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Esporotricose
Disciplina: Vigilância em Saúde
Laurenzo Vicentini Pais Mendonça
Leandro Rodrigues de Oliveira Carvalho
Jataí- GO - 2019
Sporothrix Sp
Distribuição;
Habitat.
Sporothrix Sp
Fungo dimórfico
Espécies
Clado patogênico:
• Sporothrix brasiliensis;
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Brasil
 S. Brasiliensis.
Esporotricose
Esporotricose
esporotricose
 O gato é altamente suscetível!
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Zoonótica
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Formas clínicas
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22/06/19
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22/06/19
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Epidemiologia
Fonte: SIH-SUS/Datasus/MS
Internações por Esporotricose, segundo ano e região geográfica. Brasil, 2012 a 2016.
Epidemiologia
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22/06/19
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(Schubach et al., 2004)
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22/06/19
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22/06/19
Referencias
Silva M.B.T; Costa M.M.M; Torres C.C.S, Esporotricose Urbana: Epidemia Negligenciada no Rio de
Janeiro; Brasil. Caderno de Saúde Pública, 2012.
Silva G.M; Howes J.C; Leal C.A.S; Mesquita E.P.; Pedrosa C.M; Oliveira A.A.F; Silva L.B.G.; Mota R.A.,
Surto de Esporotricose Felina na Região Metropolitana do Recife; Brasil. Revista Pesquisa Veterinária
Brasileira, 2018.
Schubach TM, Schubach A, Okamoto T, Barros MB, Figueiredo FB, Cuzzi T, et al. Evaluation of an
epidemic of sporotrichosis in cats: 347 cases (1998-2001). Journal of the American Veterinary Medical
Association 2004;224(10):1623-9.

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Esporotricose - Sinais, causas e tratamento

Notas do Editor

  1. localizados principalmente em regiões de clima temperado (Média de temperatura >10º) e tropical úmido (Média > 25º). distribuídas na natureza colonizando plantas, árvores e solos em associação com resto vegetais (Lopes-Bezerra et al. 2006, Brum et al. 2007).
  2. É um fungo dimórfico que pertence ao complexo Sporothrix Schenckii. Dimorfismo quer dizer que tem a forma miceliana que é encontrada na natureza e a forma de levedura que é a que parasita animais. Essa transição é induzida por temperatura. E dentro deste complexo de espécies no gênero Sporothrix, temos o clado patogênico que tem potencial zoonotico, sendo as principais espécies Sporothrix brasiliensis (S. Brasiliensis), Sporothrix schenckii, Sporothrix globosa e Sporothrix luriei e temos também o clado ambiental que raramente afetam humanos e estão presentes principalmente no solo, madeiras e vegetais. As espécies do clado patogênico são diferentes quanto a forma de transmissão, virulência e na distribuição geográfica.
  3. no brasil, a S. Brasiliensis é a espécie predominante e a principal na transmissão zoonótica da esporotricose. É altamente virulenta e ainda é a menos suscetível ao antifúngico itraconazol.
  4. É a principal micose subcutânea de animais e humanos em todo mundo.
  5. O gato é altamente suscetível ao fungo porem não se sabe o porquê ainda. Porém os hábitos dos gatos os predispõe a contração do fungo e a transmissão horizontal (gato-gato) (Larsson 2011). Lembrar da unha retrátil na primeira imagem!
  6. O principal meio de transmissão zoonotico no brasil se dá por arranhadura ou mordida do gato. Médicos veterinários, tutores de animais. Jardineiro, agricultores, profissionais da saúde (sem epi). Mineradores.
  7. Acometimento de 3000 pessoas, sendo que 5 apresentaram a forma disseminada/grave. Contraíram pela via aérea. A partir deste estudo que ficou documentado a infecção por via aérea.
  8. As formas clínicas da esporotricose em seres humanos são classificadas em cutânea fixa ou localizada, cutânea linfática, cutânea disseminada, mucosa e extra cutânea ou sistêmica. Sendo a principal apresentação clínica a linfocutânea e cutânea fixa (80% dos casos). A forma clínica sob a qual se apresenta depende de diversos fatores, como o tamanho do inóculo, a profundidade da inoculação traumática, a tolerância térmica da cepa e o estado imunológico do hospedeiro. Colocar foto da apresenção linfocutanea e cutânea fixa Usualmente a lesão surge como uma pápula ou nódulo que evolui para goma, seguida ou não por linfangite nodular ascendente e pôr fim a maioria das lesões ulceram dando saída a uma secreção seropurulenta. Usualmente a lesão surge como uma pápula ou nódulo que evolui para goma, seguida ou não por linfangite nodular ascendente e pôr fim a maioria das lesões ulceram dando saída a uma secreção seropurulenta.
  9. As formas clínicas da esporotricose em seres humanos são classificadas em cutânea fixa ou localizada, cutânea linfática, cutânea disseminada, mucosa e extra cutânea ou sistêmica. Sendo a principal apresentação clínica a linfocutânea e cutânea fixa (80% dos casos). A forma clínica sob a qual se apresenta depende de diversos fatores, como o tamanho do inóculo, a profundidade da inoculação traumática, a tolerância térmica da cepa e o estado imunológico do hospedeiro. Colocar foto da apresenção linfocutanea e cutânea fixa Usualmente a lesão surge como uma pápula ou nódulo que evolui para goma, seguida ou não por linfangite nodular ascendente e pôr fim a maioria das lesões ulceram dando saída a uma secreção seropurulenta.
  10. Em seres humanos o principal tratamento se dá pelo uso de itraconazol de 100 a 400mg/1x ao dia, durante 90 dias, sendo o iodeto de potássio a segunda opção.
  11. Em seres humanos o principal tratamento se dá pelo uso de itraconazol de 100 a 400mg/1x ao dia, durante 90 dias, sendo o iodeto de potássio a segunda opção. Cura clínica em três semanas
  12. Não existe dados sobre todos os casos de esporotricose separado por territórios no brasil, existem apenas dados sobre casos graves que levaram a internação. Com esses dados de internação é possível observar que a doença esta presente em todas regiões do brasil, porém existe um maior número de casos na região sudeste.
  13. No máximo conseguimos dados de publicações ou noticias isoladas sobre a incidência da esporotricose em determinados estados. Como por exemplo, essa noticia recente de 404 casos no estado da paraiba. Esse trabalho do estado do rio grande do sul mostrou um crescimento de 635% dos casos de esporotricose em humanos e felinos nas cidades de pelota e rio grande nos últimos 6 anos. Já na região metropolitana de recife foram diagnosticados 59 casos de 115 suspeitos neste trabalho. E o único trabalho da nossa região que eu consegui encontrar foi esse de Anápolis, onde 38 felinos resgatados da rua, 7 foram diagnosticados com esporotricose.
  14. O rio de janeiro é o estado que possui maior número de casos notificados. Mais de 4 mil casos foram diagnosticados entre 1998 e 2012 APENAS pela fundação Oswaldo cruz. Lembrar que ainda tem os dados das outras instituições publicas e privadas.
  15. O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) Unidade da Fiocruz voltada para a pesquisa clínica, ensino, serviços de referência e assistência em doenças infecciosas. Integra a Rede de Pesquisa Clínica da Fundação Oswaldo Cruz O Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (IPEC), foi pioneiro no diagnóstico, tratamento e prevenção da esporotricose no rio de janeiro. Sendo responsável ainda pela instrução dos profissionais da área de saúde, contribuindo para corrigir os sub diagnósticos e sub notificações e para tomada de consciência a respeito da esporotricose neste estado
  16. A doença acomete principalmente a população que possui uma baixa condição socioeconômica por que não possuem saneamento básico, educação em saúde, tem aglomeração de animais, não tem possibilidade de tratar os animais doentes e os animais que vem a óbito são enterrados no local aonde vivem, perpetuando o ciclo do fungo no ambiente. Todas as fontes que são referência para o assunto correlacionam o fator socioeconômico e educacional como o mais importante para determinação/prevalência/persistência da doença, esporotricose.
  17. Tratamento longo, durante 90 dias. Exposição ao risco de contrair a doença durante a administração do medicamento. Abandono dos animais em outras regiões, levando a disseminação da doença em outras áreas.
  18. Por isso é importante realizarmos esse papel de instrutor a respeito de utilizar EPIS enquanto estiver mexendo no jardim de casa, porque sabemos que gatos errantes passam por esses ambientes no período noturno. Conscientizar as pessoas sobre a adoção consciente, ou seja, lembrar a pessoa que o animal é suscetível a pegar doenças, explicar sobre essas doenças, principalmente as zoonoticas. Lembrar que a castração deve ser realizada e o quanto antes melhor, para que o animal não aprenda o habito de sair de casa e disputar territórios. E para os profissionais que diagnosticam um animal com essa doença, ele deve ter uma paciência e sensibilidade enorme para conscientizar o tutor que o tratamento é prolongado, que devem usar algum tipo de EPI para sua proteção na hora da administração do medicamento e caso o animal venha a óbito, jamais deixar que o tutor leve o corpo do animal para descartar em algum local. O corpo deve ser incinerado.
  19. Felinos, Machos, não castrados e não domiciliados, facilitando a disseminação da doença de dificil tratamento.