5. FUNÇÃO EMOTIVA OU EXPRESSIVA
Tocando em frente – Almir Sater
-Centrada no “eu” (traduz opiniões ou emoções do emissor);
-Predomínio da 1ª pessoa (subjetividade);
-Às vezes, apresenta interjeições e exclamações;
-Linguagem das biografias, memórias, poesias líricas, cartas de
amor, diários etc.
6. FUNÇÃO EMOTIVA OU EXPRESSIVA
Atenção:
Quando o emissor demonstra seus sentimentos
ou emite suas opiniões ou sensações a respeito
de algum assunto ou pessoa, acontece a função
emotiva, também chamada de expressiva.
“ A LINGUAGEM A SERVIÇO DA EXPRESSÃO DAS EMOÇÕES DO EMISSOR”.
8. FUNÇÃO CONATIVA OU APELATIVA
Procura influenciar, seduzir, convencer ou persuadir o
receptor provocando nele uma reação.
9. FUNÇÃO POÉTICA OU LITERÁRIA
Os ignor@ntes
Gilberto Dimenstein
“ENCANTAR O RECEPTOR PELO CÓDIGO”
10. Dias das mães Dia Internacional da Mulher
100 anos de Luiz Gonzaga
Dia do Trabalho
Dia dos Namorados Amélia Earhart
FUNÇÃO POÉTICA OU LITERÁRIA
“ENCANTAR O RECEPTOR PELO CÓDIGO”
11. FUNÇÃO FÁTICA
O emissor testa o canal de comunicação, a fim de observar
se está sendo entendido pelo receptor.
A intenção desse tipo de linguagem é a de iniciar, ou
manter, ou finalizar a comunicação; portanto, as frases ou
expressões são usadas para tornar o contato mais preciso.
“INICIAR, OU MANTER, OU FINALIZAR A COMUNICAÇÃO”
14. FUNÇÃO METALINGUÍSTICA
“ O CÓDIGO VOLTADO PARA SI MESMO”
“A lembrança da vida da gente se guarda em trechos
diversos, cada um com seu signo e sentimento, uns com
os outros acho que nem não misturam. Contar seguido,
alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa
importância. De cada vivimento que eu real tive, de alegria
forte ou pesar, cada vez daquela hoje vejo que eu era
como se fosse diferente pessoa. Sucedido desgovernado.
Assim eu acho, assim é que eu conto. O senhor é
bondoso de me ouvir. Tem horas antigas que ficaram
muito mais perto da gente do que outras, de recente data.
O senhor mesmo sabe.”
(ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. 19 ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2001. p. 114-115.)
15. FUNÇÃO REFERENCIAL OU
DENOTATIVA
Preocupação com o conteúdo da mensagem: clara,
objetiva, precisa, denotativa;
O objetivo do emissor é transmitir informações;
Textos jornalísticos, manuais de instrução, fichas
informativas etc.
“ A INFORMAÇÃO PRECISA”
18. 01 - ( ENEM 2013 )
Os objetivos que motivam os seres humanos a estabelecer
comunicação determinam, em uma situação de
interlocução, o predomínio de uma ou de outra função de
linguagem. Nesse texto, predomina a função que se
caracteriza por
A. tentar persuadir o leitor acerca da necessidade de se
tomarem certas medidas para a elaboração de um
livro.
B. enfatizar a percepção subjetiva do autor, que projeta
para sua obra seus sonhos e histórias.
C. apontar para o estabelecimento de interlocução de
modo superficial e automático, entre o leitor e o livro.
D. fazer um exercício de reflexão a respeito dos
princípios que estruturam a forma e o conteúdo de
um livro.
E. retratar as etapas do processo de produção de um
livro, as quais antecedem o contato entre leitor e
obra.
19. 02 - ( SIMULADO – O GLOBO 2013 )
Os elementos verbais e não verbais que interagem no
cartaz acima permitem caracterizá-lo como
representativo de texto em que predomina a função de
linguagem:
A. emotiva, porque coloca em destaque a primeira
pessoa do singular.
B. fática, já que o não verbal contribui para que seja
testado o canal de comunicação.
C. apelativa, pela intenção persuasiva presente, por
exemplo, nas formas do imperativo.
D. poética, em função da expressividade obtida com a
repetição enfática do verbo ganhar.
E. referencial, pois busca preponderantemente
informar sobre um projeto de reciclagem.
21. 03 – ( SIMULADO – O GLOBO 2013 - Adaptada )
A ilustração anterior faz parte da campanha que o Governo do Acre empreendeu contra a dengue.
Pode-se concluir que a meta principal dessa campanha, tendo em vista a ilustração, foi:
A. instruir a população no sentido de evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença.
Empregando, para isso, a função conativa da linguagem
B. auxiliar as pessoas que viessem a ser contaminadas durante o surto epidêmico da dengue.
Empregando, para isso, a função referencial da linguagem.
C. recrutar voluntários para colaborar nas medidas que visavam à extinção do mosquito
transmissor. Empregando, para isso, a função conativa da linguagem.
D. informar a população do grau de gravidade da doença e das consequências de sua
contaminação. Empregando para isso, a função referencial da linguagem.
E. fornecer ajuda material à população para que pudesse combater eficientemente a doença.
Empregando para isso, a função conativa da linguagem.
22. 04 –
No mais interno fundo das profundas
Cavernas altas, onde o mar se esconde,
Lá, donde as ondas saem furibundas,
Quando às iras do vento o mar responde,
Neptuno mora, e moram as jucundas
Nereidas, e outros deuses do mar, onde
As águas campo deixam às cidades
Que habitam essas úmidas deidades
(Camões, Os Lusíadas)
FURIBUNDAS: FURIOSAS
NEPTUNO: DEUS DO MAR
JUCUNDAS: FORMOSAS
NEREIDAS: NINFAS DO MAR
DEIDADES: DEUSES DO MAR
23. 04 –
Muito raramente, um texto é produzido contendo uma única e exclusiva função de linguagem.
No fragmento do poema acima, é evidente o predomínio da função poética da linguagem,
porém é possível observar também como função de linguagem secundária a
( A ) emotiva.
( B ) conativa.
( C ) referencial.
( D ) metalinguística.
( E ) fática.
24. 05 – (OBJETIVO)
Se eu não vejo a mulher que eu mais desejo,
Nada que eu veja vale o que eu não vejo.
Nesses versos do poeta provençal Bernart de Ventadorn (século X II), vertidos para o português
pelo poeta Augusto de Campos, é evidente o predomínio da função poética da linguagem,
notável nos ritmos, nos jogos sonoros e no fraseado. Ao lado dessa função, destaca-se a
presença da
( A ) função conativa.
( B ) função referencial.
( C ) função metalinguística
( D ) função fática
( E ) função emotiva.
26. Considerando a propaganda e a função da linguagem que, predominantemente, encontra-se
nesse gênero textual, observa-se que está presente a função
A. emotiva, com a qual o emissor imprime no texto as marcas de sua atitude pessoal, como
emoções e opiniões, evidentes no uso da exclamação.
B. poética, com a qual são despertados no leitor o prazer estético e a surpresa, com o uso de
imagens que despertam a atenção e a apreciação estética do receptor.
C. fática, com a qual se busca verificar ou fortalecer a eficiência do canal de comunicação ou
do contato, evidente no uso dos preços das passagens aéreas para atrair e manter a
atenção do receptor.
D. conativa, com base na qual o texto seduz o receptor da mensagem com o uso de algumas
estratégias linguísticas como “sua mãe” e “você compra”.
E. metalinguística, com a qual a linguagem se volta sobre si mesma, transformando-se em seu
próprio referente, como se observa no uso das fotografias para ilustrar as cidades
mencionadas na propaganda.
28. 08 – [ENEM]
Pequeno concerto que virou canção
Não, não há por que mentir ou esconder
A dor que foi maior do que é capaz meu coração
Não, nem há por que seguir cantando só para explicar
Não vai nunca entender de amor quem nunca soube amar
Ah, eu vou voltar pra mim
Seguir sozinho assim
Até me consumir ou consumir toda essa dor
Até sentir de novo o coração capaz de amor
VANDRÉ, G. Disponível em: http://www.letras.terra.com.br. Acesso em: 29 jun. 2011.
Na canção de Geraldo Vandré, tem-se a manifestação da função poética da linguagem,
que é percebida na elaboração artística e criativa da mensagem, por meio de
combinações sonoras e rítmicas. Pela análise do texto, entretanto, percebe-se,
também, a presença marcante da função emotiva ou expressiva, por meio da qual o
emissor
29. A. imprime à canção as marcas de sua atitude pessoal, seus sentimentos.
B. transmite informações objetivas sobre o tema de que trata a canção.
C. busca persuadir o receptor da canção a adotar um certo
comportamento.
D. procura explicar a própria linguagem que utiliza para construir a
canção.
E. objetiva verificar ou fortalecer a eficiência da mensagem veiculada.
30. 09 – [ENEM]
É água que não acaba mais
Dados preliminares divulgados por pesquisadores da Universidade Federal do Pará
(UFPA) apontaram o Aquífero Alter do Chão como o maior depósito de água potável
do planeta. Com volume estimado em 86 000 quilômetros cúbicos de água doce, a
reserva subterrânea está localizada sob os estados do Amazonas, Pará e Amapá. "Essa
quantidade de água seria suficiente para abastecer a população mundial durante 500
anos", diz Milton Matta, geólogo da UFPA. Em termos comparativos, Alter do Chão
tem quase o dobro do volume de água do Aquífero Guarani (com 45 000 quilômetros
cúbicos). Até então, Guarani era a maior reserva subterrânea do mundo, distribuída
por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Época. Nº 623, 26 abr. 2010.
Essa notícia, publicada em uma revista de grande circulação, apresenta resultados de
uma pesquisa científica realizada por uma universidade brasileira. Nessa situação
específica de comunicação, a função referencial da linguagem predomina, porque o
autor do texto prioriza
31. (A) as suas opiniões, baseadas em fatos.
(B) os aspectos objetivos e precisos.
(C) os elementos de persuasão do leitor.
(D) os elementos estéticos na construção do texto.
(E) os aspectos subjetivos da mencionada pesquisa.
32. 10 – [ENEM]
A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se
divide em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma
floresta, um deserto e até um lago. Um ecossistema tem múltiplos mecanismos
que regulam o número de organismos dentro dele, controlando sua reprodução,
crescimento e migrações.
DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Predomina no texto a função da linguagem
(A)emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relação à ecologia.
(B) fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação.
(C) poética, porque o texto chama a atenção para os recursos de linguagem.
(D)conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor.
(E) referencial, porque o texto trata de noções e informações conceituais.
33. 11 – [ENEM]
Canção do vento e da minha vida
O vento varria as folhas,
O vento varria os frutos,
O vento varria as flores...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De frutos, de flores, de folhas.
[...]
O vento varria os sonhos
E varria as amizades...
O vento varria as mulheres...
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De afetos e de mulheres.
O vento varria os meses
E varria os teus sorrisos...
O vento varria tudo!
E a minha vida ficava
Cada vez mais cheia
De tudo.
BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1967.
34. Predomina no texto a função da linguagem
A. fática, porque o autor procura testar o canal de comunicação.
B. metalinguística, porque há explicação do significado das expressões.
C. conativa, uma vez que o leitor é provocado a participar de uma ação.
D. referencial, já que são apresentadas informações sobre
acontecimentos e fatos reais.
E. poética, pois chama-se a atenção para a elaboração especial e
artística da estrutura do texto.
35. Propaganda
PROPAGANDA é qualquer
anúncio ou mensagem
persuasiva veiculada nos
meios de comunicação de
massa em determinado
período e espaço pagos ou
doados por um indivíduo,
companhia ou organização
identificados.
Um filhote de gato
sofre as
consequências da
noite agitada de
seu dono, nesta
propaganda de
remédio para
acabar com a
ressaca do dia
seguinte.
36. Entende-se por propaganda, o
ato de propagar ou difundir
ideias e valores com o intuito
de que pessoas filiem-se a
causas, comprem produtos ou
mudem seu comportamento.
São, portanto, mensagens de
caráter argumentativo com
intuito comercial, educativo
ou informativo
37. Anúncio
O gênero textual mais comum
ao universo da propaganda é
o anúncio, que na maioria das
vezes é uma peça publicitária
com textos curtos que
comunicam o mote da
campanha, a assinatura da
empresa e o “slogan” dela.
“Discovery + Jumanji” (2017)
Aproveitando a recente versão do filme Jumanji, a Discovery Channel aproveitou para usar alguns
elementos do universo do filme, incluindo os atores, associando-os a seus programas e canais de forma
muito criativa.
38. Funções da linguagem
Centrado na função conativa da
linguagem, é comum que tenha
referências ao interlocutor
(espectador ou leitor), para
transmitir a ele mensagem
elaborada com o intuito de
convencê-lo sobre as qualidades
e eventuais benefícios de uma
determinada marca, pessoa,
instituição ou ideia.
39. Estrutura
Título ou mote - frequentemente criado com a ajuda de diversos tipos de
figuras de linguagens, a fim de tornar a peça atraente para consumidores
e pessoas afinadas com as ideias defendidas no anúncio. Importante que
seja pensada cuidadosamente a linguagem, os objetivos, as expectativas
dos destinatários do anúncio, etc.
Imagens – devem ser coerentes com os textos, a estética esperada, as
tradições da empresa, as peculiaridades dos consumidores em potencial.
Assinatura do produto, instituição ou marca – identificação do anunciante
a quem o anúncio deve favorecer.
“Slogan” – frase ou oração curta que resume as aspirações do anunciante.
São exemplos: “Parmalat, porque somos mamíferos”, “Red Bull - Te dá
Asas!”, etc.
40. No caso de concursos, ao fazer um anúncio o candidato deve
estar ciente que a intenção não é solicitar a criação ou uso de
imagens, mas sim um anúncio focado em um texto com
frequentes referências ao produto ou ideia que se quer
propagandear, com discurso agressivamente argumentativo e
com frequentes episódios de interlocução por meio de
perguntas para o consumidor, uso de discurso imperativo, uso
de pronomes pessoais ou demonstrativos, etc. Importante
salientar a importância de uma linguagem leve e envolvente
com predomínio de orações e períodos curtos, além de estar
adaptada aos interesses e características do público do
anúncio.
41.
42.
43.
44.
45. Tipos de propaganda
Propaganda de produto –
aquela que tenta criar
demanda para bens, serviços,
locais, pessoas ou eventos.
Propaganda institucional
aquela que promove o nome,
a imagem, o pessoal ou a
reputação de uma companhia,
organização ou setor de
atividades.
46. Tipos de propaganda
Propaganda pioneira ou
informativa
aquela que tenta
desenvolver demanda
inicial para uma categoria
de produto de produtos.
• Propaganda persuasiva
aquela que tenta
desenvolver demanda
seletiva para determinadas
marcas