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Clima 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 
Ir para: navegação, pesquisa 
Nota: Para outros significados, veja Clima (desambiguação). 
O clima (do grego para "inclinação", referindo o ângulo formado pelo eixo 
de rotação da terra e seu plano de translação) compreende um padrão dos 
diversos elementos atmosféricos 1 que ocorrem na atmosfera daTerra. 
Fenômenos como frentes frias, tempestades, furacões e outros estão 
associados tanto às variações meteorológicas preditas pelas leis físicas 
determinísticas, assim como a um conjunto de variações aleatórias dos 
elementos meteorológicos (temperatura, precipitação, vento, umidade, pressão 
do ar) cuja principal ferramenta de investigação é a estatística. As 
semelhanças em várias regiões da Terra de tipos específicos caracterizam os 
diversos tipos de clima, para o que são consideradas as variações médias dos 
elementos meteorológicos ao longo das estações do ano num período de não 
menos de 30 anos. 
Índice 
 1 Definição 
 2 A climatologia e o objeto clima 
 3 Fatores climáticos 
 4 Tipos de clima 
 5 Cidades com cada clima 
 6 Referências 
 7 Ver também 
 8 Ligações externas 
Definição[editar | editar código-fonte] 
A definição pelo glossário do IPCC é: 
"Clima, num sentido restrito é geralmente definido como 'tempo 
meteorológico médio', ou mais precisamente, como a descrição 
estatística de quantidades relevantes de mudanças do tempo 
meteorológico num período de tempo, que vai de meses a 
milhões de anos. O período clássico é de 30 anos, definido
pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM). Essas 
quantidades são geralmente variações de superfície como 
temperatura, precipitação e vento. O clima num sentido mais 
amplo é o estado, incluindo as descrições estatísticas do sistema 
global."2 
A climatologia e o objeto clima[editar | editar código-fonte] 
A climatologia é uma especialização da pesquisa meteorológica 
e geográfica dedicada ao estudo e investigação do clima em seus múltiplos 
aspectos. Nas ciências atmosféricas, a climatologia investiga as causas e as 
relações físicas entre os diferentes fenômenos climáticos (por exemplo, os 
fatores de ocorrência de secas, inundações, ondas de calor, fenômenos El 
Niño/ENSO, e outros). Na geografia, a climatologia é uma ferramenta de 
entendimento da relação do homem com seu espaço ambiental, 
particularmente com os fenômenos atmosféricos, do qual ele é paciente 
(atingido por vendavais, furacões, tornados, tempestades, enchentes e cheias, 
por exemplo) e causador (poluição, degradação ambiental, mudança climática 
devido efeito-estufa e outros). Esses dois pontos de vista, meteorológico e 
geográfico, complementam-se e não podem ser entendidos de forma separada. 
O clima é o conjunto de estados do tempo meteorológico que caracterizam 
o meio ambiente atmosférico de uma determinada região ao longo do ano. O 
clima, para ser definido, considera um subconjunto dos possíveis estados 
atmosféricos e, para tal, requer a análise de uma longa série de dados 
meteorológicos e ambientais. Por longa série se entende um período de 
dezenas de anos. A Organização Mundial de Meteorologia (WMO) 
recomenda 30 anos para a análise climática. 
A concepção original do que é clima foi introduzida através da 
análise estatística, de longo prazo, considerada, talvez, no fim do século XIX. 
A noção de clima tem mudado ao longo do século XX. Até meados do século 
XX, o clima era considerado "fixo" na escala de tempo de 30 anos e 
funcionava como a base da previsão de tempo para as regiões tropicais, então 
bastante desconhecida. Os trópicos eram considerados regiões onde o tempo 
meteorológico seria regido pelo clima tropical, isto é, por variações sazonais, 
por exemplo, as "monções" sazonais, e não pelas variações e flutuações 
diurnas associadas às passagens de frentes e ou presença de sistemas 
complexos de tempestades. Assim, o tempo nos trópicos seria apenas 
perturbado por eventos aleatoriamente distribuídos. A existência de
fenômenos como "ondas de leste", sistemas convectivos de tempestades 
da Zona de Convergência Intertropical (ITCZ) não eram conhecidos.3 
Hoje,ainda é mais difícil dar uma definição do clima baseada em períodos de 
30 anos, embora séries de dados de 30 anos sejam comuns. Nota-se, que ao 
longo de amostras da série temporal, podem ocorrer variações do valor médio, 
indicando variabilidade climática. Parte dessas variações encontradas ao longo 
das dezenas de anos pode ser atribuída a causas antropogênicas. Por exemplo, 
os primeiros anos do século XXI têm sido mais quentes que os encontrados 
anteriormente na segunda metade do século XX. 
Um dos primeiros estudos sobre o clima, proposto por Wladimir 
Köppen em 1900, fundamentava-se no sentido de clima como fator da 
dimensão geográfica. Nessa classificação considerava-se 
a vegetação predominante como uma manifestação das características 
do solo e do clima da região, permitindo reunir várias regiões do mundo 
através de semelhanças de sua vegetação, sendo conhecida como 
"classificação climática de Köppen-Geiger". Em 1931 Charles Warren 
Thornthwaite introduziu uma nova classificação4 e em 1948 amplia os estudos 
através do balanço de água como um fator do clima,5 que futuramente daria 
origem à "classificação do clima de Thornthwaite". Emmanuel de 
Martonne destacou-se no estudo da geomorfologia climática. Seu estudo sobre 
problemas morfológicos do Brasil tropical-atlântico foi um dos primeiros 
trabalhos de geomorfologiaclimática, sendo conhecida a "classificação do 
clima de Martonne". 
Fatores climáticos[editar | editar código-fonte] 
Os fatores climáticos são os elementos naturais e humanos capazes de 
influenciar as características ou a dinâmica de um ou mais tipos de climas. 
Para que sejam compreendidos, precisam ser estudados de forma 
interdisciplinar pois um interfere no outro. São eles: 
 Pressão atmosférica - variações históricas das amplitudes de 
pressões endógenas (magma) e exógenas (crosta) do planeta 
Terra; 
 Órbita - mudanças cronológicas (geológicas e astrofísicas) nas 
posições das órbitas terrestres (em graus, minutos, segundos, 
décimos, centésimos e milésimos de segundos) ocasionam 
maiores ou menores graus deinsolação que modificam as 
variadas ações calorimétricas (ora incidentes ou deferentes) no 
planeta Terra (dificilmente perceptíveis aos humanos);
 Latitude - distância em graus entre um local até a linha do 
equador; 
 Altitude - a distância em metros entre uma cidade localizada em 
um determinado ponto do relevo até o nível do mar 
(universalmente considerado como o ponto ou nível médio em 
comum para medidas de altitudes); 
 Maritimidade - corresponde à proximidade de um local com 
o mar; 
 Continentalidade - corresponde à distância de um local em 
relação ao mar, permitindo ser mais influenciado pelas condições 
climáticas provenientes do próprio continente; 
 Massas de ar - parte da atmosfera que apresenta as mesmas 
características físicas (temperatura, pressão, umidade e direção), 
derivadas do tempo em que ficou sobre uma determinada área 
da superfície terrestre (líquida ou sólida); 
 Correntes marítimas - grande massa de água que apresenta as 
mesmas características físicas (temperatura, salinidade, cor, 
direção, densidade) e pode acumular uma grande quantidade de 
calor e, assim, influenciar as massas de ar que se he sobrepõem; 
 Relevo - presença e interferências 
de montanhas e depressões nos movimentos das massas de ar; 
 Vegetação - emite determinadas quantias de vapor de água, 
influenciando o ciclo hidrológico de uma região. 
 A presença de megalópoles ou de extensas áreas rurais, as quais 
modificaram muito a paisagem natural, como por exemplo 
a Grande São Paulo, a Grande Rio de Janeiro, Tokkaido, 
a megalópole renana e Bos-wash, influenciando o clima local. 
Tipos de clima[editar | editar código-fonte]
O relevo terrestre pode ser definido como as formas da superfície do planeta. 
O relevo origina-se e transforma-se sob a interferência de dois tipos de 
agentes: os agentes internos e externos. 
 endógenos: Atuam de dentro para fora 
(deformando), vulcanismo e tectonismo; 
 exógenos: Atuam na superfície (modelando), intemperismo e 
a antropicidade (o fator humano). 
Simplificando, o relevo é o conjunto das formas da crosta terrestre, 
manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas, o qual 
resulta da ação de forças que podem ser: endógenas, ou exógenas. 
Encontramos diversas formas de 
relevo: planaltos, planícies, cordilheiras, montanhas, morros, serras, chapadas, 
depressões, vales, escarpas, abismos, icebergs, vulcões, etc.[1] 
Índice 
 1 Os agentes modeladores ou modificadores do relevo 
 2 Intemperismo 
 3 Agentes internos 
o 3.1 Tectonismo 
o 3.2 Vulcanismo 
o 3.3 Abalos sísmicos ou terremotos 
 4 Agentes externos: 
o 4.1 As geleiras 
o 4.2 Rios, os grandes construtores 
o 4.3 Abrasão marinha 
o 4.4 Ação dos ventos
 5 Ver também 
 6 Referências 
Os agentes modeladores ou modificadores do 
relevo[editar | editar código-fonte] 
Principais: montanhas, planaltos, planícies e depressões. 
O relevo terrestre é o resultado da ação das forças endógenas (agentes 
internos) e exógenas (agentes externos) que agiram e agem no decorrer dos 
anos e das eras geológicas. Essas forças são chamadas agentes do relevo. 
Quando essas forças ou agentes agem de dentro para fora da Terra, são 
denominados agentes formadores internos (endógenos), como o tectonismo, 
o vulcanismo e os abalos sísmicos. Quando ocorrem da atmosfera para a 
litosfera, isto é, na superfície, temos os agentes modeladores externos 
(exógenos) do relevo, como: as chuvas (ação pluviométrica), o gelo (ação 
glacial), mares (ação marítima), rios (ação fluviométrica ou hidrométrica), 
animais e vegetais (ação biológica, o intemperismo e o próprio homem (ação 
antrópica) que altera (construindo e/ou reconstruindo) a superfície do planeta. 
Intemperismo[editar | editar código-fonte] 
Meteorização ou intemperismo é um conjunto de processos físicos, químicos e 
biológicos que atuam sobre as rochas provocando sua desintegração ou 
decomposição. 
A rocha decomposta transforma-se num material chamado manto ou regolito, 
um resíduo que repousa sobre a rocha matriz, sem ter ainda se transformado 
em solo. 
As rochas podem partir-se sem que se altere sua composição: é a 
desintegração física ou mecânica. Nos desertos, as variações de temperatura 
entre os dias e as noites chegam ao ponto de partir as rochas. 
Nas zonas frias, a água que se infiltra na rachadura das rochas pode congelar, 
se dilatar e partir a rocha, num processo denominado gelivação. O 
intemperismo químico acontece quando a água, ou as substâncias nela 
dissolvidas, reage com os componentes das rochas. Nesse processo, as rochas 
modificam sua estrutura química, sendo mais facilmente erodidas, com o 
material sendo levado pelos agentes de transporte (vento, chuva, rios). 
O oxigênio que existe na água oxida os minerais que contêm ferro e forma 
sobre as rochas o que costumamos chamar de ferrugem. A ação da água sobre 
o granito, por exemplo, o converte em quartzo e argilas.
Ação das águas das chuvas. Quando as chuvas caem sobre a Terra, suas águas 
podem seguir três caminhos: evaporar-se, indo para a atmosfera; infiltrar-se 
no solo para dentro do lençol freático; e escorrer pela superfície da Terra, sob 
a forma de enxurradas e torrentes. São um dos mais eficazes agentes de 
erosão, muitas vezes causando deslizamentos.[2] 
Agentes internos[editar | editar código-fonte] 
Tectonismo[editar | editar código-fonte] 
Ver artigo principal: Orogênese 
Ver artigo principal: Epirogênese 
Os movimentos tectônicos resultam de pressões, vindas do interior da Terra e 
que agem na crosta terrestre. Quando as pressões são verticais, os 
blocos continentais sofrem levantamentos e baixamentos. Os movimentos 
resultantes de pressão vertical são chamados epirogenéticos. Quando as 
pressões são horizontais, são formados dobramentos ou enrugamentos que dão 
origem às montanhas. Esses movimentos ocasionados por pressão horizontal 
são chamados orogenéticos. 
O diastrofismo (distorção) caracteriza-se por movimentos lentos e 
prolongados que acontecem no interior da crosta terrestre, produzindo 
deformações nas rochas. Esse movimento pode ocorrer na forma vertical 
(epirogênese) ou na horizontal (orogênese). 
A epirogênese ou falhamento consiste em movimentos verticais que provocam 
pressão sobre as camadas rochosas resistentes e de pouca plasticidade, 
causando rebaixamentos ou soerguimentos da crosta continental. São 
movimentos lentos que não podem ser observados de forma direta, pois 
requerem milhares de anos para que ocorram. 
A orogênese ou dobramento caracteriza-se por movimentos horizontais de 
grande intensidade que correspondem aos deslocamentos da crosta terrestre. 
Quando tais pressões são exercidas em rochas maleáveis, surgem os 
dobramentos, que dão origem às cordilheiras. Os Alpes e o Himalaia, dentre 
outras, originam-se dos movimentos orogênicos. A orogênese também é 
responsável pelos terremotos e maremotos. 
Vulcanismo[editar | editar código-fonte] 
Chama-se vulcanismo as diversas formas pelas quais o magma do interior da 
Terra chega até a superfície. Os materiais expelidos podem ser sólidos, 
líquidos ou gasosos (lavas, material piroclástico e fumarolas). Esses materiais 
acumulam-se num depósito sob o vulcão até que a pressão gerada faça com
que ocorra a erupção. As lavas escorrem pelo edifício vulcânico, alterando e 
criando novas formas na paisagem. O relevo vulcânico caracteriza-se pela 
rapidez com que se forma e com que pode ser destruído. 
Localização dos vulcões: A maioria dos vulcões da Terra está concentrada em 
duas áreas principais: Círculo de Fogo do Pacífico: desde a Cordilheira 
dos Andes até as Filipinas, onde se concentram 80% dos vulcões da 
superfície. 
Outras localizações: América Central, Antilhas, Açores, Cabo 
Verde, Mediterrâneo e Cáucaso. 
Abalos sísmicos ou terremotos[editar | editar código-fonte] 
Um terremoto ou sismo se origina devido aos movimentos convectivos que 
ocorrem na astenosfera. Esses movimentos forçam as placas tectônicas da 
litosfera (camada rochosa) movendo-as, como resultado as placas podem se 
chocar (formando bordas convergentes), se separar (formando bordas 
divergentes) ou deslizar (formando bordas transformantes). O terremoto é 
resultado do alívio da pressão que existe entre essas placas gerando, desta 
maneira, uma vibração. Essa vibração propaga-se através das rochas pelas 
ondas sísmicas. O ponto do interior da Terra onde é gerado o sismo é 
designado por hipocentro ou foco enquanto que o epicentro é o ponto da 
superfície terrestre. Os sismógrafos são os aparelhos que detectam e medem as 
ondas sísmicas. A intensidade dos terremotos é dada pela Escala Mercalli 
Modificada, que mede os danos causados pelo sismo.[3] 
Agentes externos:[editar | editar código-fonte] 
Os agentes externos modificam o relevo, estes são: as águas do mar, dos rios e 
das chuvas, o gelo, o vento e o homem, causando a erosão marinha, erosão 
fluvial, erosão pluvial, erosão glacial, erosão eólica e erosão antrópica.Eles 
agridem a superfície terrestre fazendo dela formatos e tamanhos diferentes. 
As geleiras[editar | editar código-fonte] 
Em algumas zonas de clima muito frio, a neve não derrete durante o verão. O 
peso das camadas de neve acumuladas durante invernos seguidos acaba por 
transformá-la em gelo. Quando essa enorme massa de gelo se desloca, corre 
como um poderoso rio de gelo. As geleiras realizam um trabalho de erosão 
nas rochas que as cercam, formando vales em forma de U. Os sedimentos 
transportados pelas geleiras são chamados morenas ou morainas.
Rios, os grandes construtores[editar | editar código-fonte] 
A união de várias correntes acaba formando os rios, que são correntes de água 
com leito definido e vazão regular. A vazão pode sofrer mudanças ao longo do 
ano. Essas mudanças devem-se tanto a estiagens prolongadas quanto a cheias 
excepcionais, às vezes com efeitos catastróficos sobre as populações e os 
campos. 
Quanto maior for o poder erosivo de um rio, maior será sua vazão e a 
inclinação do seu leito, que pode sofrer variações ao longo do percurso. 
Em seu curso, os rios realizam três trabalhos essenciais para a construção e 
modificação do relevo: 
 Erosão, ou seja, escavação dos leitos. Quanto maior for o poder 
erosivo de um rio, maior será sua vazão e a inclinação do seu 
leito; 
 Transporte dos sedimentos, os chamados aluviões; 
 Sedimentação, quando há a formação de planícies e deltas. 
Podemos dividir o caminho que o rio percorre da nascente até a foz em três 
porções que podem ser comparadas com as três fases da vida humana: alto 
curso, equipara-se à juventude; o curso médio equivale à maturidade; e o 
baixo curso, à velhice. 
Alto Curso: O curso superior do rio é sua parte mais inclinada, onde o poder 
erosivo e de transporte de sedimentos é muito intenso. A força das águas 
escava vales em forma de V. Se as rochas do terreno são muito resistentes, o 
rio circula por elas, formando gargantas ou desfiladeiros. 
Curso médio: No curso médio do rio, a inclinação se suaviza e as águas ficam 
mais tranquilas. Sua capacidade de transporte diminui e começa a depositar os 
sedimentos que não pode mais transportar. 
Na época das cheias, o rio transborda, depositando nas margens grande 
quantidade de aluviões. Nessas regiões formam-se grandes planícies 
sedimentares, onde o rio descreve amplas curvas, chamadas meandros. 
Asedimentação é um processo muito importante para a humanidade. Culturas 
antigas, como as do Egito, Mesopotâmia e Índia, são relacionadas à fertilidade 
dos sedimentos depositados por rios. 
Baixo Curso: O curso inferior do rio corresponde às zonas próximas de sua 
foz. A inclinação do terreno torna-se quase nula e há muito pouca erosão e 
quase nenhum transporte. O vale alarga-se e o rio corre sobre os sedimentos 
depositados.
A foz pode estar livre de sedimentação ou podem surgir aí acumulações de 
aluviões que dificultam a saída da água. No primeiro caso, recebe o nome de 
estuário e no segundo, formam-se os deltas.[4] 
Abrasão marinha[editar | editar código-fonte] 
A ação das águas do mar 
O que é? O mar exerce um duplo trabalho nos litorais dos continentes. É 
um agente erosivo, que desgasta as costas em um trabalho incessante de 
destruição chamado abrasão marinha. As águas dos mares 
e oceanosdesgastam e destroem as rochas da costa mediante três movimentos: 
as ondas, as marés e as correntes marítimas. Ao mesmo tempo, o vaivém de 
suas águas traz sedimentos que são depositados nos litorais, realizando um 
trabalho de acumulação marinha. 
A ação contínua das ondas do mar ataca a base, os paredões rochosos do 
litoral, causando o desmoronamento de blocos de rochas e o conseqüente 
afastamento do paredão. 
Esse processo dá origem a costas altas denominadas falésias. Algumas falésias 
são cristalinas, como as de Torres, no Rio Grande do Sul. No Nordeste do 
Brasil, encontramos falésias formadas por rochas sedimentares denominadas 
barreiras. 
Ação das ondas 
Quando a costa é formada por rochas de diferentes durezas, formam-se 
reentrâncias (baías ou enseadas) e saliências no lado escarpado, de acordo 
com a resistência dessas rochas à erosão marinha. A ação da água do mar 
pode transformar uma saliência rochosa do continente em uma ilhota costeira. 
Se um banco de areia se depositar entre a costa e uma ilha costeira, esta pode 
unir-se ao continente, formando então um tômbolo. Caso um banco de areia se 
deposite de modo paralelo à linha da costa, fechando uma praia ou enseada, 
poderá formar uma restinga e uma lagoa litorânea. 
As praias são depósitos de areia ou cascalho que se originam nas áreas 
abrigadas da costa, onde as correntes litorâneas exercem menos força. Quando 
o depósito de areia se acomoda paralelamente à costa, formam-se as barras ou 
bancos de areia. 
Ação dos ventos[editar | editar código-fonte] 
O vento é o agente com menor poder erosivo, pois só pode mover partículas 
pequenas e próximas do solo. Estas pequenas partículas são chamadas de
sedimentos. Ainda assim, ele transporta partículas finas a centenas de 
quilômetros de seu lugar de origem. A ação erosiva do vento, que atinge o 
ponto máximo nas zonas desérticas, secas e de vegetação escassa, também 
contribui para a destruição do relevo da Terra. O vento desprende as partículas 
soltas das rochas e vai polindo-as até transformá-las em grãos de areia. 
A erosão eólica tem dois mecanismos diferentes: 
A deflação, que é a ação direta do vento sobre as rochas, retirando delas as 
partículas soltas; 
A corrosão, que é o ataque do vento carregado de partículas em suspensão, 
desgastando não só as rochas como as próprias partículas. 
O trabalho de movimentação da indumentrologia nuclear pode ser transferida 
involuntariamente pela areia até depositá-la nas praias e nos desertos, onde 
pode formar grandes acumulações móveis conhecidas como dunas. São 
enormes montes de areia acumulada pelo vento e que mudam freqüentemente 
de lugar. 
As dunas são elevações móveis de areia, em forma de montes. Em uma duna 
podem ser distinguidas duas partes: uma área de aclive suave ou barlavento, 
pela qual a areia é empurrada, e uma área de declive abrupto ou sotavento, por 
onde a areia rola ao cair. 
As dunas deslocam-se a velocidades que podem ultrapassar 15 metros por 
ano. Quando o avanço das dunas ameaça as populações humanas ou a 
plantação, colocam-se obstáculos, tais como estacas, muros ou arbustos, para 
detê O relevo terrestre pode ser definido como as formas 
da superfície do planeta. O relevo origina-se e transforma-se sob a 
interferência de dois tipos de agentes: os agentes internos e externos. 
 endógenos: Atuam de dentro para fora 
(deformando), vulcanismo e tectonismo; 
 exógenos: Atuam na superfície (modelando), intemperismo e 
a antropicidade (o fator humano). 
Simplificando, o relevo é o conjunto das formas da crosta terrestre, 
manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas, o qual 
resulta da ação de forças que podem ser: endógenas, ou exógenas. 
Encontramos diversas formas de 
relevo: planaltos, planícies, cordilheiras, montanhas, morros, serras, chapadas, 
depressões, vales, escarpas, abismos, icebergs, vulcões, etc.[1] 
Índice
 1 Os agentes modeladores ou modificadores do relevo 
 2 Intemperismo 
 3 Agentes internos 
o 3.1 Tectonismo 
o 3.2 Vulcanismo 
o 3.3 Abalos sísmicos ou terremotos 
 4 Agentes externos: 
o 4.1 As geleiras 
o 4.2 Rios, os grandes construtores 
o 4.3 Abrasão marinha 
o 4.4 Ação dos ventos 
 5 Ver também 
 6 Referências 
Os agentes modeladores ou modificadores do 
relevo[editar | editar código-fonte] 
Principais: montanhas, planaltos, planícies e depressões. 
O relevo terrestre é o resultado da ação das forças endógenas (agentes 
internos) e exógenas (agentes externos) que agiram e agem no decorrer dos 
anos e das eras geológicas. Essas forças são chamadas agentes do relevo. 
Quando essas forças ou agentes agem de dentro para fora da Terra, são 
denominados agentes formadores internos (endógenos), como o tectonismo, 
o vulcanismo e os abalos sísmicos. Quando ocorrem da atmosfera para a 
litosfera, isto é, na superfície, temos os agentes modeladores externos 
(exógenos) do relevo, como: as chuvas (ação pluviométrica), o gelo (ação 
glacial), mares (ação marítima), rios (ação fluviométrica ou hidrométrica), 
animais e vegetais (ação biológica, o intemperismo e o próprio homem (ação 
antrópica) que altera (construindo e/ou reconstruindo) a superfície do planeta. 
Intemperismo[editar | editar código-fonte] 
Meteorização ou intemperismo é um conjunto de processos físicos, químicos e 
biológicos que atuam sobre as rochas provocando sua desintegração ou 
decomposição. 
A rocha decomposta transforma-se num material chamado manto ou regolito, 
um resíduo que repousa sobre a rocha matriz, sem ter ainda se transformado 
em solo.
As rochas podem partir-se sem que se altere sua composição: é a 
desintegração física ou mecânica. Nos desertos, as variações de temperatura 
entre os dias e as noites chegam ao ponto de partir as rochas. 
Nas zonas frias, a água que se infiltra na rachadura das rochas pode congelar, 
se dilatar e partir a rocha, num processo denominado gelivação. O 
intemperismo químico acontece quando a água, ou as substâncias nela 
dissolvidas, reage com os componentes das rochas. Nesse processo, as rochas 
modificam sua estrutura química, sendo mais facilmente erodidas, com o 
material sendo levado pelos agentes de transporte (vento, chuva, rios). 
O oxigênio que existe na água oxida os minerais que contêm ferro e forma 
sobre as rochas o que costumamos chamar de ferrugem. A ação da água sobre 
o granito, por exemplo, o converte em quartzo e argilas. 
Ação das águas das chuvas. Quando as chuvas caem sobre a Terra, suas águas 
podem seguir três caminhos: evaporar-se, indo para a atmosfera; infiltrar-se 
no solo para dentro do lençol freático; e escorrer pela superfície da Terra, sob 
a forma de enxurradas e torrentes. São um dos mais eficazes agentes de 
erosão, muitas vezes causando deslizamentos.[2] 
Agentes internos[editar | editar código-fonte] 
Tectonismo[editar | editar código-fonte] 
Ver artigo principal: Orogênese 
Ver artigo principal: Epirogênese 
Os movimentos tectônicos resultam de pressões, vindas do interior da Terra e 
que agem na crosta terrestre. Quando as pressões são verticais, os 
blocos continentais sofrem levantamentos e baixamentos. Os movimentos 
resultantes de pressão vertical são chamados epirogenéticos. Quando as 
pressões são horizontais, são formados dobramentos ou enrugamentos que dão 
origem às montanhas. Esses movimentos ocasionados por pressão horizontal 
são chamados orogenéticos. 
O diastrofismo (distorção) caracteriza-se por movimentos lentos e 
prolongados que acontecem no interior da crosta terrestre, produzindo 
deformações nas rochas. Esse movimento pode ocorrer na forma vertical 
(epirogênese) ou na horizontal (orogênese). 
A epirogênese ou falhamento consiste em movimentos verticais que provocam 
pressão sobre as camadas rochosas resistentes e de pouca plasticidade, 
causando rebaixamentos ou soerguimentos da crosta continental. São
movimentos lentos que não podem ser observados de forma direta, pois 
requerem milhares de anos para que ocorram. 
A orogênese ou dobramento caracteriza-se por movimentos horizontais de 
grande intensidade que correspondem aos deslocamentos da crosta terrestre. 
Quando tais pressões são exercidas em rochas maleáveis, surgem os 
dobramentos, que dão origem às cordilheiras. Os Alpes e o Himalaia, dentre 
outras, originam-se dos movimentos orogênicos. A orogênese também é 
responsável pelos terremotos e maremotos. 
Vulcanismo[editar | editar código-fonte] 
Chama-se vulcanismo as diversas formas pelas quais o magma do interior da 
Terra chega até a superfície. Os materiais expelidos podem ser sólidos, 
líquidos ou gasosos (lavas, material piroclástico e fumarolas). Esses materiais 
acumulam-se num depósito sob o vulcão até que a pressão gerada faça com 
que ocorra a erupção. As lavas escorrem pelo edifício vulcânico, alterando e 
criando novas formas na paisagem. O relevo vulcânico caracteriza-se pela 
rapidez com que se forma e com que pode ser destruído. 
Localização dos vulcões: A maioria dos vulcões da Terra está concentrada em 
duas áreas principais: Círculo de Fogo do Pacífico: desde a Cordilheira 
dos Andes até as Filipinas, onde se concentram 80% dos vulcões da 
superfície. 
Outras localizações: América Central, Antilhas, Açores, Cabo 
Verde, Mediterrâneo e Cáucaso. 
Abalos sísmicos ou terremotos[editar | editar código-fonte] 
Um terremoto ou sismo se origina devido aos movimentos convectivos que 
ocorrem na astenosfera. Esses movimentos forçam as placas tectônicas da 
litosfera (camada rochosa) movendo-as, como resultado as placas podem se 
chocar (formando bordas convergentes), se separar (formando bordas 
divergentes) ou deslizar (formando bordas transformantes). O terremoto é 
resultado do alívio da pressão que existe entre essas placas gerando, desta 
maneira, uma vibração. Essa vibração propaga-se através das rochas pelas 
ondas sísmicas. O ponto do interior da Terra onde é gerado o sismo é 
designado por hipocentro ou foco enquanto que o epicentro é o ponto da 
superfície terrestre. Os sismógrafos são os aparelhos que detectam e medem as 
ondas sísmicas. A intensidade dos terremotos é dada pela Escala Mercalli 
Modificada, que mede os danos causados pelo sismo.[3] 
Agentes externos:[editar | editar código-fonte]
Os agentes externos modificam o relevo, estes são: as águas do mar, dos rios e 
das chuvas, o gelo, o vento e o homem, causando a erosão marinha, erosão 
fluvial, erosão pluvial, erosão glacial, erosão eólica e erosão antrópica.Eles 
agridem a superfície terrestre fazendo dela formatos e tamanhos diferentes. 
As geleiras[editar | editar código-fonte] 
Em algumas zonas de clima muito frio, a neve não derrete durante o verão. O 
peso das camadas de neve acumuladas durante invernos seguidos acaba por 
transformá-la em gelo. Quando essa enorme massa de gelo se desloca, corre 
como um poderoso rio de gelo. As geleiras realizam um trabalho de erosão 
nas rochas que as cercam, formando vales em forma de U. Os sedimentos 
transportados pelas geleiras são chamados morenas ou morainas. 
Rios, os grandes construtores[editar | editar código-fonte] 
A união de várias correntes acaba formando os rios, que são correntes de água 
com leito definido e vazão regular. A vazão pode sofrer mudanças ao longo do 
ano. Essas mudanças devem-se tanto a estiagens prolongadas quanto a cheias 
excepcionais, às vezes com efeitos catastróficos sobre as populações e os 
campos. 
Quanto maior for o poder erosivo de um rio, maior será sua vazão e a 
inclinação do seu leito, que pode sofrer variações ao longo do percurso. 
Em seu curso, os rios realizam três trabalhos essenciais para a construção e 
modificação do relevo: 
 Erosão, ou seja, escavação dos leitos. Quanto maior for o poder 
erosivo de um rio, maior será sua vazão e a inclinação do seu 
leito; 
 Transporte dos sedimentos, os chamados aluviões; 
 Sedimentação, quando há a formação de planícies e deltas. 
Podemos dividir o caminho que o rio percorre da nascente até a foz em três 
porções que podem ser comparadas com as três fases da vida humana: alto 
curso, equipara-se à juventude; o curso médio equivale à maturidade; e o 
baixo curso, à velhice. 
Alto Curso: O curso superior do rio é sua parte mais inclinada, onde o poder 
erosivo e de transporte de sedimentos é muito intenso. A força das águas 
escava vales em forma de V. Se as rochas do terreno são muito resistentes, o 
rio circula por elas, formando gargantas ou desfiladeiros.
Curso médio: No curso médio do rio, a inclinação se suaviza e as águas ficam 
mais tranquilas. Sua capacidade de transporte diminui e começa a depositar os 
sedimentos que não pode mais transportar. 
Na época das cheias, o rio transborda, depositando nas margens grande 
quantidade de aluviões. Nessas regiões formam-se grandes planícies 
sedimentares, onde o rio descreve amplas curvas, chamadas meandros. 
Asedimentação é um processo muito importante para a humanidade. Culturas 
antigas, como as do Egito, Mesopotâmia e Índia, são relacionadas à fertilidade 
dos sedimentos depositados por rios. 
Baixo Curso: O curso inferior do rio corresponde às zonas próximas de sua 
foz. A inclinação do terreno torna-se quase nula e há muito pouca erosão e 
quase nenhum transporte. O vale alarga-se e o rio corre sobre os sedimentos 
depositados. 
A foz pode estar livre de sedimentação ou podem surgir aí acumulações de 
aluviões que dificultam a saída da água. No primeiro caso, recebe o nome de 
estuário e no segundo, formam-se os deltas.[4] 
Abrasão marinha[editar | editar código-fonte] 
A ação das águas do mar 
O que é? O mar exerce um duplo trabalho nos litorais dos continentes. É 
um agente erosivo, que desgasta as costas em um trabalho incessante de 
destruição chamado abrasão marinha. As águas dos mares 
e oceanosdesgastam e destroem as rochas da costa mediante três movimentos: 
as ondas, as marés e as correntes marítimas. Ao mesmo tempo, o vaivém de 
suas águas traz sedimentos que são depositados nos litorais, realizando um 
trabalho de acumulação marinha. 
A ação contínua das ondas do mar ataca a base, os paredões rochosos do 
litoral, causando o desmoronamento de blocos de rochas e o conseqüente 
afastamento do paredão. 
Esse processo dá origem a costas altas denominadas falésias. Algumas falésias 
são cristalinas, como as de Torres, no Rio Grande do Sul. No Nordeste do 
Brasil, encontramos falésias formadas por rochas sedimentares denominadas 
barreiras. 
Ação das ondas 
Quando a costa é formada por rochas de diferentes durezas, formam-se 
reentrâncias (baías ou enseadas) e saliências no lado escarpado, de acordo
com a resistência dessas rochas à erosão marinha. A ação da água do mar 
pode transformar uma saliência rochosa do continente em uma ilhota costeira. 
Se um banco de areia se depositar entre a costa e uma ilha costeira, esta pode 
unir-se ao continente, formando então um tômbolo. Caso um banco de areia se 
deposite de modo paralelo à linha da costa, fechando uma praia ou enseada, 
poderá formar uma restinga e uma lagoa litorânea. 
As praias são depósitos de areia ou cascalho que se originam nas áreas 
abrigadas da costa, onde as correntes litorâneas exercem menos força. Quando 
o depósito de areia se acomoda paralelamente à costa, formam-se as barras ou 
bancos de areia. 
Ação dos ventos[editar | editar código-fonte] 
O vento é o agente com menor poder erosivo, pois só pode mover partículas 
pequenas e próximas do solo. Estas pequenas partículas são chamadas de 
sedimentos. Ainda assim, ele transporta partículas finas a centenas de 
quilômetros de seu lugar de origem. A ação erosiva do vento, que atinge o 
ponto máximo nas zonas desérticas, secas e de vegetação escassa, também 
contribui para a destruição do relevo da Terra. O vento desprende as partículas 
soltas das rochas e 
erosão eólica tem dois mecanismos diferentes: 
A deflação, que é a ação direta do vento sobre as rochas, retirando delas as 
partículas soltas; 
A corrosão, que é o ataque do vento carregado de partículas em suspensão, 
desgastando não só as rochas como as próprias partículas. 
O trabalho de movimentação da indumentrologia nuclear pode ser transferida 
involuntariamente pela areia até depositá-la nas praias e nos desertos, onde 
pode formar grandes acumulações móveis conhecidas como dunas. São 
enormes montes de areia acumulada pelo vento e que mudam freqüentemente 
de lugar. 
As são elevações móveis de areia, em forma de montes. Em uma duna podem 
ser distinguidas duas partes: uma área de aclive suave ou barlavento, pela 
qual. 
Os ventos atuam, em especial, no litoral e no deserto, agindo constantemente 
na formação e transformação do relevo, essa é denominada de erosão eólica, 
um exemplo comum são as dunas formadas parcialmente de

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O clima no mundo

  • 1. Clima Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nota: Para outros significados, veja Clima (desambiguação). O clima (do grego para "inclinação", referindo o ângulo formado pelo eixo de rotação da terra e seu plano de translação) compreende um padrão dos diversos elementos atmosféricos 1 que ocorrem na atmosfera daTerra. Fenômenos como frentes frias, tempestades, furacões e outros estão associados tanto às variações meteorológicas preditas pelas leis físicas determinísticas, assim como a um conjunto de variações aleatórias dos elementos meteorológicos (temperatura, precipitação, vento, umidade, pressão do ar) cuja principal ferramenta de investigação é a estatística. As semelhanças em várias regiões da Terra de tipos específicos caracterizam os diversos tipos de clima, para o que são consideradas as variações médias dos elementos meteorológicos ao longo das estações do ano num período de não menos de 30 anos. Índice  1 Definição  2 A climatologia e o objeto clima  3 Fatores climáticos  4 Tipos de clima  5 Cidades com cada clima  6 Referências  7 Ver também  8 Ligações externas Definição[editar | editar código-fonte] A definição pelo glossário do IPCC é: "Clima, num sentido restrito é geralmente definido como 'tempo meteorológico médio', ou mais precisamente, como a descrição estatística de quantidades relevantes de mudanças do tempo meteorológico num período de tempo, que vai de meses a milhões de anos. O período clássico é de 30 anos, definido
  • 2. pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM). Essas quantidades são geralmente variações de superfície como temperatura, precipitação e vento. O clima num sentido mais amplo é o estado, incluindo as descrições estatísticas do sistema global."2 A climatologia e o objeto clima[editar | editar código-fonte] A climatologia é uma especialização da pesquisa meteorológica e geográfica dedicada ao estudo e investigação do clima em seus múltiplos aspectos. Nas ciências atmosféricas, a climatologia investiga as causas e as relações físicas entre os diferentes fenômenos climáticos (por exemplo, os fatores de ocorrência de secas, inundações, ondas de calor, fenômenos El Niño/ENSO, e outros). Na geografia, a climatologia é uma ferramenta de entendimento da relação do homem com seu espaço ambiental, particularmente com os fenômenos atmosféricos, do qual ele é paciente (atingido por vendavais, furacões, tornados, tempestades, enchentes e cheias, por exemplo) e causador (poluição, degradação ambiental, mudança climática devido efeito-estufa e outros). Esses dois pontos de vista, meteorológico e geográfico, complementam-se e não podem ser entendidos de forma separada. O clima é o conjunto de estados do tempo meteorológico que caracterizam o meio ambiente atmosférico de uma determinada região ao longo do ano. O clima, para ser definido, considera um subconjunto dos possíveis estados atmosféricos e, para tal, requer a análise de uma longa série de dados meteorológicos e ambientais. Por longa série se entende um período de dezenas de anos. A Organização Mundial de Meteorologia (WMO) recomenda 30 anos para a análise climática. A concepção original do que é clima foi introduzida através da análise estatística, de longo prazo, considerada, talvez, no fim do século XIX. A noção de clima tem mudado ao longo do século XX. Até meados do século XX, o clima era considerado "fixo" na escala de tempo de 30 anos e funcionava como a base da previsão de tempo para as regiões tropicais, então bastante desconhecida. Os trópicos eram considerados regiões onde o tempo meteorológico seria regido pelo clima tropical, isto é, por variações sazonais, por exemplo, as "monções" sazonais, e não pelas variações e flutuações diurnas associadas às passagens de frentes e ou presença de sistemas complexos de tempestades. Assim, o tempo nos trópicos seria apenas perturbado por eventos aleatoriamente distribuídos. A existência de
  • 3. fenômenos como "ondas de leste", sistemas convectivos de tempestades da Zona de Convergência Intertropical (ITCZ) não eram conhecidos.3 Hoje,ainda é mais difícil dar uma definição do clima baseada em períodos de 30 anos, embora séries de dados de 30 anos sejam comuns. Nota-se, que ao longo de amostras da série temporal, podem ocorrer variações do valor médio, indicando variabilidade climática. Parte dessas variações encontradas ao longo das dezenas de anos pode ser atribuída a causas antropogênicas. Por exemplo, os primeiros anos do século XXI têm sido mais quentes que os encontrados anteriormente na segunda metade do século XX. Um dos primeiros estudos sobre o clima, proposto por Wladimir Köppen em 1900, fundamentava-se no sentido de clima como fator da dimensão geográfica. Nessa classificação considerava-se a vegetação predominante como uma manifestação das características do solo e do clima da região, permitindo reunir várias regiões do mundo através de semelhanças de sua vegetação, sendo conhecida como "classificação climática de Köppen-Geiger". Em 1931 Charles Warren Thornthwaite introduziu uma nova classificação4 e em 1948 amplia os estudos através do balanço de água como um fator do clima,5 que futuramente daria origem à "classificação do clima de Thornthwaite". Emmanuel de Martonne destacou-se no estudo da geomorfologia climática. Seu estudo sobre problemas morfológicos do Brasil tropical-atlântico foi um dos primeiros trabalhos de geomorfologiaclimática, sendo conhecida a "classificação do clima de Martonne". Fatores climáticos[editar | editar código-fonte] Os fatores climáticos são os elementos naturais e humanos capazes de influenciar as características ou a dinâmica de um ou mais tipos de climas. Para que sejam compreendidos, precisam ser estudados de forma interdisciplinar pois um interfere no outro. São eles:  Pressão atmosférica - variações históricas das amplitudes de pressões endógenas (magma) e exógenas (crosta) do planeta Terra;  Órbita - mudanças cronológicas (geológicas e astrofísicas) nas posições das órbitas terrestres (em graus, minutos, segundos, décimos, centésimos e milésimos de segundos) ocasionam maiores ou menores graus deinsolação que modificam as variadas ações calorimétricas (ora incidentes ou deferentes) no planeta Terra (dificilmente perceptíveis aos humanos);
  • 4.  Latitude - distância em graus entre um local até a linha do equador;  Altitude - a distância em metros entre uma cidade localizada em um determinado ponto do relevo até o nível do mar (universalmente considerado como o ponto ou nível médio em comum para medidas de altitudes);  Maritimidade - corresponde à proximidade de um local com o mar;  Continentalidade - corresponde à distância de um local em relação ao mar, permitindo ser mais influenciado pelas condições climáticas provenientes do próprio continente;  Massas de ar - parte da atmosfera que apresenta as mesmas características físicas (temperatura, pressão, umidade e direção), derivadas do tempo em que ficou sobre uma determinada área da superfície terrestre (líquida ou sólida);  Correntes marítimas - grande massa de água que apresenta as mesmas características físicas (temperatura, salinidade, cor, direção, densidade) e pode acumular uma grande quantidade de calor e, assim, influenciar as massas de ar que se he sobrepõem;  Relevo - presença e interferências de montanhas e depressões nos movimentos das massas de ar;  Vegetação - emite determinadas quantias de vapor de água, influenciando o ciclo hidrológico de uma região.  A presença de megalópoles ou de extensas áreas rurais, as quais modificaram muito a paisagem natural, como por exemplo a Grande São Paulo, a Grande Rio de Janeiro, Tokkaido, a megalópole renana e Bos-wash, influenciando o clima local. Tipos de clima[editar | editar código-fonte]
  • 5. O relevo terrestre pode ser definido como as formas da superfície do planeta. O relevo origina-se e transforma-se sob a interferência de dois tipos de agentes: os agentes internos e externos.  endógenos: Atuam de dentro para fora (deformando), vulcanismo e tectonismo;  exógenos: Atuam na superfície (modelando), intemperismo e a antropicidade (o fator humano). Simplificando, o relevo é o conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas, o qual resulta da ação de forças que podem ser: endógenas, ou exógenas. Encontramos diversas formas de relevo: planaltos, planícies, cordilheiras, montanhas, morros, serras, chapadas, depressões, vales, escarpas, abismos, icebergs, vulcões, etc.[1] Índice  1 Os agentes modeladores ou modificadores do relevo  2 Intemperismo  3 Agentes internos o 3.1 Tectonismo o 3.2 Vulcanismo o 3.3 Abalos sísmicos ou terremotos  4 Agentes externos: o 4.1 As geleiras o 4.2 Rios, os grandes construtores o 4.3 Abrasão marinha o 4.4 Ação dos ventos
  • 6.  5 Ver também  6 Referências Os agentes modeladores ou modificadores do relevo[editar | editar código-fonte] Principais: montanhas, planaltos, planícies e depressões. O relevo terrestre é o resultado da ação das forças endógenas (agentes internos) e exógenas (agentes externos) que agiram e agem no decorrer dos anos e das eras geológicas. Essas forças são chamadas agentes do relevo. Quando essas forças ou agentes agem de dentro para fora da Terra, são denominados agentes formadores internos (endógenos), como o tectonismo, o vulcanismo e os abalos sísmicos. Quando ocorrem da atmosfera para a litosfera, isto é, na superfície, temos os agentes modeladores externos (exógenos) do relevo, como: as chuvas (ação pluviométrica), o gelo (ação glacial), mares (ação marítima), rios (ação fluviométrica ou hidrométrica), animais e vegetais (ação biológica, o intemperismo e o próprio homem (ação antrópica) que altera (construindo e/ou reconstruindo) a superfície do planeta. Intemperismo[editar | editar código-fonte] Meteorização ou intemperismo é um conjunto de processos físicos, químicos e biológicos que atuam sobre as rochas provocando sua desintegração ou decomposição. A rocha decomposta transforma-se num material chamado manto ou regolito, um resíduo que repousa sobre a rocha matriz, sem ter ainda se transformado em solo. As rochas podem partir-se sem que se altere sua composição: é a desintegração física ou mecânica. Nos desertos, as variações de temperatura entre os dias e as noites chegam ao ponto de partir as rochas. Nas zonas frias, a água que se infiltra na rachadura das rochas pode congelar, se dilatar e partir a rocha, num processo denominado gelivação. O intemperismo químico acontece quando a água, ou as substâncias nela dissolvidas, reage com os componentes das rochas. Nesse processo, as rochas modificam sua estrutura química, sendo mais facilmente erodidas, com o material sendo levado pelos agentes de transporte (vento, chuva, rios). O oxigênio que existe na água oxida os minerais que contêm ferro e forma sobre as rochas o que costumamos chamar de ferrugem. A ação da água sobre o granito, por exemplo, o converte em quartzo e argilas.
  • 7. Ação das águas das chuvas. Quando as chuvas caem sobre a Terra, suas águas podem seguir três caminhos: evaporar-se, indo para a atmosfera; infiltrar-se no solo para dentro do lençol freático; e escorrer pela superfície da Terra, sob a forma de enxurradas e torrentes. São um dos mais eficazes agentes de erosão, muitas vezes causando deslizamentos.[2] Agentes internos[editar | editar código-fonte] Tectonismo[editar | editar código-fonte] Ver artigo principal: Orogênese Ver artigo principal: Epirogênese Os movimentos tectônicos resultam de pressões, vindas do interior da Terra e que agem na crosta terrestre. Quando as pressões são verticais, os blocos continentais sofrem levantamentos e baixamentos. Os movimentos resultantes de pressão vertical são chamados epirogenéticos. Quando as pressões são horizontais, são formados dobramentos ou enrugamentos que dão origem às montanhas. Esses movimentos ocasionados por pressão horizontal são chamados orogenéticos. O diastrofismo (distorção) caracteriza-se por movimentos lentos e prolongados que acontecem no interior da crosta terrestre, produzindo deformações nas rochas. Esse movimento pode ocorrer na forma vertical (epirogênese) ou na horizontal (orogênese). A epirogênese ou falhamento consiste em movimentos verticais que provocam pressão sobre as camadas rochosas resistentes e de pouca plasticidade, causando rebaixamentos ou soerguimentos da crosta continental. São movimentos lentos que não podem ser observados de forma direta, pois requerem milhares de anos para que ocorram. A orogênese ou dobramento caracteriza-se por movimentos horizontais de grande intensidade que correspondem aos deslocamentos da crosta terrestre. Quando tais pressões são exercidas em rochas maleáveis, surgem os dobramentos, que dão origem às cordilheiras. Os Alpes e o Himalaia, dentre outras, originam-se dos movimentos orogênicos. A orogênese também é responsável pelos terremotos e maremotos. Vulcanismo[editar | editar código-fonte] Chama-se vulcanismo as diversas formas pelas quais o magma do interior da Terra chega até a superfície. Os materiais expelidos podem ser sólidos, líquidos ou gasosos (lavas, material piroclástico e fumarolas). Esses materiais acumulam-se num depósito sob o vulcão até que a pressão gerada faça com
  • 8. que ocorra a erupção. As lavas escorrem pelo edifício vulcânico, alterando e criando novas formas na paisagem. O relevo vulcânico caracteriza-se pela rapidez com que se forma e com que pode ser destruído. Localização dos vulcões: A maioria dos vulcões da Terra está concentrada em duas áreas principais: Círculo de Fogo do Pacífico: desde a Cordilheira dos Andes até as Filipinas, onde se concentram 80% dos vulcões da superfície. Outras localizações: América Central, Antilhas, Açores, Cabo Verde, Mediterrâneo e Cáucaso. Abalos sísmicos ou terremotos[editar | editar código-fonte] Um terremoto ou sismo se origina devido aos movimentos convectivos que ocorrem na astenosfera. Esses movimentos forçam as placas tectônicas da litosfera (camada rochosa) movendo-as, como resultado as placas podem se chocar (formando bordas convergentes), se separar (formando bordas divergentes) ou deslizar (formando bordas transformantes). O terremoto é resultado do alívio da pressão que existe entre essas placas gerando, desta maneira, uma vibração. Essa vibração propaga-se através das rochas pelas ondas sísmicas. O ponto do interior da Terra onde é gerado o sismo é designado por hipocentro ou foco enquanto que o epicentro é o ponto da superfície terrestre. Os sismógrafos são os aparelhos que detectam e medem as ondas sísmicas. A intensidade dos terremotos é dada pela Escala Mercalli Modificada, que mede os danos causados pelo sismo.[3] Agentes externos:[editar | editar código-fonte] Os agentes externos modificam o relevo, estes são: as águas do mar, dos rios e das chuvas, o gelo, o vento e o homem, causando a erosão marinha, erosão fluvial, erosão pluvial, erosão glacial, erosão eólica e erosão antrópica.Eles agridem a superfície terrestre fazendo dela formatos e tamanhos diferentes. As geleiras[editar | editar código-fonte] Em algumas zonas de clima muito frio, a neve não derrete durante o verão. O peso das camadas de neve acumuladas durante invernos seguidos acaba por transformá-la em gelo. Quando essa enorme massa de gelo se desloca, corre como um poderoso rio de gelo. As geleiras realizam um trabalho de erosão nas rochas que as cercam, formando vales em forma de U. Os sedimentos transportados pelas geleiras são chamados morenas ou morainas.
  • 9. Rios, os grandes construtores[editar | editar código-fonte] A união de várias correntes acaba formando os rios, que são correntes de água com leito definido e vazão regular. A vazão pode sofrer mudanças ao longo do ano. Essas mudanças devem-se tanto a estiagens prolongadas quanto a cheias excepcionais, às vezes com efeitos catastróficos sobre as populações e os campos. Quanto maior for o poder erosivo de um rio, maior será sua vazão e a inclinação do seu leito, que pode sofrer variações ao longo do percurso. Em seu curso, os rios realizam três trabalhos essenciais para a construção e modificação do relevo:  Erosão, ou seja, escavação dos leitos. Quanto maior for o poder erosivo de um rio, maior será sua vazão e a inclinação do seu leito;  Transporte dos sedimentos, os chamados aluviões;  Sedimentação, quando há a formação de planícies e deltas. Podemos dividir o caminho que o rio percorre da nascente até a foz em três porções que podem ser comparadas com as três fases da vida humana: alto curso, equipara-se à juventude; o curso médio equivale à maturidade; e o baixo curso, à velhice. Alto Curso: O curso superior do rio é sua parte mais inclinada, onde o poder erosivo e de transporte de sedimentos é muito intenso. A força das águas escava vales em forma de V. Se as rochas do terreno são muito resistentes, o rio circula por elas, formando gargantas ou desfiladeiros. Curso médio: No curso médio do rio, a inclinação se suaviza e as águas ficam mais tranquilas. Sua capacidade de transporte diminui e começa a depositar os sedimentos que não pode mais transportar. Na época das cheias, o rio transborda, depositando nas margens grande quantidade de aluviões. Nessas regiões formam-se grandes planícies sedimentares, onde o rio descreve amplas curvas, chamadas meandros. Asedimentação é um processo muito importante para a humanidade. Culturas antigas, como as do Egito, Mesopotâmia e Índia, são relacionadas à fertilidade dos sedimentos depositados por rios. Baixo Curso: O curso inferior do rio corresponde às zonas próximas de sua foz. A inclinação do terreno torna-se quase nula e há muito pouca erosão e quase nenhum transporte. O vale alarga-se e o rio corre sobre os sedimentos depositados.
  • 10. A foz pode estar livre de sedimentação ou podem surgir aí acumulações de aluviões que dificultam a saída da água. No primeiro caso, recebe o nome de estuário e no segundo, formam-se os deltas.[4] Abrasão marinha[editar | editar código-fonte] A ação das águas do mar O que é? O mar exerce um duplo trabalho nos litorais dos continentes. É um agente erosivo, que desgasta as costas em um trabalho incessante de destruição chamado abrasão marinha. As águas dos mares e oceanosdesgastam e destroem as rochas da costa mediante três movimentos: as ondas, as marés e as correntes marítimas. Ao mesmo tempo, o vaivém de suas águas traz sedimentos que são depositados nos litorais, realizando um trabalho de acumulação marinha. A ação contínua das ondas do mar ataca a base, os paredões rochosos do litoral, causando o desmoronamento de blocos de rochas e o conseqüente afastamento do paredão. Esse processo dá origem a costas altas denominadas falésias. Algumas falésias são cristalinas, como as de Torres, no Rio Grande do Sul. No Nordeste do Brasil, encontramos falésias formadas por rochas sedimentares denominadas barreiras. Ação das ondas Quando a costa é formada por rochas de diferentes durezas, formam-se reentrâncias (baías ou enseadas) e saliências no lado escarpado, de acordo com a resistência dessas rochas à erosão marinha. A ação da água do mar pode transformar uma saliência rochosa do continente em uma ilhota costeira. Se um banco de areia se depositar entre a costa e uma ilha costeira, esta pode unir-se ao continente, formando então um tômbolo. Caso um banco de areia se deposite de modo paralelo à linha da costa, fechando uma praia ou enseada, poderá formar uma restinga e uma lagoa litorânea. As praias são depósitos de areia ou cascalho que se originam nas áreas abrigadas da costa, onde as correntes litorâneas exercem menos força. Quando o depósito de areia se acomoda paralelamente à costa, formam-se as barras ou bancos de areia. Ação dos ventos[editar | editar código-fonte] O vento é o agente com menor poder erosivo, pois só pode mover partículas pequenas e próximas do solo. Estas pequenas partículas são chamadas de
  • 11. sedimentos. Ainda assim, ele transporta partículas finas a centenas de quilômetros de seu lugar de origem. A ação erosiva do vento, que atinge o ponto máximo nas zonas desérticas, secas e de vegetação escassa, também contribui para a destruição do relevo da Terra. O vento desprende as partículas soltas das rochas e vai polindo-as até transformá-las em grãos de areia. A erosão eólica tem dois mecanismos diferentes: A deflação, que é a ação direta do vento sobre as rochas, retirando delas as partículas soltas; A corrosão, que é o ataque do vento carregado de partículas em suspensão, desgastando não só as rochas como as próprias partículas. O trabalho de movimentação da indumentrologia nuclear pode ser transferida involuntariamente pela areia até depositá-la nas praias e nos desertos, onde pode formar grandes acumulações móveis conhecidas como dunas. São enormes montes de areia acumulada pelo vento e que mudam freqüentemente de lugar. As dunas são elevações móveis de areia, em forma de montes. Em uma duna podem ser distinguidas duas partes: uma área de aclive suave ou barlavento, pela qual a areia é empurrada, e uma área de declive abrupto ou sotavento, por onde a areia rola ao cair. As dunas deslocam-se a velocidades que podem ultrapassar 15 metros por ano. Quando o avanço das dunas ameaça as populações humanas ou a plantação, colocam-se obstáculos, tais como estacas, muros ou arbustos, para detê O relevo terrestre pode ser definido como as formas da superfície do planeta. O relevo origina-se e transforma-se sob a interferência de dois tipos de agentes: os agentes internos e externos.  endógenos: Atuam de dentro para fora (deformando), vulcanismo e tectonismo;  exógenos: Atuam na superfície (modelando), intemperismo e a antropicidade (o fator humano). Simplificando, o relevo é o conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas, o qual resulta da ação de forças que podem ser: endógenas, ou exógenas. Encontramos diversas formas de relevo: planaltos, planícies, cordilheiras, montanhas, morros, serras, chapadas, depressões, vales, escarpas, abismos, icebergs, vulcões, etc.[1] Índice
  • 12.  1 Os agentes modeladores ou modificadores do relevo  2 Intemperismo  3 Agentes internos o 3.1 Tectonismo o 3.2 Vulcanismo o 3.3 Abalos sísmicos ou terremotos  4 Agentes externos: o 4.1 As geleiras o 4.2 Rios, os grandes construtores o 4.3 Abrasão marinha o 4.4 Ação dos ventos  5 Ver também  6 Referências Os agentes modeladores ou modificadores do relevo[editar | editar código-fonte] Principais: montanhas, planaltos, planícies e depressões. O relevo terrestre é o resultado da ação das forças endógenas (agentes internos) e exógenas (agentes externos) que agiram e agem no decorrer dos anos e das eras geológicas. Essas forças são chamadas agentes do relevo. Quando essas forças ou agentes agem de dentro para fora da Terra, são denominados agentes formadores internos (endógenos), como o tectonismo, o vulcanismo e os abalos sísmicos. Quando ocorrem da atmosfera para a litosfera, isto é, na superfície, temos os agentes modeladores externos (exógenos) do relevo, como: as chuvas (ação pluviométrica), o gelo (ação glacial), mares (ação marítima), rios (ação fluviométrica ou hidrométrica), animais e vegetais (ação biológica, o intemperismo e o próprio homem (ação antrópica) que altera (construindo e/ou reconstruindo) a superfície do planeta. Intemperismo[editar | editar código-fonte] Meteorização ou intemperismo é um conjunto de processos físicos, químicos e biológicos que atuam sobre as rochas provocando sua desintegração ou decomposição. A rocha decomposta transforma-se num material chamado manto ou regolito, um resíduo que repousa sobre a rocha matriz, sem ter ainda se transformado em solo.
  • 13. As rochas podem partir-se sem que se altere sua composição: é a desintegração física ou mecânica. Nos desertos, as variações de temperatura entre os dias e as noites chegam ao ponto de partir as rochas. Nas zonas frias, a água que se infiltra na rachadura das rochas pode congelar, se dilatar e partir a rocha, num processo denominado gelivação. O intemperismo químico acontece quando a água, ou as substâncias nela dissolvidas, reage com os componentes das rochas. Nesse processo, as rochas modificam sua estrutura química, sendo mais facilmente erodidas, com o material sendo levado pelos agentes de transporte (vento, chuva, rios). O oxigênio que existe na água oxida os minerais que contêm ferro e forma sobre as rochas o que costumamos chamar de ferrugem. A ação da água sobre o granito, por exemplo, o converte em quartzo e argilas. Ação das águas das chuvas. Quando as chuvas caem sobre a Terra, suas águas podem seguir três caminhos: evaporar-se, indo para a atmosfera; infiltrar-se no solo para dentro do lençol freático; e escorrer pela superfície da Terra, sob a forma de enxurradas e torrentes. São um dos mais eficazes agentes de erosão, muitas vezes causando deslizamentos.[2] Agentes internos[editar | editar código-fonte] Tectonismo[editar | editar código-fonte] Ver artigo principal: Orogênese Ver artigo principal: Epirogênese Os movimentos tectônicos resultam de pressões, vindas do interior da Terra e que agem na crosta terrestre. Quando as pressões são verticais, os blocos continentais sofrem levantamentos e baixamentos. Os movimentos resultantes de pressão vertical são chamados epirogenéticos. Quando as pressões são horizontais, são formados dobramentos ou enrugamentos que dão origem às montanhas. Esses movimentos ocasionados por pressão horizontal são chamados orogenéticos. O diastrofismo (distorção) caracteriza-se por movimentos lentos e prolongados que acontecem no interior da crosta terrestre, produzindo deformações nas rochas. Esse movimento pode ocorrer na forma vertical (epirogênese) ou na horizontal (orogênese). A epirogênese ou falhamento consiste em movimentos verticais que provocam pressão sobre as camadas rochosas resistentes e de pouca plasticidade, causando rebaixamentos ou soerguimentos da crosta continental. São
  • 14. movimentos lentos que não podem ser observados de forma direta, pois requerem milhares de anos para que ocorram. A orogênese ou dobramento caracteriza-se por movimentos horizontais de grande intensidade que correspondem aos deslocamentos da crosta terrestre. Quando tais pressões são exercidas em rochas maleáveis, surgem os dobramentos, que dão origem às cordilheiras. Os Alpes e o Himalaia, dentre outras, originam-se dos movimentos orogênicos. A orogênese também é responsável pelos terremotos e maremotos. Vulcanismo[editar | editar código-fonte] Chama-se vulcanismo as diversas formas pelas quais o magma do interior da Terra chega até a superfície. Os materiais expelidos podem ser sólidos, líquidos ou gasosos (lavas, material piroclástico e fumarolas). Esses materiais acumulam-se num depósito sob o vulcão até que a pressão gerada faça com que ocorra a erupção. As lavas escorrem pelo edifício vulcânico, alterando e criando novas formas na paisagem. O relevo vulcânico caracteriza-se pela rapidez com que se forma e com que pode ser destruído. Localização dos vulcões: A maioria dos vulcões da Terra está concentrada em duas áreas principais: Círculo de Fogo do Pacífico: desde a Cordilheira dos Andes até as Filipinas, onde se concentram 80% dos vulcões da superfície. Outras localizações: América Central, Antilhas, Açores, Cabo Verde, Mediterrâneo e Cáucaso. Abalos sísmicos ou terremotos[editar | editar código-fonte] Um terremoto ou sismo se origina devido aos movimentos convectivos que ocorrem na astenosfera. Esses movimentos forçam as placas tectônicas da litosfera (camada rochosa) movendo-as, como resultado as placas podem se chocar (formando bordas convergentes), se separar (formando bordas divergentes) ou deslizar (formando bordas transformantes). O terremoto é resultado do alívio da pressão que existe entre essas placas gerando, desta maneira, uma vibração. Essa vibração propaga-se através das rochas pelas ondas sísmicas. O ponto do interior da Terra onde é gerado o sismo é designado por hipocentro ou foco enquanto que o epicentro é o ponto da superfície terrestre. Os sismógrafos são os aparelhos que detectam e medem as ondas sísmicas. A intensidade dos terremotos é dada pela Escala Mercalli Modificada, que mede os danos causados pelo sismo.[3] Agentes externos:[editar | editar código-fonte]
  • 15. Os agentes externos modificam o relevo, estes são: as águas do mar, dos rios e das chuvas, o gelo, o vento e o homem, causando a erosão marinha, erosão fluvial, erosão pluvial, erosão glacial, erosão eólica e erosão antrópica.Eles agridem a superfície terrestre fazendo dela formatos e tamanhos diferentes. As geleiras[editar | editar código-fonte] Em algumas zonas de clima muito frio, a neve não derrete durante o verão. O peso das camadas de neve acumuladas durante invernos seguidos acaba por transformá-la em gelo. Quando essa enorme massa de gelo se desloca, corre como um poderoso rio de gelo. As geleiras realizam um trabalho de erosão nas rochas que as cercam, formando vales em forma de U. Os sedimentos transportados pelas geleiras são chamados morenas ou morainas. Rios, os grandes construtores[editar | editar código-fonte] A união de várias correntes acaba formando os rios, que são correntes de água com leito definido e vazão regular. A vazão pode sofrer mudanças ao longo do ano. Essas mudanças devem-se tanto a estiagens prolongadas quanto a cheias excepcionais, às vezes com efeitos catastróficos sobre as populações e os campos. Quanto maior for o poder erosivo de um rio, maior será sua vazão e a inclinação do seu leito, que pode sofrer variações ao longo do percurso. Em seu curso, os rios realizam três trabalhos essenciais para a construção e modificação do relevo:  Erosão, ou seja, escavação dos leitos. Quanto maior for o poder erosivo de um rio, maior será sua vazão e a inclinação do seu leito;  Transporte dos sedimentos, os chamados aluviões;  Sedimentação, quando há a formação de planícies e deltas. Podemos dividir o caminho que o rio percorre da nascente até a foz em três porções que podem ser comparadas com as três fases da vida humana: alto curso, equipara-se à juventude; o curso médio equivale à maturidade; e o baixo curso, à velhice. Alto Curso: O curso superior do rio é sua parte mais inclinada, onde o poder erosivo e de transporte de sedimentos é muito intenso. A força das águas escava vales em forma de V. Se as rochas do terreno são muito resistentes, o rio circula por elas, formando gargantas ou desfiladeiros.
  • 16. Curso médio: No curso médio do rio, a inclinação se suaviza e as águas ficam mais tranquilas. Sua capacidade de transporte diminui e começa a depositar os sedimentos que não pode mais transportar. Na época das cheias, o rio transborda, depositando nas margens grande quantidade de aluviões. Nessas regiões formam-se grandes planícies sedimentares, onde o rio descreve amplas curvas, chamadas meandros. Asedimentação é um processo muito importante para a humanidade. Culturas antigas, como as do Egito, Mesopotâmia e Índia, são relacionadas à fertilidade dos sedimentos depositados por rios. Baixo Curso: O curso inferior do rio corresponde às zonas próximas de sua foz. A inclinação do terreno torna-se quase nula e há muito pouca erosão e quase nenhum transporte. O vale alarga-se e o rio corre sobre os sedimentos depositados. A foz pode estar livre de sedimentação ou podem surgir aí acumulações de aluviões que dificultam a saída da água. No primeiro caso, recebe o nome de estuário e no segundo, formam-se os deltas.[4] Abrasão marinha[editar | editar código-fonte] A ação das águas do mar O que é? O mar exerce um duplo trabalho nos litorais dos continentes. É um agente erosivo, que desgasta as costas em um trabalho incessante de destruição chamado abrasão marinha. As águas dos mares e oceanosdesgastam e destroem as rochas da costa mediante três movimentos: as ondas, as marés e as correntes marítimas. Ao mesmo tempo, o vaivém de suas águas traz sedimentos que são depositados nos litorais, realizando um trabalho de acumulação marinha. A ação contínua das ondas do mar ataca a base, os paredões rochosos do litoral, causando o desmoronamento de blocos de rochas e o conseqüente afastamento do paredão. Esse processo dá origem a costas altas denominadas falésias. Algumas falésias são cristalinas, como as de Torres, no Rio Grande do Sul. No Nordeste do Brasil, encontramos falésias formadas por rochas sedimentares denominadas barreiras. Ação das ondas Quando a costa é formada por rochas de diferentes durezas, formam-se reentrâncias (baías ou enseadas) e saliências no lado escarpado, de acordo
  • 17. com a resistência dessas rochas à erosão marinha. A ação da água do mar pode transformar uma saliência rochosa do continente em uma ilhota costeira. Se um banco de areia se depositar entre a costa e uma ilha costeira, esta pode unir-se ao continente, formando então um tômbolo. Caso um banco de areia se deposite de modo paralelo à linha da costa, fechando uma praia ou enseada, poderá formar uma restinga e uma lagoa litorânea. As praias são depósitos de areia ou cascalho que se originam nas áreas abrigadas da costa, onde as correntes litorâneas exercem menos força. Quando o depósito de areia se acomoda paralelamente à costa, formam-se as barras ou bancos de areia. Ação dos ventos[editar | editar código-fonte] O vento é o agente com menor poder erosivo, pois só pode mover partículas pequenas e próximas do solo. Estas pequenas partículas são chamadas de sedimentos. Ainda assim, ele transporta partículas finas a centenas de quilômetros de seu lugar de origem. A ação erosiva do vento, que atinge o ponto máximo nas zonas desérticas, secas e de vegetação escassa, também contribui para a destruição do relevo da Terra. O vento desprende as partículas soltas das rochas e erosão eólica tem dois mecanismos diferentes: A deflação, que é a ação direta do vento sobre as rochas, retirando delas as partículas soltas; A corrosão, que é o ataque do vento carregado de partículas em suspensão, desgastando não só as rochas como as próprias partículas. O trabalho de movimentação da indumentrologia nuclear pode ser transferida involuntariamente pela areia até depositá-la nas praias e nos desertos, onde pode formar grandes acumulações móveis conhecidas como dunas. São enormes montes de areia acumulada pelo vento e que mudam freqüentemente de lugar. As são elevações móveis de areia, em forma de montes. Em uma duna podem ser distinguidas duas partes: uma área de aclive suave ou barlavento, pela qual. Os ventos atuam, em especial, no litoral e no deserto, agindo constantemente na formação e transformação do relevo, essa é denominada de erosão eólica, um exemplo comum são as dunas formadas parcialmente de