SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
II Simpósio Multidisciplinar sobre
             Doenças Renais

   ATIVIDADE FÍSICA NO
CONTROLE DA HIPERTENSÃO
   ARTERIAL SISTÊMICA



     PROF. HENRIQUE MANSUR

                                          1
ETIOLOGIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL
      FATORES MODIFICÁVEIS


     SEDENTARISMO




  AUMENTO DE 30 % NO RISCO DE DESENVOLVER HAS
              (V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HAS,2006)
REALIDADE EM JUIZ DE FORA

• 15 a 20 % população adulta é hipertensa =
  25.000 a 33.000 pessoas
• 15 % da população adulta é diabética =
  15.000 pessoas
• 8% da população é obesa = 36.000 pessoas
• 69 % da população é sedentária =
  314.000 pessoas

                                (SCHDO, 2005)
                                                3
                            PROF. HENRIQUE MANSUR
ATIVIDADE FÍSICA E
DOENÇAS CARDÍACAS
• CARDIOVASCULAR      INFLUENCES:

-REDUCTION OF HR REST
-REDUCTION OF BP RESTING AND EXERCISE
-REDUCTION OF MYOCARDIAL OXYGEN DEMAND
AT SUBMAXIMAL LEVELS OF PHYSICAL ACTIVITY
-INCREASE IN MYOCARDIAL CONTRACTILITY
-INCREASED      ENDOTHELIUM-DEPENDENT
VASODILATATION
-INCREASED GENE EXPRESSION FOR NITRIC
OXIDE SYNTHASE
- ENHANCED PARASYMPATHETIC TONE
-POSSIBLE INCREASES IN CORONARY BLOOD
FLOW, CORONARY COLLATERAL VESSELS,
AND MYOCARDIAL CAPILLARY DENSITY
                                            8
• CARDIOVASCULAR   INFLUENCES:




                                 9
• METABOLIC   INFLUENCES:

- REDUCTION OF OBESITY
- ENHANCED GLUCOSE TOLERANCE
- IMPROVED LIPID PROFILE
LIFESTYLE INFLUENCES:

- DECREASED LIKELIHOOD OF SMOKING
- POSSIBLE REDUCTION OF STRESS
- SHORT-TERM REDUCTION OF APPETITE
ATIVIDADE FÍSICA E
 SAÚDE CARDIOVASCULAR

RESPOSTA CARDIOVASCULAR AGUDA


EXERCÍCIOS      EXERCÍCIOS
 DINÂMICOS       ESTÁTICOS


                             12
RESPOSTA CARDIOVASCULAR AGUDA -
 EXERCÍCIOS DINÂMICOS E ESTÁTICOS

• EX. DINÂMICO    CONTRAÇÃO PULSÁTIL


   AUMENTO DO FLUXO SANGÜÍNEO MUSCULAR

• EX. ESTÁTICOS   CONTRAÇÃO PERMANENTE


     AUMENTO DA COMPRESSÃO DOS VASOS
RESPOSTA CARDIOVASCULAR AGUDA -
 EXERCÍCIOS DINÂMICOS E ESTÁTICOS

• 15 % 1 RM     AUMENTO PROGRESSIVO
                     DA OCLUSÃO
                 DO FLUXO SANGÜÍNEO

• > 70 % 1 RM     OCLUSÃO TOTAL
                DO FLUXO SANGÜÍNEO

   DEFICIÊNCIA NO
 FORNECIMENTO DE O2
                                14
RESPOSTA CARDIOVASCULAR AGUDA -
 EXERCÍCIOS DINÂMICOS E ESTÁTICOS


• EX. DINÂMICO:     SNP     SNS



                  DÉBITO CARDÍACO

     VASODILATAÇÃO DA MUSCULATURA
RESPOSTA CARDIOVASCULAR AGUDA -
 EXERCÍCIOS DINÂMICOS E ESTÁTICOS

 • EX. ESTÁTICO:    CONTRAÇÃO PERMANENTE



                    ACÚMULO DE METABÓLICOS



               ESTÍMULO DOS QUIMIORECEPTORES



   FC E CONTRATILIDADE      SNS
                                        16
RESPOSTA CARDIOVASCULAR AGUDA
    AO TREINAMENTO DE FORÇA
             TREINAMENTO AERÓBICO OU
     TREINAMENTO DE FORÇA DE BAIXA INTENSIDADE
        350                                       PAS

                                                  PAD
   mmHg


       50

              REP       10          20

                     REPETIÇÕES

                                                        17
(ADAPTADO DE HASLAN, 1988; WIECEK ET AL., 1990)
RESPOSTA CARDIOVASCULAR AGUDA
    AO TREINAMENTO DE FORÇA
   TREINAMENTO DE FORÇA DE ALTA INTENSIDADE

    350                                     PAS

                                             PAD
 mmHg


    50

          REP     10          20

                REPETIÇÕES

                                                            18
                (ADAPTADO DE HASLAN, 1988; WIECEK ET AL., 1990)
PRESCRIÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA -
      ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO




                                19
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO




                      20
CONTRA-INDICAÇÃO ABSOLUTA
   PARA ATIVIDADE FÍSICA




                      21
TREINAMENTO AERÓBICO

® REDUZ DE 8 A 10 mmHg A PAS E DE 6 A 10 mmHg A PAD;
® RECOMENDADO, PRINCIPALMENTE PARA HA LEVE
E MODERADA;
® FREQÜÊNCIA SEMANAL: 3-7 x SEMANA;
® DURAÇÃO: 30 MINUTOS;
® INTENSIDADE: 40 – 60 % VO2 MAX. ;
                                                       22
TREINAMENTO DE FORÇA

® REDUZ EM MÉDIA 3 mmHg;
® EVITAR COMPONENTE ISOMÉTRICO
  PROLONGADO;
® EVITAR MANOBRA DE VALSALVA;
® DURAÇÃO: 30 A 50 MIN/DIA;
® FREQÜÊNCIA: 2 – 3 VEZES / SEMANA;
® REPETIÇÕES: 10 A 15;
® INTENSIDADE: 40 – 60 % 1 RM (CIRCUITO);   23
PRESCRIÇÃO DO
TREINAMENTO AERÓBICO
ESCALA SUBJETIVA DE ESFORÇO
                 Escala Subjetiva de Esforço
                      Percebido (Borg)
                0     absolutamente nada
               0,3
               0,5    extremamente fraco
                1          muito fraco
               1,5
                2             fraco
               2,5
                3          moderado
                4
                5             forte
                6
                7          muito forte
                8
                9
               10    extremamente forte
               11
                •       máximo absoluto
                                               24
RESPOSTA CARDIOVASCULARFORÇA
 RISCO DO TREINAMENTO DE AGUDA
        PARA HIPERTENSOS
    AO TREINAMENTO DE FORÇA
         MANOBRA DE VALSALVA

   ASSOCIADO AO TREINAMENTO DE FORÇA > 80% 1RM
                           (McDOUGALL ET AL,1992)




                                                    25
RISCO DO TREINAMENTO DE FORÇA
       PARA HIPERTENSOS
 PICO PRESSÓRICO          AVE
               • ALTA PREVALÊNCIA
                EM HIPERTENSOS
                   (ISAKSEN J., 2002)


                  • 3 CASOS NO
              LEVANTAMENTO DE PESO
                   (HAYKOWSKY MJ, 1996)




                                          26
“No começo eu não
  gostava de assumir.
  Tinha medo de ser
  vítima de preconceito
  e interferir na minha
  carreira.    O    meu
  recado      é:   saber
  controlar. É preciso
  se      dedicar       ao
  tratamento.     Assim,
  todos podem levar
  uma vida normal e
  conquistar todos os
  desafios           que
  surgirem pela frente”
                     27
OBRIGADO E ATÉ A PRÓXIMA !!!!




          hnmansur@gmail.com

                               28

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Reabilitação Cardiovascular, como fazer
Reabilitação Cardiovascular, como fazerReabilitação Cardiovascular, como fazer
Reabilitação Cardiovascular, como fazerMarcela Mihessen
 
Treinamento de força para populações especiais
Treinamento de força para populações especiaisTreinamento de força para populações especiais
Treinamento de força para populações especiaisfelipethoaldo
 
Atividade física em populações especiais
Atividade física em populações especiaisAtividade física em populações especiais
Atividade física em populações especiaismarcelosilveirazero1
 
Palestra hipertensão e exercício físico
Palestra hipertensão e exercício físicoPalestra hipertensão e exercício físico
Palestra hipertensão e exercício físicoFelippe Toledo
 
Efeito hipotensivo dos exercícios resistidos realizados com diferentes interv...
Efeito hipotensivo dos exercícios resistidos realizados com diferentes interv...Efeito hipotensivo dos exercícios resistidos realizados com diferentes interv...
Efeito hipotensivo dos exercícios resistidos realizados com diferentes interv...Rafael Pereira
 
Hipotensão pós exercício
Hipotensão pós exercícioHipotensão pós exercício
Hipotensão pós exercícioRafael Pereira
 
Workshop Ph Fisiotrainer
Workshop Ph FisiotrainerWorkshop Ph Fisiotrainer
Workshop Ph Fisiotrainersimoneroselin
 
Noções de Atividade Física e Treinamento para Grupos Especiais
Noções de Atividade Física e Treinamento para Grupos Especiais Noções de Atividade Física e Treinamento para Grupos Especiais
Noções de Atividade Física e Treinamento para Grupos Especiais Evelyn Feitosa
 
Resposta da Variabilidade da Frequência cardíaca no Exercício Físico
Resposta da Variabilidade da Frequência cardíaca no Exercício FísicoResposta da Variabilidade da Frequência cardíaca no Exercício Físico
Resposta da Variabilidade da Frequência cardíaca no Exercício FísicoAbinef
 
Efecto de la cafeina en el ejercicio
Efecto de la cafeina en el ejercicioEfecto de la cafeina en el ejercicio
Efecto de la cafeina en el ejercicioJuan Yucra
 
Como me exercitar - Rodrigo Ferraz
Como me exercitar - Rodrigo FerrazComo me exercitar - Rodrigo Ferraz
Como me exercitar - Rodrigo FerrazOncoguia
 
005 diretrizes-sbd-como-prescrever-pg42
005 diretrizes-sbd-como-prescrever-pg42005 diretrizes-sbd-como-prescrever-pg42
005 diretrizes-sbd-como-prescrever-pg42FABIANADESOUTO
 

Mais procurados (20)

Reabilitação Cardiovascular, como fazer
Reabilitação Cardiovascular, como fazerReabilitação Cardiovascular, como fazer
Reabilitação Cardiovascular, como fazer
 
Fases da rcv
Fases da rcvFases da rcv
Fases da rcv
 
Diretriz de r cv
Diretriz de r cvDiretriz de r cv
Diretriz de r cv
 
Grupos especiais
Grupos especiaisGrupos especiais
Grupos especiais
 
Exercícios para cardiopatas
Exercícios para cardiopatasExercícios para cardiopatas
Exercícios para cardiopatas
 
Treinamento de força para populações especiais
Treinamento de força para populações especiaisTreinamento de força para populações especiais
Treinamento de força para populações especiais
 
Reabilitação cardíaca
Reabilitação cardíacaReabilitação cardíaca
Reabilitação cardíaca
 
Atividade física em populações especiais
Atividade física em populações especiaisAtividade física em populações especiais
Atividade física em populações especiais
 
Palestra hipertensão e exercício físico
Palestra hipertensão e exercício físicoPalestra hipertensão e exercício físico
Palestra hipertensão e exercício físico
 
Efeito hipotensivo dos exercícios resistidos realizados com diferentes interv...
Efeito hipotensivo dos exercícios resistidos realizados com diferentes interv...Efeito hipotensivo dos exercícios resistidos realizados com diferentes interv...
Efeito hipotensivo dos exercícios resistidos realizados com diferentes interv...
 
Cardiopatias
CardiopatiasCardiopatias
Cardiopatias
 
Hipotensão pós exercício
Hipotensão pós exercícioHipotensão pós exercício
Hipotensão pós exercício
 
Hipertensão
HipertensãoHipertensão
Hipertensão
 
Workshop Ph Fisiotrainer
Workshop Ph FisiotrainerWorkshop Ph Fisiotrainer
Workshop Ph Fisiotrainer
 
Noções de Atividade Física e Treinamento para Grupos Especiais
Noções de Atividade Física e Treinamento para Grupos Especiais Noções de Atividade Física e Treinamento para Grupos Especiais
Noções de Atividade Física e Treinamento para Grupos Especiais
 
Diabetes tipo 2 e Exercício Físico
Diabetes tipo 2 e Exercício Físico Diabetes tipo 2 e Exercício Físico
Diabetes tipo 2 e Exercício Físico
 
Resposta da Variabilidade da Frequência cardíaca no Exercício Físico
Resposta da Variabilidade da Frequência cardíaca no Exercício FísicoResposta da Variabilidade da Frequência cardíaca no Exercício Físico
Resposta da Variabilidade da Frequência cardíaca no Exercício Físico
 
Efecto de la cafeina en el ejercicio
Efecto de la cafeina en el ejercicioEfecto de la cafeina en el ejercicio
Efecto de la cafeina en el ejercicio
 
Como me exercitar - Rodrigo Ferraz
Como me exercitar - Rodrigo FerrazComo me exercitar - Rodrigo Ferraz
Como me exercitar - Rodrigo Ferraz
 
005 diretrizes-sbd-como-prescrever-pg42
005 diretrizes-sbd-como-prescrever-pg42005 diretrizes-sbd-como-prescrever-pg42
005 diretrizes-sbd-como-prescrever-pg42
 

Destaque

Inteligencia de Mercado e Gestão de mudanças Como transformar oportunidades e...
Inteligencia de Mercado e Gestão de mudanças Como transformar oportunidades e...Inteligencia de Mercado e Gestão de mudanças Como transformar oportunidades e...
Inteligencia de Mercado e Gestão de mudanças Como transformar oportunidades e...Artur Tavares
 
Análise e redução de custos 21[1].10.02
Análise e redução de custos 21[1].10.02Análise e redução de custos 21[1].10.02
Análise e redução de custos 21[1].10.02Fernando Vaz
 
Manual do pedal Mooer MNR1 Noise Killer (PORTUGUÊS)
Manual do pedal Mooer MNR1 Noise Killer (PORTUGUÊS)Manual do pedal Mooer MNR1 Noise Killer (PORTUGUÊS)
Manual do pedal Mooer MNR1 Noise Killer (PORTUGUÊS)Habro Group
 
Fabricas digitais techday
Fabricas digitais   techdayFabricas digitais   techday
Fabricas digitais techdayEmanuel Campos
 
Projeto Cost Reduction - Transformando despesas em lucro!
Projeto Cost Reduction - Transformando despesas em lucro!Projeto Cost Reduction - Transformando despesas em lucro!
Projeto Cost Reduction - Transformando despesas em lucro!Souf Consultoria
 
Sherpa - SYSTEMATIC HUMAN ERROR REDUCTION AND PREDICTION APPROACH
Sherpa - SYSTEMATIC HUMAN ERROR REDUCTION AND PREDICTION APPROACHSherpa - SYSTEMATIC HUMAN ERROR REDUCTION AND PREDICTION APPROACH
Sherpa - SYSTEMATIC HUMAN ERROR REDUCTION AND PREDICTION APPROACHLuciano Nunes
 
A verdadeira historia de moisés e os dez mandamentos
A verdadeira historia de moisés e os dez mandamentosA verdadeira historia de moisés e os dez mandamentos
A verdadeira historia de moisés e os dez mandamentosAshera
 
Seminário da Disciplina: MAC6910
Seminário da Disciplina: MAC6910Seminário da Disciplina: MAC6910
Seminário da Disciplina: MAC6910Rafael Roque
 
eZ Publish vs Drupal - technical battle
eZ Publish vs Drupal - technical battleeZ Publish vs Drupal - technical battle
eZ Publish vs Drupal - technical battleKaliop-slide
 
Détresses respiratoires ilunga
Détresses respiratoires ilungaDétresses respiratoires ilunga
Détresses respiratoires ilungaesf3
 
Feniks Waste To Energy plant
Feniks Waste To Energy plantFeniks Waste To Energy plant
Feniks Waste To Energy plantfeniks_usa
 
Magneto hydro-dynamic-power-generation-mhd
Magneto hydro-dynamic-power-generation-mhdMagneto hydro-dynamic-power-generation-mhd
Magneto hydro-dynamic-power-generation-mhdAnkur Mahajan
 
Le Moteur A Hydrogene
Le Moteur A HydrogeneLe Moteur A Hydrogene
Le Moteur A HydrogeneCinemaTICE
 

Destaque (20)

Inteligencia de Mercado e Gestão de mudanças Como transformar oportunidades e...
Inteligencia de Mercado e Gestão de mudanças Como transformar oportunidades e...Inteligencia de Mercado e Gestão de mudanças Como transformar oportunidades e...
Inteligencia de Mercado e Gestão de mudanças Como transformar oportunidades e...
 
Análise e redução de custos 21[1].10.02
Análise e redução de custos 21[1].10.02Análise e redução de custos 21[1].10.02
Análise e redução de custos 21[1].10.02
 
Manual do pedal Mooer MNR1 Noise Killer (PORTUGUÊS)
Manual do pedal Mooer MNR1 Noise Killer (PORTUGUÊS)Manual do pedal Mooer MNR1 Noise Killer (PORTUGUÊS)
Manual do pedal Mooer MNR1 Noise Killer (PORTUGUÊS)
 
Fabricas digitais techday
Fabricas digitais   techdayFabricas digitais   techday
Fabricas digitais techday
 
Projeto Cost Reduction - Transformando despesas em lucro!
Projeto Cost Reduction - Transformando despesas em lucro!Projeto Cost Reduction - Transformando despesas em lucro!
Projeto Cost Reduction - Transformando despesas em lucro!
 
Sherpa - SYSTEMATIC HUMAN ERROR REDUCTION AND PREDICTION APPROACH
Sherpa - SYSTEMATIC HUMAN ERROR REDUCTION AND PREDICTION APPROACHSherpa - SYSTEMATIC HUMAN ERROR REDUCTION AND PREDICTION APPROACH
Sherpa - SYSTEMATIC HUMAN ERROR REDUCTION AND PREDICTION APPROACH
 
Internet 1
Internet 1Internet 1
Internet 1
 
Manejo das pacientes com alto risco para câncer de mama
Manejo das pacientes com alto risco para câncer de mamaManejo das pacientes com alto risco para câncer de mama
Manejo das pacientes com alto risco para câncer de mama
 
A verdadeira historia de moisés e os dez mandamentos
A verdadeira historia de moisés e os dez mandamentosA verdadeira historia de moisés e os dez mandamentos
A verdadeira historia de moisés e os dez mandamentos
 
Seminário da Disciplina: MAC6910
Seminário da Disciplina: MAC6910Seminário da Disciplina: MAC6910
Seminário da Disciplina: MAC6910
 
Course a pied et physiologie
Course a pied et physiologieCourse a pied et physiologie
Course a pied et physiologie
 
L'origine de la vie
L'origine de la vieL'origine de la vie
L'origine de la vie
 
eZ Publish vs Drupal - technical battle
eZ Publish vs Drupal - technical battleeZ Publish vs Drupal - technical battle
eZ Publish vs Drupal - technical battle
 
Planchers 05
Planchers 05Planchers 05
Planchers 05
 
Détresses respiratoires ilunga
Détresses respiratoires ilungaDétresses respiratoires ilunga
Détresses respiratoires ilunga
 
Feniks Waste To Energy plant
Feniks Waste To Energy plantFeniks Waste To Energy plant
Feniks Waste To Energy plant
 
Magneto hydro-dynamic-power-generation-mhd
Magneto hydro-dynamic-power-generation-mhdMagneto hydro-dynamic-power-generation-mhd
Magneto hydro-dynamic-power-generation-mhd
 
Magneto hydro dynamic Power Generation
Magneto hydro dynamic Power GenerationMagneto hydro dynamic Power Generation
Magneto hydro dynamic Power Generation
 
Le Moteur A Hydrogene
Le Moteur A HydrogeneLe Moteur A Hydrogene
Le Moteur A Hydrogene
 
Corrosion
CorrosionCorrosion
Corrosion
 

Semelhante a Hipertensao E Exercicio

processo-de-envelhecimento AULA 3.ppt
processo-de-envelhecimento AULA 3.pptprocesso-de-envelhecimento AULA 3.ppt
processo-de-envelhecimento AULA 3.pptconceioFerreira45
 
AnestéSicos Locais
AnestéSicos LocaisAnestéSicos Locais
AnestéSicos Locaisavpantoja1
 
Tratamento da HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA
Tratamento da HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICATratamento da HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA
Tratamento da HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICAMarco Aguiar
 
Hipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial SistêmicaHipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial SistêmicaMarco Aguiar
 
Anestesia pediatrica
Anestesia pediatricaAnestesia pediatrica
Anestesia pediatricamarceloborbas
 
Anestesia no trauma Trauma Anesthesia
Anestesia no trauma Trauma AnesthesiaAnestesia no trauma Trauma Anesthesia
Anestesia no trauma Trauma AnesthesiaMohamad Youssef
 
Anestesia venosa (com cinetica, dinamica, etc)
Anestesia venosa (com cinetica, dinamica, etc)Anestesia venosa (com cinetica, dinamica, etc)
Anestesia venosa (com cinetica, dinamica, etc)Kim Suso
 
Aula-Choque(1).pdf
Aula-Choque(1).pdfAula-Choque(1).pdf
Aula-Choque(1).pdfNayara85
 
Materia de treinamento parte 4
Materia de treinamento parte 4Materia de treinamento parte 4
Materia de treinamento parte 4Tiago Pereiras
 
Artigo diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
Artigo  diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque sépticoArtigo  diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
Artigo diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque sépticoErick Bragato
 
Raquianestesia alta para cirurgia plástica
Raquianestesia alta para cirurgia plásticaRaquianestesia alta para cirurgia plástica
Raquianestesia alta para cirurgia plásticaAnestesiador
 
Respostas cardiovasculares ao exercicio resistido
Respostas cardiovasculares ao exercicio resistidoRespostas cardiovasculares ao exercicio resistido
Respostas cardiovasculares ao exercicio resistidowashington carlos vieira
 
Sav em situações especiais
Sav em situações especiaisSav em situações especiais
Sav em situações especiaisAroldo Gavioli
 
Reposicao Volemica E Drogas Vasoativas Na Uti
Reposicao Volemica  E Drogas Vasoativas Na UtiReposicao Volemica  E Drogas Vasoativas Na Uti
Reposicao Volemica E Drogas Vasoativas Na UtiRodrigo Biondi
 
Parada Cardio Respiratória PCR.pdf
Parada Cardio Respiratória PCR.pdfParada Cardio Respiratória PCR.pdf
Parada Cardio Respiratória PCR.pdfRodrigoBatista51924
 

Semelhante a Hipertensao E Exercicio (20)

processo-de-envelhecimento AULA 3.ppt
processo-de-envelhecimento AULA 3.pptprocesso-de-envelhecimento AULA 3.ppt
processo-de-envelhecimento AULA 3.ppt
 
AnestéSicos Locais
AnestéSicos LocaisAnestéSicos Locais
AnestéSicos Locais
 
Tratamento da HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA
Tratamento da HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICATratamento da HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA
Tratamento da HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTEMICA
 
SIHAD
SIHADSIHAD
SIHAD
 
Hipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial SistêmicaHipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial Sistêmica
 
Anestesia pediatrica
Anestesia pediatricaAnestesia pediatrica
Anestesia pediatrica
 
1332097248 choque cardiog
1332097248 choque cardiog1332097248 choque cardiog
1332097248 choque cardiog
 
Anestesia no trauma Trauma Anesthesia
Anestesia no trauma Trauma AnesthesiaAnestesia no trauma Trauma Anesthesia
Anestesia no trauma Trauma Anesthesia
 
Anestesia venosa (com cinetica, dinamica, etc)
Anestesia venosa (com cinetica, dinamica, etc)Anestesia venosa (com cinetica, dinamica, etc)
Anestesia venosa (com cinetica, dinamica, etc)
 
Aula-Choque(1).pdf
Aula-Choque(1).pdfAula-Choque(1).pdf
Aula-Choque(1).pdf
 
Materia de treinamento parte 4
Materia de treinamento parte 4Materia de treinamento parte 4
Materia de treinamento parte 4
 
Artigo diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
Artigo  diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque sépticoArtigo  diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
Artigo diagnóstico inicial e manejo da sepse grave e choque séptico
 
hipertensao
hipertensaohipertensao
hipertensao
 
Fisiologia Cardiovascular
Fisiologia CardiovascularFisiologia Cardiovascular
Fisiologia Cardiovascular
 
Raquianestesia alta para cirurgia plástica
Raquianestesia alta para cirurgia plásticaRaquianestesia alta para cirurgia plástica
Raquianestesia alta para cirurgia plástica
 
Faculdade de medicina de petropólis
Faculdade de medicina de petropólisFaculdade de medicina de petropólis
Faculdade de medicina de petropólis
 
Respostas cardiovasculares ao exercicio resistido
Respostas cardiovasculares ao exercicio resistidoRespostas cardiovasculares ao exercicio resistido
Respostas cardiovasculares ao exercicio resistido
 
Sav em situações especiais
Sav em situações especiaisSav em situações especiais
Sav em situações especiais
 
Reposicao Volemica E Drogas Vasoativas Na Uti
Reposicao Volemica  E Drogas Vasoativas Na UtiReposicao Volemica  E Drogas Vasoativas Na Uti
Reposicao Volemica E Drogas Vasoativas Na Uti
 
Parada Cardio Respiratória PCR.pdf
Parada Cardio Respiratória PCR.pdfParada Cardio Respiratória PCR.pdf
Parada Cardio Respiratória PCR.pdf
 

Mais de Paulo Tsuneta

Aspectos historicos da cineantropometria
Aspectos historicos da cineantropometriaAspectos historicos da cineantropometria
Aspectos historicos da cineantropometriaPaulo Tsuneta
 
Revisão sistemática e meta análise
Revisão sistemática e meta análiseRevisão sistemática e meta análise
Revisão sistemática e meta análisePaulo Tsuneta
 
Curso esteroides anab%c3%b3licos[1]
Curso esteroides anab%c3%b3licos[1]Curso esteroides anab%c3%b3licos[1]
Curso esteroides anab%c3%b3licos[1]Paulo Tsuneta
 

Mais de Paulo Tsuneta (6)

Catalogo life
Catalogo lifeCatalogo life
Catalogo life
 
motivacao
motivacaomotivacao
motivacao
 
Aspectos historicos da cineantropometria
Aspectos historicos da cineantropometriaAspectos historicos da cineantropometria
Aspectos historicos da cineantropometria
 
Revisão sistemática e meta análise
Revisão sistemática e meta análiseRevisão sistemática e meta análise
Revisão sistemática e meta análise
 
Estado nutricional
Estado nutricionalEstado nutricional
Estado nutricional
 
Curso esteroides anab%c3%b3licos[1]
Curso esteroides anab%c3%b3licos[1]Curso esteroides anab%c3%b3licos[1]
Curso esteroides anab%c3%b3licos[1]
 

Hipertensao E Exercicio

  • 1. II Simpósio Multidisciplinar sobre Doenças Renais ATIVIDADE FÍSICA NO CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA PROF. HENRIQUE MANSUR 1
  • 2. ETIOLOGIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL FATORES MODIFICÁVEIS SEDENTARISMO AUMENTO DE 30 % NO RISCO DE DESENVOLVER HAS (V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HAS,2006)
  • 3. REALIDADE EM JUIZ DE FORA • 15 a 20 % população adulta é hipertensa = 25.000 a 33.000 pessoas • 15 % da população adulta é diabética = 15.000 pessoas • 8% da população é obesa = 36.000 pessoas • 69 % da população é sedentária = 314.000 pessoas (SCHDO, 2005) 3 PROF. HENRIQUE MANSUR
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8. • CARDIOVASCULAR INFLUENCES: -REDUCTION OF HR REST -REDUCTION OF BP RESTING AND EXERCISE -REDUCTION OF MYOCARDIAL OXYGEN DEMAND AT SUBMAXIMAL LEVELS OF PHYSICAL ACTIVITY -INCREASE IN MYOCARDIAL CONTRACTILITY -INCREASED ENDOTHELIUM-DEPENDENT VASODILATATION -INCREASED GENE EXPRESSION FOR NITRIC OXIDE SYNTHASE - ENHANCED PARASYMPATHETIC TONE -POSSIBLE INCREASES IN CORONARY BLOOD FLOW, CORONARY COLLATERAL VESSELS, AND MYOCARDIAL CAPILLARY DENSITY 8
  • 9. • CARDIOVASCULAR INFLUENCES: 9
  • 10. • METABOLIC INFLUENCES: - REDUCTION OF OBESITY - ENHANCED GLUCOSE TOLERANCE - IMPROVED LIPID PROFILE
  • 11. LIFESTYLE INFLUENCES: - DECREASED LIKELIHOOD OF SMOKING - POSSIBLE REDUCTION OF STRESS - SHORT-TERM REDUCTION OF APPETITE
  • 12. ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE CARDIOVASCULAR RESPOSTA CARDIOVASCULAR AGUDA EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS DINÂMICOS ESTÁTICOS 12
  • 13. RESPOSTA CARDIOVASCULAR AGUDA - EXERCÍCIOS DINÂMICOS E ESTÁTICOS • EX. DINÂMICO CONTRAÇÃO PULSÁTIL AUMENTO DO FLUXO SANGÜÍNEO MUSCULAR • EX. ESTÁTICOS CONTRAÇÃO PERMANENTE AUMENTO DA COMPRESSÃO DOS VASOS
  • 14. RESPOSTA CARDIOVASCULAR AGUDA - EXERCÍCIOS DINÂMICOS E ESTÁTICOS • 15 % 1 RM AUMENTO PROGRESSIVO DA OCLUSÃO DO FLUXO SANGÜÍNEO • > 70 % 1 RM OCLUSÃO TOTAL DO FLUXO SANGÜÍNEO DEFICIÊNCIA NO FORNECIMENTO DE O2 14
  • 15. RESPOSTA CARDIOVASCULAR AGUDA - EXERCÍCIOS DINÂMICOS E ESTÁTICOS • EX. DINÂMICO: SNP SNS DÉBITO CARDÍACO VASODILATAÇÃO DA MUSCULATURA
  • 16. RESPOSTA CARDIOVASCULAR AGUDA - EXERCÍCIOS DINÂMICOS E ESTÁTICOS • EX. ESTÁTICO: CONTRAÇÃO PERMANENTE ACÚMULO DE METABÓLICOS ESTÍMULO DOS QUIMIORECEPTORES FC E CONTRATILIDADE SNS 16
  • 17. RESPOSTA CARDIOVASCULAR AGUDA AO TREINAMENTO DE FORÇA TREINAMENTO AERÓBICO OU TREINAMENTO DE FORÇA DE BAIXA INTENSIDADE 350 PAS PAD mmHg 50 REP 10 20 REPETIÇÕES 17 (ADAPTADO DE HASLAN, 1988; WIECEK ET AL., 1990)
  • 18. RESPOSTA CARDIOVASCULAR AGUDA AO TREINAMENTO DE FORÇA TREINAMENTO DE FORÇA DE ALTA INTENSIDADE 350 PAS PAD mmHg 50 REP 10 20 REPETIÇÕES 18 (ADAPTADO DE HASLAN, 1988; WIECEK ET AL., 1990)
  • 19. PRESCRIÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA - ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO 19
  • 21. CONTRA-INDICAÇÃO ABSOLUTA PARA ATIVIDADE FÍSICA 21
  • 22. TREINAMENTO AERÓBICO ® REDUZ DE 8 A 10 mmHg A PAS E DE 6 A 10 mmHg A PAD; ® RECOMENDADO, PRINCIPALMENTE PARA HA LEVE E MODERADA; ® FREQÜÊNCIA SEMANAL: 3-7 x SEMANA; ® DURAÇÃO: 30 MINUTOS; ® INTENSIDADE: 40 – 60 % VO2 MAX. ; 22
  • 23. TREINAMENTO DE FORÇA ® REDUZ EM MÉDIA 3 mmHg; ® EVITAR COMPONENTE ISOMÉTRICO PROLONGADO; ® EVITAR MANOBRA DE VALSALVA; ® DURAÇÃO: 30 A 50 MIN/DIA; ® FREQÜÊNCIA: 2 – 3 VEZES / SEMANA; ® REPETIÇÕES: 10 A 15; ® INTENSIDADE: 40 – 60 % 1 RM (CIRCUITO); 23
  • 24. PRESCRIÇÃO DO TREINAMENTO AERÓBICO ESCALA SUBJETIVA DE ESFORÇO Escala Subjetiva de Esforço Percebido (Borg) 0 absolutamente nada 0,3 0,5 extremamente fraco 1 muito fraco 1,5 2 fraco 2,5 3 moderado 4 5 forte 6 7 muito forte 8 9 10 extremamente forte 11 • máximo absoluto 24
  • 25. RESPOSTA CARDIOVASCULARFORÇA RISCO DO TREINAMENTO DE AGUDA PARA HIPERTENSOS AO TREINAMENTO DE FORÇA MANOBRA DE VALSALVA ASSOCIADO AO TREINAMENTO DE FORÇA > 80% 1RM (McDOUGALL ET AL,1992) 25
  • 26. RISCO DO TREINAMENTO DE FORÇA PARA HIPERTENSOS PICO PRESSÓRICO AVE • ALTA PREVALÊNCIA EM HIPERTENSOS (ISAKSEN J., 2002) • 3 CASOS NO LEVANTAMENTO DE PESO (HAYKOWSKY MJ, 1996) 26
  • 27. “No começo eu não gostava de assumir. Tinha medo de ser vítima de preconceito e interferir na minha carreira. O meu recado é: saber controlar. É preciso se dedicar ao tratamento. Assim, todos podem levar uma vida normal e conquistar todos os desafios que surgirem pela frente” 27
  • 28. OBRIGADO E ATÉ A PRÓXIMA !!!! hnmansur@gmail.com 28