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Estudos de Controle –
Análise de Resposta
Transitória e de
Regime Estacionário
1
Sistemas de Controle Integral
• O controlador integral elimina o erro residual do
controlador proporcional, porque acumula o
erro desde o momento inicial.
• Porém, pode conduzir a uma resposta
oscilatória, com amplitude que decresce
lentamente, ou mesmo crescente.

2
Sistemas de Controle Proporcional
Integral
• Considerando um sistema com a seguinte planta:
1
𝐺𝑝 𝑠 =
𝑇𝑠 + 1
• Temos a equação de malha fechada:
𝐾
𝐺 𝑠 =
𝑠 𝑇𝑠 + 1 + 𝐾
• Como:
𝐸(𝑠)
𝑅 𝑠 − 𝐶(𝑠)
𝑠 𝑇𝑠 + 1
=
=
𝑅(𝑠)
𝑅(𝑠)
𝑠 𝑇𝑠 + 1 + 𝐾
• Para uma entrada em degrau unitário 𝑅 𝑠 = 1 𝑠 :
𝑠 𝑇𝑠 + 1
1
𝐸 𝑠 =
𝑠 𝑇𝑠 + 1 + 𝐾 𝑠
• O erro estacionário será:
𝑒 𝑠𝑠 = lim 𝑠𝐸 𝑠 = lim
𝑠→0

𝑠→0

𝑠
=0
𝑠 𝑇𝑠 + 1 + 𝐾 𝑠
𝑠 𝑇𝑠 + 1

3
Sistemas de Controle Proporcional
Integral
• Exemplo:
• Considere o sistema de primeira ordem:
𝐺𝑝 𝑠

=

1

5𝑠 + 1

• Aplicando-se um controle proporcional integral com
diferentes ganhos:

4
Para 𝑇𝑖 = 1.

Para 𝐾 𝑝 = 1.
Sistemas de Controle Proporcional
Integral
• Exemplo:
• Considere o sistema de segunda ordem:
𝐺𝑝 𝑠 =

1

𝑠 2 + 1,2𝑠 + 1

• Aplicando-se um controle proporcional integral com
diferentes ganhos:

5
Para 𝑇𝑖 = 1.

Para 𝐾 𝑝 = 1.
Sistemas de Controle Proporcional
Integral
• Resposta a distúrbios do tipo conjugado:

• Supondo que 𝑅 𝑠 = 0, a função de transferência entre C(s) e
D(s) é:
𝐶(𝑠)
𝑠
=
𝐾
𝐷(𝑠)
3 + 𝑏𝑠 2 + 𝐾 𝑠 + 𝑝
𝐽𝑠
𝑝
𝑇𝑖
• Então, o erro é definido como:
𝐸(𝑠)
𝐶 𝑠
𝑠
=−
=−
𝐾
𝐷(𝑠)
𝐷 𝑠
3 + 𝑏𝑠 2 + 𝐾 𝑠 + 𝑝
𝐽𝑠
𝑝
𝑇𝑖

6
Sistemas de Controle Proporcional
Integral
• Resposta ao distúrbio do tipo conjugado:
• O erro estacionário para um distúrbio em
degrau, igual a 𝑇 𝑑 é dado:
𝑒 𝑠𝑠 = lim 𝑠𝐸 𝑠
𝑠→0
𝑠
𝑠𝑇 𝑑
= lim −
=0
𝐾
𝑠→0
3 + 𝑏𝑠 2 + 𝐾 𝑠 + 𝑝 𝑠
𝐽𝑠
𝑝
𝑇𝑖
• Portanto, o erro estacionário causado por um
distúrbio de pertubação em degrau também é
eliminado.

7
Sistemas de Controle Proporcional
Integral
• Resposta ao distúrbio do tipo conjugado:
• Exemplo:
𝐺𝑝 𝑠 =

1

5𝑠 + 1

• Aplicando-se um controle proporcional integral com
diferentes ganhos:

8
Para 𝑇𝑖 = 1.

Para 𝐾 𝑝 = 1.
Sistemas de Controle Proporcional
Integral
• Resposta ao distúrbio do tipo conjugado:
• Exemplo:
𝐺𝑝 𝑠 =

1

𝑠 2 + 1,2𝑠 + 1

• Aplicando-se um controle proporcional integral com
diferentes ganhos:

9
Para 𝑇𝑖 = 1.

Para 𝐾 𝑝 = 1.
Sistemas de Controle Proporcional
Integral
• Resposta a distúrbios do tipo conjugado:
• A ação do controle integral converteu um
sistema de segunda ordem em um sistema de
terceira ordem.
• Nesse caso, se 𝐾 𝑝 tiver um valor muito alto, o
sistema pode se tornar instável, já que as raízes
passam a ter partes reais positivas.

10
Sistemas de Controle Proporcional
Integral
• Resposta a distúrbios do tipo conjugado:
• Exemplos:
𝐺𝑝 𝑠 =

1
5𝑠+1

𝐺𝑝 𝑠 =

1
𝑠2 +1,2𝑠+1

11
Primeira ordem.

Segunda ordem.
Sistemas de Controle Integral
• Resposta a distúrbios do tipo conjugado:

• Nesse caso, se o controlador for apenas
integral, o sistema se torna instável, pois a
equação característica 𝐽𝑠 3 + 𝑏𝑠 2 + 𝐾 passa a
ter raízes com partes reais positivas.
12
Sistemas de Controle Integral
• Resposta a distúrbios do tipo conjugado:
• Exemplo:
1
𝐺𝑝 𝑠 = 2
𝑠 + 1,2𝑠

13
Sistemas de Controle Proporcional
Integral
• Portanto, geralmente a ação proporcional é
responsável por estabilizar o sistema, enquanto
a ação integral tende a eliminar ou reduzir o erro
estacionário.

14
Sistemas de Controle Proporcional
Derivativo
• A parte derivativa responde a uma taxa de
variação do erro atuante e permite uma correção
significativa antes que o valor do erro se torne
muito elevado.
• Permite que se obtenha um controlador de alta
sensibilidade.
• Prevê o erro atuante e toma medidas corretivas
antecipadamente e tende a aumentar a
estabilidade do sistema.
• Aumenta o amortecimento do sistema.
• Nunca é usado sozinho.

15
Sistemas de Controle Proporcional
Derivativo

• Considerando o sistema com carga inercial:
• Relembrando que o controle proporcional não
estabilizava esse sistema.
• A função de transferência da malha fechada é:
𝐾𝑝
𝐶(𝑠)
= 2
𝑅(𝑠) 𝐽𝑠 + 𝐾 𝑝
• Como as raízes da da equação característica são
imaginárias, para uma entrada degrau unitário o
sistema irá oscilar indefinidamente.

16
Sistemas de Controle Proporcional
Derivativo

• Efeito do controle proporcional-derivativo no
sistema com carga inercial:
• Função de transferência de malha fechada:
𝐾 𝑝 (1 + 𝑇 𝑑 𝑠)
𝐶(𝑠)
= 2
𝑅(𝑠) 𝐽𝑠 + 𝐾 𝑝 𝑇 𝑑 𝑠 + 𝐾 𝑝
• As raízes da equação característica tem agora duas
raízes com partes reais negativas.
• Amortecimento adicionado.

17
Sistemas de Controle Proporcional
Derivativo
• Resposta a um sistema com carga inercial:
• Exemplo:
𝐺𝑝 𝑠 =

1

5𝑠 2

• Aplicando-se um controle proporcional derivativo com
diferentes ganhos:

18
Para 𝑇 𝑑 = 1.

Para 𝐾 𝑝 = 1.
Erros Estacionários
• Um sistema pode não apresentar erro
estacionário para uma entrada degrau unitário,
mas pode apresentar erro estacionário não nulo
para uma entrada em rampa.
• O erro estacionário depende do tipo de função
de transferência de malha aberta do sistema.

19
Erros Estacionários
• Classificação dos sistemas de controle:
• De acordo com a habilidade de seguir sinais de
entrada do tipo degrau, rampa, parábola, etc.
• Considerando um sistema com realimentação
unitária, temos uma forma geral da função de
transferência de malha aberta:
𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1)
𝐺(𝑠) = 𝑁
𝑠 𝑇1 𝑠 + 1 𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1)
• Conforme o valor de N, um sistema é
classificado como tipo 0 (N=0), tipo 1 (N=1),
etc.

20
Erros Estacionários
• Classificação dos sistemas de controle:
• Essa classificação é diferente da ordem do
sistema.
• O termo 𝑠 𝑁 determina o pólo de
multiplicidade N na origem.
• Geralmente, conforme o tipo N aumenta,
aumenta a precisão do sistema, porém agrava
a sua estabilidade.
21
Erros estacionários
• Considerando o sistema:

• A função de transferência de malha fechada é:
𝐶(𝑠)
𝐺(𝑠)
=
𝑅(𝑠) 1 + 𝐺(𝑠)
• A função de transferência entre o sinal de erro e o sinal de
entrada é:
𝐸(𝑠)
𝐶 𝑠
1
=1−
=
𝑅(𝑠)
𝑅 𝑠
1 + 𝐺(𝑠)
• O erro estacionário será:
𝑠𝑅(𝑠)
𝑒 𝑠𝑠 = lim 𝑠𝐸 𝑠 = lim
𝑠→0
𝑠→0 1 + 𝐺(𝑠)

22
Erros Estacionários
• Para uma entrada degrau unitário, temos:
𝑠
1
1
𝑒 𝑠𝑠 = lim
=
𝑠→0 1 + 𝐺(𝑠) 𝑠
1 + 𝐺(0)
• Constante de erro estático de posição é definida
como:
𝐾 𝑝 = lim 𝐺(𝑠) = 𝐺(0)
𝑠→0

• Então,
𝑒 𝑠𝑠

1
=
1 + 𝐾𝑝

23
Erros Estacionários
• Para um sistema do tipo 0:
𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1)
𝐾 𝑝 = lim
= 𝐾
𝑠→0 1 𝑇1 𝑠 + 1
𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1)
1
𝑒 𝑠𝑠 =
1+ 𝐾
• Para um sistema do tipo 1:
𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1)
𝐾 𝑝 = lim
=∞
𝑠→0 𝑠 𝑇1 𝑠 + 1
𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1)
𝑒 𝑠𝑠 = 0
• Portanto, a resposta ao degrau unitário de um
sistema conterá erro estacionário se não houver
integração no ramo direto.

24
Erros Estacionários
• Exemplo de respostas ao degrau unitário:
• Sistema do tipo 0:
• Sistema do tipo 1:
𝐺 𝑠 =

𝐾
𝑠2 +7𝑠+10

𝐺 𝑠 =

𝐾
𝑠3 +7𝑠2 +10𝑠

25
Erros Estacionários
• Para uma entrada rampa unitária, temos:
𝑠
1
1
𝑒 𝑠𝑠 = lim
= lim
2
𝑠→0 1 + 𝐺(𝑠) 𝑠
𝑠→0 𝑠𝐺(𝑠)
• Constante de erro estático de velocidade é
definida como:
𝐾 𝑣 = lim 𝑠𝐺(𝑠)
𝑠→0

• Então,
𝑒 𝑠𝑠

1
=
𝐾𝑣

26
Erros Estacionários
• Para um sistema do tipo 0:
𝑠𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1)
𝐾 𝑣 = lim
=0
𝑠→0 1 𝑇1 𝑠 + 1
𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1)
𝑒 𝑠𝑠 = ∞
• Para um sistema do tipo 1:
𝑠𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1)
𝐾 𝑣 = lim
= 𝐾
𝑠→0 𝑠 𝑇1 𝑠 + 1
𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1)
1
𝑒 𝑠𝑠 =
𝐾
• Para um sistema do tipo 2 ou maior:
𝑠𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1)
𝐾 𝑣 = lim 𝑁
=∞
𝑠→0 𝑠
𝑇1 𝑠 + 1 𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1)
𝑒 𝑠𝑠 = 0

27
Erros Estacionários
• Exemplo de respostas a rampa unitária:
• Sistema do tipo 0:
• Sistema do tipo 1:
𝐺 𝑠 =

𝐾
𝑠2 +7𝑠+10

𝐺 𝑠 =

𝐾
𝑠3 +7𝑠2 +10𝑠

28
Erros Estacionários
• Exemplo de respostas a rampa unitária:
• Sistema do tipo 2:
• Sistema do tipo 2:
𝐺 𝑠 =

𝐾
𝑠4 +7𝑠3 +10𝑠2

𝐺 𝑠 =

𝐾(𝑠+1)
𝑠4 +7𝑠3 +10𝑠2

29
Erros Estacionários
• Um sistema do tipo 0 é incapaz de seguir uma
entrada em rampa.
• Um sistema do tipo 1 segue a entrada em rampa
mas com um erro estacionário.
• Um sistema do tipo 2 ou maior pode seguir uma
entrada em rampa com erro nulo.
• O erro estático de velocidade tem a mesma
dimensão do erro do sistema, e não está
relacionada a um erro na velocidade do sistema,
e sim ao erro de uma entrada rampa.

30
Erros Estacionários
• Para uma entrada parábola unitária, temos:
𝑠
1
1
𝑒 𝑠𝑠 = lim
= lim 2
3
𝑠→0 1 + 𝐺(𝑠) 𝑠
𝑠→0 𝑠 𝐺(𝑠)
• Constante de erro estático de aceleração é
definida como:
𝐾 𝑎 = lim 𝑠 2 𝐺(𝑠)
𝑠→0

• Então,
𝑒 𝑠𝑠

1
=
𝐾𝑎

31
Erros Estacionários
• Para um sistema do tipo 0:

𝑠 2 𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1)
𝐾 𝑎 = lim
=0
𝑠→0 1 𝑇1 𝑠 + 1
𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1)
𝑒 𝑠𝑠 = ∞
• Para um sistema do tipo 1:
𝑠 2 𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1)
𝐾 𝑎 = lim
=0
𝑠→0
𝑠 𝑇1 𝑠 + 1 𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1)
𝑒 𝑠𝑠 = ∞
• Para um sistema do tipo 2:
𝑠 2 𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1)
𝐾 𝑎 = lim 2
= 𝐾
𝑠→0 𝑠
𝑇1 𝑠 + 1 𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1)
1
𝑒 𝑠𝑠 =
𝐾
• Para um sistema do tipo 3 ou maior:
𝑠 2 𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1)
𝐾 𝑎 = lim 𝑁
=∞
𝑠→0 𝑠
𝑇1 𝑠 + 1 𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1)
𝑒 𝑠𝑠 = 0

32
Erros Estacionários
• Exemplo de respostas a parábola unitária:
• Sistema do tipo 0:
• Sistema do tipo 1:
𝐺 𝑠 =

𝐾
𝑠2 +7𝑠+10

𝐺 𝑠 =

𝐾
𝑠3 +7𝑠2 +10𝑠

33
Erros Estacionários
• Exemplo de respostas a parábola unitária:
• Sistema do tipo 2:
• Sistema do tipo 2:
𝐺 𝑠 =

𝐾
𝑠4 +7𝑠3 +10𝑠2

𝐺 𝑠 =

𝐾(𝑠+1)
𝑠4 +7𝑠3 +10𝑠2

34
Erros Estacionários
• Exemplo de respostas a parábola unitária:
• Sistema do tipo 3:
• Sistema do tipo 2:
𝐺 𝑠 =

𝐾
𝑠5 +7𝑠4 +10𝑠3

𝐺 𝑠 =

𝐾(𝑠2 +0,02𝑠+0.001)
𝑠5 +7𝑠4 +10𝑠3

35
Erros Estacionários
• Tanto os sistemas do tipo 0 ou do tipo 1 não
conseguem seguir uma entrada do tipo parábola.
• O sistema do tipo 2 segue uma entrada do tipo
parábola com erro estacionário.
• Os sistemas do tipo 3 ou maior seguem a
entrada do tipo parábola sem erro estacionário.

36
Erros Estacionários
• As constantes 𝐾 𝑝 , 𝐾 𝑣 e 𝐾 𝑎 descrevem a
habilidade de um sistema com realimentação
unitária para reduzir ou eliminar o erro
estacionário.
• São indicativos de desempenho do regime
estacionário.
• Geralmente é desejável aumentar essas
constantes de erro, mas é necessário manter a
resposta transitória dentro de um limite
aceitável.

37
Obrigada!
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Análise Controle Proporcional Integral Derivativo

  • 1. Estudos de Controle – Análise de Resposta Transitória e de Regime Estacionário 1
  • 2. Sistemas de Controle Integral • O controlador integral elimina o erro residual do controlador proporcional, porque acumula o erro desde o momento inicial. • Porém, pode conduzir a uma resposta oscilatória, com amplitude que decresce lentamente, ou mesmo crescente. 2
  • 3. Sistemas de Controle Proporcional Integral • Considerando um sistema com a seguinte planta: 1 𝐺𝑝 𝑠 = 𝑇𝑠 + 1 • Temos a equação de malha fechada: 𝐾 𝐺 𝑠 = 𝑠 𝑇𝑠 + 1 + 𝐾 • Como: 𝐸(𝑠) 𝑅 𝑠 − 𝐶(𝑠) 𝑠 𝑇𝑠 + 1 = = 𝑅(𝑠) 𝑅(𝑠) 𝑠 𝑇𝑠 + 1 + 𝐾 • Para uma entrada em degrau unitário 𝑅 𝑠 = 1 𝑠 : 𝑠 𝑇𝑠 + 1 1 𝐸 𝑠 = 𝑠 𝑇𝑠 + 1 + 𝐾 𝑠 • O erro estacionário será: 𝑒 𝑠𝑠 = lim 𝑠𝐸 𝑠 = lim 𝑠→0 𝑠→0 𝑠 =0 𝑠 𝑇𝑠 + 1 + 𝐾 𝑠 𝑠 𝑇𝑠 + 1 3
  • 4. Sistemas de Controle Proporcional Integral • Exemplo: • Considere o sistema de primeira ordem: 𝐺𝑝 𝑠 = 1 5𝑠 + 1 • Aplicando-se um controle proporcional integral com diferentes ganhos: 4 Para 𝑇𝑖 = 1. Para 𝐾 𝑝 = 1.
  • 5. Sistemas de Controle Proporcional Integral • Exemplo: • Considere o sistema de segunda ordem: 𝐺𝑝 𝑠 = 1 𝑠 2 + 1,2𝑠 + 1 • Aplicando-se um controle proporcional integral com diferentes ganhos: 5 Para 𝑇𝑖 = 1. Para 𝐾 𝑝 = 1.
  • 6. Sistemas de Controle Proporcional Integral • Resposta a distúrbios do tipo conjugado: • Supondo que 𝑅 𝑠 = 0, a função de transferência entre C(s) e D(s) é: 𝐶(𝑠) 𝑠 = 𝐾 𝐷(𝑠) 3 + 𝑏𝑠 2 + 𝐾 𝑠 + 𝑝 𝐽𝑠 𝑝 𝑇𝑖 • Então, o erro é definido como: 𝐸(𝑠) 𝐶 𝑠 𝑠 =− =− 𝐾 𝐷(𝑠) 𝐷 𝑠 3 + 𝑏𝑠 2 + 𝐾 𝑠 + 𝑝 𝐽𝑠 𝑝 𝑇𝑖 6
  • 7. Sistemas de Controle Proporcional Integral • Resposta ao distúrbio do tipo conjugado: • O erro estacionário para um distúrbio em degrau, igual a 𝑇 𝑑 é dado: 𝑒 𝑠𝑠 = lim 𝑠𝐸 𝑠 𝑠→0 𝑠 𝑠𝑇 𝑑 = lim − =0 𝐾 𝑠→0 3 + 𝑏𝑠 2 + 𝐾 𝑠 + 𝑝 𝑠 𝐽𝑠 𝑝 𝑇𝑖 • Portanto, o erro estacionário causado por um distúrbio de pertubação em degrau também é eliminado. 7
  • 8. Sistemas de Controle Proporcional Integral • Resposta ao distúrbio do tipo conjugado: • Exemplo: 𝐺𝑝 𝑠 = 1 5𝑠 + 1 • Aplicando-se um controle proporcional integral com diferentes ganhos: 8 Para 𝑇𝑖 = 1. Para 𝐾 𝑝 = 1.
  • 9. Sistemas de Controle Proporcional Integral • Resposta ao distúrbio do tipo conjugado: • Exemplo: 𝐺𝑝 𝑠 = 1 𝑠 2 + 1,2𝑠 + 1 • Aplicando-se um controle proporcional integral com diferentes ganhos: 9 Para 𝑇𝑖 = 1. Para 𝐾 𝑝 = 1.
  • 10. Sistemas de Controle Proporcional Integral • Resposta a distúrbios do tipo conjugado: • A ação do controle integral converteu um sistema de segunda ordem em um sistema de terceira ordem. • Nesse caso, se 𝐾 𝑝 tiver um valor muito alto, o sistema pode se tornar instável, já que as raízes passam a ter partes reais positivas. 10
  • 11. Sistemas de Controle Proporcional Integral • Resposta a distúrbios do tipo conjugado: • Exemplos: 𝐺𝑝 𝑠 = 1 5𝑠+1 𝐺𝑝 𝑠 = 1 𝑠2 +1,2𝑠+1 11 Primeira ordem. Segunda ordem.
  • 12. Sistemas de Controle Integral • Resposta a distúrbios do tipo conjugado: • Nesse caso, se o controlador for apenas integral, o sistema se torna instável, pois a equação característica 𝐽𝑠 3 + 𝑏𝑠 2 + 𝐾 passa a ter raízes com partes reais positivas. 12
  • 13. Sistemas de Controle Integral • Resposta a distúrbios do tipo conjugado: • Exemplo: 1 𝐺𝑝 𝑠 = 2 𝑠 + 1,2𝑠 13
  • 14. Sistemas de Controle Proporcional Integral • Portanto, geralmente a ação proporcional é responsável por estabilizar o sistema, enquanto a ação integral tende a eliminar ou reduzir o erro estacionário. 14
  • 15. Sistemas de Controle Proporcional Derivativo • A parte derivativa responde a uma taxa de variação do erro atuante e permite uma correção significativa antes que o valor do erro se torne muito elevado. • Permite que se obtenha um controlador de alta sensibilidade. • Prevê o erro atuante e toma medidas corretivas antecipadamente e tende a aumentar a estabilidade do sistema. • Aumenta o amortecimento do sistema. • Nunca é usado sozinho. 15
  • 16. Sistemas de Controle Proporcional Derivativo • Considerando o sistema com carga inercial: • Relembrando que o controle proporcional não estabilizava esse sistema. • A função de transferência da malha fechada é: 𝐾𝑝 𝐶(𝑠) = 2 𝑅(𝑠) 𝐽𝑠 + 𝐾 𝑝 • Como as raízes da da equação característica são imaginárias, para uma entrada degrau unitário o sistema irá oscilar indefinidamente. 16
  • 17. Sistemas de Controle Proporcional Derivativo • Efeito do controle proporcional-derivativo no sistema com carga inercial: • Função de transferência de malha fechada: 𝐾 𝑝 (1 + 𝑇 𝑑 𝑠) 𝐶(𝑠) = 2 𝑅(𝑠) 𝐽𝑠 + 𝐾 𝑝 𝑇 𝑑 𝑠 + 𝐾 𝑝 • As raízes da equação característica tem agora duas raízes com partes reais negativas. • Amortecimento adicionado. 17
  • 18. Sistemas de Controle Proporcional Derivativo • Resposta a um sistema com carga inercial: • Exemplo: 𝐺𝑝 𝑠 = 1 5𝑠 2 • Aplicando-se um controle proporcional derivativo com diferentes ganhos: 18 Para 𝑇 𝑑 = 1. Para 𝐾 𝑝 = 1.
  • 19. Erros Estacionários • Um sistema pode não apresentar erro estacionário para uma entrada degrau unitário, mas pode apresentar erro estacionário não nulo para uma entrada em rampa. • O erro estacionário depende do tipo de função de transferência de malha aberta do sistema. 19
  • 20. Erros Estacionários • Classificação dos sistemas de controle: • De acordo com a habilidade de seguir sinais de entrada do tipo degrau, rampa, parábola, etc. • Considerando um sistema com realimentação unitária, temos uma forma geral da função de transferência de malha aberta: 𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1) 𝐺(𝑠) = 𝑁 𝑠 𝑇1 𝑠 + 1 𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1) • Conforme o valor de N, um sistema é classificado como tipo 0 (N=0), tipo 1 (N=1), etc. 20
  • 21. Erros Estacionários • Classificação dos sistemas de controle: • Essa classificação é diferente da ordem do sistema. • O termo 𝑠 𝑁 determina o pólo de multiplicidade N na origem. • Geralmente, conforme o tipo N aumenta, aumenta a precisão do sistema, porém agrava a sua estabilidade. 21
  • 22. Erros estacionários • Considerando o sistema: • A função de transferência de malha fechada é: 𝐶(𝑠) 𝐺(𝑠) = 𝑅(𝑠) 1 + 𝐺(𝑠) • A função de transferência entre o sinal de erro e o sinal de entrada é: 𝐸(𝑠) 𝐶 𝑠 1 =1− = 𝑅(𝑠) 𝑅 𝑠 1 + 𝐺(𝑠) • O erro estacionário será: 𝑠𝑅(𝑠) 𝑒 𝑠𝑠 = lim 𝑠𝐸 𝑠 = lim 𝑠→0 𝑠→0 1 + 𝐺(𝑠) 22
  • 23. Erros Estacionários • Para uma entrada degrau unitário, temos: 𝑠 1 1 𝑒 𝑠𝑠 = lim = 𝑠→0 1 + 𝐺(𝑠) 𝑠 1 + 𝐺(0) • Constante de erro estático de posição é definida como: 𝐾 𝑝 = lim 𝐺(𝑠) = 𝐺(0) 𝑠→0 • Então, 𝑒 𝑠𝑠 1 = 1 + 𝐾𝑝 23
  • 24. Erros Estacionários • Para um sistema do tipo 0: 𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1) 𝐾 𝑝 = lim = 𝐾 𝑠→0 1 𝑇1 𝑠 + 1 𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1) 1 𝑒 𝑠𝑠 = 1+ 𝐾 • Para um sistema do tipo 1: 𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1) 𝐾 𝑝 = lim =∞ 𝑠→0 𝑠 𝑇1 𝑠 + 1 𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1) 𝑒 𝑠𝑠 = 0 • Portanto, a resposta ao degrau unitário de um sistema conterá erro estacionário se não houver integração no ramo direto. 24
  • 25. Erros Estacionários • Exemplo de respostas ao degrau unitário: • Sistema do tipo 0: • Sistema do tipo 1: 𝐺 𝑠 = 𝐾 𝑠2 +7𝑠+10 𝐺 𝑠 = 𝐾 𝑠3 +7𝑠2 +10𝑠 25
  • 26. Erros Estacionários • Para uma entrada rampa unitária, temos: 𝑠 1 1 𝑒 𝑠𝑠 = lim = lim 2 𝑠→0 1 + 𝐺(𝑠) 𝑠 𝑠→0 𝑠𝐺(𝑠) • Constante de erro estático de velocidade é definida como: 𝐾 𝑣 = lim 𝑠𝐺(𝑠) 𝑠→0 • Então, 𝑒 𝑠𝑠 1 = 𝐾𝑣 26
  • 27. Erros Estacionários • Para um sistema do tipo 0: 𝑠𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1) 𝐾 𝑣 = lim =0 𝑠→0 1 𝑇1 𝑠 + 1 𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1) 𝑒 𝑠𝑠 = ∞ • Para um sistema do tipo 1: 𝑠𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1) 𝐾 𝑣 = lim = 𝐾 𝑠→0 𝑠 𝑇1 𝑠 + 1 𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1) 1 𝑒 𝑠𝑠 = 𝐾 • Para um sistema do tipo 2 ou maior: 𝑠𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1) 𝐾 𝑣 = lim 𝑁 =∞ 𝑠→0 𝑠 𝑇1 𝑠 + 1 𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1) 𝑒 𝑠𝑠 = 0 27
  • 28. Erros Estacionários • Exemplo de respostas a rampa unitária: • Sistema do tipo 0: • Sistema do tipo 1: 𝐺 𝑠 = 𝐾 𝑠2 +7𝑠+10 𝐺 𝑠 = 𝐾 𝑠3 +7𝑠2 +10𝑠 28
  • 29. Erros Estacionários • Exemplo de respostas a rampa unitária: • Sistema do tipo 2: • Sistema do tipo 2: 𝐺 𝑠 = 𝐾 𝑠4 +7𝑠3 +10𝑠2 𝐺 𝑠 = 𝐾(𝑠+1) 𝑠4 +7𝑠3 +10𝑠2 29
  • 30. Erros Estacionários • Um sistema do tipo 0 é incapaz de seguir uma entrada em rampa. • Um sistema do tipo 1 segue a entrada em rampa mas com um erro estacionário. • Um sistema do tipo 2 ou maior pode seguir uma entrada em rampa com erro nulo. • O erro estático de velocidade tem a mesma dimensão do erro do sistema, e não está relacionada a um erro na velocidade do sistema, e sim ao erro de uma entrada rampa. 30
  • 31. Erros Estacionários • Para uma entrada parábola unitária, temos: 𝑠 1 1 𝑒 𝑠𝑠 = lim = lim 2 3 𝑠→0 1 + 𝐺(𝑠) 𝑠 𝑠→0 𝑠 𝐺(𝑠) • Constante de erro estático de aceleração é definida como: 𝐾 𝑎 = lim 𝑠 2 𝐺(𝑠) 𝑠→0 • Então, 𝑒 𝑠𝑠 1 = 𝐾𝑎 31
  • 32. Erros Estacionários • Para um sistema do tipo 0: 𝑠 2 𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1) 𝐾 𝑎 = lim =0 𝑠→0 1 𝑇1 𝑠 + 1 𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1) 𝑒 𝑠𝑠 = ∞ • Para um sistema do tipo 1: 𝑠 2 𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1) 𝐾 𝑎 = lim =0 𝑠→0 𝑠 𝑇1 𝑠 + 1 𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1) 𝑒 𝑠𝑠 = ∞ • Para um sistema do tipo 2: 𝑠 2 𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1) 𝐾 𝑎 = lim 2 = 𝐾 𝑠→0 𝑠 𝑇1 𝑠 + 1 𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1) 1 𝑒 𝑠𝑠 = 𝐾 • Para um sistema do tipo 3 ou maior: 𝑠 2 𝐾 𝑇 𝑎 𝑠 + 1 𝑇 𝑏 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑚 𝑠 + 1) 𝐾 𝑎 = lim 𝑁 =∞ 𝑠→0 𝑠 𝑇1 𝑠 + 1 𝑇2 𝑠 + 1 … (𝑇 𝑝 𝑠 + 1) 𝑒 𝑠𝑠 = 0 32
  • 33. Erros Estacionários • Exemplo de respostas a parábola unitária: • Sistema do tipo 0: • Sistema do tipo 1: 𝐺 𝑠 = 𝐾 𝑠2 +7𝑠+10 𝐺 𝑠 = 𝐾 𝑠3 +7𝑠2 +10𝑠 33
  • 34. Erros Estacionários • Exemplo de respostas a parábola unitária: • Sistema do tipo 2: • Sistema do tipo 2: 𝐺 𝑠 = 𝐾 𝑠4 +7𝑠3 +10𝑠2 𝐺 𝑠 = 𝐾(𝑠+1) 𝑠4 +7𝑠3 +10𝑠2 34
  • 35. Erros Estacionários • Exemplo de respostas a parábola unitária: • Sistema do tipo 3: • Sistema do tipo 2: 𝐺 𝑠 = 𝐾 𝑠5 +7𝑠4 +10𝑠3 𝐺 𝑠 = 𝐾(𝑠2 +0,02𝑠+0.001) 𝑠5 +7𝑠4 +10𝑠3 35
  • 36. Erros Estacionários • Tanto os sistemas do tipo 0 ou do tipo 1 não conseguem seguir uma entrada do tipo parábola. • O sistema do tipo 2 segue uma entrada do tipo parábola com erro estacionário. • Os sistemas do tipo 3 ou maior seguem a entrada do tipo parábola sem erro estacionário. 36
  • 37. Erros Estacionários • As constantes 𝐾 𝑝 , 𝐾 𝑣 e 𝐾 𝑎 descrevem a habilidade de um sistema com realimentação unitária para reduzir ou eliminar o erro estacionário. • São indicativos de desempenho do regime estacionário. • Geralmente é desejável aumentar essas constantes de erro, mas é necessário manter a resposta transitória dentro de um limite aceitável. 37