1 - O que é a economia?*
2 - Os economicistas, os escribas do capitalismo*
3 - O mercado e a irrelevância de quem trabalha*
4 - Globalização e mercantilização
5 - Estado e hierarquia
6 - Ideias para uma saída “disto”
Um internacionalismo do século xxi, contra o capitalismo e o nacionalismo (1)GRAZIA TANTA
Carlos Taibo sintetiza a questão que se nos coloca, hoje. Ou ganhamos a consciência de que temos de sair urgentemente do capitalismo, regressando a lógicas de cooperação, solidariedade e apoio mútuo; ou entra-se num caminho de salve-se quem puder, com guerras, pobreza acentuada, desdém para com as alterações climáticas, com regimes fascistas e genocidas.
Sumário
1 - Uma (des)ordem económica e política
2 - A globalização é um processo
2.1 - Como o capitalismo vem cavalgando a globalização
2.2 - A instituição de um estado de excepção generalizado
3 - Os grandes promotores do desastre
3.1 - As ameaças vindas das classes políticas
4 – A leitura do contexto.
4.1 - As alternativas possíveis e as desejáveis
4.2 – O desenvolvimento do espirito do fascismo
4.3 – Um novo internacionalismo, precisa-se!
Sobre a democracia - a democracia e a sua usurpação 1a parte-GRAZIA TANTA
Sumário
1- Um contexto civilizacional para mudança urgente
2- Estado não rima com democracia
3- Exemplos democráticos na Antiguidade
Ciro, o Grande, rei dos persas
A democracia ateniense
4 - Factores de neutralização da participação democrática
Um internacionalismo do século xxi, contra o capitalismo e o nacionalismo (1)GRAZIA TANTA
Carlos Taibo sintetiza a questão que se nos coloca, hoje. Ou ganhamos a consciência de que temos de sair urgentemente do capitalismo, regressando a lógicas de cooperação, solidariedade e apoio mútuo; ou entra-se num caminho de salve-se quem puder, com guerras, pobreza acentuada, desdém para com as alterações climáticas, com regimes fascistas e genocidas.
Sumário
1 - Uma (des)ordem económica e política
2 - A globalização é um processo
2.1 - Como o capitalismo vem cavalgando a globalização
2.2 - A instituição de um estado de excepção generalizado
3 - Os grandes promotores do desastre
3.1 - As ameaças vindas das classes políticas
4 – A leitura do contexto.
4.1 - As alternativas possíveis e as desejáveis
4.2 – O desenvolvimento do espirito do fascismo
4.3 – Um novo internacionalismo, precisa-se!
Sobre a democracia - a democracia e a sua usurpação 1a parte-GRAZIA TANTA
Sumário
1- Um contexto civilizacional para mudança urgente
2- Estado não rima com democracia
3- Exemplos democráticos na Antiguidade
Ciro, o Grande, rei dos persas
A democracia ateniense
4 - Factores de neutralização da participação democrática
O texto Brazilian way of life – A racionalidade do capitalismo trata da questão política, econômica e social presente na modernidade, enfatizando a desigualdade de classes na qual estamos inseridos. A partir de uma perspectiva baseada nas composições do grupo Racionais MC’s e no texto “Ouvindo Racionais MC’s”, de Walter Garcia, traça-se um paralelo com o texto “Pobreza e cidadania”, de Vera da Silva Telles. A modernidade traz consigo a globalização do capitalismo e, enviesado nele, a população que vive na periferia. Esta tem cultura e influências características, o que também engrandece o valor de uma canção e representam, através da crítica, sujeitos políticos capazes de se pronunciar com ênfase sobre as questões que lhe dizem respeito.
O texto Brazilian way of life – A racionalidade do capitalismo trata da questão política, econômica e social presente na modernidade, enfatizando a desigualdade de classes na qual estamos inseridos. A partir de uma perspectiva baseada nas composições do grupo Racionais MC’s e no texto “Ouvindo Racionais MC’s”, de Walter Garcia, traça-se um paralelo com o texto “Pobreza e cidadania”, de Vera da Silva Telles. A modernidade traz consigo a globalização do capitalismo e, enviesado nele, a população que vive na periferia. Esta tem cultura e influências características, o que também engrandece o valor de uma canção e representam, através da crítica, sujeitos políticos capazes de se pronunciar com ênfase sobre as questões que lhe dizem respeito.
O golem espreita, sob o nome de fascismoGRAZIA TANTA
A democracia cada vez está mais afastada da "democracia representativa, ou de mercado. Não há democracia onde preponderam os interesses do sistema financeiro, das multinacionais, por ação/inação das classe políticas. A democracia, precisa ser reconstruída, a partir da base
Para uma constituição democrática com caráter de urgência – 1GRAZIA TANTA
Se a atual Constituição tem sido um brinquedo nas mãos de uns e um tabu para outros, com a imensa maioria a assistir, é tempo de criar uma democracia e uma Constituição Democrática.
Sumário
0 - Introdução
1 - Os grandes condicionantes da democracia
2 - Um sistema político que não serve os “de baixo”
2.1 - A base material da organização política de hoje
2.2 - Classe política é parasitismo
3 - Os direitos que preenchem uma democracia
O apelo dos movimentos gregos e a situação política na europaGRAZIA TANTA
Verifica-se na Grécia, hoje, uma escalada na violência de caráter fascista que atinge e mata, imigrantes, esquerdistas e outros “impuros” no conceito da Aurora Dourada, aglomerado de grupos nazis, objeto de grande tolerância por parte do governo; também este, da troika.
À esquerda, mormente na institucional, domina a ideia de que vivemos em democracia plena, menosprezando as práticas repressivas, a vigilância de todos os actos, a remessa de pensionistas, desempregados e pobres, previamente criminalizados, para o abandono, para uma morte antecipada.
Apesar dos avanços realizados, é ainda insuficiente a solidariedade, a coordenação, a organização dos povos contra a deriva empobrecedora emanada do neoliberalismo e que traz o fascimo à espreita
Apelamos à construção de uma solidariedade ativa com o povo grego.
A Grécia é também aqui em Portugal; também somos gregos
As formas de olhar dos que constroem sobre as deficiências e das amarguras da sociedade brasileira, ferida não raro na moral e na dignidade de seus filhos perdidos no analfabetismo político.
Para um novo paradigma político; a re criação da democraciaGRAZIA TANTA
Sumário
1 - Civilização ou barbárie? Democracia ou ditadura dos “mercados”?
2 – Democracia de mercado
3 - Reforço da pulsão anti-democrática em curso
4 – Entre os pides, qual o pior? O que dá porrada ou o “compreensivo”?
5 – Qual a função do Estado?
6 - O papel das ideologias
7 - O partido
8 – Como construir uma alternativa?
Centro e periferias na europa – a dinâmica das desigualdades desde 1990 (1)GRAZIA TANTA
A globalização é tão velha como a Humanidade e a sua aceleração pelo capitalismo gerou imensas desigualdades. Nenhuma luta social ou política de combate às desigualdades tem seriedade ou validade se não tiver como objetivo último, o fim do capitalismo.
1 – Síntese da evolução recente do capitalismo
2 – As alternativas possíveis para estados periféricos
3 - A formação de desigualdades na Europa – 1
4 - A formação de desigualdades na Europa – 2
5 – Notas para uma solução
O texto Brazilian way of life – A racionalidade do capitalismo trata da questão política, econômica e social presente na modernidade, enfatizando a desigualdade de classes na qual estamos inseridos. A partir de uma perspectiva baseada nas composições do grupo Racionais MC’s e no texto “Ouvindo Racionais MC’s”, de Walter Garcia, traça-se um paralelo com o texto “Pobreza e cidadania”, de Vera da Silva Telles. A modernidade traz consigo a globalização do capitalismo e, enviesado nele, a população que vive na periferia. Esta tem cultura e influências características, o que também engrandece o valor de uma canção e representam, através da crítica, sujeitos políticos capazes de se pronunciar com ênfase sobre as questões que lhe dizem respeito.
O texto Brazilian way of life – A racionalidade do capitalismo trata da questão política, econômica e social presente na modernidade, enfatizando a desigualdade de classes na qual estamos inseridos. A partir de uma perspectiva baseada nas composições do grupo Racionais MC’s e no texto “Ouvindo Racionais MC’s”, de Walter Garcia, traça-se um paralelo com o texto “Pobreza e cidadania”, de Vera da Silva Telles. A modernidade traz consigo a globalização do capitalismo e, enviesado nele, a população que vive na periferia. Esta tem cultura e influências características, o que também engrandece o valor de uma canção e representam, através da crítica, sujeitos políticos capazes de se pronunciar com ênfase sobre as questões que lhe dizem respeito.
O golem espreita, sob o nome de fascismoGRAZIA TANTA
A democracia cada vez está mais afastada da "democracia representativa, ou de mercado. Não há democracia onde preponderam os interesses do sistema financeiro, das multinacionais, por ação/inação das classe políticas. A democracia, precisa ser reconstruída, a partir da base
Para uma constituição democrática com caráter de urgência – 1GRAZIA TANTA
Se a atual Constituição tem sido um brinquedo nas mãos de uns e um tabu para outros, com a imensa maioria a assistir, é tempo de criar uma democracia e uma Constituição Democrática.
Sumário
0 - Introdução
1 - Os grandes condicionantes da democracia
2 - Um sistema político que não serve os “de baixo”
2.1 - A base material da organização política de hoje
2.2 - Classe política é parasitismo
3 - Os direitos que preenchem uma democracia
O apelo dos movimentos gregos e a situação política na europaGRAZIA TANTA
Verifica-se na Grécia, hoje, uma escalada na violência de caráter fascista que atinge e mata, imigrantes, esquerdistas e outros “impuros” no conceito da Aurora Dourada, aglomerado de grupos nazis, objeto de grande tolerância por parte do governo; também este, da troika.
À esquerda, mormente na institucional, domina a ideia de que vivemos em democracia plena, menosprezando as práticas repressivas, a vigilância de todos os actos, a remessa de pensionistas, desempregados e pobres, previamente criminalizados, para o abandono, para uma morte antecipada.
Apesar dos avanços realizados, é ainda insuficiente a solidariedade, a coordenação, a organização dos povos contra a deriva empobrecedora emanada do neoliberalismo e que traz o fascimo à espreita
Apelamos à construção de uma solidariedade ativa com o povo grego.
A Grécia é também aqui em Portugal; também somos gregos
As formas de olhar dos que constroem sobre as deficiências e das amarguras da sociedade brasileira, ferida não raro na moral e na dignidade de seus filhos perdidos no analfabetismo político.
Para um novo paradigma político; a re criação da democraciaGRAZIA TANTA
Sumário
1 - Civilização ou barbárie? Democracia ou ditadura dos “mercados”?
2 – Democracia de mercado
3 - Reforço da pulsão anti-democrática em curso
4 – Entre os pides, qual o pior? O que dá porrada ou o “compreensivo”?
5 – Qual a função do Estado?
6 - O papel das ideologias
7 - O partido
8 – Como construir uma alternativa?
Centro e periferias na europa – a dinâmica das desigualdades desde 1990 (1)GRAZIA TANTA
A globalização é tão velha como a Humanidade e a sua aceleração pelo capitalismo gerou imensas desigualdades. Nenhuma luta social ou política de combate às desigualdades tem seriedade ou validade se não tiver como objetivo último, o fim do capitalismo.
1 – Síntese da evolução recente do capitalismo
2 – As alternativas possíveis para estados periféricos
3 - A formação de desigualdades na Europa – 1
4 - A formação de desigualdades na Europa – 2
5 – Notas para uma solução
Para uma breve história de uma soberania fictícia 1GRAZIA TANTA
Unamuno dizia que “o povo português tem, como o galego, fama de ser um povo sofrido e resignado que aguenta tudo sem protestar mais que passivamente”. A explosão social de 1974/75, liberta do espartilho estatal confirma o que disse o mesmo filósofo “no entanto com povos assim, há que ter cuidado. A ira mais terrível é a dos mansos”.
A soberania verdadeira verifica-se quando a ira sai à rua para varrer capitalistas, criadores de atraso e pobreza e despejar a classe política na mesma lixeira da História.
Sumário
1 - O que é a soberania?
2 - Traços condutores de uma estratégia defensiva
3 - A arguta avaliação de David Ricardo
4 - As invasões francesas e a separação do Brasil
5 - Monarquia liberal, ma non tropo e tutelada
6 - Um século de corrida às colónias
(continua)
Recomendado por el proceso ESE para las sesiones de Gabriel Restrepo Forero - Curso de extensión sobre Educación sin Escuela, Universidad Nacional de Colombia.
Porque não há uma estratégia popular anticapitalistaGRAZIA TANTA
Sumário
1 - O fim da História ou o eterno retorno?
2 – A vitória do mercado assentou-se na barbárie
3 – Os objetivos comuns entre classes políticas e capitalistas
4 - Sobre o chamado socialismo
5 – Para uma estratégia de sobrevivência e de mudança
Para um debate que construa uma esquerda viva e mobilizadora da multidão
Sumário
• Ponto de partida
• O pensamento único
• O modelo social europeu
• O fim das nações
• União Europeia
• O Estado
• Uma democracia para consumidores
• Um autoritarismo crescente
• Os excedentes de vidas humanas
• Militarismo
• A deriva ambiental
Notas sobre a deriva fascizante em cursoGRAZIA TANTA
Em torno da pandemia, os governos mostram-se autoritários e fascizantes; o capitalismo mostra-se totalmente incapaz de parar a sua demente deriva baseada no crescimento. Nesse contexto, os seres humanos valem enquanto têm utilidade para a acumulação capitalista.
O grande problema chama se capitalismo e não globalizaçãoGRAZIA TANTA
Há quem considere que a globalização tem de ser cavalgada pelo capitalismo e quem entenda que o nacionalismo deve substituir a globalização, aceitando o capitalismo. Duas vias, um só vencedor, o capital
O discurso dominante é economicista, tecnocrático. Fala de competitividade, empregabilidade, PIB, baixos salários e mercado. É altura de se falar de economia política.
1 - O que é a economia?
2 - Os economicistas, os escribas do capitalismo
3 - O mercado e a irrelevância de quem trabalha
O mundo de hoje é o produto de imensas migrações – através de invasões ou de pequenos grupos - que contribuíram para o enriquecimento da espécie humana, em termos genéticos e culturais. Falar de pátrias e estados-nação é um disparate que convém a alguns. Simbolicamente, somos todos netos da Lucy.
Sumário
1 - Imigrantes e emigrantes, todos nativos do planeta
2 - População nativa e de estrangeiros residentes
O neoliberalismo e a geopolítica no mediterrâneo (1)GRAZIA TANTA
1 - Panorama histórico global
2 - O neoliberalismo
3 – Notas sobre a globalização excludente
4 – Aplicações neoliberais na bacia do Mediterrâneo
5 - As clivagens demográficas e económicas. A posição de Portugal
Revista conservadora - Porque o Brasil não tem um partido conservadorRevista O Conservador
Porque o Brasil não tem um partido conservador é o tema da segunda edição da revista conservadora, que trata de política, filosofia e tudo relacionado ao pensamento conservador.
Ucrânia – Uma realidade pobre e volátil.pdfGRAZIA TANTA
1 - O que é historicamente a Ucrânia?
2 - O discreto papel dos EUA na manipulação da classe política ucraniana
3 - A demografia da Ucrânia; um país de …sucesso
As desigualdades entre mais pobres e menos pobres.docGRAZIA TANTA
Os países com grandes saldos positivos no comércio externo são a Alemanha, a China e a Rússia; os que acumulam grandes deficits são os EUA e o seu acólito Grã-Bretanha
Balofas palavras em dia de fuga para as praias.pdfGRAZIA TANTA
1 – MRS em seu esplendor no último 10 de junho
2 – A deificação de Portugal é uma elevação sem conteúdo
3 – O habitual verbo oco de MRS
4 - MRS e a arraia-miúda
5 – Periferia geográfica e de conhecimento
União Europeia – diferenciações nos dinamismos sectoriais.pdfGRAZIA TANTA
0 – Preâmbulo
1 - Agricultura, floresta e pesca
2 - Indústrias extrativas, transformadoras, produção e distribuição eletricidade, gás…
3 – Construção
4 - Comércio por grosso, retalho, transportes, alojamento
5 – Informação e comunicação
6 – Actividades financeiras e de seguros
7 – Actividades imobiliárias
8 – Actividades de consultoria, científicas e técnicas, administrativas e serviços de apoio
9 - Administração Pública, Defesa, Educação, Atividades de saúde humana e apoio social
10 - Actividades artísticas, de espectáculos, recreativas e outras de serviços, dos agregados domésticos e de organizações e entidades extraterritoriais
Sumário
1 - O BideNato em construção
2 - A Europa do futuro
3 - A decadência europeia tem a cara de von der Leyen
4 - As mudanças geopolíticas das últimas décadas
0 – Introduction
1 – Without an economy, there is no thriving military power
2 - US military proliferation on the planet
2.1 - East and Oceania
2.2 – Europe
2.3 - Middle East
2.4 – Africa
2.5 – America
3 – USA, a fated evildoer
EUA – Um perigo enorme para a Humanidade.pdfGRAZIA TANTA
1 – Sem economia não há poder militar pujante
2 - A proliferação militar dos EUA no planeta
2.1 - Oriente e Oceânia
2.2 - Europa
2.3 – Médio Oriente
2.4 – África
2.5 – América
3 – EUA, um predestinado malfeitor
A NATO na senda de Hitler – Drang nach Osten.pdfGRAZIA TANTA
A actual fascização dos poderes, brota, sob formas descuidadas e enganosas, de uma “informação” que se propaga, com superficialidades ou mentiras e, aceites por gente acéfala, com vidas precárias, desatentos manipulados pela grande maioria dos media que, na sua grande maioria, são infectas lixeiras. Ninguém se deverá admirar se a escalada militar conduzir a uma guerra devastadora na Europa, tomada como arena de treino do Pentágono.
2201 a precariedade suprema no capitalismo do século xxiGRAZIA TANTA
Vivem-se tempos em que se chama democracia a uma rotatividade de gangs políticos que parasitam os orçamentos; em que a precariedade no trabalho e na vida campeia perante sindicatos amorfos; em que uma gripe ...
Speculative electricity prices in the EUGRAZIA TANTA
Summary
1 - Electricity prices in the EU - 2016 (2nd semester) and 2021 (1st semester)
2 – The tax puncture widens the inequalities inserted in the prices
3 - Remuneration and electricity prices
Eleições em portugal o assalto à marmitaGRAZIA TANTA
As leis são teias de aranha pelas quais as grandes moscas passam e as pequenas ficam presas”.
(Honoré de Balzac)
No dia 30 de janeiro do ano corrente, um conjunto de pessoas, na generalidade de fraca valia cultural, técnica ou ética, apresentam-se para um concurso eleitoral...
Os especulativos preços da energia elétrica na ueGRAZIA TANTA
1 - Preços da energia elétrica na UE – 2016 (2º semestre) e 2021 (1º semestre)
2 – A punção fiscal amplia as desigualdades inseridas nos preços
3 - Remunerações e preços da eletricidade
Human beings, servants of the financial systemGRAZIA TANTA
1 - The uncontrolled expansion of the financial system
2 - The power and size of the financial sector
3 - Financial sector liabilities and their evolution
4 - Financial liabilities and minimum wages
Seres humanos, servos do sistema financeiroGRAZIA TANTA
1 – A expansão descontrolada do sistema financeiro
2 - O poder e a dimensão do sector financeiro
3 - Os passivos do sector financeiro e a sua evolução
4 - Passivos financeiros e salários mínimos
1 - A concorrência entre conferências
2 - Ataque judicial ao futebol. É a sério?
3 - O encravado Cravinho e os "casos" que, na tropa, são mais que muitos
4 - Marcelo, o Grande... e o próximo carnaval eleitoral
5 - Rendeiro e as instituições da paróquia
6 - Nota enviada a P--- sobre o militarismo e a NATO
7 – O domínio do eucaliptal
8 - Múmia falou!
9 - A reunião virtual da NATO foi um espetáculo…
10 - Medina e Moedas, a mesma luta, o mesmo lixo fedorento
Os últimos anos foram marcados pelo surgimento de novas formas de trabalho, sobretudo aqueles via plataformas como Uber, Rappi, 99 e outras similares. Esses postos têm atraído cada vez mais pessoas de idade avançada, como mostra este texto do Rest of World. O site analisa causas estruturais, como o aumento do custo de vida e as fragilidades nos sistemas de proteção social e aposentadorias num contexto de envelhecimento da população. A reportagem ouve esses trabalhadores, que falam sobre os desafios encarados no dia a dia, incluindo jornadas longas e problemas de saúde. Fica claro que, enquanto o mundo discute formas de regulamentar o setor, é preciso um olhar específico para quem tem mais de 60 anos e aderiu à gig econom
1. grazia.tanta@gmail.com 28/01/2017 1
Economia, capitalismo e revolta (conclusão)
1 - O que é a economia?*
2 - Os economicistas, os escribas do capitalismo*
3 - O mercado e a irrelevância de quem trabalha*
4 - Globalização e mercantilização
5 - Estado e hierarquia
6 - Ideias para uma saída “disto”
4 - Globalização e mercantilização
A globalização neoliberal é focada na liberalização das trocas de bens, capitais e
pessoas, embora no caso das últimas, com muitas restrições e reticências (sobretudo,
se forem pobres, refugiados ou com pele mais escura). O Homem é o capital mais
precioso mas, para os capitalistas, sendo também o mais perigoso, tratam de proceder
ao seu controlo. A globalização é muito mais do que essa visão estreita partilhada por
neoliberais e por keynesianos 1
, todos tomados pelo economicismo 2
.
A globalização inclui as trocas de informação, de meios culturais, de ideias e afetos
muito para além daquilo que se insere no “mercado”. A banalização e a dimensão do
volume dessas trocas não mercantis, dos encontros pessoais entre pessoas com
distintos locais de nascimento ou cores de passaporte, culturas, línguas e credos
diferentes, tende a fundir a espécie humana, a criar novos facies, produtos de
cruzamentos entre pessoas de várias origens ancestrais, recentes ou longínquas3
.
‘* Estes pontos estão incorporados na primeira parte deste tema, que pode ser consultados em:
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/10/economia-capitalismo-e-revolta-1.html
1
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/03/neoliberalismo-e-keynesianismo-dois.html
2
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2015/05/o-economicismo-ou-o-discurso-do.html
http://www.slideshare.net/durgarrai/economicismo-doena-mental-do-neoliberalismo
3
Por exemplo, nos EUA, dentro da continuada tradição racista, é necessário que cada pessoa
se classifique em termos raciais o que levanta problemas taxonómicos delicados; como
classificar no cardápio das raças, uma pessoa de cabelo encrespado e prega mongólica? Os
descendentes do naufragado marinheiro francês que se deixou ficar na ilha do Fogo, em Cabo
Verde, séculos atrás e que apresentam uma paleta variada de cor de olhos, cabelos crespos,
pretos ou louros e tons vários de pele, terão raça? Naturalmente, é estúpido diferenciar os
homo sapiens em função de aspetos visuais completamente acessórios, resultado de
adaptações climáticas dos seus antepassados; como é estúpido distingui-las em função da
chamada nacionalidade que lhes foi imputada pelos burocratas, à nascença.
2. grazia.tanta@gmail.com 28/01/2017 2
Voltando atrás, à estreiteza economicista neoliberal/keynesiana, do ponto de vista
político ela é partilhada por todos os naipes de conservadores, pelos grupos políticos
liberais e sociais-democratas e, perante as dificuldades insuperáveis que o
economicismo neoliberal impõe, surgem as derivas nacionalistas, de retorno ao
passado, dispostos a ocupar o lugar dos velhos ludistas ou em busca do Graal redentor.
Como fervorosos defensores do capitalismo assumem como natural o primado do
economicismo que precisará apenas de regulação; leia-se, mais Estado. Em todos essas
versões, o mundo é uma mercadoria.
O mal não está na globalização mas no capitalismo que a vem dominando e utilizando
o economicismo como discurso para que aqueles surjam como uma mesma coisa. O
mal está nos inseparáveis atrelados do capitalismo, as desigualdades, a fome, as
doenças, a inanição, o desemprego massivo, a pobreza, a guerra, as deslocações
forçadas de milhões de pessoas, o despotismo, os desastres ambientais, tendo como
beneficiários as multinacionais, o sistema financeiro, a economia do crime e as classes
políticas, como dedicados funcionários daqueles. Em suma, o problema é o capitalismo
e não estritamente a globalização, sobretudo nas suas enormes potencialidades não
mercantis.
A mercantilização da vida associada ao pensamento único que escorre e tresanda dos
media, associada à globalização capitalista manipula as pessoas de uma forma inaudita
– através de uma total ausência de espírito crítico, pelo fomento de um resignado
encolher de ombros perante as desgraças, simbolizado pelo célebre TINA – there is no
alternative; as desgraças que diariamente são apresentadas pelos media,
acriticamente, descontextualizadas, banalizadas. Dentro desse tal TINA está a
consideração da inevitabilidade cósmica do capitalismo e da aceitação da chamada
democracia representativa como forma virtuosa, acabada e perfeita de tomada
coletiva de decisões.
Todas as dificuldades sentidas pela esmagadora maioria dos humanos são apontadas
como superáveis a curto prazo com um aumento do PIB, com maior liberalização dos
mercados, mais concorrência e competitividade, cabendo a cada um trabalhar o que
3. grazia.tanta@gmail.com 28/01/2017 3
lhe é exigido (quando é e, se alguma vez for), sacrificando-se, esgotando-se
fisicamente mas, compensando-se animicamente com o consumo de inutilidades e
entretenimento imbecilizante, tudo pago a prestações, durante toda a vida. Quem não
se conseguir integrar, minimamente, nessa narrativa é porque é um pária, sem espírito
empreendedor, que prefere as alegrias típicas de beneficiário de um qualquer RSI.
O sistema releva os vencedores, são eles que aparecem na tv, quantas vezes
disfarçados de tal, na sua própria precariedade e, esconde nos subúrbios, nos bairros
pobres onde não há atrativos nem lojas para os turistas, os sobreviventes que se
pretendem dóceis expiadores da culpa de serem desprovidos de… empreendedorismo.
São os suburbanos na geografia e na vida, os periféricos da globalização e do
capitalismo. E eles são muitos, são a quase totalidade dos africanos, dos asiáticos, dos
latino-americanos, são os norte-americanos pobres e, cada vez mais, um maior
número de europeus, a Sul, a Leste mas também em vastas áreas do opulento Centro.
Há, contudo, outras vítimas do capitalismo que diminuem em número – os ursos
polares, ameaçados pelo degelo ou os elefantes africanos abatidos para
abastecimento do “mercado” (sempre ele) do marfim.
Todos os sistemas políticos e económicos praticam um misto de alienação/repressão
para conter manso e satisfeito o rebanho às ordens das oligarquias políticas e dos
magnatas. Se essa alienação é incorporada na cabeça do próprio despojado, essa é a
repressão perfeita; para os que, por qualquer motivo exteriorizarem coletivamente,
em protesto, a sua dor, a sua angústia, a sua frustração, logo lhes sairá pela frente uma
matilha de cães ferozes que mais parecem samurais, por vezes assessorados por
canídeos.
Nas velhas sociedades onde havia algum resquício de democracia e solidariedade,
definiam-se direitos sociais e universais, aqueles a que qualquer ser humano tinha
4. grazia.tanta@gmail.com 28/01/2017 4
direito pelo facto de ter nascido. E nesse contexto, as sociedades dedicavam
unilateralmente uma parcela dos seus recursos para que existisse uma base mínima de
vida digna garantida a todos, mesmo que com grandes lacunas.
O neoliberalismo veio acabar com essa lógica inventando um discurso contratualista
em que qualquer direito tem uma contrapartida em obrigação. Ao absorver esta
lógica, sendo dele precursor um conhecido criminoso de guerra chamado Tony Blair,
os antigos partidos socialistas e sociais-democratas juntaram-se à direita conservadora
e liberal, mais dedicada à visão da compaixão, da piedade, protagonizada por almas
sensíveis às desventuras dos pobres, desde que estes se mostrassem humildes,
agradecidos e servis, de mão estendida para agradecer aos benfeitores.
A redução dos beneficiários de RSI em tempos de crise aguda, a existência de centenas
de milhares de desempregados sem subsídio, o entretenimento promovido pelo IEFP
com cursos de formação que não conduzirão a emprego, o trabalho obrigatório a
limpar bermas de estradas como contrapartida de subsídio, a entrega da ação social a
empresas e instituições religiosas, previamente financiadas pelo Estado, entre outras
situações (a figura das parcerias público-privadas é fértil em exemplos), revelam a total
conversão das sociedades de direitos universais, de cidadania, de solidariedade
(mesmo que com lacunas), em sociedades contratualistas, de deveres como paga de
direitos, mesmo quando aqueles não têm qualquer possibilidade de ser cumpridos.
Nestes últimos casos resta, como alternativa, o direito ao anátema e ao esmagamento
e faz parte da lógica da “democracia de mercado” como chamamos aos regimes
políticos atuais.
5 - Estado e hierarquia
Na ordem capitalista há uma constante; a hierarquia e o chefe. Numa empresa, a
visibilidade e o poder recai sobre o presidente ou o CEO que se senta no topo de uma
hierarquia mais ou menos extensa. Na classe política, é o presidente do partido, o
chefe de estado, o primeiro- ministro, o ministro na sua área específica; e, daí para
baixo, a regra mantém-se até chegar aos elementos mais humildes, sem ninguém mais
5. grazia.tanta@gmail.com 28/01/2017 5
abaixo na hierarquia. Na tropa a hierarquia observa-se na simbologia exposta nos
ombros e, se os símbolos forem iguais, para dois indivíduos, conta o tempo na
categoria e a idade, para que não haja dúvidas sobre quem manda em momento de
ataque inimigo. Nas cadeias, há hierarquia formal entre os guardas prisionais
estabelecendo os presos uma hierarquia própria, aceite mais ou menos pacificamente.
Em todos esses contextos é reconhecido o instituto da autoridade, como forma de
distinguir grupos de pessoas, com um topo de cadeia hierárquica, esta devidamente
enquadrada, por regulamentos que servem como manuais de integração, onde se
insere o irrevogável dever de obediência a quem está por cima e a impor a obediência
a quem está abaixo; a incorporar a obediência bem no fundo da cultura de todos os
incluídos na estrutura hierárquica: a fazer esquecer o conceito de desobediência.
Nessas hierarquias observa-se a lei da selva. Caçada uma zebra, os leões do grupo
banqueteiam-se enquanto as hienas esperam o seu quinhão, seguindo-se no repasto
de partes cada vez menos nobres da zebra, os abutres, os ratos, as formigas.
No topo da sociedade capitalista está o Estado, o hierarca global que, a nível nacional,
serializa e unifica as muitas hierarquias, internas e externas, económicas e políticas.
Esse grande hierarca, no entanto, é permeável aos interesses do sistema financeiro e
das multinacionais que funcionam como instrutores da classe política, tendo estes a
seu cargo a utilização do aparelho do Estado como instrumento de salvaguarda
daqueles interesses, sob uma capa de neutralidade; uma capa demasiado esfarrapada
para ocultar a hierarquia dos negócios corruptos e a ínvia aplicação do produto da
punção fiscal, também estratificada, para atrair os investidores, por exemplo.
Desde que existam hierarquias, está subjacente, em permanência, a questão do poder.
Entre os subjugados é muito comum a ideia de alterar a situação tomando conta do
Estado; isto é, há quem não conteste o papel federador das hierarquias do capital por
parte do Estado, apenas o facto de não ser o contestatário a sentar-se na torre de
controlo do grande hierarca. Por muito de esquerda que alguns se afirmem,
apresentando-se, amiúde, com uma postura moralista de mais sérios do que toda a
gente, apenas assumem ou desejam ardentemente, um papel de utilizadores do poder
de Estado em seu proveito; isto é, não alterando, na substância, coisa alguma, como se
observou após a Revolução de Outubro ou mais recentemente com o Syriza, na Grécia.
Como a complexidade das sociedades, do processo produtivo global, do controlo
social, têm aumentado, a par com as dificuldades da acumulação capitalista, os
Estados vêm alargando o seu papel e influência, num regime de concubinato com o
sistema financeiro, as multinacionais e as grandes empresas nacionais. Nesse plano, o
Estado tem um papel acrescido como federador de hierarquias, conflituantes ou
concorrentes, crescendo sempre a burocracia estatal, a punção fiscal, o geral exercício
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da violência, que precisa sempre de ser compaginada com as ambições da parcela da
classe política detentora do poder, no momento, no capítulo do acesso ao pote e na
distribuição de prebendas. Isso acontece, é uma pesada caraterística estrutural do
capitalismo, por muito que os mais assanhados neoliberais e os empresários
dependentes dos favores do Estado clamem por “menos Estado, melhor Estado”.
Como se disse atrás, uma mudança de caras no controlo do Estado provoca, se
provocar, mudanças cosméticas, numa hipótese mais benévola. O que acontece, as
mais das vezes é que o reforço do seu papel de controlo se materializa em medidas
antissociais mais duras, austeridades, regras laborais penalizadoras, restrições
securitárias e um q.b. de repressão que, no seu conjunto, se aproximarão de um
caráter fascizante, como se vem observando na França de Hollande, acossado pela
LePen.
A História demonstra que isso acontece com forças políticas, ditas conservadoras,
liberais ou de “esquerda”, uma classificação que enquadra as forças políticas, mais ou
menos tolerantes para com o capitalismo e que, por isso, não se colocam contra ele.
Assim sendo, a subversão das hierarquias e a implantação da democracia nas
sociedades jamais poderá ocorrer por mudanças de turno na gestão do Estado mas,
pela eliminação daquele e do seu intrínseco poder de controlo social, ao serviço de
minorias.
O caso das nacionalizações é paradigmático. No seguimento da crise dos subprimes,
registaram-se pela Europa várias nacionalizações de bancos4
em dificuldades, com a
injeção de capitais públicos, com casos de retorno à gestão privada; todos, tendo como
executantes forças políticas dos grupos PPE/S&D ou equiparados, no caso inglês. De
acordo com as posições típicas da “esquerda”, o alargamento da esfera estatal é
4
http://www.slideshare.net/durgarrai/nacionalizao-da-banca-piada-ou-mistificao
http://www.slideshare.net/durgarrai/bpn-exemplo-prtico-do-que-o-capitalismo
7. grazia.tanta@gmail.com 28/01/2017 7
virtuoso, devendo os bancos ser nacionalizados, ainda que em Portugal, a desde
sempre pública CGD, seja um exemplo de má gestão, corrupção, de desbaratamento
de capitais a favor de grupos de empresários, sem qualquer benefício específico para
quantos utilizaram esse banco nas últimas dezenas de anos; ou para todos os que
agora vão ser chamados a pagar, através dos impostos pagos ou dos benefícios
retirados, a recapitalização do banco. Sem que se verifiquem alterações substanciais
no funcionamento dos “mercados financeiros”, mesmo que venha a desabar o colosso
Deutsche Bank 5
ao qual, em junho último, o FMI deu o título de "maior risco para a
estabilidade mundial" … passados oito anos de 2008.
Esta atração pelo poder de estado, para além das elites tradicionais que, na História, se
achavam com o direito natural de gerir os negócios públicos (confundidos muitas vezes
com particulares) é também comum às velhas sociais-democracias, como depois ao
estalinismo e ao trotskismo, de onde trespassou para as atuais “esquerdas”,
envergonhadas seguidoras do autoritarismo. Uns, pretendem rever-se nas teses de F.
Lassalle, num aparelho de estado neutro e distanciado dos interesses económicos e
sociais o que equivale a acreditar no pai natal, com renas e brinquedos a entrar pela
chaminé. Outros, mantêm-se fiéis ao economicismo leninista para quem o taylorismo
aplicado pelos gestores indicados pelo Partido, com a mudança da propriedade, de
privada a pública, seria uma fase transitória que traria o socialismo, também este, uma
etapa transitória para o comunismo; na realidade, esse economicismo diluído em
brutal e extensiva repressão mais não trouxe que um capitalismo de estado que
acabou, não com o capitalismo mas, com ele próprio a cair de podre.
6 - Ideias para uma saída “disto”
A questão não será uma tradicional conquista de Palácios de Inverno mas, começar
pela concretização de uma rede de coletivos e comunidades locais, articulados
regionalmente, com poderes decisórios sobre as necessidades coletivas, na base de
assembleias em que todos têm o direito de decidir6
, com uma facilitada utilização das
funcionalidades de comunicação, hoje existentes. A execução das decisões tomadas
terá de ser monitorada pela coletividade e a necessidade de representação
individualizada, se necessária, terá de ser casuística, limitada no tempo, não repetível e
a todo o momento retirada, se for essa a manifestação da coletividade; tudo isto, sem
prejuízo de existirem pessoas com tarefas de execução profissional, em permanência,
sem poderes sobre a comunidade, como acontece hoje com aquele tipo de funcionário
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http://grazia-tanta.blogspot.pt/2016/07/bail-in-ou-bail-out-o-mesmo-baile-outra.html
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http://www.slideshare.net/durgarrai/para-um-novo-paradigma-poltico-a-re-criao-da-democracia
http://grazia-tanta.blogspot.pt/2015/02/para-uma-constituicao-democratica-com.html
8. grazia.tanta@gmail.com 28/01/2017 8
inchado no seu poder de decifrador dos indecifráveis meandros de leis, regulamentos
e despachos.
Como proceder para essa concretização? Tendo em conta o caráter tentacular dos
Estados de hoje; a diversidade de formas e áreas em que se apresentam no terreno; e
o receio da multidão face ao poder, seria pretensioso proceder a um manual de
instruções. Mas pode desenhar-se uma metodologia de levantamento de dificuldades
ao funcionamento de um regime político antidemocrático e cleptocrático, apresentar o
seu desmoronamento como claro objetivo, desde o primeiro momento, através de um
projeto de medidas de fácil consenso, sempre em aberto, com a construção de
estruturas organizativas alternativas, combatendo a propaganda emitida como
alternativa de distração por elementos da classe política fora da área do governo, para
que estes se não tornem em novos ocupantes de um mesmo Estado, prolongando o
capitalismo e a opressão.
Alguns aspetos poderão constar na construção de redes paralelas com a de produção
de bens e serviços, com regimes de trocas ou sem passar pelo “mercado”, sem contar
para o PIB, com a desejável não incidência de impostos e um desenvolvimento
intensivo e extensivo da economia informal que tanto irrita as classes políticas,
mormente os ministros das finanças. Essa economia paralela será objeto, desde que
atinja uma dada dimensão, da repressão policial e dos fiscais do Estado mas,
provavelmente, isso só ocorrerá quando o sistema alternativo estiver suficientemente
desenvolvido para organizar grupos de oposição e distração daqueles elementos
repressivos.
Essa rede de economia informal e de troca, terá de ser entrelaçada com uma rede de
grupos de discussão e decisão democrática, nos termos acima referidos, que proceda a
um caminho gradativo que passa da indignação ao protesto, deste à organização de
iniciativas e à mobilização de atuações descentralizadas, inesperadas para o poder, sob
a forma de raids que dificultem o funcionamento da logística do mercado, a que se
seguirá a desobediência civil. Neste ponto haverá certamente elementos afetos à
classe política que irão associar-se ao movimento, uns por genuinamente
entusiasmados com as mudanças, outros como míseros infiltrados, perante os quais se
aplica a conveniente vigilância. Quando o caos estiver instalado seguir-se-á a revolta, a
ocupação de todos os locais de poder, mormente do poder militar e policial,
certamente com o apoio de muitos dos seus membros. Essencial é de imediato a
detenção de corruptos e responsáveis de ações repressivas, erigindo-se desde a
primeira hora tribunais para os seus julgamentos.
Um aspeto essencial é procurar que essa movimentação se não restrinja a uma área
reduzida de território e população uma vez que, em caso contrário, fica facilitada a
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concentração dos meios repressivos do poder e as suas ações de propaganda, de
desvalorização ou calúnia dos descontentes. Assim, o movimento terá de ser estendido
para além dos níveis estritamente nacionais, com toda a coordenação possível, quer
no funcionamento das trocas de bens e serviços, quer na programação das ações de
manifestação ou desobediência. No caso português é vital uma ligação íntima com os
povos do actual estado espanhol, no seio de uma movimentação dos povos europeus,
contra as respetivas classes políticas, os pedantes e corruptos burocratas ditos
europeus, com o óbvio afastamento de taras nacionalistas no bojo das quais tudo
poderá, não só voltar ao ponto de partida, como degenerar em regimes fascistas.
Este e outros textos em:
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