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GRAMÁTICA II
PROFESSOR CÉSAR LISBOA
FORMAS NOMINAIS DO
VERBO
• Não apresentam indicação de tempo ou de modo,
dependem do contexto.
• Também desempenham função de nome.
AMAR
AMADO
AMANDO
INFINITIVO
• Apresenta o processo verbal em si, não o
localizando em função do tempo.
“Saber amar é saber deixar alguém te amar”
AMAR
VENDER
CAIR
a) Quando usado como substantivo
Praticar exercícios faz bem à saúde.
“O amar alimenta a alma”
b) Nos casos em que tal forma assume um valor imperativo:
- Recuar!– gritava o policial.
c) Quando atua como verbo principal de uma locução verbal:
Eu não vou voltar tão cedo.
d) Nas circunstâncias em que, regido de preposição, é empregado
como complemento nominal de um adjetivo, verbo ou advérbio:
Foram convidados a sair.
Impediram-nos de nos aproximar do diretor.
INFINITIVO NÃO FLEXIONADO
e) Quando é empregado numa oração reduzida que
complementa um verbo auxiliar causativo (mandar, deixar,
fazer, etc.) ou sensitivo (sentir, perceber, ver, etc.), tendo como
sujeito um pronome oblíquo=objeto direto:
Mande-os entrar.
Fizeram-nos sair imediatamente.
Não os vi chegar.
Era para eu cantar
Era para tu cantares
Era para ele cantar
Era para nós cantarmos
Era para vós cantardes
Era para eles cantarem
INFINITIVO FLEXIONADO
Igual ao futuro do subjuntivo
a) Quando tem sujeito claramente expresso é obrigatória a
flexão do infinitivo :
Não é necessário vocês chegarem mais cedo.
Estudamos para nós vencermos na vida”
Obs.: Mesmo não sendo claro o sujeito, pode-se flexionar o
infinitivo: (Observe que a flexão deixa a frase mais elegante. Em
alguns casos, se não houver a flexão, ocorrerá ambiguidade)
Não é necessário chegarem mais cedo. (vocês)
Está na hora de começarmos o trabalho. (nós)
b) Quando o sujeito do verbo no infinitivo for diferente do sujeito
do verbo da outra oração, flexiona-se o infinitivo.
Falei a eles sobre a vontade de deixarmos o time.
deixar (nós)/ falei (eu).
Obs.: Se o sujeito do verbo no infinitivo for o mesmo do verbo
da outra oração, a flexão do infinitivo não é necessária. Não é,
porém, proibida.
Reunir-nos-emos com eles para apresentar os problemas da
empresa.
Reunir-nos-emos com eles para apresentarmos os problemas da
empresa.
c) Verbo na voz reflexiva recíproca ou passiva –
“Já houve vários congressos internacionais na busca de
soluções para se amenizarem os problemas de escassez de
água no planeta.”
“Mais de 80 milhões de chineses e inúmeras nações ao se
depararem com a falta de água, desejam solução
imediata...”
d) Diante do verbo “parecer”, a flexão pode se dar ou não:
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Eles parece gostarem. (=Sub. Sub. Subjetiva reduzida)
De acordo com Said Ali, a escolha da forma infinitiva
depende de cogitarmos somente da ação ou do intuito
ou da necessidade de pormos em evidência o agente
da ação: no primeiro caso, preferimos o infinitivo não
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  • 2. FORMAS NOMINAIS DO VERBO • Não apresentam indicação de tempo ou de modo, dependem do contexto. • Também desempenham função de nome. AMAR AMADO AMANDO
  • 3. INFINITIVO • Apresenta o processo verbal em si, não o localizando em função do tempo. “Saber amar é saber deixar alguém te amar” AMAR VENDER CAIR
  • 4. a) Quando usado como substantivo Praticar exercícios faz bem à saúde. “O amar alimenta a alma” b) Nos casos em que tal forma assume um valor imperativo: - Recuar!– gritava o policial. c) Quando atua como verbo principal de uma locução verbal: Eu não vou voltar tão cedo. d) Nas circunstâncias em que, regido de preposição, é empregado como complemento nominal de um adjetivo, verbo ou advérbio: Foram convidados a sair. Impediram-nos de nos aproximar do diretor. INFINITIVO NÃO FLEXIONADO
  • 5. e) Quando é empregado numa oração reduzida que complementa um verbo auxiliar causativo (mandar, deixar, fazer, etc.) ou sensitivo (sentir, perceber, ver, etc.), tendo como sujeito um pronome oblíquo=objeto direto: Mande-os entrar. Fizeram-nos sair imediatamente. Não os vi chegar.
  • 6. Era para eu cantar Era para tu cantares Era para ele cantar Era para nós cantarmos Era para vós cantardes Era para eles cantarem INFINITIVO FLEXIONADO Igual ao futuro do subjuntivo
  • 7. a) Quando tem sujeito claramente expresso é obrigatória a flexão do infinitivo : Não é necessário vocês chegarem mais cedo. Estudamos para nós vencermos na vida” Obs.: Mesmo não sendo claro o sujeito, pode-se flexionar o infinitivo: (Observe que a flexão deixa a frase mais elegante. Em alguns casos, se não houver a flexão, ocorrerá ambiguidade) Não é necessário chegarem mais cedo. (vocês) Está na hora de começarmos o trabalho. (nós)
  • 8. b) Quando o sujeito do verbo no infinitivo for diferente do sujeito do verbo da outra oração, flexiona-se o infinitivo. Falei a eles sobre a vontade de deixarmos o time. deixar (nós)/ falei (eu). Obs.: Se o sujeito do verbo no infinitivo for o mesmo do verbo da outra oração, a flexão do infinitivo não é necessária. Não é, porém, proibida. Reunir-nos-emos com eles para apresentar os problemas da empresa. Reunir-nos-emos com eles para apresentarmos os problemas da empresa.
  • 9. c) Verbo na voz reflexiva recíproca ou passiva – “Já houve vários congressos internacionais na busca de soluções para se amenizarem os problemas de escassez de água no planeta.” “Mais de 80 milhões de chineses e inúmeras nações ao se depararem com a falta de água, desejam solução imediata...” d) Diante do verbo “parecer”, a flexão pode se dar ou não: Eles parecem gostar. (Parecer é aux. de gostar) Eles parece gostarem. (=Sub. Sub. Subjetiva reduzida)
  • 10. De acordo com Said Ali, a escolha da forma infinitiva depende de cogitarmos somente da ação ou do intuito ou da necessidade de pormos em evidência o agente da ação: no primeiro caso, preferimos o infinitivo não flexionado; no segundo, o flexionado.1 "Vi dois pássaros voar"(correto) "Vi dois pássaros voarem"(correto) "Chamei duas pessoas para analisar o projeto"(correto) "Chamei duas pessoas para analisarem o projeto"(correto)