1) O documento discute os efeitos fisiológicos do exercício físico no sistema cardiovascular e seu papel no tratamento da hipertensão arterial.
2) Vários estudos demonstraram que o exercício físico regular promove adaptações autonômicas e hemodinâmicas que influenciam positivamente a pressão arterial.
3) O exercício físico tem um importante papel como elemento não farmacológico para o controle da hipertensão arterial ou como adjuvante ao tratamento medicamentoso.
O documento resume um workshop sobre envelhecimento e exercício físico. Aborda temas como sarcopenia, osteoporose, alterações cardiovasculares, diabetes, hipertensão e benefícios do exercício para idosos.
Resposta da Variabilidade da Frequência cardíaca no Exercício FísicoAbinef
1) O documento discute a hipertensão arterial sistêmica em mulheres idosas e como diferentes genótipos da enzima conversora de angiotensina podem afetar as respostas da pressão arterial e variabilidade da frequência cardíaca após exercícios aeróbicos.
2) É revisada a literatura sobre os efeitos do exercício físico na hipertensão pós-exercício e variabilidade da frequência cardíaca, assim como as características do gene da enzima conversora de angiotensina.
3) O estudo objet
O documento descreve um workshop sobre os benefícios do exercício físico para idosos. Apresenta como o envelhecimento causa declínio funcional e aumento de risco de doenças, e como o exercício pode melhorar a saúde cardiovascular, força muscular, densidade óssea e controle glicêmico em idosos e pacientes com hipertensão e diabetes.
Efeito hipotensivo dos exercícios resistidos realizados com diferentes interv...Rafael Pereira
O documento descreve um estudo que analisou o efeito hipotensivo de sessões de exercícios resistidos realizados com diferentes intervalos de recuperação. Os resultados mostraram uma redução da pressão arterial sistólica e diastólica após 30 minutos em ambos os grupos, porém não houve diferença significativa entre os grupos com intervalos de 1 e 2 minutos.
Este documento apresenta diretrizes sobre reabilitação cardíaca no Brasil. Ele discute os benefícios do exercício físico regular para pacientes cardíacos, incluindo melhorias na capacidade funcional e fatores de risco cardiovascular. Também aborda uma abordagem multidisciplinar para reabilitação, envolvendo educação sobre estilo de vida e apoio psicológico.
Benefícios do Exercício Físico e da Reabilitação Cardíaca em Indivíduos IdososMárcio Borges
O documento discute os benefícios do exercício físico e da reabilitação cardíaca em indivíduos idosos. O envelhecimento leva a declínios fisiológicos que aumentam o risco de doenças cardiovasculares, mas o exercício regular pode reduzir essa mortalidade. Programas de reabilitação cardíaca utilizam exercícios aeróbicos e de resistência para melhorar a saúde cardiovascular, a capacidade funcional e a qualidade de vida em pacientes com doenças cardíacas.
Cargas elevadas de treinamento alteram funções cognitivas em jogadores de fut...Denis Alves
Este estudo investigou como altas cargas de treinamento afetam variáveis cognitivas e fisiológicas em jogadores de futebol juniores. Os jogadores completaram questionários e testes antes e depois de períodos de treinamento intenso e leve. O único resultado que mudou significativamente foi o tempo de reação, que aumentou após o treinamento intenso, sugerindo que pode ser um bom indicador do estado de treinamento dos atletas.
O documento discute os principais aspectos da aeróbica e das aulas de ginástica aeróbica, incluindo os objetivos, benefícios, estrutura padrão de uma aula, exercícios indicados e contraindicados, e o foco nas capacidades físicas como resistência aeróbica.
O documento resume um workshop sobre envelhecimento e exercício físico. Aborda temas como sarcopenia, osteoporose, alterações cardiovasculares, diabetes, hipertensão e benefícios do exercício para idosos.
Resposta da Variabilidade da Frequência cardíaca no Exercício FísicoAbinef
1) O documento discute a hipertensão arterial sistêmica em mulheres idosas e como diferentes genótipos da enzima conversora de angiotensina podem afetar as respostas da pressão arterial e variabilidade da frequência cardíaca após exercícios aeróbicos.
2) É revisada a literatura sobre os efeitos do exercício físico na hipertensão pós-exercício e variabilidade da frequência cardíaca, assim como as características do gene da enzima conversora de angiotensina.
3) O estudo objet
O documento descreve um workshop sobre os benefícios do exercício físico para idosos. Apresenta como o envelhecimento causa declínio funcional e aumento de risco de doenças, e como o exercício pode melhorar a saúde cardiovascular, força muscular, densidade óssea e controle glicêmico em idosos e pacientes com hipertensão e diabetes.
Efeito hipotensivo dos exercícios resistidos realizados com diferentes interv...Rafael Pereira
O documento descreve um estudo que analisou o efeito hipotensivo de sessões de exercícios resistidos realizados com diferentes intervalos de recuperação. Os resultados mostraram uma redução da pressão arterial sistólica e diastólica após 30 minutos em ambos os grupos, porém não houve diferença significativa entre os grupos com intervalos de 1 e 2 minutos.
Este documento apresenta diretrizes sobre reabilitação cardíaca no Brasil. Ele discute os benefícios do exercício físico regular para pacientes cardíacos, incluindo melhorias na capacidade funcional e fatores de risco cardiovascular. Também aborda uma abordagem multidisciplinar para reabilitação, envolvendo educação sobre estilo de vida e apoio psicológico.
Benefícios do Exercício Físico e da Reabilitação Cardíaca em Indivíduos IdososMárcio Borges
O documento discute os benefícios do exercício físico e da reabilitação cardíaca em indivíduos idosos. O envelhecimento leva a declínios fisiológicos que aumentam o risco de doenças cardiovasculares, mas o exercício regular pode reduzir essa mortalidade. Programas de reabilitação cardíaca utilizam exercícios aeróbicos e de resistência para melhorar a saúde cardiovascular, a capacidade funcional e a qualidade de vida em pacientes com doenças cardíacas.
Cargas elevadas de treinamento alteram funções cognitivas em jogadores de fut...Denis Alves
Este estudo investigou como altas cargas de treinamento afetam variáveis cognitivas e fisiológicas em jogadores de futebol juniores. Os jogadores completaram questionários e testes antes e depois de períodos de treinamento intenso e leve. O único resultado que mudou significativamente foi o tempo de reação, que aumentou após o treinamento intenso, sugerindo que pode ser um bom indicador do estado de treinamento dos atletas.
O documento discute os principais aspectos da aeróbica e das aulas de ginástica aeróbica, incluindo os objetivos, benefícios, estrutura padrão de uma aula, exercícios indicados e contraindicados, e o foco nas capacidades físicas como resistência aeróbica.
PROGRAMA DE PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS SUPERVISIONADO NA FASE IV NA REA...Amarildo César
Este documento descreve um estudo de caso sobre um programa de prescrição de exercícios físicos supervisionados para um paciente na fase IV de reabilitação cardíaca pós-infarto do miocárdio. O objetivo era verificar os efeitos do programa de exercícios físicos na aptidão física do paciente, avaliada por meio de testes ergométricos realizados após 6,5 e 11 meses de treinamento. Os resultados mostraram uma progressiva melhora no VO2 máximo do paciente, indicando os benefícios do
O documento discute os benefícios do treinamento resistido para pacientes com doenças cardiovasculares. Ele destaca que o treinamento resistido melhora a força muscular, densidade óssea e tolerância à glicose, além de ser seguro quando realizado corretamente sob supervisão médica. O documento fornece diretrizes para a prescrição segura de exercícios resistidos nessa população.
Adaptações agudas e crônicas do exercício físicoalbuquerque1000
Este documento discute as adaptações agudas e crônicas do sistema cardiovascular ao exercício físico. Ele descreve como o tipo, intensidade e duração do exercício influenciam as respostas cardiovasculares agudas e discute os efeitos hipotensores do exercício após sua realização. Também menciona estudos realizados sobre essas adaptações em diferentes populações.
1) O documento analisa o comportamento do biomarcador CPK em jogadores de futebol após uma partida.
2) A CPK é uma enzima muscular que indica nível de estresse e lesão muscular. Seus níveis aumentam durante e até 72h após uma partida devido ao esforço físico.
3) Não há consenso sobre os valores de referência da CPK para jogadores, sugerindo a necessidade de uma abordagem individualizada para utilizar a CPK como biomarcador.
Este documento resume os principais pontos de uma revisão sobre a hipotensão pós-exercício (HPE) em indivíduos hipertensos após exercícios aeróbicos e resistidos. Analisou-se 32 estudos que investigaram os efeitos do exercício aeróbio e resistido na HPE. Os resultados mostraram que o exercício aeróbio parece causar maiores reduções na pressão arterial do que o exercício resistido, embora sejam necessários mais estudos que acompanhem a pressão arterial por períodos mais longos.
Exercício resistido para o paciente hipertenso indicação ou contraindicaçãoRafael Pereira
O documento discute os efeitos dos exercícios resistidos na pressão arterial de pacientes hipertensos. Exercícios resistidos de baixa intensidade podem promover uma pequena queda da pressão arterial em longo prazo e são indicados para hipertensos. Por outro lado, exercícios resistidos de alta intensidade causam aumentos extremos da pressão arterial durante a execução e não devem ser realizados por esses pacientes, pois podem levar ao rompimento de aneurismas cerebrais.
O documento discute sobretreinamento em atletas, definindo overreaching funcional, não funcional e overtraining. Apresenta sinais e sintomas, hipóteses, fatores de risco, diagnóstico, exames e considerações para prevenção e tratamento do overtraining.
A lombalgia no atleta é um dos principais motivos de incapacidade física. O documento discute várias patologias associadas à dor lombar no desporto e as indicações de tratamento conservador e fisioterapia, enfatizando a importância do diagnóstico etiológico e da prescrição de exercícios funcionais de acordo com cada patologia e modalidade desportiva.
1. O documento discute a importância da avaliação física em academia para prescrever exercícios de forma personalizada e segura.
2. São descritos diversos tipos de avaliação necessários, incluindo avaliação médica, nutricional, funcional e física.
3. A avaliação física completa fornece dados importantes para desenvolver programas de treinamento adequados aos objetivos e necessidades de cada aluno.
O documento lista os principais benefícios da prática regular de exercícios físicos, incluindo melhorar a saúde cardiorrespiratória e prevenir doenças, combater o estresse através da liberação de hormônios, fortalecer ossos e músculos, e combater a obesidade quando acompanhado de uma dieta balanceada.
O documento descreve os diferentes tipos de ginástica, incluindo ginástica formativa, corretiva, artística, aeróbica, Pilates, coreográfica, laboral e de manutenção. Ele explica os objetivos e benefícios de cada tipo de ginástica.
ARTIGO APRESENTADO E APROVADO NA PÓS GRADUAÇÃO EM FISIOLOGIA E PRESCRIÇÃO DO ...Isabel Cristina
EFEITO DA PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBICO E RESISTIDO SOBRE A REDUÇÃO DA GORDURA CORPORAL
Grande parte da população mundial apresenta sobrepeso e ou obesidade. Além disso, o sedentarismo junto com maus hábitos alimentares tem influência direta para o acúmulo de gordura corporal caracterizando como um problema na saúde pública podendo acarretar inúmeras consequências associada a um grande número de patologias. O presente estudo teve por objetivo demonstrar os efeitos do exercício aeróbico e resistido para a redução da gordura corporal. Durante 3 meses 12 mulheres ativas e com sobrepeso foram submetidas a dois métodos de exercício físico, Resistido/Aeróbio e Aeróbio/resistido. No inicio e no final do estudo foram avaliados: Índice de Massa Corporal (IMC), Razão Circunferência Cintura Quadril (RCCQ) e composição do % da gordura corporal por somatório das dobras cutâneas tríceps, suprailíaca e coxa. Ao final da intervenção os resultados do estudo indicaram que ocorreram entre os dois grupos (Resistido/Aeróbio), (Aeróbio/Resistido) uma melhora nos indicadores da gordura corporal, aumento e preservação na Massa Muscular, no entanto no grupo que fez o exercício resistido antes do aeróbio houve uma diferença em todas as variáveis antropométricas superior ao grupo que fez aeróbio e resistido. Sendo assim concluímos que a prescrição do exercício resistido antes do aeróbio mostrou-se um importante coadjuvante no processo de redução do % da gordura corporal.
ALONGAMENTO MUSCULAR: suas implicações na performance e na prevenção de lesõesFernando Farias
Este documento discute as implicações do alongamento muscular na performance esportiva e na prevenção de lesões. A revisão da literatura mostra que o alongamento agudo pode prejudicar a performance muscular, enquanto o alongamento crônico melhora a performance e reduz lesões a longo prazo, possivelmente devido a outros mecanismos relacionados ao aquecimento muscular.
O documento discute a recuperação pós-exercício (RPE) e compara três métodos de recuperação - ativo, passivo e crioterapia. O objetivo geral é comparar o efeito desses métodos nos marcadores fisiológicos, psicológicos, bioquímicos e imunológicos, bem como nos sentidos atribuídos pelos sujeitos. O estudo avaliará esses marcadores antes e após exercício e aplicação dos métodos de RPE em corredores, para determinar qual método prom
conceito fisiologia do exercício aplicado a clinicaBruno Mendes
Este documento apresenta conceitos fundamentais da fisiologia do exercício aplicada à clínica. Aborda definições de fisiologia, atividade física, exercício físico e treinamento físico, além de conceitos como homeostase. Explica também a diferença entre esses termos e lista referências bibliográficas utilizadas.
O documento discute considerações especiais para prescrição de exercício físico em populações com condições médicas como hipertensão, doenças cardíacas, transplantes, artrite, diabetes, dislipidemia, obesidade, osteoporose, gravidez e outras. Detalha avaliações, intensidades, frequências e durações recomendadas de exercício para cada condição, além de possíveis contraindicações.
Este documento descreve um estudo que avaliou os efeitos de um programa de fortalecimento muscular e treino de tarefas específicas em indivíduos hemiparéticos. Dez sujeitos participaram de sessões de fortalecimento muscular e treino de tarefas três vezes por semana por seis semanas. Após o programa, todos os sujeitos mostraram melhorias significativas na função motora, força muscular e velocidade da marcha, sem aumento da espasticidade. O programa promoveu ganhos funcionais sem aumentar a espasticidade.
Aula 6 sistema respiratório no exercicioClovis Gurski
O documento discute como a ventilação pulmonar é regulada durante o exercício físico. A ventilação aumenta em resposta a estímulos neurais e químicos que ocorrem com o exercício. Fatores como o dióxido de carbono, temperatura corporal e íons de hidrogênio controlam a ventilação para atender às demandas metabólicas do exercício. A frequência respiratória e o volume corrente aumentam significativamente durante o exercício intenso para manter os níveis adequados de oxigênio e dióxido de carbono
Efeito agudo do alongamento estático e facilitação neuromuscular proprioceti...Fernando Farias
Este estudo investigou o efeito agudo de alongamentos estáticos e facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) no desempenho de repetições máximas (RM) durante uma sessão de treino de força para membros inferiores. Nove homens realizaram três protocolos experimentais: 1) alongamento FNP + treino de força, 2) alongamento estático + treino de força, 3) aquecimento específico + treino de força. Os resultados mostraram que os alongamentos FNP e estático reduziram significativamente o número total de
My brief lecture to the class on the theory and applications of microfluidics. Topics include but are not limited to the discussion of many governing equations and dimensionless numbers, microfluidics' integration in nanoscience, and of course, cool applications.
This document summarizes several proposed changes to sewing operations that aim to reduce non-value added activities and improve productivity. The changes include:
1) Eliminating hand scissoring of collar bands, removing a non-value added step with no effect on quality.
2) Having one operator fold pockets rather than two, reducing headcount without reducing output.
3) Removing a false stitch operation from pocket folding that is unnecessary and allows reducing headcount.
4) Eliminating manual cut marks on collars that have no effect on quality and freeing up labor.
PROGRAMA DE PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS SUPERVISIONADO NA FASE IV NA REA...Amarildo César
Este documento descreve um estudo de caso sobre um programa de prescrição de exercícios físicos supervisionados para um paciente na fase IV de reabilitação cardíaca pós-infarto do miocárdio. O objetivo era verificar os efeitos do programa de exercícios físicos na aptidão física do paciente, avaliada por meio de testes ergométricos realizados após 6,5 e 11 meses de treinamento. Os resultados mostraram uma progressiva melhora no VO2 máximo do paciente, indicando os benefícios do
O documento discute os benefícios do treinamento resistido para pacientes com doenças cardiovasculares. Ele destaca que o treinamento resistido melhora a força muscular, densidade óssea e tolerância à glicose, além de ser seguro quando realizado corretamente sob supervisão médica. O documento fornece diretrizes para a prescrição segura de exercícios resistidos nessa população.
Adaptações agudas e crônicas do exercício físicoalbuquerque1000
Este documento discute as adaptações agudas e crônicas do sistema cardiovascular ao exercício físico. Ele descreve como o tipo, intensidade e duração do exercício influenciam as respostas cardiovasculares agudas e discute os efeitos hipotensores do exercício após sua realização. Também menciona estudos realizados sobre essas adaptações em diferentes populações.
1) O documento analisa o comportamento do biomarcador CPK em jogadores de futebol após uma partida.
2) A CPK é uma enzima muscular que indica nível de estresse e lesão muscular. Seus níveis aumentam durante e até 72h após uma partida devido ao esforço físico.
3) Não há consenso sobre os valores de referência da CPK para jogadores, sugerindo a necessidade de uma abordagem individualizada para utilizar a CPK como biomarcador.
Este documento resume os principais pontos de uma revisão sobre a hipotensão pós-exercício (HPE) em indivíduos hipertensos após exercícios aeróbicos e resistidos. Analisou-se 32 estudos que investigaram os efeitos do exercício aeróbio e resistido na HPE. Os resultados mostraram que o exercício aeróbio parece causar maiores reduções na pressão arterial do que o exercício resistido, embora sejam necessários mais estudos que acompanhem a pressão arterial por períodos mais longos.
Exercício resistido para o paciente hipertenso indicação ou contraindicaçãoRafael Pereira
O documento discute os efeitos dos exercícios resistidos na pressão arterial de pacientes hipertensos. Exercícios resistidos de baixa intensidade podem promover uma pequena queda da pressão arterial em longo prazo e são indicados para hipertensos. Por outro lado, exercícios resistidos de alta intensidade causam aumentos extremos da pressão arterial durante a execução e não devem ser realizados por esses pacientes, pois podem levar ao rompimento de aneurismas cerebrais.
O documento discute sobretreinamento em atletas, definindo overreaching funcional, não funcional e overtraining. Apresenta sinais e sintomas, hipóteses, fatores de risco, diagnóstico, exames e considerações para prevenção e tratamento do overtraining.
A lombalgia no atleta é um dos principais motivos de incapacidade física. O documento discute várias patologias associadas à dor lombar no desporto e as indicações de tratamento conservador e fisioterapia, enfatizando a importância do diagnóstico etiológico e da prescrição de exercícios funcionais de acordo com cada patologia e modalidade desportiva.
1. O documento discute a importância da avaliação física em academia para prescrever exercícios de forma personalizada e segura.
2. São descritos diversos tipos de avaliação necessários, incluindo avaliação médica, nutricional, funcional e física.
3. A avaliação física completa fornece dados importantes para desenvolver programas de treinamento adequados aos objetivos e necessidades de cada aluno.
O documento lista os principais benefícios da prática regular de exercícios físicos, incluindo melhorar a saúde cardiorrespiratória e prevenir doenças, combater o estresse através da liberação de hormônios, fortalecer ossos e músculos, e combater a obesidade quando acompanhado de uma dieta balanceada.
O documento descreve os diferentes tipos de ginástica, incluindo ginástica formativa, corretiva, artística, aeróbica, Pilates, coreográfica, laboral e de manutenção. Ele explica os objetivos e benefícios de cada tipo de ginástica.
ARTIGO APRESENTADO E APROVADO NA PÓS GRADUAÇÃO EM FISIOLOGIA E PRESCRIÇÃO DO ...Isabel Cristina
EFEITO DA PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBICO E RESISTIDO SOBRE A REDUÇÃO DA GORDURA CORPORAL
Grande parte da população mundial apresenta sobrepeso e ou obesidade. Além disso, o sedentarismo junto com maus hábitos alimentares tem influência direta para o acúmulo de gordura corporal caracterizando como um problema na saúde pública podendo acarretar inúmeras consequências associada a um grande número de patologias. O presente estudo teve por objetivo demonstrar os efeitos do exercício aeróbico e resistido para a redução da gordura corporal. Durante 3 meses 12 mulheres ativas e com sobrepeso foram submetidas a dois métodos de exercício físico, Resistido/Aeróbio e Aeróbio/resistido. No inicio e no final do estudo foram avaliados: Índice de Massa Corporal (IMC), Razão Circunferência Cintura Quadril (RCCQ) e composição do % da gordura corporal por somatório das dobras cutâneas tríceps, suprailíaca e coxa. Ao final da intervenção os resultados do estudo indicaram que ocorreram entre os dois grupos (Resistido/Aeróbio), (Aeróbio/Resistido) uma melhora nos indicadores da gordura corporal, aumento e preservação na Massa Muscular, no entanto no grupo que fez o exercício resistido antes do aeróbio houve uma diferença em todas as variáveis antropométricas superior ao grupo que fez aeróbio e resistido. Sendo assim concluímos que a prescrição do exercício resistido antes do aeróbio mostrou-se um importante coadjuvante no processo de redução do % da gordura corporal.
ALONGAMENTO MUSCULAR: suas implicações na performance e na prevenção de lesõesFernando Farias
Este documento discute as implicações do alongamento muscular na performance esportiva e na prevenção de lesões. A revisão da literatura mostra que o alongamento agudo pode prejudicar a performance muscular, enquanto o alongamento crônico melhora a performance e reduz lesões a longo prazo, possivelmente devido a outros mecanismos relacionados ao aquecimento muscular.
O documento discute a recuperação pós-exercício (RPE) e compara três métodos de recuperação - ativo, passivo e crioterapia. O objetivo geral é comparar o efeito desses métodos nos marcadores fisiológicos, psicológicos, bioquímicos e imunológicos, bem como nos sentidos atribuídos pelos sujeitos. O estudo avaliará esses marcadores antes e após exercício e aplicação dos métodos de RPE em corredores, para determinar qual método prom
conceito fisiologia do exercício aplicado a clinicaBruno Mendes
Este documento apresenta conceitos fundamentais da fisiologia do exercício aplicada à clínica. Aborda definições de fisiologia, atividade física, exercício físico e treinamento físico, além de conceitos como homeostase. Explica também a diferença entre esses termos e lista referências bibliográficas utilizadas.
O documento discute considerações especiais para prescrição de exercício físico em populações com condições médicas como hipertensão, doenças cardíacas, transplantes, artrite, diabetes, dislipidemia, obesidade, osteoporose, gravidez e outras. Detalha avaliações, intensidades, frequências e durações recomendadas de exercício para cada condição, além de possíveis contraindicações.
Este documento descreve um estudo que avaliou os efeitos de um programa de fortalecimento muscular e treino de tarefas específicas em indivíduos hemiparéticos. Dez sujeitos participaram de sessões de fortalecimento muscular e treino de tarefas três vezes por semana por seis semanas. Após o programa, todos os sujeitos mostraram melhorias significativas na função motora, força muscular e velocidade da marcha, sem aumento da espasticidade. O programa promoveu ganhos funcionais sem aumentar a espasticidade.
Aula 6 sistema respiratório no exercicioClovis Gurski
O documento discute como a ventilação pulmonar é regulada durante o exercício físico. A ventilação aumenta em resposta a estímulos neurais e químicos que ocorrem com o exercício. Fatores como o dióxido de carbono, temperatura corporal e íons de hidrogênio controlam a ventilação para atender às demandas metabólicas do exercício. A frequência respiratória e o volume corrente aumentam significativamente durante o exercício intenso para manter os níveis adequados de oxigênio e dióxido de carbono
Efeito agudo do alongamento estático e facilitação neuromuscular proprioceti...Fernando Farias
Este estudo investigou o efeito agudo de alongamentos estáticos e facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) no desempenho de repetições máximas (RM) durante uma sessão de treino de força para membros inferiores. Nove homens realizaram três protocolos experimentais: 1) alongamento FNP + treino de força, 2) alongamento estático + treino de força, 3) aquecimento específico + treino de força. Os resultados mostraram que os alongamentos FNP e estático reduziram significativamente o número total de
My brief lecture to the class on the theory and applications of microfluidics. Topics include but are not limited to the discussion of many governing equations and dimensionless numbers, microfluidics' integration in nanoscience, and of course, cool applications.
This document summarizes several proposed changes to sewing operations that aim to reduce non-value added activities and improve productivity. The changes include:
1) Eliminating hand scissoring of collar bands, removing a non-value added step with no effect on quality.
2) Having one operator fold pockets rather than two, reducing headcount without reducing output.
3) Removing a false stitch operation from pocket folding that is unnecessary and allows reducing headcount.
4) Eliminating manual cut marks on collars that have no effect on quality and freeing up labor.
Documentos de relevancia para los docentes en pleno siglo xxiAngel Cuá
1) La enseñanza tradicional se ha centrado en transmitir información de forma pasiva, en lugar de desarrollar competencias. Esto ha dado como resultado que los estudiantes aprendan de memoria sin comprender realmente los conceptos.
2) Se necesita un cambio hacia métodos más activos que promuevan el pensamiento crítico y la capacidad de aprender a aprender. El profesor debe ser un experto en su disciplina y en didáctica para lograr que los estudiantes comprendan los conceptos como lo harían los expertos.
3) Para ser
Este documento describe el papel del docente y el estudiante en la educación virtual, abierta y a distancia. Explora las tareas y modalidades de tutoría del docente, así como las estrategias de enseñanza. También examina el rol del profesor online, la soledad del estudiante a distancia, y las características de los estudiantes adultos en este tipo de educación. Finalmente, incluye una sección de referencias bibliográficas.
This thesis applies Value Stream Mapping (VSM) techniques to analyze and improve a new product development (NPD) process at an automotive company. The author first reviews literature on applying VSM to NPD processes. Then, the author details the methodology used, which involves identifying stakeholders, defining value, breaking down the process, collecting data on value-added and non-value added times, and identifying improvement opportunities. Next, the author applies this methodology to analyze the company's existing "AS-IS" sourcing process and identifies several potential improvements. This leads to a proposed "TO-BE" process. Finally, the author develops a mathematical model and simulation to quantify the benefits of the proposed improvements in terms of reduced lead
Adaptações agudas e crônicas do exercício físico no sistema cardiovascularRafael Pereira
Este documento discute as adaptações agudas e crônicas do sistema cardiovascular ao exercício físico. Ele descreve como o exercício dinâmico aumenta a frequência cardíaca, volume sistólico e débito cardíaco, enquanto o exercício estático aumenta a frequência cardíaca mas pode reduzir o volume sistólico. O documento também discute como a hipotensão pós-exercício pode reduzir a pressão arterial por horas após o exercício, particularmente em indivíduos hipertensos.
O documento discute as adaptações agudas e crônicas do sistema cardiovascular ao exercício físico. Descreve as respostas cardiovasculares típicas durante exercícios dinâmicos, estáticos e resistidos, e analisa os efeitos hipotensores do exercício no período pós-exercício, variando de acordo com o tipo, intensidade e duração do exercício, assim como as características da população estudada.
O documento discute métodos de treinamento cardiorrespiratório, incluindo os benefícios do treinamento, efeitos no sistema cardiovascular e respiratório, e métodos como frequência cardíaca, reserva de frequência cardíaca e velocidade. Recomenda exames prévios antes de prescrever exercícios e fornece diretrizes para intensidade, frequência e progressão com base nos resultados dos testes.
O documento discute métodos de treinamento cardiorrespiratório, incluindo os benefícios do treinamento, efeitos no sistema cardiovascular e respiratório, e métodos como frequência cardíaca, reserva de frequência cardíaca e velocidade. Recomenda exames prévios antes de prescrever exercícios e fornece diretrizes para intensidade, frequência e progressão com base nos resultados dos testes.
Artigo conceitos fundamentais em fisio do exercicioCintia Melo
1. O documento discute os conceitos fundamentais da fisiologia do exercício, incluindo os diferentes tipos de exercício classificados pela via metabólica, intensidade, ritmo, natureza mecânica e seus efeitos agudos e crônicos.
2. É fornecida uma tabela classificando os tipos de exercício e exemplos de como medir a intensidade do exercício e identificar a participação das vias metabólicas aeróbica e anaeróbica.
3. O documento enfatiza a importância de caracterizar corretamente
1) O documento discute os benefícios da musculação para pessoas com hipertensão, destacando que pode ajudar na queima de gordura e perda de peso, melhorando a pressão arterial.
2) É importante uma avaliação física individual antes de prescrever exercícios, para evitar agravar sintomas da hipertensão.
3) A musculação melhora a qualidade de vida de hipertensos ao eliminar gordura, aumentar massa muscular e força, melhorar a saúde cardíaca e autoestima.
O documento discute os benefícios da atividade física resistida e exercícios de força para a saúde. Ele explica como prescrever exercícios resistidos de forma segura e efetiva, considerando variáveis como intensidade, número de repetições, carga e velocidade de execução. Além disso, aborda os fundamentos do treinamento resistido e como ele promove adaptações fisiológicas e melhora a aptidão física.
1) O documento discute fadiga e recuperação no treinamento esportivo, identificando quatro tipos de fadiga (aguda, de sobrecarga, muscular e crônica) e métodos de recuperação ativa e passiva.
2) É importante observar sinais de fadiga nos atletas, como frequência cardíaca e aspectos comportamentais, para avaliar a carga de treino e evitar sobrecarga.
3) A recuperação ocorre em duas fases - diminuição do rendimento e compensação/regeneração -
Análise da falha concêntrica na execução de exercícios contra-resistidos Fernando Farias
Nos trabalhos de contra-resitência um fator limitante é a falha concêntrica, também denominada fadiga muscular momentânea. A falha concêntrica pode ser ocasionada por fatores como o acúmulo de ácido lático no músculo, pela depleção de glicogênio muscular, aumento do pH intracelular.
Este documento apresenta um protocolo experimental para acompanhar variáveis fisiológicas cardiovasculares durante repouso e atividade física em estudantes de fisioterapia. O protocolo inclui procedimentos para medir pressão arterial e seu comportamento sob diferentes condições fisiológicas, com o objetivo de solidificar conceitos teóricos de fisiologia cardiovascular durante aulas práticas.
Este documento descreve um estudo sobre os efeitos de um programa de treinamento resistido linear em parâmetros hemodinâmicos de universitárias sedentárias. O estudo avaliará possíveis alterações nos parâmetros funcionais fisiológicos hemodinâmicos e ganhos de força em universitárias após um programa de 8 semanas de treinamento resistido linear.
O documento descreve as fases I e II da reabilitação cardíaca, incluindo definições, introdução, exercícios físicos, efeitos fisiológicos, prescrição de exercícios, objetivos e benefícios. A reabilitação cardíaca visa à restauração da condição clínica, física e psicológica de pacientes cardíacos através do exercício físico prescrito e monitorizado.
Trabalho de conclusão (em grupo) sobre a relação da Hipertensão e o Exercício físico na disciplina de Sistema Circulatório e Hematopoiético (FADERGS - 2015/1).
Obesidade infantil exercício físico e fatores de risco cardiovascular e neuralVan Der Häägen Brazil
Os indivíduos obesos têm um desequilíbrio, já na infância, desse controle involuntário sobre o coração, ou seja, eles exigem mais tempo para diminuir a freqüência cardíaca após o esforço físico. Laguna e cols. realizaram teste de esforço máximo em cicloergômetro em 437 crianças obesas espanholas, com uma média de 9 anos de idade, e encontraram uma associação positiva entre o tempo de recuperação da freqüência cardíaca após o exercício e os fatores de risco cardiometabólico
O documento discute os benefícios da atividade física para a saúde. Ele explica que a atividade física regular melhora a saúde cardiovascular, aumenta a força e resistência muscular, reduz a gordura corporal e fatores de risco para doenças cardíacas, e melhora o bem-estar emocional ao reduzir a ansiedade e depressão.
O propósito do presente estudo foi analisar o comportamento da força muscular e da área muscular de braço
(AMBr) durante 24 semanas de treinamento com pesos (TP) e estabelecer possíveis associações entre essas variáveis. A
amostra foi composta por 18 homens, com idade de 18-30 anos. Para o cálculo da AMBr, foram utilizadas as medidas de
circunferência de braço relaxado e espessura de dobra cutânea de tríceps. Para a avaliação da força muscular foi utilizado
o teste de uma repetição máxima (1-RM) no exercício rosca direta de bíceps. O protocolo de TP teve uma duração de 24
semanas sendo dividido em três fases (F
1
, F
2
e F
3
) de oito semanas cada. Vale ressaltar que todas as medidas foram realizadas
antes, durante e após o término do período de TP. ANOVA para medidas repetidas, seguida do teste post hoc de Tukey (P <
0,05), foi utilizada para as comparações entre os indicadores de força e hipertrofia muscular. O coeficiente de correlação
de Pearson foi empregado para verificar as possíveis associações entre a força muscular e a AMBr. A força muscular e a
AMBr aumentaram de forma contínua durante todo o período com exceção do período inicial (F
1
). Sendo assim, conclui-
se que durante a fase inicial de treinamento o fator neural parece ter sido o grande responsável pelo aumento da força
muscular. Após esse período, o processo hipertrófico parece constituir-se gradativamente como fator essencial para os
aumentos da força muscular.
3º ano. prova mensal. 2º bim. fatores que influenciam na ativ.físicaTony
O documento discute fatores que influenciam o início de atividade física, como as consequências da falta dela para a saúde e como abolir o sedentarismo. Também aborda a importância de consultar um médico antes de começar um programa de exercícios e fatores como intensidade, frequência e métodos de treinamento.
Este documento discute as adaptações agudas e crônicas do sistema cardiovascular ao exercício físico. Ele descreve como o tipo, intensidade e duração do exercício influenciam as respostas cardiovasculares agudas e discute o fenômeno da hipotensão pós-exercício. O documento também explora como essas respostas diferem entre indivíduos normotensos e hipertensos.
O documento discute o uso de doping sanguíneo, que envolve a infusão de hemácias ou administração de eritropoietina para estimular artificialmente a formação de hemácias com o objetivo de melhorar o desempenho atlético. Embora esse procedimento possa aumentar a capacidade de exercício, ele expõe o atleta a riscos à saúde e é considerado antiético pelo Colégio Americano de Medicina do Esporte.
1. Rev Bras Med Esporte _ Vol. 10, Nº 6 – Nov/Dez, 2004 513
* Hospital Universitário Oswaldo Cruz – Universidade de Pernambuco.
Rua Arnóbio Marques, 310 – 50100-130 – Recife, PE.
1. Especialista em Cardiologia (AMB-SBC) e habilitada em Ergometria
(AMB-SBC). Ergometrista do Hospital Universitário Oswaldo Cruz – Uni-
versidade de Pernambuco.
2. Professor Adjunto de Cardiologia da Faculdade de Ciências Médicas –
Universidade de Pernambuco. Mestre em Medicina Interna e Doutor
em Cardiologia.
Recebido em 3/9/04. 2a versão recebida em 10/11/04. Aceito em 25/11/04.
Endereço para correspondência: Maria de Fátima Monteiro, Rua Teles
Júnior, 155-B, apto. 1.201 – 52050-040 – Recife, PE. E-mail: fatimam@car-
diol.br
Exercício físico e o controle da pressão arterial*
Maria de Fátima Monteiro1 e Dário C. Sobral Filho2
ARTIGO DE REVISÃO
Palavras-chave: Atividade física. Hipertensão arterial. Tratamento não-farmacoló-
gico.
Palabras-clave: Atividad física. Hipertensión arterial. Tratamiento no farmacológico.
RESUMO
O exercício físico provoca uma série de respostas fisiológicas,
resultantes de adaptações autonômicas e hemodinâmicas que vão
influenciar o sistema cardiovascular. Diversos estudos demonstra-
ram o seu efeito benéfico sobre a pressão arterial. Sendo a hiper-
tensão arterial sistêmica uma entidade de alta prevalência e eleva-
da morbimortalidade na população, o exercício físico tem importante
papel como elemento não medicamentoso para o seu controle ou
como adjuvante ao tratamento farmacológico.
RESUMEN
Ejercício físico y el control de la presion arterial
El ejercicio físico provoca una serie de respuesta fisiológicas,
resultantes de adaptaciones autonómicas y hemodinámicas que
van a influenciar en el sistema cardiovascular. Diversos estudios
demonstraron el efecto benéfico sobre la presión arterial. Siendo
así, la hipertensión arterial sistémica una entidad de alta prevalen-
cia y elevada morbi-mortalidad en la población, el ejercicio físico
tiene un papel muy importante como elemento no medicamento-
so para su control y como adyuvante al tratamiento farmacológico
tambien.
INTRODUÇÃO
O exercício físico é uma atividade realizada com repetições sis-
temáticas de movimentos orientados, com conseqüente aumento
no consumo de oxigênio devido à solicitação muscular, gerando,
portanto, trabalho(1)
. O exercício representa um subgrupo de ativi-
dade física planejada com a finalidade de manter o condicionamen-
to(2)
. Pode também ser definido como qualquer atividade muscular
que gere força e interrompa a homeostase(3)
.
O exercício físico provoca uma série de respostas fisiológicas
nos sistemas corporais e, em especial, no sistema cardiovascular.
Com o objetivo de manter a homeostasia celular em face do au-
mento das demandas metabólicas, alguns mecanismos são aciona-
dos(4)
. Esses mecanismos funcionam sob a forma de arcos reflexos
constituídos de receptores, vias aferentes, centros integradores,
vias eferentes e efetores; muitas etapas desses mecanismos ain-
da não foram completamente elucidadas(5)
.
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO EXERCÍCIO
Os mecanismos responsáveis pelos ajustes do sistema cardio-
vascular ao exercício e os índices de limitação da função cardio-
vascular constituem aspectos básicos relacionados ao entendimen-
to das funções adaptativas. Esses mecanismos são multifatoriais
e permitem ao sistema operar de maneira efetiva nas mais diver-
sas circunstâncias. Os ajustes fisiológicos são feitos a partir das
demandas metabólicas, cujas informações chegam ao tronco ce-
rebral através de vias aferentes, até a formação reticular bulbar,
onde se situam os neurônios reguladores centrais(1).
Os efeitos fisiológicos do exercício físico podem ser classifica-
dos em agudos imediatos, agudos tardios e crônicos. Os efeitos
agudos, denominados respostas, são os que acontecem em asso-
ciação direta com a sessão de exercício; os efeitos agudos imedia-
tos são os que ocorrem nos períodos peri e pós-imediato do exer-
cício físico, como elevação da freqüência cardíaca, da ventilação
pulmonar e sudorese; já os efeitos agudos tardios acontecem ao
longo das primeiras 24 ou 48 horas (às vezes, até 72 horas) que se
seguem a uma sessão de exercício e podem ser identificados na
discreta redução dos níveis tensionais, especialmente nos hiper-
tensos, na expansão do volume plasmático, na melhora da função
endotelial(4,5) e na potencialização da ação e aumento da sensibili-
dade insulínica na musculatura esquelética(5-7). Por último, os efei-
tos crônicos, também denominados adaptações, resultam da ex-
posição freqüente e regular às sessões de exercícios e representam
aspectos morfofuncionais que diferenciam um indivíduo fisicamen-
te treinado de outro sedentário, tendo como exemplos típicos a
bradicardia relativa de repouso, a hipertrofia muscular, a hipertrofia
ventricular esquerda fisiológica e o aumento do consumo máximo
de oxigênio (VO2 máximo)(4,5)
. O exercício também é capaz de pro-
mover a angiogênese, aumentando o fluxo sanguíneo para os
músculos esqueléticos e para o músculo cardíaco(3,8).
O exercício físico realizado regularmente provoca importantes
adaptações autonômicas e hemodinâmicas que vão influenciar o
sistema cardiovascular(7), com o objetivo de manter a homeostasia
celular diante do incremento das demandas metabólicas. Há au-
mento no débito cardíaco, redistribuição no fluxo sanguíneo e ele-
vação da perfusão circulatória para os músculos em atividade(4). A
pressão arterial sistólica (PAS) aumenta diretamente na proporção
do aumento do débito cardíaco. A pressão arterial diastólica reflete
a eficiência do mecanismo vasodilatador local dos músculos em
atividade, que é tanto maior quanto maior for a densidade capilar
local(1,9). A vasodilatação do músculo esquelético diminui a resistên-
cia periférica ao fluxo sanguíneo e a vasoconstrição concomitante
que ocorre em tecidos não exercitados induzida simpaticamente
compensa a vasodilatação. Conseqüentemente, a resistência total
ao fluxo sanguíneo cai drasticamente quando o exercício começa,
alcançando um mínimo ao redor de 75% do VO2 máximo(3)
. Os
níveis tensionais elevam-se durante o exercício físico e no esforço
predominantemente estático, tendo já sido constatados, em indi-
víduos jovens e saudáveis, níveis de pressão intra-arterial superio-
res a 400/250mmHg sem causar danos à saúde(4,10).
2. 514 Rev Bras Med Esporte _ Vol. 10, Nº 6 – Nov/Dez, 2004
Em resumo, pode-se dizer que durante um período de exercício,
o corpo humano sofre adaptações cardiovasculares e respiratórias
a fim de atender às demandas aumentadas dos músculos ativos e,
à medida que essas adaptações são repetidas, ocorrem modifica-
ções nesses músculos, permitindo que o organismo melhore o
seu desempenho. Entram em ação processos fisiológicos e meta-
bólicos, otimizando a distribuição de oxigênio pelos tecidos em
atividade(11). Portanto, os mecanismos que norteiam a queda pres-
sórica pós-treinamento físico estão relacionados a fatores hemodi-
nâmicos, humorais e neurais(12)
.
EXERCÍCIO FÍSICO NO TRATAMENTO DA
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
A hipertensão arterial sistêmica representa uma das maiores
causas de morbidade cardiovascular no Brasil e acomete 15% a
20% da população adulta, possuindo também considerável preva-
lência em crianças e adolescentes. Considerada um dos principais
fatores de risco de morbidade e mortalidade cardiovasculares, re-
presenta alto custo social, uma vez que é responsável por cerca
de 40% dos casos de aposentadoria precoce e absenteísmo no
trabalho em nosso meio(5,13)
. A identificação e o tratamento de pa-
cientes com hipertensão arterial sistêmica constituem um proble-
ma de saúde pública no Brasil.
O sedentarismo também constitui importante fator de risco, já
estando bem estabelecida a ocorrência de maior taxa de eventos
cardiovasculares e maior taxa de mortalidade em indivíduos com
baixo nível de condicionamento físico(14)
. Estima-se que a preva-
lência do sedentarismo seja de até 56% nas mulheres e 37% nos
homens, na população urbana brasileira(15)
.
Modificações no estilo de vida, incluindo exercício físico, são
recomendadas no tratamento da hipertensão arterial. Estudo en-
volvendo 217 pacientes de ambos os sexos, com idade variando
de 35 a 83 anos, mostrou que a adesão a medidas não farmacoló-
gicas, dentre as quais a prática de exercício físico, promoveu sen-
sível efeito na redução dos níveis pressóricos(16)
.
Estudos randomizados mostraram efeitos indesejáveis do trata-
mento farmacológico em subgrupos de pacientes com hiperten-
são arterial sistêmica, sugerindo uma mudança na abordagem do
tratamento dos mesmos. O efeito do exercício físico sobre os ní-
veis de repouso da pressão arterial de grau leve a moderado é
especialmente importante, uma vez que o paciente hipertenso pode
diminuir a dosagem dos seus medicamentos anti-hipertensivos ou
até ter a sua pressão arterial controlada, sem a adoção de medidas
farmacológicas(7,15). A tendência de utilizar precocemente agentes
farmacológicos foi substituída por agentes não farmacológicos,
dentre estes, o exercício físico aeróbico tem sido recomendado
para o tratamento da hipertensão arterial sistêmica leve(15). Toda-
via, somente 75% dos pacientes hipertensos são responsivos ao
treinamento físico, uma vez que a hipertensão arterial sistêmica é
uma síndrome poligênica e que pode ser influenciada pela herança
genética(7)
.
Paffenbarger et al.(17), em um seguimento de seis a 10 anos, de
15.000 indivíduos diplomados de Harvard, constataram que os que
praticavam exercício físico de forma regular apresentavam risco
35% menor de desenvolver hipertensão arterial do que os indiví-
duos sedentários.
Em outro estudo, Paffenbarger et al.(18) seguiram 10.260 diplo-
mados de Harvard por mais de uma década e constataram uma
relação inversa entre a prática de atividade física e o risco de mor-
te por todas as causas. Ao comparar os que iniciaram atividade
esportiva moderadamente vigorosa (a uma intensidade de 4,5 ou
mais equivalentes metabólicos) com aqueles que não participaram
desse tipo de treinamento, observaram redução de 23% no risco
de morte (intervalo de confiança de 95%, 4% para 42%; p = 0,015).
A mortalidade diminuiu mesmo em indivíduos de meia-idade que
aumentaram a atividade física através de simples modificações nas
atividades ocupacionais ou mesmo recreativas.
A busca de uma explicação para o efeito redutor do exercício
sobre a pressão arterial de indivíduos normotensos e, principal-
mente, hipertensos tem motivado inúmeras pesquisas nas últimas
décadas, sendo a redução da pressão arterial diastólica em repou-
so após treinamento a mais largamente estudada. Os mecanis-
mos que norteiam a queda pressórica pós-treinamento físico es-
tão relacionados a fatores hemodinâmicos, humorais e neurais(12)
.
Dentre os fatores hemodinâmicos verificou-se, tanto em ratos
espontaneamente hipertensos quanto em humanos, que o exercí-
cio físico promove redução da pressão arterial por diminuição no
débito cardíaco que está associada ao decréscimo da freqüência
cardíaca, uma vez que não foram observadas alterações no volu-
me sistólico(12,19)
. A queda na resistência vascular sistêmica e, con-
seqüentemente, na pressão arterial seria outro mecanismo alter-
nativo proposto para explicar a queda na pressão arterial
pós-exercício(12,19,20)
. Uma redução significativa nos níveis pressóri-
cos é conseguida com treinamento de baixa intensidade (50% do
consumo de oxigênio de pico). Assim, o exercício físico de baixa
intensidade diminui a pressão arterial porque provoca redução no
débito cardíaco, o que pode ser explicado pela diminuição na fre-
qüência cardíaca de repouso e diminuição do tônus simpático no
coração, em decorrência de menor intensificação simpática e maior
retirada vagal(12,21,22)
.
Alguns autores atribuem a redução da pressão arterial após exer-
cício físico em hipertensos a alterações humorais relacionadas à
produção de substâncias vasoativas, como o peptídeo natriurético
atrial ou ouabaína-like, modulada centralmente(12). Ocorre, também,
melhora na sensibilidade à insulina(6,7,23)
, além da redução da nora-
drenalina plasmática, sugerindo redução da atividade nervosa sim-
pática, associada ao aumento da taurina sérica e prostaglandina E,
que inibem a liberação de noradrenalina nas terminações nervosas
simpáticas e redução do fator ouabaína-like, que provocaria recap-
tação de noradrenalina nas fendas sinápticas(12). Essa hipótese é
contestada, uma vez que pode ser demonstrada redução da pres-
são arterial mesmo antes de haver redução nos níveis de noradre-
nalina plasmáticos. Outros autores relatam que os níveis de nora-
drenalina diminuem com o treinamento apenas nos indivíduos
hiperadrenérgicos. Redução nos níveis da renina plasmática tam-
bém foi verificada, bem como aumento na produção de ácido nítri-
co(6,12,24,25)
.
O treinamento aeróbico por exercícios predominantemente iso-
tônicos ou dinâmicos geralmente não modifica, nos normotensos,
os níveis de pressão arterial sistólica e diastólica em repouso,
embora a pressão arterial média possa declinar em função da me-
nor freqüência cardíaca basal, após período de treinamento físi-
co(6)
.
Grassi et al.(26)
estudaram jovens normotensos e constataram
que após 10 semanas de exercício físico, além de diminuição na
pressão arterial sistólica e diastólica, houve redução significativa
na atividade nervosa simpática (36%), fato não observado no gru-
po controle, que não realizou exercício físico(12).
No que diz respeito ao efeito agudo do exercício sobre a curva
da pressão arterial nas 24 horas em pacientes avaliados através da
monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), Marceau
et al. demonstraram que indivíduos treinados, a 50% e a 70% do
VO2 máximo, apresentam diferentes perfis de curva pressórica; os
treinados a 50% mantiveram a redução exclusivamente durante o
período de vigília e os que treinaram a 70% mantiveram a redução
durante o sono(27)
.
Ishikawa et al.(28) estudaram 109 indivíduos hipertensos nos es-
tágios I e II que realizaram treinamento leve por oito semanas, em
academias. Constataram que houve redução significativa da pres-
são arterial em todos eles; os indivíduos idosos apresentaram me-
nor redução nos níveis pressóricos do que os indivíduos jovens.
Não foi observada influência do sexo nos resultados.
3. Rev Bras Med Esporte _ Vol. 10, Nº 6 – Nov/Dez, 2004 515
Mais recentemente, Takata et al. submeteram 207 indivíduos
com hipertensão essencial de graus 1 e 2 a um programa de exer-
cício físico por oito semanas. Foram divididos em cinco grupos
baseados na duração e freqüência por semana de exercício (grupo
controle – sedentários, 30 a 60 minutos/semana, 61 a 90, 91 a 120
e acima de 120 minutos/semana). Verificaram que a PA diastólica
não mudou em repouso no grupo controle; no entanto, houve sig-
nificativa redução na pressão arterial sistólica e diastólica em re-
pouso nos quatro grupos submetidos a exercícios. A magnitude
de redução na pressão arterial sistólica foi maior no grupo de 60 a
90 minutos/semana, comparada com o grupo de 30 a 60 minutos/
semana. Não houve redução maior com o aumento do volume de
exercício. A magnitude de redução da pressão arterial diastólica
não foi significativamente diferente nos quatro grupos. Não houve
relação óbvia entre a freqüência de exercícios por semana e a mag-
nitude de decréscimo dos níveis pressóricos provocado pelos exer-
cícios(29).
Indivíduos hipertensos mantêm a redução mais intensa da pres-
são arterial nas 24 horas seguintes às do exercício(9)
. Verificações
da pressão arterial em sessões de 25 e 45 minutos após exercício
físico, a 50% do consumo máximo de oxigênio, mostraram redu-
ções mais acentuadas após as sessões de 45 minutos(30)
. É possí-
vel que a queda da pressão arterial nesse caso se deva à diminui-
ção na resistência vascular periférica(20,24,31)
, podendo ainda estar
relacionada à vasodilatação provocada pelo exercício físico nas
musculaturas ativa e inativa, resultante do acúmulo de metabóli-
tos musculares provocado pelo exercício (potássio, lactato e ade-
nosina) ou à dissipação do calor produzida pelo exercício físico(30,32)
.
Alternativamente, o aumento do fluxo sanguíneo pode decorrer da
redução do tônus simpático e o conseqüente acréscimo da vasodi-
latação periférica(32)
, que parece estar relacionada à elevação da
secreção de opióides endógenos provocada pelo exercício e que
possuem efeito vasodilatador direto(30)
.
Alterações funcionais dos pressorreceptores arteriais e cardio-
pulmonares, como o aumento na sua sensibilidade e modificação
no seu ponto de ativação e do tempo de recuperação, podem tam-
bém contribuir para o efeito vasodilatador pós-exercício. A redução
na resposta vasoconstritora alfa-adrenérgica, verificada no período
de recuperação – down-regulation dos receptores alfa-adrenérgi-
cos também poderia explicar o maior fluxo sanguíneo muscular
pós-exercício. E, ainda, fatores humorais como a adrenalina, o fa-
tor atrial natriurético e o óxido nítrico têm sido citados como fato-
res envolvidos na vasodilatação pós-exercício(9,30)
.
Surpreendentemente, estudos com ratos espontaneamente hi-
pertensos mostraram que a diminuição da resistência vascular
periférica total não era o mecanismo hemodinâmico responsável
pela diminuição da pressão arterial, após treinamento de baixa in-
tensidade e, sim, uma redução no débito cardíaco(22)
. No estudo de
Overton et al.(31)
, medições do fluxo sanguíneo, através do dop-
pler, nas artérias ilíaca, mesentérica superior e renal de ratos, ge-
neticamente hipertensos, treinados a 60% e 70% do VO2 máxi-
mo, não mostraram diminuição na resistência vascular regional em
nenhuma das artérias, sugerindo que a redução do débito cardíaco
seja o mecanismo responsável.
RECOMENDAÇÕES PARA A PRÁTICA DO
EXERCÍCIO NA HIPERTENSÃO ARTERIAL
A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que os indiví-
duos hipertensos iniciem programas de exercício físico regular,
desde que submetidos à avaliação clínica prévia. Os exercícios
devem ser de intensidade moderada, de três a seis vezes por se-
mana, em sessões de 30 a 60 minutos de duração, realizados com
freqüência cardíaca entre 60% e 80% da máxima ou entre 50% e
70% do consumo máximo de oxigênio(33).
Com discretas modificações, essas recomendações estão con-
cordantes com as de outras entidades internacionais(34,35)
.
CONCLUSÕES
Conclui-se que os efeitos benéficos do exercício físico devem
ser aproveitados no tratamento inicial do indivíduo hipertenso, vi-
sando evitar o uso ou reduzir o número de medicamentos e de
suas doses. Em indivíduos sedentários e hipertensos, reduções
clinicamente significativas na pressão arterial podem ser conse-
guidas com o aumento relativamente modesto na atividade física,
acima dos níveis dos sedentários, além do que o volume de exer-
cício requerido para reduzir a pressão arterial pode ser relativamente
pequeno, possível de ser atingido mesmo por indivíduos sedentá-
rios.
Todos os autores declararam não haver qualquer potencial conflito
de interesses referente a este artigo.
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