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BELO HORIZONTE, 03 DE FEVEREIRO DE 2017 - ANO XXII - Nº 235
AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR,
A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL.
Site: www.jornalinconfidencia.com.br
E-mail: jornal@jornalinconfidencia.com.br
ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO
DA RESERVA EM BELO HORIZONTE
O Grupo de São João del Rei: Coronéis Bento, Castro, Marcelo, Orcine e Monsenhor Terra.
Sentados Desembargador Rogério Medeiros e Generais Bini e Dickens - PPPPPÁGINAÁGINAÁGINAÁGINAÁGINA 77777
“Conspira contra sua própria grandeza,
o povo que não cultiva seus feitos heróicos”
FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA
PÁGINA 19
A
NOSSA
BANDEIRA
A
NOSSA
BANDEIRA
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
DE MINAS GERAIS
VERGONHA NACIONAL
Charge publicada em fevereiro de 2003, que continua válida e atual. Página 27
OLDACK ESTEVES
Figura 69 – O interior da adega de
Lula no sítio de Atibaia/São Paulo
LAUDO DE PERÍCIALAUDO DE PERÍCIALAUDO DE PERÍCIALAUDO DE PERÍCIALAUDO DE PERÍCIA
CRIMINAL FEDERALCRIMINAL FEDERALCRIMINAL FEDERALCRIMINAL FEDERALCRIMINAL FEDERAL
AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,
PROCURADORIA GERAL DA
REPÚBLICA E OPERAÇÃO LAVA JATO:
EXIGIMOS O FIM DOS PRIVILÉGIOS DOS
PARLAMENTARES, A CASSAÇÃO DE
RENAN CALHEIROS E A PRISÃO DE LULA
SUBVERSÃO
COGNITIVA
AÉTICADA
BANDIDAGEM
TOLERÂNCIA
ZERO
RETALIAÇÃO CONTRA
PROMOTOR DE JUSTIÇA
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Página 11
8Nº 235 - Fevereiro/2017 2
* A. C. Portinari
Greggio
* Economista
Para nós, do INCONFIDÊNCIA, a virada não é novidade.
Nós já a prevíamos há anos. Afinal, o INCONFIDÊNCIA
é parte dela. Mas a elite globalista vive num outro mundo, dis-
tante, segura de si, dona da verdade, convencida de que é capaz
de condicionar as mentes, controlar a opinião pública e de-
terminar os rumos da História. Por isso ficaram tão chocados
e surpresos com a vitória de Donald Trump. De repente o po-
vão lá em baixo, a maioria silenciosa, apesar dos muitos anos
de lavagem cerebral, reagia e virava a mesa.
Que fazer? Madame Lagarde, do Fundo Monetário Inter-
nacional, propôs que os governos estabeleçam programas para
“re-treinarosdesempregados”eaumentemasverbas“sociais”,ou
seja, bolsas-famílias e similares. Propôs também ajustes fiscais e
maisredistribuiçãoderenda.OprofessorRichardBaldwinsugeriu
a “humanização” da economia, e mais impostos para garantir “a
coesão social necessária para que as sociedades continuem a
avançar”.LawrenceSummers,dauniversidadedeHarvard,reco-
mendou investir em infraestrutura, tecnologia e educação, e “in-
tegrarglobalmenteohomemcomum”,e“realizarossonhosdecada
jovem, inclusive educação, moradia e casa própria”.
Algumanovidade?Nada.Éamesmaladainha.Quandocu-
tucados, repetem automaticamente essas fórmulas e sem querer
revelamseudesprezopelopovo.Achamqueodescontentamento
é questão fisiológica de ressentidos, incapazes, frustrados, que
querem mais sem merecer. Mas não dá para ignorar, porque os
descontentes são a imensa maioria. Por isso a oligarquia, com má
vontade, concorda em aumentar as doses de pão e circo. Não lhe
passapelacabeçaqueopovopossaestarinsatisfeito,nãocomsua
fatia nas vantagens do sistema, mas com o próprio sistema.
Ao fazer certas concessões, a oligarquia não pretende re-
solveroproblema,masapenasganhartempo.Assimcomoopovo
está insatisfeito com a oligarquia, ela está, há muito mais tempo,
insatisfeita com a existência desse povo. Acreditem ou não, o
objetivodelaésubstituiropovo.Comoexplicouoprof.Baldwin,
é preciso manter a paz enquanto a sociedade “avança”. Que
“avanço” é esse? A oligarquia pretende construir um “mundo
melhor”, sem fronteiras, sem nações, sem conflitos. Um mundo
perfeito, maravilhoso, um anti-mundo completamente dife-
rente do nosso. É claro que, nesse anti-mundo os habitantes
terão de ser o oposto dos eleitores de Donald Trump.
Segundo a mídia, os eleitores de Trump são caipiras fa-
lidos e operários desempregados, empobrecidos, sem futuro
na nova economia global do século 21. Ignorantes, provinci-
anos, despreparados, culpam a China, o livre comércio e os
imigrantes pela decadência da indústria americana. São xe-
nófobos, preconceituosos, machistas, ressentidos.
Vejam como a National Review os descreve:
Ninguém tem culpa dos seus problemas. Não houve
desastre, nem guerra, nem fome, epidemia ou invasão. Nem
mesmo a economia mudou tão radicalmente. Nada disso justifi-
ca a degradação da América pobre e branca. (...) A verdade
sobre essas comunidades inviáveis é que merecem morrer.
Economicamente, são peso morto. Moralmente, são indefe-
nsáveis. Esqueçam as canções patrióticas. Esqueçam essa
história de cidades industriais decadentes, e as paranoicas
teorias sobre chineses que roubaram seus empregos. O rebo-
talho branco dos Estados Unidos vive enrascado numa cultu-
ra viciosa, egocêntrica, cujos únicos resultados são miséria
e agulhas usadas de injeções de heroína. Por isso gostam tan-
to dos discursos de Donald Trump. [Kevin Williams, Chaos
in the family, chaos in the state, National Review, 28/3/2016]
A linguagem é clara: para construir o “mundo melhor”, é
preciso exterminar essas populações brancas. Sem rodeios nem
metáforas,éumapropostadegenocídio.Seriapiadasepublicada
num site qualquer da Internet, ou no WhatsApp. Mas não. A
National Review é importante e acatado órgão da mídia chapa-
branca,cemporcentoaserviçodaoligarquia.Aideiadogenocídio
O ESPECTRO QUE ASSUSTA A OLIGARQUIA GLOBALISTA
O Foro Econômico Mundial de Davos, todos sabem, é uma espécie de Concílio Ecumênico da oligarquia
globalista internacional. Na sua reunião anual, neste janeiro, a pauta foi dedicada à questão que mais
apavora a oligarquia: como enfrentar o “populismo”. Populismo é o nome que ela usa para referir-se à
virada geral para a Direita na Europa e nas Américas, inclusive no Brasil.
não é, portanto, opinião pessoal do autor, é vazamento dum pro-
jeto que deve circular, discretamente, nas altas rodas da elite
globalista. Evidentemente ela não poderia exterminar os brancos
americanos em campos de concentração ou câmaras de gás. Nem
precisa disso. Há outro método, mais sutil e eficaz, que já está em
execução:asubstituiçãoeaexpulsãodaspopulaçõesbrancaspor
invasões de milhões de imigrantes do Terceiro Mundo.
Ora,pergunta-se:seodefeitodapopulaçãobrancaésertão
atrasadacomodizoartigodaNationalReview,qualseriaalógica
de substitui-la por outras talvez piores? De fato, parece incoeren-
te.Masnãoé.Orealobjetivodaoligarquianãoémelhoraronível
da população, mas marginalizar a população branca, reduzindo-
a a minoria acuada entre outras minorias. Por que? A quem
interessaessaenormemudançademográfica,queenvolveriacen-
tenas de milhões de pessoas? Fica a pergunta.
Vejamos agora se a imagem da população branca que
elegeu Trump corresponde à propalada pela mídia. Para abre-
viar, em lugar de “milhões” escreveremos “M”.
Apopulaçãoamericanaépredominantementebranca.
Os Estados Unidos têm 325M habi-
tantes, dos quais 224M (72,4%) bran-
cos, 39M (12,6%) negros, 15M (5%)
asiáticos. Nesse total, 50M (16%)
são de origem latino-americana, dos
quais 26M são contados como bran-
cos. A maioria dos muçulmanos está
incluída entre os asiáticos.
Etnicamente,osEstadosUni-
dos não são país anglo-saxão. A
etnia mais numerosa na população
americana são os 43M descenden-
tes de alemães, que correspondem a
15% do total. Em seguida, 30 mi-
lhões de irlandeses (11% do total).
Os descendentes de ingleses e esco-
ceses somam 29M (10,4% do total).
Trump foi eleito pelos bran-
cos. Eleitorado branco (70% do
eleitorado):58%Trump,37%Hillary.
Negros (12% do eleitorado): 8%
Trump, 88% Hillary. Latino-ameri-
canos(11%doeleitorado):20%Trump,
65%Hillary.Asiáticos(4%doeleito-
rado): 29% Trump, 65% Hillary.
Trump foi eleito pelos mais velhos. Dos eleitores com
maisde45anos,quecompreendem55%dototaldeeleitores,53%
votaram em Trump. Na faixa dos 18 aos 29 anos (19% do total de
eleitores), 37% votaram em Trump. Na dos 30 a 44 anos (25% do
total de eleitores), 42% votaram em Trump.
Trump foi eleito pelos homens. Homens: 53% Trump.
Mulheres: 42% Trump.
Trumpfoieleitopelosdemenorescolaridade.Eleitores
com curso médio ou menos: 51% Trump, 45% Hillary. Com
superiorincompleto:52%Trump,43%Hillary.Superiorcomple-
to: 45% Trump, 49% Hillary. Com pós-graduação ou mais: 37%
Trump, 58% Hillary. Isso, porém, não significa que o eleitorado
da Hillary seja mais inteligente. Os estudos sobre formação da
opiniãopúblicaindicamqueosadultoscomformaçãosuperiorsão
mais vulneráveis à influência da mídia, portanto mais fáceis de
manipular. É paradoxal, mas é fato.
Trump foi rejeitado pelos homossexuais. Os homosse-
xuais declarados correspondem a 5% do eleitorado. Deles, 78%
votaram em Hillary, 14% em Trump.
É verdade que os eleitores de Trump são pequenos
agricultores empobrecidos? É fato que nas áreas rurais Trump
obteve62%dosvotos,contra34%paraHillary.Masapopulação
rural dos Estados Unidos é pequena: 46 milhões, 15% do total.
É verdade que os eleitores brancos de Trump são ope-
rários desempregados? Não. Os brancos constituem 79% da
forçadetrabalhodosEstadosUnidos.Oíndicededesempregodos
brancosé5,3%.Oíndicegeraldedesempregoé6,2%.Dos149M
brancos empregados, apenas 15,3M (10,3%) são operários. Os
demais trabalham em serviços tais como transporte e logística
(5,2%),distribuição(13,7%),educaçãoesaúde(22,6%),finanças
(6,8%). A participação relativamente pequena da indústria no
total não se deve à decadência do setor, mas à automatização
e à terceirização, ou seja, ao avanço tecnológico. Muitas das
atividades que antigamente eram computadas como industri-
ais, hoje são classificadas como serviços. Portanto, se o setor
industrial americano crescer na administração Trump, a pro-
porção entre indústria e serviços continuará a mesma.
Os trabalhadores americanos perderam empregos ou
tiveram salários reduzidos por causa dos imigrantes? Segun-
do o Bureau of Labor Statistics, em maio de 2016 havia 124M
trabalhadores americanos e 25M estrangeiros nos Estados Uni-
dos. Não há grandes diferenças ocupacionais entre os dois
grupos, de modo que a ideia de que
os imigrantes “fazem os serviços
que os americanos recusam” é falsa.
As mesmas estatísticas indicam que
os estrangeiros ganham em média
20% menos que os americanos.
Os eleitores de Trump são
“peso morto, indefensável”? Para
responder, temos de verificar quem e
quantos são esses “pesos mortos”. O
critério mais fácil é contar quantos
americanos recebem “food stamps”,
algo parecido com os nossos vale-
refeição.Em2013havia47milhõesde
beneficiáriosdessesubsídio,dosquais
20M brancos, 15,5M negros, 9M la-
tinos e 1M asiáticos. Mas como cerca
de 10% da população branca é de
latinos,devemosfazerumacorreção:
seriam 18M brancos e 11M latinos.
Em termos proporcionais, portan-
to, 40% dos negros, 25% dos lati-
nos, 8% dos brancos e 7% dos asi-
áticos seriam “pesos mortos” que
“merecem morrer”. Mas com certe-
za esses não são eleitores de Trump. Nos Estados Unidos, on-
de o voto é facultativo, essa categoria social quase não com-
parece às urnas eleitorais. Para desespero de Hillary, porque
negros e latinos e asiáticos são seus mais fiéis eleitores.
Como se vê, as explicações da grande mídia para a vitória
deDonaldTrumpnãotêmbasenarealidade.Osfatoreseconômi-
cosnãosãooprincipalmotivodarevoltadoeleitoradobranco.
Os remédios fisiológicos alvitrados pela oligarquia do Foro Eco-
nômico Mundial em Davos dificilmente terão efeito.
Qual o motivo do descontentamento, da revolta, da
virada internacional para a Direita? Qual a razão pela qual o
eleitorado branco americano elegeu Donald Trump, ignorando
toda a campanha da mídia?
Aoligarquiajamaisvaientender.Osrevoltadosnãoquerem
ajudaeconômica.Querempreservarerecuperarsuasidentidades
nacionais. Querem seus países de volta. Querem um mundo
simples e direto, de certezas e de verdades, como aquele descrito
nos antigos filmes de John Wayne. Estão fartos de efeminados,
pedantes, piranhas, grã-finos, intrusos, fracotes, chorões, de
forasteiros fanáticos, com estranhos costumes e religiões, de
criminosos impunes, de aproveitadores, parasitas, pichadores,
vagabundos, de gente tatuada, insolente e sem vergonha.
Isso, a oligarquia jamais vai aceitar.
17 BONS MOTIVOS PARA SER
A FAVOR DE TRUMP:
Então, TRUMP está no caminho certo!
2
Nº 235 - Fevereiro/2017 3
“Quando eu era Juiz da Infância e Juventude
em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993,
não havia instituição adequada para acolher meno-
res infratores. Havia uma quadrilha de três adoles-
centes praticando reiterados assaltos.
A polícia prendia, eu tinha de soltá-los. Depois
da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tri-
bunal de Justiça, determinei o recolhimento dos “pequenos” assaltan-
tes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores.
Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos hu-
manos (por coincidência, três militantes). Exigiam que eu liberasse os
menores. Neguei. Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à Cor-
regedoria de Justiça e até à ONU. Retruquei para não irem tão longe, mas
tinhasolução.Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos
de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com
toda a responsabilidade delegada pelo juiz.
Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo
do Fórum. Não me denunciaram à entidade alguma, não ficaram com os
menores, não me “honraram” mais com suas visitas e... os menores fi-
caram presos. É assim que funciona a “esquerda caviar”.
Tenho uma sugestão ao Professor Paulo Sérgio Pinheiro, ao
jornalista Jânio de Freitas, à nova Secretária Flávia Piovesan, e a ou-
tros tantos defensores dos “direitos humanos” no Brasil: Criemos
o programa social “Adote um Preso”. Cada cidadão aderente levaria
para casa um preso carente de direitos humanos. Os benfeitores fi-
cariam de bem com suas consciências e ajudariam, filantropicamen-
te, â sociedade a solucionar o problema carcerário do país. Sem des-
conto no Imposto de Renda, é claro.
* Desembargador - Belo Horizonte - MG”.
Se você também concorda, passe esta ideia adiante.
É uma boa forma de praticar Direitos Humanos,
neste País.
UMA SOLUÇÃO PARA A TURMA
DOS DIREITOS HUMANOS
* Rogério Medeiros
Garcia de Lima
Esta é demais!
Vale a pena ver a
expressão da
ex-deputada socialista
Luciana Genro.
Sem vergonha!
Socialismo para
ela, só é bom no
dos outros...
Socialismo
constrangedor.....
Umgaúcho,passandosuasfériasnoRiodeJaneiro,vai visitar o zoológico.
De repente, vê uma menina se aproximando demasiadamente da grade
da jaula do leão. O leão ataca e tenta puxá-la para dentro da jaula para
matá-la, sob os olhares dos pais, paralisados de terror! O gaudério cor-
re e acerta um soco em cheio no nariz do leão, que dá um pulo, soltando
a menininha.
Um repórter assistiu a todo o desenrolar da cena e disse ao gaúcho:
-”Senhor, esta foi a atitude mais nobre e corajosa que já vi em
toda a minha vida, garanto que este ato de heroísmo não irá passar
em branco. Sou jornalista e o jornal amanhã trará a história na pri-
meira página. Para complementar, qual é a sua profissão, e qual seu
posicionamento político?” O gaúcho respondeu:
-”Estou em férias; sou militar do Exército e nas eleições para Pre-
sidente votei contra a Dilma e vou votar no Bolsonaro em 2018.”
Na manhã seguinte o jornal estampou na primeira página:
“Radical de extrema-direita, ligado à ditadura militar, ataca
imigrante africano e rouba o seu almoço.”
FATO E VERSÃO (DA MÍDIA APARELHADA)
NR: Esse fato nos faz lembrar de jornalistas do Estado de Minas,
Correio Braziliense, Folha de São Paulo, O Globo e outros aparelhados
na mídia venal e vendida.
Mais um ano que se findou. Para nós, do Incon-
fidência, consideramos ter cumprindo nossa
missão e atingido nosso objetivo principal – apresen-
tar a verdade que realmente ocorre em nosso país em
oposição às mentiras e meias verdades divulgadas
pela mídia chapa branca, venal e ainda comprometida
com o socialismo que se infiltrou em todas as reda-
ções dos grandes jornais.
Cada dia se torna mais difícil “fechar” nossa
Edição mensal, tantas as notícias/bandalhas (malfei-
tos) que acontecem diariamente. Acumulam-se tan-
tos acontecimentos tristes e vergonhosos para a Na-
ção Brasileira, que se torna difícil selecioná-los, uma
vez que é impossível abrange-los todos, dadas a pe-
riodicidade mensal do Inconfidência, e nossas limita-
ções financeiras. Tentemos:
Em 2016, foram expedidas 12 edições, sendo 3
históricas, já tradicionais – 31 de março, Duque de
Caxias e Intentona Comunista — e mais duas edições
extras. Nossos articulistas são sérios, competentes,
patriotas com coragem moral para apresentar real-
mente o que ocorre em nosso país, sem qualquer cen-
sura, em flagrante oposição às constantes mentiras
divulgadas pela mídia aparelhada,que jamais deixa de
atacar nossas Forças Armadas, sempre associando-
as à “ditadura”, “tortura” e “anos de chumbo”. Cer-
tamente ainda um viés explícito da inveja da época em
que nosso PIB era maior de 10% e o Brasil passou a
ser a 8ª economia mundial.
O que nos espera neste ano de 2017, que já se
inicia bastante tumultuado e preocupante, tanto no
âmbito internacional, quanto no nacional?
Obviamente temos que torcer para que o gover-
no de Donald Trump recomponha a democracia e a
PREZADOS LEITORES
Apresidente do Supremo Tribunal Federal, ministra
Cármen Lúcia, poderia e deveria liderar uma cam-
panha nacional pelo fim do foro privilegiado para au-
toridades e políticos denunciados formalmente por cor-
rupção e outros crimes hediondos. O STF é um tribunal
constitucional, e não uma corte de primeira instância
para julgar ladrões da coisa pública que têm um desca-
bido privilégio que os torna mais iguais que os outros
perante a Lei.Além dos prejuízos que causa direta-
mente ao cidadão e à Nação, o foro especial para au-
toridades e políticos também contribui, simbolica-
mente, para a desmoralização do Poder Judiciário,
que precisa ser o sustentáculo da Democracia – a Se-
gurança do Direito. O STF, que já é sobrecarregado
por ações em varejo, não tem estrutura, nem veloci-
dade necessária para julgar tantos corruptos gerados
de forma sistêmica pelo Crime Institucionalizado que
controla a máquina estatal brasileira. O saldo final é
que o Supremo acaba levando a culpa pela impuni-
dade.
Fazer pressão legítima para acabar com o foro
privilegiado pode e deve ser uma prioridade da agen-
da dos cidadãos brasileiros de bem. O próprio foro
privilegiado é corrompido em seu princípio originá-
rio. Na essência, ele existe para resguardar a liberdade
de expressão de um parlamentar no exercício legítimo
do mandato, impedindo que seja processado por uma
opinião que tenha emitido e desagradado a algum pode-
roso de plantão. No Brasil, o privilégio foi ampliado
parta proteger o Presidente da República, o vice, seus
ministros, senadores e deputados.A Lei tem de ser
igual para todos, ou se torna inútil, desmoralizando
o princípio de Justiça. Todos que porventura cometes-
sem um crime deveriam ser denunciados pelo Ministé-
SUPREMA SAFADEZA COM O SUPREMO
FORO PRIVILEGIADOFORO PRIVILEGIADOFORO PRIVILEGIADOFORO PRIVILEGIADOFORO PRIVILEGIADO * Jorge Serrão
economia norte-americana e possa proporcionar
reflexos positivos para o crescimento e desenvol-
vimento de todos os países, principalmente o do
Brasil que já começa a ter a inflação sob controle
e melhorias na balança comercial.
Internamente é grande a preocupação, haja
vista o que vem acontecendo desde o início deste
ano— rebeliões em presídios causando dezenas de
mortes, ônibus incendiados diariamente, o desem-
prego, estados falidos, assaltos e assassinatos, aci-
dentes aéreos, estradas mal conservadas, a influên-
cia do Foro de São Paulo, a atuação do Comando
Vermelho e do PCC no tráfico de drogas e assassina-
tos e a falta de autoridade de governadores e prefei-
tos. E o pior, no Congresso, já começam a pipocar os
primeiros escândalos e a Operação Lava Jato chega
às suas portas E tudo isso, acaba recaindo numa ex-
pectativa de atuação das Forças Armadas— em par-
ticular do Exército — mesmo estando todas elas,
neste momento histórico, sucateadas, e vilipendia-
das em seus salários (soldos) e ameaçadas com uma
reforma insensata na sua Previdência, totalmente
desconhecida da nossa sociedade. O que nos confor-
ta é sabermos do prestígio que lhes devotam os bra-
sileiros, haja vista as pesquisas de opinião que são
realizadas. Elas continuam e continuarão a ser o úl-
timo anteparo à tentativa de implantação do comunis-
mo em nosso Brasil.
Não era nossa intenção prolongar tanto es-
te Editorial. Encerrando-o segue abaixo o artigo do
jornalista Jorge Serrão, Editor chefe do site Alerta
Total, que completa tudo aquilo que gostaríamos de
ter escrito.
A luta continua... e se possível, um Feliz 2017!
rio Público e julgados a partir da primeira instância
judiciária, com direito a ampla defesa e recursos ju-
diciais/processuais possíveis (que, aliás, também são
exagerados na Bruzundanga da impunidade ou do rigor
punitivo seletivo, dependendo dos interesses e con-
veniências).A maioria dos cidadãos honestos, que so-
brevivem para pagar quase uma centena de impostos
sem a devida contrapartida dos benefícios e serviços
estatais, não tolera mais o foro privilegiado. O proble-
ma é que ainda não temos pressão popular suficiente
para forçar o Legislativo a acabar com tamanha aberra-
ção institucional. Causa nojo ver figuras suspei-
tíssimas de corrupção serem brindadas com a pro-
teção do foro privilegiado (ganhando status minis-
terial, por exemplo), para ficarem protegidas dos
rigores de um juiz de primeira instância.O foro
privilegiado, do jeitinho brasileiro em que é praticado,
é uma suprema sacanagem com o Judiciário, principal-
mente contra sua instância máxima, o Supremo Tribu-
nal Federal, que tem integrantes indicados pelos polí-
ticos, a maioria focada em atuar na organização crimi-
nosa da máquina estatal.Por fim, uma perguntinha idio-
ta: Quem é Luiz Inácio Lula da Silva, potencial réu na
Lava Jato, para reclamar com o Presidente Michel Te-
mer que “o STF está acovardado”? Definitivamente,
a cúpula poderosa de Brasília vive em outro planeta. Em
meio a tanta zona, resta a esperança de que o ministro
Edson Fachin faça um correto, justo e perfeito trabalho
relatando a Lava Jato do andar de cima.Só é bom ficar
claro que a Lava Jato não deveria estar agora no Supre-
mo reduzido a primeira instância de julgamento de
corruptos, como já ocorreu no Mensalão.
* Jornalista Editor Chefe do Site Alerta Total -
serrao@alertatotal. net
Danilo Gentili entrevistando
Luciana Genro
3
8Nº 235 - Fevereiro/2017 4
* Maria Lucia
Victor Barbosa
*Professora, escritora, socióloga, autora entre outros livros de O Voto da Pobreza e a Pobreza
do Voto – a Ética da Malandragem, Editora Zahar e América Latina – Em busca do Paraíso
Perdido, Editora Saraiva. - mlucia@sercomtel.com.br - www.maluvibar.blogspot.com.br
* Ipojuca
Pontes
* Ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista do cinema nacional,
jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores brasileiros de todos os tempos.
Aesta altura dos acontecimentos, penso
que seria necessário traçar uma feno-
menologiadamentira.Nãosediscutemaisque
ela (a mentira) é uma constante em todos os
planos da existência e que, no nosso caso,
domina inelutável os setores da vida social,
política e econômica da nação.
Também não se discute mais - e isso já
se fez consenso - que nossas instituições
estão dominadas pela impostura, com mui-
tos pontos de vantagem para os poderes exe-
cutivo, legislativo e judiciário – sem falar
nas organizações partidárias, com desta-
que para as siglas da esquerda (que sempre
navegam impávidas nas águas poluídas da
mendacidade).
Por que uma fenomenologia? Bem, já no
Século das Luzes (ele próprio um século de
grandes impostores), a “Encyclopèdie” a de-
fineemverbetecomoomais
adequado instrumento para
se distinguir a verdade da
aparência e, em paralelo,
destruir as ilusões que tur-
vam o espírito humano.
(Apropósito:paraKant,
filósofo do imperativo ca-
tegórico, a preguiça e a co-
vardia, de acordo com sua
“fenomenologiageral”,são
as causas que podem levar
o homem ao comprazer da
mentira. Outro filósofo,
Husserl, mais sutil, encara
afenomenologia como mé-
todo para se chegar às leis
puras da “consciência in-
tencional”, sem omitir, todavia, que todo
método científico se baseia numa verdade
que só é verdadeira até que um fato demons-
tre o inverso).
Comecemos, então, pela meia verdade,
artifício de uso constante para o mentiroso
deturpar a verdade. Ela nada tem a ver com
o duplipensar nem e a novilíngua de Orwel
(na qual a corrupção da linguagem promove
a corrupção da vida). Seu objetivo é tão
somente dar uma aparência de veracidade a
mentira mais sórdida que se possa articu-
lar. Certas profissões, em particular, se re-
finam na manipulação da meia verdade, com
supremacia para o jornalismo, a política, a
diplomacia, a publicidade, a advocacia e a
atividadeacadêmica–semqueelas,óbvio,em
conjunto ou isoladamente, deixem de se cur-
var à Grande Mentira Ideológica.
Antes, é preciso esclarecer que o exer-
cício da Mentira Ideológica não é só privi-
légio dos governantes, líderes carismáticos,
ditadores, pensadores revolucionários, ci-
entistas sociais, etc. Ela é um constructo
utópico vocalizada em prosa e verso por
indivíduos fraudadores e corporações frau-
dulentas que se esmeram em transformar a
FENOMENOLOGIA DA MENTIRA
Diz a tradição que o Diabo é o pai da mentira. Faz sentido.
Mas a mentira ideológica que assaltou o mundo moderno
encontra teto, sem dúvida, nas elucubrações teóricas de Karl
Marx, charlatão de inegável talento para vender ilusões e
promover embustes (dentre eles, a “mais-valia”, falácia da
falsa ciência econômica que dá azo à “luta de classes”, a
mobilizar, ainda hoje, o sujo ativismo esquerdista).
verdade na mentira e a mentira na paralaxe
(niveladora) dos homens.
Quem é do ramo sabe: aqui e lá fora, a
mídia amestrada vive de cozinhar em ba-
nho-maria o engodo consensual. Quem nun-
ca embarcou, por exemplo, nas mentiras
que se alastram em nome do “aquecimento
global”, “Estado do bem-estar social”, “de-
senvolvimento sustentável”, “ajuste fis-
cal”, “Teologia da libertação”, “comissão
da verdade” e patranhas de igual teor, cujo
objetivo final, bem camuflado, é manter à
tripa forra milhares de parasitas que se
vendem como paladinos da boa causa?
É preciso lembrar que o sistema coer-
citivo imposto pela mídia, a nos bombardear
com somas colossais de falsas informações,
estabeleceu formas de manipulação tão avan-
çadas que poucos ou ninguém sabe mais dis-
tinguir a verdade da mentira.
Emdecorrência,surgiunaguer-
radadesinformação em vigên-
cia uma espécie de buraco ne-
gro na mente do homem co-
mum que, em meio ao caos,
implora atordoado: “Ah, meu
Deus, quando terei um mo-
mento de paz?”
Diz a tradição que o Dia-
bo é o pai da mentira. Faz senti-
do. Mas a mentira ideológica
que assaltou o mundo moder-
no encontra teto, sem dúvi-
da, nas elucubrações teóricas
de Karl Marx, charlatão de
inegável talento para vender
ilusões e promover embustes
(dentre eles, a “mais-valia”, falácia da falsa
ciência econômica que dá azo à “luta de clas-
ses”, a mobilizar, ainda hoje, o sujo ativismo
esquerdista),
Exemplos? Sem o amparo do trololó da
teologia da libertação, fermentada em mar-
xismotardio,comoficariaafiguraçadeD.Pau-
lo Evaristo Asno, o falso cristão que des-
cobriu o Reino de Deus na tirania sanguiná-
ria de Fidel Castro?
Ou o tredo revisionismo de Ferreira
Gullar, o guru do CPC da UNE, movimento
primário da baixa agitação comunista pa-
trocinado pelo fazendeiro Jango? E ainda a
rede criada por tipos como FHC para se
mobilizar contra a prisão de Lula, mentiro-
so contumaz e ladrão comum que tomou
como seus, sabe-se agora, jóias e talheres de
ouro doados à Presidência da República
ainda no tempo de Costa e Silva?
Ia concluir falando sobre a TV, aparato
eletrônico que mente sem remorsos e seus
astros na escamoteação da verdade do porte
de Bonner, Jô Soares, William Waack e seus
convidados à serviço da mentira única, mas
faltou espaço.
Fica pra depois.
1dejaneirode2017.
Em penitenciárias
de Manaus (AM) a Fa-
mília do Norte (FDN),
facção que comanda
o tráfico de drogas na
fronteira com a Bolívia e é ligada ao Coman-
do Vermelho (CV), esquartejou, decapitou,
arrancou corações e vísceras de 60 homens,
a maioria ligada ao Primeiro Comando da
Capital (PCC). Tudo foi devidamente filma-
do e enviado para redes sociais, cujos fre-
quentadores consumiram avidamente a sel-
vageria digna do Estado Islâmico.
Houve mais mortes e fugas em ou-
tros Estados, além de uma carta do PCC.
Alguns trechos foram publicados na Folha
de S. Paulo, de 6 de janeiro, e curiosamente
neles os bandidos se referiam ao seu "códi-
go de ética" rompido, pois "a meta sempre
foi lutar contra o Estado corrupto e não con-
tra nossos irmãos mesmo que de outras orga-
nizações fossem".
A carta terminava com o lema da po-
derosa organização criminosa: "paz, justiça
e liberdade", algo de tom ideológico e cínico
tratando-se de degoladores,
daqueles que desgraçam fa-
mílias, dos que são fonte da
violência que infelicita e ater-
roriza cidadãos honestos.
O gigantismo dos lu-
cros e a organização impecá-
veldoPCCedoCVsãotambémaprovamais
cabal do fracasso do Estado. Onde estavam
o Executivo, o Legislativo, o Judiciário en-
quanto as organizações criminosas se ex-
pandiam?
Com relação ao Executivo cito exce-
lente artigo do professor Ricardo Vélez Ro-
dríguez, publicado no O Estado de S. Paulo
de 22/10/2016. No texto Rodríguez relembra
que "o empurrão inicial dado pelo brizolismo
ao narcotráfico veio a ser potencializado, em
nível nacional, pelos 13 anos do popu-
lismo lulopetista que simplesmente abri-
ram as portas para o mercado de tóxicos no
Brasil".
O professor também recorda "foto de
Lula, no palanque em Santa Cruz de La
Sierra, com Evo Morales, ambos ostentan-
do no peito colares feitos de folhas de co-
ca". A imagem simbolizou um "liberou ge-
ral" para a produção e distribuição das dro-
gas. "Rapidamente o Brasil viu aumentar de
forma fantástica a entrada da pasta-base da
coca boliviana".
Após as chacinas, demonstração de
quem de fato comanda o sistema prisional,
busca-se o que fazer. Algumas soluções
raiam à imbecilidade como o direito de fuga
e a soltura de presos. Também, para pal-
piteiros inconsequentes não se deve pren-
der os que cometeram cries menores (o que
seriam crimes menores?), liberar as drogas
e não construir mais prisões.
AÉTICADABANDIDAGEMSeguiremos com nossa tradicional insegurança jurídica?
Nesse caso prevalecerá a ética da bandidagem.
Ninguém sugeriu ao Judiciário o jul-
gamento dos 40% dos detentos em prisão
provisória. Parcerias público-privadas, di-
ferentes de terceirizações, nas quais, a ini-
ciativa privada constrói as prisões e admi-
nistra de acordo com parâmetros estabe-
lecidos em contrato com o poder público.
Reforço considerável das Forças Arma-
das nas fronteiras para impedir a entrada
de drogas e armas, lembrando que o papel
do Exército não é o de fazer revista em pre-
sídios.
Enquanto o crime lucra e domina o
país temos assistido a espetáculos dignos
de uma republiqueta das bananas. Citando
pouquíssimos exemplos para não alongar o
artigorecordemosacenadeRenanCalheiros,
então presidente do Senado e do Congres-
so, ao lado do na época presidente do Su-
premo Tribunal Federal, Ricardo Lewan-
dowski, ambos rasgando a Constituição ao
manter os direitos políticos de Dilma Rous-
seff mesmo depois desta ter recebido o im-
peachment.
Calheiros, que tem processos ador-
mecidos no STF desde 2007, recentemente
foi denunciado ao Supremo
por Rodrigo Janot, procura-
dor-geral da República, pe-
los crimes de peculato, cor-
rupção passiva e lavagem de
dinheiro. Mas o senador zom-
bou da Justiça ao se recusar
a sair do cargo por ser réu. Lá permaneceu
salvo por uma gambiarra jurídica feita pelo
próprio STF. Seu sonho ainda deve ser a
aprovação da Lei de abuso de autoridade,
que o livraria junto com quase 100 políticos
envolvidos na Lava Jato. Se duvidar, Renan
vira ministro da Justiça.
Na verdade, há um temor infundado
dos que possuem foro privilegiado, por-
que enquanto o juiz Sérgio Moro, brilhante
eraraexceçãonomundojurídico,temcumpri-
do a lei e mandado para a cadeia um nú-
mero impressionante de figurões, o Supre-
mo até agora não julgou ninguém da qua-
se centena de políticos envolvidos na La-
va Jato. E não se sabe quando isso acon-
tecerá dada a morosidade da Justiça bra-
sileira. Pode levar os anos suficientes
para a prescrição dos crimes.
Com a morte em acidente de avião
do ministro Teori Zavascki não se sabe o
que acontecerá com as 77 delações premia-
das da Odebrecht. Zavascki, com todo
respeito pelo luto da família, não foi um
herói, mas um ativista político como seus
demais pares do Supremo. Por essa caracte-
rística ele podia demorar anos a fio para
homologar as delações, mas agora a si-
tuação está mais turva na medida em que
tem que ser definido seu sucessor. Seguire-
mos com nossa tradicional insegurança
jurídica? Nesse caso prevalecerá a ética
da bandidagem.
Zavascki,comtodorespeito
pelo luto da família, não
foi um herói, mas um
ativista político como seus
demais pares do Supremo.
D.Paulo Evaristo Asno, o
falso cristão que descobriu o
Reino de Deus na tirania
sanguinária de Fidel Castro
4
Nº 235 - Fevereiro/2017 5
*Aileda
de Mattos Oliveira
*Professora Universitária, ESG/2010,
Doutora em Língua Portuguesa, ADESG 2008
Acadêmica Fundadora da Academia Brasiliera
de Defesa e Membro do CEBRES
ailedamo@gmail.com
Averdade é que Lula ainda
não foi preso! Mas o que é a
verdade para o Poder Judiciário,
se a incoerência já está instalada na opinião e de-
cisão de cada jurista? Como acreditar em ou na jus-
tiça, se há flagrantes harmonizações nas suas de-
cisões contra acusados do mesmo crime de lesa-
cofres públicos?
Difícil compreender que o chefe da já mundi-
almente conhecida organização criminosa, torna-
do réu pela quinta vez, soterrado por uma gama de
provas de outras tantas acusações, ainda esteja
em liberdade, agindo como de hábito: contra as ins-
tituições. Só privilegiam o réu esses insondáveis ca-
minhos da Justiça.
Tudo indica que o mastodôntico Poder Judici-
ário elegeu para seu patrono corporativo o interlocutor
de Sócrates, Trasímaco, que defendia as vantagens
da injustiça, porque, dizia ele, “o princípio da Justiça
é o interesse do mais forte”.
Aliás, Trasímaco antecipava a
cara e a voz do PT no século IV
a. C.
Uma Justiça, célere em
condenar e trancafiar alguns e
bastante morosa em dar o mes-
mo destino ao chefe-mor, que
mesmorouquenhofaz-lhefren-
te, no grito, passa a ser uma
entidade típica de Jano, o deus
de duas caras.
O ano das eleições, 2018, está próximo, e o
alcoólatra verborrágico despejará sobre seus ignaros
militantes o chulo vocabulário com o qual afirmará
com todo o despudor de sua alma, a sua inocência,
mera perseguição política, senão, como poderia estar
livre para as constantes reuniões com os verdadeiros
democratas e viajar para a sua querida pátria Cuba?
Embora não disposta a acomodá-lo numa cela,
cumprindo o dever de manter o Estado livre de um
ordinário mafioso, a Justiça é, contínua e acintosa-
mente, tema de deboche nos seus discursos de ébrio
fanfarrão e alvo dos advogados, pagos a peso de
ouro, para levar ao ridículo o trabalho da equipe de
Juízes.
Como pode esse libertino empregar o produto
do butim na sua defesa se está sendo investigado pe-
lo mesmo butim? Terrível contrassenso! Então, de
INSONDÁVEIS CAMINHOS DA JUSTIÇA
E o Lula, será que não está afrontando a nação, ao fruir em
liberdade o patrimônio corruptamente construído, enquanto o
povo brasileiro, sacrificado, continua sacrificando-se?!
Como pode esse libertino
empregar o produto do
butim na sua defesa se está
sendo investigado pelo
mesmo butim?
Terrívelcontrassenso!
*Rodolpho
Heggendorn DonnerEm livro recentemente publicado, o título clas-
sifica como ‘golpe’ os procedimentos parla-
mentares que depuseram a presidente Dilma. O
ministro Lewandowski e o senador Renan, por abusivas e personalistas
interpretações da Constituição e do Regulamento do Senado, mantive-
ram os direitos políticos da presidente deposta. Temer, mestre no en-
godo e em presunção discursiva, referiu-se à chacina da penitenciária
de Manaus apenas como “acidente”. Mentiras constantes encenadas
por Lula em palcos politicamente arregimentados desfiguraram fatos
incontestes das realidades política e jurídica atuais. Políticos orgânicos,
simpatizantes e beneficiários também têm sido hábeis em transformar
fatos, ajustando-os convenientemente aos dogmas políticos de seus
partidos. Por essas e muitas outras, as ordens social, constitucional e
política vêm sendo frequentemente subvertidas. Subverte quem visa a
derrubar, destruir, perverter moralmente ou transformar evidências para
satisfação de próprios interesses.
O dicionário Oxford elegeu o termo ‘pós-verdade’ como a palavra
do ano para 2016. Trata-se de adjeti-
vo que identifica modos de comuni-
cação usando apelos emocionais,
crenças e interesses destinados a in-
fluenciar a opinião pública pela trans-
formação de fatos para que tenham
melhores significados do que os pró-
prios fatos em si mesmos. Questio-
nam,valorizam,negam,deformamevi-
dências, não raro causando preocu-
pações e prejuízos. Em 2016, política e juridicamente não nos faltaram
pós-verdades maquiando com tonalidades muito pessoais os fatos ver-
gonhosos patrocinados pelo Congresso e pelo STF.
Também tudo a ver com as manipulações políticas de 2016 são os
estudos sociais desenvolvidos por Leon Festinger*. Tratam do que
acontece com nossa razão quando confrontando convicções racional-
mente estabelecidas com o surgimento de evidências contraditóri-
as. Forma-se um estado mental que Festinger chamou de dissonância
cognitiva. Seus trabalhos mostraram como o pensamento atua dian-
te desses conflitos perceptivos. A teoria das dissonâncias cogni-
tivas ajuda-nos a entender dissonâncias políticas fabricadas inten-
cionalmente para desmerecer e desorganizar fatos politicamente con-
trários. Lula, o PT e respectivas cortes sempre foram mestres nisso,
demonstrando grande capacidade para contestar, negar, transformar,
descaracterizar e inverter fatos adversários, criando pós-verdades e
dissonâncias, buscando promoção para si e vantagens que a outros
seriam destinadas.
Tais atitudes oferecem-me liberdade para ampliar o conceito de
dissonância cognitiva criado por Festinger, passando a classificar como
subversões cognitivas os falsos contraditórios, pós-verdades ou
dissonâncias, que vierem de forjas empenhadas em desfigurar a realida-
de política. Se tais engodos ficam claros e evidentes para quem bem se
informa e acompanha a política nacional, o mesmo não acontece na
enorme maioria da massa votante, onde ganham perigosa importância
pela aceitação como verdades. Aí mora o perigo. Quando bem produ-
zidas e plantadas têm capacidade de influenciar votos e moldar opiniões
vulneráveis em favor de interesses pessoais, quadrilhas e corruptos
ameaçados de prisão. Vide Lula e a razão da persistente campanha ex-
plorando candidatura dele à presidência. Tais atitudes precisam ser iden-
tificadas como dissonantes e assim tratadas, amplamente denunciadas
pela imprensa para não iludirem votantes, desacreditando a justiça, a
verdade e a decência da ordem política.
* Coronel - Psicólogo
SUBVERSÃO
COGNITIVA
Pós-verdades e dissonâncias
como fraudes políticas
*Leon Festinger: Psicólogo norte-americano, autor de importantes
trabalhos de psicologia social no final da II Guerra Mundial.
A teoria das dissonâncias
cognitivas ajuda-nos a
entender dissonâncias
políticas fabricadas
intencionalmente para
desmerecer e
desorganizar fatos
politicamente contrários.
que fonte fértil jorram tantas notas? Do Instituto Lula,
dizem alguns. Nesse caso, quem ou o que sustenta
esse farsante centro de distribuição da miséria soci-
alista?
Enquanto o pernicioso apátrida estiver solto,
circular livremente e incitar alienados a irem à luta
por ele, não haverá tranquilidade de espírito entre
os brasileiros da parte sadia da nação; não haverá
Justiça verdadeira, aquela que atinja, com a força
da lei, governantes e governados; não haverá co-
mo o país sair da mediocridade, inoculado pela pesti-
lenta ignorância petista durante o ciclo da dupla de
presidentes malditos.
Vejamos as palavras de Sérgio Moro sobre Sér-
gio Cabral e seus comparsas:
“Essa necessidade [da prisão] faz-se ainda
mais presente diante da notória situação de ruína
das contas públicas do Governo do Rio de Janeiro.
Constituiria afronta permitir que os investigados
persistissem fruindo em liber-
dade do produto milionário de
seus crimes, inclusive com aqui-
sição, mediante condutas de
ocultação e dissimulação, de
novo patrimônio, parte em bens
de luxo, enquanto, por conta
da gestão governamental apa-
rentemente comprometida por
corrupção e inépcia, impõe-se à
população daquele estado ta-
manhos sacrifícios, com aumento de tributos, corte
de salários e de investimentos públicos e sociais. Uma
versão criminosa de governantes ricos e governados
pobres".
E o Lula, será que não está afrontando a nação,
ao fruir em liberdade o patrimônio corruptamente cons-
truído, enquanto o povo brasileiro, sacrificado, con-
tinua sacrificando-se? Será que Lula, o sórdido, cha-
mando de “meninos” uma equipe séria de Procurado-
res e Juízes não é uma afronta, um acinte à própria
Justiça? Será que não é um opróbrio à nação perma-
necer esse indivíduo a manter uma agenda de reuni-
ões para ataque ao Poder Judiciário, após ter arrasado
a maior entidade brasileira de renome internacional,
enriquecer ilicitamente a si e à sua família e de ter dei-
xado o Brasil numa situação de decadência em todos
os setores, levando os valores morais a escoarem pelo
esgoto petista?
Será que a Justiça usa métodos de jul-
gamento proporcionais a cada réu, de acor-
do com o seu poder de mobilização das mas-
sas? Será por isso, que ele ainda continua
zombando da cara da Justiça e da parte da
população que deseja uma mudança políti-
ca radical no país?
Quando esse sujeito à toa será encar-
cerado? Precisamos de uma resposta que
venha acompanhada de uma decisão a fa-
vor da nação. Que a Justiça se defina se fará
ou não justiça, se cumprirá ou não a lei, lei
esta, cuja prisão desse desclassificado, será
a sua efetiva consolidação.
Internet
5
8Nº 235 - Fevereiro/2017 6
Ao revelar que o sistema de monitoramento
por câmeras no Palácio do Planalto está
desligado desde 2009, o general Sérgio Etche-
goyen, chefe do Gabinete de Segurança Ins-
titucional (GSI), deu um exemplo prosaico do
desmonte do aparato de segurança do Estado
durante os governos petistas, em especial na
gestão de Dilma Rousseff.
A título de combater o que via como
resquício da ditadura, a ex-guerrilheira Dilma
permitiu que esse aparato fosse subordinado
não mais a uma política de Estado, mas aos
interesses de seu partido político, o PT. E as
câmeras desligadas, ainda no governo de Lula
da Silva, são apenas um aspecto insólito desse
movimento, que se prestava a fazer da sede da
Presidência da República um lugar de som-
bras, por onde puderam transitar à vontade os
desqualificados que dilapidaram o País.
Como lembrou Etchegoyen em entre-
vista à jornalista Eliane Cantanhêde, do Esta-
do, qualquer condomínio residencial dispõe
de câmeras para gravar imagens de pessoas
que entram e saem.
Por essa razão, não há explicação acei-
tável para desligar os equipamentos do Palá-
cio do Planalto, o centro do poder brasileiro.
Nem é preciso ser muito perspicaz pa-
ra concluir, como fez o general em entrevista
àrevistaVeja,queodesligamentodascâmeras
atendeu a certas conveniências.
Diríamos nós que, entre elas, estava a
de manter no conforto do anonimato os agen-
tes da corrupção.
“O Palácio passou anos em que, con-
venientemente, não se registrou nada”, dis-
se Etchegoyen.
Segundoele,aJustiçadetemposemtem-
pos requisita imagens de algum suspeito de
corrupção, “mas não tem imagem”.
E o general conclui: “Não sei se a deci-
são de retirar as câmeras foi para obstruir a
Justiça, mas pode ter sido para evitar esses
registros”.
O desmantelamento do aparato de inte-
ligência da Presidência sob a gestão petista
atingiu seu auge em 2015, quando Dilma ex-
tinguiu o Gabinete de Segurança Institucional,
cuja função é fornecer informações estratégi-
cas ao presidente da República.
Oficialmente, a decisão foi motivada
18 DE JANEIRO DE 2017
O DESMONTE DA INTELIGÊNCIA
EDITORIAL
Não há explicação aceitável para desligar os equipamentos
do Palácio do Planalto, o centro do poder brasileiro
pela necessidade de realizar cortes orçamen-
tários, mas a manobra tinha claros objetivos
políticos.
As atribuições da pasta, até então che-
fiada pelo general José Elito, foram absorvi-
das pela Secretaria de Governo da Presidência
da República, órgão que na época era dirigido
pelopetistaeex-sindicalistaRicardoBerzoini.
Ou seja, a propósito de tirar dos mili-
tares e entregar aos civisocomandodoserviço
deinteligênciadaPresidência–umareivindica-
ção do sindicato dos funcionários da Agência
BrasileiradeInteligência(Abin),subordinadaao
GSI –, Dilma acabou por entregá-lo ao PT.
Esta foi também uma decisão muito
“conveniente”.
Ao desestruturar o sistema de inteli-
gência, que por princípio desempenha fun-
ções de Estado, e não do governo de turno,
Dilma e os petistas transformaram a seguran-
ça institucional em questão partidária – como
foi feito, aliás, com todos os demais setores
da administração pública na época.
Felizmente, o governo de Michel Te-
mer, em uma de suas primeiras decisões,
restabeleceu o Gabinete de Segurança Insti-
tucional, que voltou a ter sob seu comando
a Abin.
A chefia do GSI foi restituída a um
militar, o general Etchegoyen, num movi-
mento que contraria o sindicato dos funcio-
nários da Abin, e a ordem é reestruturar to-
do o setor de inteligência.
É claro que essa decisão foi usada pelos
petistas comomaisumaprovadequeoPaísestá
retrocedendo aos tempos da ditadura, depois do
“golpe” que destituiu a presidente Dilma.
Não é sensato perder tempo com mais
essa provocação petista, cujo objetivo é ape-
nas causar confusão em matéria que, em pa-
íses civilizados, é cristalina:
O Estado tem o dever de manter em
bom funcionamentoumaparatodeinteligência
queforneçaaogovernoasinformaçõesnecessá-
rias para tomar decisões estratégicas, inclusive
para conter grupos que, sob o disfarce de “mo-
vimentos sociais”, pretendem desestabilizar o
País. Confundir esse trabalho com qualquer in-
tenção ditatorial é muito mais do que ignorân-
cia acerca das funções do Estado.
É má-fé.
RENAN SAFADO!
FORA DO SENADO!
Em outras palavras, quem
comeu a gostosa foi ele, e
quem pagou a pensão da
bastardinha fomos NÓS! Você é um
TROUXA!REAJA!Internet
Respeitadíssimo nos meios militares e com alto prestígio no Palácio do Planalto,
como ministro-chefe do GSI – Gabinete de Segurança Institucional, o General-de-
Exército Sérgio Etchegoyen, oriundo da Cavalaria, teve participação importante na
decisão do presidente Temer em autorizar a atuação das Forças Armadas no enfreta-
mento da crise em presídios de vários estados. Subordinado ao general gaúcho está
a Abin - Agência Brasileira de Inteligência, substituta do SNI do regime militar, braço
principal do sistema nacional de inteligência.
O general Etchegoyen é mais conhecido e respeitado ainda por ter enfrentado através
de documento publicado na imprensa, com coragem e de peito aberto, a “Comissão da
Verdade de um lado só” que, poderosa no governo Dilma, desrespeitou a imagem do seu
falecido pai, o general Leo Etchegoyen, meu particular amigo no antigo QG do III Exército,
denunciando-o de levianas e improcedentes acusações. (Publicado no Diário da Fronteira/Uruguaiana em 25/01)
DANDO AS CARTASCel Antônio Augusto Brasil Carús
Internet
RENAN CALHEIROS, o quarto na linha sucessória da Presidência da República, res-
ponde a 12 processos criminais no STF, sendo 9 referentes à Operação Lava Jato.
Um deles por peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso, inquérito aberto em
agosto de 2007(!), por receber propina da Construtora Mendes Júnior para pagar as
despesas de sua filha com a amante Mônica Veloso. Quando esse elemento será inves-
tigado, processado, condenado, preso e devolverá todos os valores recebidos ilicitamen-
te? Com a palavra o STF, a PGR e o Juiz Sérgio Moro.
Acordo costurado por Renan Calheiros co-
loca na presidência do Senado Eunício Oliveira
(PMDB/CE) que é citado na Lava Jato. Renan
Calheiros assume a liderança do PMDB na Casa.
(O Tempo 02/02)
As investigações contra o presidente do Senado estão no
Tribunal, na Lava-Jato, Zelotes e no caso Mônica Veloso
Renan responde a 12 investigações no STF
É UMA VERGONHAÉ UMA VERGONHAÉ UMA VERGONHAÉ UMA VERGONHAÉ UMA VERGONHA
PARA O BRASIL!PARA O BRASIL!PARA O BRASIL!PARA O BRASIL!PARA O BRASIL!
EUNÍCIO OLIVEIRA
É ELEITO NO SENADO
(61X10)
Renan Calheiros passa a presidência
do Senado a Eunício Oliveira
6
Nº 235 - Fevereiro/2017 7
ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO
DA RESERVA EM BELO HORIZONTE
REUNIÃO NO RIO DE JANEIRO
Civis e militares da “Reserva Ativa” do Exército Bra-
sileiro mensalmente se reúnem num restaurante da
capital mineira para um almoço de confraternização,
contando desta vez com a presença dos Comandantes da
4ª RM e 12º BI, General Schneider e Cel Laurence.
A finalidade é manter viva a amizade nascida em con-
sequência dos anos vividos na caserna. Excepcionalmente
a reunião pode ocorrer em outro local, como foi o caso do
Círculo Militar de Belo Horizonte, por sugestão de seu atual
presidente, Cel. Ney Guimarães, que saudou os presentes
dizendo da sua satisfação em recebê-los.
A seguir, o General Bini, ex-Comandante da 4ª RM e
do 11º Batalhão de Infantaria, usou da palavra para recordar
situações vividas que jamais serão esquecidas. O ilustre convidado para este primeiro almo-
ço de 2017, ocorrido no dia 25 de janeiro, foi o Desembargador Rogério Medeiros Garcia
de Lima, que pôde constatar o espírito da sã camaradagem que existe entre os integrantes
do grupo. Para comprovar, o General Bini lembrou do artigo escrito pelo Desembargador
intitulado "Uma solução para a turma dos Direitos Humanos", que tanto sucesso alcan-
çou quando publicado em diversos jornais e que agora estamos reapresentando neste jor-
nal na página 3. E ainda, citou diversos "causos" vividos em São Joao del-Rei provocando
risos e boas lembranças. A seguir, passou a palavra para o editor do Inconfidência, que
também apresentou um "causo" ocorrido naquela cidade e abaixo transcrito.
Entre a Cruz e a Espada
São João Del Rei, MG
1975 – O comandante do 11º BI (Regimento Tiradentes), Ten Cel, Sidônio Barroso
Dias, telefona para o comandante da 4ª Brigada de Infantaria / Brigada 31 de Março,
general Sylvio Octávio do Espírito Santo e relata um “causo” ocorrido com o bispo
D. Delfim Guedes. Imediatamente, fui chamado para tomar conhecimento do fato e as
devidas providências. O relacionamento entre o Comando e o Bispado era o melhor
possível, mas o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico, exigia que um pu-
xado construído pelo bispo, modificando a arquitetura original, fosse imediatamente
demolido, por contrariar as normas de preservação de prédios históricos. Lá fui eu, pro-
curar o diretor do Instituto, para tentar conciliar o problema.
Apesar dos inúmeros argumentos apresentados pelo Bispado, pelo Comandante
do Batalhão e por mim, o representante do IPHAN não cedia e exigia a demolição da obra.
Não havendo mais condições para dialogar, pois ele não admitia qualquer contempori-
zação, resolvi dar o assunto como encerrado, dizendo:
- O senhor está entre a cruz e a espada!
Ao que me retrucou: - Xeque-mate!!
E, até hoje, a obra encontra-se no mesmo lugar, sem qualquer modificação, sem pre-
judicar o visual e mantendo a história da cidade de São João Del Rei.
São João del-Rei foi relembra-
da no almoço, graças às presenças
de oito são-joanenses que, entusi-
asmados por constituírem a maio-
ria dos comensais, fizeram questão
de serem fotografados “ad perpe-
tuam rei memoriam”. (foto capa)
Ao término do lauto almoço,
foram distribuídos pelo Historiador
Cel Adalberto Guimarães Menezes,
Diretor Cultural do Círculo, docu-
mentos históricos referentes à Ban-
deira Brasileira e ao Hino Nacional e
também, a última edição do Jornal In-
confidência.
Generais Oliveira, Schneider, Bini e Marco Felicio
ladeando o Desembargador Rogério Medeiros
Bini saudando os presentes
Um almoço dos mais concorridos
Já se tornou parte da agenda do Incon-
fidênciaareuniãoanualdoscolunistas
e colaboradores do Jornal, no Clube Mi-
litar, sede Lagoa, Rio de Janeiro, a fim de
receberem a coletânea das edições do
ano anterior numa bela encadernação.
Isso já ocorre desde 2011, portanto, a
completar seis anos no próximo encon-
tro, com data ainda a ser determinada.
Mas não nos limitamos, apenas, às
reuniões convencionais. Nas minhas idas
ao Rio, procuro os que lá residem e dentro
das possibilidades de cada um, combina-
mos um encontro para um almoço infor-
mal, entremeado, como não podia deixar
de ser, de opiniões sobre as variações
conjunturais da nossa debilitada nação,
do desapreço dos políticos por ela e da
astronômica soma de dinheiro que mui-
tos deles, que se elegeram para não traba-
lhar, puseram mãos à obra, sim, mas para
transferirem às suas contas particulares
o que pertence ao coletivo.
Pelo menos, é o momento em que
esses colunistas podem expor suas opi-
niões sem a limitação dos três mil e tre-
zentos caracteres exigidos e raramente
observados, e que me leva a malabaris-
mos de editoração.
E assim aconteceu. Dia 9 de janeiro,
próximo passado, o Editor deste jornal, a
Prof.ª Aileda, o Cel.-Av. Luís Mauro e o
Cel.-Intendente da Aeronáutica Lúcio
Wandeck, se reuniram no Clube Militar
para conversar, inclusive, sobre a dificul-
dade de o Inconfidência manter-se atua-
lizado, diante dos contínuos fatos de cor-
rupção, divulgados pela imprensa e pro-
tagonizados por políticos e empresários,
responsáveis diretos pela situação pre-
cária dos serviços públicos.
As sucessivas descobertas de rom-
bos espetaculares do erário e de propinas
vultosas acordadas entre essa hierarqui-
zada linhagem de ladrões tornaram as
páginas do Jornal insuficientes para ex-
por, de maneira mais ampla, a situação
calamitosa do Estado brasileiro.
Todos os citados e procurados pela
Polícia Federal pertencem aos vários ra-
mos da frondosa árvore genealógica do
crime, a Organização Criminosa, coman-
dada pelo gângster Lula.
A foto ilustra um momento desse
aprazível encontro, trégua refrigerada,
num Rio de verão ardente.
Bispos, padres e fiéis católicos, no
início das missas, sempre rezam a
Deus dizendo: “Confesso a Deus todo
poderoso,porquepequeiporpensamen-
tos, palavras, obras e omissões...” Será
que ponderam em suas consciências a
gravidade do pecado de omissão? Os pro-
fetas do Antigo Testamento denuncia-
vam, colocando em risco suas próprias
vidas e posições na sociedade, os peca-
dos das autoridades, sobretudo aqueles
que feriam os direitos dos humildes. João
Batista não se omitiu. Denunciou He-
rodes, perdeu a cabeça, foi decapitado.
Jesus,omaiordosprofetas,ouseja,aquele
OMISSÃO TAMBÉM É PECADO
PADRE MELQUISEDEC FRANCISCO
Aparecida/SP
que fala em no-
me e com a auto-
ridade de Deus, apresentou igual com-
portamento: “Ai de vós, escribas e fa-
riseus hipócritas”. Foi crucificado! Há
cerca de quase duas décadas, autorida-
des no Brasil estão saqueando o tesouro
da nação, de onde devem sair recursos
para hospitais, saúde, escolas, estradas...
Bispos no Brasil fizeram ‘OPÇÃO
PELOS POBRES”... Muito bem... mas,
diante do saque ao patrimônio dos po-
bres, se calaram. Não denunciar é pecado
grave de omissão. Onde está a CNBB que
não se pronuncia?
Aileda, Luís Mauro, Miguez e Lúcio Wandeck
7
8Nº 235 - Fevereiro/2017 8
* Hamilton Bonat
(*) General da Reserva, ocupa a Cadeira número 19
da Academia de Letras José de Alencar/Curitiba/PR
Se você é amiga ou amigo da minha mulher, não leia esta crôni-
ca. Se é seu parente, por favor, saia de fininho. E, por garantia,
se conhece alguma Norma (este, obviamente, é o nome dela), pare
de ler agora mesmo. A partir deste ponto, escrevo para os amigos
que são somente meus, poucos, mas fiéis o suficiente para guardar
o segredo que agora passo a contar.
Norma quis me agradar e, no Natal, deu-me um livro. A in-
tenção era das melhores. Ela sabe que adoro ler e, como tinha es-
cutado falar bem do dito cujo, resolveu presentear-me com "A me-
nina que roubava livros" Feliz como criança, desembrulhei e iniciei
a leitura.
O prólogo tem por título "Uma cordilheira de escombros", com
subtítulos igualmente complicados: "Morte e Chocolate" é um
deles. A muito custo, tendo que voltar a fim de entender alguns
parágrafos, cheguei à página quinze, à qual segue-se "O Manual do
Coveiro", esquisito nome da Parte Um, que levou-me à nocaute em
apenas cinco de suas folhas.
Não pretendo dar uma de crítico
literário,mesmoporque,paramim,exis-
tem apenas dois tipos de livro: os chatos
e os não-chatos, o que se identifica logo
nas primeiras páginas. Não-chatos são
os que você começa a ler e não consegue
mais parar. Chatos são os demais, cujo
clássico (que me desculpe o grande
Euclides da Cunha) é "Os Sertões". Até
aqui,tudomuitosimples.Agora,secomo
dizem, as pessoas são aquilo que leem,
os livros chatos tornam chatas as pes-
soas. Quanto maior o livro chato, mais chato se torna quem o lê.
Vamos à prática. Todos conhecem algum jovem de classe
média que não gosta de estudar, mas que, por pressão familiar
e para garantir a gorda mesada, obriga-se a entrar na faculdade.
Presta então vestibular para um curso qualquer, em que a con-
corrência seja pequena.
Aprovado, inicia sua carreira de estudante-charlatão. Logo
encontra, perambulando pelos corredores da universidade, pesso-
as semelhantes a ele, que lhe indicam "O Capital". Para quem não o
conhece, devo dizer: é o livro que pediu para ser chato e entrou na
fila milhares de vezes. Mas, a fim de se enturmar e dar uma de in-
telectual, culto e engajado, nosso estudante vai até o fim das pá-
ginas escritas por Marx, mesmo sem entendê-las direito. A partir daí,
ele passa a ter solução para todos os problemas da humanidade.
Pobre de quem tiver opinião diferente da sua. Entre as várias manias
que adquire, uma é a de tentar convencer as pessoas a se alistarem
no Exército Popular e Democrático da Coreia do Norte para lutar
contra o Japão.
Caro leitor: já que lhe confiei um segredo, tomo a liberdade de
pedir-lhe um favor. Se você encontrar a tal menina que roubava
livros, diga-lhe para dar uma passadinha aqui em casa. Quero aliviar
minha biblioteca de algumas obras. Entre elas, "O Capital", o mais
chato dos livros, e o livro dos mais chatos. Se tivesse sido escrito
por um brasileiro, estou convicto de que nenhum dos nossos
pseudo-intelectuais o teria lido.
O LIVRO DOS CHATOS
"O Capital", o mais chato dos livros,
e o livro dos mais chatos. Se tivesse
sido escrito por um brasileiro, estou
convicto de que nenhum dos nossos
pseudo-intelectuais o teria lido.* Ernesto Caruso
*Coronel, Administrador, Membro da AHMTB
Há gente que defende e aplaude o regime imposto
por Fidel Castro aos cubanos desde 1959. Será
que esse fato não agride os princípios que regem a de-
mocracia e os fundamentos republicanos de alter-
nância do poder? Isso, sem contar com a tirania im-
posta ao cidadão sem direito de ir e vir, sem imprensa
livre, omitida em relação à Cuba.
Parece que não aos olhos de alguns "forma-
dores de opinião" quando apresentam entrevistas
de quem chama Fidel Castro de presidente/coma-
ndante ou de cubanos que como funcionários ja-
mais ousariam emitir comentários em desfavor da
cúpula ditatorial. Não que ao longo do tempo, gen-
te patriota não se insurgisse e enfrentasse os ir-
mãos Castro. Logo, presos, torturados e fuzilados.
Décadas de sofrimento.
Vale lembrar uma das manchetes sobre o trata-
mento dado a opositores, e recentemente, 2010, não
na fase do golpe dado por Fidel na democracia e do
fuzilamento por norma: "Lula compara preso político
de Cuba aos bandidos de
SP, dissidente diz que ele é
cúmplice da tirania".
Em entrevista, Guil-
lermo Fariñas, preso político
e em greve de fome, além da
expressão destacada disse
que "Lula agiu de má fé ao ir
a Cuba pouco tempo depois
da morte de Orlando Zapata
que passou 85 dias sem co-
mer.".
Lamentar e sublinhar
as palavras de Che Guevara
na ONU, "Nós temos que
dizer aqui o que é uma verda-
de conhecida, que temos
expressado sempre diante do
mundo: fuzilamentos, sim!
Fuzilamos, estamos fuzilan-
do e seguiremos fuzilando
até que seja necessário."
Ódio e sadismo marcaram o
seu comportamento na exe-
cução pessoal dos considerados opositores, ou sob
sua ordem.
Um balanço de milhares de fuzilados que a farta
literatura e vários vídeos escancaram ao mundo o
terror imposto por Fidel, editados por ex-guerrilhei-
ros da Sierra Maestra, depois considerados dissi-
dentes e condenados a 15, 20 anos de prisão.
Damas de Branco que protestam em nome
dos presos políticos, atacadas, agredidas, mas es-
quecidas nas reportagens se comparadas às Mães
da Praça de Maio.
Subserviente aos ditames de Moscou, Cuba
contribuiu com forças militares para o expansionismo
comunista desagregador e sangrento fomentando a
guerra civil em vários países: Gana, Argélia, Síria,
Etiópia e Angola. Serviu de fonte de ensinamento aos
terroristas brasileiros que lá aprenderam as técnicas
de guerrilha e, que infernizaram o país nos atentados
a quartéis, bancos, empresas, Aeroporto dos Gua-
rarapes, assassinando, sequestrando e mutilando
inocentes, por incompetência e covardia.
"GOVERNAR POR 57 ANOS É SENSATO?"
DEMOCRÁTICO E REPUBLICANO?
Não sei onde a alma de Fidel se encontra, mas deve estar ao lado de Stalin,
Hitler, Che Guevara, Marighella e outros tantos terroristas que fazem as
suas pontes com os seus semelhantes empregando explosivos, projéteis,
fuzilamentos, torturas, justiçamentos.
O "paraíso" cubano dos esquerdoides não é
bem assim nos depoimentos disseminados na in-
ternet, como nas declarações da ex-jogadora de vô-
lei Ana Paula: "Quantas vezes não levamos a
cubanas para comprar pasta de dente, sabonete,
xampu, aspirina. E elas tinham que esconder tudo
para entrar em Cuba... Ler que atletas gostavam de
Fidel é balela... Temiam por suas famílias".
O professor Carlos Moore, cubano, que foi
marxista, como afirma, demonstra o racismo contra os
negros e a fé de raiz africana: "O candomblé foi banido
pelo regime comunista imediatamente quando che-
garam ao poder, detendo os pais de santo que fo-
ram jogados em campos de concentração e, vários
deles executados (...) os partidos comunistas são
sectários, quando chegam ao poder fuzilam (...)
imagina se tivessem feito isso no Brasil..."
http://museuvitimasdoscomunistas.com.br/
depoimentos/carlos-moore-mentir-caluniar-o-que-
faz-a-ditadura-
As relações da opressão fidelista com nosso
país vão da formação dos combatentes fracassados
aos interesses patrocinados pelos governos Lula-
Dilma. Seja pela adoção do programa "mais médicos",
manobra diversionária para transferir recursos para
os ditadores e desbordar o exame do Revalida sob o
qual seriam reprovados; seja pela injeção de recursos
do BNDES tipo construção do Porto de Mariel.
Cuba que não teve o Muro de Berlin como rota
de fuga e fuzilamento, mas que o mar circundante da
ilha o representa como o único caminho para a vida
livre; esperança de um novo porvir. "Balseros" que
desafiaram os soldados de Fidel e os tubarões para
atingirem a costa norte-americana. Como enfrentam
os atuais migrantes em direção à Itália e à Grécia.
Não sei onde a alma de Fidel se encontra, mas
deve estar ao lado de Stalin, Hitler, Che Guevara,
Marighella e outros tantos terroristas que fazem as suas
pontes com os seus semelhantes empregando explo-
sivos, projéteis, fuzilamentos, torturas, justiçamentos.
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Nº 235 - Fevereiro/2017 9
*Aristóteles
Drummond
* Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ
aristotelesdrummond@mls.com.br
www.aristotelesdrummond.com.br
OS MILITARES E A POPULAÇÃO
O importante é que o povo continua a confiar nos militares, a sociedade lembra com respeito os
vinte anos de progresso e austeridade no trato do dinheiro público.
As manifestações fru-
to da indignação na-
cional pela volta dos mi-
litares, e com palavras de
comando como "intervenção militar já", em
nada colaboram para a democracia e o papel
dos militares – apesar de, hoje como ontem,
continuarem ao lado da ordem e da defesa
das instituições. Este protesto foge à rea-
lidade histórica.
A movimentação é justificada pelo
inconformismo dos que viram a obra de 64
de saneamento ético e moral de nossa vida
pública, a modernização do Estado e a fase
de maior progresso da história, mas é bom
lembrar:osmilitaresnuncapromoveramuma
intervenção na vida nacional. Apenas aten-
deram a reclamos da ordem, do interesse
nacional, da natural evolução do mundo no
qual estamos inseridos.
Uma dessas vezes foi em 30, quando
promoveram avanços, embora sem assumi-
rem o poder, confiado a um político que
acabava de disputar a Presidência da Repú-
blica e teria sido vítima de uma fraude.
Depois, em 37, apoiaram o Estado Novo de
Vargas, que visava manter o Brasil longe da
agitação que tomava conta do mundo, nos
levando até o final da Guer-
ra, a qual, inclusive, demos
nossa participação. Em 55,
os militares se limitaram a
garantir o resultado das ur-
nas.Em61,tentaramevitaro
mal maior com a posse de
Jango, mas cederam a von-
tade da classe política. Em
64, foi a salvação da ordem,
da paz e da economia nacional, diante de
uma inquestionável escalada comunista.
Agora, vivemos um momento de con-
solidação da democracia restabelecida em
sua plenitude pelo presidente João Figuei-
redo. Com apoio dos militares e com uma lei
de anistia ampla, geral e irrestrita, infeliz-
mente maculada pelo revanchismo. Aliás,
vale lembrar que a ampliação da anistia para
gerar uma indústria de indenizações, absur-
das no nível atual, foi uma iniciativa do go-
verno FHC, ampliada nos
anos PT.
O importante é que
o povo continua a confi-
ar nos militares, a socie-
dade lembra com respei-
to os vinte anos de pro-
gresso e austeridade no
trato do dinheiro públi-
co. Tem sido frequente o
recurso de recorrer a eles nos momentos
graves, como na recente onda de violência
nos presídios. E os militares estão unidos,
atentos e, como sempre, ao dispor da Na-
ção. Ainda assim, jamais se lançariam a uma
aventura.
No entanto, caso as instituições ve-
nham a correr riscos, a baderna se instalar
nas cidades e no campo, o governo consti-
tuído sabe que pode contar com os milita-
res. Não precisa de movimentos que pos-
sam dar a entender que reside no meio militar
qualquer tipo de ambição. O importante é
que não existe o perigo da omissão.
Vamos lutar pela ordem social e po-
lítica, pela recuperação de nossa economia
com a certeza de que não somos órfãos
daqueles que têm como princípio a defe-
sa da soberania, da paz interna, do respei-
to aos princípios que devem nortear o com-
portamento dos integrantes dos três pode-
res da República.
Em 1964, foi a
salvação da ordem,
da paz e da economia
nacional, diante de
uma inquestionável
escalada comunista.
QUANTO VALE UM OFICIAL-GENERAL?
SUAVIZANDO
Com o título “Quanto Vale um Oficial-General?”, publicamos em fevereiro de 2001
uma matéria que foi subscrita por mais de uma centena de oficiais das três Forças Singulares.
Dissemos, então, sobre o oficial-general: “Para nós, militares, vale muito, desde que
ele é quem nos orienta, lidera e comanda. Dele recebemos ordens para o
cumprimento de missões e é ele quem nos prepara para a defesa da Pátria,
para que garantamos os poderes constitucionais, a lei e a ordem. Do acerto
de suas decisões depende a vitória. É nele que confiamos. Exerce, portanto,
função relevante e insubstituível.”
(...) Apesar de tudo isso, para o Governo, o oficial-general vale muito
pouco. Prova é que o Governo lhe atribui remuneração irrisória se com-
parada à que é paga ao cidadão que, muitas vezes sem qualquer passado ligado ao trato
da coisa pública, se vê, de uma hora para outra, através do voto popular, como deputado
federal ou senador, percebendo remuneração três vezes maior do que a que percebe o
general. Irrisória, também, se comparada com as pagas a um sem número de servidores
dos três poderes, ocupantes de cargos do mesmo nível que o seu ou não, na hierarquia
governamental.
(...) Com a mesma sem-cerimônia com que reajustam os salários da cúpula gover-
namental ou pagam excelentes salários a determinadas categorias de servidores, fecham-
se as portas do erário ao pagamento de remuneração justa aos militares.
(...) Dá-se, portanto, curso a todo um processo de aviltamento da condição de vida
dos militares e de suas famílias e, consequentemente, também das instituições onde la-
butam, pois são irreconciliáveis a eficiência do serviço com a mesa vazia, o aluguel atra-
sado, a mensalidade escolar dos filhos ainda por pagar, a falta de recursos para a compra
de remédios etc. Frequentemente, até mesmo a importância e imprescindibilidade das For-
ças Armadas são questionadas, em razão de indisfarçável revanchismo. Mas enganam-
se aqueles que pretendem divorciar os militares da NAÇÃO. Para estas, o OFICIAL-
GENERAL vale muito. A nossa NAÇÃO não subsiste sem FORÇAS ARMADAS.
CARREGANDO NAS TINTAS
A história atribui ao Marechal Deodoro da Fonseca, amigo do Imperador, quando
deu vivas à República, a expressão: “o Exército é um leão que dorme e que um dia pode
acordar raivoso.”. O Gen Amaury Kruel e o Jango, eram compadres e amigos de boi e de
pasto, mas quando a hora exigiu, Kruel declarou: Sob o meu comando, o II Exército marcha
para o Rio de Janeiro a fim de depor o Presidente da República.”.
*Lúcio Wandeck
AFRONTA
Échegadaahoradenãotermaisletradepadre,demimimidecriança,desubalternidades,
de sujeições, de submeter o pleito ao elevado juízo de Vossa Excelência. Elevado juízo
ou oportunismo político? O Exército pugna pela justiça, mas se acordar
raivoso pode partir para a desforra. Desde o comunista FHC, passando pelo
cara que não é dono de sítio e pela mulher estoca-vento, tríade de finórios,
aos militares tem-se destinado somente as moedas do cofrinho. Aos
membros do judiciário, do MPU e do CNMPU, o mandatário concedeu
51,5% de reajustes na remuneração básica (escalonados até 01 jan 2019) e
elevou as respectivas gratificações, no mesmo período, de 97% a 140%. O
efetivo dessas pessoas, que não se expõem à picada de surucucu ou à do mosquito da
malária, supera em mais de 100.000 almas o das três Forças Armadas.
Se o nome disso não é afronta, qual é o nome senhor Michel Temer?
É de proveito, Senhor Presidente, tomar prevenção!
É da mesma burra de onde sai o metal para o senhor pagar, somando todas as verbas,
R$ 147.000,00 mensais a cada senador e deputado, que sai a remuneração dos generais. Nem
preciso dizer de quanto é a esmola, o senhor sabe de cor e salteado.
Como também sabe quanto ganham os demais oficiais, sargentos e cabos engajados.
Se o nome disso não é afronta, qual é o nome senhor Michel Temer?
SENHOR PRESIDENTE, VOSMECÊ PRECISA SE TORNAR
TEMENTE DE PICADA DE SURUCUCU-PICO-DE-JACA!
E não me venha com esse papo furado de pagar melhor aos militares da ativa mediante
a diminuição da quantia paga aos inativos. Nós já fomos picados no interior da Amazônia
por surucucus – menos peçonhentas do que os políticos, é verdade!- e mosquitos
transmissores da malária, já nos envolvemos em rixas com os alemães, já demos de um tudo
pelo Brasil, merecemos consideração e respeito.
Também já matamos cobras e mostramos o cajado!
ADVERTÊNCIA DE VALOR
Tome uma dose de açafrão-da-terra cruzado com salsaparrilha, taqualmente reco-
mendaria o coronel Ponciano, de quem sou leitor devotado. Retempera as forças e areja a
caixa do juízo.
"Quem se omite,
indiretamente se
associa"
Lúcio Wandeck
Quando o insigne Cel Miguez, há 22 anos denodado editor deste jornal, me pediu matéria sobre remuneração dos militares, respondi que a escre-
veria, porém dessa vez pedia licença para usar uma linguagem desabrida, porquanto a fala engomadinha não vinha ecoando no ouvido educado
das autoridades. Respondeu-me: não suavize, carregue nas tintas, desde que não haja críticas à Operação Lava Jato / Sérgio Moro e ao Donald Trump!
*Coronel da Aeronáutica e membro da CIM-Comissão Interclubes Militares
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8Nº 235 - Fevereiro/2017 10
* Manoel Soriano Neto
“Árdua é a missão de desenvolver e defender a
Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos
antepassados em conquistá-la e mantê-la.”
A AMAZÔNIA E A HIDRELETRICIDADE
* Coronel, Historiador Militar e Advogado msorianoneto@hotmail.com
(continua)
General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970)
(XXXIII)
Cel Osmar José
de Barros Ribeiro
Embora a corrupção, em maior ou me-
nor grau, exista em todos os países,
nas terras conquistadas e colonizadas pe-
los povos ibéricos ela adquiriu caracterís-
ticas que a transformaram, desde sempre,
em prática corriqueira. Não vem ao caso
buscar explicações eruditas. A verdade é
que as nações surgidas no espaço centro
e sul-americano, além das ex-colônias afri-
canas, não primam pela honestidade nas tran-
sações comerciais.
Outra faceta do caráter nacional, esta
mostrada pelo saudoso Nelson Rodrigues, é
o "complexo de vira-lata", a "inferioridade
em que o brasileiro se coloca, voluntaria-
mente, em face do resto do mundo... Eis a ver-
dade: não encontramos pretextos pessoais
ou históricos para a autoestima".
Ancorados nessas características e
na busca da implantação do projeto político-
ideológico que nos levaria à implantação de
um regime de inspiração castrista, os gover-
nos petistas usaram e abusaram da corrup-
ção nos negócios públicos, tanto para en-
riquecer os cofres partidários quanto os bol-
sos das suas figuras mais importantes. E
mais: promoveram, à custa dos recursos
nacionais, a projeção de grandes firmas, as
tais "campeãs nacionais", que levariam o
Brasil ao panteão de potência econômica,
enterrando de vez o "complexo de vira-
lata". E tais empresas, como de hábito e por
seu turno, trataram de corromper autorida-
des nacionais e estrangeiras, para vencer li-
citações nas quais entraram.
Em que pese o somatório de acusa-
ções de corrupção contra políticos de todos
os partidos, avolumam-se na imprensa indí-
cios de que o combate à Operação Lava Jato
vai ganhando oponentes. Ontem, eram os ad-
vogados dos réus que protestavam, de for-
ma veemente, contra supostas violências
jurídicas aos seus clientes; depois, na Câma-
ra dos Deputados, a total deturpação de uma
proposta popular (10 Medidas Contra a Cor-
rupção). Hoje, a campanha vai ganhando no-
QUE NÃO MORRA A ESPERANÇA
DE NOVOS E MELHORES TEMPOS
Há que lutar para evitar que a Operação Lava Jato,
símbolo da esperança de novos e melhores tempos, tenha
o destino inglório de tantas e tantas promessas que se
perderam na longa estrada da História do Brasil.
vos contornos, um tanto mais sutis, mas nem
por isso menos perigosos, haja vista volta-
rem-se para transformar a Operação em uma
ação externa contra o Brasil. Nesse balaio de
gatos, as alegações vão da violação de su-
postos direitos constitucionais dos indicia-
dos à ação de órgãos de inteligência norte-
americanos. Monitorando o próprio Juiz Sér-
gio Moro, buscariam desnacionalizar a ex-
ploração do pré-sal, privatizar a Petrobras,
inviabilizar o programa de construção de
submersíveis e, em última análise, impedir o
desenvolvimento brasileiro nas áreas nu-
clear,deinformáticaeaeroespacial.Esqueci-
dos todos de que os sucessivos governos,
por inépcia ou interesses inconfessáveis,
muito raramente se interessaram por assun-
tos ligados à pesquisa e desenvolvimento,
exceção feita aos governos militares. No
fundo, o que se busca, é deitar uma pá de cal
sobre as investigações voltadas para des-
vendar as ações de corrupção, inclusive in-
ternacionais, praticadas pelas grandes em-
preiteiras brasileiras. Daí a aceitar que ela, a
corrupção, seja instrumento do desenvol-
vimento nacional, é um passo que já foi e é
dado por muitos, inclusive em altos escalões
governamentais.
Destarte, os mais afoitos acusam a
Lava Jato de ser um caso de traição naci-
onal, talvez esquecidos de que políticos
dos mais diferentes partidos, inclusive
daqueles que estão no poder, vem sendo
apontados à execração pública e, por for-
ça de uma legislação patrimonialista, en-
tregues à apreciação do Supremo Tribunal
Federal (STF), ainda que este, com vistas
à escolha dos seus Ministros, devesse ser
submetido a regras mais democráticas que
as atuais.
Assim, há que lutar para evitar que
a Operação Lava Jato, símbolo da espe-
rança de novos e melhores tempos, tenha
o destino inglório de tantas e tantas promes-
sas que se perderam na longa estrada da
História do Brasil.
Em dezembro do ano passado, a Usina
Hidrelétrica de Santo Antônio atin-
giu a capacidade plena de geração de
energia. É que foi concluída a 50ª turbina,
para ampliação do projeto inicial, após
oito anos de sua construção sobre o rio
Madeira, em Porto Velho (RO). A usina
começou a gerar eletricidade em 2012 e
possui, hoje, 3.568 megawatts de potên-
cia instalada, o que corresponde a 4% de
toda a carga nacional, capaz de abaste-
cer,comenergialimpa,barataerenovável,
significativa parcela da população, con-
soante dados da ‘Hidrelétrica de Santo
Antônio’, um projeto que foi financiado
pelo Bndes. Digno de nota é dizer-se que
a hidrelétrica é a quarta maior do Brasil
e considerada ‘a primeira do mundo em
sustentabilidade’, uma verdadeira con-
quista brasileira para a implantação de
mais uma portentosa hidrelétrica na co-
biçada Amazônia, só superada, naque-
la região, pela usina
de Belo Monte, no rio
Xingu, em Altamira
(PA). E mais: é o pri-
meiro dos grandes pro-
jetos estruturantes de
energia a ficar pronto
(Belo Monte e Jirau -
esta localizada tam-
bém sobre o rio Madei-
ra, a 120 km de Porto
Velho - ainda carecem
de arremates para a
conclusão).
Ao longo dos anos, a usina sofreu
atrasos quanto ao licenciamento ambi-
ental, em face de incompreensíveis exi-
gências do Ibama, mancomunado com
Ongs nacionais e estrangeiras, atreladas
à causa ambientalista/indigenista; pro-
blemas de longas estiagens, máxime por
causa do fenômeno ‘El Niño’; rendimen-
to ideal das turbinas e, principalmente,
várias e extemporâneas greves, tudo re-
tardando o cronograma das obras e resul-
tando em sérios prejuízos de quase 6
bilhões de reais, aí inclusa a corrupção
das propinas recebidas por luluopetistas.
O abastecimento de regiões do País,
em especial a do sudeste, será feito por
meio de 44 turbinas, já acionadas desde
junho do ano transato, ainda a depender
da instalação dos linhões de transmis-
são. Aduza-se que 6 turbinas gerarão
energia exclusivamente para Rondônia e
Acre, estados muito carentes em energia
elétrica e que por se situarem ao final da
linha de transmissão, são os primeiros
queficamsemenergiaeosúltimosaterem
o abastecimento restabelecido (em 2015,
houve nada menos de 15 apagões ...). Pa-
ra tal, foram construídos 20 km de linhas
de baixa tensão a fim de conectar a ener-
gia das 6 usinas ao sistema da Eletronorte,
em Porto Velho, tudo correspondendo a
40% da energia demandada pelos dois
estados.
Destarte, foram e ainda estão sen-
do aproveitados, para fins energéticos,
mesmo com redução da geração inicial
programada, os potenciais de caudalo-
sos rios da margem direita do rio Ama-
zonas, como o Madeira e o Xingu, com
exceção do Tapajós. Desafortunadamen-
te, por falta do licenciamento ambiental
do Ibama, foi abandonado o projeto da
mega-usina de São Luiz do Tapajós, no
Pará.
O atual governo, seguindo a anti-
patriótica política dos desgovernos pe-
tistas, cedeu, vergonhosamente, à pres-
são de ambientalistas e indigenistas, ca-
pitaneados por Ongs alienígenas, pre-
dadoras e espiãs, como a ‘Greenpeace
International’, a ‘International Rivers’, a
‘Amazon Watch’, etc., em conluio com o
Cimi, o Incra, a Funai, o Ibama, os índios
mundurucu, ‘et caterva’. Claro que essas
decisões erráticas e funestas muito difi-
cultarão a retomada de nosso crescimen-
to econômico ...
Duas curtas observações:
1) os petralhas prosélitos do pen-
tarréu Lula, já vêm alardeando a sua can-
didatura em 2018;
2) e a retirada das câmeras de segu-
rança no Palácio da Alvorada e outros,
em 2009, durante o governo do apedeuta,
hein? “Oh Tempora! Oh Mores!”
Usina Hidrelétrica
de Santo Antônio
1 - Prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de informação
2 - Criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos
3 - Aumento das penas e crime hediondo para a corrupção de altos valores
4 - Eficiência dos recursos no processo penal
5 - Celeridade nas ações de improbidade administrativa
6 - Reforma no sistema de prescrição penal
7 - Ajustes nas nulidades penais
8 - Responsabilização dos partidos políticos e criminalização do caixa 2
9 - Prisão preventiva para assegurar a devolução do dinheiro desviado
10 - Recuperação do lucro derivado do crime
10 MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO
O deputado Onyx Lorenzoni (DEM/RS)que apresentou esse Projeto de Lei,
foi ultrapassado pelos corruptos da Câmara de Deputados e ainda vaiado.
Nº 235 - Fevereiro/2017 11
* TEN CEL PMERJ
* Luiz Felipe
Schittini
Imagine uma criança aficionada por pipas e, na rua em
que reside, há duas casas com imensos quintais. Em
uma há um cachorro bravo e na outra, nenhum.
Seporacasoelacaísse,emquecasapulariaparapegá-
la? Na que não tem nenhum fator preventivo, nesse caso, o
cão. Deiumsimplesexemploparaexplicarcomoocrimino-
so age. Ele opta em atuar num local onde não há prevenção.
A superlotação carcerária se deve muito à ideologia
petista, face aos seguintes motivos:
1 – O criminoso é vítima da sociedade,
e a revista pessoal constrange o indivíduo.
Desdequeassumiuopoderem2002,oPTprocurou
passarnasEscolasdeFormaçãodePoliciaisMilitares,quer
a de Oficiais ou de Praças, esse pensamento alienado, alte-
rando por completo, a função constitucional da Instituição
PM,queédamanutençãodaOrdemPública,atravésdeum
policiamentoostensivo(fardado)eessencialmentepreven-
tivo.OPTvêocriminosocomoaliado,poisroubadequem
temealteraavidadaburguesia,queéagranderesponsável
pela pobreza.
2 – Induziu erros estratégicos na
verdadeira atuação da Polícia Militar.
Os pensamentos de “vitimização” e “constrangi-
mento”acaboupriorizandomedidasrepressivas,emdetri-
mentodaspreventivas. Opolicialmilitaraodeixardefazer
uma revista num indivíduo em atitude suspeita (amparado
peloArt.244doCódigodeProcessoPenal),dáazoparaque
momentos após, haja um crime. Aí ele atuará repressiva-
mente,prendendoocriminoso,indodeencontroaoditado:
“É melhor evitar os delitos, do que castigá-los.”
3 – Parcos investimentos na construção
de Presídios Federais
Em maio de 2006, a facção criminosa PCC parou
o Estado de São Paulo, por 9 dias, deixando um saldo de
493 mortos, entre policiais civis, militares, guardas mu-
nicipais, agentes penitenciários, criminosos e parte da
população civil.
Osataquessócessaramquandoogovernorecuouda
decisão de transferir presos. Três meses após, em agosto,
o PCC sequestrou um repórter e um cinegrafista da TV
GLOBO, e só os devolveu com vida depois que a emissora
divulgoumanifestoondeafacçãodeploravaas“condições
desumanas”nospresídios. OPTnãoaprendeucomalição.
Somenteconstruiuquatropresídiosfederais,odeCatanduvas
– PR e o de Campo Grande – MS em 2006; e em 2009 o de
Porto Velho – RO e Mossoró – RN. Esses presídios têm
segurançamáxima,comcelasindividuais,câmarasescondi-
das,detectoresdemetaisedrogas,comcapacidademáxima
de 208 presos. Não interessava ao partido ir de encontro
aos seus “aliados”, que contrariam a burguesia. O PT só
usou 36% do Fundo Penitenciário e o restante serviu para
aumentarareceitagovernamental.
4 – Vista grossa na entrada diuturna
de armas e drogas pelas fronteiras
Osgrandescontrabandistas(Venezuela,Peru,Bolí-
via,Nicarágua,Cuba;alémdasFARCs)sãoseusaliadosno
Foro de São Paulo. Como combatê-los? Além do mais, as
duasmaioresfacçõescriminosasdopaís,oPCCeoCVsão
os seus grandes clientes. Como consequência, de 2005 a
2014,dobrouonúmerodepresosligadosaotráficodedro-
gas (fonte: Ministério da Justiça / Infopen).
5 – Utilização dos Direitos Humanos
em favor dos marginais e sempre
contra os policiais
Issoinibiumuitoaaçãodospoliciais,poistodaavez
queháconfrontoscomóbitosdemarginais,amídia,grande
parteesquerdista,criticaacondutadosprofissionaisdaSe-
gurança Publica, levando-os injustamente a responder a
Inquéritos e Processos
SUPERLOTAÇÃO CARCERÁRIA,
UM DOS LEGADOS DO PT
Com o lema ‘os fins justificam os meios’, o PT fez com o Brasil
o mesmo que Brizola fez com o Rio de Janeiro na década de 80:
aliou-se a facções criminosas aumentando a violência urbana.
6 –Colocação de gestores aliados
ideologicamente nos Órgãos envolvidos
com a Segurança Pública
Os governos petistas sempre primaram em colo-
car os seus apaniguados em postos chaves de direção,
comando e chefia. Não precisa ser policial ou jurista pa-
ra saber que os principais retroalimentadores da crimi-
nalidade são: os ferro velhos; as oficinas clandestinas de
carros e motos; as “lojas” de compras de ouro e jóias;
os receptadores de cargas roubadas (produtos eletrôni-
cos, remédios, cigarros, bebidas) e a venda escancarada
de celulares e jóias roubados, nos grandes centros, por
ambulantes de rua. Mais uma vez repito: não houve von-
tade política em combater os seus criminosos.
7 – Falta de interesse na atualização das
Leis penais, processuais penais, de
execuções penais e do Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA)
Deixo aqui duas perguntas para reflexão: Um
menor de 18 anos na atualidade pensa da mesma forma
do que um da mesma idade em 1940? Se um jovem de
16 anos pode votar para presidente da República, por que
não pode ser responsabilizado penalmente?
8 – A relutância em colocar bloqueadores
de celulares nos presídios e a colocação
de diretores de presídios simpatizantes
da ideologia.
O governo petista nesses catorze anos de poder
(2002 a 2016) jamais procurou impedir que criminosos
se comunicassem extramuros, como também primou pe-
la colocação de simpatizantes de sua ideologia na dire-
ção dos estabelecimentos prisionais. Como contrariar
os seus aliados?
9 – Levou o país a maior
crise econômica da história
A má gestão aliada à grave corrupção existente
entre políticos, diretores de estatais e empresários cor-
ruptos abalou por demais a nossa economia. Disso re-
sultou a recessão e o desemprego, que contribuem muito
para o aumento da violência. Com ela houve um acrés-
cimo no número de prisões.
10 – Mau exemplo dos governantes
Há um provérbio chinês: “os governantes deve-
rão ser honestos, pois o povo seguirá os seus exemplos”.
O que aconteceu no desgoverno petista foi exatamente
o contrário. Passa na cabeça das pessoas menos esclare-
cidas, com famílias dilaceradas, desamparadas e sem
oportunidades, o seguinte pensamento: “Se o presiden-
te da república rouba, porque eu também não posso
roubar?”.
Para finalizar, gostaria de ressaltar que essa car-
nificina nos quinze primeiros dias do ano, que resultou
nos esquartejamentos e mortes de 125 presos, resultou
principalmente da superlotação carcerária provocada
por um partido que fez de tudo para se manter no poder.
Com o lema “os fins justificam os meios”, o PT fez com
o Brasil o mesmo que Brizola fez com o Rio de Janeiro
na década de 80: aliou-se a facções criminosas aumen-
tando a violência urbana. Em agosto de 2016 a Polícia
paulista descobriu a ligação entre o MTST - Movimento
dos Trabalhadores Sem Teto, subvencionado pelo PT,
comafacçãocriminosaPCC, notráficodedrogasnaCra-
colândia, região central de São Paulo. Mais uma vez, a
história se repete.
Espero que algum dia os governantes cheguem a
conclusão de que uma boa Escola tem um grande papel
na prevenção da criminalidade, e os bons exemplos
devem partir de cada um deles.
*MarcoAntonio
FelíciodaSilva
*General de Brigada - Cientista Político, ex-Oficial de Ligação ao
Comando e Armas Combinadas do Exército Norte Americano, ex-Assessor
do Gabinete do Ministro do Exército, Analista de Inteligência - E-mail:
marco.felicio@yahoo.com
Confrontando o último INFORMEX NR 003
- DE 31 DE JANEIRO DE 2017, expedido
pelo Comando do Exército, aliás intitulado como a palavra oficial da
Força, com as notícias veiculadas pela Imprensa, reproduzindo in-
formações oriundas de vários integrantes do Congresso Nacional,
deputados e senadores, e até mesmo do Ministro da Defesa e inte-
grantes do Poder Executivo, verificamos que o Sistema de Proteção
Social dos Militares, que não pertencem à Previdência Social, po-
derá sofrer, mais uma vez, alterações com amplo prejuízo para os
militares e seus familiares, remetendo-os, injustamente, ao INSS.
A razão deste raciocínio é motivada, de um lado, pela falta de
firmeza do texto expedido em nome do Comando do Exército, nada
incisivo, cheirando a incertezas, pois, reprisando ações e situações
similares a de várias outras do passado, extremamente negativas,
quanto à melhoria do já tão aviltado Sistema de Proteção Social.
EstedocumentodoComandolevaamesmaincertezaerevoltaaos
militares, tendo em vista o tratamento que lhes dá este governo, que os
usa como “pau para toda obra”, na manutenção dos pilares básicos do
tênue equilíbrio sócio-político, ainda, existente no País e, principal-
mente, na busca de melhor imagem perante a população, que nele,
governo, não confia, como mostram as pesquisas de opinião.
Por outro lado, torna-se necessário enfatizar ser revoltante
que é a maioria de uma elite política corrompida, ainda plena de
benesses, que fala em reformas e em economizar para tirar o País do
fundo do poço, pois, tem o poder de legislar e impor, profundamente,
prejuízos à qualidade de vida dos militares, da classe média e dos
pobres. É a elite constituída dos mesmos bandidos que, atuantes
nos poderes da República, de tanto roubar e tratar de seus próprios
interesses, colocaram, perante o mundo, a Nação de joelhos, des-
moralizada e envergonhada, no centro da maior corrupção global
que já se conheceu.
Este confronto poderá ser o estopim de uma possível explosão
que romperá o fraco equilíbrio existente, que já parece inevitável e
necessária, para que se refunde Democracia, Estado de Direito e
instituições carcomidas, criando-se um novo País mais justo, elite
governante séria e honesta, e uma população mais consciente de
seus deveres e direitos.
Que os comandantes militares vejam, para o bem da Nação e do
Pais,queahoraexigeTOLERÂNCIAZERO.
TOLERÂNCIA ZERO
Contribuir para a defesa da Democracia
e da liberdade, traduzindo um País com
projeção de poder e soberano, deve ser o
nosso NORTE!
8Nº 235 - Fevereiro/2017 12
A DUPLICAÇÃO DA BR 040 ENTRE
RIO DE JANEIRO E BELO HORIZONTE
NR: O processo foi encaminhado
para a Procuradoria Geral da
República / MG
Ministério Público do Estado de Minas Gerais
Trata-se de representação aforada pelo "Jornal Inconfidência" ...................
............................................................................................................................
Pelo exposto, considerado que o DNIT é uma autarquia federal vinculada ao
Ministério dos Transpores, criada pela lei 10.233/2001, determina-se, com base no art.
1092
da Constituição Federal, a remessa do expediente.....
Atenciosamente,
Autos Nº: ID 2745637
Espécie: Representação
Representante: Jornal Inconfidência
Representado: DNIT
Objeto: Suposta cobrança indevida de pedágio e omissão do DNIT
no cumprimento da promessa de duplicação da rodovia BR 040, no trecho entre
Juiz de Fora/MG e Belo Horizonte/MG.
Despacho
15 de outubro
de 2016
ENTÃO, A 20 DE JANEIRO, RECEBEMOS A SEGUINTE RESPOSTA:
Referência: Ofício nº 139/2017-PRMG/GAB/ARN
Acuso o recebimento do Ofício em referência, agradeço a atenção e lamento profundamente
o arquivamento dos autos. Não vou interpor recurso, por muito bem conhecer os in-
teresses maiores de empresas e procedimentos determinados politicamente, por ter sido
durante mais de 2 anos, Chefe de Gabinete dessa mesma Procuradoria da República em
Minas Gerais, do que muito me orgulho até hoje.
Mas não posso deixar de lembrar que, a BR-040 foi duplicada em 1980, do Rio de
Janeiro a Juiz de Fora, durante o profícuo regime militar. Passados 36 anos, isso mesmo
36 anos! ainda não foi duplicado o trecho entre Juiz de Fora e Belo Horizonte! duas
das maiores cidades brasileiras. Mesmo assim, foram instalados 3 pedágios em fins de
2015 e a estrada apresenta locais sem acostamento, constantes acidentes e engarrafamen-
tos, sinalização precária, locais de mineração onde caminhões trafegam perigosamente
carregados a velocidades incompatíveis, possui pequenos trechos duplicados e outros
muito perigosos, como as curvas do Sabão (Km580) e do Ribeirão (km588). Também os
viadutos que cortam Santos=Dumont, perigosíssimos e com radares em profusão.
Em Congonhas, a estrada atravessa toda a cidade que é considerada Patrimônio
Histórico da Humanidade é estreita, tem péssima sinalização, locais sem acostamento,
apesar de visitada por milhares de turistas por ser um local histórico por causa do acervo
das obras do Aleijadinho (Profetas) e de suas tradicionais igrejas.
Gostaria de saber, Sr. Procurador, como o pedágio da Fernão Dias (BH/São Paulo),
ótima rodovia com excelente pista dupla em todo o seu percurso, no trecho BH/Três
Corações (300km) possa ser a metade do preço cobrado na rodovia BR-040 entre Juiz de
Fora/BH, com percurso menor(260 km) e sem pista dupla.
Haverá algum político/empresário envolvido? Considerando esses fatores, seria
interessante que a Operação LavaJato tomasse a iniciativa para saber quem é o respon-
sável pela aprovação desses pedágios (ainda no desgoverno Dilma) e se são pagos
pixulecos pelos concessionários.
Lembro ainda, que nada foi falado por mim, em descumprimento de contrato.
Finalizando, informo que este texto e o Ofício dessa Procuradoria serão publicados em
nosso próximo jornal Inconfidência.
Atenciosamente,
Diretor do JORNAL INCONFIDÊNCIA/Carlos Claudio Miguez
Foram instalados três pedágio na rodovia que liga
BH a Juiz de Fora
Foto: Alex de Jesus
No trajeto encontramos as
mineradoras, cujos caminhões
trafegam carregados a mais de
80 km/h (fui ultrapassado por
um) e com locais sem
acostamento. (foto acima)
PARA CONHECIMENTO E PROVIDÊNCIAS DO
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL DE
MINAS GERAIS E DO RIO DE JANEIRO
Publicado no Inconfidência, nº 229 de agosto/2016
Em consequência do exposto ao lado, expedimos
a 23 de janeiro pela internet, a seguinte resposta
Prezado Procurador Adailton Ramos do Nascimento:
Além do assalto
nos pedágios, os
motoristas estão
sujeitos a
constantes roubos
de cargas e ainda
sofrer multas
através de
inúmeros
"pardais"
escondidos.
Jornal Inconfidência - Edição 235
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Jornal Inconfidência - Edição 235
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  • 1. BELO HORIZONTE, 03 DE FEVEREIRO DE 2017 - ANO XXII - Nº 235 AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR, A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL. Site: www.jornalinconfidencia.com.br E-mail: jornal@jornalinconfidencia.com.br ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO DA RESERVA EM BELO HORIZONTE O Grupo de São João del Rei: Coronéis Bento, Castro, Marcelo, Orcine e Monsenhor Terra. Sentados Desembargador Rogério Medeiros e Generais Bini e Dickens - PPPPPÁGINAÁGINAÁGINAÁGINAÁGINA 77777 “Conspira contra sua própria grandeza, o povo que não cultiva seus feitos heróicos” FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA PÁGINA 19 A NOSSA BANDEIRA A NOSSA BANDEIRA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE MINAS GERAIS VERGONHA NACIONAL Charge publicada em fevereiro de 2003, que continua válida e atual. Página 27 OLDACK ESTEVES Figura 69 – O interior da adega de Lula no sítio de Atibaia/São Paulo LAUDO DE PERÍCIALAUDO DE PERÍCIALAUDO DE PERÍCIALAUDO DE PERÍCIALAUDO DE PERÍCIA CRIMINAL FEDERALCRIMINAL FEDERALCRIMINAL FEDERALCRIMINAL FEDERALCRIMINAL FEDERAL AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA E OPERAÇÃO LAVA JATO: EXIGIMOS O FIM DOS PRIVILÉGIOS DOS PARLAMENTARES, A CASSAÇÃO DE RENAN CALHEIROS E A PRISÃO DE LULA SUBVERSÃO COGNITIVA AÉTICADA BANDIDAGEM TOLERÂNCIA ZERO RETALIAÇÃO CONTRA PROMOTOR DE JUSTIÇA Página 26 Página 4 Página 5 Página 11
  • 2. 8Nº 235 - Fevereiro/2017 2 * A. C. Portinari Greggio * Economista Para nós, do INCONFIDÊNCIA, a virada não é novidade. Nós já a prevíamos há anos. Afinal, o INCONFIDÊNCIA é parte dela. Mas a elite globalista vive num outro mundo, dis- tante, segura de si, dona da verdade, convencida de que é capaz de condicionar as mentes, controlar a opinião pública e de- terminar os rumos da História. Por isso ficaram tão chocados e surpresos com a vitória de Donald Trump. De repente o po- vão lá em baixo, a maioria silenciosa, apesar dos muitos anos de lavagem cerebral, reagia e virava a mesa. Que fazer? Madame Lagarde, do Fundo Monetário Inter- nacional, propôs que os governos estabeleçam programas para “re-treinarosdesempregados”eaumentemasverbas“sociais”,ou seja, bolsas-famílias e similares. Propôs também ajustes fiscais e maisredistribuiçãoderenda.OprofessorRichardBaldwinsugeriu a “humanização” da economia, e mais impostos para garantir “a coesão social necessária para que as sociedades continuem a avançar”.LawrenceSummers,dauniversidadedeHarvard,reco- mendou investir em infraestrutura, tecnologia e educação, e “in- tegrarglobalmenteohomemcomum”,e“realizarossonhosdecada jovem, inclusive educação, moradia e casa própria”. Algumanovidade?Nada.Éamesmaladainha.Quandocu- tucados, repetem automaticamente essas fórmulas e sem querer revelamseudesprezopelopovo.Achamqueodescontentamento é questão fisiológica de ressentidos, incapazes, frustrados, que querem mais sem merecer. Mas não dá para ignorar, porque os descontentes são a imensa maioria. Por isso a oligarquia, com má vontade, concorda em aumentar as doses de pão e circo. Não lhe passapelacabeçaqueopovopossaestarinsatisfeito,nãocomsua fatia nas vantagens do sistema, mas com o próprio sistema. Ao fazer certas concessões, a oligarquia não pretende re- solveroproblema,masapenasganhartempo.Assimcomoopovo está insatisfeito com a oligarquia, ela está, há muito mais tempo, insatisfeita com a existência desse povo. Acreditem ou não, o objetivodelaésubstituiropovo.Comoexplicouoprof.Baldwin, é preciso manter a paz enquanto a sociedade “avança”. Que “avanço” é esse? A oligarquia pretende construir um “mundo melhor”, sem fronteiras, sem nações, sem conflitos. Um mundo perfeito, maravilhoso, um anti-mundo completamente dife- rente do nosso. É claro que, nesse anti-mundo os habitantes terão de ser o oposto dos eleitores de Donald Trump. Segundo a mídia, os eleitores de Trump são caipiras fa- lidos e operários desempregados, empobrecidos, sem futuro na nova economia global do século 21. Ignorantes, provinci- anos, despreparados, culpam a China, o livre comércio e os imigrantes pela decadência da indústria americana. São xe- nófobos, preconceituosos, machistas, ressentidos. Vejam como a National Review os descreve: Ninguém tem culpa dos seus problemas. Não houve desastre, nem guerra, nem fome, epidemia ou invasão. Nem mesmo a economia mudou tão radicalmente. Nada disso justifi- ca a degradação da América pobre e branca. (...) A verdade sobre essas comunidades inviáveis é que merecem morrer. Economicamente, são peso morto. Moralmente, são indefe- nsáveis. Esqueçam as canções patrióticas. Esqueçam essa história de cidades industriais decadentes, e as paranoicas teorias sobre chineses que roubaram seus empregos. O rebo- talho branco dos Estados Unidos vive enrascado numa cultu- ra viciosa, egocêntrica, cujos únicos resultados são miséria e agulhas usadas de injeções de heroína. Por isso gostam tan- to dos discursos de Donald Trump. [Kevin Williams, Chaos in the family, chaos in the state, National Review, 28/3/2016] A linguagem é clara: para construir o “mundo melhor”, é preciso exterminar essas populações brancas. Sem rodeios nem metáforas,éumapropostadegenocídio.Seriapiadasepublicada num site qualquer da Internet, ou no WhatsApp. Mas não. A National Review é importante e acatado órgão da mídia chapa- branca,cemporcentoaserviçodaoligarquia.Aideiadogenocídio O ESPECTRO QUE ASSUSTA A OLIGARQUIA GLOBALISTA O Foro Econômico Mundial de Davos, todos sabem, é uma espécie de Concílio Ecumênico da oligarquia globalista internacional. Na sua reunião anual, neste janeiro, a pauta foi dedicada à questão que mais apavora a oligarquia: como enfrentar o “populismo”. Populismo é o nome que ela usa para referir-se à virada geral para a Direita na Europa e nas Américas, inclusive no Brasil. não é, portanto, opinião pessoal do autor, é vazamento dum pro- jeto que deve circular, discretamente, nas altas rodas da elite globalista. Evidentemente ela não poderia exterminar os brancos americanos em campos de concentração ou câmaras de gás. Nem precisa disso. Há outro método, mais sutil e eficaz, que já está em execução:asubstituiçãoeaexpulsãodaspopulaçõesbrancaspor invasões de milhões de imigrantes do Terceiro Mundo. Ora,pergunta-se:seodefeitodapopulaçãobrancaésertão atrasadacomodizoartigodaNationalReview,qualseriaalógica de substitui-la por outras talvez piores? De fato, parece incoeren- te.Masnãoé.Orealobjetivodaoligarquianãoémelhoraronível da população, mas marginalizar a população branca, reduzindo- a a minoria acuada entre outras minorias. Por que? A quem interessaessaenormemudançademográfica,queenvolveriacen- tenas de milhões de pessoas? Fica a pergunta. Vejamos agora se a imagem da população branca que elegeu Trump corresponde à propalada pela mídia. Para abre- viar, em lugar de “milhões” escreveremos “M”. Apopulaçãoamericanaépredominantementebranca. Os Estados Unidos têm 325M habi- tantes, dos quais 224M (72,4%) bran- cos, 39M (12,6%) negros, 15M (5%) asiáticos. Nesse total, 50M (16%) são de origem latino-americana, dos quais 26M são contados como bran- cos. A maioria dos muçulmanos está incluída entre os asiáticos. Etnicamente,osEstadosUni- dos não são país anglo-saxão. A etnia mais numerosa na população americana são os 43M descenden- tes de alemães, que correspondem a 15% do total. Em seguida, 30 mi- lhões de irlandeses (11% do total). Os descendentes de ingleses e esco- ceses somam 29M (10,4% do total). Trump foi eleito pelos bran- cos. Eleitorado branco (70% do eleitorado):58%Trump,37%Hillary. Negros (12% do eleitorado): 8% Trump, 88% Hillary. Latino-ameri- canos(11%doeleitorado):20%Trump, 65%Hillary.Asiáticos(4%doeleito- rado): 29% Trump, 65% Hillary. Trump foi eleito pelos mais velhos. Dos eleitores com maisde45anos,quecompreendem55%dototaldeeleitores,53% votaram em Trump. Na faixa dos 18 aos 29 anos (19% do total de eleitores), 37% votaram em Trump. Na dos 30 a 44 anos (25% do total de eleitores), 42% votaram em Trump. Trump foi eleito pelos homens. Homens: 53% Trump. Mulheres: 42% Trump. Trumpfoieleitopelosdemenorescolaridade.Eleitores com curso médio ou menos: 51% Trump, 45% Hillary. Com superiorincompleto:52%Trump,43%Hillary.Superiorcomple- to: 45% Trump, 49% Hillary. Com pós-graduação ou mais: 37% Trump, 58% Hillary. Isso, porém, não significa que o eleitorado da Hillary seja mais inteligente. Os estudos sobre formação da opiniãopúblicaindicamqueosadultoscomformaçãosuperiorsão mais vulneráveis à influência da mídia, portanto mais fáceis de manipular. É paradoxal, mas é fato. Trump foi rejeitado pelos homossexuais. Os homosse- xuais declarados correspondem a 5% do eleitorado. Deles, 78% votaram em Hillary, 14% em Trump. É verdade que os eleitores de Trump são pequenos agricultores empobrecidos? É fato que nas áreas rurais Trump obteve62%dosvotos,contra34%paraHillary.Masapopulação rural dos Estados Unidos é pequena: 46 milhões, 15% do total. É verdade que os eleitores brancos de Trump são ope- rários desempregados? Não. Os brancos constituem 79% da forçadetrabalhodosEstadosUnidos.Oíndicededesempregodos brancosé5,3%.Oíndicegeraldedesempregoé6,2%.Dos149M brancos empregados, apenas 15,3M (10,3%) são operários. Os demais trabalham em serviços tais como transporte e logística (5,2%),distribuição(13,7%),educaçãoesaúde(22,6%),finanças (6,8%). A participação relativamente pequena da indústria no total não se deve à decadência do setor, mas à automatização e à terceirização, ou seja, ao avanço tecnológico. Muitas das atividades que antigamente eram computadas como industri- ais, hoje são classificadas como serviços. Portanto, se o setor industrial americano crescer na administração Trump, a pro- porção entre indústria e serviços continuará a mesma. Os trabalhadores americanos perderam empregos ou tiveram salários reduzidos por causa dos imigrantes? Segun- do o Bureau of Labor Statistics, em maio de 2016 havia 124M trabalhadores americanos e 25M estrangeiros nos Estados Uni- dos. Não há grandes diferenças ocupacionais entre os dois grupos, de modo que a ideia de que os imigrantes “fazem os serviços que os americanos recusam” é falsa. As mesmas estatísticas indicam que os estrangeiros ganham em média 20% menos que os americanos. Os eleitores de Trump são “peso morto, indefensável”? Para responder, temos de verificar quem e quantos são esses “pesos mortos”. O critério mais fácil é contar quantos americanos recebem “food stamps”, algo parecido com os nossos vale- refeição.Em2013havia47milhõesde beneficiáriosdessesubsídio,dosquais 20M brancos, 15,5M negros, 9M la- tinos e 1M asiáticos. Mas como cerca de 10% da população branca é de latinos,devemosfazerumacorreção: seriam 18M brancos e 11M latinos. Em termos proporcionais, portan- to, 40% dos negros, 25% dos lati- nos, 8% dos brancos e 7% dos asi- áticos seriam “pesos mortos” que “merecem morrer”. Mas com certe- za esses não são eleitores de Trump. Nos Estados Unidos, on- de o voto é facultativo, essa categoria social quase não com- parece às urnas eleitorais. Para desespero de Hillary, porque negros e latinos e asiáticos são seus mais fiéis eleitores. Como se vê, as explicações da grande mídia para a vitória deDonaldTrumpnãotêmbasenarealidade.Osfatoreseconômi- cosnãosãooprincipalmotivodarevoltadoeleitoradobranco. Os remédios fisiológicos alvitrados pela oligarquia do Foro Eco- nômico Mundial em Davos dificilmente terão efeito. Qual o motivo do descontentamento, da revolta, da virada internacional para a Direita? Qual a razão pela qual o eleitorado branco americano elegeu Donald Trump, ignorando toda a campanha da mídia? Aoligarquiajamaisvaientender.Osrevoltadosnãoquerem ajudaeconômica.Querempreservarerecuperarsuasidentidades nacionais. Querem seus países de volta. Querem um mundo simples e direto, de certezas e de verdades, como aquele descrito nos antigos filmes de John Wayne. Estão fartos de efeminados, pedantes, piranhas, grã-finos, intrusos, fracotes, chorões, de forasteiros fanáticos, com estranhos costumes e religiões, de criminosos impunes, de aproveitadores, parasitas, pichadores, vagabundos, de gente tatuada, insolente e sem vergonha. Isso, a oligarquia jamais vai aceitar. 17 BONS MOTIVOS PARA SER A FAVOR DE TRUMP: Então, TRUMP está no caminho certo! 2
  • 3. Nº 235 - Fevereiro/2017 3 “Quando eu era Juiz da Infância e Juventude em Montes Claros, norte de Minas Gerais, em 1993, não havia instituição adequada para acolher meno- res infratores. Havia uma quadrilha de três adoles- centes praticando reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los. Depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tri- bunal de Justiça, determinei o recolhimento dos “pequenos” assaltan- tes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores. Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos hu- manos (por coincidência, três militantes). Exigiam que eu liberasse os menores. Neguei. Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à Cor- regedoria de Justiça e até à ONU. Retruquei para não irem tão longe, mas tinhasolução.Chamei o escrivão e ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz. Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do Fórum. Não me denunciaram à entidade alguma, não ficaram com os menores, não me “honraram” mais com suas visitas e... os menores fi- caram presos. É assim que funciona a “esquerda caviar”. Tenho uma sugestão ao Professor Paulo Sérgio Pinheiro, ao jornalista Jânio de Freitas, à nova Secretária Flávia Piovesan, e a ou- tros tantos defensores dos “direitos humanos” no Brasil: Criemos o programa social “Adote um Preso”. Cada cidadão aderente levaria para casa um preso carente de direitos humanos. Os benfeitores fi- cariam de bem com suas consciências e ajudariam, filantropicamen- te, â sociedade a solucionar o problema carcerário do país. Sem des- conto no Imposto de Renda, é claro. * Desembargador - Belo Horizonte - MG”. Se você também concorda, passe esta ideia adiante. É uma boa forma de praticar Direitos Humanos, neste País. UMA SOLUÇÃO PARA A TURMA DOS DIREITOS HUMANOS * Rogério Medeiros Garcia de Lima Esta é demais! Vale a pena ver a expressão da ex-deputada socialista Luciana Genro. Sem vergonha! Socialismo para ela, só é bom no dos outros... Socialismo constrangedor..... Umgaúcho,passandosuasfériasnoRiodeJaneiro,vai visitar o zoológico. De repente, vê uma menina se aproximando demasiadamente da grade da jaula do leão. O leão ataca e tenta puxá-la para dentro da jaula para matá-la, sob os olhares dos pais, paralisados de terror! O gaudério cor- re e acerta um soco em cheio no nariz do leão, que dá um pulo, soltando a menininha. Um repórter assistiu a todo o desenrolar da cena e disse ao gaúcho: -”Senhor, esta foi a atitude mais nobre e corajosa que já vi em toda a minha vida, garanto que este ato de heroísmo não irá passar em branco. Sou jornalista e o jornal amanhã trará a história na pri- meira página. Para complementar, qual é a sua profissão, e qual seu posicionamento político?” O gaúcho respondeu: -”Estou em férias; sou militar do Exército e nas eleições para Pre- sidente votei contra a Dilma e vou votar no Bolsonaro em 2018.” Na manhã seguinte o jornal estampou na primeira página: “Radical de extrema-direita, ligado à ditadura militar, ataca imigrante africano e rouba o seu almoço.” FATO E VERSÃO (DA MÍDIA APARELHADA) NR: Esse fato nos faz lembrar de jornalistas do Estado de Minas, Correio Braziliense, Folha de São Paulo, O Globo e outros aparelhados na mídia venal e vendida. Mais um ano que se findou. Para nós, do Incon- fidência, consideramos ter cumprindo nossa missão e atingido nosso objetivo principal – apresen- tar a verdade que realmente ocorre em nosso país em oposição às mentiras e meias verdades divulgadas pela mídia chapa branca, venal e ainda comprometida com o socialismo que se infiltrou em todas as reda- ções dos grandes jornais. Cada dia se torna mais difícil “fechar” nossa Edição mensal, tantas as notícias/bandalhas (malfei- tos) que acontecem diariamente. Acumulam-se tan- tos acontecimentos tristes e vergonhosos para a Na- ção Brasileira, que se torna difícil selecioná-los, uma vez que é impossível abrange-los todos, dadas a pe- riodicidade mensal do Inconfidência, e nossas limita- ções financeiras. Tentemos: Em 2016, foram expedidas 12 edições, sendo 3 históricas, já tradicionais – 31 de março, Duque de Caxias e Intentona Comunista — e mais duas edições extras. Nossos articulistas são sérios, competentes, patriotas com coragem moral para apresentar real- mente o que ocorre em nosso país, sem qualquer cen- sura, em flagrante oposição às constantes mentiras divulgadas pela mídia aparelhada,que jamais deixa de atacar nossas Forças Armadas, sempre associando- as à “ditadura”, “tortura” e “anos de chumbo”. Cer- tamente ainda um viés explícito da inveja da época em que nosso PIB era maior de 10% e o Brasil passou a ser a 8ª economia mundial. O que nos espera neste ano de 2017, que já se inicia bastante tumultuado e preocupante, tanto no âmbito internacional, quanto no nacional? Obviamente temos que torcer para que o gover- no de Donald Trump recomponha a democracia e a PREZADOS LEITORES Apresidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, poderia e deveria liderar uma cam- panha nacional pelo fim do foro privilegiado para au- toridades e políticos denunciados formalmente por cor- rupção e outros crimes hediondos. O STF é um tribunal constitucional, e não uma corte de primeira instância para julgar ladrões da coisa pública que têm um desca- bido privilégio que os torna mais iguais que os outros perante a Lei.Além dos prejuízos que causa direta- mente ao cidadão e à Nação, o foro especial para au- toridades e políticos também contribui, simbolica- mente, para a desmoralização do Poder Judiciário, que precisa ser o sustentáculo da Democracia – a Se- gurança do Direito. O STF, que já é sobrecarregado por ações em varejo, não tem estrutura, nem veloci- dade necessária para julgar tantos corruptos gerados de forma sistêmica pelo Crime Institucionalizado que controla a máquina estatal brasileira. O saldo final é que o Supremo acaba levando a culpa pela impuni- dade. Fazer pressão legítima para acabar com o foro privilegiado pode e deve ser uma prioridade da agen- da dos cidadãos brasileiros de bem. O próprio foro privilegiado é corrompido em seu princípio originá- rio. Na essência, ele existe para resguardar a liberdade de expressão de um parlamentar no exercício legítimo do mandato, impedindo que seja processado por uma opinião que tenha emitido e desagradado a algum pode- roso de plantão. No Brasil, o privilégio foi ampliado parta proteger o Presidente da República, o vice, seus ministros, senadores e deputados.A Lei tem de ser igual para todos, ou se torna inútil, desmoralizando o princípio de Justiça. Todos que porventura cometes- sem um crime deveriam ser denunciados pelo Ministé- SUPREMA SAFADEZA COM O SUPREMO FORO PRIVILEGIADOFORO PRIVILEGIADOFORO PRIVILEGIADOFORO PRIVILEGIADOFORO PRIVILEGIADO * Jorge Serrão economia norte-americana e possa proporcionar reflexos positivos para o crescimento e desenvol- vimento de todos os países, principalmente o do Brasil que já começa a ter a inflação sob controle e melhorias na balança comercial. Internamente é grande a preocupação, haja vista o que vem acontecendo desde o início deste ano— rebeliões em presídios causando dezenas de mortes, ônibus incendiados diariamente, o desem- prego, estados falidos, assaltos e assassinatos, aci- dentes aéreos, estradas mal conservadas, a influên- cia do Foro de São Paulo, a atuação do Comando Vermelho e do PCC no tráfico de drogas e assassina- tos e a falta de autoridade de governadores e prefei- tos. E o pior, no Congresso, já começam a pipocar os primeiros escândalos e a Operação Lava Jato chega às suas portas E tudo isso, acaba recaindo numa ex- pectativa de atuação das Forças Armadas— em par- ticular do Exército — mesmo estando todas elas, neste momento histórico, sucateadas, e vilipendia- das em seus salários (soldos) e ameaçadas com uma reforma insensata na sua Previdência, totalmente desconhecida da nossa sociedade. O que nos confor- ta é sabermos do prestígio que lhes devotam os bra- sileiros, haja vista as pesquisas de opinião que são realizadas. Elas continuam e continuarão a ser o úl- timo anteparo à tentativa de implantação do comunis- mo em nosso Brasil. Não era nossa intenção prolongar tanto es- te Editorial. Encerrando-o segue abaixo o artigo do jornalista Jorge Serrão, Editor chefe do site Alerta Total, que completa tudo aquilo que gostaríamos de ter escrito. A luta continua... e se possível, um Feliz 2017! rio Público e julgados a partir da primeira instância judiciária, com direito a ampla defesa e recursos ju- diciais/processuais possíveis (que, aliás, também são exagerados na Bruzundanga da impunidade ou do rigor punitivo seletivo, dependendo dos interesses e con- veniências).A maioria dos cidadãos honestos, que so- brevivem para pagar quase uma centena de impostos sem a devida contrapartida dos benefícios e serviços estatais, não tolera mais o foro privilegiado. O proble- ma é que ainda não temos pressão popular suficiente para forçar o Legislativo a acabar com tamanha aberra- ção institucional. Causa nojo ver figuras suspei- tíssimas de corrupção serem brindadas com a pro- teção do foro privilegiado (ganhando status minis- terial, por exemplo), para ficarem protegidas dos rigores de um juiz de primeira instância.O foro privilegiado, do jeitinho brasileiro em que é praticado, é uma suprema sacanagem com o Judiciário, principal- mente contra sua instância máxima, o Supremo Tribu- nal Federal, que tem integrantes indicados pelos polí- ticos, a maioria focada em atuar na organização crimi- nosa da máquina estatal.Por fim, uma perguntinha idio- ta: Quem é Luiz Inácio Lula da Silva, potencial réu na Lava Jato, para reclamar com o Presidente Michel Te- mer que “o STF está acovardado”? Definitivamente, a cúpula poderosa de Brasília vive em outro planeta. Em meio a tanta zona, resta a esperança de que o ministro Edson Fachin faça um correto, justo e perfeito trabalho relatando a Lava Jato do andar de cima.Só é bom ficar claro que a Lava Jato não deveria estar agora no Supre- mo reduzido a primeira instância de julgamento de corruptos, como já ocorreu no Mensalão. * Jornalista Editor Chefe do Site Alerta Total - serrao@alertatotal. net Danilo Gentili entrevistando Luciana Genro 3
  • 4. 8Nº 235 - Fevereiro/2017 4 * Maria Lucia Victor Barbosa *Professora, escritora, socióloga, autora entre outros livros de O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – a Ética da Malandragem, Editora Zahar e América Latina – Em busca do Paraíso Perdido, Editora Saraiva. - mlucia@sercomtel.com.br - www.maluvibar.blogspot.com.br * Ipojuca Pontes * Ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista do cinema nacional, jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores brasileiros de todos os tempos. Aesta altura dos acontecimentos, penso que seria necessário traçar uma feno- menologiadamentira.Nãosediscutemaisque ela (a mentira) é uma constante em todos os planos da existência e que, no nosso caso, domina inelutável os setores da vida social, política e econômica da nação. Também não se discute mais - e isso já se fez consenso - que nossas instituições estão dominadas pela impostura, com mui- tos pontos de vantagem para os poderes exe- cutivo, legislativo e judiciário – sem falar nas organizações partidárias, com desta- que para as siglas da esquerda (que sempre navegam impávidas nas águas poluídas da mendacidade). Por que uma fenomenologia? Bem, já no Século das Luzes (ele próprio um século de grandes impostores), a “Encyclopèdie” a de- fineemverbetecomoomais adequado instrumento para se distinguir a verdade da aparência e, em paralelo, destruir as ilusões que tur- vam o espírito humano. (Apropósito:paraKant, filósofo do imperativo ca- tegórico, a preguiça e a co- vardia, de acordo com sua “fenomenologiageral”,são as causas que podem levar o homem ao comprazer da mentira. Outro filósofo, Husserl, mais sutil, encara afenomenologia como mé- todo para se chegar às leis puras da “consciência in- tencional”, sem omitir, todavia, que todo método científico se baseia numa verdade que só é verdadeira até que um fato demons- tre o inverso). Comecemos, então, pela meia verdade, artifício de uso constante para o mentiroso deturpar a verdade. Ela nada tem a ver com o duplipensar nem e a novilíngua de Orwel (na qual a corrupção da linguagem promove a corrupção da vida). Seu objetivo é tão somente dar uma aparência de veracidade a mentira mais sórdida que se possa articu- lar. Certas profissões, em particular, se re- finam na manipulação da meia verdade, com supremacia para o jornalismo, a política, a diplomacia, a publicidade, a advocacia e a atividadeacadêmica–semqueelas,óbvio,em conjunto ou isoladamente, deixem de se cur- var à Grande Mentira Ideológica. Antes, é preciso esclarecer que o exer- cício da Mentira Ideológica não é só privi- légio dos governantes, líderes carismáticos, ditadores, pensadores revolucionários, ci- entistas sociais, etc. Ela é um constructo utópico vocalizada em prosa e verso por indivíduos fraudadores e corporações frau- dulentas que se esmeram em transformar a FENOMENOLOGIA DA MENTIRA Diz a tradição que o Diabo é o pai da mentira. Faz sentido. Mas a mentira ideológica que assaltou o mundo moderno encontra teto, sem dúvida, nas elucubrações teóricas de Karl Marx, charlatão de inegável talento para vender ilusões e promover embustes (dentre eles, a “mais-valia”, falácia da falsa ciência econômica que dá azo à “luta de classes”, a mobilizar, ainda hoje, o sujo ativismo esquerdista). verdade na mentira e a mentira na paralaxe (niveladora) dos homens. Quem é do ramo sabe: aqui e lá fora, a mídia amestrada vive de cozinhar em ba- nho-maria o engodo consensual. Quem nun- ca embarcou, por exemplo, nas mentiras que se alastram em nome do “aquecimento global”, “Estado do bem-estar social”, “de- senvolvimento sustentável”, “ajuste fis- cal”, “Teologia da libertação”, “comissão da verdade” e patranhas de igual teor, cujo objetivo final, bem camuflado, é manter à tripa forra milhares de parasitas que se vendem como paladinos da boa causa? É preciso lembrar que o sistema coer- citivo imposto pela mídia, a nos bombardear com somas colossais de falsas informações, estabeleceu formas de manipulação tão avan- çadas que poucos ou ninguém sabe mais dis- tinguir a verdade da mentira. Emdecorrência,surgiunaguer- radadesinformação em vigên- cia uma espécie de buraco ne- gro na mente do homem co- mum que, em meio ao caos, implora atordoado: “Ah, meu Deus, quando terei um mo- mento de paz?” Diz a tradição que o Dia- bo é o pai da mentira. Faz senti- do. Mas a mentira ideológica que assaltou o mundo moder- no encontra teto, sem dúvi- da, nas elucubrações teóricas de Karl Marx, charlatão de inegável talento para vender ilusões e promover embustes (dentre eles, a “mais-valia”, falácia da falsa ciência econômica que dá azo à “luta de clas- ses”, a mobilizar, ainda hoje, o sujo ativismo esquerdista), Exemplos? Sem o amparo do trololó da teologia da libertação, fermentada em mar- xismotardio,comoficariaafiguraçadeD.Pau- lo Evaristo Asno, o falso cristão que des- cobriu o Reino de Deus na tirania sanguiná- ria de Fidel Castro? Ou o tredo revisionismo de Ferreira Gullar, o guru do CPC da UNE, movimento primário da baixa agitação comunista pa- trocinado pelo fazendeiro Jango? E ainda a rede criada por tipos como FHC para se mobilizar contra a prisão de Lula, mentiro- so contumaz e ladrão comum que tomou como seus, sabe-se agora, jóias e talheres de ouro doados à Presidência da República ainda no tempo de Costa e Silva? Ia concluir falando sobre a TV, aparato eletrônico que mente sem remorsos e seus astros na escamoteação da verdade do porte de Bonner, Jô Soares, William Waack e seus convidados à serviço da mentira única, mas faltou espaço. Fica pra depois. 1dejaneirode2017. Em penitenciárias de Manaus (AM) a Fa- mília do Norte (FDN), facção que comanda o tráfico de drogas na fronteira com a Bolívia e é ligada ao Coman- do Vermelho (CV), esquartejou, decapitou, arrancou corações e vísceras de 60 homens, a maioria ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Tudo foi devidamente filma- do e enviado para redes sociais, cujos fre- quentadores consumiram avidamente a sel- vageria digna do Estado Islâmico. Houve mais mortes e fugas em ou- tros Estados, além de uma carta do PCC. Alguns trechos foram publicados na Folha de S. Paulo, de 6 de janeiro, e curiosamente neles os bandidos se referiam ao seu "códi- go de ética" rompido, pois "a meta sempre foi lutar contra o Estado corrupto e não con- tra nossos irmãos mesmo que de outras orga- nizações fossem". A carta terminava com o lema da po- derosa organização criminosa: "paz, justiça e liberdade", algo de tom ideológico e cínico tratando-se de degoladores, daqueles que desgraçam fa- mílias, dos que são fonte da violência que infelicita e ater- roriza cidadãos honestos. O gigantismo dos lu- cros e a organização impecá- veldoPCCedoCVsãotambémaprovamais cabal do fracasso do Estado. Onde estavam o Executivo, o Legislativo, o Judiciário en- quanto as organizações criminosas se ex- pandiam? Com relação ao Executivo cito exce- lente artigo do professor Ricardo Vélez Ro- dríguez, publicado no O Estado de S. Paulo de 22/10/2016. No texto Rodríguez relembra que "o empurrão inicial dado pelo brizolismo ao narcotráfico veio a ser potencializado, em nível nacional, pelos 13 anos do popu- lismo lulopetista que simplesmente abri- ram as portas para o mercado de tóxicos no Brasil". O professor também recorda "foto de Lula, no palanque em Santa Cruz de La Sierra, com Evo Morales, ambos ostentan- do no peito colares feitos de folhas de co- ca". A imagem simbolizou um "liberou ge- ral" para a produção e distribuição das dro- gas. "Rapidamente o Brasil viu aumentar de forma fantástica a entrada da pasta-base da coca boliviana". Após as chacinas, demonstração de quem de fato comanda o sistema prisional, busca-se o que fazer. Algumas soluções raiam à imbecilidade como o direito de fuga e a soltura de presos. Também, para pal- piteiros inconsequentes não se deve pren- der os que cometeram cries menores (o que seriam crimes menores?), liberar as drogas e não construir mais prisões. AÉTICADABANDIDAGEMSeguiremos com nossa tradicional insegurança jurídica? Nesse caso prevalecerá a ética da bandidagem. Ninguém sugeriu ao Judiciário o jul- gamento dos 40% dos detentos em prisão provisória. Parcerias público-privadas, di- ferentes de terceirizações, nas quais, a ini- ciativa privada constrói as prisões e admi- nistra de acordo com parâmetros estabe- lecidos em contrato com o poder público. Reforço considerável das Forças Arma- das nas fronteiras para impedir a entrada de drogas e armas, lembrando que o papel do Exército não é o de fazer revista em pre- sídios. Enquanto o crime lucra e domina o país temos assistido a espetáculos dignos de uma republiqueta das bananas. Citando pouquíssimos exemplos para não alongar o artigorecordemosacenadeRenanCalheiros, então presidente do Senado e do Congres- so, ao lado do na época presidente do Su- premo Tribunal Federal, Ricardo Lewan- dowski, ambos rasgando a Constituição ao manter os direitos políticos de Dilma Rous- seff mesmo depois desta ter recebido o im- peachment. Calheiros, que tem processos ador- mecidos no STF desde 2007, recentemente foi denunciado ao Supremo por Rodrigo Janot, procura- dor-geral da República, pe- los crimes de peculato, cor- rupção passiva e lavagem de dinheiro. Mas o senador zom- bou da Justiça ao se recusar a sair do cargo por ser réu. Lá permaneceu salvo por uma gambiarra jurídica feita pelo próprio STF. Seu sonho ainda deve ser a aprovação da Lei de abuso de autoridade, que o livraria junto com quase 100 políticos envolvidos na Lava Jato. Se duvidar, Renan vira ministro da Justiça. Na verdade, há um temor infundado dos que possuem foro privilegiado, por- que enquanto o juiz Sérgio Moro, brilhante eraraexceçãonomundojurídico,temcumpri- do a lei e mandado para a cadeia um nú- mero impressionante de figurões, o Supre- mo até agora não julgou ninguém da qua- se centena de políticos envolvidos na La- va Jato. E não se sabe quando isso acon- tecerá dada a morosidade da Justiça bra- sileira. Pode levar os anos suficientes para a prescrição dos crimes. Com a morte em acidente de avião do ministro Teori Zavascki não se sabe o que acontecerá com as 77 delações premia- das da Odebrecht. Zavascki, com todo respeito pelo luto da família, não foi um herói, mas um ativista político como seus demais pares do Supremo. Por essa caracte- rística ele podia demorar anos a fio para homologar as delações, mas agora a si- tuação está mais turva na medida em que tem que ser definido seu sucessor. Seguire- mos com nossa tradicional insegurança jurídica? Nesse caso prevalecerá a ética da bandidagem. Zavascki,comtodorespeito pelo luto da família, não foi um herói, mas um ativista político como seus demais pares do Supremo. D.Paulo Evaristo Asno, o falso cristão que descobriu o Reino de Deus na tirania sanguinária de Fidel Castro 4
  • 5. Nº 235 - Fevereiro/2017 5 *Aileda de Mattos Oliveira *Professora Universitária, ESG/2010, Doutora em Língua Portuguesa, ADESG 2008 Acadêmica Fundadora da Academia Brasiliera de Defesa e Membro do CEBRES ailedamo@gmail.com Averdade é que Lula ainda não foi preso! Mas o que é a verdade para o Poder Judiciário, se a incoerência já está instalada na opinião e de- cisão de cada jurista? Como acreditar em ou na jus- tiça, se há flagrantes harmonizações nas suas de- cisões contra acusados do mesmo crime de lesa- cofres públicos? Difícil compreender que o chefe da já mundi- almente conhecida organização criminosa, torna- do réu pela quinta vez, soterrado por uma gama de provas de outras tantas acusações, ainda esteja em liberdade, agindo como de hábito: contra as ins- tituições. Só privilegiam o réu esses insondáveis ca- minhos da Justiça. Tudo indica que o mastodôntico Poder Judici- ário elegeu para seu patrono corporativo o interlocutor de Sócrates, Trasímaco, que defendia as vantagens da injustiça, porque, dizia ele, “o princípio da Justiça é o interesse do mais forte”. Aliás, Trasímaco antecipava a cara e a voz do PT no século IV a. C. Uma Justiça, célere em condenar e trancafiar alguns e bastante morosa em dar o mes- mo destino ao chefe-mor, que mesmorouquenhofaz-lhefren- te, no grito, passa a ser uma entidade típica de Jano, o deus de duas caras. O ano das eleições, 2018, está próximo, e o alcoólatra verborrágico despejará sobre seus ignaros militantes o chulo vocabulário com o qual afirmará com todo o despudor de sua alma, a sua inocência, mera perseguição política, senão, como poderia estar livre para as constantes reuniões com os verdadeiros democratas e viajar para a sua querida pátria Cuba? Embora não disposta a acomodá-lo numa cela, cumprindo o dever de manter o Estado livre de um ordinário mafioso, a Justiça é, contínua e acintosa- mente, tema de deboche nos seus discursos de ébrio fanfarrão e alvo dos advogados, pagos a peso de ouro, para levar ao ridículo o trabalho da equipe de Juízes. Como pode esse libertino empregar o produto do butim na sua defesa se está sendo investigado pe- lo mesmo butim? Terrível contrassenso! Então, de INSONDÁVEIS CAMINHOS DA JUSTIÇA E o Lula, será que não está afrontando a nação, ao fruir em liberdade o patrimônio corruptamente construído, enquanto o povo brasileiro, sacrificado, continua sacrificando-se?! Como pode esse libertino empregar o produto do butim na sua defesa se está sendo investigado pelo mesmo butim? Terrívelcontrassenso! *Rodolpho Heggendorn DonnerEm livro recentemente publicado, o título clas- sifica como ‘golpe’ os procedimentos parla- mentares que depuseram a presidente Dilma. O ministro Lewandowski e o senador Renan, por abusivas e personalistas interpretações da Constituição e do Regulamento do Senado, mantive- ram os direitos políticos da presidente deposta. Temer, mestre no en- godo e em presunção discursiva, referiu-se à chacina da penitenciária de Manaus apenas como “acidente”. Mentiras constantes encenadas por Lula em palcos politicamente arregimentados desfiguraram fatos incontestes das realidades política e jurídica atuais. Políticos orgânicos, simpatizantes e beneficiários também têm sido hábeis em transformar fatos, ajustando-os convenientemente aos dogmas políticos de seus partidos. Por essas e muitas outras, as ordens social, constitucional e política vêm sendo frequentemente subvertidas. Subverte quem visa a derrubar, destruir, perverter moralmente ou transformar evidências para satisfação de próprios interesses. O dicionário Oxford elegeu o termo ‘pós-verdade’ como a palavra do ano para 2016. Trata-se de adjeti- vo que identifica modos de comuni- cação usando apelos emocionais, crenças e interesses destinados a in- fluenciar a opinião pública pela trans- formação de fatos para que tenham melhores significados do que os pró- prios fatos em si mesmos. Questio- nam,valorizam,negam,deformamevi- dências, não raro causando preocu- pações e prejuízos. Em 2016, política e juridicamente não nos faltaram pós-verdades maquiando com tonalidades muito pessoais os fatos ver- gonhosos patrocinados pelo Congresso e pelo STF. Também tudo a ver com as manipulações políticas de 2016 são os estudos sociais desenvolvidos por Leon Festinger*. Tratam do que acontece com nossa razão quando confrontando convicções racional- mente estabelecidas com o surgimento de evidências contraditóri- as. Forma-se um estado mental que Festinger chamou de dissonância cognitiva. Seus trabalhos mostraram como o pensamento atua dian- te desses conflitos perceptivos. A teoria das dissonâncias cogni- tivas ajuda-nos a entender dissonâncias políticas fabricadas inten- cionalmente para desmerecer e desorganizar fatos politicamente con- trários. Lula, o PT e respectivas cortes sempre foram mestres nisso, demonstrando grande capacidade para contestar, negar, transformar, descaracterizar e inverter fatos adversários, criando pós-verdades e dissonâncias, buscando promoção para si e vantagens que a outros seriam destinadas. Tais atitudes oferecem-me liberdade para ampliar o conceito de dissonância cognitiva criado por Festinger, passando a classificar como subversões cognitivas os falsos contraditórios, pós-verdades ou dissonâncias, que vierem de forjas empenhadas em desfigurar a realida- de política. Se tais engodos ficam claros e evidentes para quem bem se informa e acompanha a política nacional, o mesmo não acontece na enorme maioria da massa votante, onde ganham perigosa importância pela aceitação como verdades. Aí mora o perigo. Quando bem produ- zidas e plantadas têm capacidade de influenciar votos e moldar opiniões vulneráveis em favor de interesses pessoais, quadrilhas e corruptos ameaçados de prisão. Vide Lula e a razão da persistente campanha ex- plorando candidatura dele à presidência. Tais atitudes precisam ser iden- tificadas como dissonantes e assim tratadas, amplamente denunciadas pela imprensa para não iludirem votantes, desacreditando a justiça, a verdade e a decência da ordem política. * Coronel - Psicólogo SUBVERSÃO COGNITIVA Pós-verdades e dissonâncias como fraudes políticas *Leon Festinger: Psicólogo norte-americano, autor de importantes trabalhos de psicologia social no final da II Guerra Mundial. A teoria das dissonâncias cognitivas ajuda-nos a entender dissonâncias políticas fabricadas intencionalmente para desmerecer e desorganizar fatos politicamente contrários. que fonte fértil jorram tantas notas? Do Instituto Lula, dizem alguns. Nesse caso, quem ou o que sustenta esse farsante centro de distribuição da miséria soci- alista? Enquanto o pernicioso apátrida estiver solto, circular livremente e incitar alienados a irem à luta por ele, não haverá tranquilidade de espírito entre os brasileiros da parte sadia da nação; não haverá Justiça verdadeira, aquela que atinja, com a força da lei, governantes e governados; não haverá co- mo o país sair da mediocridade, inoculado pela pesti- lenta ignorância petista durante o ciclo da dupla de presidentes malditos. Vejamos as palavras de Sérgio Moro sobre Sér- gio Cabral e seus comparsas: “Essa necessidade [da prisão] faz-se ainda mais presente diante da notória situação de ruína das contas públicas do Governo do Rio de Janeiro. Constituiria afronta permitir que os investigados persistissem fruindo em liber- dade do produto milionário de seus crimes, inclusive com aqui- sição, mediante condutas de ocultação e dissimulação, de novo patrimônio, parte em bens de luxo, enquanto, por conta da gestão governamental apa- rentemente comprometida por corrupção e inépcia, impõe-se à população daquele estado ta- manhos sacrifícios, com aumento de tributos, corte de salários e de investimentos públicos e sociais. Uma versão criminosa de governantes ricos e governados pobres". E o Lula, será que não está afrontando a nação, ao fruir em liberdade o patrimônio corruptamente cons- truído, enquanto o povo brasileiro, sacrificado, con- tinua sacrificando-se? Será que Lula, o sórdido, cha- mando de “meninos” uma equipe séria de Procurado- res e Juízes não é uma afronta, um acinte à própria Justiça? Será que não é um opróbrio à nação perma- necer esse indivíduo a manter uma agenda de reuni- ões para ataque ao Poder Judiciário, após ter arrasado a maior entidade brasileira de renome internacional, enriquecer ilicitamente a si e à sua família e de ter dei- xado o Brasil numa situação de decadência em todos os setores, levando os valores morais a escoarem pelo esgoto petista? Será que a Justiça usa métodos de jul- gamento proporcionais a cada réu, de acor- do com o seu poder de mobilização das mas- sas? Será por isso, que ele ainda continua zombando da cara da Justiça e da parte da população que deseja uma mudança políti- ca radical no país? Quando esse sujeito à toa será encar- cerado? Precisamos de uma resposta que venha acompanhada de uma decisão a fa- vor da nação. Que a Justiça se defina se fará ou não justiça, se cumprirá ou não a lei, lei esta, cuja prisão desse desclassificado, será a sua efetiva consolidação. Internet 5
  • 6. 8Nº 235 - Fevereiro/2017 6 Ao revelar que o sistema de monitoramento por câmeras no Palácio do Planalto está desligado desde 2009, o general Sérgio Etche- goyen, chefe do Gabinete de Segurança Ins- titucional (GSI), deu um exemplo prosaico do desmonte do aparato de segurança do Estado durante os governos petistas, em especial na gestão de Dilma Rousseff. A título de combater o que via como resquício da ditadura, a ex-guerrilheira Dilma permitiu que esse aparato fosse subordinado não mais a uma política de Estado, mas aos interesses de seu partido político, o PT. E as câmeras desligadas, ainda no governo de Lula da Silva, são apenas um aspecto insólito desse movimento, que se prestava a fazer da sede da Presidência da República um lugar de som- bras, por onde puderam transitar à vontade os desqualificados que dilapidaram o País. Como lembrou Etchegoyen em entre- vista à jornalista Eliane Cantanhêde, do Esta- do, qualquer condomínio residencial dispõe de câmeras para gravar imagens de pessoas que entram e saem. Por essa razão, não há explicação acei- tável para desligar os equipamentos do Palá- cio do Planalto, o centro do poder brasileiro. Nem é preciso ser muito perspicaz pa- ra concluir, como fez o general em entrevista àrevistaVeja,queodesligamentodascâmeras atendeu a certas conveniências. Diríamos nós que, entre elas, estava a de manter no conforto do anonimato os agen- tes da corrupção. “O Palácio passou anos em que, con- venientemente, não se registrou nada”, dis- se Etchegoyen. Segundoele,aJustiçadetemposemtem- pos requisita imagens de algum suspeito de corrupção, “mas não tem imagem”. E o general conclui: “Não sei se a deci- são de retirar as câmeras foi para obstruir a Justiça, mas pode ter sido para evitar esses registros”. O desmantelamento do aparato de inte- ligência da Presidência sob a gestão petista atingiu seu auge em 2015, quando Dilma ex- tinguiu o Gabinete de Segurança Institucional, cuja função é fornecer informações estratégi- cas ao presidente da República. Oficialmente, a decisão foi motivada 18 DE JANEIRO DE 2017 O DESMONTE DA INTELIGÊNCIA EDITORIAL Não há explicação aceitável para desligar os equipamentos do Palácio do Planalto, o centro do poder brasileiro pela necessidade de realizar cortes orçamen- tários, mas a manobra tinha claros objetivos políticos. As atribuições da pasta, até então che- fiada pelo general José Elito, foram absorvi- das pela Secretaria de Governo da Presidência da República, órgão que na época era dirigido pelopetistaeex-sindicalistaRicardoBerzoini. Ou seja, a propósito de tirar dos mili- tares e entregar aos civisocomandodoserviço deinteligênciadaPresidência–umareivindica- ção do sindicato dos funcionários da Agência BrasileiradeInteligência(Abin),subordinadaao GSI –, Dilma acabou por entregá-lo ao PT. Esta foi também uma decisão muito “conveniente”. Ao desestruturar o sistema de inteli- gência, que por princípio desempenha fun- ções de Estado, e não do governo de turno, Dilma e os petistas transformaram a seguran- ça institucional em questão partidária – como foi feito, aliás, com todos os demais setores da administração pública na época. Felizmente, o governo de Michel Te- mer, em uma de suas primeiras decisões, restabeleceu o Gabinete de Segurança Insti- tucional, que voltou a ter sob seu comando a Abin. A chefia do GSI foi restituída a um militar, o general Etchegoyen, num movi- mento que contraria o sindicato dos funcio- nários da Abin, e a ordem é reestruturar to- do o setor de inteligência. É claro que essa decisão foi usada pelos petistas comomaisumaprovadequeoPaísestá retrocedendo aos tempos da ditadura, depois do “golpe” que destituiu a presidente Dilma. Não é sensato perder tempo com mais essa provocação petista, cujo objetivo é ape- nas causar confusão em matéria que, em pa- íses civilizados, é cristalina: O Estado tem o dever de manter em bom funcionamentoumaparatodeinteligência queforneçaaogovernoasinformaçõesnecessá- rias para tomar decisões estratégicas, inclusive para conter grupos que, sob o disfarce de “mo- vimentos sociais”, pretendem desestabilizar o País. Confundir esse trabalho com qualquer in- tenção ditatorial é muito mais do que ignorân- cia acerca das funções do Estado. É má-fé. RENAN SAFADO! FORA DO SENADO! Em outras palavras, quem comeu a gostosa foi ele, e quem pagou a pensão da bastardinha fomos NÓS! Você é um TROUXA!REAJA!Internet Respeitadíssimo nos meios militares e com alto prestígio no Palácio do Planalto, como ministro-chefe do GSI – Gabinete de Segurança Institucional, o General-de- Exército Sérgio Etchegoyen, oriundo da Cavalaria, teve participação importante na decisão do presidente Temer em autorizar a atuação das Forças Armadas no enfreta- mento da crise em presídios de vários estados. Subordinado ao general gaúcho está a Abin - Agência Brasileira de Inteligência, substituta do SNI do regime militar, braço principal do sistema nacional de inteligência. O general Etchegoyen é mais conhecido e respeitado ainda por ter enfrentado através de documento publicado na imprensa, com coragem e de peito aberto, a “Comissão da Verdade de um lado só” que, poderosa no governo Dilma, desrespeitou a imagem do seu falecido pai, o general Leo Etchegoyen, meu particular amigo no antigo QG do III Exército, denunciando-o de levianas e improcedentes acusações. (Publicado no Diário da Fronteira/Uruguaiana em 25/01) DANDO AS CARTASCel Antônio Augusto Brasil Carús Internet RENAN CALHEIROS, o quarto na linha sucessória da Presidência da República, res- ponde a 12 processos criminais no STF, sendo 9 referentes à Operação Lava Jato. Um deles por peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso, inquérito aberto em agosto de 2007(!), por receber propina da Construtora Mendes Júnior para pagar as despesas de sua filha com a amante Mônica Veloso. Quando esse elemento será inves- tigado, processado, condenado, preso e devolverá todos os valores recebidos ilicitamen- te? Com a palavra o STF, a PGR e o Juiz Sérgio Moro. Acordo costurado por Renan Calheiros co- loca na presidência do Senado Eunício Oliveira (PMDB/CE) que é citado na Lava Jato. Renan Calheiros assume a liderança do PMDB na Casa. (O Tempo 02/02) As investigações contra o presidente do Senado estão no Tribunal, na Lava-Jato, Zelotes e no caso Mônica Veloso Renan responde a 12 investigações no STF É UMA VERGONHAÉ UMA VERGONHAÉ UMA VERGONHAÉ UMA VERGONHAÉ UMA VERGONHA PARA O BRASIL!PARA O BRASIL!PARA O BRASIL!PARA O BRASIL!PARA O BRASIL! EUNÍCIO OLIVEIRA É ELEITO NO SENADO (61X10) Renan Calheiros passa a presidência do Senado a Eunício Oliveira 6
  • 7. Nº 235 - Fevereiro/2017 7 ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO DA RESERVA EM BELO HORIZONTE REUNIÃO NO RIO DE JANEIRO Civis e militares da “Reserva Ativa” do Exército Bra- sileiro mensalmente se reúnem num restaurante da capital mineira para um almoço de confraternização, contando desta vez com a presença dos Comandantes da 4ª RM e 12º BI, General Schneider e Cel Laurence. A finalidade é manter viva a amizade nascida em con- sequência dos anos vividos na caserna. Excepcionalmente a reunião pode ocorrer em outro local, como foi o caso do Círculo Militar de Belo Horizonte, por sugestão de seu atual presidente, Cel. Ney Guimarães, que saudou os presentes dizendo da sua satisfação em recebê-los. A seguir, o General Bini, ex-Comandante da 4ª RM e do 11º Batalhão de Infantaria, usou da palavra para recordar situações vividas que jamais serão esquecidas. O ilustre convidado para este primeiro almo- ço de 2017, ocorrido no dia 25 de janeiro, foi o Desembargador Rogério Medeiros Garcia de Lima, que pôde constatar o espírito da sã camaradagem que existe entre os integrantes do grupo. Para comprovar, o General Bini lembrou do artigo escrito pelo Desembargador intitulado "Uma solução para a turma dos Direitos Humanos", que tanto sucesso alcan- çou quando publicado em diversos jornais e que agora estamos reapresentando neste jor- nal na página 3. E ainda, citou diversos "causos" vividos em São Joao del-Rei provocando risos e boas lembranças. A seguir, passou a palavra para o editor do Inconfidência, que também apresentou um "causo" ocorrido naquela cidade e abaixo transcrito. Entre a Cruz e a Espada São João Del Rei, MG 1975 – O comandante do 11º BI (Regimento Tiradentes), Ten Cel, Sidônio Barroso Dias, telefona para o comandante da 4ª Brigada de Infantaria / Brigada 31 de Março, general Sylvio Octávio do Espírito Santo e relata um “causo” ocorrido com o bispo D. Delfim Guedes. Imediatamente, fui chamado para tomar conhecimento do fato e as devidas providências. O relacionamento entre o Comando e o Bispado era o melhor possível, mas o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico, exigia que um pu- xado construído pelo bispo, modificando a arquitetura original, fosse imediatamente demolido, por contrariar as normas de preservação de prédios históricos. Lá fui eu, pro- curar o diretor do Instituto, para tentar conciliar o problema. Apesar dos inúmeros argumentos apresentados pelo Bispado, pelo Comandante do Batalhão e por mim, o representante do IPHAN não cedia e exigia a demolição da obra. Não havendo mais condições para dialogar, pois ele não admitia qualquer contempori- zação, resolvi dar o assunto como encerrado, dizendo: - O senhor está entre a cruz e a espada! Ao que me retrucou: - Xeque-mate!! E, até hoje, a obra encontra-se no mesmo lugar, sem qualquer modificação, sem pre- judicar o visual e mantendo a história da cidade de São João Del Rei. São João del-Rei foi relembra- da no almoço, graças às presenças de oito são-joanenses que, entusi- asmados por constituírem a maio- ria dos comensais, fizeram questão de serem fotografados “ad perpe- tuam rei memoriam”. (foto capa) Ao término do lauto almoço, foram distribuídos pelo Historiador Cel Adalberto Guimarães Menezes, Diretor Cultural do Círculo, docu- mentos históricos referentes à Ban- deira Brasileira e ao Hino Nacional e também, a última edição do Jornal In- confidência. Generais Oliveira, Schneider, Bini e Marco Felicio ladeando o Desembargador Rogério Medeiros Bini saudando os presentes Um almoço dos mais concorridos Já se tornou parte da agenda do Incon- fidênciaareuniãoanualdoscolunistas e colaboradores do Jornal, no Clube Mi- litar, sede Lagoa, Rio de Janeiro, a fim de receberem a coletânea das edições do ano anterior numa bela encadernação. Isso já ocorre desde 2011, portanto, a completar seis anos no próximo encon- tro, com data ainda a ser determinada. Mas não nos limitamos, apenas, às reuniões convencionais. Nas minhas idas ao Rio, procuro os que lá residem e dentro das possibilidades de cada um, combina- mos um encontro para um almoço infor- mal, entremeado, como não podia deixar de ser, de opiniões sobre as variações conjunturais da nossa debilitada nação, do desapreço dos políticos por ela e da astronômica soma de dinheiro que mui- tos deles, que se elegeram para não traba- lhar, puseram mãos à obra, sim, mas para transferirem às suas contas particulares o que pertence ao coletivo. Pelo menos, é o momento em que esses colunistas podem expor suas opi- niões sem a limitação dos três mil e tre- zentos caracteres exigidos e raramente observados, e que me leva a malabaris- mos de editoração. E assim aconteceu. Dia 9 de janeiro, próximo passado, o Editor deste jornal, a Prof.ª Aileda, o Cel.-Av. Luís Mauro e o Cel.-Intendente da Aeronáutica Lúcio Wandeck, se reuniram no Clube Militar para conversar, inclusive, sobre a dificul- dade de o Inconfidência manter-se atua- lizado, diante dos contínuos fatos de cor- rupção, divulgados pela imprensa e pro- tagonizados por políticos e empresários, responsáveis diretos pela situação pre- cária dos serviços públicos. As sucessivas descobertas de rom- bos espetaculares do erário e de propinas vultosas acordadas entre essa hierarqui- zada linhagem de ladrões tornaram as páginas do Jornal insuficientes para ex- por, de maneira mais ampla, a situação calamitosa do Estado brasileiro. Todos os citados e procurados pela Polícia Federal pertencem aos vários ra- mos da frondosa árvore genealógica do crime, a Organização Criminosa, coman- dada pelo gângster Lula. A foto ilustra um momento desse aprazível encontro, trégua refrigerada, num Rio de verão ardente. Bispos, padres e fiéis católicos, no início das missas, sempre rezam a Deus dizendo: “Confesso a Deus todo poderoso,porquepequeiporpensamen- tos, palavras, obras e omissões...” Será que ponderam em suas consciências a gravidade do pecado de omissão? Os pro- fetas do Antigo Testamento denuncia- vam, colocando em risco suas próprias vidas e posições na sociedade, os peca- dos das autoridades, sobretudo aqueles que feriam os direitos dos humildes. João Batista não se omitiu. Denunciou He- rodes, perdeu a cabeça, foi decapitado. Jesus,omaiordosprofetas,ouseja,aquele OMISSÃO TAMBÉM É PECADO PADRE MELQUISEDEC FRANCISCO Aparecida/SP que fala em no- me e com a auto- ridade de Deus, apresentou igual com- portamento: “Ai de vós, escribas e fa- riseus hipócritas”. Foi crucificado! Há cerca de quase duas décadas, autorida- des no Brasil estão saqueando o tesouro da nação, de onde devem sair recursos para hospitais, saúde, escolas, estradas... Bispos no Brasil fizeram ‘OPÇÃO PELOS POBRES”... Muito bem... mas, diante do saque ao patrimônio dos po- bres, se calaram. Não denunciar é pecado grave de omissão. Onde está a CNBB que não se pronuncia? Aileda, Luís Mauro, Miguez e Lúcio Wandeck 7
  • 8. 8Nº 235 - Fevereiro/2017 8 * Hamilton Bonat (*) General da Reserva, ocupa a Cadeira número 19 da Academia de Letras José de Alencar/Curitiba/PR Se você é amiga ou amigo da minha mulher, não leia esta crôni- ca. Se é seu parente, por favor, saia de fininho. E, por garantia, se conhece alguma Norma (este, obviamente, é o nome dela), pare de ler agora mesmo. A partir deste ponto, escrevo para os amigos que são somente meus, poucos, mas fiéis o suficiente para guardar o segredo que agora passo a contar. Norma quis me agradar e, no Natal, deu-me um livro. A in- tenção era das melhores. Ela sabe que adoro ler e, como tinha es- cutado falar bem do dito cujo, resolveu presentear-me com "A me- nina que roubava livros" Feliz como criança, desembrulhei e iniciei a leitura. O prólogo tem por título "Uma cordilheira de escombros", com subtítulos igualmente complicados: "Morte e Chocolate" é um deles. A muito custo, tendo que voltar a fim de entender alguns parágrafos, cheguei à página quinze, à qual segue-se "O Manual do Coveiro", esquisito nome da Parte Um, que levou-me à nocaute em apenas cinco de suas folhas. Não pretendo dar uma de crítico literário,mesmoporque,paramim,exis- tem apenas dois tipos de livro: os chatos e os não-chatos, o que se identifica logo nas primeiras páginas. Não-chatos são os que você começa a ler e não consegue mais parar. Chatos são os demais, cujo clássico (que me desculpe o grande Euclides da Cunha) é "Os Sertões". Até aqui,tudomuitosimples.Agora,secomo dizem, as pessoas são aquilo que leem, os livros chatos tornam chatas as pes- soas. Quanto maior o livro chato, mais chato se torna quem o lê. Vamos à prática. Todos conhecem algum jovem de classe média que não gosta de estudar, mas que, por pressão familiar e para garantir a gorda mesada, obriga-se a entrar na faculdade. Presta então vestibular para um curso qualquer, em que a con- corrência seja pequena. Aprovado, inicia sua carreira de estudante-charlatão. Logo encontra, perambulando pelos corredores da universidade, pesso- as semelhantes a ele, que lhe indicam "O Capital". Para quem não o conhece, devo dizer: é o livro que pediu para ser chato e entrou na fila milhares de vezes. Mas, a fim de se enturmar e dar uma de in- telectual, culto e engajado, nosso estudante vai até o fim das pá- ginas escritas por Marx, mesmo sem entendê-las direito. A partir daí, ele passa a ter solução para todos os problemas da humanidade. Pobre de quem tiver opinião diferente da sua. Entre as várias manias que adquire, uma é a de tentar convencer as pessoas a se alistarem no Exército Popular e Democrático da Coreia do Norte para lutar contra o Japão. Caro leitor: já que lhe confiei um segredo, tomo a liberdade de pedir-lhe um favor. Se você encontrar a tal menina que roubava livros, diga-lhe para dar uma passadinha aqui em casa. Quero aliviar minha biblioteca de algumas obras. Entre elas, "O Capital", o mais chato dos livros, e o livro dos mais chatos. Se tivesse sido escrito por um brasileiro, estou convicto de que nenhum dos nossos pseudo-intelectuais o teria lido. O LIVRO DOS CHATOS "O Capital", o mais chato dos livros, e o livro dos mais chatos. Se tivesse sido escrito por um brasileiro, estou convicto de que nenhum dos nossos pseudo-intelectuais o teria lido.* Ernesto Caruso *Coronel, Administrador, Membro da AHMTB Há gente que defende e aplaude o regime imposto por Fidel Castro aos cubanos desde 1959. Será que esse fato não agride os princípios que regem a de- mocracia e os fundamentos republicanos de alter- nância do poder? Isso, sem contar com a tirania im- posta ao cidadão sem direito de ir e vir, sem imprensa livre, omitida em relação à Cuba. Parece que não aos olhos de alguns "forma- dores de opinião" quando apresentam entrevistas de quem chama Fidel Castro de presidente/coma- ndante ou de cubanos que como funcionários ja- mais ousariam emitir comentários em desfavor da cúpula ditatorial. Não que ao longo do tempo, gen- te patriota não se insurgisse e enfrentasse os ir- mãos Castro. Logo, presos, torturados e fuzilados. Décadas de sofrimento. Vale lembrar uma das manchetes sobre o trata- mento dado a opositores, e recentemente, 2010, não na fase do golpe dado por Fidel na democracia e do fuzilamento por norma: "Lula compara preso político de Cuba aos bandidos de SP, dissidente diz que ele é cúmplice da tirania". Em entrevista, Guil- lermo Fariñas, preso político e em greve de fome, além da expressão destacada disse que "Lula agiu de má fé ao ir a Cuba pouco tempo depois da morte de Orlando Zapata que passou 85 dias sem co- mer.". Lamentar e sublinhar as palavras de Che Guevara na ONU, "Nós temos que dizer aqui o que é uma verda- de conhecida, que temos expressado sempre diante do mundo: fuzilamentos, sim! Fuzilamos, estamos fuzilan- do e seguiremos fuzilando até que seja necessário." Ódio e sadismo marcaram o seu comportamento na exe- cução pessoal dos considerados opositores, ou sob sua ordem. Um balanço de milhares de fuzilados que a farta literatura e vários vídeos escancaram ao mundo o terror imposto por Fidel, editados por ex-guerrilhei- ros da Sierra Maestra, depois considerados dissi- dentes e condenados a 15, 20 anos de prisão. Damas de Branco que protestam em nome dos presos políticos, atacadas, agredidas, mas es- quecidas nas reportagens se comparadas às Mães da Praça de Maio. Subserviente aos ditames de Moscou, Cuba contribuiu com forças militares para o expansionismo comunista desagregador e sangrento fomentando a guerra civil em vários países: Gana, Argélia, Síria, Etiópia e Angola. Serviu de fonte de ensinamento aos terroristas brasileiros que lá aprenderam as técnicas de guerrilha e, que infernizaram o país nos atentados a quartéis, bancos, empresas, Aeroporto dos Gua- rarapes, assassinando, sequestrando e mutilando inocentes, por incompetência e covardia. "GOVERNAR POR 57 ANOS É SENSATO?" DEMOCRÁTICO E REPUBLICANO? Não sei onde a alma de Fidel se encontra, mas deve estar ao lado de Stalin, Hitler, Che Guevara, Marighella e outros tantos terroristas que fazem as suas pontes com os seus semelhantes empregando explosivos, projéteis, fuzilamentos, torturas, justiçamentos. O "paraíso" cubano dos esquerdoides não é bem assim nos depoimentos disseminados na in- ternet, como nas declarações da ex-jogadora de vô- lei Ana Paula: "Quantas vezes não levamos a cubanas para comprar pasta de dente, sabonete, xampu, aspirina. E elas tinham que esconder tudo para entrar em Cuba... Ler que atletas gostavam de Fidel é balela... Temiam por suas famílias". O professor Carlos Moore, cubano, que foi marxista, como afirma, demonstra o racismo contra os negros e a fé de raiz africana: "O candomblé foi banido pelo regime comunista imediatamente quando che- garam ao poder, detendo os pais de santo que fo- ram jogados em campos de concentração e, vários deles executados (...) os partidos comunistas são sectários, quando chegam ao poder fuzilam (...) imagina se tivessem feito isso no Brasil..." http://museuvitimasdoscomunistas.com.br/ depoimentos/carlos-moore-mentir-caluniar-o-que- faz-a-ditadura- As relações da opressão fidelista com nosso país vão da formação dos combatentes fracassados aos interesses patrocinados pelos governos Lula- Dilma. Seja pela adoção do programa "mais médicos", manobra diversionária para transferir recursos para os ditadores e desbordar o exame do Revalida sob o qual seriam reprovados; seja pela injeção de recursos do BNDES tipo construção do Porto de Mariel. Cuba que não teve o Muro de Berlin como rota de fuga e fuzilamento, mas que o mar circundante da ilha o representa como o único caminho para a vida livre; esperança de um novo porvir. "Balseros" que desafiaram os soldados de Fidel e os tubarões para atingirem a costa norte-americana. Como enfrentam os atuais migrantes em direção à Itália e à Grécia. Não sei onde a alma de Fidel se encontra, mas deve estar ao lado de Stalin, Hitler, Che Guevara, Marighella e outros tantos terroristas que fazem as suas pontes com os seus semelhantes empregando explo- sivos, projéteis, fuzilamentos, torturas, justiçamentos. 8
  • 9. Nº 235 - Fevereiro/2017 9 *Aristóteles Drummond * Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ aristotelesdrummond@mls.com.br www.aristotelesdrummond.com.br OS MILITARES E A POPULAÇÃO O importante é que o povo continua a confiar nos militares, a sociedade lembra com respeito os vinte anos de progresso e austeridade no trato do dinheiro público. As manifestações fru- to da indignação na- cional pela volta dos mi- litares, e com palavras de comando como "intervenção militar já", em nada colaboram para a democracia e o papel dos militares – apesar de, hoje como ontem, continuarem ao lado da ordem e da defesa das instituições. Este protesto foge à rea- lidade histórica. A movimentação é justificada pelo inconformismo dos que viram a obra de 64 de saneamento ético e moral de nossa vida pública, a modernização do Estado e a fase de maior progresso da história, mas é bom lembrar:osmilitaresnuncapromoveramuma intervenção na vida nacional. Apenas aten- deram a reclamos da ordem, do interesse nacional, da natural evolução do mundo no qual estamos inseridos. Uma dessas vezes foi em 30, quando promoveram avanços, embora sem assumi- rem o poder, confiado a um político que acabava de disputar a Presidência da Repú- blica e teria sido vítima de uma fraude. Depois, em 37, apoiaram o Estado Novo de Vargas, que visava manter o Brasil longe da agitação que tomava conta do mundo, nos levando até o final da Guer- ra, a qual, inclusive, demos nossa participação. Em 55, os militares se limitaram a garantir o resultado das ur- nas.Em61,tentaramevitaro mal maior com a posse de Jango, mas cederam a von- tade da classe política. Em 64, foi a salvação da ordem, da paz e da economia nacional, diante de uma inquestionável escalada comunista. Agora, vivemos um momento de con- solidação da democracia restabelecida em sua plenitude pelo presidente João Figuei- redo. Com apoio dos militares e com uma lei de anistia ampla, geral e irrestrita, infeliz- mente maculada pelo revanchismo. Aliás, vale lembrar que a ampliação da anistia para gerar uma indústria de indenizações, absur- das no nível atual, foi uma iniciativa do go- verno FHC, ampliada nos anos PT. O importante é que o povo continua a confi- ar nos militares, a socie- dade lembra com respei- to os vinte anos de pro- gresso e austeridade no trato do dinheiro públi- co. Tem sido frequente o recurso de recorrer a eles nos momentos graves, como na recente onda de violência nos presídios. E os militares estão unidos, atentos e, como sempre, ao dispor da Na- ção. Ainda assim, jamais se lançariam a uma aventura. No entanto, caso as instituições ve- nham a correr riscos, a baderna se instalar nas cidades e no campo, o governo consti- tuído sabe que pode contar com os milita- res. Não precisa de movimentos que pos- sam dar a entender que reside no meio militar qualquer tipo de ambição. O importante é que não existe o perigo da omissão. Vamos lutar pela ordem social e po- lítica, pela recuperação de nossa economia com a certeza de que não somos órfãos daqueles que têm como princípio a defe- sa da soberania, da paz interna, do respei- to aos princípios que devem nortear o com- portamento dos integrantes dos três pode- res da República. Em 1964, foi a salvação da ordem, da paz e da economia nacional, diante de uma inquestionável escalada comunista. QUANTO VALE UM OFICIAL-GENERAL? SUAVIZANDO Com o título “Quanto Vale um Oficial-General?”, publicamos em fevereiro de 2001 uma matéria que foi subscrita por mais de uma centena de oficiais das três Forças Singulares. Dissemos, então, sobre o oficial-general: “Para nós, militares, vale muito, desde que ele é quem nos orienta, lidera e comanda. Dele recebemos ordens para o cumprimento de missões e é ele quem nos prepara para a defesa da Pátria, para que garantamos os poderes constitucionais, a lei e a ordem. Do acerto de suas decisões depende a vitória. É nele que confiamos. Exerce, portanto, função relevante e insubstituível.” (...) Apesar de tudo isso, para o Governo, o oficial-general vale muito pouco. Prova é que o Governo lhe atribui remuneração irrisória se com- parada à que é paga ao cidadão que, muitas vezes sem qualquer passado ligado ao trato da coisa pública, se vê, de uma hora para outra, através do voto popular, como deputado federal ou senador, percebendo remuneração três vezes maior do que a que percebe o general. Irrisória, também, se comparada com as pagas a um sem número de servidores dos três poderes, ocupantes de cargos do mesmo nível que o seu ou não, na hierarquia governamental. (...) Com a mesma sem-cerimônia com que reajustam os salários da cúpula gover- namental ou pagam excelentes salários a determinadas categorias de servidores, fecham- se as portas do erário ao pagamento de remuneração justa aos militares. (...) Dá-se, portanto, curso a todo um processo de aviltamento da condição de vida dos militares e de suas famílias e, consequentemente, também das instituições onde la- butam, pois são irreconciliáveis a eficiência do serviço com a mesa vazia, o aluguel atra- sado, a mensalidade escolar dos filhos ainda por pagar, a falta de recursos para a compra de remédios etc. Frequentemente, até mesmo a importância e imprescindibilidade das For- ças Armadas são questionadas, em razão de indisfarçável revanchismo. Mas enganam- se aqueles que pretendem divorciar os militares da NAÇÃO. Para estas, o OFICIAL- GENERAL vale muito. A nossa NAÇÃO não subsiste sem FORÇAS ARMADAS. CARREGANDO NAS TINTAS A história atribui ao Marechal Deodoro da Fonseca, amigo do Imperador, quando deu vivas à República, a expressão: “o Exército é um leão que dorme e que um dia pode acordar raivoso.”. O Gen Amaury Kruel e o Jango, eram compadres e amigos de boi e de pasto, mas quando a hora exigiu, Kruel declarou: Sob o meu comando, o II Exército marcha para o Rio de Janeiro a fim de depor o Presidente da República.”. *Lúcio Wandeck AFRONTA Échegadaahoradenãotermaisletradepadre,demimimidecriança,desubalternidades, de sujeições, de submeter o pleito ao elevado juízo de Vossa Excelência. Elevado juízo ou oportunismo político? O Exército pugna pela justiça, mas se acordar raivoso pode partir para a desforra. Desde o comunista FHC, passando pelo cara que não é dono de sítio e pela mulher estoca-vento, tríade de finórios, aos militares tem-se destinado somente as moedas do cofrinho. Aos membros do judiciário, do MPU e do CNMPU, o mandatário concedeu 51,5% de reajustes na remuneração básica (escalonados até 01 jan 2019) e elevou as respectivas gratificações, no mesmo período, de 97% a 140%. O efetivo dessas pessoas, que não se expõem à picada de surucucu ou à do mosquito da malária, supera em mais de 100.000 almas o das três Forças Armadas. Se o nome disso não é afronta, qual é o nome senhor Michel Temer? É de proveito, Senhor Presidente, tomar prevenção! É da mesma burra de onde sai o metal para o senhor pagar, somando todas as verbas, R$ 147.000,00 mensais a cada senador e deputado, que sai a remuneração dos generais. Nem preciso dizer de quanto é a esmola, o senhor sabe de cor e salteado. Como também sabe quanto ganham os demais oficiais, sargentos e cabos engajados. Se o nome disso não é afronta, qual é o nome senhor Michel Temer? SENHOR PRESIDENTE, VOSMECÊ PRECISA SE TORNAR TEMENTE DE PICADA DE SURUCUCU-PICO-DE-JACA! E não me venha com esse papo furado de pagar melhor aos militares da ativa mediante a diminuição da quantia paga aos inativos. Nós já fomos picados no interior da Amazônia por surucucus – menos peçonhentas do que os políticos, é verdade!- e mosquitos transmissores da malária, já nos envolvemos em rixas com os alemães, já demos de um tudo pelo Brasil, merecemos consideração e respeito. Também já matamos cobras e mostramos o cajado! ADVERTÊNCIA DE VALOR Tome uma dose de açafrão-da-terra cruzado com salsaparrilha, taqualmente reco- mendaria o coronel Ponciano, de quem sou leitor devotado. Retempera as forças e areja a caixa do juízo. "Quem se omite, indiretamente se associa" Lúcio Wandeck Quando o insigne Cel Miguez, há 22 anos denodado editor deste jornal, me pediu matéria sobre remuneração dos militares, respondi que a escre- veria, porém dessa vez pedia licença para usar uma linguagem desabrida, porquanto a fala engomadinha não vinha ecoando no ouvido educado das autoridades. Respondeu-me: não suavize, carregue nas tintas, desde que não haja críticas à Operação Lava Jato / Sérgio Moro e ao Donald Trump! *Coronel da Aeronáutica e membro da CIM-Comissão Interclubes Militares 9
  • 10. 8Nº 235 - Fevereiro/2017 10 * Manoel Soriano Neto “Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la.” A AMAZÔNIA E A HIDRELETRICIDADE * Coronel, Historiador Militar e Advogado msorianoneto@hotmail.com (continua) General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970) (XXXIII) Cel Osmar José de Barros Ribeiro Embora a corrupção, em maior ou me- nor grau, exista em todos os países, nas terras conquistadas e colonizadas pe- los povos ibéricos ela adquiriu caracterís- ticas que a transformaram, desde sempre, em prática corriqueira. Não vem ao caso buscar explicações eruditas. A verdade é que as nações surgidas no espaço centro e sul-americano, além das ex-colônias afri- canas, não primam pela honestidade nas tran- sações comerciais. Outra faceta do caráter nacional, esta mostrada pelo saudoso Nelson Rodrigues, é o "complexo de vira-lata", a "inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntaria- mente, em face do resto do mundo... Eis a ver- dade: não encontramos pretextos pessoais ou históricos para a autoestima". Ancorados nessas características e na busca da implantação do projeto político- ideológico que nos levaria à implantação de um regime de inspiração castrista, os gover- nos petistas usaram e abusaram da corrup- ção nos negócios públicos, tanto para en- riquecer os cofres partidários quanto os bol- sos das suas figuras mais importantes. E mais: promoveram, à custa dos recursos nacionais, a projeção de grandes firmas, as tais "campeãs nacionais", que levariam o Brasil ao panteão de potência econômica, enterrando de vez o "complexo de vira- lata". E tais empresas, como de hábito e por seu turno, trataram de corromper autorida- des nacionais e estrangeiras, para vencer li- citações nas quais entraram. Em que pese o somatório de acusa- ções de corrupção contra políticos de todos os partidos, avolumam-se na imprensa indí- cios de que o combate à Operação Lava Jato vai ganhando oponentes. Ontem, eram os ad- vogados dos réus que protestavam, de for- ma veemente, contra supostas violências jurídicas aos seus clientes; depois, na Câma- ra dos Deputados, a total deturpação de uma proposta popular (10 Medidas Contra a Cor- rupção). Hoje, a campanha vai ganhando no- QUE NÃO MORRA A ESPERANÇA DE NOVOS E MELHORES TEMPOS Há que lutar para evitar que a Operação Lava Jato, símbolo da esperança de novos e melhores tempos, tenha o destino inglório de tantas e tantas promessas que se perderam na longa estrada da História do Brasil. vos contornos, um tanto mais sutis, mas nem por isso menos perigosos, haja vista volta- rem-se para transformar a Operação em uma ação externa contra o Brasil. Nesse balaio de gatos, as alegações vão da violação de su- postos direitos constitucionais dos indicia- dos à ação de órgãos de inteligência norte- americanos. Monitorando o próprio Juiz Sér- gio Moro, buscariam desnacionalizar a ex- ploração do pré-sal, privatizar a Petrobras, inviabilizar o programa de construção de submersíveis e, em última análise, impedir o desenvolvimento brasileiro nas áreas nu- clear,deinformáticaeaeroespacial.Esqueci- dos todos de que os sucessivos governos, por inépcia ou interesses inconfessáveis, muito raramente se interessaram por assun- tos ligados à pesquisa e desenvolvimento, exceção feita aos governos militares. No fundo, o que se busca, é deitar uma pá de cal sobre as investigações voltadas para des- vendar as ações de corrupção, inclusive in- ternacionais, praticadas pelas grandes em- preiteiras brasileiras. Daí a aceitar que ela, a corrupção, seja instrumento do desenvol- vimento nacional, é um passo que já foi e é dado por muitos, inclusive em altos escalões governamentais. Destarte, os mais afoitos acusam a Lava Jato de ser um caso de traição naci- onal, talvez esquecidos de que políticos dos mais diferentes partidos, inclusive daqueles que estão no poder, vem sendo apontados à execração pública e, por for- ça de uma legislação patrimonialista, en- tregues à apreciação do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda que este, com vistas à escolha dos seus Ministros, devesse ser submetido a regras mais democráticas que as atuais. Assim, há que lutar para evitar que a Operação Lava Jato, símbolo da espe- rança de novos e melhores tempos, tenha o destino inglório de tantas e tantas promes- sas que se perderam na longa estrada da História do Brasil. Em dezembro do ano passado, a Usina Hidrelétrica de Santo Antônio atin- giu a capacidade plena de geração de energia. É que foi concluída a 50ª turbina, para ampliação do projeto inicial, após oito anos de sua construção sobre o rio Madeira, em Porto Velho (RO). A usina começou a gerar eletricidade em 2012 e possui, hoje, 3.568 megawatts de potên- cia instalada, o que corresponde a 4% de toda a carga nacional, capaz de abaste- cer,comenergialimpa,barataerenovável, significativa parcela da população, con- soante dados da ‘Hidrelétrica de Santo Antônio’, um projeto que foi financiado pelo Bndes. Digno de nota é dizer-se que a hidrelétrica é a quarta maior do Brasil e considerada ‘a primeira do mundo em sustentabilidade’, uma verdadeira con- quista brasileira para a implantação de mais uma portentosa hidrelétrica na co- biçada Amazônia, só superada, naque- la região, pela usina de Belo Monte, no rio Xingu, em Altamira (PA). E mais: é o pri- meiro dos grandes pro- jetos estruturantes de energia a ficar pronto (Belo Monte e Jirau - esta localizada tam- bém sobre o rio Madei- ra, a 120 km de Porto Velho - ainda carecem de arremates para a conclusão). Ao longo dos anos, a usina sofreu atrasos quanto ao licenciamento ambi- ental, em face de incompreensíveis exi- gências do Ibama, mancomunado com Ongs nacionais e estrangeiras, atreladas à causa ambientalista/indigenista; pro- blemas de longas estiagens, máxime por causa do fenômeno ‘El Niño’; rendimen- to ideal das turbinas e, principalmente, várias e extemporâneas greves, tudo re- tardando o cronograma das obras e resul- tando em sérios prejuízos de quase 6 bilhões de reais, aí inclusa a corrupção das propinas recebidas por luluopetistas. O abastecimento de regiões do País, em especial a do sudeste, será feito por meio de 44 turbinas, já acionadas desde junho do ano transato, ainda a depender da instalação dos linhões de transmis- são. Aduza-se que 6 turbinas gerarão energia exclusivamente para Rondônia e Acre, estados muito carentes em energia elétrica e que por se situarem ao final da linha de transmissão, são os primeiros queficamsemenergiaeosúltimosaterem o abastecimento restabelecido (em 2015, houve nada menos de 15 apagões ...). Pa- ra tal, foram construídos 20 km de linhas de baixa tensão a fim de conectar a ener- gia das 6 usinas ao sistema da Eletronorte, em Porto Velho, tudo correspondendo a 40% da energia demandada pelos dois estados. Destarte, foram e ainda estão sen- do aproveitados, para fins energéticos, mesmo com redução da geração inicial programada, os potenciais de caudalo- sos rios da margem direita do rio Ama- zonas, como o Madeira e o Xingu, com exceção do Tapajós. Desafortunadamen- te, por falta do licenciamento ambiental do Ibama, foi abandonado o projeto da mega-usina de São Luiz do Tapajós, no Pará. O atual governo, seguindo a anti- patriótica política dos desgovernos pe- tistas, cedeu, vergonhosamente, à pres- são de ambientalistas e indigenistas, ca- pitaneados por Ongs alienígenas, pre- dadoras e espiãs, como a ‘Greenpeace International’, a ‘International Rivers’, a ‘Amazon Watch’, etc., em conluio com o Cimi, o Incra, a Funai, o Ibama, os índios mundurucu, ‘et caterva’. Claro que essas decisões erráticas e funestas muito difi- cultarão a retomada de nosso crescimen- to econômico ... Duas curtas observações: 1) os petralhas prosélitos do pen- tarréu Lula, já vêm alardeando a sua can- didatura em 2018; 2) e a retirada das câmeras de segu- rança no Palácio da Alvorada e outros, em 2009, durante o governo do apedeuta, hein? “Oh Tempora! Oh Mores!” Usina Hidrelétrica de Santo Antônio 1 - Prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de informação 2 - Criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos 3 - Aumento das penas e crime hediondo para a corrupção de altos valores 4 - Eficiência dos recursos no processo penal 5 - Celeridade nas ações de improbidade administrativa 6 - Reforma no sistema de prescrição penal 7 - Ajustes nas nulidades penais 8 - Responsabilização dos partidos políticos e criminalização do caixa 2 9 - Prisão preventiva para assegurar a devolução do dinheiro desviado 10 - Recuperação do lucro derivado do crime 10 MEDIDAS CONTRA A CORRUPÇÃO O deputado Onyx Lorenzoni (DEM/RS)que apresentou esse Projeto de Lei, foi ultrapassado pelos corruptos da Câmara de Deputados e ainda vaiado.
  • 11. Nº 235 - Fevereiro/2017 11 * TEN CEL PMERJ * Luiz Felipe Schittini Imagine uma criança aficionada por pipas e, na rua em que reside, há duas casas com imensos quintais. Em uma há um cachorro bravo e na outra, nenhum. Seporacasoelacaísse,emquecasapulariaparapegá- la? Na que não tem nenhum fator preventivo, nesse caso, o cão. Deiumsimplesexemploparaexplicarcomoocrimino- so age. Ele opta em atuar num local onde não há prevenção. A superlotação carcerária se deve muito à ideologia petista, face aos seguintes motivos: 1 – O criminoso é vítima da sociedade, e a revista pessoal constrange o indivíduo. Desdequeassumiuopoderem2002,oPTprocurou passarnasEscolasdeFormaçãodePoliciaisMilitares,quer a de Oficiais ou de Praças, esse pensamento alienado, alte- rando por completo, a função constitucional da Instituição PM,queédamanutençãodaOrdemPública,atravésdeum policiamentoostensivo(fardado)eessencialmentepreven- tivo.OPTvêocriminosocomoaliado,poisroubadequem temealteraavidadaburguesia,queéagranderesponsável pela pobreza. 2 – Induziu erros estratégicos na verdadeira atuação da Polícia Militar. Os pensamentos de “vitimização” e “constrangi- mento”acaboupriorizandomedidasrepressivas,emdetri- mentodaspreventivas. Opolicialmilitaraodeixardefazer uma revista num indivíduo em atitude suspeita (amparado peloArt.244doCódigodeProcessoPenal),dáazoparaque momentos após, haja um crime. Aí ele atuará repressiva- mente,prendendoocriminoso,indodeencontroaoditado: “É melhor evitar os delitos, do que castigá-los.” 3 – Parcos investimentos na construção de Presídios Federais Em maio de 2006, a facção criminosa PCC parou o Estado de São Paulo, por 9 dias, deixando um saldo de 493 mortos, entre policiais civis, militares, guardas mu- nicipais, agentes penitenciários, criminosos e parte da população civil. Osataquessócessaramquandoogovernorecuouda decisão de transferir presos. Três meses após, em agosto, o PCC sequestrou um repórter e um cinegrafista da TV GLOBO, e só os devolveu com vida depois que a emissora divulgoumanifestoondeafacçãodeploravaas“condições desumanas”nospresídios. OPTnãoaprendeucomalição. Somenteconstruiuquatropresídiosfederais,odeCatanduvas – PR e o de Campo Grande – MS em 2006; e em 2009 o de Porto Velho – RO e Mossoró – RN. Esses presídios têm segurançamáxima,comcelasindividuais,câmarasescondi- das,detectoresdemetaisedrogas,comcapacidademáxima de 208 presos. Não interessava ao partido ir de encontro aos seus “aliados”, que contrariam a burguesia. O PT só usou 36% do Fundo Penitenciário e o restante serviu para aumentarareceitagovernamental. 4 – Vista grossa na entrada diuturna de armas e drogas pelas fronteiras Osgrandescontrabandistas(Venezuela,Peru,Bolí- via,Nicarágua,Cuba;alémdasFARCs)sãoseusaliadosno Foro de São Paulo. Como combatê-los? Além do mais, as duasmaioresfacçõescriminosasdopaís,oPCCeoCVsão os seus grandes clientes. Como consequência, de 2005 a 2014,dobrouonúmerodepresosligadosaotráficodedro- gas (fonte: Ministério da Justiça / Infopen). 5 – Utilização dos Direitos Humanos em favor dos marginais e sempre contra os policiais Issoinibiumuitoaaçãodospoliciais,poistodaavez queháconfrontoscomóbitosdemarginais,amídia,grande parteesquerdista,criticaacondutadosprofissionaisdaSe- gurança Publica, levando-os injustamente a responder a Inquéritos e Processos SUPERLOTAÇÃO CARCERÁRIA, UM DOS LEGADOS DO PT Com o lema ‘os fins justificam os meios’, o PT fez com o Brasil o mesmo que Brizola fez com o Rio de Janeiro na década de 80: aliou-se a facções criminosas aumentando a violência urbana. 6 –Colocação de gestores aliados ideologicamente nos Órgãos envolvidos com a Segurança Pública Os governos petistas sempre primaram em colo- car os seus apaniguados em postos chaves de direção, comando e chefia. Não precisa ser policial ou jurista pa- ra saber que os principais retroalimentadores da crimi- nalidade são: os ferro velhos; as oficinas clandestinas de carros e motos; as “lojas” de compras de ouro e jóias; os receptadores de cargas roubadas (produtos eletrôni- cos, remédios, cigarros, bebidas) e a venda escancarada de celulares e jóias roubados, nos grandes centros, por ambulantes de rua. Mais uma vez repito: não houve von- tade política em combater os seus criminosos. 7 – Falta de interesse na atualização das Leis penais, processuais penais, de execuções penais e do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) Deixo aqui duas perguntas para reflexão: Um menor de 18 anos na atualidade pensa da mesma forma do que um da mesma idade em 1940? Se um jovem de 16 anos pode votar para presidente da República, por que não pode ser responsabilizado penalmente? 8 – A relutância em colocar bloqueadores de celulares nos presídios e a colocação de diretores de presídios simpatizantes da ideologia. O governo petista nesses catorze anos de poder (2002 a 2016) jamais procurou impedir que criminosos se comunicassem extramuros, como também primou pe- la colocação de simpatizantes de sua ideologia na dire- ção dos estabelecimentos prisionais. Como contrariar os seus aliados? 9 – Levou o país a maior crise econômica da história A má gestão aliada à grave corrupção existente entre políticos, diretores de estatais e empresários cor- ruptos abalou por demais a nossa economia. Disso re- sultou a recessão e o desemprego, que contribuem muito para o aumento da violência. Com ela houve um acrés- cimo no número de prisões. 10 – Mau exemplo dos governantes Há um provérbio chinês: “os governantes deve- rão ser honestos, pois o povo seguirá os seus exemplos”. O que aconteceu no desgoverno petista foi exatamente o contrário. Passa na cabeça das pessoas menos esclare- cidas, com famílias dilaceradas, desamparadas e sem oportunidades, o seguinte pensamento: “Se o presiden- te da república rouba, porque eu também não posso roubar?”. Para finalizar, gostaria de ressaltar que essa car- nificina nos quinze primeiros dias do ano, que resultou nos esquartejamentos e mortes de 125 presos, resultou principalmente da superlotação carcerária provocada por um partido que fez de tudo para se manter no poder. Com o lema “os fins justificam os meios”, o PT fez com o Brasil o mesmo que Brizola fez com o Rio de Janeiro na década de 80: aliou-se a facções criminosas aumen- tando a violência urbana. Em agosto de 2016 a Polícia paulista descobriu a ligação entre o MTST - Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, subvencionado pelo PT, comafacçãocriminosaPCC, notráficodedrogasnaCra- colândia, região central de São Paulo. Mais uma vez, a história se repete. Espero que algum dia os governantes cheguem a conclusão de que uma boa Escola tem um grande papel na prevenção da criminalidade, e os bons exemplos devem partir de cada um deles. *MarcoAntonio FelíciodaSilva *General de Brigada - Cientista Político, ex-Oficial de Ligação ao Comando e Armas Combinadas do Exército Norte Americano, ex-Assessor do Gabinete do Ministro do Exército, Analista de Inteligência - E-mail: marco.felicio@yahoo.com Confrontando o último INFORMEX NR 003 - DE 31 DE JANEIRO DE 2017, expedido pelo Comando do Exército, aliás intitulado como a palavra oficial da Força, com as notícias veiculadas pela Imprensa, reproduzindo in- formações oriundas de vários integrantes do Congresso Nacional, deputados e senadores, e até mesmo do Ministro da Defesa e inte- grantes do Poder Executivo, verificamos que o Sistema de Proteção Social dos Militares, que não pertencem à Previdência Social, po- derá sofrer, mais uma vez, alterações com amplo prejuízo para os militares e seus familiares, remetendo-os, injustamente, ao INSS. A razão deste raciocínio é motivada, de um lado, pela falta de firmeza do texto expedido em nome do Comando do Exército, nada incisivo, cheirando a incertezas, pois, reprisando ações e situações similares a de várias outras do passado, extremamente negativas, quanto à melhoria do já tão aviltado Sistema de Proteção Social. EstedocumentodoComandolevaamesmaincertezaerevoltaaos militares, tendo em vista o tratamento que lhes dá este governo, que os usa como “pau para toda obra”, na manutenção dos pilares básicos do tênue equilíbrio sócio-político, ainda, existente no País e, principal- mente, na busca de melhor imagem perante a população, que nele, governo, não confia, como mostram as pesquisas de opinião. Por outro lado, torna-se necessário enfatizar ser revoltante que é a maioria de uma elite política corrompida, ainda plena de benesses, que fala em reformas e em economizar para tirar o País do fundo do poço, pois, tem o poder de legislar e impor, profundamente, prejuízos à qualidade de vida dos militares, da classe média e dos pobres. É a elite constituída dos mesmos bandidos que, atuantes nos poderes da República, de tanto roubar e tratar de seus próprios interesses, colocaram, perante o mundo, a Nação de joelhos, des- moralizada e envergonhada, no centro da maior corrupção global que já se conheceu. Este confronto poderá ser o estopim de uma possível explosão que romperá o fraco equilíbrio existente, que já parece inevitável e necessária, para que se refunde Democracia, Estado de Direito e instituições carcomidas, criando-se um novo País mais justo, elite governante séria e honesta, e uma população mais consciente de seus deveres e direitos. Que os comandantes militares vejam, para o bem da Nação e do Pais,queahoraexigeTOLERÂNCIAZERO. TOLERÂNCIA ZERO Contribuir para a defesa da Democracia e da liberdade, traduzindo um País com projeção de poder e soberano, deve ser o nosso NORTE!
  • 12. 8Nº 235 - Fevereiro/2017 12 A DUPLICAÇÃO DA BR 040 ENTRE RIO DE JANEIRO E BELO HORIZONTE NR: O processo foi encaminhado para a Procuradoria Geral da República / MG Ministério Público do Estado de Minas Gerais Trata-se de representação aforada pelo "Jornal Inconfidência" ................... ............................................................................................................................ Pelo exposto, considerado que o DNIT é uma autarquia federal vinculada ao Ministério dos Transpores, criada pela lei 10.233/2001, determina-se, com base no art. 1092 da Constituição Federal, a remessa do expediente..... Atenciosamente, Autos Nº: ID 2745637 Espécie: Representação Representante: Jornal Inconfidência Representado: DNIT Objeto: Suposta cobrança indevida de pedágio e omissão do DNIT no cumprimento da promessa de duplicação da rodovia BR 040, no trecho entre Juiz de Fora/MG e Belo Horizonte/MG. Despacho 15 de outubro de 2016 ENTÃO, A 20 DE JANEIRO, RECEBEMOS A SEGUINTE RESPOSTA: Referência: Ofício nº 139/2017-PRMG/GAB/ARN Acuso o recebimento do Ofício em referência, agradeço a atenção e lamento profundamente o arquivamento dos autos. Não vou interpor recurso, por muito bem conhecer os in- teresses maiores de empresas e procedimentos determinados politicamente, por ter sido durante mais de 2 anos, Chefe de Gabinete dessa mesma Procuradoria da República em Minas Gerais, do que muito me orgulho até hoje. Mas não posso deixar de lembrar que, a BR-040 foi duplicada em 1980, do Rio de Janeiro a Juiz de Fora, durante o profícuo regime militar. Passados 36 anos, isso mesmo 36 anos! ainda não foi duplicado o trecho entre Juiz de Fora e Belo Horizonte! duas das maiores cidades brasileiras. Mesmo assim, foram instalados 3 pedágios em fins de 2015 e a estrada apresenta locais sem acostamento, constantes acidentes e engarrafamen- tos, sinalização precária, locais de mineração onde caminhões trafegam perigosamente carregados a velocidades incompatíveis, possui pequenos trechos duplicados e outros muito perigosos, como as curvas do Sabão (Km580) e do Ribeirão (km588). Também os viadutos que cortam Santos=Dumont, perigosíssimos e com radares em profusão. Em Congonhas, a estrada atravessa toda a cidade que é considerada Patrimônio Histórico da Humanidade é estreita, tem péssima sinalização, locais sem acostamento, apesar de visitada por milhares de turistas por ser um local histórico por causa do acervo das obras do Aleijadinho (Profetas) e de suas tradicionais igrejas. Gostaria de saber, Sr. Procurador, como o pedágio da Fernão Dias (BH/São Paulo), ótima rodovia com excelente pista dupla em todo o seu percurso, no trecho BH/Três Corações (300km) possa ser a metade do preço cobrado na rodovia BR-040 entre Juiz de Fora/BH, com percurso menor(260 km) e sem pista dupla. Haverá algum político/empresário envolvido? Considerando esses fatores, seria interessante que a Operação LavaJato tomasse a iniciativa para saber quem é o respon- sável pela aprovação desses pedágios (ainda no desgoverno Dilma) e se são pagos pixulecos pelos concessionários. Lembro ainda, que nada foi falado por mim, em descumprimento de contrato. Finalizando, informo que este texto e o Ofício dessa Procuradoria serão publicados em nosso próximo jornal Inconfidência. Atenciosamente, Diretor do JORNAL INCONFIDÊNCIA/Carlos Claudio Miguez Foram instalados três pedágio na rodovia que liga BH a Juiz de Fora Foto: Alex de Jesus No trajeto encontramos as mineradoras, cujos caminhões trafegam carregados a mais de 80 km/h (fui ultrapassado por um) e com locais sem acostamento. (foto acima) PARA CONHECIMENTO E PROVIDÊNCIAS DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL DE MINAS GERAIS E DO RIO DE JANEIRO Publicado no Inconfidência, nº 229 de agosto/2016 Em consequência do exposto ao lado, expedimos a 23 de janeiro pela internet, a seguinte resposta Prezado Procurador Adailton Ramos do Nascimento: Além do assalto nos pedágios, os motoristas estão sujeitos a constantes roubos de cargas e ainda sofrer multas através de inúmeros "pardais" escondidos.