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Sondagem Nasogástrica,
Orogástrica e Gavagem.
Disciplina: Intervenções II
Nutrição Enteral Nutrição Parenteral
• Administradas através da
boca, sonda nasal ou ostomias
(estômago, intestinos), o que
configura a chamada nutrição
enteral (NE).
• A dieta enteral é composta
por nutrientes que necessitam
passar pelos processos de
digestão e absorção para
serem utilizados pelo
organismo.
• Quando a passagem do
alimento pelo aparelho
digestório não pode ser
realizada, a terapia parenteral
(TP/NP) apresenta-se como
alternativa.
• Utilizando a via endovenosa
para administração do alimento
em forma de solução especial
parenteral, que contém
nutrientes prontos para serem
utilizados pelo organismo.
Dieta Enteral = estômago ou intestino
Dieta Parenteral = via endovenosa
Vias de Administração para
Alimentação Enteral
• 1. Sondagem Nasogástrica (SNG) ou Orogástrica
(SOG) (sonda nariz - estômago ou boca - estômago).
• 2. Via Gastrostomia (sonda estoma - estômago).
• 3. Sondagem Nasoentérica (SNE) ou Oroentérica
(SOE) (Sonda nariz – intestino delgado ou boca intestino
delgado).
• 4. Via Jejunostomia (sonda estoma - Intestino Delgado -
Jejuno).
Indicações para SNG e SOG
• Incapacidade de alimentação por via oral.
• Obstrução ou estreitamento de esôfago e garganta.
• Dificuldade de deglutir alimentos por via oral.
• Pós-operatório de cirurgias de grande porte.
• Lavagem gástrica.
• Coleta de exames por via gástrica
• Intubação.
• Hemorragia digestiva.
Contraindicações para SNG e SOG
• Mal formação e obstrução do septo nasal.
• Desconforto respiratório importante.
• Cirúrgica do trato gastrointestinal.
• Neoplasia de esôfago ou estomago.
Objetivos da SNG e SOG
• Administrar dietas e medicamentos.
• Coletar amostra para exames.
• Evitar desnutrição e interrupção do recebimento de
nutrientes para clientes que necessitam.
• Drenar o conteúdo gástrico, descompressão.
• Avaliação diagnóstica.
Materiais Necessários para SNG e SOG
Bandeja contendo:
• Sonda.
• Toalha de rosto ou papel toalha.
• Cuba rim.
• Esparadrapo, micropore, cadarço
ou fixador próprio para fixação
da sonda.
• EPI’s (luvas de procedimento,
óculos de proteção e máscara).
• Seringa de 20 ml.
• Copo com água.
• Gaze (não estéril)
• Xylocaína gel.
• Tesoura sem ponta.
• Saco de lixo.
• Coletor de sistema aberto(caso a
finalidade do procedimento seja
drenagem).
• Cotonetes.
• 1 canudo plástico (s/n).
• Kit nutrição (s/n) e dieta
prescrita.
• Caneta para marcar a sonda.
• Equipamento: carrinho de
procedimento, biombo,
estetoscópio.
Procedimento
• Verificar o procedimento conforme a prescrição.
• Reunir o material necessário.
• Comunicar, explicar sobre o procedimento e obter
autorização do cliente ou acompanhante, perguntar ao
cliente sobre problemas como dificuldade para respirar ou
desvio de septo.
• Verificar o uso de próteses dentárias móveis, solicitando ao
cliente para retirá-las.
• Isolar a cama com biombo.
Procedimento
• Higienizar as mãos.
• Elevar o cliente em posição de fowler (para facilitar a
penetração da sonda), se for contraindicado mantê-lo em
decúbito dorsal horizontal, lateralizando a cabeça e
inclinando-a para frente.
• Cobrir o tórax com toalha de rosto ou papel toalha.
• Cortar o esparadrapo para fixação e uma tira para marcar
a sonda, ou marcar com caneta apropriada.
Procedimento
• Medir a sonda da ponta do nariz até o lóbulo da orelha,
descer até o processo xifóide e fazer uma marca com uma tira
de esparadrapo.
• Colocar EPI’s (luvas de procedimento, óculos de proteção e
máscara).
Sonda de Levine
(uma via) – mais
utilizada.
Tamanhos:
12-18 para adultos.
8-12 para crianças.
5-8 para bebês
Medição com a sonda = ponta do
nariz até o lóbulo da orelha +
descer até o processo xifóide
Procedimento
• Higienizar as narinas com
cotonete ou gazes s/n.
• Lubrificar a ponta da sonda
utilizando gaze com Xylocaína gel.
• Inclinar a cabeça do cliente para
frente, solicitar que o cliente
ajude, pedindo para deglutir e
respirar profundamente,
enquanto a sonda é introduzida
até a marca do esparadrapo.
Procedimento
• Se ocorrerem refluxos de vômitos intensos, tosse e cianose,
interromper o procedimento e remover a sonda até que o mal-
estar cesse.
• Aspirar 20 ml de ar na seringa, injetar
na sonda e auscultar com o estetoscópio
na região epigástrica, para verificar a
presença de ar (teste para
verificação de posicionamento
correto da sonda no estômago).
Procedimento
• Aspirar o conteúdo gástrico, retornar o mesmo, após verificar.
• Fixar a sonda sem comprimir a narina, manter a sonda fechada
ou aberta, conforme a prescrição médica.
• Posicionar o cliente confortavelmente.
• Reunir todo o material e EPIs.
•Deixar o ambiente em
ordem.
Procedimento
• Higienizar as mãos.
• Checar na prescrição médica e anotar na ficha de balanço
hídrico (s/n).
• Realizar anotação de enfermagem: hora do procedimento,
número da sonda, volume e aspecto da secreção drenada,
intercorrências, assinar e se identificar.
Anotação de SNG e SOG
O que devemos anotar?
- Nº do cateter ou sonda.
- Local da inserção, ex: narina D ou E; cavidade oral.
- Teste de localização.
- Intercorrências se houver, ex: nº de tentativas.
17:00h - Realizada passagem de sonda nasogástrica nº 12 em narina D
conforme prescrição médica item 5. Confirmada localização gástrica
por teste de refluxo e ausculta._________________Ac. Enf. Lúcia.
Sonda Aberta x Sonda Fechada
• Sonda aberta: conectar a sonda aberta no
conector, e este no coletor de sistema aberto e fixar
na cama, mantendo-o abaixo do nível do estômago
para facilitar a drenagem (gravidade); indicada
para cliente em jejum que necessita de drenagem
do conteúdo gástrico
• Sonda fechada: manter a sonda fechada, é
indicada para administração de dietas, hidratação e
medicações.
Observações
• Caso ocorra resistência ao introduzir a sonda,
recomenda-se não forçar, tente introduzir a sonda
na outra narina.
• Em caso de perda ou deslocamento da sonda em
clientes em pós-operatório de cirurgias de esôfago
ou estômago, a sonda não pode ser repassada nem
mesmo reintroduzida, sem avaliação médica.
Sonda Nasoenteral
• Existe também a sondagem
nasoenteral (SNE), que é a introdução
de uma sonda através do nariz até o
intestino delgado.
• Esse procedimento só pode ser
realizado por um enfermeiro, ou
médico.
Diferenças: neste tipo de sonda é necessário a utilização de
um fio guia para introdução; e a marcação para introdução da
mesma também é diferente (mais profunda).
Finalidades
• Permitir alimentação controlada para
os pacientes que são incapazes de
garantir a ingestão proteico-calórica
adequada;
• Impossibilidade de se alimentar pela via
oral;
• Distúrbios neurológicos;
• Impossibilidade do estômago realizar
digestão.
Importante:
• A infusão da dieta pela sonda nasoenteral precisa ser
mais lenta do que a nasogástrica;
• Normalmente a dieta deve ser administrada no período
de 90 a 120 minutos, respeitando o intervalo de pelo
menos 01 hora entre a administração de uma dieta e
outra, a fim de evitar o desgaste da mucosa intestinal;
• As dietas em frascos devem ser administradas à
temperatura ambiente;
• A dieta enteral não pode ser violada até o término da
infusão, portanto o acréscimo de medicações é
proibido;
• A troca de equipo deve ser feita a cada 24h, e o equipo
deve ser lavado após cada infusão.
Diferenças na técnica de Sondagem
Nasoenteral
• Medição da
sonda: da asa do
nariz até o lobo da
orelha, daí até o
apêndice xifóide,
então chegar até a
cicatriz umbilical .
Diferenças na técnica de Sondagem
Nasoenteral
• Deixe o paciente em decúbito lateral D
para a facilitação da migração da sonda;
• Encaminhe o paciente para o controle
radiológico 2 a 3h após o procedimento
(obrigatório) e antes de administrar a
dieta;
• Não esquecer de solicitar pedido de
radiografia.
Curiosidade: Tipos de Sonda
• Sonda de Dobbhoff – Sonda utilizada com frequência
para alimentação enteral, sendo que como característica
possui uma ponta pesada e flexível.
• Utilizada quando o cliente necessita
permanecer com a sonda por um
longo período, inclusive ir para casa.
• Possui material radiopaco para
facilitar a visualização através do RX.
Procedimento de Retirada da
Sonda Gástrica ou Enteral
Material necessário:
• Gaze.
• Recipiente para lixo.
• Cotonetes.
• EPI’s.
• Toalha de rosto ou papel
toalha.
• Preparar o material.
• Higienizar as mãos.
• Explicar o procedimento ao cliente.
• Colocar a toalha de rosto ou papel toalha sobre o tórax do cliente.
• Colocar EPI’s.
Procedimento de Retirada da
Sonda Gástrica ou Enteral
• Retirar o esparadrapo ou micropore que fixa a sonda.
• Fechar a sonda.
• Retirar a sonda lentamente com auxílio de gaze.
• Proceder à limpeza das narinas com auxílio de cotonetes ou
gaze.
• Retirar EPI’s.
• Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem.
• Lavar as mãos.
• Realizar anotação de enfermagem.
Anotação de Enfermagem de
Retirada de Sonda Gástrica ou
Enteral.
O que devemos anotar?
- Tipo de sonda retirado, e numeração.
- Narina que se encontrava ou boca.
- Prescrição
- Limpeza da narinas s/n.
11:00h – Retirada sonda nasogástrica tipo Levine nº 18 da narina
E conforme prescrição médica item 7, realizada limpeza das na-
rinas com gaze._______________________ Ac. Enf. Marina.
Curiosidade: Tipos de Sonda
• Sonda de duas vias: indicada para lavagem gástrica,
administração de gavagem (alimentação) e descompressão.
• Pode ter a ponta radiopaca para detecção em raio X; e ponta
com peso de mercúrio para facilitar o movimento no
estômago.
• Tipo Foley,utilizado em gastrostomia e jejunostomia.
Tamanho:
12-18 para adultos.
8-12 para crianças.
5-10 para bebês
Curiosidade: Tipos de Sonda
• Sonda de Sengstaken-Blakemore - é uma sonda utilizada
especificamente para o tratamento de sangramentos de
varizes esofageanas. Procedimento realizado pelo médico.
• Possuindo três vias com dois balões, sendo uma via para
insuflar o balão gástrico, outra para o balão esofageano, e
outra para aspiração gástrica.
Tamanhos:
16 – 20 para adultos.
12 para crianças.
Uma sonda de Levine é inserida
na narina oposta para aspiração.
Curiosidade: Tipos de Sonda
• Sonda Minnesota – possui uma quarta via para aspiração
esofágica, dispensando o uso de uma sonda de Levine ou de
duas vias.
• Utilizada para compressão com
tamponamento em hemorragias
esofagianas e lavagem gástrica.
• Procedimento realizado pelo
médico.
• O balão esofágico deverá ser
inflado por 5 minutos a cada 8 a
12 horas para evitar erosão da
parede gástrica.
Curiosidade: Tipos de Sonda
• Sonda de Gastrostomia: é um dispositivo de silicone flexível, que
possui uma cúpula radiopaca para manter fixo o balão no estômago.
• Indicado para pacientes que precisam de nutrição enteral por um
longo período (6 meses até um anos), em pacientes com dificuldade
de deglutição, ou que apresentam dificuldades quanto a outros tipos
de sondas.
• Possui duas pequenas asas na
extremidade externa que ficam
embutidas na parede abdominal e uma
tampa.
•Possui vários tamanhos, pequeno (18),
médio (24) e grande (28).
Curiosidade: Tipos de
Sonda
• Procedimento de responsabilidade médica.
• O comprimento pode variar de 1,7 cm a 4,3 cm.
• Uma válvula antirefluxo na extremidade interna ajuda a prevenir o
retorno ou extravasamento do conteúdo gástrico.
• A alimentação pode ser em bolus
(através de uma seringa), ou de forma
contínua (ação da através da gravidade ou
bomba de infusão).
Curiosidade: Tipos de Sonda
• Sonda de Jejunostomia: acesso do
jejuno através da parede abdominal
para alimentação, podendo ser
temporário ou definitivo.
• Usada em paciente que não toleram a
gastrostomia, tumor gástrico.
Cuidados com Ostomias
• Após a passagem da alimentação ou medicação, recomenda-se
a passagem de água prevenindo a obstrução.
• A limpeza deve ser feita
com água e sabão, até 2x
por dia.
• Deixe o local do estoma
exposto ao ar por 20
minutos antes de vestir
alguma roupa, garantindo
a secagem completa.
• Se houver irritação da
pele periostomal usar
Clorexidina.
Nutrição Enteral
• Entende-se por terapia enteral um conjunto de
procedimentos terapêuticos empregados para manutenção
ou recuperação do estado nutricional por meio de nutrição
enteral.
• Tipos de administração da dieta enteral:
- Sistema Fechado
- Sistema Aberto
Nutrição Enteral – Sistema Fechado
• Em embalagens prontas de frascos de plástico, vidro ou
bolsas, com volume variando de 500 a 1000 ml de dieta
líquida, prontas para serem instaladas.
• Este sistema não permite manipulação da fórmula, e pode
ficar instalado por tempo prolongado (geralmente 24h).
• Infusão contínua.
Nutrição Enteral – Sistema
Aberto
• Em embalagens de lata, vidro ou embalagens tipo tetrapack,
são administrados em frascos menores em torno de 200 a 300
ml de dieta pronta para uso, líquida ou em pó para diluição em
água, com equipo (azul).
• Exige certa manipulação da fórmula.
• Infusão intermitente (a cada 3 ou 4 horas).
• Administrar água posteriormente à dieta.
Infusão Cíclica
• Utilizada em pacientes que estão voltando a
deambular, proporcionando mais independência.
• Às vezes, a administração ocorre somente durante
a noite, não interferindo na ingestão alimentar via
oral daqueles pacientes que começaram a se
alimentar.
Procedimento de
administração de Gavagem
• Orientar o paciente e/ou acompanhante sobre o
procedimento.
• Elevar o decúbito em Fowler.
• Verificar estase gástrica com seringa, aspirando o
conteúdo gástrico. Se este for maior que 150ml,
reintroduzir o líquido aspirado no estômago e
suspender a dieta.
• Administrar com seringa ou frasco (utilizar equipe
apropriado), introduzindo lentamente.
Procedimento de administração de
Gavagem
• Após a administração da dieta, injetar água pela
sonda, para remover resíduos.
• Manter sonda fechada.
• Colocar em ordem a unidade, e proceder à anotação:
hora, tipo de dieta, quantidade administrada e
anormalidades.
Nutrição Parenteral
• Nutrição parenteral (NP) se refere a nutrição
feita por uma via diferente da gastro-intestinal
(utilizada via endovenosa). A nutrição
parenteral pode servir para complementar ou
para substituir completamente a alimentação
pela via enteral.
• Consiste basicamente de uma solução ou
emulsão preparada para estar em equilíbrio
com as demandas do organismo de nutrientes
como carboidratos, aminoácidos, lipídeos,
vitaminas e minerais.
Nutrição Parenteral
• Como principal complicação, por tratar-se de uma solução
altamente nutritiva, é a contaminação por bactérias e fungos
que colonizam os frascos.
• Para evitar este problema técnicas de esterilização dos frascos e
materiais, bem como uma técnica asséptica são necessárias.
• O acesso venoso da nutrição parenteral total deve ser
preferencialmente uma veia central para evitar a flebite
(inflamação da parede da veia), isto é, deve ser em uma veia
calibrosa próximo ao coração para evitar uma reação
inflamatória da veia, devido a concentração alta de glicose.
Nutrição Parenteral
• O acesso venoso que será administrado à nutrição parenteral deverá
ser exclusivo, evitar a infusão concomitante de medicações ou
outras soluções na mesma via, administrar soro fisiológico antes e
depois de cada nutrição parenteral.
• Utilizar bomba de infusão para controle rigoroso do gotejamento.
• Realizar controle rigoroso da glicemia capilar (dextro).
• Se for necessária interrupção da infusão, substituir por solução de
glicose a 10% na mesma velocidade para evitar hipoglicemia
(diminuição da taxa de glicose no sangue).

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  • 1. Sondagem Nasogástrica, Orogástrica e Gavagem. Disciplina: Intervenções II
  • 2. Nutrição Enteral Nutrição Parenteral • Administradas através da boca, sonda nasal ou ostomias (estômago, intestinos), o que configura a chamada nutrição enteral (NE). • A dieta enteral é composta por nutrientes que necessitam passar pelos processos de digestão e absorção para serem utilizados pelo organismo. • Quando a passagem do alimento pelo aparelho digestório não pode ser realizada, a terapia parenteral (TP/NP) apresenta-se como alternativa. • Utilizando a via endovenosa para administração do alimento em forma de solução especial parenteral, que contém nutrientes prontos para serem utilizados pelo organismo.
  • 3. Dieta Enteral = estômago ou intestino Dieta Parenteral = via endovenosa
  • 4. Vias de Administração para Alimentação Enteral • 1. Sondagem Nasogástrica (SNG) ou Orogástrica (SOG) (sonda nariz - estômago ou boca - estômago). • 2. Via Gastrostomia (sonda estoma - estômago). • 3. Sondagem Nasoentérica (SNE) ou Oroentérica (SOE) (Sonda nariz – intestino delgado ou boca intestino delgado). • 4. Via Jejunostomia (sonda estoma - Intestino Delgado - Jejuno).
  • 5. Indicações para SNG e SOG • Incapacidade de alimentação por via oral. • Obstrução ou estreitamento de esôfago e garganta. • Dificuldade de deglutir alimentos por via oral. • Pós-operatório de cirurgias de grande porte. • Lavagem gástrica. • Coleta de exames por via gástrica • Intubação. • Hemorragia digestiva.
  • 6. Contraindicações para SNG e SOG • Mal formação e obstrução do septo nasal. • Desconforto respiratório importante. • Cirúrgica do trato gastrointestinal. • Neoplasia de esôfago ou estomago.
  • 7. Objetivos da SNG e SOG • Administrar dietas e medicamentos. • Coletar amostra para exames. • Evitar desnutrição e interrupção do recebimento de nutrientes para clientes que necessitam. • Drenar o conteúdo gástrico, descompressão. • Avaliação diagnóstica.
  • 8. Materiais Necessários para SNG e SOG Bandeja contendo: • Sonda. • Toalha de rosto ou papel toalha. • Cuba rim. • Esparadrapo, micropore, cadarço ou fixador próprio para fixação da sonda. • EPI’s (luvas de procedimento, óculos de proteção e máscara). • Seringa de 20 ml. • Copo com água. • Gaze (não estéril) • Xylocaína gel. • Tesoura sem ponta. • Saco de lixo. • Coletor de sistema aberto(caso a finalidade do procedimento seja drenagem). • Cotonetes. • 1 canudo plástico (s/n). • Kit nutrição (s/n) e dieta prescrita. • Caneta para marcar a sonda. • Equipamento: carrinho de procedimento, biombo, estetoscópio.
  • 9. Procedimento • Verificar o procedimento conforme a prescrição. • Reunir o material necessário. • Comunicar, explicar sobre o procedimento e obter autorização do cliente ou acompanhante, perguntar ao cliente sobre problemas como dificuldade para respirar ou desvio de septo. • Verificar o uso de próteses dentárias móveis, solicitando ao cliente para retirá-las. • Isolar a cama com biombo.
  • 10. Procedimento • Higienizar as mãos. • Elevar o cliente em posição de fowler (para facilitar a penetração da sonda), se for contraindicado mantê-lo em decúbito dorsal horizontal, lateralizando a cabeça e inclinando-a para frente. • Cobrir o tórax com toalha de rosto ou papel toalha. • Cortar o esparadrapo para fixação e uma tira para marcar a sonda, ou marcar com caneta apropriada.
  • 11. Procedimento • Medir a sonda da ponta do nariz até o lóbulo da orelha, descer até o processo xifóide e fazer uma marca com uma tira de esparadrapo. • Colocar EPI’s (luvas de procedimento, óculos de proteção e máscara). Sonda de Levine (uma via) – mais utilizada. Tamanhos: 12-18 para adultos. 8-12 para crianças. 5-8 para bebês
  • 12. Medição com a sonda = ponta do nariz até o lóbulo da orelha + descer até o processo xifóide
  • 13. Procedimento • Higienizar as narinas com cotonete ou gazes s/n. • Lubrificar a ponta da sonda utilizando gaze com Xylocaína gel. • Inclinar a cabeça do cliente para frente, solicitar que o cliente ajude, pedindo para deglutir e respirar profundamente, enquanto a sonda é introduzida até a marca do esparadrapo.
  • 14. Procedimento • Se ocorrerem refluxos de vômitos intensos, tosse e cianose, interromper o procedimento e remover a sonda até que o mal- estar cesse. • Aspirar 20 ml de ar na seringa, injetar na sonda e auscultar com o estetoscópio na região epigástrica, para verificar a presença de ar (teste para verificação de posicionamento correto da sonda no estômago).
  • 15. Procedimento • Aspirar o conteúdo gástrico, retornar o mesmo, após verificar. • Fixar a sonda sem comprimir a narina, manter a sonda fechada ou aberta, conforme a prescrição médica. • Posicionar o cliente confortavelmente. • Reunir todo o material e EPIs. •Deixar o ambiente em ordem.
  • 16. Procedimento • Higienizar as mãos. • Checar na prescrição médica e anotar na ficha de balanço hídrico (s/n). • Realizar anotação de enfermagem: hora do procedimento, número da sonda, volume e aspecto da secreção drenada, intercorrências, assinar e se identificar.
  • 17. Anotação de SNG e SOG O que devemos anotar? - Nº do cateter ou sonda. - Local da inserção, ex: narina D ou E; cavidade oral. - Teste de localização. - Intercorrências se houver, ex: nº de tentativas. 17:00h - Realizada passagem de sonda nasogástrica nº 12 em narina D conforme prescrição médica item 5. Confirmada localização gástrica por teste de refluxo e ausculta._________________Ac. Enf. Lúcia.
  • 18. Sonda Aberta x Sonda Fechada • Sonda aberta: conectar a sonda aberta no conector, e este no coletor de sistema aberto e fixar na cama, mantendo-o abaixo do nível do estômago para facilitar a drenagem (gravidade); indicada para cliente em jejum que necessita de drenagem do conteúdo gástrico • Sonda fechada: manter a sonda fechada, é indicada para administração de dietas, hidratação e medicações.
  • 19. Observações • Caso ocorra resistência ao introduzir a sonda, recomenda-se não forçar, tente introduzir a sonda na outra narina. • Em caso de perda ou deslocamento da sonda em clientes em pós-operatório de cirurgias de esôfago ou estômago, a sonda não pode ser repassada nem mesmo reintroduzida, sem avaliação médica.
  • 20. Sonda Nasoenteral • Existe também a sondagem nasoenteral (SNE), que é a introdução de uma sonda através do nariz até o intestino delgado. • Esse procedimento só pode ser realizado por um enfermeiro, ou médico. Diferenças: neste tipo de sonda é necessário a utilização de um fio guia para introdução; e a marcação para introdução da mesma também é diferente (mais profunda).
  • 21. Finalidades • Permitir alimentação controlada para os pacientes que são incapazes de garantir a ingestão proteico-calórica adequada; • Impossibilidade de se alimentar pela via oral; • Distúrbios neurológicos; • Impossibilidade do estômago realizar digestão.
  • 22. Importante: • A infusão da dieta pela sonda nasoenteral precisa ser mais lenta do que a nasogástrica; • Normalmente a dieta deve ser administrada no período de 90 a 120 minutos, respeitando o intervalo de pelo menos 01 hora entre a administração de uma dieta e outra, a fim de evitar o desgaste da mucosa intestinal; • As dietas em frascos devem ser administradas à temperatura ambiente; • A dieta enteral não pode ser violada até o término da infusão, portanto o acréscimo de medicações é proibido; • A troca de equipo deve ser feita a cada 24h, e o equipo deve ser lavado após cada infusão.
  • 23. Diferenças na técnica de Sondagem Nasoenteral • Medição da sonda: da asa do nariz até o lobo da orelha, daí até o apêndice xifóide, então chegar até a cicatriz umbilical .
  • 24. Diferenças na técnica de Sondagem Nasoenteral • Deixe o paciente em decúbito lateral D para a facilitação da migração da sonda; • Encaminhe o paciente para o controle radiológico 2 a 3h após o procedimento (obrigatório) e antes de administrar a dieta; • Não esquecer de solicitar pedido de radiografia.
  • 25. Curiosidade: Tipos de Sonda • Sonda de Dobbhoff – Sonda utilizada com frequência para alimentação enteral, sendo que como característica possui uma ponta pesada e flexível. • Utilizada quando o cliente necessita permanecer com a sonda por um longo período, inclusive ir para casa. • Possui material radiopaco para facilitar a visualização através do RX.
  • 26.
  • 27. Procedimento de Retirada da Sonda Gástrica ou Enteral Material necessário: • Gaze. • Recipiente para lixo. • Cotonetes. • EPI’s. • Toalha de rosto ou papel toalha. • Preparar o material. • Higienizar as mãos. • Explicar o procedimento ao cliente. • Colocar a toalha de rosto ou papel toalha sobre o tórax do cliente. • Colocar EPI’s.
  • 28. Procedimento de Retirada da Sonda Gástrica ou Enteral • Retirar o esparadrapo ou micropore que fixa a sonda. • Fechar a sonda. • Retirar a sonda lentamente com auxílio de gaze. • Proceder à limpeza das narinas com auxílio de cotonetes ou gaze. • Retirar EPI’s. • Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem. • Lavar as mãos. • Realizar anotação de enfermagem.
  • 29. Anotação de Enfermagem de Retirada de Sonda Gástrica ou Enteral. O que devemos anotar? - Tipo de sonda retirado, e numeração. - Narina que se encontrava ou boca. - Prescrição - Limpeza da narinas s/n. 11:00h – Retirada sonda nasogástrica tipo Levine nº 18 da narina E conforme prescrição médica item 7, realizada limpeza das na- rinas com gaze._______________________ Ac. Enf. Marina.
  • 30. Curiosidade: Tipos de Sonda • Sonda de duas vias: indicada para lavagem gástrica, administração de gavagem (alimentação) e descompressão. • Pode ter a ponta radiopaca para detecção em raio X; e ponta com peso de mercúrio para facilitar o movimento no estômago. • Tipo Foley,utilizado em gastrostomia e jejunostomia. Tamanho: 12-18 para adultos. 8-12 para crianças. 5-10 para bebês
  • 31. Curiosidade: Tipos de Sonda • Sonda de Sengstaken-Blakemore - é uma sonda utilizada especificamente para o tratamento de sangramentos de varizes esofageanas. Procedimento realizado pelo médico. • Possuindo três vias com dois balões, sendo uma via para insuflar o balão gástrico, outra para o balão esofageano, e outra para aspiração gástrica. Tamanhos: 16 – 20 para adultos. 12 para crianças. Uma sonda de Levine é inserida na narina oposta para aspiração.
  • 32. Curiosidade: Tipos de Sonda • Sonda Minnesota – possui uma quarta via para aspiração esofágica, dispensando o uso de uma sonda de Levine ou de duas vias. • Utilizada para compressão com tamponamento em hemorragias esofagianas e lavagem gástrica. • Procedimento realizado pelo médico. • O balão esofágico deverá ser inflado por 5 minutos a cada 8 a 12 horas para evitar erosão da parede gástrica.
  • 33. Curiosidade: Tipos de Sonda • Sonda de Gastrostomia: é um dispositivo de silicone flexível, que possui uma cúpula radiopaca para manter fixo o balão no estômago. • Indicado para pacientes que precisam de nutrição enteral por um longo período (6 meses até um anos), em pacientes com dificuldade de deglutição, ou que apresentam dificuldades quanto a outros tipos de sondas. • Possui duas pequenas asas na extremidade externa que ficam embutidas na parede abdominal e uma tampa. •Possui vários tamanhos, pequeno (18), médio (24) e grande (28).
  • 34. Curiosidade: Tipos de Sonda • Procedimento de responsabilidade médica. • O comprimento pode variar de 1,7 cm a 4,3 cm. • Uma válvula antirefluxo na extremidade interna ajuda a prevenir o retorno ou extravasamento do conteúdo gástrico. • A alimentação pode ser em bolus (através de uma seringa), ou de forma contínua (ação da através da gravidade ou bomba de infusão).
  • 35. Curiosidade: Tipos de Sonda • Sonda de Jejunostomia: acesso do jejuno através da parede abdominal para alimentação, podendo ser temporário ou definitivo. • Usada em paciente que não toleram a gastrostomia, tumor gástrico.
  • 36. Cuidados com Ostomias • Após a passagem da alimentação ou medicação, recomenda-se a passagem de água prevenindo a obstrução. • A limpeza deve ser feita com água e sabão, até 2x por dia. • Deixe o local do estoma exposto ao ar por 20 minutos antes de vestir alguma roupa, garantindo a secagem completa. • Se houver irritação da pele periostomal usar Clorexidina.
  • 37. Nutrição Enteral • Entende-se por terapia enteral um conjunto de procedimentos terapêuticos empregados para manutenção ou recuperação do estado nutricional por meio de nutrição enteral. • Tipos de administração da dieta enteral: - Sistema Fechado - Sistema Aberto
  • 38. Nutrição Enteral – Sistema Fechado • Em embalagens prontas de frascos de plástico, vidro ou bolsas, com volume variando de 500 a 1000 ml de dieta líquida, prontas para serem instaladas. • Este sistema não permite manipulação da fórmula, e pode ficar instalado por tempo prolongado (geralmente 24h). • Infusão contínua.
  • 39. Nutrição Enteral – Sistema Aberto • Em embalagens de lata, vidro ou embalagens tipo tetrapack, são administrados em frascos menores em torno de 200 a 300 ml de dieta pronta para uso, líquida ou em pó para diluição em água, com equipo (azul). • Exige certa manipulação da fórmula. • Infusão intermitente (a cada 3 ou 4 horas). • Administrar água posteriormente à dieta.
  • 40. Infusão Cíclica • Utilizada em pacientes que estão voltando a deambular, proporcionando mais independência. • Às vezes, a administração ocorre somente durante a noite, não interferindo na ingestão alimentar via oral daqueles pacientes que começaram a se alimentar.
  • 41. Procedimento de administração de Gavagem • Orientar o paciente e/ou acompanhante sobre o procedimento. • Elevar o decúbito em Fowler. • Verificar estase gástrica com seringa, aspirando o conteúdo gástrico. Se este for maior que 150ml, reintroduzir o líquido aspirado no estômago e suspender a dieta. • Administrar com seringa ou frasco (utilizar equipe apropriado), introduzindo lentamente.
  • 42. Procedimento de administração de Gavagem • Após a administração da dieta, injetar água pela sonda, para remover resíduos. • Manter sonda fechada. • Colocar em ordem a unidade, e proceder à anotação: hora, tipo de dieta, quantidade administrada e anormalidades.
  • 43. Nutrição Parenteral • Nutrição parenteral (NP) se refere a nutrição feita por uma via diferente da gastro-intestinal (utilizada via endovenosa). A nutrição parenteral pode servir para complementar ou para substituir completamente a alimentação pela via enteral. • Consiste basicamente de uma solução ou emulsão preparada para estar em equilíbrio com as demandas do organismo de nutrientes como carboidratos, aminoácidos, lipídeos, vitaminas e minerais.
  • 44. Nutrição Parenteral • Como principal complicação, por tratar-se de uma solução altamente nutritiva, é a contaminação por bactérias e fungos que colonizam os frascos. • Para evitar este problema técnicas de esterilização dos frascos e materiais, bem como uma técnica asséptica são necessárias. • O acesso venoso da nutrição parenteral total deve ser preferencialmente uma veia central para evitar a flebite (inflamação da parede da veia), isto é, deve ser em uma veia calibrosa próximo ao coração para evitar uma reação inflamatória da veia, devido a concentração alta de glicose.
  • 45. Nutrição Parenteral • O acesso venoso que será administrado à nutrição parenteral deverá ser exclusivo, evitar a infusão concomitante de medicações ou outras soluções na mesma via, administrar soro fisiológico antes e depois de cada nutrição parenteral. • Utilizar bomba de infusão para controle rigoroso do gotejamento. • Realizar controle rigoroso da glicemia capilar (dextro). • Se for necessária interrupção da infusão, substituir por solução de glicose a 10% na mesma velocidade para evitar hipoglicemia (diminuição da taxa de glicose no sangue).