3. Futuro da Internet
Perspectivas para os Próximos 10 Anos
Aspectos de Governança
Flávio Rech Wagner
Professor Titular da UFRGS – Instituto de Informática
Conselheiro do CGI.br
6. Ecossistema
- Físico (telecomunicações)
- Lógico (nomes, números, roteamento)
- Econômico (novos modelos de negócio e impacto
nos já existentes)
- Individual (interações, segurança)
- Social (interação e grupo de interesse)
- Político (ativismo, governança)
- Legal (revisões na estrutura jurídica)
- Controle (privacidade, monitoramento)
by Demi Getschko
7. Ecossistema da Internet: o que a faz funcionar
(www.internetsociety.org)
• Nomes e Números (IP): ICANN, IANA, RIRs, gTLDs,
ccTLDs
• Padrões Abertos: IETF, IRTF, IAB, W3C, ITU-T
• Serviços Globais Distribuidos: Servidores-Raíz,
Operadores de Rede Pontos de Troca de Tráfego, gTLDs,
ccTLDs
• Usuários: Indivíduos, Organizações, Empresas, Governos
• Educação e Treinamento: Universidades, Comunidade
Internet, ISOC, Governos, Instituições Multilaterais
• Geração de Políticas Locais, Regionais e Globais:
Governos, Instituições Multilaterais, Fóruns de Discussão
(IGF), ISOC
by Demi Getschko
15. A situação atual
Governança internacional – visão técnica
• Entidades que administram funções IANA
• ICANN – nomes de domínio e números IP
• RIRs – alocação de números IP
• IETF – parâmetros dos protocolos
• Entidades que propõem normas técnicas
• IETF – protocolos
• W3C – padrões web
• Fóruns de discussão
• IGF – cada vez mais voltado para questões não-técnicas
16. A situação atual
Governança internacional – visão técnica
• Entidades que administram funções IANA
• ICANN – nomes de domínio e números IP
• RIRs – alocação de números IP
• IETF – parâmetros dos protocolos
• Entidades que propõem normas técnicas
• IETF – protocolos
• W3C – padrões web
• Fóruns de discussão
• IGF – cada vez mais voltado para questões não-técnicas
17. Desafios do ecossistema atual
• ICANN
Vinculação ao governo dos EUA e à jurisdição da Califórnia
Captura pelos registries e registrars. Programa de novos gTLDs
Influência reduzida de usuários e sociedade civil
Governos nacionais têm papel apenas assessor
• IGF
Vinculação à ONU e aos governos nacionais
É fórum de debates, sem recomendações ou deliberações
• Papel dos governos e das organizações inter-governamentais?
ITU, WCIT e tentativas de inclusão de questões relacionadas à governança da
Internet
Discussão sobre cooperação aprimorada (WSIS, WGEC)
O que funciona bem na ICANN?
-ccNSO, ASO, RSSAC, SSAC, departamento IANA
18. Definições de Governança da Internet
• Definição pelo WSIS (World Summit of the Information
Society, ONU, 2005)
• “Governança da Internet é o desenvolvimento e aplicação, por governos,
setor privado e sociedade civil, em seus papéis respectivos, de princípios
compartilhados, normas, regras, procedimentos de tomada de decisões
e programas que dão forma à evolução e uso da Internet”
• Definição pelo Internet Governance Project
• “Internet governance is collective decision making by owners, operators,
developers, and users of the networks connected by Internet protocols to
establish policies, rules, and dispute resolution procedures about
technical standards, resource allocations, and/or the conduct of people
engaged in global internetworking activities”
19. A situação atual
Definições de Governança da Internet
• Definição pelo WSIS (World Summit of the Information
Society)
• “Governança da Internet é o desenvolvimento e aplicação, por governos,
setor privado e sociedade civil, em seus papéis respectivos, de princípios
compartilhados, normas, regras, procedimentos de tomada de decisões
e programas que dão forma à evolução e uso da Internet”
• Definição pelo Internet Governance Project
• “Internet governance is collective decision making by owners, operators,
developers, and users of the networks connected by Internet protocols to
establish policies, rules, and dispute resolution procedures about
technical standards, resource allocations, and/or the conduct of people
engaged in global internetworking activities”
Questões não-técnicas – Orphan issues
Aplicabilidade dos direitos humanos, privacidade,
neutralidade, inimputabilidade, ...
20. A situação atual
Definições de Governança da Internet
• Definição pelo WSIS (World Summit of the Information
Society)
• “Governança da Internet é o desenvolvimento e aplicação, por governos,
setor privado e sociedade civil, em seus papéis respectivos, de princípios
compartilhados, normas, regras, procedimentos de tomada de decisões
e programas que dão forma à evolução e uso da Internet”
• Definição pelo Internet Governance Project
• “Internet governance is collective decision making by owners, operators,
developers, and users of the networks connected by Internet protocols to
establish policies, rules, and dispute resolution procedures about
technical standards, resource allocations, and/or the conduct of people
engaged in global internetworking activities”
Crescente relevância da Governança “na” Internet
– questões econômicas, políticas, sociais, culturais
21. Desafios do ecossistema atual
• ICANN
...
• IGF
...
• Papel dos governos e das organizações inter-governamentais?
...
Qual o papel dos acordos intergovernamentais?
Exemplo: aplicabilidade da Declaração Universal dos Direitos Humanos à
governança da Internet
• Aprovação de declaração da ONU, patrocinada por Brasil e Alemanha, sobre aplicação no
mundo digital do direito à privacidade
• Como tratar as “orphan issues” (questões não-técnicas)?
• Como tratar os conflitos de jurisdição?
Questões não-técnicas vs. legislações nacionais vs. acordos intergovernamentais
Exemplo: cláusulas de privacidade de dados no Registrar Accreditation Agreement
da ICANN vs. as legislações da Comunidade Europeia
22. NETmundial
• Exemplo de evento efetivamente multissetorial
Todos os setores com participação em “equal footing” em todas
as etapas do processo, desde a organização inicial até a
aprovação do documento final
• Exemplo de evento conclusivo
Documento com recomendações finais elaborado em processo
transparente, com ampla oportunidade de participação em
diferentes etapas
Compromisso dos diferentes setores na aceitação e
materialização das recomendações – consenso aproximado
23. NETmundial
• Exemplo de evento efetivamente multissetorial
Todos os setores com participação em “equal footing” em todas
as etapas do processo, desde a organização inicial até a
aprovação do documento final
• Exemplo de evento conclusivo
Documento com recomendações finais elaborado em processo
transparente, com ampla oportunidade de participação em
diferentes etapas
Compromisso dos diferentes setores na aceitação e
materialização das recomendações – consenso aproximado
NETmundial, IGF: sim
ICANN: não
24. NETmundial
Princípios de Governança da Internet
• Direitos humanos e valores compartilhados
Liberdade de expressão, liberdade de associação, privacidade,
acessibilidade, liberdade de informação e acesso à informação,
desenvolvimento
• Proteção dos intermediários
• Diversidade cultural e linguística
• Espaço unificado e não-fragmentado
• Segurança, estabilidade e resiliência da Internet
• Arquitetura aberta e distribuída
• Ambiente habilitador para inovação sustentável e
criatividade
25. NETmundial
Princípios de Governança da Internet
• Direitos humanos e valores compartilhados
Liberdade de expressão, liberdade de associação, privacidade,
acessibilidade, liberdade de informação e acesso à informação,
desenvolvimento
• Proteção dos intermediários
• Diversidade cultural e linguística
• Espaço unificado e não-fragmentado
• Segurança, estabilidade e resiliência da Internet
• Arquitetura aberta e distribuída
• Ambiente habilitador para inovação sustentável e
criatividade
Quais destes princípios são efetivamente
respeitados atualmente em diferentes países e
no cenário internacional?
26. NETmundial
Princípios de Governança da Internet
• Direitos humanos e valores compartilhados
Liberdade de expressão, liberdade de associação, privacidade,
acessibilidade, liberdade de informação e acesso à informação,
desenvolvimento
• Proteção dos intermediários
• Diversidade cultural e linguística
• Espaço unificado e não-fragmentado
• Segurança, estabilidade e resiliência da Internet
• Arquitetura aberta e distribuída
• Ambiente habilitador para inovação sustentável e
criatividade
Quais destes princípios são efetivamente
respeitados atualmente em diferentes países e
no cenário internacional?
Quão longe estamos da adoção generalizada
destes princípios?
27. NETmundial
Princípios de Governança da Internet
• Princípios para o processo de governança
Multistakeholder
Governança aberta, participativa, dirigida por consenso
Transparente
Accountable
Inclusivo e igualitário
Distribuído
Colaborativo
Habilitando participação significativa
Acesso à Internet, com poucas barreiras
Agilidade
• Padrões abertos
28. NETmundial
Princípios de Governança da Internet
• Princípios para o processo de governança
Multistakeholder
Governança aberta, participativa, dirigida por consenso
Transparente
Accountable
Inclusivo e igualitário
Distribuído
Colaborativo
Habilitando participação significativa
Acesso à Internet, com poucas barreiras
Agilidade
• Padrões abertos
CGI e ICANN: o quantos eles seguem estes
princípios relativos ao processo?
29. NETmundial
Princípios de Governança da Internet
• Princípios para o processo de governança
Multistakeholder
Governança aberta, participativa, dirigida por consenso
Transparente
Accountable
Inclusivo e igualitário
Distribuído
Colaborativo
Habilitando participação significativa
Acesso à Internet, com poucas barreiras
Agilidade
• Padrões abertos
CGI e ICANN: o quantos eles seguem estes
princípios relativos ao processo?
Qual a possibilidade de que estes princípios
sejam consagrados em legislações nacionais e
mesmo em tratados / acordos internacionais?
30. NETmundial
Roadmap
• Questões que merecem atenção de todos os setores
na futura evolução da Governança da Internet
Garantir a participação de todos os setores, de forma significativa
Cooperação aprimorada (Agenda de Tunis) deve ser implantada
de forma prioritária e consensual
Mecanismos multistakeholder devem ser desenvolvidos em nível
nacional
Desenvolvimento de capacidades e empoderamento através de
medidas como financiamento e participação remota
Discussões de G.I. devem se beneficiar de comunicação e
coordenação aprimoradas entre comunidades técnicas e não-
técnicas
• Melhor entendimento de implicações políticas de decisões técnicas e
de implicações técnicas de decisões políticas
31. NETmundial
Roadmap
• Questões relacionadas a melhorias institucionais
Todas as entidades envolvidas na G.I. devem desenvolver e
implementar princípios para transparência, accountability e
inclusão
Consideração deve ser dada à possível necessidade de
mecanismos para considerar tópicos emergentes que não são
tratados pelos arranjos atuais de governança
Reforço ao IGF
IGF reforçado pode servir como plataforma para discussão de
questões de longo prazo e emergentes
Resultados aperfeiçoados – prover recomendações e análises
Estender o mandato além de 5 anos
Garantir financiamento previsível e estável
Adotar mecanismos para promover discussões entre os encontros
anuais
Implementação destas recomendações até o final de 2015
32. NETmundial
Roadmap
• Questões relacionadas a melhorias institucionais
Todas as entidades envolvidas na G.I. devem desenvolver e
implementar princípios para transparência, accountability e
inclusão
Consideração deve ser dada à possível necessidade de
mecanismos para considerar tópicos emergentes que não são
tratados pelos arranjos atuais de governança
Reforço ao IGF
IGF reforçado pode servir como plataforma para discussão de
questões de longo prazo e emergentes
Resultados aperfeiçoados – prover recomendações e análises
Estender o mandato além de 5 anos
Garantir financiamento previsível e estável
Adotar mecanismos para promover discussões entre os encontros
anuais
Implementação destas recomendações até o final de 2015
Polêmica – IGF deve continuar a ser um
espaço apenas de debates? Ou deve fazer
recomendações, mesmo não-vinculantes?
33. NETmundial
Roadmap
• Questões relacionadas a melhorias institucionais
Devem existir comunicação e coordenação adequadas entre
fóruns, forças-tarefa e organizações do ecossistema
Transição da supervisão das funções IANA: Discussão sobre
mecanismos para garantir transparência e accountability das
funções IANA deve ser aberta e ter participação de todos os
stakeholders
Processo de globalização da ICANN deve ser acelerado e levar a
uma organização realmente internacional e global, servindo o
interesse público com mecanismos transparentes e accountable
34. NETmundial
Roadmap
• Questões relacionadas a melhorias institucionais
Devem existir comunicação e coordenação adequadas entre
fóruns, forças-tarefa e organizações do ecossistema
Transição da supervisão das funções IANA: Discussão sobre
mecanismos para garantir transparência e accountability das
funções IANA deve ser aberta e ter participação de todos os
stakeholders
Processo de globalização da ICANN deve ser acelerado e levar a
uma organização realmente internacional e global, servindo o
interesse público com mecanismos transparentes e accountable
O quão distantes estamos da transformação da
ICANN em uma entidade global, não vinculada
à legislação dos EUA?
35. NETmundial
Roadmap
• Questões relacionadas a tópicos específicos de G.I.
Segurança e estabilidade
• Reforçar cooperação internacional em tópicos como jurisdição e
assistência a law enforcement
• Iniciativas para aperfeiçoar cibersegurança e tratar ameaças à
segurança digital devem envolver cooperação apropriada entre
governos, setor privado, sociedade civil, academia e comunidade
técnica
• Há espaço para novos fóruns e iniciativas
Monitoração massiva e arbitrária prejudica a confiança na
Internet e na G.I. Coleta e processamento de dados pessoais por
atores governamentais e não-governamentais deveriam ser feitos
de acordo com leis internacionais de direitos humanos
Desenvolvimento de capacidades e financiamento são essenciais
para garantir que todos os stakeholders tenham mais do que uma
participação nominal
36. NETmundial
Roadmap
• Questões relacionadas a tópicos específicos de G.I.
Segurança e estabilidade
• Reforçar cooperação internacional em tópicos como jurisdição e
assistência a law enforcement
• Iniciativas para aperfeiçoar cibersegurança e tratar ameaças à
segurança digital devem envolver cooperação apropriada entre
governos, setor privado, sociedade civil, academia e comunidade
técnica
• Há espaço para novos fóruns e iniciativas
Monitoração massiva e arbitrária prejudica a confiança na
Internet e na G.I. Coleta e processamento de dados pessoais por
atores governamentais e não-governamentais deveriam ser feitos
de acordo com leis internacionais de direitos humanos
Desenvolvimento de capacidades e financiamento são essenciais
para garantir que todos os stakeholders tenham mais do que uma
participação nominal
Item sobre monitoração massiva exigiu árdua
negociação. A monitoração massiva é legal ou
não?
37. NETmundial
Roadmap
• Pontos a serem discutidos além do NETmundial
Diferentes papéis e responsabilidades dos stakeholders,
incluindo o significado e a aplicação de “equal footing”
Questões de jurisdição e sua aplicação à G.I.
Sistemas de benchmarking e indicadores relacionados, relativos
à aplicação dos princípios de G.I.
Neutralidade de rede – Houve discussões produtivas mas
divergentes. Discussão deve continuar.
• O caminho à frente
Todas as organizações, fóruns e processos do ecossistema são
encorajados a considerar os resultados do NETmundial
Espera-se que resultados do NETmundial alimentem outros
processos e fóruns, como WSIS+10, IGF e outros
Entidades existentes devem relatar, em encontros de G.I., seus
trabalhos relativos aos tópicos listados neste documento
38. NETmundial
Roadmap
• Pontos a serem discutidos além do NETmundial
Diferentes papéis e responsabilidades dos stakeholders,
incluindo o significado e a aplicação de “equal footing”
Questões de jurisdição e sua aplicação à G.I.
Sistemas de benchmarking e indicadores relacionados, relativos
à aplicação dos princípios de G.I.
Neutralidade de rede – Houve discussões produtivas mas
divergentes. Discussão deve continuar.
• O caminho à frente
Todas as organizações, fóruns e processos do ecossistema são
encorajados a considerar os resultados do NETmundial
Espera-se que resultados do NETmundial alimente outros
processos e fóruns, como WSIS+10, IGF e outros
Entidades existentes devem relatar, em encontros de G.I., seus
trabalhos relativos aos tópicos listados neste documento
Discussão árdua sobre neutralidade de rede,
sem nenhum consenso, mesmo aproximado.
39. NETmundial
Roadmap
• Pontos a serem discutidos além do NETmundial
Diferentes papéis e responsabilidades dos stakeholders,
incluindo o significado e a aplicação de “equal footing”
Questões de jurisdição e sua aplicação à G.I.
Sistemas de benchmarking e indicadores relacionados, relativos
à aplicação dos princípios de G.I.
Neutralidade de rede – Houve discussões produtivas mas
divergentes. Discussão deve continuar.
• O caminho à frente
Todas as organizações, fóruns e processos do ecossistema são
encorajados a considerar os resultados do NETmundial
Espera-se que resultados do NETmundial alimentem outros
processos e fóruns, como WSIS+10, IGF e outros
Entidades existentes devem relatar, em encontros de G.I., seus
trabalhos relativos aos tópicos listados neste documento
Próximos passos no caminho à frente:
-IGF terá sessão com avaliação do NETmundial
-NETmundial Initiative: WEF + ICANN + CGI.br
40. Transição da Supervisão das
Funções IANA
• Anúncio da NTIA (março 2014): transferência da supervisão das
funções IANA para comunidade internacional multistakeholder
Fim do Affirmation of Commitments entre ICANN e NTIA em setembro de
2015 (contrato já foi estendido até setembro de 2016)
• NTIA estabeleceu quatro condições a serem respeitadas pela
proposta a ser elaborada pela comunidade
Dar suporte ao modelo multistakeholder
Manter a segurança, estabilidade e resiliência do DNS
Atender necessidades e expectativas dos usuários globais e parceiros
dos serviços IANA
Manter a abertura da Internet
41. Transição da Supervisão das
Funções IANA
• Processo em andamento sob liderança da ICANN
• Comunidades técnicas (nomes, números, protocolos) fizeram
propostas, que foram agregadas pelo ICG – Grupo de Coordenação
- Comunidades de números e protocolos concordaram que ICANN deve continuar
a atuar como IANA Functions Operator, mantendo arranjos atuais (p.ex. contrato
com RIRs)
- Comunidade de nomes propôs criação de três organismos:
- Nova entidade legal PTI – Post-Transition IANA, separada mas subsidiária da ICANN,
que seria operadora das funções IANA sob contrato com ICANN, com sede na
California
- CSC – Customer Standing Committee, responsável pelo monitoramento do
desempenho da PTI
- IFR – IANA Function Review, processo multistakeholder para conduzir revisões
periódicas da PTI
• Próximos passos – consulta pública, aprovação da versão final,
entrega ao governo dos EUA, aprovação pelos EUA, implantação
42. Accountability da ICANN
• Discussão paralela à transição da supervisão das funções IANA
- Stream 1 – aspectos que precisam ser implementados antes que ocorra a
implantação da transição IANA
- Stream 2 – outros aspectos a serem implementados posteriormente
• Propostas do stream 1 foram bem mais longe do que se imaginava
Princípios – garantir missão, compromissos e valores essenciais da ICANN
através de seu estatuto
Tornar mais clara a missão da ICANN, reforçando seu papel relativo à gestão do DNS
Incorporar disposições do AoC, assegurando processos de revisão pela comunidade
Empoderamento da comunidade – Poderes para que SOs e ACs, juntos, atuem
quando a ICANN romper seus princípios
Modelo atual prevê “sole member”, representando todas as SOs e ACs
Reconsiderar ou rejeitar Plano Operacional e Orçamento. Reconsiderar ou rejeitar modificações ao
Estatuto. Aprovar modificações aos aspectos “fundamentais” do Estatuto. Indicar e remover membros
individuais do Board. “Recall” o Board completamente.
IRP – Independent Appeals and Review Mechanism – painel independente, com
painelistas selecionados por processo conduzido pela comunidade
Partes afetadas podem disparar processo junto ao IRP
IRP pode considerar tanto consistência de ações diante de políticas e processos como mérito de
decisões do Board diante da missão da ICANN
43. O cenário internacional dentro de 10 anos
Um exercício (simples) de futurologia
• IETF, W3C, RIRs continuam com seus papéis e mecanismos atuais
• ICANN ainda responsável pela definição de políticas de nomes de domínio
Ainda responsável pela execução das funções IANA, mas agora com supervisão
através de novos mecanismos vinculados à própria ICANN
Ainda sujeita à legislação dos Estados Unidos
Ainda dominada por registries e registrars, mas com maior equilíbrio entre os
stakeholders
Com mecanismos de accountability aprimorados e maior poder para a comunidade
• IGF, além de manter os debates sobre temas emergentes, terá assumido
um papel de elaboração de recomendações (não-vinculantes)
Reforçado no financiamento para participação mais inclusiva
Com mandato estendido e permanente
• Não teremos outras entidades assumindo papéis relevantes
• Alguns (poucos) tratados internacionais e resoluções da ONU versando
sobre princípios de governança e questões não-técnicas
• Outros países adotando modelos de governança similares ao CGI e
assumindo princípios de governança do NETmundial
44. O cenário internacional dentro de 10 anos
Um exercício (simples) de futurologia
• IETF, W3C, RIRs continuam com seus papéis e mecanismos atuais
• ICANN ainda responsável pela definição de políticas de nomes de domínio
Ainda responsável pela execução das funções IANA, mas agora com supervisão
através de mecanismos vinculados à própria ICANN
Ainda sujeita à legislação dos Estados Unidos
Ainda dominada por registries e registrars, mas com maior equilíbrio entre os
stakeholders
Com mecanismos de accountability aprimorados e maior poder para a comunidade
• IGF, além de manter os debates sobre temas emergentes, terá assumido
um papel de elaboração de recomendações (não-vinculantes)
Reforçado no financiamento para participação mais inclusiva
Com mandato estendido e permanente
• Não teremos outras entidades assumindo papéis relevantes
• Alguns (poucos) tratados internacionais e resoluções da ONU versando
sobre princípios de governança e questões não-técnicas
• Outros países adotando modelos de governança similares ao CGI e
assumindo princípios de governança do NetMundial
Novas tecnologias podem alterar completamente o
cenário, em função de novas necessidades de
governança?
45. Desafios da governança nacional
As boas lições do modelo do .br
• CGI.br tem função híbrida, distinta da maioria dos
administradores de ccTLDs
Gerenciar o .br
Zelar pelo desenvolvimento da Internet no país (“orphan issues”)
• Participação efetiva do governo no CGI.br, mas numa entidade
com gestão privada
• Busca de soluções pelo consenso
• Excelentes resultados
Mais de 80% dos domínios registrados no Brasil estão sob o .br
PTTs, Decálogo, CETIC, ...
• Modelo multistakeholder do CGI.br e excelência do NIC.br têm
sido elogiados e copiados internacionalmente
• Importância da separação entre infraestrutura de telecom e
Internet como Serviço de Valor Adicionado
46. Desafios da governança nacional
• Marco Civil
Legislação construída após amplo diálogo, apesar de polêmicas
Está inspirando muitos outros países
Grande desafio será sua aceitação efetiva pela sociedade (diversos atores,
Poder Judiciário)
• Papel do CGI.br reforçado pelo Marco Civil
... Mas também após polêmicas com setores públicos e privados
Art. 9º, que trata da Neutralidade de Rede
§ 1º A discriminação ou degradação do tráfego será regulamentada nos termos das atribuições
privativas do Presidente da República previstas no inciso IV do Art. 84 da Constituição
Federal, para a fiel execução desta Lei, ouvidos o Comitê Gestor da Internet e a Agência
Nacional de Telecomunicações, ...
Art. 24. Constituem diretrizes para a atuação da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios no desenvolvimento da Internet no Brasil:
I – estabelecimento de mecanismos de governança multiparticipativa, transparente,
colaborativa e democrática, com participação do governo, do setor empresarial, da
sociedade civil e da comunidade acadêmica;
II - a promoção da racionalização da gestão, expansão e uso da Internet, com participação do
Comitê Gestor da Internet no Brasil;
47. Desafios da governança nacional
• Marco Civil
Legislação construída após amplo diálogo, apesar de polêmicas
Está inspirando muitos outros países
Grande desafio será sua aceitação efetiva pela sociedade (diversos atores,
Poder Judiciário)
• Papel do CGI.br reforçado pelo Marco Civil
... Mas também após polêmicas com setores públicos e privados
Art. 9º, que trata da Neutralidade de Rede
§ 1º A discriminação ou degradação do tráfego será regulamentada nos termos das atribuições
privativas do Presidente da República previstas no inciso IV do Art. 84 da Constituição
Federal, para a fiel execução desta Lei, ouvidos o Comitê Gestor da Internet e a Agência
Nacional de Telecomunicações, ...
Art. 24. Constituem diretrizes para a atuação da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios no desenvolvimento da Internet no Brasil:
I – estabelecimento de mecanismos de governança multiparticipativa, transparente,
colaborativa e democrática, com participação do governo, do setor empresarial, da
sociedade civil e da comunidade acadêmica;
II - a promoção da racionalização da gestão, expansão e uso da Internet, com participação do
Comitê Gestor da Internet no Brasil;
Ameaças ao papel e funcionamento do CGI.br?
- Novos gTLDs?
- Relação com Anatel?
- Manutenção da Norma 4?
48. Referências
• World Summit of the Information Society
http://www.itu.int/wsis
• Internet Governance Project
http://www.internetgovernance.org
• NetMundial – Declaração Multistakeholder de São Paulo
http://netmundial.br
• Transição da supervisão das funções IANA
https://www.icann.org/stewardship
• Relatório final do Painel em Cooperação e Mecanismos de
Governança para a Internet Global
http://internetgovernancepanel.org
• Marco Civil da Internet
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12965.htm
49. Futuro da Internet
Perspectivas para os Próximos 10 Anos
Aspectos Técnicos
Lisandro Zambenedetti Granville
Professor Associado da UFRGS – Instituto de Informática
Conselheiro do CGI.br
50. Organização
• A ossificação de Internet
• O que é a Internet do Futuro
• Tecnologias chave e habilitadoras
Virtualização de redes
Software Defined Networking (SDN)
OpenFlow
Network Functions Virtualization (NFV)
• Iniciativas nacionais
• Desafios imediatos
51. A ossificação da Internet
• Primeira rede de larga escala de comutação de
pacotes foi a ARPAnet
Em 1969 a ARPAnet estava
operacional com 4 nós
Protocolo básico Network Control
Program (NCP)
• RFC #36 do IETF de 16 de março de 1970
• Endereçamento e transporte em um único protocolo
Anos depois, problemas de flexibilidade motivaram a
separação de endereçamento e transporte (TCP/IP)
A migração para TCP/IP se deu em 1º de janeiro de 1983
(flag-day)
A rede possuía aproximadamente 400 nós. Essa pode ter
sido a última vez que esse tipo de mudança foi possível
52. A ossificação da Internet
• Rapidamente, problemas de escalabilidade afetaram
a arquitetura da Internet
Domain Name System (DNS), de 1982, foi desenvolvido para
substituir os arquivos hosts.txt
Protocolos de roteamento foram desenvolvidos para
atualizar rotas intra- e inter-domínios
• No início dos anos 90, a National Science Foundation (NSF)
precisava manter tráfego comercial fora do seu backbone
(NFSnet)
• Originou a necessidade de roteamento baseado em políticas e o
Border Gateway Protocol (BGP)
53. A ossificação da Internet
• Na metade dos anos 80, um problema no sistema de
retransmissão do TCP causava frequentes
congestionamentos na rede, devido a pacotes
retransmitidos desnecessariamente
Problema
• Não existe uma camada de sessão na pilha
TCP/IP para que a taxa de transmissão
de um fluxo pudesse ser negociada
• Fluxos tanto TCP quanto UDP
podem causar congestionamento
54. A ossificação da Internet
• Proposta 1
Adicionar uma nova camada no TCP/IP para fazer controle de
congestionamento independente de protocolo
Difícil de implementar de forma incremental
• Proposta 2
Usar filas por fluxo
Caro de implementar no hardware da época
• Solução
Implementar controle de congestionamento no TCP
[RFC #675 1984]
55. A ossificação da Internet
• Última grande mudança estrutural no núcleo da
Internet
Esquema original de endereçamento
• Classe A: 16M de endereços
• Classe B: 65K de endereços
• Classe C: 256 endereços
Solução usando Classless Inter-Domain Routing (CIDR)
[RFC #1467 1993]
Retrocompatibilidade assumindo as classes A, B e C quando
nenhuma máscara era especificada
Possível porque a maioria dos backbones da época era de
um único fabricante (Cisco)
56. A ossificação da Internet
• Difusão de Conteúdo (Broadcast ou Multicast)
IP Multicast (RFC #1112 1989)
• Qualidade de Serviço
Integrated Services (IntServ) (RFC #1633 1994)
Differentiated Services (DiffServ) (RFC #2475 1998)
• Escassez de Endereços
Network Address Translation (NAT) (RFC 1631 1994)
IPv6 (RFC #2460 1998)
• Controle de Congestionamento
Explicit Congestion Notification (ECN) - (RFC #1633 2001)
• Mobilidade
Mobile IP (RFC #3220 2002)
57. A ossificação da Internet
• No início, mudanças estruturais eram viáveis
• Mesmo assim, a estrutura mais básica (pilha TCP/IP)
permanece praticamente intocada por duas décadas
• Esse fenômeno ficou conhecido como a ossificação
da Internet
58. O que é a Internet do Futuro?
• Não só a quantidade de usuários conectados a
Internet aumentou, mas também o perfil de tráfego
mudou
• Novas necessidades
Serviços (voz, vídeo e entretenimento)
Conectividade (mobilidade, interatividade, ubiquidade)
59. O que é a Internet do Futuro?
• Duas abordagens são consideradas para o
desenvolvimento da Internet do Futuro
• Clean Slate
Questões Fundamentais
• Quais serão os requisitos necessários para a Internet daqui a 15
anos?
• Como seria concebida a Internet do Futuro se não fosse
necessário ela ficar amarrada a restrições impostas pela Internet
atual – se fosse possível começar do zero?
• Incremental
Implementar novas tecnologias mantendo a compatibilidade
com a Internet atual
60. O que é a Internet do Futuro?
• Serviços do Futuro
Armazenamento distribuído com garantias
Complete Life Replay
Monitoramento de saúde on-line
Entretenimento personalizado e mixed-reality
• Internet das coisas (Internet of Things – IoT)
61. Virtualização de Redes
• Virtualização
Máquinas Virtuais: virtualização de CPU, memória,
dispositivos de E/S
Virtualização de Redes: virtualização de todos os recursos
(enlaces, roteadores, estações, serviços, etc.)
62. Provedor de
infraestrutura
1
Provedor de
infraestrutura
2
Provedor de
serviços 1
Rede virtual 1
Provedor de
serviços 2
Rede virtual 2
Virtualização de Redes
Rede
virtual
pai
Recursã
o
Rede
virtual
filha
Roteador físico com suporte à
virtualização:
• Pode abrigar um ou mais
roteadores virtuais
• É construído a partir de
processadores de rede, FPGAs
Roteador virtual:
• Instância lógica de um roteador
• Compartilha os recursos do
roteador físico associado
• É isolado dos demais RVs
Enlace virtual:
• Logicamente isolado dos demais
enlaces virtuais
• Implementado através de túneis
IP, VLANs, MPLS
Enlace físico:
• Pode implementar qualquer
tecnologia: Ethernet, IP, MPLS…
63. Virtualização de Redes
• Vantagens:
Ambiente seguro e realístico para avaliação de experimentos
de rede
Permite o desenvolvimento de novos protocolos e formatos
de endereçamento
Ferramenta para auxiliar o desenvolvimento de novas
arquiteturas de rede
64. Virtualização de Redes
• Projetos
GENI (Global Environment for Network
Innovations)
FIRE (Future Internet Research
Experimentation)
VINI (Virtual Network Infrastructure)
PlanetLab/EmuLab
OpenFlow/FlowVisor
66. Milhões de
linhas de
código fonte
6.000 RFCs
Bilhões
de
dispositivos
Inflado
Consumidor
de
Energia
Indústria de Rede com mentalidade de “mainframe”
Hardware Customizado
OS
Roteamento, gerenciamento, gerenciamento
de mobilidade, controle de acesso, VPNs, …
Funcionalidade Funcionalidade
67. Sistema OperacionalSistema Operacional
App
App
App
Hardware de
Encaminhamento de
Pacotes Especializado
Hardware de
Encaminhamento de
Pacotes Especializado
Hardware
de encaminhamento de
Pacotes Especializado
Sistema
Operacional
App App App
• Falta de competição leva a baixa inovação
• Arquitetura fechada significa interfaces fechadas e pouco claras
Realidade
68. Integrado Verticalmente
Fechado, proprietario
Inovação Lenta
Indústria Pequena
Sistema
Operacional
Especializado
Hardware
Especializado
Ap
p
Ap
p
Ap
p
Ap
p
Ap
p
Ap
p
Ap
p
Ap
p
Ap
p
Ap
p
Ap
p
Aplicações
Especilaizadas
Horizontal
Interfaces Abertas
Inovação Rápida
Industria Enorme
Microprocessado
r
Interface Aberta
Linux
Mac
OS
Windows
(OS)
or or
Interfaces Abertas
A solução da indústria de computadores
69. Integrado Verticalmente
Fechado, proprietario
Inovação lenta
Ap
p
Ap
p
Ap
p
Ap
p
Ap
p
Ap
p
Ap
p
Ap
p
Ap
p
Ap
p
Ap
p
Horizontal
Interfaces abertas
Inovação rápida
Plano
de
Control
e
Plano
de
Control
e
Plano
de
Control
e
ou ou
Interface Aberta
Plano de
Controle
Especializado
Hardware
Especializado
Funcionalidades
Especializadas
Switching Chips
de mercado
Interface Aberta
Software Defined Networking (SDN)
74. OpenFlow ControllerOpenFlow Controller
OpenFlow ControllerOpenFlow Controller
OpenFlow ControllerOpenFlow Controller
Default
Novo protocolo de
roteamento
Novo gerenciamento
de mobilidade
Slicing
75. Desenvolvimento em Redes de Pesquisa e Educação
Interesse dos provedores, data centers, operadoras
Fornecedores
Comprometimento varia
Ecosistema
76. Network Functions Virtualization (NFV)
• Middleboxes de rede são hoje uma parte intrínseca e
fundamental da Internet
• Exemplos de middleboxes: NAT, conformadores de
tráfego, firewalls
• São essenciais aos administradores de rede na
realização de tarefas críticas
• Middleboxes quebram a lógica original da Internet!
Source: Jain 2015
77. O problema com middleboxes
• Middleboxes apresentam
desvantagens importantes:
De aquisição e gerenciamento
custosos
A expansão e encolhimento da
rede, de acordo com a demanda, é
difícil porque envolve hardware
Não são flexíveis à inclusão de
novas funcionalidades, a não ser
através da compra e instalação de
novo hardware
78. Virtualização de middleboxes
• Network Functions Virtualization (NFV) é um conceito proposto
em 2012 pelo ETSI (European Telecommunications Standards
Institute) de forma que as funções de middleboxes migrassem
do hardware proprietário para software rodando em cima de
hardware de prateleira
• Através da virtualização da funções dos middleboxes, o
administrador de redes é potencialmente capaz de alcançar:
Custo reduzido de equipamentos (CAPEX)
Incremento na escalabilidade das funções de rede
Redução do custo e do consumo de energia através da consolidação de
funções em cima de máquina virtuais hospedadas em hardware
compartilhado
Implantação integralmente remota de middleboxes
Migração especial de funções com tempo de interrupção de serviço
mínimo
Mercado aberto de middleboxes virtuais (Virtualized Network Function –
VNF)
80. NFV x SDN
• NFV não depende de SDN para operar
• É possível a implementação de VNFs como uma
entidade independente usando os mecanismos de
rede convencionais, não baseados em SDN
• Entretanto, existe benefícios no uso de SDN para
implementar e gerenciar redes NFV, em especial para
a orquestração de VNFs
81. NFV x SDN – Encadeamento de Funções
NF-1 NF-2A B
Grafos de encaminhamento
NF-5NF-2
NFV Infrastructure (NFVI)
A
C
D
VNFs
NF-1 (NAT)
NF-2 (Firewall)
NF-4 (Cache)
B
NF-5 (LB)
NF-4a
NF-4b
CA
82. NFV x SDN – Encadeamento de funções
NFV Infrastructure (NFVI)
Grafos de encaminhamento
A
C
NF-5
NF-4a
D
NF-1
B
NF-4b
NF-1 NF-2A B
NF-5NF-2
NF-4a
NF-4b
CA
NF-2
92. Futuro
• Encadeamento de funções em NFV
• Monitoramento de NFV e SDN
• Visualização de redes complexas e virtuais
• Gerenciamento baseado em políticas
• Programabilidade “real” da rede
• Lojas virtuais de VNFs e seus modelos de negócios
94. Painel em Cooperação e Mecanismos de
Governança para a Internet Global
• Painel formado em cooperação entre ICANN e Fórum Econômico
Mundial
Coordenado por Toomas Ilves, Presidente da Estônia, e Vint Cerf
23 membros, entre os quais Virgilio Almeida (MCTI e CGI.br)
Relatório concluído em maio de 2014
Reconheceu todos os princípios de G.I. propostos pelo NetMundial
Propôs ações de curto, médio e longo prazo e mostrou relação com roadmap do NM
• Componentes-chave para ecossistema de G.I.
Grupos de Governança Distribuída, para tratar diferentes aspectos de governança
• Exemplo de GGD relacionado a endereços IP: ICANN (via ASO e IANA) + NRO + ISPs
Processo de G.I.
• Identificação dos aspectos de Governança
• Mapeamento das soluções para GGDs
• Formulação das soluções
• Implementação das soluções
Habilitadores que facilitam componentes acima
• Fóruns & diálogos, comunidades de especialistas, ferramentas & desenvolvimento de
capacidades
95. Painel em Cooperação e Mecanismos de
Governança para a Internet Global
• Ações de curto, médio e longo prazo, ao longo de 5 eixos
Agregar e dar suporte a amplas alianças multistakeholder
• Exemplo curto prazo: promover princípios de G.I. do NetMundial
Desenvolver novos mecanismos de G.I. e fortalecer os existentes
• Exemplo médio prazo: garantir que todos os GGDs aderem aos princípios do NM
Evoluir processos de tomada de decisão através de pesquisa e análise
• Exemplo médio prazo: definir melhor o papel de cada stakeholder em cada
elemento da G.I.
Estabelecer financiamento sustentável para habilitar evolução da G.I. e
operacionalizar o ecossistema
Dar suporte à accountability da ICANN e à globalização da IANA
• Curto e médio prazo: dar suporte e encorajar ampla participação global nos
diálogos públicos sobre accountability da ICANN e transição da supervisão das
funções IANA
Notas do Editor
but not much about the traffic!
Governança é distribuída. Há várias organizações, cuidando de diferentes aspectos.
ICANN – não apenas políticas relativas a nomes de domínios, mas também execução das funções IANA e políticas de números, através da ASO (ligação com NRO)
NRO e RIRs – alocação dos números IP
Parâmetros
Padrões web, p.ex. acessibilidade e interoperabilidade
IGF – apenas espaço de debates
Onde há problemas neste ecossistema? RIRs, IETF, W3C não têm problemas maiores.
Onde há problemas neste ecossistema? RIRs, IETF, W3C não têm problemas maiores.
Exemplos de questões órfãs no ecossistema mostrado antes – aplicabilidade dos direitos humanos, privacidade, neutralidade, inimputabilidade, ...
Exemplos de questões órfãs no ecossistema mostrado antes – aplicabilidade dos direitos humanos, privacidade, neutralidade, inimputabilidade, ...
Muitas questões não-técnicas estão sujeitas a legislações nacionais, que podem variar muito, ou a tratados intergovernamentais, que são muito difíceis de serem negociados.
Equal footing – princípio que não é seguido em muitas entidades
Equal footing – princípio que não é seguido em muitas entidades
Quais destes princípios são efetivamente respeitados atualmente em diversos países e no cenário internacional? Quão longe estamos da adoção generalizada destes princípios?
Quais destes princípios são efetivamente respeitados atualmente em diversos países e no cenário internacional? Quão longe estamos da adoção generalizada destes princípios?
Quais destes princípios são efetivamente respeitados atualmente em diversos países e no cenário internacional? Quão longe estamos da adoção generalizada destes princípios?
Olhando o CGI e a ICANN, p.ex., o quanto eles seguem estes princípios relativos ao processo de governança?
Qual a possibilidade de que estes princípios todos sejam consagrados em tratados internacionais?
Olhando o CGI e a ICANN, p.ex., o quanto eles seguem estes princípios relativos ao processo de governança?
Qual a possibilidade de que estes princípios todos sejam consagrados em tratados internacionais?
Olhando o CGI e a ICANN, p.ex., o quanto eles seguem estes princípios relativos ao processo de governança?
Qual a possibilidade de que estes princípios todos sejam consagrados em tratados internacionais?
Novamente: o quão longe estamos da efetiva solução destas questões?
Polêmicas sobre o IGF – deve continuar sendo um espaço apenas de debates? Ou deve fazer recomendações, mesmo não-vinculantes?
Polêmicas sobre o IGF – deve continuar sendo um espaço apenas de debates? Ou deve fazer recomendações, mesmo não-vinculantes?
O quão distante estamos da transformação da ICANN em uma entidade global, não vinculada a leis particulares dos EUA? Isto não está de fato na mesa no momento, apesar de proposições (vagas) neste sentido.
Discussão recém aberta sobre accountability – como ser accountable perante o interesse público? Ou accountability deve se referir apenas aos stakeholders ”imediatos”?
O quão distante estamos da transformação da ICANN em uma entidade global, não vinculada a leis particulares dos EUA? Isto não está de fato na mesa no momento, apesar de proposições (vagas) neste sentido.
Discussão recém aberta sobre accountability – como ser accountable perante o interesse público? Ou accountability deve se referir apenas aos stakeholders ”imediatos”?
Redação do item sobre monitoração massiva exigiu árdua negociação – a monitoração massiva é legal ou não?
Redação do item sobre monitoração massiva exigiu árdua negociação – a monitoração massiva é legal ou não?
Discussão árdua sobre neutralidade de rede, sem nenhum consenso, mesmo aproximado.
Caminho à frente – IGF terá Day 0 sobre NetMundial – NetMundial Initiative
Discussão árdua sobre neutralidade de rede, sem nenhum consenso, mesmo aproximado.
Caminho à frente – IGF terá Day 0 sobre NetMundial – NetMundial Initiative
Discussão árdua sobre neutralidade de rede, sem nenhum consenso, mesmo aproximado.
Caminho à frente – IGF terá Day 0 sobre NetMundial – NetMundial Initiative
Mas novas tecnologias podem alterar completamente o cenário, em função de novas necessidades de governança
Mas novas tecnologias podem alterar completamente o cenário, em função de novas necessidades de governança
Procurar referências além do Schoenwaelder. Olhar nos papers dele.
Ver diferenca entre Web of Things e Internet of Things
Virtualização: abstração dos recursos do hardware, mostrando um ou mais hardwares virtuais
Hierarquia de redes virtuais. Neste caso não existe necessidade de interação com o provedor de infra-estrutura
Não é necessária
Distribuir
Nenhum deles trata de gerenciamenro como prioridade
The mainframe industry in the 1980s was vertical and closed: it consisted of specialized hardware, operating system and applications --- all from the same company.
A revolution happened when open interfaces started to appear. The industry became horizontal. Innovation exploded.
Hidden slide (just for backup reasons)
Shows how far along we can go in opening up the network