SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
Baixar para ler offline
30/07/2008 1ª aula de Estruturas
Estruturas – resistência dos materiais
– Estruturas – Concreto Armado
– Aço
– Madeira
– Misto
1 – Resistência dos materiais
– Noções gerais de matemática
a) Relações métricas no triangulo retângulo:
b² = a × n b × c = a × h c² = a × m
h² = m × n a² = b² + c²
b) Relações trigonométricas do triangulo retangular:
a² = b² + c² r² = senα² + cosα² 1 = senα² + cosα²
senα = cat. Oposto ÷ hip cosα = cat adj ÷ hip tgα = cat oposto ÷ cat adj
– Tabela de ângulos conhecidos:
Sen 30º = ½ = cos 60º
Sen 45º = √2/2 = cos 45º
Sen 60º = √3/2 = cos 30º
Sen 0º = 0 cos 0º = 1
Sen 90º = 1 cos 90º = 0
c) Relações trigonométricas de um triangulo qualquer:
Leis dos cossenos:
c² = a² + b² + 2 × a × b × cos θ
b² = a² + c² + 2 × a × c × cos α
a² = b² + c² + 2 × b × c × cos
Lei dos senos:
a
=
B
=
C
sen senα senθ
Operações Vetoriais
Objetivo: obter a resultante dos vetores:
– Conceito: Vetor é um elemento unitário que tem: origem, sentido e direção.
a) Soma de dois vetores de mesmo sentido e mesma direção:
R = a + b
b) Soma de dois vetores de mesma origem, direção e sentido diferente:
R = | a + b|
c) Soma de dois vetores quaisquer:
Processo geométrico para obter a resultante final:
Processo analítico:
R = √(a)² + (b)² + 2 × a × b × cosα
Outras situações:
31/07/2008 2ª aula de Estruturas
Quanto maior o ângulo maior a força.
– Decomposição de vetores:
Conceito: conhecendo à resultante determinaremos através da trigonometria as
componentes vetoriais.
Exemplo 1 Exemplo 2
Senα = cat. oposto ÷ hip senα = V ÷ R V = R × senα
Cosα = cat. adj ÷ hip cosα = H ÷ R H = R × cosα
Exercícios:
1) Determinar as resultantes vetoriais:
a) onde: a = 3 b = 2 R = 5
b) a = 15T b = 10T R = 5T
c) onde: V = 8m H = 10m R = 12,81 m
R = √8² + 10²
R = √64 + 100
R = √164
R = 12,81 m
d) onde: a = 5T b = 8T
R = √(a)² + (b)² + 2 × a × b × cosα
R = √(5)² + (8)² + 2 × 5 × 8 × cos60º
R = √ 25 + 64 + 80 × 0,50
R = √ 89 + 40
R = √ 129
R = 11,36 T
2) Calcular as componentes vetoriais:
Onde: R = 100 T α = 30º
H = R × cos 30
H = 100 × 0,866
H = 86,60 T
V = R × sen 30º
V = 100 × 0,5
V = 50 T
3) Calcular a intensidade dos cabos de aço F1 e F2:
a)
V = F1 × sen30º
F1 = V ÷
sen30º
F1 = 2,5 ÷
0,50
F1 = 5T
b)
F1 = V ÷ sen60º
F1 = 2,5 T ÷ 0,866
F1 = 2,89 T
06/08/2008 3ª aula de Estruturas
Aplicação de decomposição vetorial
Exercício: Determinar as forças atuantes nos cabos bem como indicar qual está sendo
tracionado e comprimido.
R = V ÷ sen45º
R = 20T ÷ 0,707
R = 28,28T
H = R × cos 45º
H = 28,28 T × 0.707
H = 20 T
F1 = V ÷ sen60º = 50 T ÷ 0,866 = 57,73 T
F2 = V ÷ sen60º = 50 T ÷ 0,866 = 57,73 T
Unidades de conversão
Massa 1 T = 1000 kg = 10³ kg
Comprimento 1 m = 100 cm = 10–
² kg
Força 1 kgf = 9,8 N ≈ 10 N
Solicitações:
a) Tração:
b) Compressão:
c) Cizalhamento (corte):
d) Flexão:
e) Torção:
– Tensão Normal ( )
Tensão = F(força) ÷ S (superfície)
= F ÷ S
Unidade da tensão pode ser em:
T/m²; T/cm²; kgf/m; kgf/mm²; N/m²; N/cm²
Exercícios:
a) F = 500 kgf S = 4 cm²
= 500 kgf ÷ 4 cm² = 125 kgf/cm²
b) F = 4000 kgf Secção quadrada c/ 4 mm de lado
= 4000 kgf ÷ 16 mm² = 250 kgf/mm²
c) F = 90 N Ø = 3 mm
S = × Ø² ÷ 4 = 3,1416 × (3²) ÷ 4 = 7,07 mm²
= 90 N ÷ 7,069 mm² = 12,73 N/mm²
2) Qual é a força aplicada em um corpo que tem área da secção transversal à 0,5 cm²,
um desenvolveu uma tensão de 800 N/cm².
= F ÷ S 800 N/cm² = F ÷ 0,5 cm² F = 400 N
3) Qual deverá ser o Ø de uma barra sujeira a uma tensão de 1400 kgf/cm², sabendo–se
que a força aplicada é de 700 kgf?
= F ÷ S 1400 kgf/cm² = 700 kgf ÷ S S = 700 kgf ÷ 1400 kgf/cm² = 0.5 cm²
Ø = 2 √ S ÷ = 2 √ 0,5 ÷ 3,1416 = 2 √ 0,159 = 2 × 0,399 = 0,798
4) Qual é o volume de concreto para ser utilizado em um reservatório de forma cilíndrica
conforme projeto abaixo:
SD = × Ø² ÷ 4 = 3,1416 × (2,5)² ÷ 4 = 4,909 m²
Sd = × Ø² ÷ 4 = 3,1416 × (2,3)² ÷ 4 = 4,909 m²
SC = D – d = 4,909 – 4,155 = 0,754 m²
Laje:
VL = B × h = 4,909 m² × 0,20 m = 0,982 m³
Reservatório:
VR = SC × h = 0,754 m² × 2,80 m = 2,111 m³
VTOTAL = VL + VR = 2,111 m³ + 0,982m³ = 3,093 m³ de concreto
5) Calcular o volume de concreto a ser utilizado para preencher as 28 estacas de fundação
de um sobrado, sabendo–se que o diâmetro das mesmas é de 25 cm e o comprimento de cada
uma é 12 m.
Área da base da estaca:
SESTACA = 3,1416 × (0,25)² ÷ 4 = 0,049 m²
Distâncias das estacas:
38 estacas × 12 m = 456 m
VESTACA = SESTACA × h
VESTACA = 0,049 m² × 456 m = 22,344 m³ de concreto
Para achar o Ø:
S = × Ø² ÷ 4 ز = 4 × S ÷ Ø = √ 4 × S ÷ Ø = 2 η√ S ÷
Resumo de formulas sobre tensão:
Principal:
= F ÷ S
Auxiliares:
SO = × Ø² ÷ 4 e Ø = 2 √ S ÷
Solicitação à tração
Diagrama (Tensão × Deformação)
– Tração elástica + usada
– Tração deformação
– Tração de ruptura
Região 1 elástica
Região 2 plástica
Região 3 ruptura
P = tensão de proporcionalidade
e = Tensão de escoamento
r = Tensão de resistência máxima
rup = Tensão de ruptura
ε = Deformação
Hoock – físico
CA 50 A
/B
CA Concreto Armado
50 Capacidade nominal (5000 kg/cm²)
A
/B A – Produção a frio e B – Produção a quente
Incêndios em SP
1º Edifício Andraus – não precisou ser demolido – Construído CA 42 B
2º Edifício Joelma – não precisou ser demolido – Construído CA 42 B
3º Edifício novo Telesp – precisou ser demolido – Construído CA 50 A
CA 50 SS para suportar calor e solda
Treliça: CA 50 SS e CA 60 SS
Resistência de calculo do aço Resistência do concreto
Fcy =
Capacidade nominal
Fck =
Carga pilar
1,15 1,15
Carga real + 40% (pilar)
Lei de Hoock
Tgα = senα ÷ cosα tgα = ÷ ε E = ÷ ε
E = Modulo de elasticidade
= Tensão Nominal
ε = Deformação
Relações de formulas:
= F ÷ S = E × ε
F ÷ S = E × ε
– Deformação (ε)
a) Solicitação á tração:
Onde: l0 = Comprimento inicial
Δl = Variação do comprimento
lf = Comprimento final
lf = l0 + Δl
ε = Δl ÷ l0 ou ε% = Δl ÷ l0 × 100
b) Compressão (encurtamento)
lf = l0 – Δl
ε = Δl ÷ l0 ou ε% = Δl ÷ l0 × 100
relacionamento de formulas
F ÷ S = E × ε e ε = ε = Δl ÷ l0
Tal quie:
F ÷ S = Δl ÷ l0 × E Δl = (F × l0) ÷ ( E × S)
Resumo geral de formulas:
Principais:
= F ÷ S ε = Δl ÷ l0 ε = Δl ÷ l0 × 100 Δl = (F × l0) ÷ ( E × S) = E × ε
Formulas auxiliares:
Circulo Retangulo Trapézio Triangulo
S0 =
× Ø²
SRET = b × h STP =
(B + b) × h
S =
b × h
4 2 2
Quadrado Lozango Coroa Diâmetro
S = l² SLOZ =
D × d
SCOROA =
(R² – r²)
Ø = 2√ S/
2
Alguns módulos de Elasticidade (E)
Aço E = 2.100.000 kg/cm²
Cobre E = 1.200.000 kg/cm²
Alumínio E = 700.000 kg/cm²
Concreto E = 300.000 kg/cm²
Exercícios:
a) Determinar a deformação percentual de um fio que tinha comprimento inicial de 80 cm
e final de 82 cm.
lf = l0 + Δl 82 = 80 + Δl Δl = 2 cm
ε% = Δl ÷ l0 × 100 = (2 ÷ 80) × 100 = 2,5 %
b) Qual o comprimento inicial de um corpo que teve uma deformação igual a 1%.
Sabendo–se que o corpo inicial é de 120 mm.
ε = Δl ÷ l0 ε = Δl ÷ lf – Δl 0,01 = Δl ÷ 120 – Δl 0,01 × 120 – Δl = Δl
Δl = 1,2 – 0,01 Δl Δl + 0,01 Δl = 1,2 Δl = 1,2 ÷ 0,01 Δl = 1,2 ÷ 1,01 = 1,188 mm
l0 = lf – Δl = 120 mm – 1,188 mm = 118,81 mm
c) Qual o comprimento final de um corpo que tem deformação igual a – 0,02 e
comprimento de 600 mm.
ε = Δl ÷ l0 0,02 = Δl ÷ 600 m Δl = 12 mm
lf = l0 – Δl = 600 – 12 = 588 mm
d) Qual o alongamento e comprimento final de um fio de aço, submetido a uma carga de
tração de 1000 kgf com comprimento inicial de 60 cm e seção transversal igual a 0,5 cm²
Δl = (F × l0) ÷ ( E × S) = (1000 kgf × 60 cm) ÷ (2.100.000 kgf/cm²× 0,5 cm²)
Δl = 60×10³ cm ÷ 1.05×106
= 57,143×10–3
= 0,057 cm
lf = l0 – Δl = 60 cm + 0,057 cm = 60,057 cm
e) Dado o esquema abaixo determinar o diâmetro do fio sabendo–se que o alongamento
do conjunto é de 1 mm.
E = 2.100.000 kgf/cm²
Ø = ?
F = 1.200 kgf
Δl = 1 mm 0, 1 cm
l0 = 200 cm
Δl = (F × l0) ÷ ( E × S) 0,1 = (1200 kgf × 200 cm) ÷ (2.100.000 kgf/cm²× S)
S = (1200 kgf × 200 cm) ÷ (2.100.000 kgf/cm² × 0,01 cm) = 24 cm ÷ 21 cm = 1,143 cm²
Ø = 2 √ S ÷ = 2 √ 1,143 ÷ 3,1416 = 2 √ 0,364 = 2 × 0,603 = 1,206 cm
21/08/2008 4ª aula de Estruturas
f) dado o esquema abaixo, determinar o alongamento de cada fio, deformação percentual
e a tensão:
Fio de aço:
ℓ0 = 600 mm 60 cm
Ø = 5 mm 0,5 cm
F = P = 1,5 T = 1500 kg
E = 2.100.000 kg/cm²
S = 0,916 cm²
S = × Ø² ÷ 4 = 3,1416 × (0,5)² ÷ 4 = 0,916 cm²
Δℓ = (F × l0) ÷ ( E × S) = (1500 kg × 60 cm) ÷ (2.100.000 kg/cm² × 0,1964 cm²)
Δℓ = 90 cm ÷ 412,335 = 0,2183 cm
ε = Δℓ ÷ ℓ0 × 100 = 0,2183 cm ÷ 60 cm × 100 = 0,36 %
= F ÷ S = 1500 kg ÷ 0,1964 cm² = 7.637,47 gk/cm²
Fio de cobre:
ℓ0 = 40 cm
Ø = 8 mm 0,8 cm
F = P = 1,5 T = 1500 kg
E = 1.200.000 kg/cm²
S = 0,503 cm²
S = × Ø² ÷ 4 = 3,1416 × (0,8)² ÷ 4 = 0,503 cm²
Δℓ = (F × ℓ0) ÷ ( E × S) = (1500 kg × 40 cm) ÷ (1.200.000 kg/cm² × 0,503 cm²)
Δℓ = 60 cm ÷ 603,6 = 0,099 cm
ε = Δℓ ÷ ℓ0 × 100 = 0,099 cm ÷ 40 cm × 100 = 0,25 %
= F ÷ S = 1500 kg ÷ 0,1964 cm² = 7.637,47 gk/cm²
27/08/2008 5ª aula de Estruturas
Vigas e Flexão Simples
– Considerações solicitação de flexão:
Solicitação que tende a modificar (curvar) o eixo longitudinal de uma barra, devido a
aplicação de um conjunto de forças normais (perpendicular ao eixo da viga).
Estribo tem duas funções: arme e desarme. Distanciamento máximo é de 20 cm.
Quanto mais aumenta a carga mais a linha sobe
Só põe as costelas quando a altura da viga passar de 50 cm.
Vinculações
a) Apoio Móvel:
ou
b) Apoio fixo:
c) Engastamento
03/09/2008 6ª aula de Estruturas
1º vinculo: Apoio móvel: (Apoio Simples)
Permite
– Deslocamento horizontal
– Giro no apoio
Não permite:
– Deslocamento vertical
Tem somente 1 grau de vinculação
2º Vinculo: Apoio Simples
Permite:
– Giro no apoio
Não permite:
– Deslocamento vertical e horizontal
Apoio simples que tem 2 graus de vinculação
3º Vinculo: Engastamento
Permite:
–Não tem liberdade (não permite nada)
Tem 3 graus de vinculação
– Denominação das vigas
a) Vigas bi apoiadas:
b) Vigas isostáticas bi apoiadas com balanço:
ou
c) Vigas em balanço (isostática):
d) Vigas Continuas (Hiperistaticas):
Contem ou estão sobre mais de dois apoios simples:
– Tipos de cargas nas estruturas
a) Cargas Permanentes
– Cargas Concentradas
– Cargas Distribuídas
– Cargas Variáveis
– Cargas Mistas
Ex. peso próprio da viga
b) Cargas Acidentais:
So aquela que ocorrem eventualmente
– Pessoas sobre a laje
– Ação do vento
– Tipos de Carregamento
a) Cargas Concentradas (cargas pontuais):
Unidades: kg (kgf); T (Tf); N
b) Cargas Distribuídas:
São cargas aplicadas ao longo de toda a viga ou em parte dela e podem ser:
b1)Carga Uniformemente distribuída:
ou
Unidades do (q):
kgf/cm; kgf/m; Tf/m etc.
b2) Cargas Distribuída variável:
b3) Cargas Mistas:
04/09/2008 7ª aula de Estruturas
– Conceito de momento de uma força
Momento é o produto de intensidade da força pela distância até o ponto estudado.
M = F × d
kgf × m; kgf × cm; Tf × m
Conversão de sinais:
a) Para momento:
b) Forças Verticais:
c) Forças Horizontais:
Reações de apoio
Para evitar a fissura na laje tem que por a malha
A – Vigas Bi Apoiadas.
A1 – Com uma carga concentrada em um ponto qualquer do vão.
Formulas:
– Reação de apoio:
RA =
P × b
e RB =
P × a
ℓ ℓ
– Momento Fletor
MC = RA× a ou MC = RB × b
Exercício:
Dado o esquema de carga abaixo, determinar todos os esforços e traçar as respectivas
linhas de estado.
Reação de apoio:
RA = (P × b) ÷ ℓ = (18T × 4 m) ÷ 6 m = 12 T
RB = P – RA = 18 T – 12 T = 6 T
Momento Fletor
MC = RA × a = 12 T × 2 m = 24 T×m
A2 – Viga bi apoiada com duas cargas concentradas iguais e equilibradas.
Reações de apoio (Q)
RA = RB = P
Momento Fletor
MC = MD = RA × a = RB × a
Obs. Transpasse no mínimo 50 cm.
Pela norma o transpasse é calculado pegando o Ø do ferro × 80 vezes mais grosso.
A3 – Viga Bi Apoiada com carga distribuída uniformemente ao longo do vão.
Formulas
Reações de apoio
RA = RB =
q × ℓ
2
Momento Fletor
MMAX =
q × ℓ²
8
Carregamento distribuído
Unidades:
q (T/m; kg/m; T/cm ...)
Tijolos cerâmicos:
X = 1.300 kg/m³
γ = 1.400 kg/m³
Parede: 0,22 m × 3,00 m × 1,00 × (1.400 kg/m³)
Parede: 924 kg/m
PTOTAL: 924 kg/m × 8 m = 7.392 kg
Exercício: Dado o esquema de carga da estrutura abaixo, calcular todos os esforços e
traçar os gráficos:
Solução da viga C – D:
Reação de apoio:
RD = (q × ℓ) ÷ 2 = (2 T/m × 6 m) ÷ 2 = 6 T
RC = (q × ℓ) ÷ 2 = (2 T/m × 6 m) ÷ 2 = 6 T
Momento Fletor:
MMAX = (q × ℓ²) ÷ 8 = (2 T/m × (6 m)²) ÷ 8 = 9 T.m
Solução viga 2 – Viga A – B
Reação de apoio:
RA = (P × b) ÷ ℓ = (6 T × 4m) ÷ 6 m = 4 T
RB = (P × a) ÷ ℓ = (6 T × 2m) ÷ 6 m = 2 T
Momento Fletor:
Mf = RA × a = 4 T × 2 m = 8 T.m
Mf = RB × b = 2 T × 4 m = 8 T.m
Solucionando a viga A – B:
Reação de apoio:
RA = (P × b) ÷ ℓ = (10 T × 6m) ÷ 8 m = 7,50 T
RB = (P × a) ÷ ℓ = (10 T × 2m) ÷ 8 m = 2,50 T
Momento Fletor:
Mf = RA × a = 7,50 T × 2 m = 15 T.m
Mf = RB × b = 2,5 T × 6 m = 15 T.m
Solucionando a viga C – D:
Reação de apoio:
RC = (P × b) ÷ ℓ = (10,5 T × 3m) ÷ 6 m = 5,25 T
RD = (P × a) ÷ ℓ = (10,5 T × 3m) ÷ 6 m = 5,25 T
Momento Fletor:
Mf = RA × a = 5,25 T × 3 m = 15,75 T.m
Mf = RB × b = 5,25 T × 3 m = 15,75 T.m
1 m³ de terra = 2.100 kg
Pilar acima de 20 cm os ferros com espaço de 20 cm.
B – Vigas em balanço:
B1 – Viga em balanço com uma carga concentrada na extremidade livre.
Formulas:
– Reação de apoio:
RA = P
Momento Fletor:
MA = – P × ℓ
O empuxo da água tem mais força a H/3 da altura do muro, num ângulo de 30º
B2 – Viga em balanço com carga distribuída.
Formulas:
– Reação de apoio:
RA = q × ℓ
Momento Fletor:
MA =
(– q × ℓ)
2
08/10/2008 8ª aula de Estruturas
Exercícios sobre Vigas em balanço:
Dado os esquemas abaixo; determinar todos os esforços e traçar os respectivos gráficos.
a) b) c)
a)
Reação de apoio:
RA = P = 8 T
Momento Fletor:
MA = – P × ℓ = 8 T × 2 m = 16 T.m
b)
Reação de apoio:
RA = q × ℓ = 2 T/m × 1,5 m = 3 T
Momento Fletor:
MA = (– q × ℓ²) ÷ 2 = (– 2T/m × (1,5 m)²) ÷ 2 = – 2,25 T.m
c)
Reação de apoio:
RA = P + P1 = 2 T + 2T = 4 T
Momento Fletor:
MA1 = –P × ℓ = – 2 T × 2 m = – 4 T.m
MA2 = –P × ℓ = – 2 T × 4 m = – 8 T.m
MAF = MA1 + MA2 = – 4 T.m + (– 8 T.m) = – 12 T.m
C – Vigas com um engaste e um apoio
C1 – Com carga concentrada em um ponto qualquer do vão.
Reações de apoio
RA=
P
×
3b
–
b³
2 ℓ ℓ³
RB=
P
× 2 –
3b
–
b³
2 ℓ ℓ³
Momento Fletor
MA=
– P × b (ℓ² - b²)
2 × ℓ²
MC= RB × b=
P × b
2 –
3b
+
b³
2 ℓ ℓ³
C2 – Viga com um apoio e um engaste com carga uniformemente distribuída ao longo do
vão.
Formulas
Reações de apoio
RA = 0,6 × q × ℓ
RB = 0,4 × q × ℓ
Qx= – q × ℓ
3
–
x
8 ℓ
Momentos Fletores
MA = – q × ℓ²
8
MMAX = 0,07 × q × ℓ²
MX = q × ℓ × x 3 – x
2 4 ℓ
D – Vigas com dois engastes
D1 – Com uma carga concentrada em um ponto qualquer do vão.
Reações de apoio
RA=
P×b
× 1 –
a²
+
a × b
= P – RB
2 ℓ² ℓ³
RB=
P×a
× 1 –
b²
+
a × b
= P – RA
2 ℓ² ℓ³
Momento Fletor
MA=
– P × a × b²
ℓ²
MB=
– P × b × a²
MC =
2 × P × a² × b²
ℓ² ℓ³
D2 – Vigas com dois engastes com carga uniformemente distribuída ao longo do vão:
Formulas
– Reações de Apoio
RA = RB =
Q × ℓ
2
QX = – (RB – q × ℓ)
Momentos Fletores
MA = MB = –
q × ℓ²
12
MMAX =
q × ℓ²
24
MX = q × ℓ 1
–
x
+
x²
2 6 ℓ ℓ²
23/10/2008 9ª aula de Estruturas
Vigas Continuas
São vigas que possuem mais de dois pontos, são consideradas como vigas hiperistaticas.
Essas vigas são solucionadas pelos métodos:
– De cross;
– Equação dos três momentos;
– Ou através de vigas isoladas com coeficiente de aproximação.
Exemplo:
Resultados Finais
a) Reações de apoio:
RAF = RA
RBF = (RB1 + RB2)
RCF = RC
b) Momentos Fletores:
MF (+) = (+) MMAX1
MBF = – (MB1 + MB2) × 0,8
MDF = MD (+)
Exercícios: Calcular todos os esforços parciais e finais, bem como os gráficos parciais e
finais da viga abaixo:
Solucionando a viga 1:
Reações de apoio:
RA = P = 3T
Momento Fletor:
MA1 = – P × ℓ = – 3 T × 1,5 m = – 4,5 T.m
Solucionando viga 2:
Reações de apoio:
RA2 = RB1 = (q × ℓ) ÷ 2 = (3 T/m × 6m) ÷ 2 = 9 T
Momentos Fletores:
MA2 = MB2 = – (q × ℓ²) ÷ 12 = – (3 T/m × (6 m)²) ÷ 12 = – 9 T.m
MMAX = – (q × ℓ²) ÷ 24 = – (3 T/m × (6 m)²) ÷ 24 = – 4,5 T.m
Solucionando a viga 3:
Reação de apoio:
RB2 = P = 6T
Momento Fletor:
MB2 = – P × ℓ = – 6 T × 2,5 m = – 15 T.m
Resultados Finais:
Reações de apoio:
RAF = (RA1 + RA2) = 3 T + 9 T = 12 T
RBF (RB1+ RB2) = 9 T + 6 T = 15 T
Momentos Fletores:
MAF = – (MA1 + MA2) × 0,8 = – (4,5 T.m + 9 T.m) × 0,8 = – 10,80 T.m
MBF = – (MB1 + MB2) × 0,8 = – (9 T.m + 15 T.m) × 0,8 = – 19,20 T.m
MMAXF = + MMAX = + 4,5 T.m
30/10/2008 10ª aula de Estruturas
Pilares
São elementos estruturais que recebe as cargas provenientes das vigas e as transferem
para as fundações.
Também serve para dar estabilidade e forma a arquitetura da obra.
Obs.: A perda de resistência do pilar chama–se “Flambagem” (λ)
λ ≤ 40 – Pilar Robusto
40 ≤ λ ≤ 80 – Pilar Esbelto
λ > 80 – Pilar Perigoso (Requer novo calculo)
Pilar flambou Fissura no meio da parede
Argamassa ruim Tirinhas na tinta
– Eixo dos pilares:
ℓf = Comprimento de flambagem;
k = Coeficiente de flambagem
O = Vinculo de rotulo
4 = Pórtico (estrutura hiperistática)
– Coeficiente de flambagem:
Onde: ℓf Comprimento flambagem
k Coeficiente k
I Momento de inércia dos eixos
A×C Área do concreto
– Momentos de Inércia dos eixos:
Ixx =
b × h³
(cm4
) Iyy =
H × b³
(cm4
)
12 12
05/11/2008 11ª aula de Estruturas
Exemplos (Pilares)
– Determinação do coeficiente de flambagem (λ)
– Calcular o coeficiente de flambagem para um pilar com 3,20 m de comprimento, com
seção de (15 × 30) cm com engaste no pé rotulo superior.
Secção:
a) Área da Secção (AC)
AC = b × h = 15 cm × 30 cm = 450 cm²
b) Momentos de Inércia:
IXX = (b × h³) ÷ 12 = ((30 cm × (15 cm)³) ÷ 12 = 8.437,50 cm4
IYY = (h × b³) ÷ 12 = ((15 cm × (30 cm)³) ÷ 12 = 33.750 cm4
c) Coeficiente de flambagem (λ):
λX = (ℓf × K) ÷ √(IXX ÷ AC) = (320 cm × 0,7) ÷ √ (8.437,50 cm4
÷ 450 cm²)
λX = 224 cm ÷ √ 18,75 cm² = 224 cm ÷ 4,33 cm = 51,73
λY = (ℓf × K) ÷ √(IYY ÷ AC) = (320 cm × 0,7) ÷ √ (33.750 cm4
÷ 450 cm²)
λY = 224 cm ÷ √ 75 cm² = 224 cm ÷ 8,66 cm = 25,87
d) Análise Final:
Eixo XX = λX = 51,73 Esbelto (40 < 51,73 < 80)
Eixo YY = λY = 25,87 Robusto (25,87 < 40)
Exemplo 2
Calcular o coeficiente de flambagem, bem como verificar sua resistência em relação aos
eixos.
Esquema: Seção:
a) Área da Seção (AC):
AC = b × h = 20 cm × 20 cm = 400 cm²
b) Momentos de Inércia:
IXX = (b × h³) ÷ 12 = ((20 cm × (20 cm)³) ÷ 12 = 13.333,33 cm4
IYY = (h × b³) ÷ 12 = ((20 cm × (20 cm)³) ÷ 12 = 13.333,33 cm4
c) Coeficiente de flambagem (λ):
λX = (ℓf × K) ÷ √(IXX ÷ AC) = (340 cm × 1) ÷ √ (13.333,33 cm4
÷ 400 cm²)
λX = 340 cm ÷ √ 33,33 cm² = 340 cm ÷ 5,77 cm = 58,93
λY = (ℓf × K) ÷ √(IYY ÷ AC) = (340 cm × 1) ÷ √ (13.333,33 cm4
÷ 400 cm²)
λX = 340 cm ÷ √ 33,33 cm² = 340 cm ÷ 5,77 cm = 58,93
d) Análise Final:
Eixo XX = λX = 58,89 Esbelto (40 < 58,89 < 80)
Eixo YY = λY = 58,89 Esbelto (40 < 58,89 < 80)
06/11/2008 12ª aula de Estruturas
Ferragem Mínima para os pilares
– Diâmetro mínimo = Ø 10 mm ou (3
/8”)
ASMIN = 0,8 % × AC
AS Armadura longitudial
AC Seção Transversal do Pilar
– Armadura Transversal (Estribos):
– Espaçamento máximo = 20 cm
AS = Ø 10 mm Estribos 1 Ø 6,3 mm (1
/4”) c/ 15 cm
AS = Ø 12,5 mm Estribos 1 Ø 6,3 mm (1
/4”) c/ 20 cm
– FckMIN = 20 MPa
Exemplo: Baseado nos exercícios de 05/11/2008
a) Pilar seção (15 × 30 cm)
AC = 15 cm × 30 cm = 450 cm²
a1) Seção mínima de aço (AS)
ASmin = 0,8% × AC = 0,008 × 450 cm² = 3,6 cm² – 6 Ø 10 mm
– 4 Ø 12,5 mm
O Pilar:
e 5 ≤ e ≤ 20 cm o ideal é: 10 ≤ e ≤ 20 cm
b) Pilar Seção (20 × 20 cm)
AC = 20 cm × 20 cm = 400 cm²
b1) Seção mínima de aço (AS):
ASmin = 0,8 % × AC = 0,008 × 400 cm² = 3,2 cm² – 6 Ø 10 mm
– 4 Ø 12,5 mm
O Pilar:
6 Ø 10,0 mm
(4,26 cm²)
4 Ø 12,5 mm
(5,07 cm²)
– Calcular tudo do Pilar
ℓf = 3,40 m
k = 1
a) Área da Seção:
AC = 2 × [((B + b) ÷ 2) × h)] = 2 × [((35 + 20) ÷ 2) × 18)] = 2 × 495 = 990 cm²
b) Momentos de Inércia:
IXX = (b × h³) ÷ 12 = ((35 cm × (20 cm)³) ÷ 12 = 136.080 cm4
IYY = (h × b³) ÷ 12 = ((20 cm × (35 cm)³) ÷ 12 = 128.625 cm4
c) Coeficiente de flambagem (λ):
λX = (ℓf × K) ÷ √(IXX ÷ AC) = (340 cm × 1) ÷ √ (136.080 cm4
÷ 990 cm²)
λX = 340 cm ÷ √ 137,45 cm² = 340 cm ÷ 11,72 cm = 29
λY = (ℓf × K) ÷ √(IYY ÷ AC) = (340 cm × 1) ÷ √ (128.625 cm4
÷ 990 cm²)
λX = 340 cm ÷ √ 129,92 cm² = 340 cm ÷ 11,40 cm = 29,83
d) Análise Final:
Eixo XX = λX = 29,00 Robusto (29 < 40)
Eixo YY = λY = 29,83 Robusto (29,83 < 40)
e) Seção mínima do Aço (AS)
AS = 0,8% × AC = 0,008 × 990 cm² = 7,92 cm² – 6 Ø 16 mm (3
/8”)
12/11/2008 13ª aula de Estruturas
Blocos de Fundações
– Conceito: São elementos de infra–estrutura, que atuam como distribuidor das cargas
provenientes dos pilares para as estacas, além de absorver os esforços de torção provenientes das
vigas baldrames.
– Os blocos poderão ser para até 7 estacas;
– Condições construtivas dos blocos:
Onde: h = altura útil h ≥ 45 cm
d = altura útil d ≥ 50 cm
r = proteção da estaca r ≥ 5 cm
CA = Cota de Arrasamento da estaca
– Armaduras mínimas:
– Ferro principal (longitudinal) Ø 10 mm
– Estribos Longitudinais e transversais Ø 8 mm
– Concreto: fckmin ≥ 20 MPa
– Dimensões mínimas:
– Medidas mínimas:
a) Para uma estaca:
b) Blocos para 2 estacas
Estacas Ø 25 cm capacidade prevista 18 a 20 T
Ø 30 cm capacidade prevista 25 a 28 T
Obs. Sempre fazer sondagem no terreno, no mínimo três pontos.
As estacas tem 2 tipos de resistência: Atrito lateral e resistência de ponta.
Planta: Corte:
d ≥ 50 cm
Ficou adotado que a largura mínima para um bloco de 2 estacas é igual a altura mínima.
O entre eixo será:
Estacas moldadas “in loco” – e = 3 × Ø estaca
Estacas pré fabricadas – e = 2,5 Ø estaca
Ângulo de abertura – ≥ 45º
13/11/2008 14ª aula de Estruturas
Exercícios:
Determinar as dimensões de um bloco que suporta uma carga de 90 T e as estacas serão
pré fabricadas c/ 40 cm de lado, que suporta 50 T cada uma. Determinar a quantidade de estacas
necessárias.
Solução:
a) Quantidade de estacas:
Carga total = 90 T
Capacidade de cada uma das estacas = 50 T
Qde estacas = 90 T ÷ 50 T = 1,8 ≈ 2 estacas
b) Blocos para duas estacas
b1) Corte
Entre eixo = 2,5 × Ø estaca = 2,5 × 40 cm c/ lado = 100 cm
Comprimento do bloco:
CP = (15 + 20 + 100 + 20 + 15) cm = 170 cm
h = 50 cm × tg 45º = 50 cm
b2) Planta:
b3) Altura do bloco:
h = ℓ = 50 cm
d = r + h = 50 cm + 5 cm = 55 cm
– Bloco de 4 estacas:
– Bloco de 5 estacas:
Sapatas
– São elementos estruturais de infra–estrutura que transferem as cargas dos pilares
diretamente ao solo.
– São dimensionadas em função da taxa de Resistência do Solo (Tipos de Solo).
Tabela Simplificada de Solo
Tipo de Solo
Tensão Admissível
( ) kg/cm² ( ) T/m²
Areia úmida 2 kg/cm² 20 T/m²
Pedregulho e Areia Grossa
5 kg/cm²
a
8 kg/cm²
50 T/m²
a
80 T/m²
Rocha Pura
10 kg/cm²
a
50 kg/cm²
100 T/m²
a
500 T/m²
– Interessa saber a superfície de contato com o solo para que ocorra a distribuição de
cargas.
ASAP =
P
aplicada < adm. do solo
adm. Solo
Exemplo: Qual a área de contato com o solo que deverá ter uma sapata que descarga 80 T
e o solo é arenoso grosso?
a) Calculo da superfície da Sapata:
ASAP = P ÷ SOLO = 80 T ÷ 80 T/m² = 1 m²
b) Superfície adotada:
A*SAP = 1,10 m × 1,10 m = 1,21 m²
c) Verificação da taxa aplicada:
*APLIC = P ÷ A*SAP = 80 T ÷ 1,21 m² = 66,12 T/m² < 80 T/m²
“Podemos executar a sapata”
19/11/2008 15ª aula de Estruturas
Formato das Sapatas
Corte:
– Considerações Técnicas
– Concreto: Fckmin: 20 MPa
– Aço CA 50 A
/B Ømin = 10 mm (esp.max = 15 cm) (e≥ 5 cm)
– Restrições e Verificações:
a) h ≥
B – b
+ 5 cm h ≥
A – a
+ 5 cm
4 4
ho ≥ 30 cm (medidas em cm) em casa térrea ho = 15 cm
b) Ângulos:
≥ 30º e ≥ 30º
c) Das restrições acima resulta:
h – ho
≤ 0,288
h – ho
≤ 0,288
A – a B – b
20/11/2008 16ª aula de Estruturas
Lajes
– Conceito elemento estrutural que une as vigas, ajuda na estabilidade estrutural e
receber cargas distribuídas, transferindo–os para as vigas.
Tipos de Lajes
a) Lajes maciças – Método de Marcus – Armadas em cruz
– Armadas em uma direção
b) Lajes pré–fabricadas – Convencional
– Treliçada (*)
– Paralela (*)
– Paralela cruzada (*)
– Alveolar
* mais usadas para pequenas obras e de médio porte.
Lajes pré – Fabricadas (treliças)
Tabela de cargas para lajes
a) Para forro q = 50 km/m²
b) Para piso residencial, escritório e enfermarias
Alaje ≤ 12 m² q = 200 kg/m²
Alaje ≥ 12 m² q = 150 kg/m²
c) Piso para reuniões ou de acesso ao publico q = 300 km/m²
d) Laje piso para salão de baile, ginástica ou esportes q = 400 km/m²
e) Lajes destinadas a arquivos, bibliotecas, depósitos
em geral
q = deverá ser calculado para
cada tipo de material
* especificar no projeto qual a finalidade da laje.
Escadas
– Secundários: q = 200 km/m²
– Para edifícios residenciais: q = 250 a 300 km/m²
– Para edifícios públicos: q = 400 a 500 km/m²
Lajes pré – fabricadas
As nervuras sempre deverão ser colocadas no menor sentido da camada. (no sentido do
menor vão).
Exemplo:
Armadura negativa
Ømin = 6,3 mm
O comprimento da armadura negativa se obtem somando o valor de ¼ de cada vão do
cômodo. A mesma deverá estar colocado quando nervuras estiverem de topo uma com a outra.
O espaçamento máximo = 20 cm
Normalmente usa–se a malha de 15 cm × 15 cm – Ø 4,2 mm
Não necessita de ferragem negativa
26/11/2008 17ª aula de Estruturas
Detalhes:
Capa ≥ 3 cm
– B Altura da lajota
– H Altura total da laje “crua”
– Concreto pra capa da laje fckmin = 20 MPa (C20)
Obs. Os entre eixos poderão variar entre 30 a 44 cm
– Ømin = para negativos Ø 8,0 mm (CA 50)
– Apoios para lajes pré – fabricadas
a) Termino na viga:
b) Passa pela viga:
b1) Passa pela viga com balanço:
c) Paredes sobre laje:
Paredes curtas até 3 metros.
– Beirais
02/12/2008 18ª aula de Estruturas
Reações (Cizalhamentos) Estribos
Momentos fletores (Tração e compressão) Longitudinal.
M = (q×ℓ²) ÷ 8 = (1.800kg × 3m²) ÷ 8 = (1.800 kg × 9 m²) ÷ 8 = 2.025 kg.m = 202,5 T.m
fck = 18 MPa = 180 kg/cm²
Aço: CA 50 A
/B
Seção: 15 × 30 cm
Para converter T.cm
h=
100 cm
1000 T
K2 CA 50
nº * Qde mínimo
nº
2º Passo: Achar o valor de k2 e através da Tabela de fck encontrar o valor de k3 em
relação do tipo do ferro:
Para h = 28 cm
h= k2 √(M ÷ b) 28 = k2 √ (202,5 ÷ 15) 28 = k2 √ 13,5 28 = 3,67 k2
k2 = 28 ÷ 3,67 = 7,63
k2 = 7,5
k3 = 0,36
3º Passo: Calcular a quantidade de ferro necessária para a viga:
Sf = (k3 × M) ÷ h = (0,36 × 202,5) ÷ 28 = 72,90 ÷ 28 = 2,60 cm²
4º Passo: Definir a quantidade de ferro pela a TABELA DE FERROS. (MÃE)
CA 50 A
/B 4 Ø 10 mm
3 Ø 12,5 mm
Exemplos 2:
M = (q × ℓ²) ÷ 2 = (800 × (3,20)²) ÷ 2 = 8.192 ÷ 2 = 4.096 = 409,6 T.cm²
fck = 18 MPa = 180 kg/cm²
Aço CA 50 A
/B =
Seção: 35 cm × 15 cm
k2 = 5,5
k3 = 0,41
4º Passo: Achar o valor de k2 e através da Tabela de fck encontrar o valor de k3 em
relação do tipo do ferro:
h = k2 √ (M ÷ b) = 5,5 √(409,6 ÷ 15) = 5,5 × 5,23 = 28,7 cm + 2 cm = 30,7 cm
h = 33 cm
d = 35 cm
3º Passo: Calcular a quantidade de ferro necessária para a viga:
Sf = (k3 ×M) ÷ h = (0,41 × 409,6) ÷ 33 = 5,09 cm²
4º Passo: Definir a quantidade de ferro pela a TABELA DE FERROS. (MÃE)
CA 50 A
/B 5 Ø (1/2”) 12,5 mm

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Estrut concreto texto(calcvigas)01
Estrut concreto texto(calcvigas)01Estrut concreto texto(calcvigas)01
Estrut concreto texto(calcvigas)01Jho05
 
Exercicios resistencia dos materias online unip
Exercicios resistencia dos materias online   unipExercicios resistencia dos materias online   unip
Exercicios resistencia dos materias online unipBruna Kono
 
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexao
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexaoApostila sensacional !! deformacao de vigas em flexao
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexaoHenrique Almeida
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7Eduardo Spech
 
Trabalho inércia e centro gravidade
Trabalho inércia e centro gravidadeTrabalho inércia e centro gravidade
Trabalho inércia e centro gravidadeJonas Tolfo da Cruz
 
Estrut concreto texto(calcvigas)02
Estrut concreto texto(calcvigas)02Estrut concreto texto(calcvigas)02
Estrut concreto texto(calcvigas)02Jho05
 
Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016
Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016
Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016Afonso Celso Siqueira Silva
 
5 projeto de vigas em flexao
5 projeto de vigas em flexao5 projeto de vigas em flexao
5 projeto de vigas em flexaoDande_Dias
 
Fisica exercicios resolvidos 005
Fisica exercicios resolvidos  005Fisica exercicios resolvidos  005
Fisica exercicios resolvidos 005comentada
 
Ita2008 1e2dias
Ita2008 1e2diasIta2008 1e2dias
Ita2008 1e2diascavip
 
Ita2008 1dia parte_001
Ita2008 1dia parte_001Ita2008 1dia parte_001
Ita2008 1dia parte_001Thommas Kevin
 
Exercicio Hibbeler estatica 06.048
Exercicio Hibbeler estatica 06.048Exercicio Hibbeler estatica 06.048
Exercicio Hibbeler estatica 06.048Tiago Girardi
 
Exercicios resolvidos
Exercicios resolvidosExercicios resolvidos
Exercicios resolvidosTiesco
 

Mais procurados (19)

Estrut concreto texto(calcvigas)01
Estrut concreto texto(calcvigas)01Estrut concreto texto(calcvigas)01
Estrut concreto texto(calcvigas)01
 
Exercicios resistencia dos materias online unip
Exercicios resistencia dos materias online   unipExercicios resistencia dos materias online   unip
Exercicios resistencia dos materias online unip
 
Questões ri l1 selecionada-2017-1
Questões ri   l1 selecionada-2017-1Questões ri   l1 selecionada-2017-1
Questões ri l1 selecionada-2017-1
 
Rm exerc resolvidos
Rm exerc resolvidosRm exerc resolvidos
Rm exerc resolvidos
 
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexao
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexaoApostila sensacional !! deformacao de vigas em flexao
Apostila sensacional !! deformacao de vigas em flexao
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
 
Trabalho inércia e centro gravidade
Trabalho inércia e centro gravidadeTrabalho inércia e centro gravidade
Trabalho inércia e centro gravidade
 
Estrut concreto texto(calcvigas)02
Estrut concreto texto(calcvigas)02Estrut concreto texto(calcvigas)02
Estrut concreto texto(calcvigas)02
 
Unidades
UnidadesUnidades
Unidades
 
Metodo dos Esforços
Metodo dos EsforçosMetodo dos Esforços
Metodo dos Esforços
 
Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016
Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016
Resistência de materiais.pdf exercícios resolvidos em 26 mar 2016
 
Cisalhamento
CisalhamentoCisalhamento
Cisalhamento
 
5 projeto de vigas em flexao
5 projeto de vigas em flexao5 projeto de vigas em flexao
5 projeto de vigas em flexao
 
Fisica exercicios resolvidos 005
Fisica exercicios resolvidos  005Fisica exercicios resolvidos  005
Fisica exercicios resolvidos 005
 
Ita2008 1e2dias
Ita2008 1e2diasIta2008 1e2dias
Ita2008 1e2dias
 
Ita2008 1dia parte_001
Ita2008 1dia parte_001Ita2008 1dia parte_001
Ita2008 1dia parte_001
 
Exercicio Hibbeler estatica 06.048
Exercicio Hibbeler estatica 06.048Exercicio Hibbeler estatica 06.048
Exercicio Hibbeler estatica 06.048
 
Exercicios resolvidos
Exercicios resolvidosExercicios resolvidos
Exercicios resolvidos
 
Treliças
TreliçasTreliças
Treliças
 

Semelhante a Estruturas de materiais e cálculo de tensões

Unicamp2006 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2006 2fase 3dia_parte_001Unicamp2006 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2006 2fase 3dia_parte_001Thommas Kevin
 
1ª prova gab 1bim 8ano unid 1 numeros 2011
1ª prova gab 1bim 8ano unid 1 numeros 20111ª prova gab 1bim 8ano unid 1 numeros 2011
1ª prova gab 1bim 8ano unid 1 numeros 2011Joelson Lima
 
Fuvest2011 2fase 3dia_parte_001
Fuvest2011 2fase 3dia_parte_001Fuvest2011 2fase 3dia_parte_001
Fuvest2011 2fase 3dia_parte_001Thommas Kevin
 
Mat semelhança de triangulos tales
Mat semelhança de triangulos   talesMat semelhança de triangulos   tales
Mat semelhança de triangulos talestrigono_metria
 
18400850 hidraulica-direcionamento-de-bombas
18400850 hidraulica-direcionamento-de-bombas18400850 hidraulica-direcionamento-de-bombas
18400850 hidraulica-direcionamento-de-bombasCleristonm
 
Revisão de dilatação térmica dos sólidos e líquidos
Revisão de dilatação térmica dos sólidos e líquidosRevisão de dilatação térmica dos sólidos e líquidos
Revisão de dilatação térmica dos sólidos e líquidosCleiton Rosa
 
Unicamp2011 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2011 2fase 3dia_parte_001Unicamp2011 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2011 2fase 3dia_parte_001Thommas Kevin
 
Aulão de geometria espacial
Aulão de geometria espacialAulão de geometria espacial
Aulão de geometria espacialJota Sousa
 
Atex 700, uma solução econômica para laje nervurada
Atex 700, uma solução econômica para laje nervuradaAtex 700, uma solução econômica para laje nervurada
Atex 700, uma solução econômica para laje nervuradaAtex Brasil
 
Revisão do bimestre
Revisão do bimestre Revisão do bimestre
Revisão do bimestre pensefisica
 
CCE0330_aula08.pdf
CCE0330_aula08.pdfCCE0330_aula08.pdf
CCE0330_aula08.pdfmariobros34
 
Estudos disciplinares 6º período unip
Estudos disciplinares 6º período unipEstudos disciplinares 6º período unip
Estudos disciplinares 6º período unipElieneBarbosa7
 

Semelhante a Estruturas de materiais e cálculo de tensões (20)

Termodinamica 2
Termodinamica 2Termodinamica 2
Termodinamica 2
 
Concreto armado exemplo[1]
Concreto armado exemplo[1]Concreto armado exemplo[1]
Concreto armado exemplo[1]
 
1 conceitos fundamentais
1  conceitos fundamentais1  conceitos fundamentais
1 conceitos fundamentais
 
Aula 4 vigas
Aula 4   vigasAula 4   vigas
Aula 4 vigas
 
Exercicios trigonometria
Exercicios trigonometriaExercicios trigonometria
Exercicios trigonometria
 
exercicio
exercicioexercicio
exercicio
 
Unicamp2006 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2006 2fase 3dia_parte_001Unicamp2006 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2006 2fase 3dia_parte_001
 
1ª prova gab 1bim 8ano unid 1 numeros 2011
1ª prova gab 1bim 8ano unid 1 numeros 20111ª prova gab 1bim 8ano unid 1 numeros 2011
1ª prova gab 1bim 8ano unid 1 numeros 2011
 
Fuvest2011 2fase 3dia_parte_001
Fuvest2011 2fase 3dia_parte_001Fuvest2011 2fase 3dia_parte_001
Fuvest2011 2fase 3dia_parte_001
 
Trigonometria fórmls exc
Trigonometria fórmls excTrigonometria fórmls exc
Trigonometria fórmls exc
 
Mat semelhança de triangulos tales
Mat semelhança de triangulos   talesMat semelhança de triangulos   tales
Mat semelhança de triangulos tales
 
18400850 hidraulica-direcionamento-de-bombas
18400850 hidraulica-direcionamento-de-bombas18400850 hidraulica-direcionamento-de-bombas
18400850 hidraulica-direcionamento-de-bombas
 
Revisão de dilatação térmica dos sólidos e líquidos
Revisão de dilatação térmica dos sólidos e líquidosRevisão de dilatação térmica dos sólidos e líquidos
Revisão de dilatação térmica dos sólidos e líquidos
 
Unicamp2011 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2011 2fase 3dia_parte_001Unicamp2011 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2011 2fase 3dia_parte_001
 
Aulão de geometria espacial
Aulão de geometria espacialAulão de geometria espacial
Aulão de geometria espacial
 
Atex 700, uma solução econômica para laje nervurada
Atex 700, uma solução econômica para laje nervuradaAtex 700, uma solução econômica para laje nervurada
Atex 700, uma solução econômica para laje nervurada
 
Revisão do bimestre
Revisão do bimestre Revisão do bimestre
Revisão do bimestre
 
E6 calc1
E6 calc1E6 calc1
E6 calc1
 
CCE0330_aula08.pdf
CCE0330_aula08.pdfCCE0330_aula08.pdf
CCE0330_aula08.pdf
 
Estudos disciplinares 6º período unip
Estudos disciplinares 6º período unipEstudos disciplinares 6º período unip
Estudos disciplinares 6º período unip
 

Último

07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfdanielemarques481
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfMarcos Boaventura
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 

Último (7)

07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 

Estruturas de materiais e cálculo de tensões

  • 1. 30/07/2008 1ª aula de Estruturas Estruturas – resistência dos materiais – Estruturas – Concreto Armado – Aço – Madeira – Misto 1 – Resistência dos materiais – Noções gerais de matemática a) Relações métricas no triangulo retângulo: b² = a × n b × c = a × h c² = a × m h² = m × n a² = b² + c² b) Relações trigonométricas do triangulo retangular: a² = b² + c² r² = senα² + cosα² 1 = senα² + cosα² senα = cat. Oposto ÷ hip cosα = cat adj ÷ hip tgα = cat oposto ÷ cat adj – Tabela de ângulos conhecidos: Sen 30º = ½ = cos 60º Sen 45º = √2/2 = cos 45º
  • 2. Sen 60º = √3/2 = cos 30º Sen 0º = 0 cos 0º = 1 Sen 90º = 1 cos 90º = 0 c) Relações trigonométricas de um triangulo qualquer: Leis dos cossenos: c² = a² + b² + 2 × a × b × cos θ b² = a² + c² + 2 × a × c × cos α a² = b² + c² + 2 × b × c × cos Lei dos senos: a = B = C sen senα senθ Operações Vetoriais Objetivo: obter a resultante dos vetores: – Conceito: Vetor é um elemento unitário que tem: origem, sentido e direção. a) Soma de dois vetores de mesmo sentido e mesma direção: R = a + b b) Soma de dois vetores de mesma origem, direção e sentido diferente: R = | a + b| c) Soma de dois vetores quaisquer: Processo geométrico para obter a resultante final:
  • 3. Processo analítico: R = √(a)² + (b)² + 2 × a × b × cosα Outras situações: 31/07/2008 2ª aula de Estruturas Quanto maior o ângulo maior a força. – Decomposição de vetores: Conceito: conhecendo à resultante determinaremos através da trigonometria as componentes vetoriais. Exemplo 1 Exemplo 2 Senα = cat. oposto ÷ hip senα = V ÷ R V = R × senα Cosα = cat. adj ÷ hip cosα = H ÷ R H = R × cosα Exercícios: 1) Determinar as resultantes vetoriais: a) onde: a = 3 b = 2 R = 5 b) a = 15T b = 10T R = 5T
  • 4. c) onde: V = 8m H = 10m R = 12,81 m R = √8² + 10² R = √64 + 100 R = √164 R = 12,81 m d) onde: a = 5T b = 8T R = √(a)² + (b)² + 2 × a × b × cosα R = √(5)² + (8)² + 2 × 5 × 8 × cos60º R = √ 25 + 64 + 80 × 0,50 R = √ 89 + 40 R = √ 129 R = 11,36 T 2) Calcular as componentes vetoriais: Onde: R = 100 T α = 30º H = R × cos 30 H = 100 × 0,866 H = 86,60 T V = R × sen 30º V = 100 × 0,5 V = 50 T 3) Calcular a intensidade dos cabos de aço F1 e F2: a) V = F1 × sen30º F1 = V ÷ sen30º F1 = 2,5 ÷ 0,50 F1 = 5T b)
  • 5. F1 = V ÷ sen60º F1 = 2,5 T ÷ 0,866 F1 = 2,89 T 06/08/2008 3ª aula de Estruturas Aplicação de decomposição vetorial Exercício: Determinar as forças atuantes nos cabos bem como indicar qual está sendo tracionado e comprimido. R = V ÷ sen45º R = 20T ÷ 0,707 R = 28,28T H = R × cos 45º H = 28,28 T × 0.707 H = 20 T
  • 6. F1 = V ÷ sen60º = 50 T ÷ 0,866 = 57,73 T F2 = V ÷ sen60º = 50 T ÷ 0,866 = 57,73 T Unidades de conversão Massa 1 T = 1000 kg = 10³ kg Comprimento 1 m = 100 cm = 10– ² kg Força 1 kgf = 9,8 N ≈ 10 N Solicitações: a) Tração: b) Compressão: c) Cizalhamento (corte): d) Flexão: e) Torção: – Tensão Normal ( ) Tensão = F(força) ÷ S (superfície) = F ÷ S
  • 7. Unidade da tensão pode ser em: T/m²; T/cm²; kgf/m; kgf/mm²; N/m²; N/cm² Exercícios: a) F = 500 kgf S = 4 cm² = 500 kgf ÷ 4 cm² = 125 kgf/cm² b) F = 4000 kgf Secção quadrada c/ 4 mm de lado = 4000 kgf ÷ 16 mm² = 250 kgf/mm² c) F = 90 N Ø = 3 mm S = × Ø² ÷ 4 = 3,1416 × (3²) ÷ 4 = 7,07 mm² = 90 N ÷ 7,069 mm² = 12,73 N/mm² 2) Qual é a força aplicada em um corpo que tem área da secção transversal à 0,5 cm², um desenvolveu uma tensão de 800 N/cm². = F ÷ S 800 N/cm² = F ÷ 0,5 cm² F = 400 N 3) Qual deverá ser o Ø de uma barra sujeira a uma tensão de 1400 kgf/cm², sabendo–se que a força aplicada é de 700 kgf? = F ÷ S 1400 kgf/cm² = 700 kgf ÷ S S = 700 kgf ÷ 1400 kgf/cm² = 0.5 cm² Ø = 2 √ S ÷ = 2 √ 0,5 ÷ 3,1416 = 2 √ 0,159 = 2 × 0,399 = 0,798 4) Qual é o volume de concreto para ser utilizado em um reservatório de forma cilíndrica conforme projeto abaixo: SD = × Ø² ÷ 4 = 3,1416 × (2,5)² ÷ 4 = 4,909 m² Sd = × Ø² ÷ 4 = 3,1416 × (2,3)² ÷ 4 = 4,909 m² SC = D – d = 4,909 – 4,155 = 0,754 m² Laje: VL = B × h = 4,909 m² × 0,20 m = 0,982 m³ Reservatório: VR = SC × h = 0,754 m² × 2,80 m = 2,111 m³
  • 8. VTOTAL = VL + VR = 2,111 m³ + 0,982m³ = 3,093 m³ de concreto 5) Calcular o volume de concreto a ser utilizado para preencher as 28 estacas de fundação de um sobrado, sabendo–se que o diâmetro das mesmas é de 25 cm e o comprimento de cada uma é 12 m. Área da base da estaca: SESTACA = 3,1416 × (0,25)² ÷ 4 = 0,049 m² Distâncias das estacas: 38 estacas × 12 m = 456 m VESTACA = SESTACA × h VESTACA = 0,049 m² × 456 m = 22,344 m³ de concreto Para achar o Ø: S = × Ø² ÷ 4 ز = 4 × S ÷ Ø = √ 4 × S ÷ Ø = 2 η√ S ÷ Resumo de formulas sobre tensão: Principal: = F ÷ S Auxiliares: SO = × Ø² ÷ 4 e Ø = 2 √ S ÷ Solicitação à tração Diagrama (Tensão × Deformação) – Tração elástica + usada – Tração deformação – Tração de ruptura Região 1 elástica Região 2 plástica
  • 9. Região 3 ruptura P = tensão de proporcionalidade e = Tensão de escoamento r = Tensão de resistência máxima rup = Tensão de ruptura ε = Deformação Hoock – físico CA 50 A /B CA Concreto Armado 50 Capacidade nominal (5000 kg/cm²) A /B A – Produção a frio e B – Produção a quente Incêndios em SP 1º Edifício Andraus – não precisou ser demolido – Construído CA 42 B 2º Edifício Joelma – não precisou ser demolido – Construído CA 42 B 3º Edifício novo Telesp – precisou ser demolido – Construído CA 50 A CA 50 SS para suportar calor e solda Treliça: CA 50 SS e CA 60 SS Resistência de calculo do aço Resistência do concreto Fcy = Capacidade nominal Fck = Carga pilar 1,15 1,15 Carga real + 40% (pilar) Lei de Hoock Tgα = senα ÷ cosα tgα = ÷ ε E = ÷ ε E = Modulo de elasticidade = Tensão Nominal ε = Deformação Relações de formulas: = F ÷ S = E × ε F ÷ S = E × ε – Deformação (ε) a) Solicitação á tração:
  • 10. Onde: l0 = Comprimento inicial Δl = Variação do comprimento lf = Comprimento final lf = l0 + Δl ε = Δl ÷ l0 ou ε% = Δl ÷ l0 × 100 b) Compressão (encurtamento) lf = l0 – Δl ε = Δl ÷ l0 ou ε% = Δl ÷ l0 × 100 relacionamento de formulas F ÷ S = E × ε e ε = ε = Δl ÷ l0 Tal quie: F ÷ S = Δl ÷ l0 × E Δl = (F × l0) ÷ ( E × S) Resumo geral de formulas: Principais: = F ÷ S ε = Δl ÷ l0 ε = Δl ÷ l0 × 100 Δl = (F × l0) ÷ ( E × S) = E × ε Formulas auxiliares: Circulo Retangulo Trapézio Triangulo S0 = × Ø² SRET = b × h STP = (B + b) × h S = b × h 4 2 2 Quadrado Lozango Coroa Diâmetro S = l² SLOZ = D × d SCOROA = (R² – r²) Ø = 2√ S/ 2 Alguns módulos de Elasticidade (E)
  • 11. Aço E = 2.100.000 kg/cm² Cobre E = 1.200.000 kg/cm² Alumínio E = 700.000 kg/cm² Concreto E = 300.000 kg/cm² Exercícios: a) Determinar a deformação percentual de um fio que tinha comprimento inicial de 80 cm e final de 82 cm. lf = l0 + Δl 82 = 80 + Δl Δl = 2 cm ε% = Δl ÷ l0 × 100 = (2 ÷ 80) × 100 = 2,5 % b) Qual o comprimento inicial de um corpo que teve uma deformação igual a 1%. Sabendo–se que o corpo inicial é de 120 mm. ε = Δl ÷ l0 ε = Δl ÷ lf – Δl 0,01 = Δl ÷ 120 – Δl 0,01 × 120 – Δl = Δl Δl = 1,2 – 0,01 Δl Δl + 0,01 Δl = 1,2 Δl = 1,2 ÷ 0,01 Δl = 1,2 ÷ 1,01 = 1,188 mm l0 = lf – Δl = 120 mm – 1,188 mm = 118,81 mm c) Qual o comprimento final de um corpo que tem deformação igual a – 0,02 e comprimento de 600 mm. ε = Δl ÷ l0 0,02 = Δl ÷ 600 m Δl = 12 mm lf = l0 – Δl = 600 – 12 = 588 mm d) Qual o alongamento e comprimento final de um fio de aço, submetido a uma carga de tração de 1000 kgf com comprimento inicial de 60 cm e seção transversal igual a 0,5 cm² Δl = (F × l0) ÷ ( E × S) = (1000 kgf × 60 cm) ÷ (2.100.000 kgf/cm²× 0,5 cm²) Δl = 60×10³ cm ÷ 1.05×106 = 57,143×10–3 = 0,057 cm lf = l0 – Δl = 60 cm + 0,057 cm = 60,057 cm e) Dado o esquema abaixo determinar o diâmetro do fio sabendo–se que o alongamento do conjunto é de 1 mm. E = 2.100.000 kgf/cm² Ø = ? F = 1.200 kgf Δl = 1 mm 0, 1 cm l0 = 200 cm Δl = (F × l0) ÷ ( E × S) 0,1 = (1200 kgf × 200 cm) ÷ (2.100.000 kgf/cm²× S)
  • 12. S = (1200 kgf × 200 cm) ÷ (2.100.000 kgf/cm² × 0,01 cm) = 24 cm ÷ 21 cm = 1,143 cm² Ø = 2 √ S ÷ = 2 √ 1,143 ÷ 3,1416 = 2 √ 0,364 = 2 × 0,603 = 1,206 cm 21/08/2008 4ª aula de Estruturas f) dado o esquema abaixo, determinar o alongamento de cada fio, deformação percentual e a tensão: Fio de aço: ℓ0 = 600 mm 60 cm Ø = 5 mm 0,5 cm F = P = 1,5 T = 1500 kg E = 2.100.000 kg/cm² S = 0,916 cm² S = × Ø² ÷ 4 = 3,1416 × (0,5)² ÷ 4 = 0,916 cm² Δℓ = (F × l0) ÷ ( E × S) = (1500 kg × 60 cm) ÷ (2.100.000 kg/cm² × 0,1964 cm²) Δℓ = 90 cm ÷ 412,335 = 0,2183 cm ε = Δℓ ÷ ℓ0 × 100 = 0,2183 cm ÷ 60 cm × 100 = 0,36 % = F ÷ S = 1500 kg ÷ 0,1964 cm² = 7.637,47 gk/cm² Fio de cobre: ℓ0 = 40 cm Ø = 8 mm 0,8 cm F = P = 1,5 T = 1500 kg E = 1.200.000 kg/cm² S = 0,503 cm² S = × Ø² ÷ 4 = 3,1416 × (0,8)² ÷ 4 = 0,503 cm² Δℓ = (F × ℓ0) ÷ ( E × S) = (1500 kg × 40 cm) ÷ (1.200.000 kg/cm² × 0,503 cm²) Δℓ = 60 cm ÷ 603,6 = 0,099 cm ε = Δℓ ÷ ℓ0 × 100 = 0,099 cm ÷ 40 cm × 100 = 0,25 % = F ÷ S = 1500 kg ÷ 0,1964 cm² = 7.637,47 gk/cm² 27/08/2008 5ª aula de Estruturas Vigas e Flexão Simples
  • 13. – Considerações solicitação de flexão: Solicitação que tende a modificar (curvar) o eixo longitudinal de uma barra, devido a aplicação de um conjunto de forças normais (perpendicular ao eixo da viga). Estribo tem duas funções: arme e desarme. Distanciamento máximo é de 20 cm. Quanto mais aumenta a carga mais a linha sobe Só põe as costelas quando a altura da viga passar de 50 cm. Vinculações a) Apoio Móvel: ou b) Apoio fixo: c) Engastamento 03/09/2008 6ª aula de Estruturas 1º vinculo: Apoio móvel: (Apoio Simples)
  • 14. Permite – Deslocamento horizontal – Giro no apoio Não permite: – Deslocamento vertical Tem somente 1 grau de vinculação 2º Vinculo: Apoio Simples Permite: – Giro no apoio Não permite: – Deslocamento vertical e horizontal Apoio simples que tem 2 graus de vinculação 3º Vinculo: Engastamento Permite: –Não tem liberdade (não permite nada) Tem 3 graus de vinculação – Denominação das vigas a) Vigas bi apoiadas: b) Vigas isostáticas bi apoiadas com balanço: ou c) Vigas em balanço (isostática):
  • 15. d) Vigas Continuas (Hiperistaticas): Contem ou estão sobre mais de dois apoios simples: – Tipos de cargas nas estruturas a) Cargas Permanentes – Cargas Concentradas – Cargas Distribuídas – Cargas Variáveis – Cargas Mistas Ex. peso próprio da viga b) Cargas Acidentais: So aquela que ocorrem eventualmente – Pessoas sobre a laje – Ação do vento – Tipos de Carregamento a) Cargas Concentradas (cargas pontuais): Unidades: kg (kgf); T (Tf); N b) Cargas Distribuídas: São cargas aplicadas ao longo de toda a viga ou em parte dela e podem ser: b1)Carga Uniformemente distribuída: ou Unidades do (q):
  • 16. kgf/cm; kgf/m; Tf/m etc. b2) Cargas Distribuída variável: b3) Cargas Mistas: 04/09/2008 7ª aula de Estruturas – Conceito de momento de uma força Momento é o produto de intensidade da força pela distância até o ponto estudado. M = F × d kgf × m; kgf × cm; Tf × m Conversão de sinais: a) Para momento: b) Forças Verticais: c) Forças Horizontais: Reações de apoio
  • 17. Para evitar a fissura na laje tem que por a malha A – Vigas Bi Apoiadas. A1 – Com uma carga concentrada em um ponto qualquer do vão. Formulas: – Reação de apoio: RA = P × b e RB = P × a ℓ ℓ – Momento Fletor MC = RA× a ou MC = RB × b Exercício: Dado o esquema de carga abaixo, determinar todos os esforços e traçar as respectivas linhas de estado.
  • 18. Reação de apoio: RA = (P × b) ÷ ℓ = (18T × 4 m) ÷ 6 m = 12 T RB = P – RA = 18 T – 12 T = 6 T Momento Fletor MC = RA × a = 12 T × 2 m = 24 T×m A2 – Viga bi apoiada com duas cargas concentradas iguais e equilibradas. Reações de apoio (Q) RA = RB = P Momento Fletor MC = MD = RA × a = RB × a Obs. Transpasse no mínimo 50 cm. Pela norma o transpasse é calculado pegando o Ø do ferro × 80 vezes mais grosso. A3 – Viga Bi Apoiada com carga distribuída uniformemente ao longo do vão.
  • 19. Formulas Reações de apoio RA = RB = q × ℓ 2 Momento Fletor MMAX = q × ℓ² 8 Carregamento distribuído Unidades: q (T/m; kg/m; T/cm ...) Tijolos cerâmicos: X = 1.300 kg/m³ γ = 1.400 kg/m³ Parede: 0,22 m × 3,00 m × 1,00 × (1.400 kg/m³) Parede: 924 kg/m PTOTAL: 924 kg/m × 8 m = 7.392 kg
  • 20. Exercício: Dado o esquema de carga da estrutura abaixo, calcular todos os esforços e traçar os gráficos: Solução da viga C – D: Reação de apoio: RD = (q × ℓ) ÷ 2 = (2 T/m × 6 m) ÷ 2 = 6 T RC = (q × ℓ) ÷ 2 = (2 T/m × 6 m) ÷ 2 = 6 T Momento Fletor: MMAX = (q × ℓ²) ÷ 8 = (2 T/m × (6 m)²) ÷ 8 = 9 T.m Solução viga 2 – Viga A – B
  • 21. Reação de apoio: RA = (P × b) ÷ ℓ = (6 T × 4m) ÷ 6 m = 4 T RB = (P × a) ÷ ℓ = (6 T × 2m) ÷ 6 m = 2 T Momento Fletor: Mf = RA × a = 4 T × 2 m = 8 T.m Mf = RB × b = 2 T × 4 m = 8 T.m Solucionando a viga A – B:
  • 22. Reação de apoio: RA = (P × b) ÷ ℓ = (10 T × 6m) ÷ 8 m = 7,50 T RB = (P × a) ÷ ℓ = (10 T × 2m) ÷ 8 m = 2,50 T Momento Fletor: Mf = RA × a = 7,50 T × 2 m = 15 T.m Mf = RB × b = 2,5 T × 6 m = 15 T.m Solucionando a viga C – D: Reação de apoio: RC = (P × b) ÷ ℓ = (10,5 T × 3m) ÷ 6 m = 5,25 T RD = (P × a) ÷ ℓ = (10,5 T × 3m) ÷ 6 m = 5,25 T Momento Fletor: Mf = RA × a = 5,25 T × 3 m = 15,75 T.m Mf = RB × b = 5,25 T × 3 m = 15,75 T.m 1 m³ de terra = 2.100 kg
  • 23. Pilar acima de 20 cm os ferros com espaço de 20 cm. B – Vigas em balanço: B1 – Viga em balanço com uma carga concentrada na extremidade livre. Formulas: – Reação de apoio: RA = P Momento Fletor: MA = – P × ℓ O empuxo da água tem mais força a H/3 da altura do muro, num ângulo de 30º B2 – Viga em balanço com carga distribuída. Formulas: – Reação de apoio: RA = q × ℓ Momento Fletor: MA = (– q × ℓ) 2 08/10/2008 8ª aula de Estruturas Exercícios sobre Vigas em balanço: Dado os esquemas abaixo; determinar todos os esforços e traçar os respectivos gráficos. a) b) c) a)
  • 24. Reação de apoio: RA = P = 8 T Momento Fletor: MA = – P × ℓ = 8 T × 2 m = 16 T.m b) Reação de apoio: RA = q × ℓ = 2 T/m × 1,5 m = 3 T Momento Fletor: MA = (– q × ℓ²) ÷ 2 = (– 2T/m × (1,5 m)²) ÷ 2 = – 2,25 T.m c) Reação de apoio:
  • 25. RA = P + P1 = 2 T + 2T = 4 T Momento Fletor: MA1 = –P × ℓ = – 2 T × 2 m = – 4 T.m MA2 = –P × ℓ = – 2 T × 4 m = – 8 T.m MAF = MA1 + MA2 = – 4 T.m + (– 8 T.m) = – 12 T.m C – Vigas com um engaste e um apoio C1 – Com carga concentrada em um ponto qualquer do vão. Reações de apoio RA= P × 3b – b³ 2 ℓ ℓ³ RB= P × 2 – 3b – b³ 2 ℓ ℓ³ Momento Fletor MA= – P × b (ℓ² - b²) 2 × ℓ² MC= RB × b= P × b 2 – 3b + b³ 2 ℓ ℓ³ C2 – Viga com um apoio e um engaste com carga uniformemente distribuída ao longo do vão. Formulas Reações de apoio RA = 0,6 × q × ℓ RB = 0,4 × q × ℓ Qx= – q × ℓ 3 – x 8 ℓ Momentos Fletores MA = – q × ℓ² 8 MMAX = 0,07 × q × ℓ² MX = q × ℓ × x 3 – x 2 4 ℓ D – Vigas com dois engastes D1 – Com uma carga concentrada em um ponto qualquer do vão.
  • 26. Reações de apoio RA= P×b × 1 – a² + a × b = P – RB 2 ℓ² ℓ³ RB= P×a × 1 – b² + a × b = P – RA 2 ℓ² ℓ³ Momento Fletor MA= – P × a × b² ℓ² MB= – P × b × a² MC = 2 × P × a² × b² ℓ² ℓ³ D2 – Vigas com dois engastes com carga uniformemente distribuída ao longo do vão: Formulas – Reações de Apoio RA = RB = Q × ℓ 2 QX = – (RB – q × ℓ) Momentos Fletores MA = MB = – q × ℓ² 12 MMAX = q × ℓ² 24 MX = q × ℓ 1 – x + x² 2 6 ℓ ℓ² 23/10/2008 9ª aula de Estruturas Vigas Continuas São vigas que possuem mais de dois pontos, são consideradas como vigas hiperistaticas. Essas vigas são solucionadas pelos métodos: – De cross; – Equação dos três momentos; – Ou através de vigas isoladas com coeficiente de aproximação. Exemplo: Resultados Finais a) Reações de apoio:
  • 27. RAF = RA RBF = (RB1 + RB2) RCF = RC b) Momentos Fletores: MF (+) = (+) MMAX1 MBF = – (MB1 + MB2) × 0,8 MDF = MD (+) Exercícios: Calcular todos os esforços parciais e finais, bem como os gráficos parciais e finais da viga abaixo: Solucionando a viga 1: Reações de apoio: RA = P = 3T Momento Fletor: MA1 = – P × ℓ = – 3 T × 1,5 m = – 4,5 T.m Solucionando viga 2: Reações de apoio: RA2 = RB1 = (q × ℓ) ÷ 2 = (3 T/m × 6m) ÷ 2 = 9 T Momentos Fletores: MA2 = MB2 = – (q × ℓ²) ÷ 12 = – (3 T/m × (6 m)²) ÷ 12 = – 9 T.m
  • 28. MMAX = – (q × ℓ²) ÷ 24 = – (3 T/m × (6 m)²) ÷ 24 = – 4,5 T.m Solucionando a viga 3: Reação de apoio: RB2 = P = 6T Momento Fletor: MB2 = – P × ℓ = – 6 T × 2,5 m = – 15 T.m Resultados Finais: Reações de apoio: RAF = (RA1 + RA2) = 3 T + 9 T = 12 T RBF (RB1+ RB2) = 9 T + 6 T = 15 T Momentos Fletores: MAF = – (MA1 + MA2) × 0,8 = – (4,5 T.m + 9 T.m) × 0,8 = – 10,80 T.m MBF = – (MB1 + MB2) × 0,8 = – (9 T.m + 15 T.m) × 0,8 = – 19,20 T.m MMAXF = + MMAX = + 4,5 T.m 30/10/2008 10ª aula de Estruturas Pilares São elementos estruturais que recebe as cargas provenientes das vigas e as transferem para as fundações. Também serve para dar estabilidade e forma a arquitetura da obra. Obs.: A perda de resistência do pilar chama–se “Flambagem” (λ) λ ≤ 40 – Pilar Robusto 40 ≤ λ ≤ 80 – Pilar Esbelto λ > 80 – Pilar Perigoso (Requer novo calculo) Pilar flambou Fissura no meio da parede Argamassa ruim Tirinhas na tinta – Eixo dos pilares:
  • 29. ℓf = Comprimento de flambagem; k = Coeficiente de flambagem O = Vinculo de rotulo 4 = Pórtico (estrutura hiperistática) – Coeficiente de flambagem: Onde: ℓf Comprimento flambagem k Coeficiente k I Momento de inércia dos eixos A×C Área do concreto – Momentos de Inércia dos eixos: Ixx = b × h³ (cm4 ) Iyy = H × b³ (cm4 ) 12 12 05/11/2008 11ª aula de Estruturas Exemplos (Pilares) – Determinação do coeficiente de flambagem (λ) – Calcular o coeficiente de flambagem para um pilar com 3,20 m de comprimento, com seção de (15 × 30) cm com engaste no pé rotulo superior. Secção: a) Área da Secção (AC) AC = b × h = 15 cm × 30 cm = 450 cm² b) Momentos de Inércia: IXX = (b × h³) ÷ 12 = ((30 cm × (15 cm)³) ÷ 12 = 8.437,50 cm4 IYY = (h × b³) ÷ 12 = ((15 cm × (30 cm)³) ÷ 12 = 33.750 cm4 c) Coeficiente de flambagem (λ): λX = (ℓf × K) ÷ √(IXX ÷ AC) = (320 cm × 0,7) ÷ √ (8.437,50 cm4 ÷ 450 cm²)
  • 30. λX = 224 cm ÷ √ 18,75 cm² = 224 cm ÷ 4,33 cm = 51,73 λY = (ℓf × K) ÷ √(IYY ÷ AC) = (320 cm × 0,7) ÷ √ (33.750 cm4 ÷ 450 cm²) λY = 224 cm ÷ √ 75 cm² = 224 cm ÷ 8,66 cm = 25,87 d) Análise Final: Eixo XX = λX = 51,73 Esbelto (40 < 51,73 < 80) Eixo YY = λY = 25,87 Robusto (25,87 < 40) Exemplo 2 Calcular o coeficiente de flambagem, bem como verificar sua resistência em relação aos eixos. Esquema: Seção: a) Área da Seção (AC): AC = b × h = 20 cm × 20 cm = 400 cm² b) Momentos de Inércia: IXX = (b × h³) ÷ 12 = ((20 cm × (20 cm)³) ÷ 12 = 13.333,33 cm4 IYY = (h × b³) ÷ 12 = ((20 cm × (20 cm)³) ÷ 12 = 13.333,33 cm4 c) Coeficiente de flambagem (λ): λX = (ℓf × K) ÷ √(IXX ÷ AC) = (340 cm × 1) ÷ √ (13.333,33 cm4 ÷ 400 cm²) λX = 340 cm ÷ √ 33,33 cm² = 340 cm ÷ 5,77 cm = 58,93 λY = (ℓf × K) ÷ √(IYY ÷ AC) = (340 cm × 1) ÷ √ (13.333,33 cm4 ÷ 400 cm²) λX = 340 cm ÷ √ 33,33 cm² = 340 cm ÷ 5,77 cm = 58,93 d) Análise Final: Eixo XX = λX = 58,89 Esbelto (40 < 58,89 < 80) Eixo YY = λY = 58,89 Esbelto (40 < 58,89 < 80) 06/11/2008 12ª aula de Estruturas Ferragem Mínima para os pilares
  • 31. – Diâmetro mínimo = Ø 10 mm ou (3 /8”) ASMIN = 0,8 % × AC AS Armadura longitudial AC Seção Transversal do Pilar – Armadura Transversal (Estribos): – Espaçamento máximo = 20 cm AS = Ø 10 mm Estribos 1 Ø 6,3 mm (1 /4”) c/ 15 cm AS = Ø 12,5 mm Estribos 1 Ø 6,3 mm (1 /4”) c/ 20 cm – FckMIN = 20 MPa Exemplo: Baseado nos exercícios de 05/11/2008 a) Pilar seção (15 × 30 cm) AC = 15 cm × 30 cm = 450 cm² a1) Seção mínima de aço (AS) ASmin = 0,8% × AC = 0,008 × 450 cm² = 3,6 cm² – 6 Ø 10 mm – 4 Ø 12,5 mm O Pilar: e 5 ≤ e ≤ 20 cm o ideal é: 10 ≤ e ≤ 20 cm b) Pilar Seção (20 × 20 cm) AC = 20 cm × 20 cm = 400 cm² b1) Seção mínima de aço (AS): ASmin = 0,8 % × AC = 0,008 × 400 cm² = 3,2 cm² – 6 Ø 10 mm
  • 32. – 4 Ø 12,5 mm O Pilar: 6 Ø 10,0 mm (4,26 cm²) 4 Ø 12,5 mm (5,07 cm²) – Calcular tudo do Pilar ℓf = 3,40 m k = 1 a) Área da Seção: AC = 2 × [((B + b) ÷ 2) × h)] = 2 × [((35 + 20) ÷ 2) × 18)] = 2 × 495 = 990 cm² b) Momentos de Inércia: IXX = (b × h³) ÷ 12 = ((35 cm × (20 cm)³) ÷ 12 = 136.080 cm4 IYY = (h × b³) ÷ 12 = ((20 cm × (35 cm)³) ÷ 12 = 128.625 cm4 c) Coeficiente de flambagem (λ): λX = (ℓf × K) ÷ √(IXX ÷ AC) = (340 cm × 1) ÷ √ (136.080 cm4 ÷ 990 cm²) λX = 340 cm ÷ √ 137,45 cm² = 340 cm ÷ 11,72 cm = 29 λY = (ℓf × K) ÷ √(IYY ÷ AC) = (340 cm × 1) ÷ √ (128.625 cm4 ÷ 990 cm²) λX = 340 cm ÷ √ 129,92 cm² = 340 cm ÷ 11,40 cm = 29,83 d) Análise Final: Eixo XX = λX = 29,00 Robusto (29 < 40) Eixo YY = λY = 29,83 Robusto (29,83 < 40) e) Seção mínima do Aço (AS) AS = 0,8% × AC = 0,008 × 990 cm² = 7,92 cm² – 6 Ø 16 mm (3 /8”) 12/11/2008 13ª aula de Estruturas Blocos de Fundações
  • 33. – Conceito: São elementos de infra–estrutura, que atuam como distribuidor das cargas provenientes dos pilares para as estacas, além de absorver os esforços de torção provenientes das vigas baldrames. – Os blocos poderão ser para até 7 estacas; – Condições construtivas dos blocos: Onde: h = altura útil h ≥ 45 cm d = altura útil d ≥ 50 cm r = proteção da estaca r ≥ 5 cm CA = Cota de Arrasamento da estaca – Armaduras mínimas: – Ferro principal (longitudinal) Ø 10 mm – Estribos Longitudinais e transversais Ø 8 mm – Concreto: fckmin ≥ 20 MPa – Dimensões mínimas: – Medidas mínimas: a) Para uma estaca: b) Blocos para 2 estacas Estacas Ø 25 cm capacidade prevista 18 a 20 T Ø 30 cm capacidade prevista 25 a 28 T Obs. Sempre fazer sondagem no terreno, no mínimo três pontos. As estacas tem 2 tipos de resistência: Atrito lateral e resistência de ponta. Planta: Corte:
  • 34. d ≥ 50 cm Ficou adotado que a largura mínima para um bloco de 2 estacas é igual a altura mínima. O entre eixo será: Estacas moldadas “in loco” – e = 3 × Ø estaca Estacas pré fabricadas – e = 2,5 Ø estaca Ângulo de abertura – ≥ 45º 13/11/2008 14ª aula de Estruturas Exercícios: Determinar as dimensões de um bloco que suporta uma carga de 90 T e as estacas serão pré fabricadas c/ 40 cm de lado, que suporta 50 T cada uma. Determinar a quantidade de estacas necessárias. Solução: a) Quantidade de estacas: Carga total = 90 T Capacidade de cada uma das estacas = 50 T Qde estacas = 90 T ÷ 50 T = 1,8 ≈ 2 estacas b) Blocos para duas estacas b1) Corte Entre eixo = 2,5 × Ø estaca = 2,5 × 40 cm c/ lado = 100 cm Comprimento do bloco: CP = (15 + 20 + 100 + 20 + 15) cm = 170 cm
  • 35. h = 50 cm × tg 45º = 50 cm b2) Planta: b3) Altura do bloco: h = ℓ = 50 cm d = r + h = 50 cm + 5 cm = 55 cm – Bloco de 4 estacas: – Bloco de 5 estacas: Sapatas – São elementos estruturais de infra–estrutura que transferem as cargas dos pilares diretamente ao solo.
  • 36. – São dimensionadas em função da taxa de Resistência do Solo (Tipos de Solo). Tabela Simplificada de Solo Tipo de Solo Tensão Admissível ( ) kg/cm² ( ) T/m² Areia úmida 2 kg/cm² 20 T/m² Pedregulho e Areia Grossa 5 kg/cm² a 8 kg/cm² 50 T/m² a 80 T/m² Rocha Pura 10 kg/cm² a 50 kg/cm² 100 T/m² a 500 T/m² – Interessa saber a superfície de contato com o solo para que ocorra a distribuição de cargas. ASAP = P aplicada < adm. do solo adm. Solo Exemplo: Qual a área de contato com o solo que deverá ter uma sapata que descarga 80 T e o solo é arenoso grosso? a) Calculo da superfície da Sapata: ASAP = P ÷ SOLO = 80 T ÷ 80 T/m² = 1 m² b) Superfície adotada: A*SAP = 1,10 m × 1,10 m = 1,21 m² c) Verificação da taxa aplicada: *APLIC = P ÷ A*SAP = 80 T ÷ 1,21 m² = 66,12 T/m² < 80 T/m² “Podemos executar a sapata” 19/11/2008 15ª aula de Estruturas Formato das Sapatas Corte:
  • 37. – Considerações Técnicas – Concreto: Fckmin: 20 MPa – Aço CA 50 A /B Ømin = 10 mm (esp.max = 15 cm) (e≥ 5 cm) – Restrições e Verificações: a) h ≥ B – b + 5 cm h ≥ A – a + 5 cm 4 4 ho ≥ 30 cm (medidas em cm) em casa térrea ho = 15 cm b) Ângulos: ≥ 30º e ≥ 30º c) Das restrições acima resulta: h – ho ≤ 0,288 h – ho ≤ 0,288 A – a B – b 20/11/2008 16ª aula de Estruturas Lajes – Conceito elemento estrutural que une as vigas, ajuda na estabilidade estrutural e receber cargas distribuídas, transferindo–os para as vigas. Tipos de Lajes
  • 38. a) Lajes maciças – Método de Marcus – Armadas em cruz – Armadas em uma direção b) Lajes pré–fabricadas – Convencional – Treliçada (*) – Paralela (*) – Paralela cruzada (*) – Alveolar * mais usadas para pequenas obras e de médio porte. Lajes pré – Fabricadas (treliças) Tabela de cargas para lajes a) Para forro q = 50 km/m² b) Para piso residencial, escritório e enfermarias Alaje ≤ 12 m² q = 200 kg/m² Alaje ≥ 12 m² q = 150 kg/m² c) Piso para reuniões ou de acesso ao publico q = 300 km/m² d) Laje piso para salão de baile, ginástica ou esportes q = 400 km/m² e) Lajes destinadas a arquivos, bibliotecas, depósitos em geral q = deverá ser calculado para cada tipo de material * especificar no projeto qual a finalidade da laje. Escadas – Secundários: q = 200 km/m² – Para edifícios residenciais: q = 250 a 300 km/m² – Para edifícios públicos: q = 400 a 500 km/m² Lajes pré – fabricadas As nervuras sempre deverão ser colocadas no menor sentido da camada. (no sentido do menor vão). Exemplo: Armadura negativa Ømin = 6,3 mm O comprimento da armadura negativa se obtem somando o valor de ¼ de cada vão do cômodo. A mesma deverá estar colocado quando nervuras estiverem de topo uma com a outra.
  • 39. O espaçamento máximo = 20 cm Normalmente usa–se a malha de 15 cm × 15 cm – Ø 4,2 mm Não necessita de ferragem negativa 26/11/2008 17ª aula de Estruturas Detalhes: Capa ≥ 3 cm – B Altura da lajota – H Altura total da laje “crua” – Concreto pra capa da laje fckmin = 20 MPa (C20) Obs. Os entre eixos poderão variar entre 30 a 44 cm – Ømin = para negativos Ø 8,0 mm (CA 50) – Apoios para lajes pré – fabricadas a) Termino na viga:
  • 40. b) Passa pela viga: b1) Passa pela viga com balanço: c) Paredes sobre laje: Paredes curtas até 3 metros. – Beirais
  • 41. 02/12/2008 18ª aula de Estruturas Reações (Cizalhamentos) Estribos Momentos fletores (Tração e compressão) Longitudinal. M = (q×ℓ²) ÷ 8 = (1.800kg × 3m²) ÷ 8 = (1.800 kg × 9 m²) ÷ 8 = 2.025 kg.m = 202,5 T.m fck = 18 MPa = 180 kg/cm² Aço: CA 50 A /B Seção: 15 × 30 cm Para converter T.cm h= 100 cm 1000 T K2 CA 50 nº * Qde mínimo nº 2º Passo: Achar o valor de k2 e através da Tabela de fck encontrar o valor de k3 em relação do tipo do ferro: Para h = 28 cm h= k2 √(M ÷ b) 28 = k2 √ (202,5 ÷ 15) 28 = k2 √ 13,5 28 = 3,67 k2 k2 = 28 ÷ 3,67 = 7,63 k2 = 7,5 k3 = 0,36 3º Passo: Calcular a quantidade de ferro necessária para a viga: Sf = (k3 × M) ÷ h = (0,36 × 202,5) ÷ 28 = 72,90 ÷ 28 = 2,60 cm² 4º Passo: Definir a quantidade de ferro pela a TABELA DE FERROS. (MÃE) CA 50 A /B 4 Ø 10 mm 3 Ø 12,5 mm
  • 42. Exemplos 2: M = (q × ℓ²) ÷ 2 = (800 × (3,20)²) ÷ 2 = 8.192 ÷ 2 = 4.096 = 409,6 T.cm² fck = 18 MPa = 180 kg/cm² Aço CA 50 A /B = Seção: 35 cm × 15 cm k2 = 5,5 k3 = 0,41 4º Passo: Achar o valor de k2 e através da Tabela de fck encontrar o valor de k3 em relação do tipo do ferro: h = k2 √ (M ÷ b) = 5,5 √(409,6 ÷ 15) = 5,5 × 5,23 = 28,7 cm + 2 cm = 30,7 cm h = 33 cm d = 35 cm 3º Passo: Calcular a quantidade de ferro necessária para a viga: Sf = (k3 ×M) ÷ h = (0,41 × 409,6) ÷ 33 = 5,09 cm² 4º Passo: Definir a quantidade de ferro pela a TABELA DE FERROS. (MÃE) CA 50 A /B 5 Ø (1/2”) 12,5 mm