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Ensaio de
Cisalhamento Direto
Introdução
• O ensaio de cisalhamento direto relaciona
diretamente tensões normal e cisalhante, que são
aplicadas a um corpo de prova confinado em uma
caixa bipartida. Quando este corpo de prova é levado
à ruptura o par de valores tensão de cisalhamento -
tensão normal (no plano de ruptura) define um
ponto sobre a envoltória de tensões do solo.
• Este ensaio é geralmente drenado e é mais aplicado
ao estudo da resistência ao cisalhamento de solos
com estratificações ou xistosidades definidas, ou
quando se quer avaliar a resistência entre contactos
de diferentes materiais.
Esboço das tensões
Esboço das tensões
Objetivos
• Determinar os valores de ângulo de atrito interno do
solo e do intercepto coesivo.
• Traçar a curva de desenvolvimento do ensaio com os
valores de τi e εi de onde normalmente é tirado o
valor máximo da tensão cisalhante. Efetuar o gráfico
de variação de volume ∆vi em função da deformação
específica εi. Repetir o ensaio pelo menos em mais
dois novos corpos de prova com tensões normais
diferentes; ajustar uma reta pelos pontos τi x σ
interpretando assim a envoltória de resistência dos
ensaios executados, a partir da qual são
determinados os valores do ângulo de atrito interno
e o intercepto coesivo.
Equipamentos
• Máquina de cisalhamento direto.
• Caixa de cisalhamento.
• Balança.
• Talhador.
• Estufa.
• Cápsulas.
Equipamentos
Equipamentos
(molde do corpo de prova)
Preparação do corpo de prova
• O corpo de prova a ser ensaiado pode ser de solo
compactado ou talhado de uma amostra não
deformada. Compactar o corpo de prova (c.p.)
nas mesmas condições de densidade e umidade
especificados, nas mesmas dimensões do molde,
ou no próprio molde (c.p. compactado); Recolher
o material não utilizado ou sobrado da talhagem
para a determinação da umidade;
Preparação do corpo de prova
• Talhar o corpo de prova do “bloco indeformado”
empurrando aos poucos o molde metálico para
baixo até que a seção quadrada (ou circular) seja
obtida. O corpo de prova deve preencher o
volume do molde; Pesar o corpo de prova
juntamente com o molde metálico; Transferir o
corpo de prova do molde para a caixa de
cisalhamento;
Máquina de cisalhamento
Procedimento do ensaio
• Instalar na prensa a caixa de cisalhamento
contendo o corpo de prova entre as pedras
porosas e placas dentadas, de tal maneira que o
c.p. fique no meio, entre as partes inferior e
superior da caixa;
• Colocar o pendural para aplicação da tensão
vertical e ajustar o extensômetro vertical para dar
início a fase de adensamento do ensaio lento
(drenado), por exemplo;
Procedimento do ensaio
• Aplicar o carregamento (através de pesos)
previamente definido e iniciar as leituras de
deformação do c.p.. Quando as deformações se
estabilizarem é dado por concluído esta fase;
• O início do cisalhamento se dará após os ajustes
do extensômetro horizontal e do sensor (anel ou
célula de carga) que irá medir a força cisalhante
desenvolvida durante o ensaio
Cálculos do ensaio
• Deformação cisalhante específica: εhi = lhi/L ; lhi -
leitura horizontal; L - lado do c.p.
• Variação de volume do c.p.: ∆vi = lvi.A - Força
• cisalhante: Ti= K.lmi ; lmi - leitura do anel ; K
constante do anel
• Tensão cisalhante: τi = Ti/A ; A - área do c.p.
• Tensão normal aplicada: σ = N/A ; N - Carga
normal
Conclusões
• Pode-se perceber que tal ensaio analisado
com os devidos equipamentos é relativamente
simples.
A principal função desse ensaio, é descobrir a
variação que o solo vai sofrer sob ação de uma
força cisalhante qualquer e determinar a
máxima força cortante admissível.

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Ensaio de cisalhamento direto

  • 2. Introdução • O ensaio de cisalhamento direto relaciona diretamente tensões normal e cisalhante, que são aplicadas a um corpo de prova confinado em uma caixa bipartida. Quando este corpo de prova é levado à ruptura o par de valores tensão de cisalhamento - tensão normal (no plano de ruptura) define um ponto sobre a envoltória de tensões do solo. • Este ensaio é geralmente drenado e é mais aplicado ao estudo da resistência ao cisalhamento de solos com estratificações ou xistosidades definidas, ou quando se quer avaliar a resistência entre contactos de diferentes materiais.
  • 5. Objetivos • Determinar os valores de ângulo de atrito interno do solo e do intercepto coesivo. • Traçar a curva de desenvolvimento do ensaio com os valores de τi e εi de onde normalmente é tirado o valor máximo da tensão cisalhante. Efetuar o gráfico de variação de volume ∆vi em função da deformação específica εi. Repetir o ensaio pelo menos em mais dois novos corpos de prova com tensões normais diferentes; ajustar uma reta pelos pontos τi x σ interpretando assim a envoltória de resistência dos ensaios executados, a partir da qual são determinados os valores do ângulo de atrito interno e o intercepto coesivo.
  • 6.
  • 7. Equipamentos • Máquina de cisalhamento direto. • Caixa de cisalhamento. • Balança. • Talhador. • Estufa. • Cápsulas.
  • 10. Preparação do corpo de prova • O corpo de prova a ser ensaiado pode ser de solo compactado ou talhado de uma amostra não deformada. Compactar o corpo de prova (c.p.) nas mesmas condições de densidade e umidade especificados, nas mesmas dimensões do molde, ou no próprio molde (c.p. compactado); Recolher o material não utilizado ou sobrado da talhagem para a determinação da umidade;
  • 11. Preparação do corpo de prova • Talhar o corpo de prova do “bloco indeformado” empurrando aos poucos o molde metálico para baixo até que a seção quadrada (ou circular) seja obtida. O corpo de prova deve preencher o volume do molde; Pesar o corpo de prova juntamente com o molde metálico; Transferir o corpo de prova do molde para a caixa de cisalhamento;
  • 13. Procedimento do ensaio • Instalar na prensa a caixa de cisalhamento contendo o corpo de prova entre as pedras porosas e placas dentadas, de tal maneira que o c.p. fique no meio, entre as partes inferior e superior da caixa; • Colocar o pendural para aplicação da tensão vertical e ajustar o extensômetro vertical para dar início a fase de adensamento do ensaio lento (drenado), por exemplo;
  • 14. Procedimento do ensaio • Aplicar o carregamento (através de pesos) previamente definido e iniciar as leituras de deformação do c.p.. Quando as deformações se estabilizarem é dado por concluído esta fase; • O início do cisalhamento se dará após os ajustes do extensômetro horizontal e do sensor (anel ou célula de carga) que irá medir a força cisalhante desenvolvida durante o ensaio
  • 15. Cálculos do ensaio • Deformação cisalhante específica: εhi = lhi/L ; lhi - leitura horizontal; L - lado do c.p. • Variação de volume do c.p.: ∆vi = lvi.A - Força • cisalhante: Ti= K.lmi ; lmi - leitura do anel ; K constante do anel • Tensão cisalhante: τi = Ti/A ; A - área do c.p. • Tensão normal aplicada: σ = N/A ; N - Carga normal
  • 16. Conclusões • Pode-se perceber que tal ensaio analisado com os devidos equipamentos é relativamente simples. A principal função desse ensaio, é descobrir a variação que o solo vai sofrer sob ação de uma força cisalhante qualquer e determinar a máxima força cortante admissível.