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ABORDAGEM,
PROBLEMÁTICAS DA SUA
UTILIZAÇÃO, COMO
USAR E AVALIAR
O cinema na aula de
HISTÓRIA
1
Mª Armanda Ribeiro
1895- Irmãos Lumière criam o
Cinematógrafo – Objeto de cunho
científico. (Primeiro filme da
história, “O comboio sai da
estação”).
Breve evolução do cinema
Vídeo 1 https://youtu.be/RP7OMTA4gOE
2Mª Armanda Ribeiro
1902- Primeiro filme produzido como
espetáculo, como arte, apresentando uma
história e não apenas o quotidiano.
Apresentado pelos irmãos Lumière- Viagem à
Lua- Georges Méliès - o realizador.
3
Vídeo 2 https://youtu.be/_FrdVdKlxUk
Mª Armanda Ribeiro
1920- EUA surge como potência
cinematográfica – Grandes estúdios em
Hollywood.
Charles Chaplin – Levou ao extremo as
possibilidades narrativas do cinema
mudo, graças ao enorme talento da sua
expressão facial e corporal, além da sua
habilidade única em narrar situações que
misturavam humor e crítica social.
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4
Vídeo 3
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Mª Armanda Ribeiro
Algumas características da indústria
cinematográfica
Mercadoria Abstrata- Subjetivismo;
A Necessidade de lucro tende a homogeneizar os produtos e
público- Sistema Capitalista na produção cinematográfica,
época de grandes produções cinematográficas, por exemplo:
“Quo vadis” e, na época de setenta/oitenta, “O padrinho”.
5
Vídeo 4 https://youtu.be/yR-aKO5mgKo
Vídeo 5
https://youtu.be/uit-cQqqOD0
Mª Armanda Ribeiro
Armageddon e A paixão de Cristo
Processo de manipulação que vale
não só para a ficção como também
para o documentário, e que torna
ingénua qualquer interpretação do
cinema como reprodução do real (ex.
filme Armageddon)
O significado depende essencialmente
da relação que se estabelece com
outros elementos ( Imagem, Som,
História, Efeitos Visuais – ex. A paixão
de Cristo)
6
Vídeo 6
https://youtu.be/nv5S3eun3uo
Vídeo 7
https://youtu.be/XWTYrHwnt2M
Mª Armanda Ribeiro
Star- System- Condicionar os
enredos dos filmes ao ator principal,
formando trajetórias individuais-
heróis
– Relação com a História (do
argumento ou naquela em que se
baseia)
– Sempre grandes nomes (por
exemplo, o ator Leonardo Dicaprio
participou, entre outros nos seguintes
êxitos de bilheteira: Titanic, O
diamante de sangue, O aviador, O lobo
de Wall Street, A praia...)
- Não há mercado para obras com
“personagem coletivo”
Reações emocionadas (re)
criadas na imagem7Mª Armanda Ribeiro
“Em princípio não há tema que seja vedado ao cinema, que
deixa de ser um meio exclusivo de contar estórias para se
tornar também um meio de reflexão, política, estética, ética,
religiosa, sociológica.”
(BERNARDET)
“Nós não apenas contamos, com também recortamos nossas
histórias. E recortar quase sempre significa adaptar-
“ajustar” as histórias para que agradem ao seu novo
público.”
(HUTCHEON)
8Mª Armanda Ribeiro
O uso de filmes pode permitir uma quebra na rotina diária baseada na
metodologia expositiva: manual + quadro + caderno diário.
“Uma das maiores dificuldades no ensino da História é conseguir levar ao
imaginário dos alunos cenários ou acontecimentos que remontem há
vários anos ou séculos atrás. Este facto sucede com maior frequência
quando os alunos são mais novos”. (CARVALHO)
֎ A indústria cinematográfica pode ser um recurso para produzir
leituras sobre o passado e para a construção do saber histórico.
֎ MAS, temos sempre de ter em conta vários fatores se pensamos em
exibir um filme (ou parte dele) em contexto de sala de aula.
“A utilização de filmes como fontes para o historiador já não é
uma novidade”
(CARDOSO)
abordagem
9Mª Armanda Ribeiro
A utilização do filme como recurso didático deve facilitar a
aprendizagem, fazendo com que o aluno encontre uma nova maneira de
pensar e de entender a História, como uma opção interessante e
motivadora, que não seja apenas ilustrativa nem substitua o professor,
mas, que seja aproveitado como um momento crítico e reflexivo da
importância da disciplina por si.
A educação deve ter como objetivo principal o desenvolvimento do
indíviduo na sua totalidade. Para isso, a disciplina precisa de se
modificar, atualizar constantemente a informação, observar e registar as
mudanças do mundo, sobretudo no que diz respeito às inovações
tecnológicas e a influência que a comunicação social exerce neste mundo
global.
Educar pelo cinema é ensinar a ver diferente. É educar o olhar. É
decifrar os enigmas da modernidade na moldura do espaço imagético.
10Mª Armanda Ribeiro
O desafio dos educadores é estimular, no ambiente escolar, valores e
atitudes que contribuam para a construção da reflexão e do
entendimento dos discentes.
Os filmes transmitem mensagens que traduzem esses mesmos valores:
culturais, sociais, ideológicos de uma determinada época e sociedade
para, desta forma, estimular os jovens na procura do conhecimento da
cultura geral.
11Mª Armanda Ribeiro
֎ A produção de filmes é um recurso que permite realizar leituras do passado,
desde que nos recordemos que os mesmos devem ser sujeitos a uma análise:
- Espácio-temporal – quando foi realizado e onde;
- Social – interesses sociológicos/ideológicos presentes;
- Político – mensagens que contrariam/servem o(s) regime(s) vigentes;
- Económico – a presença de elementos como a publicidade…
֎ Não esqueçamos que, a exemplo da pintura, do desenho, o cinema é uma
forma de representar a realidade (desde os nossos mais remotos antepassados) .
problemáticas da sua utilização
12Mª Armanda Ribeiro
 Pintura  Desenho
13
Mª Armanda Ribeiro
Pressupostos
Fazer uma planificação prévia através
da qual o professor tenha a certeza
sobre os objetivos relativos à
utilização do filme
Decidir se o filme será utilizado na
íntegra ou apenas algumas partes do
mesmo (e quais seriam, nesse caso as
sequências selecionadas)
Definir qual a relação entre o filme e
os conteúdos que estão a ser
trabalhados em sala de aula
14Mª Armanda Ribeiro
Pressupostos (cont.)
Apresentar quais os elementos
principais que devem ser destacados
antes, durante e depois da
apresentação do filme/documentário
(até podemos não o fazer antes nem
durante)
Apresentar as atividades que poderão ser
realizadas durante/após a exibição do
filme/documentário e do(s) documentos
de apoio adicionais (se decidirmos usar)
Apresentar os materiais didáticos de
apoio ao filme/documentário, além de
outros referenciais que eventualmente
sejam pedidos ou sugeridos como
ponto de apoio para as discussões e
atividades solicitadas
15Mª Armanda Ribeiro
METODOLOGIA
Apreender a estrutura
narrativa e seus
elementos primários
e secundários.
É importante desconstruir a narrativa
fílmica, com as suas múltiplas
personagens e situações-chaves. O
rigor analítico e a precisão de detalhes
é decisiva.
Deve-se distinguir o eixo temático
principal e os temas significativos
primários e secundários sugeridos pelo
filme.
Pode-se utilizar na
exposição da análise do
filme slides/imagens de
apresentação.
16Mª Armanda Ribeiro
O filme como
complemento da aula
Apresenta a proposta de
trabalho em pequenos grupos
com o objetivo de levar os
alunos a trocar ideias entre
si, despertar uns nos outros a
atenção quanto a aspetos que
não foram percebidos,
discutir questões propostas
pelo professor e responder a
(uma) possível ficha de
observação sobre o que
assistiram.
O filme como
introdução à aula
Se o professor considerar
necessário as partes mais
importantes podem ser
apresentados ainda antes
de qualquer explicação
prévia.
17Mª Armanda Ribeiro
Será o Cinema importante na educação?
 “Porque traz para a escola aquilo que ela se
nega a ser e que poderia transformá-la em algo
vívido e fundamental: participante ativa da
cultura e não repetidora e divulgadora de
conhecimentos massificados, muitas vezes já
deteriorados, defasados.” (ALMEIDA)
18
Mª Armanda Ribeiro
O professor quer saber...
 Qual o uso possível de um filme/parte de um filme
ou documentário?
 Adequa-se à faixa etária?
 Como vai abordar o filme dentro da disciplina ou?
 Desenvolve um trabalho interdisciplinar com...?
 Qual a cultura cinematográfica dos alunos?
19
Mª Armanda Ribeiro
Três Faixas Etárias /
Etapas De
Aprendizagem:
o cinema na
educação infantil e
nos primeiros ciclos
do ensino (cinco a
dez anos): narrativa,
método operacional
e formação de
valores;
o cinema na pré-
adolescência (11 aos
13 anos): percepção e
curiosidade sobre o
mundo;
o cinema na
adolescência e no
ensino secundário
(14 aos 18 anos):
interpretação e senso
crítico.
20
Mª Armanda Ribeiro
“Não existe muita novidade em utilizar recursos audiovisuais como
recurso didático. Pode se utilizar de músicas, slides, fotos, poesia,
literatura e filmes como ilustração e para melhor compreensão do
conteúdo. É sempre um instrumento para a aprendizagem. O cinema,
enquanto arte, tem a vantagem de poder usar das várias formas de
linguagem pelas outras artes, conseguindo, desta maneira, se comunicar
com profundidade e envolvimento. Como em qualquer arte, o cinema
exprime, direta ou indiretamente, os valores do autor do roteiro, do
diretor, da sociedade e do momento histórico no qual foi realizado.”
(CAMPOS)21Mª Armanda Ribeiro
Papel do Professor
Preparação prévia através do (re)visionamento do filme,
tirar notas, levantar questões e procurar respostas...
Apresentar os aspetos gerais do filme/documentário (autor,
duração, prémios...). Não devemos fazer interpretações
antes da exibição, não pré-julgar (para que cada um possa
fazer a sua leitura).
Facilitar ou participar na realização das atividades propostas
Evitar o subjetivismo, procurando cruzar as
interpretações.
22
Mª Armanda Ribeiro
 O Cinema é sempre ficção, ficção engendrada pela
verdade do argumentista, realizador, produtor…;
 Temos também que considerar os erros historiográficos
presentes em algumas obras;
 A tendência é que o aluno (e mesmo o professor)
reproduza uma certa situação psicossocial trazida pela
experiência na sala de cinema para a sala de aula (qual de
nós já não ouviu um aluno perguntar se teriam pipocas?!
– igual a distração/abstração);
 Por isso é preciso que o professor atue como mediador
entre a obra e os alunos, ainda que ele pouco interfira
naquele tempo “mágico” de projeção, as intervenções, se
as houver, devem ser significativas e provocadoras.
problemáticas da sua
utilização
23
Mª Armanda Ribeiro
 As primeiras reações da turma podem ser:
- de emoção,
- tédio,
- de envolvimento ou
- displicência;
 As diferentes expectativas e experiências quotidianas
dos alunos enquanto assistem à exibição do
filme/documentário, será o primeiro passo em
relação à possível atividade final – é a “leitura do
Cinema” em sala de aula.
24
Mª Armanda Ribeiro
 Além de preparar a turma para o filme criando uma
atmosfera de expectativa sobre a obra, o professor também
pode articular desdobramentos e permitir outras atividades
como debates temáticos, atividade escrita ou performativas
(sugerir/imaginar uma cena diferente da que assistiram ou
dar um final diferente devidamente (historicamente)
justificado – no filme 1492, se o Papa não tivesse interferido
qual seria o desfecho das relações Portugal/Castela?);
 O filme deve relacionar-se com o conteúdo lecionado ou a
lecionar - relembro.
25
Mª Armanda Ribeiro
 O Cinema na escola, tendo o professor como mediador,
deve proporcionar leituras mais ambiciosas – alunos de
secundário -, além da experiência do prazer, fazendo a
ponte entre emoção e razão de forma mais direcionada,
incentivando assim, o aluno a tornar-se um espetador
mais exigente e crítico, propondo relações de conteúdo/
linguagem do filme com o conteúdo escolar;
 Este pode ser um desafio: formar leitores mais críticos,
do Cinema para o mundo!
26
Mª Armanda Ribeiro
Atenção!!!!
 O uso do Cinema na sala de aula não vai resolver a “crise”
do ensino (abandono precoce, por exemplo, nem
substituir o desinteresse pelas aulas);
 Trabalhar as competências ainda deve ser o eixo do
trabalho escolar;
 No entanto, podem ser apresentadas por outras
linguagens fundamentais do mundo moderno, como a
audiovisual, iconográfica e sonora – “Tudo soma, tudo
multiplica.”
 O importante é que haja troca constante de experiências,
que todos os professores e todas as escolas sejam capazes
de criar os seus próprios mecanismos e procedimentos.
27
Mª Armanda Ribeiro
Adequação e abordagem do filme
na Escola
 Reflexão prévia:
 Fatores que influenciam no desenvolvimento e na adequação das
atividades são:
 1) Dificuldades técnicas e organizativas na exibição de um filme
para as turmas;
 2) Articulação com o currículo e/ou conteúdo, com as
competências desejadas e com os conceitos discutidos;
 3) Adequação à faixa etária e etapa específica da turma na
relação ensino-aprendizagem.
28
Mª Armanda Ribeiro
1) Dificuldades técnicas e organizativas na exibição
de um filme
 Os aparelhos não estão disponíveis/ a funcionar;
 Substituição por um filme que não conhecemos ou que
conhecemos mal (mais vale apostar num documentário –
veremos alguns exemplos mais à frente);
 Tempo de aula (45/50 min);
 Inadequação da sala de aula (muita exposição solar…);
 Imprevistos acontecem... O importante é conhecer os
limites e as dificuldades técnicas antes mesmo de planear
as atividades didático-pedagógicas relacionadas com a
exibição de um filme.
29
Mª Armanda Ribeiro
2) Articulação com o currículo e/ ou conteúdo
discutido, com as competências desejadas e com
os conceitos discutidos
- O cinema tem sido classificado como forma de lazer, de
divertimento;
- O cinema é também é uma indústria;
- O cinema é um instrumento de divulgação de ideologias,
formas de pensar, modos de agir;
- O cinema é fonte de cultura e informação;
- O cinema é instrumento de formação;
- O cinema é uma arte, a “sétima arte”.
30
Mª Armanda Ribeiro
Um filme…
- Reflete (e
representa) uma
totalidade social
concreta,
- Compõe um
conjunto complexo
de sugestões
temáticas que
podem ser
apropriadas para
uma reflexão
critica,
- Não explica,
apenas sugere.
 Já nos documentários, podendo
sofrer de todos as “más”
influências já referidas, podem
ser considerados documentos
historiográficos?
31
Mª Armanda Ribeiro
Conteúdo curricular:
 Abordagem de acordo com temas e conteúdos;
 Temas transversais definidos pelo Currículo, que
encontram material abundante no argumento, no roteiro
e nas situações representadas nos filmes.
32
Mª Armanda Ribeiro
Competências e conteúdos:
 O trabalho sistemático e articulado com filmes em salas
de aula ajuda a desenvolver competências e conteúdos
diversos, tais como leitura, elaboração de textos e
organização mental;
 Melhoram a capacidade narrativa e descritiva;
 Decodificam signos e códigos não verbais;
 Aperfeiçoam a criatividade artística e intelectual;
 Desenvolvem a capacidade de crítica sócio-cultural e
político-ideológica (conforme a faixa etária);
 O aluno aprimora o seu olhar sobre uma das atividades
culturais mais importantes do mundo contemporâneo
(perdeu um pouco de “força” no início do século XXI mas
atualmente recuperou o fôlego), o Cinema, tornando-o
um consumidor de cultura mais crítico e exigente.
33
Mª Armanda Ribeiro
Conceitos e conteúdos:
 Os conceitos e conteúdos presentes nos argumentos, nos
roteiros e nas situações direta ou indiretamente
relacionados com os filmes selecionados pelo professor
são inumeráveis, podendo ser retirados ou inferidos
diretamente da exibição em questão ou sugeridos pelos
problemas e debates.
34
Mª Armanda Ribeiro
Durante a exibição
Observar a reação dos alunos
Fazer pequenos apontamentos
Comentar algumas cenas previamente pensadas (parar a
exibição)
Responder a questões colocadas pelos alunos (se
combinado previamente ou previamente ter pedido que
apontassem quaisquer dúvidas)
35
Mª Armanda Ribeiro
NÃO USAR
• Um filme para passar o tempo: usar um filme quando
há um problema inesperado, como falta de parte dos alunos
ausentes noutras atividades... Usar este recurso
eventualmente pode ser útil, mas se for feito com frequência,
desvaloriza a sua utilização e a associação -na cabeça do
aluno - a de não ter aula.
• Filme passatempo: exibir um filme sem muita ligação
com a matéria. O aluno percebe que é usado como forma de
“camuflar” a aula. Pode concordar como forma de
entretenimento mas acaba por reconhecer o mau uso.
36
Mª Armanda Ribeiro
E os desenhos animados?
Alerta sobre a neutralidade do conteúdo
(pois mesmo sendo direcionado ao público
infantil, possui intencionalidade);
Disney- Narrativas fabulosas;
Dream Works- Conteúdos sociais ou
históricos
37
Vídeo 9
https://youtu.be/pyf7AkKTKJg
Mª Armanda Ribeiro
D I S C O V E R Y C H A N N E L
- M A I O R P A R T E D O S D O C U M E N T Á R I O S E S T Á D O B R A D O E M
P O R T U G U Ê S D O B R A S I L
- A V I S A S O B R E C O N T E Ú D O S O U L I N G U A G E M M E N O S
A P R O P R I A D A
Documentários e vídeoclipes
(“Na sua definição mais pura, o documentário consistirá no registo da
realidade que se desenrola em espaços naturais, por oposição à
artificialidade do estúdio, tomando como personagens os intervenientes
reais e como base da acção representada à sua própria vida (contendo as
relações com os outros, com o mundo e com as circunstâncias que os
rodeiam), mostrados sem artifícios.” (CANDEIAS)38
Vídeo 14
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Mª Armanda Ribeiro
National Geographic, History channel
Odisseia documentários, documentários RTP
39
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Mª Armanda Ribeiro
Vídeoclipes (funcionam muito bem)
Guerra fria – Sting (Russians)
Hippies – John Lennon (Imagine)
Atualidade - 30 seconds to Mars
(This is war)
40
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Mª Armanda Ribeiro
E em português...
Guerra colonial (Delfins – aquele Inverno), descolonização (Luís Represas –
Timor), 25 de abril (Zeca Afonso – Filhos da Madrugada) e atualidade (Deolinda –
Parva que eu sou)
41
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Vídeo 21
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Vídeo 22
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Mª Armanda Ribeiro
Outros olhares...
Arte:
 Analisar as cores predominantes no filme;
 Conhecer as animações e efeitos;
 Aprofundar a representação das coisas observadas;
 Analisar a banda sonora e música como expressão de
ideias;
 Compreender a relação entre a música, o ritmo e o
movimento do filme;
42
Mª Armanda Ribeiro
Matemática:
 Resolver problemas lógicos representados nos
filmes;
 Desenvolver noção de duração e contagem de tempo;
Cidadania e Ética:
 Compartilhar opiniões sobre os filmes;
 Considerar os dilemas morais e sociais dos
personagens;
 Conversar sobre as relações humanas representadas;
 Conversar sobre perdas e mudanças na vida dos
personagens;
43
Mª Armanda Ribeiro
História:
 Perceber diferentes visões da história;
 Desenvolver noções de pesquisa histórica valendo-se
da reconstituição e representação do passado nos
filmes;
Informática:
 Pesquisar e armazenar informações;
 Catalogar digitalmente acervos;
44
Mª Armanda Ribeiro
Ed. Física:
 Assimilar danças e movimentos do filme;
 Hábitos de saúde física;
 Conhecer manifestações culturais de regiões diversas;
Geografia:
 Pesquisar as culturas e os espaços sociais representados
no filme;
 Noções de ecologia;
 Debates sobre o espaço representado no filme;
 Conhecer outros modos de vida, produção e política;
45
Mª Armanda Ribeiro
Ciências:
 Perceber e conhecer as ilusões ópticas e os efeitos
especiais presentes nos filmes;
 Acompanhar o desenvolvimento dos processos vitais
representados;
 Assimilar valores e noções sobre meio ambiente.
 …
46
Mª Armanda Ribeiro
Como avaliar
- Distribuição de um guião para ser preenchido durante
ou após a exibição do filme documentário
- Promover, em pequeno grupo, debate de ideias e depois
apresentá-las e defendé-las no grupo turma
- Fazer uma reflexão individual
47Mª Armanda Ribeiro
Um miminho....
48
Vídeo 23
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Mª Armanda Ribeiro
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Vídeo A Vídeo B
49Mª Armanda Ribeiro

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O cinema na educação

  • 1. ABORDAGEM, PROBLEMÁTICAS DA SUA UTILIZAÇÃO, COMO USAR E AVALIAR O cinema na aula de HISTÓRIA 1 Mª Armanda Ribeiro
  • 2. 1895- Irmãos Lumière criam o Cinematógrafo – Objeto de cunho científico. (Primeiro filme da história, “O comboio sai da estação”). Breve evolução do cinema Vídeo 1 https://youtu.be/RP7OMTA4gOE 2Mª Armanda Ribeiro
  • 3. 1902- Primeiro filme produzido como espetáculo, como arte, apresentando uma história e não apenas o quotidiano. Apresentado pelos irmãos Lumière- Viagem à Lua- Georges Méliès - o realizador. 3 Vídeo 2 https://youtu.be/_FrdVdKlxUk Mª Armanda Ribeiro
  • 4. 1920- EUA surge como potência cinematográfica – Grandes estúdios em Hollywood. Charles Chaplin – Levou ao extremo as possibilidades narrativas do cinema mudo, graças ao enorme talento da sua expressão facial e corporal, além da sua habilidade única em narrar situações que misturavam humor e crítica social. https://youtu.be/n_1apYo6-Ow 4 Vídeo 3 https://youtu.be/tSSjliHrttQ Mª Armanda Ribeiro
  • 5. Algumas características da indústria cinematográfica Mercadoria Abstrata- Subjetivismo; A Necessidade de lucro tende a homogeneizar os produtos e público- Sistema Capitalista na produção cinematográfica, época de grandes produções cinematográficas, por exemplo: “Quo vadis” e, na época de setenta/oitenta, “O padrinho”. 5 Vídeo 4 https://youtu.be/yR-aKO5mgKo Vídeo 5 https://youtu.be/uit-cQqqOD0 Mª Armanda Ribeiro
  • 6. Armageddon e A paixão de Cristo Processo de manipulação que vale não só para a ficção como também para o documentário, e que torna ingénua qualquer interpretação do cinema como reprodução do real (ex. filme Armageddon) O significado depende essencialmente da relação que se estabelece com outros elementos ( Imagem, Som, História, Efeitos Visuais – ex. A paixão de Cristo) 6 Vídeo 6 https://youtu.be/nv5S3eun3uo Vídeo 7 https://youtu.be/XWTYrHwnt2M Mª Armanda Ribeiro
  • 7. Star- System- Condicionar os enredos dos filmes ao ator principal, formando trajetórias individuais- heróis – Relação com a História (do argumento ou naquela em que se baseia) – Sempre grandes nomes (por exemplo, o ator Leonardo Dicaprio participou, entre outros nos seguintes êxitos de bilheteira: Titanic, O diamante de sangue, O aviador, O lobo de Wall Street, A praia...) - Não há mercado para obras com “personagem coletivo” Reações emocionadas (re) criadas na imagem7Mª Armanda Ribeiro
  • 8. “Em princípio não há tema que seja vedado ao cinema, que deixa de ser um meio exclusivo de contar estórias para se tornar também um meio de reflexão, política, estética, ética, religiosa, sociológica.” (BERNARDET) “Nós não apenas contamos, com também recortamos nossas histórias. E recortar quase sempre significa adaptar- “ajustar” as histórias para que agradem ao seu novo público.” (HUTCHEON) 8Mª Armanda Ribeiro
  • 9. O uso de filmes pode permitir uma quebra na rotina diária baseada na metodologia expositiva: manual + quadro + caderno diário. “Uma das maiores dificuldades no ensino da História é conseguir levar ao imaginário dos alunos cenários ou acontecimentos que remontem há vários anos ou séculos atrás. Este facto sucede com maior frequência quando os alunos são mais novos”. (CARVALHO) ֎ A indústria cinematográfica pode ser um recurso para produzir leituras sobre o passado e para a construção do saber histórico. ֎ MAS, temos sempre de ter em conta vários fatores se pensamos em exibir um filme (ou parte dele) em contexto de sala de aula. “A utilização de filmes como fontes para o historiador já não é uma novidade” (CARDOSO) abordagem 9Mª Armanda Ribeiro
  • 10. A utilização do filme como recurso didático deve facilitar a aprendizagem, fazendo com que o aluno encontre uma nova maneira de pensar e de entender a História, como uma opção interessante e motivadora, que não seja apenas ilustrativa nem substitua o professor, mas, que seja aproveitado como um momento crítico e reflexivo da importância da disciplina por si. A educação deve ter como objetivo principal o desenvolvimento do indíviduo na sua totalidade. Para isso, a disciplina precisa de se modificar, atualizar constantemente a informação, observar e registar as mudanças do mundo, sobretudo no que diz respeito às inovações tecnológicas e a influência que a comunicação social exerce neste mundo global. Educar pelo cinema é ensinar a ver diferente. É educar o olhar. É decifrar os enigmas da modernidade na moldura do espaço imagético. 10Mª Armanda Ribeiro
  • 11. O desafio dos educadores é estimular, no ambiente escolar, valores e atitudes que contribuam para a construção da reflexão e do entendimento dos discentes. Os filmes transmitem mensagens que traduzem esses mesmos valores: culturais, sociais, ideológicos de uma determinada época e sociedade para, desta forma, estimular os jovens na procura do conhecimento da cultura geral. 11Mª Armanda Ribeiro
  • 12. ֎ A produção de filmes é um recurso que permite realizar leituras do passado, desde que nos recordemos que os mesmos devem ser sujeitos a uma análise: - Espácio-temporal – quando foi realizado e onde; - Social – interesses sociológicos/ideológicos presentes; - Político – mensagens que contrariam/servem o(s) regime(s) vigentes; - Económico – a presença de elementos como a publicidade… ֎ Não esqueçamos que, a exemplo da pintura, do desenho, o cinema é uma forma de representar a realidade (desde os nossos mais remotos antepassados) . problemáticas da sua utilização 12Mª Armanda Ribeiro
  • 13.  Pintura  Desenho 13 Mª Armanda Ribeiro
  • 14. Pressupostos Fazer uma planificação prévia através da qual o professor tenha a certeza sobre os objetivos relativos à utilização do filme Decidir se o filme será utilizado na íntegra ou apenas algumas partes do mesmo (e quais seriam, nesse caso as sequências selecionadas) Definir qual a relação entre o filme e os conteúdos que estão a ser trabalhados em sala de aula 14Mª Armanda Ribeiro
  • 15. Pressupostos (cont.) Apresentar quais os elementos principais que devem ser destacados antes, durante e depois da apresentação do filme/documentário (até podemos não o fazer antes nem durante) Apresentar as atividades que poderão ser realizadas durante/após a exibição do filme/documentário e do(s) documentos de apoio adicionais (se decidirmos usar) Apresentar os materiais didáticos de apoio ao filme/documentário, além de outros referenciais que eventualmente sejam pedidos ou sugeridos como ponto de apoio para as discussões e atividades solicitadas 15Mª Armanda Ribeiro
  • 16. METODOLOGIA Apreender a estrutura narrativa e seus elementos primários e secundários. É importante desconstruir a narrativa fílmica, com as suas múltiplas personagens e situações-chaves. O rigor analítico e a precisão de detalhes é decisiva. Deve-se distinguir o eixo temático principal e os temas significativos primários e secundários sugeridos pelo filme. Pode-se utilizar na exposição da análise do filme slides/imagens de apresentação. 16Mª Armanda Ribeiro
  • 17. O filme como complemento da aula Apresenta a proposta de trabalho em pequenos grupos com o objetivo de levar os alunos a trocar ideias entre si, despertar uns nos outros a atenção quanto a aspetos que não foram percebidos, discutir questões propostas pelo professor e responder a (uma) possível ficha de observação sobre o que assistiram. O filme como introdução à aula Se o professor considerar necessário as partes mais importantes podem ser apresentados ainda antes de qualquer explicação prévia. 17Mª Armanda Ribeiro
  • 18. Será o Cinema importante na educação?  “Porque traz para a escola aquilo que ela se nega a ser e que poderia transformá-la em algo vívido e fundamental: participante ativa da cultura e não repetidora e divulgadora de conhecimentos massificados, muitas vezes já deteriorados, defasados.” (ALMEIDA) 18 Mª Armanda Ribeiro
  • 19. O professor quer saber...  Qual o uso possível de um filme/parte de um filme ou documentário?  Adequa-se à faixa etária?  Como vai abordar o filme dentro da disciplina ou?  Desenvolve um trabalho interdisciplinar com...?  Qual a cultura cinematográfica dos alunos? 19 Mª Armanda Ribeiro
  • 20. Três Faixas Etárias / Etapas De Aprendizagem: o cinema na educação infantil e nos primeiros ciclos do ensino (cinco a dez anos): narrativa, método operacional e formação de valores; o cinema na pré- adolescência (11 aos 13 anos): percepção e curiosidade sobre o mundo; o cinema na adolescência e no ensino secundário (14 aos 18 anos): interpretação e senso crítico. 20 Mª Armanda Ribeiro
  • 21. “Não existe muita novidade em utilizar recursos audiovisuais como recurso didático. Pode se utilizar de músicas, slides, fotos, poesia, literatura e filmes como ilustração e para melhor compreensão do conteúdo. É sempre um instrumento para a aprendizagem. O cinema, enquanto arte, tem a vantagem de poder usar das várias formas de linguagem pelas outras artes, conseguindo, desta maneira, se comunicar com profundidade e envolvimento. Como em qualquer arte, o cinema exprime, direta ou indiretamente, os valores do autor do roteiro, do diretor, da sociedade e do momento histórico no qual foi realizado.” (CAMPOS)21Mª Armanda Ribeiro
  • 22. Papel do Professor Preparação prévia através do (re)visionamento do filme, tirar notas, levantar questões e procurar respostas... Apresentar os aspetos gerais do filme/documentário (autor, duração, prémios...). Não devemos fazer interpretações antes da exibição, não pré-julgar (para que cada um possa fazer a sua leitura). Facilitar ou participar na realização das atividades propostas Evitar o subjetivismo, procurando cruzar as interpretações. 22 Mª Armanda Ribeiro
  • 23.  O Cinema é sempre ficção, ficção engendrada pela verdade do argumentista, realizador, produtor…;  Temos também que considerar os erros historiográficos presentes em algumas obras;  A tendência é que o aluno (e mesmo o professor) reproduza uma certa situação psicossocial trazida pela experiência na sala de cinema para a sala de aula (qual de nós já não ouviu um aluno perguntar se teriam pipocas?! – igual a distração/abstração);  Por isso é preciso que o professor atue como mediador entre a obra e os alunos, ainda que ele pouco interfira naquele tempo “mágico” de projeção, as intervenções, se as houver, devem ser significativas e provocadoras. problemáticas da sua utilização 23 Mª Armanda Ribeiro
  • 24.  As primeiras reações da turma podem ser: - de emoção, - tédio, - de envolvimento ou - displicência;  As diferentes expectativas e experiências quotidianas dos alunos enquanto assistem à exibição do filme/documentário, será o primeiro passo em relação à possível atividade final – é a “leitura do Cinema” em sala de aula. 24 Mª Armanda Ribeiro
  • 25.  Além de preparar a turma para o filme criando uma atmosfera de expectativa sobre a obra, o professor também pode articular desdobramentos e permitir outras atividades como debates temáticos, atividade escrita ou performativas (sugerir/imaginar uma cena diferente da que assistiram ou dar um final diferente devidamente (historicamente) justificado – no filme 1492, se o Papa não tivesse interferido qual seria o desfecho das relações Portugal/Castela?);  O filme deve relacionar-se com o conteúdo lecionado ou a lecionar - relembro. 25 Mª Armanda Ribeiro
  • 26.  O Cinema na escola, tendo o professor como mediador, deve proporcionar leituras mais ambiciosas – alunos de secundário -, além da experiência do prazer, fazendo a ponte entre emoção e razão de forma mais direcionada, incentivando assim, o aluno a tornar-se um espetador mais exigente e crítico, propondo relações de conteúdo/ linguagem do filme com o conteúdo escolar;  Este pode ser um desafio: formar leitores mais críticos, do Cinema para o mundo! 26 Mª Armanda Ribeiro
  • 27. Atenção!!!!  O uso do Cinema na sala de aula não vai resolver a “crise” do ensino (abandono precoce, por exemplo, nem substituir o desinteresse pelas aulas);  Trabalhar as competências ainda deve ser o eixo do trabalho escolar;  No entanto, podem ser apresentadas por outras linguagens fundamentais do mundo moderno, como a audiovisual, iconográfica e sonora – “Tudo soma, tudo multiplica.”  O importante é que haja troca constante de experiências, que todos os professores e todas as escolas sejam capazes de criar os seus próprios mecanismos e procedimentos. 27 Mª Armanda Ribeiro
  • 28. Adequação e abordagem do filme na Escola  Reflexão prévia:  Fatores que influenciam no desenvolvimento e na adequação das atividades são:  1) Dificuldades técnicas e organizativas na exibição de um filme para as turmas;  2) Articulação com o currículo e/ou conteúdo, com as competências desejadas e com os conceitos discutidos;  3) Adequação à faixa etária e etapa específica da turma na relação ensino-aprendizagem. 28 Mª Armanda Ribeiro
  • 29. 1) Dificuldades técnicas e organizativas na exibição de um filme  Os aparelhos não estão disponíveis/ a funcionar;  Substituição por um filme que não conhecemos ou que conhecemos mal (mais vale apostar num documentário – veremos alguns exemplos mais à frente);  Tempo de aula (45/50 min);  Inadequação da sala de aula (muita exposição solar…);  Imprevistos acontecem... O importante é conhecer os limites e as dificuldades técnicas antes mesmo de planear as atividades didático-pedagógicas relacionadas com a exibição de um filme. 29 Mª Armanda Ribeiro
  • 30. 2) Articulação com o currículo e/ ou conteúdo discutido, com as competências desejadas e com os conceitos discutidos - O cinema tem sido classificado como forma de lazer, de divertimento; - O cinema é também é uma indústria; - O cinema é um instrumento de divulgação de ideologias, formas de pensar, modos de agir; - O cinema é fonte de cultura e informação; - O cinema é instrumento de formação; - O cinema é uma arte, a “sétima arte”. 30 Mª Armanda Ribeiro
  • 31. Um filme… - Reflete (e representa) uma totalidade social concreta, - Compõe um conjunto complexo de sugestões temáticas que podem ser apropriadas para uma reflexão critica, - Não explica, apenas sugere.  Já nos documentários, podendo sofrer de todos as “más” influências já referidas, podem ser considerados documentos historiográficos? 31 Mª Armanda Ribeiro
  • 32. Conteúdo curricular:  Abordagem de acordo com temas e conteúdos;  Temas transversais definidos pelo Currículo, que encontram material abundante no argumento, no roteiro e nas situações representadas nos filmes. 32 Mª Armanda Ribeiro
  • 33. Competências e conteúdos:  O trabalho sistemático e articulado com filmes em salas de aula ajuda a desenvolver competências e conteúdos diversos, tais como leitura, elaboração de textos e organização mental;  Melhoram a capacidade narrativa e descritiva;  Decodificam signos e códigos não verbais;  Aperfeiçoam a criatividade artística e intelectual;  Desenvolvem a capacidade de crítica sócio-cultural e político-ideológica (conforme a faixa etária);  O aluno aprimora o seu olhar sobre uma das atividades culturais mais importantes do mundo contemporâneo (perdeu um pouco de “força” no início do século XXI mas atualmente recuperou o fôlego), o Cinema, tornando-o um consumidor de cultura mais crítico e exigente. 33 Mª Armanda Ribeiro
  • 34. Conceitos e conteúdos:  Os conceitos e conteúdos presentes nos argumentos, nos roteiros e nas situações direta ou indiretamente relacionados com os filmes selecionados pelo professor são inumeráveis, podendo ser retirados ou inferidos diretamente da exibição em questão ou sugeridos pelos problemas e debates. 34 Mª Armanda Ribeiro
  • 35. Durante a exibição Observar a reação dos alunos Fazer pequenos apontamentos Comentar algumas cenas previamente pensadas (parar a exibição) Responder a questões colocadas pelos alunos (se combinado previamente ou previamente ter pedido que apontassem quaisquer dúvidas) 35 Mª Armanda Ribeiro
  • 36. NÃO USAR • Um filme para passar o tempo: usar um filme quando há um problema inesperado, como falta de parte dos alunos ausentes noutras atividades... Usar este recurso eventualmente pode ser útil, mas se for feito com frequência, desvaloriza a sua utilização e a associação -na cabeça do aluno - a de não ter aula. • Filme passatempo: exibir um filme sem muita ligação com a matéria. O aluno percebe que é usado como forma de “camuflar” a aula. Pode concordar como forma de entretenimento mas acaba por reconhecer o mau uso. 36 Mª Armanda Ribeiro
  • 37. E os desenhos animados? Alerta sobre a neutralidade do conteúdo (pois mesmo sendo direcionado ao público infantil, possui intencionalidade); Disney- Narrativas fabulosas; Dream Works- Conteúdos sociais ou históricos 37 Vídeo 9 https://youtu.be/pyf7AkKTKJg Mª Armanda Ribeiro
  • 38. D I S C O V E R Y C H A N N E L - M A I O R P A R T E D O S D O C U M E N T Á R I O S E S T Á D O B R A D O E M P O R T U G U Ê S D O B R A S I L - A V I S A S O B R E C O N T E Ú D O S O U L I N G U A G E M M E N O S A P R O P R I A D A Documentários e vídeoclipes (“Na sua definição mais pura, o documentário consistirá no registo da realidade que se desenrola em espaços naturais, por oposição à artificialidade do estúdio, tomando como personagens os intervenientes reais e como base da acção representada à sua própria vida (contendo as relações com os outros, com o mundo e com as circunstâncias que os rodeiam), mostrados sem artifícios.” (CANDEIAS)38 Vídeo 14 https://youtu.be/oetoEHebPnc Mª Armanda Ribeiro
  • 39. National Geographic, History channel Odisseia documentários, documentários RTP 39 Vídeo 10 https://youtu.be/ScDJksIjJ4Q Vídeo 11 https://youtu.be/dcyOz-eqtRI Vídeo 12 https://youtu.be/rbvk-szcPFU Vídeo 13 https://youtu.be/dYDm66RQAl4 Mª Armanda Ribeiro
  • 40. Vídeoclipes (funcionam muito bem) Guerra fria – Sting (Russians) Hippies – John Lennon (Imagine) Atualidade - 30 seconds to Mars (This is war) 40 Vídeo 16 https://youtu.be/Fq9FZ8e6d1Q Vídeo 17 https://youtu.be/UnC2mLPb8DQ Vídeo 18 https://youtu.be/Zcps2fJKuAI Mª Armanda Ribeiro
  • 41. E em português... Guerra colonial (Delfins – aquele Inverno), descolonização (Luís Represas – Timor), 25 de abril (Zeca Afonso – Filhos da Madrugada) e atualidade (Deolinda – Parva que eu sou) 41 Vídeo 19 https://youtu.be/9kvA3mJ7XIY Vídeo 20 https://youtu.be/1pVr5bWVCIQ Vídeo 21 https://youtu.be/CbVQV1XNOCY Vídeo 22 https://youtu.be/kGS7vAliIjI Mª Armanda Ribeiro
  • 42. Outros olhares... Arte:  Analisar as cores predominantes no filme;  Conhecer as animações e efeitos;  Aprofundar a representação das coisas observadas;  Analisar a banda sonora e música como expressão de ideias;  Compreender a relação entre a música, o ritmo e o movimento do filme; 42 Mª Armanda Ribeiro
  • 43. Matemática:  Resolver problemas lógicos representados nos filmes;  Desenvolver noção de duração e contagem de tempo; Cidadania e Ética:  Compartilhar opiniões sobre os filmes;  Considerar os dilemas morais e sociais dos personagens;  Conversar sobre as relações humanas representadas;  Conversar sobre perdas e mudanças na vida dos personagens; 43 Mª Armanda Ribeiro
  • 44. História:  Perceber diferentes visões da história;  Desenvolver noções de pesquisa histórica valendo-se da reconstituição e representação do passado nos filmes; Informática:  Pesquisar e armazenar informações;  Catalogar digitalmente acervos; 44 Mª Armanda Ribeiro
  • 45. Ed. Física:  Assimilar danças e movimentos do filme;  Hábitos de saúde física;  Conhecer manifestações culturais de regiões diversas; Geografia:  Pesquisar as culturas e os espaços sociais representados no filme;  Noções de ecologia;  Debates sobre o espaço representado no filme;  Conhecer outros modos de vida, produção e política; 45 Mª Armanda Ribeiro
  • 46. Ciências:  Perceber e conhecer as ilusões ópticas e os efeitos especiais presentes nos filmes;  Acompanhar o desenvolvimento dos processos vitais representados;  Assimilar valores e noções sobre meio ambiente.  … 46 Mª Armanda Ribeiro
  • 47. Como avaliar - Distribuição de um guião para ser preenchido durante ou após a exibição do filme documentário - Promover, em pequeno grupo, debate de ideias e depois apresentá-las e defendé-las no grupo turma - Fazer uma reflexão individual 47Mª Armanda Ribeiro
  • 49. Outros filmes/sugestões: A Onda, Sophie Scholl Vídeo A Vídeo B 49Mª Armanda Ribeiro