O documento discute a mistagogia, que é o processo de conduzir alguém ao mistério de Cristo através da liturgia e da vida cristã. A mistagogia ajuda os cristãos a celebrar profundamente os mistérios e a vivê-los em sua existência. Jesus é apresentado como o primeiro e maior mistagogo, que ensinou sobre o Reino de Deus por meio de suas palavras, ações e vida.
2. • A palavra “mistagogia” e seus derivados, mistagogo,
mistagógico, vêm do grego: a raiz myst – que significa
mistério, o oculto, e agagein, guiar, conduzir.
O que é Mistagogia?
Tudo que ajuda a conduzir ao mistério
Mistério de Cristo, celebrado na liturgia e
vivido na existência cristã
3. • Na verdade o que nos guia e faz entrar
em sintonia com o mistério salvador de
Cristo é o Espírito Santo.
• Também se pode chamar mistagogia à
dinâmica interior e à pedagogia com
que a própria celebração litúrgica e os
seus agentes nos ajudam a celebrar em
profundidade e, depois, a viver esses
mistério.
4. Jesus Cristo, primeiro
mistagogo - centro da catequese!
• Jesus foi chamado pelas multidões de Rabi =
Mestre
• Mistagogo: Alguém que conduz para dentro do
mistério
• Ensinava com a vida, com autoridade
• Jesus instruía com discursos, parábolas, frases de
sabedoria
• Ele ensinou sobre o Reino de Deus!
• Ensinou a valorizar os pobres
5. Jesus, mistagogo da humanidade
• Iniciação ao Mistério e acompanhamento no
caminho;
• Experiência de Revelação e Relação com o
Mistério;
• Jesus é o Mestre e educador por excelência;
(Em Paedagogus – Celemente apresenta Cristo como educador
da humanidade – em aproximação com a paideia helênica:
formação do ser humano em sua plenitude)
• Forma uma comunidade que cresce na dimensão
mistagógica;
• A pedagogia de Jesus é marcada pela proximidade,
pelo encontro pessoal, pela escuta da realidade
pessoal e do contexto em que se insere.
• Jesus utilizava palavras, gestos, sinais, elementos
culturais para anunciar o Reino
6. Catequeses mistagógias
Nos primeiros séculos eram famosas
as “catequeses mistagógicas”, que
os bispos como Cirilo de Jerusalém,
João Crisóstomo, Ambrósio de Milão
e Teodoro de Mopsuéstia, dirigiam
aos neófitos, na semana da Páscoa,
depois de celebrados os
sacramentos da iniciação cristã, para
ajudá-los a penetrar em
profundidade no que tinham
celebrado.
7. Imersão batismal – das catequeses
de São Cirilo de Jerusalém
Depois disto fostes conduzidos pela mão à santa piscina do divino
batismo, como Cristo da cruz ao sepulcro que está à vossa frente. E cada
qual foi perguntado se cria no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. E
fizestes a profissão salutar, e fostes imersos três vezes na água e em
seguida emergistes, significando também com isto, simbolicamente, o
sepultamento de três dias de Cristo. E assim como nosso Salvador passou
três dias e três noites no coração da terra , do mesmo modo vós, com a
primeira imersão, imitastes o primeiro dia de Cristo na terra, e com a
imersão, a noite. Como aquele que está na noite nada enxerga e ao
contrário o que está no dia tudo enxerga na luz, assim vós na imersão,
como na noite, nada enxergastes; mas na emersão, de novo vos
encontrastes no dia. E no mesmo momento morrestes e nascestes. Esta
água salutar tanto foi vosso sepulcro como vossa mãe. E o que Salomão
disse em outras circunstâncias, sem dúvida, pode ser adaptado a vós: «Há
tempo para nascer, e tempo para morrer». Mas para vós foi o inverso:
tempo para morrer, e tempo para nascer. Um só tempo produziu ambos os
efeitos e o vosso nascimento ocorre com vossa morte.
8. Mistério
• Mistério pode ser ainda aquelas grandes
perguntas sem resposta que satisfaça
plenamente, ou racionalmente...
• Ou é o que há para um povo, ou grupo de
mais sagrado, seu mistério mais profundo.
Quem nem todos tem acesso, apenas os
iniciados.
• Em sentido cristão, é a presença escondida
de Deus revelada progressivamente a seu
povo, num processo de aliança, ao longo
da história.
Mas e a vida
Ela é maravilha ou é
sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão
(Gonzaguinha –
O que é, O que é? )
9. Aquilo que existia desde o princípio,
o que ouvimos, o que vimos com
nossos olhos,
o que contemplamos
e o que nossas mãos apalparam:
- falamos da Palavra, que é a Vida.
Porque a Vida se manifestou,
nós a vimos, dela damos testemunho,
e lhes anunciamos a Vida Eterna.
Ela estava voltada para o Pai
e se manifestou a nós.
Isso que vimos e ouvimos,
nós agora o anunciamos a vocês,
para que vocês estejam em comunhão
conosco.
E a nossa comunhão é com o Pai
e com o seu Filho Jesus Cristo.
(1Jo 1, 1-3)
10. Caminhada para o Mistério Pascal
• “A mistagogia é uma progressiva introdução no mistério pascal de
Cristo, vivido na experiência comunitária” (Doc 107, n. 60)
• Mistério Pascal: vida, morte e ressureição de Jesus, o Cristo, como
revelação do mistério de Deus, e de seu desígnio para com a
humanidade, que envolve afinal o mistério de cada pessoa humana.
(BUYST e FRANCISCO, 2004)
• O Mistério Pascal é central na vida de Jesus e na vida cada cristão e
cristã, pois somos iniciados nele para viver e celebrar nossa Páscoa.
• O Mistério Pascal de Cristo é sempre atualizado.
• Com o RICA, a mistagogia fica consagrada como essencial no
processo de IVC. Nesse sentido , iniciar é um processo muito mais
profundo e existencial que ensinar. (Doc 107, n. 122)
11. Devoção popular e mistagogia
• Reconhecer os valores dentro das devoções
populares;
• Ver na religiosidade popular um lugar de
encontro com Cristo
• Desafios de superar a busca das curas a todo
custo e da mera tradição social.
• Precisamos partir do vigoroso substrato da fé
popular para aprofundar o mistério de Cristo e
amadurecer na fé.
12. Os caminhos
da mistagogia
Formação mistagógica
• Formação associada com prática
celebrativa
• Itinerário formativo para uma sintonia
com o Mistério de Cristo
• Mistagogia com pedagogia que deve
perpassar a ação evangelizadora
• Todo itinerário da catequese é
considerado de maneira mistagógica, na
maneira em que os catequizandos(as)
catecúmenos(as) vão tendo contato com
o mistério revelado em Cristo.
Tempo de mistagogia
• Quarto tempo do processo de IVC
• Caminho da iniciação cristã depois do
catecumenato e da celebração dos
sacramentos
• Semanas seguintes ao tempo pascal
• Favorecer aos neófitos tempo experiência
dos sacramentos e da vida comunitária.
• Tempo para perceber a comunicação da
graça de Deus nos símbolos presentes na
liturgia.
13. Catequese querigmática
(A Alegria do Evangelho)
• Voltamos a descobrir que também na catequese tem um
papel fundamental o primeiro anúncio ou querigma, que
deve ocupar o centro da atividade evangelizadora e de toda
a tentativa de renovação eclesial.
• Retornar e ampliar o primeiro anúncio
• Na boca do catequista, volta a ressoar sempre o primeiro
anúncio: “Jesus Cristo ama-te, deu a sua vida para te salvar,
e agora vive contigo todos os dias para te iluminar,
fortalecer, libertar”.
• Não devemos esquecer e nem substituir esse primeiro
anúncio, pois é fundamental
• O anúncio do querigma exige que o evangelizador tenha:
proximidade, abertura ao diálogo, paciência, acolhimento
cordial que não condena.
14. Catequese mistagógica hoje
A iniciação mistagógica, significa essencialmente duas coisas:
I) a necessária progressividade da experiência formativa na qual
intervém toda a comunidade
II) Uma renovada valorização dos sinais litúrgicos da iniciação cristã.
O encontro catequético é um anúncio da Palavra e está centrado nela,
mas precisa sempre duma ambientação adequada e duma motivação
atraente, do uso de símbolos eloquentes, da sua inserção num amplo
processo de crescimento e da integração de todas as dimensões da
pessoa num caminho comunitário de escuta e resposta.
15. Tempo de Mistagogia
segundo o RICA
Terminada a etapa de iniciação aos
sacramentos, a comunidade unida aos
neófitos que pela meditação do
Evangelho e pela participação da
Eucaristia, quer pela prática da
caridade, vai progredindo no
conhecimento mais profundo do
mistério pascal e na sua vivência cada
vez maior. É este o último tempo da
iniciação, o tempo da mistagogia dos
neófitos. (RICA, n.37, p. 26)
16. Indicações para o tempo de mistagogia
(Conforme o RICA)
• Conhecimento mais completo e frutuoso: Novas explanações e sobretudo a experiência
dos sacramentos recebidos.
• Crescer no novo senso da fé, da Igreja e do mundo.
• Como novas plantas.
• Tempo de um relacionamento mais estreito com os outros fiéis: tempo da comunidade
• “Missas pelos neófitos” ou missas dominicais da Páscoa (incentivados à participar,
lembrados na homilia e, se oportuno, na oração dos fiéis)
• (Leituras dominicais do ano A)
• Celebração de encerramento do tempo do pascal, inclusive com festividades externas
• No aniversário do batismo dos neófitos: Uma reunião para agradecer a Deus, partilhar
experiências e renovar as forças
• Reunir uma vez por ano os neófitos em celebração Eucarística com comunhão sob as
duas espécies.
17. Tempo da mistagogia no itinerário
catequético da CNBB
Objetivo: Temáticas:
Viver a vida
em comunidade
a partir dos
mistérios celebrados
• Batismo: vida nova e plena em Jesus Cristo (Ef
4, 17 - 31)
• Crisma: Ser Cristão na força do Espírito Santo
(1Cor 12, 1-11)
• Eucaristia: fonte e cume da vida cristã (Lc 24,
13-35; Jo 13, 1-17)
Leitura orante da Palavra de Deus e partilha de
vida.
ADULTOS
18. Objetivo: Temáticas:
Levar à plena
Compreensão e vivência
do Mistério Pascal
celebrado
• Vida nova e plena em Jesus Cristo
• Participação nas celebrações comunitárias
Leitura orante da Palavra de Deus e partilha de
vida.
CATEQUIZANDOS ADULTOS
19. Objetivo: Temáticas:
Aprofundar as celebrações pascais
como família-igreja na partilha dos
dons do pão e do vinho
• Sentido das festas pascais celebradas
• A iniciação à vida eucarística
CRIANÇAS
20. Objetivo: Temáticas:
Experimentar os mistérios
celebrados e vive-los
como comunidade cristã
que partilha os dons
do pão e do vinho
• Sentido das festas pascais celebradas
• Celebração da Crisma/Confirmação quando
possível
• Participação nas celebrações comunitárias
Leitura orante da Palavra de Deus e partilha de
vida.
ADOLESCENTES/JOVENS
21. Celebração de envio missionário
Conclusão do itinerário (Domingo de pentecostes)
Objetivo Passos
Enviar para o serviço à
comunidade e à sociedade,
como discípulo missionário,
em vista do permanente
amadurecimento na fé
• Proclamação da Palavra
• Entrega de um símbolo (sal, semente,
fermento, luz, sandálias, etc...)
• Oração de Envio
• Inserção pastoral e nos serviços
comunitários.
• Integração num grupo de reflexão,
pastoral, comunitário...
• Leitura orante da Palavra como prática
permanente de amadurecimento na fé
ADULTOS, ADULTOS CATEQUIZANDOS, ADOLESCENTES/JOVENS
22. Celebração de envio missionário
(Domingo de pentecostes)
Objetivo Passos
Enviar para o testemunho cristão,
como discípulo missionário, em vista
do crescimento na fé
• Proclamação da Palavra
• Entrega de um símbolo (sal,
semente, fermento, luz, sandálias,
etc...)
• Oração de Envio
CRIANÇAS
23. Vivência missionária
(12 meses)
Objetivo Passos
Vivenciar na prática cotidiana
a proposta de Jesus Cristo
assumida durante o processo
catequético
• Leitura orante semanal da Palavra
de Deus
• Integração em um grupo de
reflexão
• Participação em grupos de
perseverança
• Inserção em propostas
missionárias e serviços
comunitários (adaptadas às
crianças)
• Realização de encontros/ retiros
• Utilização das mídias virtuais para
evangelizar
CRIANÇAS
24. JESUS CRISTO IGREJA VIDA
Através da vida da
Igreja
(Liturgia,
sacramentos,
caridade)
O que Ele diz para
minha vida?
Meu encontro com a
Boa-Notícia
(vida interrogada pelo
evangelho – Celebrações
dominicais)
Através das
pessoas que
testemunham sua
fé em Jesus Cristo
O que Ele diz para
minha vida?
O que está mudando?
Amizade com
Jesus que faz
verdadeira nossa
amizade
Através da
descoberta
vocação que Jesus
me chama
Descobrindo o mistério
da vida no Amor (Igreja)
Dou passos na
integração da Fé com
a Vida, diante da
Igreja e Sociedade
TRADIÇÃO RECITAÇÃO
Seguir Participar da Relacionar Fé e
AdaptadodapropostadeItinerárioparaMistagogia(em3tempos)
DiocesedeMilão–apesentadoporPietroAngeloMuroni(2013)p.100
25. Método mistagógico
• Três elementos do método mistagógico (SARTORE, 1992):
I - Valorização dos sinais (gestos, palavras) logo que
experimentado;
II – Interpretação dos ritos à luz da Bíblia, na perspectiva
histórica da salvação;
III – Abertura ao compromisso cristão e eclesial, expressão da
vida nova em Cristo
26. Quatro passos da Mistagogia
• 1- Sentido cotidiano
Seu sentido na cultura atual, partir daquilo que em nosso cotidiano se relaciona com o gesto, Ex.:
uso do óleo na nossa sociedade, excesso ou falta de água...
• 2 - Memorial bíblico
Contato entre a Palavra de Deus e os sinais, para revelar o que representam na história da salvação.
Interpretar os ritos com seus símbolos à luz da Bíblia. Olhas as imagens presentes nos dois
testamentos, comparar se possível. Ver as leituras bíblicas das celebrações dos sacramentos.
• 3 - Sentido litúrgico
Introduzir no sentido dos sinais contidos nos ritos. Aprofundar o significado e o efeito dos símbolos
nos ritos da celebração litúrgica. Lembras gestos, símbolos, palavras.
• 4 - Compromisso cristão
É o sentido para a vida. Lembrar o compromisso cristão que brota com a celebração dos
sacramentos.
1
1 - Elaborado pelo NUCAP tomando por base o n. 64 da exortação apostólica o
Sacramento da Caridade de Bento XVI
27. Roteiro de Vivência Litúrgica 1 (estilo celebração -
NUCAP)
• Ritos iniciais (acolhida em nome da Trindade, pedido de perdão e
oração)
• Liturgia da Palavra (um ou mais textos bíblicos ligados ao símbolo
refletido)
No momento da partilha partindo do texto bíblico, refletir sobre o
sentido usual do símbolo, sentido bíblico e aplicação ritual
• Rito com aplicação do símbolo (preces, uma breve monição ou canto
evidenciando o sentido do símbolo, acompanhado de um gesto)
• Bênção final e despedida (em consonância com o símbolo meditado)
28. Roteiro de Vivência Litúrgica 2 (em grupos)
• Refrão meditativo
• Leitura bíblica (também pode ser acompanhada de textos litúrgicos e
catequéticos [patrísticos] – ex.: catequeses mistagógicas )
• Reflexão e partilha (Ex.: que mensagem essa leitura nos traz? Que
clima acompanha essa celebração que estamos refletindo? Qual o
tempo litúrgico?...)
• Rito (uma parte do rito é tomada pelo grupo que analisa o rito,
verifica como fazer, divide tarefas e se prepara para fazer “como se
fosse” diante dos outros grupos).
• Avaliação (os integrantes do grupo partilham o que sentiram e os
demais podem pontuar o que foi bom e o que precisa melhorar)
29. Mistagogia da Música Litúrgica
• Precisamos levar em consideração o cárter de acesso ao Mistério presente na nossa
música litúrgica.
• Ione Buyst e Joaquim Fonseca propõem três passos para um caminho mistagógico com a
música ritual.
• Organizar os ministros(as) do canto e outras pessoas, deixar claro que não se trata
exclusivamente de ensaio dos cantos (mas também de um momento orante);
I – Descrição e análise da ação ritual
II – Aprofundamento do acontecimento da celebrado na ação ritual, e sua raiz bíblica
III – Experiência da salvação acontecendo para nós hoje, na e a partir da ação ritual
Cada um desses momentos é intercalado com momentos de ensaio do canto escolhido
Preferencialmente com os salmos, pode-se faz o estilo de esquema da Leitura Orante
30. Laboratório Litúrgico
1 - Preparando o corpo (Trabalho
corporal):
Respiração consciente, ou outros exercícios
2 - Enraizamento social do rito
(Como o povo faz?; Por quê?)
3 - Momento de vivência
Breve conversa sobre o rito escolhido
Distribuir as partes e tarefas dentro do rito
Realização da parte do rito
Observações sobre aquilo que se fez
Realização por outro grupo
Novas observações
4 – Conversa sobre os três pontos
(fazer, saber e saborear)
Gesto corporal,
Sentido teológico-litúrgico,
Atitude espiritual
31. Roteiro de análise ritual das celebrações do RICA
• Em que etapa do catecumenato está previsto este rito?
• Em que contexto (catequético e litúrgico) acontece?
• Em que local?
• Qual é a sequência e quais são os elementos do rito (cantos, monições, leituras bíblias, gestos,
posturas, ações simbólicas, palavras que acompanham o gesto, orações...)?
• Quem faz o que em relação a quem (participação da assembleia, dos catecúmenos, dos ministros
e ministras)?
• Qual é o sentido teológico (+ referência à história da salvação) implícito neste rito?
Coloque-se no lugar do catecúmeno. Tentem explicar (com base nos textos e outras indicações do
ritual):
a) disposição interior que exige;
b) a experiência realizada pelo Espírito Santo através do rito;
c) os frutos da vivência do rito para a vida – o mesmo pode ser explicitado em relação à assembleia
e aos ministros e ministras.
• A introdução e as rubricas do ritual explicitam a mistagogia deste rito? Como?
32. Sugestões de símbolos e ritos para serem
analisados
PORTA Instituição de catecúmenos / início da catequese
PALAVRA Entrega da Bíblia no catecumenato/ catequese; procissão com Evangeliário; proclamação das
leituras; ambão.
CRUZ Assinalação com cruz no catecumenato/catequese; Sinal da Cruz; Cruz processional; Bênção
de cruzes
ÁGUA Bênção da água batismal; Batismo; Aspersão; Bênção da fonte batismal
FOGO Acendimento do Círio Pascal, acendimento de velas, entrega da vela no batismo
MÃOS Imposição das mãos (exorcismos e escrutínios, crisma, celebrações na catequese), bênção
OLÉO Unções (antes do batismo, crisma)
PÃO E VINHO Ritos da liturgia Eucaristia, consagração do altar
Materiais de apoio:
• Símbolos na Liturgia (Ione Buyst - Paulinas);
• Mistagogia: A partir do documento da CNBB n. 107 (NUCAP - Paulinas);
• DVD – Iniciação à vida cristã: Catequese com estilo catecumenal (Paulinas)
• Mistagogia da Eucarístia (Gilbert Ostdiek, OFM – Ed. Vozes)
33. Referências
ALDAZÁBAL, José. Vocabulário básico de liturgia. São Paulo: Paulinas, 2013.
BUYST, Ione. O segredo dos ritos: ritualidade e sacramentalidade da liturgia cristã. São Paulo:
Paulinas, 2011.
______. Símbolos na Liturgia. São Paulo: Paulinas, 1998.
BUYST, Ione; FONSECA, Joaquim. Música ritual e mistagogia. São Paulo: Paulus, 2008.
CNBB. Itinerário catequético: Iniciação à Vida Cristã - Um Processo de Inspiração Catecumenal.
Brasília: Edições CNBB, 2014.
COSTA, Rosemary Fernandes da. Mistagogia hoje: o resgate da experiência mistagógica dos
primeiros séculos da Igreja para a evangelização e catequese atuais. São Paulo: Paulus, 2014.
PAPA FRANCISCO. Evagelli Gaudium. Brasília: Edições CNBB, 2013.
NUCAP. Mistagogia a partir do documento da CNBB n. 107. São Paulo : Paulinas, 2018
PARO, Thiago Aparecido Faccini. Celebrações do RICA: conhecer para bem celebrar. Petrópolis:
Vozes, 2017.
SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO. Ritual da iniciação cristã de adultos. São Paulo:
Paulus, 2001.
CIRILO DE JERUSALÉM. Catequeses Mistagógicas. Disponível em:
https://www.ecclesia.com.br/biblioteca/ pais_da_igreja/s-cirilo-de-jerusalem-catequeses-
mistagogicas.html#conteudo. Acesso em: 08 jan. 2019