O documento discute os conceitos de vegetação e clima. Primeiro, define vegetação como a vida vegetal de uma região, incluindo plantas, árvores e estruturas. Em seguida, discute os fatores que influenciam a vegetação, como luz, calor, umidade e solo. Também classifica os tipos de vegetação de acordo com a umidade. Por fim, define clima como um padrão de elementos atmosféricos em uma região ao longo do tempo e discute os fatores que influenciam o clima, como latitude, altitude, maritim
3. O que é Vegetação?
Vegetação é um termo geral para a vida vegetal de uma região; isso se refere às formas de vida que
cobrem os solos, as estruturas espaciais ou qualquer outra medida específica ou geográfica que possua
características botânicas. É mais amplo que o termo flora, que se refere exclusivamente à composição
das espécies. É o conjunto de plantas nativa de certo local que se encontram em qualquer área
terrestre, desde que nesta localidade haja condições para o seu desenvolvimento. Tais condições são:
luz, calor, umidade e solos favoráveis, nos quais é indispensável a água.
Além de possibilitar a existência da vegetação, esses fatores também condicionam suas características.
A vegetação suporta funções críticas na biosfera, em todas as possíveis escalas espaciais. Primeiro, a
vegetação regula o fluxo de numerosos ciclos biogeoquímicos (ver biogeoquímica), mais criticamente
as de água, de carbono e nitrogênio, além de ser um fator importante nos balanços energéticos. Esses
ciclos são importantes não somente para os padrões globais de vegetação, mas também para os de
clima. Em segundo lugar, a vegetação afeta as características do solo, incluindo seu volume, sua
química e textura, por meio da produtividade e da estrutura da vegetação. Vegetação é também
extremamente importante para a economia mundial, em especial no uso de combustíveis fósseis como
fonte de energia, mas também na produção mundial de alimentos, madeira, combustível e outros
materiais.
Talvez o mais importante, e muitas vezes esquecido, na vegetação global (incluindo algas
comunidades) tem sido a principal fonte de oxigênio na atmosfera, permitindo que o sistema de
metabolismo aeróbico evolua e persista. Finalmente, a vegetação é psicologicamente importante para
o homem, que evoluiu quando em contato direto com a dependência da vegetação, através de
alimento, abrigo e remédios.
4.
5. Classificação
Grande parte do trabalho sobre a classificação vegetativa provém de
ecologistas europeus e norte-americanos, e eles possuem diferentes
abordagens. Na América do Norte, os tipos de vegetação são baseados
em uma combinações dos seguintes critérios: clima padrão,
comportamento do vegetal, fenologia e/ou formulário do crescimento, e
espécies dominantes. Na Europa, a classificação baseia-se
frequentemente, por vezes inteiramente, na atenção em relação à
composição florística (espécie) sozinha, sem referência explícita ao clima,
ao crescimento de fenologia ou outras formas. Na forma da América, os
níveis hierárquicos, da forma mais geral à mais específica, são os seguintes:
sistema, classe, subclasse, grupo, formação, aliança, associação.
6. Os vegetais necessitam de quantidades de água ou umidade variáveis. Dessa
forma, pode se classificar três tipos de vegetação quanto à umidade:
Vegetação hidrófila: Vegetação adaptada à grande umidade.
As raizes desses vegetais são pequenas e as suas folhas são grandes para facilitar
a evapotranspiração, além de possuírem caules bastantes desenvolvidos.
Exemplo: Bananeira.
Vegetação xerófila: Vegetação adaptada à aridez. Possui raízes compridas,
aprofundando-se bastante no solo para buscar água. Apresenta folhas pequenas
e muitas vezes cobertas de ceras, para diminuir a evaporação (perda de água).
Possuem também, folhas em forma de espinhos para diminuir a evaporação.
Exemplo: Caatinga.
Vegetação tropófila: Vegetação adaptada à variações de umidade, segundo
a estação, seca ou chuvosa. As plantas são de características caducifólios
(plantas que perdem as folhas em estações secas ou frias). Exemplo: Cerrados
8. Estrutura
A principal característica da vegetação mundial é a sua estrutura tridimensional,
por vezes referida como a sua fisionomia, ou arquitetura. A maioria das pessoas
tem uma compreensão dessa ideia através da sua familiaridade com termos
como "selva", "mata", "pradaria" ou "várzea"; estes termos evocam uma imagem
mental de como é essa aparência vegetacional. Então, "prados" são relvadas,
"região tropical" são densas florestas tropicais do mundo, "regiões altas e escuras",
savanas de árvores com paisagem coberta de ervas, etc.
Obviamente, uma floresta tem uma estrutura muito diferente da de um deserto ou
um quintal gramado. Os ecologistas possuem uma visão de estrutura em níveis
mais detalhados do que isso, mas o princípio é o mesmo. Assim, uma floresta
nunca é completamente igual a outra em relação á sua estrutura; as florestas
tropicais são muito diferentes das florestas da savana, que diferem das florestas do
alpino. As florestas subtropicais brasileiras, por exemplo, possui suas diferenças se
comparadas às florestas tropicais, etc.
A estrutura é determinada por uma combinação de interação em fatores
históricos e ambientais, e de composição de espécies. Entre a formação da
estrutura, conta principalmente a distribuição de vegetais, a altitude e, algumas
vezes o clima.
11. O que é o clima?
O clima (do grego para "inclinação", referindo ao ângulo formado pelo
eixo de Rotação da Terra e seu plano de translação) compreende
um padrão dos diversos elementos atmosféricos 1 que ocorrem
na atmosfera da Terra. Fenômenos como frentes
frias, tempestades, furacões e outros estão associados tanto às variações
meteorológicas preditas pelas leis físicas determinísticas, assim como a um
conjunto de variações aleatórias dos
elementos meteorológicos (temperatura, precipitação, vento, umidade, pr
essão do ar) cuja principal ferramenta de investigação é a estatística. As
semelhanças em várias regiões da Terra de tipos específicos caracterizam
os diversos tipos de clima, para o que são consideradas as
variações médias dos elementos meteorológicos ao longo das estações
do ano num período de não menos de 30 anos.
12. Definição
A definição pelo glossário do IPCC é:
"Clima, num sentido restrito é geralmente definido como 'tempo meteorológico médio', ou mais
precisamente, como a descrição estatística de quantidades relevantes de mudanças do tempo
meteorológico num período de tempo, que vai de meses a milhões de anos. O período clássico
é de 30 anos, definido pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM). Essas quantidades
são geralmente variações de superfície como temperatura, precipitação e vento. O clima num
sentido mais amplo é o estado, incluindo as descrições estatísticas do sistema global."
13. Climatologia e objeto o clima
A climatologia é uma especialização da pesquisa meteorológica e geográfica dedicada ao estudo e
investigação do clima em seus múltiplos aspectos. Nas ciências atmosféricas, a climatologia investiga as causas
e as relações físicas entre os diferentes fenômenos climáticos (por exemplo, os fatores de ocorrência
de secas, inundações, ondas de calor, fenômenos El Niño/ENSO, e outros). Na geografia, a climatologia é uma
ferramenta de entendimento da relação do homem com seu espaço ambiental, particularmente com os
fenômenos atmosféricos, do qual ele é paciente (atingido por vendavais, furacões, tornados, tempestades,
enchentes e cheias, por exemplo) e causador (poluição, degradação ambiental, mudança climática
devido efeito-estufa e outros). Esses dois pontos de vista, meteorológico e geográfico, complementam-se e não
podem ser entendidos de forma separada.
O clima é o conjunto de estados do tempo meteorológico que caracterizam o meio ambiente atmosférico de
uma determinada região ao longo do ano. O clima, para ser definido, considera um subconjunto dos possíveis
estados atmosféricos e, para tal, requer a análise de uma longa série de dados meteorológicos e ambientais. Por
longa série se entende um período de dezenas de anos. A Organização Mundial de Meteorologia (WMO)
recomenda 30 anos para a análise climática.
A concepção original do que é clima foi introduzida através da análise estatística, de longo prazo, considerada,
talvez, no fim do século XIX.
A noção de clima tem mudado ao longo do século XX. Até meados do século XX, o clima era considerado "fixo"
na escala de tempo de 30 anos e funcionava como a base da previsão de tempo para as regiões tropicais,
então bastante desconhecida. Os trópicos eram considerados regiões onde o tempo meteorológico seria regido
pelo clima tropical, isto é, por variações sazonais, por exemplo, as "monções" sazonais, e não pelas variações e
flutuações diurnas associadas às passagens de frentes e ou presença de sistemas complexos de tempestades.
Assim, o tempo nos trópicos seria apenas perturbado por eventos aleatoriamente distribuídos. A existência de
fenômenos como "ondas de leste", sistemas convectivos de tempestades da Zona de Convergência
Intertropical (ITCZ) não eram conhecidos.
14. Hoje, ainda é mais difícil dar uma definição do clima baseada em períodos de 30 anos,
embora séries de dados de 30 anos sejam comuns. Nota-se, que ao longo de amostras
da série temporal, podem ocorrer variações do valor médio, indicando variabilidade
climática. Parte dessas variações encontradas ao longo das dezenas de anos pode ser
atribuída a causas antropogênicas. Por exemplo, os primeiros anos do século XXI têm sido
mais quentes que os encontrados anteriormente na segunda metade do século XX.
Um dos primeiros estudos sobre o clima, proposto por Wladimir Köppen em 1900,
fundamentava-se no sentido de clima como fator da dimensão geográfica. Nessa
classificação considerava-se a vegetação predominante como uma manifestação das
características do solo e do clima da região, permitindo reunir várias regiões do mundo
através de semelhanças de sua vegetação, sendo conhecida como "classificação
climática de Köppen-Geiger". Em 1931 Charles Warren Thornthwaite introduziu uma nova
classificação4 e em 1948 amplia os estudos através do balanço de água como um fator
do clima,5 que futuramente daria origem à "classificação do clima de
Thornthwaite". Emmanuel de Martonne destacou-se no estudo
da geomorfologia climática. Seu estudo sobre problemas morfológicos do Brasil tropical-
atlântico foi um dos primeiros trabalhos degeomorfologia climática, sendo conhecida a
"classificação do clima de Martonne".
15. Fatores climáticos
Os fatores climáticos são os elementos naturais e humanos capazes de influenciar
as características ou a dinâmica de um ou mais tipos de climas. Para que sejam
compreendidos, precisam ser estudados de forma interdisciplinar pois um interfere
no outro. São eles:
16. Pressão atmosférica - variações históricas das amplitudes de pressões endógenas (magma) e exógenas
(crosta) do planeta Terra;
Órbita - mudanças cronológicas (geológicas e astrofísicas) nas posições das órbitas terrestres (em graus,
minutos, segundos, décimos, centésimos e milésimos de segundos) ocasionam maiores ou menores graus
de insolação que modificam as variadas ações calorimétricas (ora incidentes ou deferentes) no planeta
Terra (dificilmente perceptíveis aos humanos);
Latitude - distância em graus entre um local até a linha do equador;
Altitude - a distância em metros entre uma cidade localizada em um determinado ponto do relevo até o
nível do mar (universalmente considerado como o ponto ou nível médio em comum para medidas de
altitudes);
Maritimidade - corresponde à proximidade de um local com o mar;
Continentalidade - corresponde à distância de um local em relação ao mar, permitindo ser mais
influenciado pelas condições climáticas provenientes do próprio continente;
Massas de ar - parte da atmosfera que apresenta as mesmas características físicas (temperatura, pressão,
umidade e direção), derivadas do tempo em que ficou sobre uma determinada área da superfície
terrestre (líquida ou sólida);
Correntes marítimas - grande massa de água que apresenta as mesmas características físicas
(temperatura, salinidade, cor, direção, densidade) e pode acumular uma grande quantidade de calor e,
assim, influenciar as massas de ar que se lhe sobrepõem;
Relevo - presença e interferências de montanhas e depressões nos movimentos das massas de ar;
Vegetação - emite determinadas quantias de vapor de água, influenciando o ciclo hidrológico de
uma região.
A presença de megalópoles ou de extensas áreas rurais, as quais modificaram muito a paisagem natural,
como por exemplo a Grande São Paulo, a Grande Rio de Janeiro,Tokkaido, a megalópole renana e Bos-
wash, influenciando o clima local.
17. Os tipos de clima você encontra em outro slide share. Obrigada!