O documento discute as ameaças de disrupção enfrentadas pelas mídias tradicionais e estratégias para modernização. Em resumo, (1) as mídias tradicionais enfrentam desafios devido à mudança no consumo de conteúdo para plataformas digitais e sociais, (2) é importante se adaptar às novas formas de distribuição de conteúdo e publicidade para alcançar audiências, (3) adotar uma "cultura startup" com inovação e experimentação pode ajudar as mídias tradic
O documento resume as principais ideias apresentadas no evento Maximídia 2016 sobre tendências de marketing e mídia. Algumas das ideias-chave incluem: (1) as agências precisam se adaptar rapidamente aos avanços tecnológicos e às novas formas de consumo de mídia; (2) as marcas devem ter um propósito claro e construir relacionamentos significativos com os consumidores; (3) a televisão continua sendo um poderoso veículo para campanhas criativas e emocionais, apesar do crescimento do digital
O documento discute as principais tendências da mídia digital identificadas em três edições do Digital Innovators' Summit em Berlim entre 2008-2011, incluindo a ascensão de smartphones e tablets, desafios da publicidade, importância do conteúdo pago e engajamento do público.
O documento discute as mudanças no jornalismo causadas pela era digital, incluindo a queda na receita de anúncios impressos e digitais e no número de jornais e empregos no setor. Também aborda as principais características da internet que diferenciam a escrita online da offline, como hipertextualidade e multimidialidade, e discute os principais formatos de texto para plataformas digitais, como mobile.
Roberto Civita discute os desafios do jornalismo de qualidade na era digital, enfatizando a necessidade de: 1) entender as novas tecnologias e audiências; 2) produzir conteúdo relevante em múltiplas plataformas; e 3) desenvolver novos modelos de negócio para monetizar o conteúdo on-line.
Diálogo como ferramenta. A publicidade na era dos Prosumers. (TCC - Marcela H...Marcela Hippe
Este documento discute como a publicidade está se adaptando ao contexto digital e às novas gerações de consumidores. A autora descreve como a Geração Y e a Geração Z consomem mídia de forma diferente e esperam diálogo e conteúdo relevante das marcas. Ela argumenta que o branded content e ouvir os consumidores, chamados de "prosumers", são chaves para o sucesso das marcas na era digital.
O documento discute as mudanças no comportamento dos consumidores com a ascensão da internet e das novas tecnologias digitais. A audiência está fragmentada e busca conteúdos personalizados em nichos. Isso levou ao surgimento da "cauda longa", onde produtos de nicho encontram seu público. As organizações precisam acompanhar esses novos hábitos e usar ferramentas como marketing digital, newsletters e redes sociais para se relacionar com os consumidores.
O documento discute as tendências do consumidor moderno e estratégias de marketing para alcançá-lo. Apresenta o "neoconsumidor 3.0", que é cada vez mais multicanal e demanda novas formas de comunicação, especialmente entre gerações mais jovens. Também discute o papel crescente das redes sociais e a importância de oferecer conteúdo relevante e estabelecer relacionamentos nesses ambientes.
O documento resume as principais ideias apresentadas no evento Maximídia 2016 sobre tendências de marketing e mídia. Algumas das ideias-chave incluem: (1) as agências precisam se adaptar rapidamente aos avanços tecnológicos e às novas formas de consumo de mídia; (2) as marcas devem ter um propósito claro e construir relacionamentos significativos com os consumidores; (3) a televisão continua sendo um poderoso veículo para campanhas criativas e emocionais, apesar do crescimento do digital
O documento discute as principais tendências da mídia digital identificadas em três edições do Digital Innovators' Summit em Berlim entre 2008-2011, incluindo a ascensão de smartphones e tablets, desafios da publicidade, importância do conteúdo pago e engajamento do público.
O documento discute as mudanças no jornalismo causadas pela era digital, incluindo a queda na receita de anúncios impressos e digitais e no número de jornais e empregos no setor. Também aborda as principais características da internet que diferenciam a escrita online da offline, como hipertextualidade e multimidialidade, e discute os principais formatos de texto para plataformas digitais, como mobile.
Roberto Civita discute os desafios do jornalismo de qualidade na era digital, enfatizando a necessidade de: 1) entender as novas tecnologias e audiências; 2) produzir conteúdo relevante em múltiplas plataformas; e 3) desenvolver novos modelos de negócio para monetizar o conteúdo on-line.
Diálogo como ferramenta. A publicidade na era dos Prosumers. (TCC - Marcela H...Marcela Hippe
Este documento discute como a publicidade está se adaptando ao contexto digital e às novas gerações de consumidores. A autora descreve como a Geração Y e a Geração Z consomem mídia de forma diferente e esperam diálogo e conteúdo relevante das marcas. Ela argumenta que o branded content e ouvir os consumidores, chamados de "prosumers", são chaves para o sucesso das marcas na era digital.
O documento discute as mudanças no comportamento dos consumidores com a ascensão da internet e das novas tecnologias digitais. A audiência está fragmentada e busca conteúdos personalizados em nichos. Isso levou ao surgimento da "cauda longa", onde produtos de nicho encontram seu público. As organizações precisam acompanhar esses novos hábitos e usar ferramentas como marketing digital, newsletters e redes sociais para se relacionar com os consumidores.
O documento discute as tendências do consumidor moderno e estratégias de marketing para alcançá-lo. Apresenta o "neoconsumidor 3.0", que é cada vez mais multicanal e demanda novas formas de comunicação, especialmente entre gerações mais jovens. Também discute o papel crescente das redes sociais e a importância de oferecer conteúdo relevante e estabelecer relacionamentos nesses ambientes.
O resumo do documento é:
1) A internet no Brasil continua crescendo, com mais 25 milhões de usuários em setembro.
2) As campanhas online estão obtendo índices expressivos de impacto e engajamento do público jovem.
3) O Yahoo lança novos canais e recursos, como um canal de futebol interativo e a nova página inicial em roxo.
1) O autor escreve o manual para ajudar músicos e artistas a sobreviverem no mundo digital, onde a relação com a informação, entretenimento e cultura foi transformada pela revolução tecnológica.
2) Os consumidores se tornaram produtores de conteúdo e podem compartilhar suas opiniões sobre produtos de forma ampla, diminuindo o poder das versões oficiais das empresas.
3) Para ter sucesso, é necessário produzir trabalhos de grande qualidade e originalidade que toquem as pessoas, ao invés de apenas se
O documento discute as principais tendências observadas no SXSW 2015, incluindo:
1) A economia compartilhada está crescendo, com serviços como Uber e Lyft se tornando mais populares.
2) A Internet das Coisas continua a se expandir rapidamente, com desafios em gerenciamento de dados e experiências integradas.
3) Maior diversidade de gênero foi vista no evento, mas ainda há trabalho a ser feito para aumentar a participação de mulheres na tecnologia.
Novas mídias: um estudo sobre as novas formas de comunicação e sua utilização...Jeferson L. Feuser
Este documento analisa o uso atual e potencial de novas formas de comunicação e mídia no contexto mercadológico atual. Ele apresenta pesquisas qualitativas e quantitativas sobre como profissionais e o público usam e percebem as novas mídias, e conclui que há um grande potencial para que as organizações explorem mais plenamente essas plataformas digitais em suas comunicações de marketing.
Este documento fornece uma introdução sobre marketing digital, conceitos e ferramentas para pequenas, médias e grandes empresas. Apresenta a palestrante Daniella Borges de Brito e sua experiência no marketing digital. Discute as diferenças entre marketing tradicional e digital, tendências atuais como a nova classe média brasileira e ferramentas digitais como mídias sociais e marketing de experiência.
Apresentação Cannes 2009 - DM9 Agency of the YearDM9DDB
O documento discute a experiência da agência DM9 no Festival de Cannes de 2009, onde ganhou vários leões. Também apresenta lições aprendidas em Cannes e casos interessantes que poderiam ser aplicados para a Kibon, como a campanha da Nestlé Frigo que utilizou tom irreverente.
O documento discute o conceito de Marketing 3.0, que prioriza os valores do consumidor e vê este como um ser humano que busca satisfação espiritual e soluções para problemas globais. O Marketing 3.0 é necessário diante do novo consumidor informado e conectado que exige responsabilidade social e ambiental das marcas.
O impacto das novas mídias digitais no comportamento do consumidor - Grupo RPCPaulo Milreu
Palestra apresentada para o Grupo RPC - Rede Paranaense de Comunicação (www.rpccorp.com.br), composto pelos Jornais Gazeta do Povo de Curitiba, Jornal de Londrina, 2 rádios e 8 afiliadas Rede Globo.
1) A tecnologia digitalizou quase todos os aspectos da vida e da comunicação.
2) A internet democratizou a publicação e a produção de conteúdo, permitindo que qualquer pessoa publique.
3) As mídias convergiram e os aparelhos se tornaram multifuncionais, com a internet conectando todas as tecnologias e pessoas.
O Consumidor da Era Digital: O crescimento do poder do Consumidor com as Mídi...Henrique Coutinho Teixeira
Este documento discute como as mídias digitais aumentaram o poder do consumidor ao facilitar a comunicação direta entre consumidores e empresas. As redes sociais permitem que os consumidores expressem suas opiniões e influenciem outras pessoas, enquanto dispositivos móveis facilitam pesquisas e transações. Isso forçou as empresas a se concentrarem mais nos desejos individuais dos consumidores.
O impacto das novas mídias digitais no comportamento do consumidorPaulo Milreu
Palestra sobre o impacto das novas mídias digitais no comportamento do consumidor, abordando o mercado, o internauta que nasceu com a internet brasileira, pesquisa y-trends da Editora Abril, comércio eletrônico, cauda longa (long tail), a queda na verba de publicidade para midias tradicionais, SEM, SEO, redes sociais, social media, web 2.0. Muitos assuntos para se aprofundar.
O impacto das novas mídias digitais no comportamento do consumidor - FMRPaulo Milreu
Palestra apresentada no dia 09/10/2008 para 350 alunos e professores da FMR - Faculdade Marechal Rondon, de São Manuel/SP, no encerramento da Semana de Administração, Sistemas de Informação e Gestão de Recursos Humanos.
Este documento apresenta o plano de aulas de um curso sobre o mundo digital, consumo, interatividade e marketing. O curso discutirá como as novas tecnologias digitais transformaram a comunicação e os negócios, e como empresas e pessoas interagem hoje em dia. As aulas abordarão tópicos como marketing digital, comportamento do consumidor online, novas mídias e empresas digitais.
Este documento descreve um projeto de pesquisa comparando o jornalismo impresso e online em uma cidade pequena. Ele discute como o jornal local "O Guaíra" está evoluindo para adicionar um site enquanto mantém o jornal impresso, reconhecendo que alguns leitores preferem cada formato. O objetivo é mostrar como os dois formatos podem coexistir ao invés de competir.
O documento discute a importância da televisão como meio de comunicação de massa no Brasil. Apesar das mudanças no setor, a TV ainda é capaz de atingir milhões de pessoas e todas as classes sociais. Dados mostram que a TV tem 98% de penetração e audiência dividida entre 5 grandes emissoras, tornando-a o meio mais eficaz para campanhas nacionais com alto alcance.
O documento discute as implicações das mudanças tecnológicas no jornalismo para a democracia. A tecnologia digital transformou profundamente a indústria jornalística, levando a perda de receitas de anúncios e de jornalistas experientes, mas também estimulando novos modelos como o jornalismo hiperlocal e em tablets. Essas mudanças podem tanto ameaçar a informação dos cidadãos quanto empoderá-los, dependendo de como o jornalismo se adaptar à era digital.
Material de apoio da disciplina Gestão de Produtos Digitais da Especialização em Jornalismo Digital da PUCRS. Tópicos: A indústria da comunicação digital; Modelos de negócios para produtos digitais; Gestão de produtos digitais
Digital branding konfide - @marcos hiller jan 2012Marcos Hiller
O documento discute temas relacionados a branding e marketing digital. Aborda conceitos como a importância da simplicidade, o poder do consumidor e a proliferação de canais de comunicação na era digital. Também reflete sobre a natureza das marcas e a necessidade de construí-las com foco no sentimento das pessoas, não apenas em campanhas.
1) O documento discute as mudanças no cenário midiático com o surgimento da internet e das redes sociais, incluindo a fragmentação da mídia e a personalização do consumo.
2) Apresenta casos de campanhas de marketing que usaram estratégias como crowdfunding, redes sociais e narrativa transmídia para engajar consumidores.
3) Discutem métricas e resultados positivos obtidos por essas campanhas, como crescimento nas vendas e cobertura gratuita na mídia.
O documento resume os principais pontos do Mobile World Congress (MWC) e do South by Southwest (SXSW) de 2019. O MWC discutiu temas como 5G, Internet das Coisas (IoT) e inteligência artificial, enquanto no SXSW o foco foi no ser humano e no futuro das novas tecnologias. Ambos os eventos exploraram como a inovação e a criatividade estão moldando a experiência do consumidor móvel.
Networks All Around Us: Extracting networks from your problem domainRussell Jurney
Network analytics are being increasingly utilized to create machine intelligence that automates the world around us. But what is a network, and how do you analyze them? More directly: how do I find and analyze networks in my dataset? This talk will go over a number of examples of practical network analytics to give viewers a playbook for doing applied social network analysis and network analytics.
O resumo do documento é:
1) A internet no Brasil continua crescendo, com mais 25 milhões de usuários em setembro.
2) As campanhas online estão obtendo índices expressivos de impacto e engajamento do público jovem.
3) O Yahoo lança novos canais e recursos, como um canal de futebol interativo e a nova página inicial em roxo.
1) O autor escreve o manual para ajudar músicos e artistas a sobreviverem no mundo digital, onde a relação com a informação, entretenimento e cultura foi transformada pela revolução tecnológica.
2) Os consumidores se tornaram produtores de conteúdo e podem compartilhar suas opiniões sobre produtos de forma ampla, diminuindo o poder das versões oficiais das empresas.
3) Para ter sucesso, é necessário produzir trabalhos de grande qualidade e originalidade que toquem as pessoas, ao invés de apenas se
O documento discute as principais tendências observadas no SXSW 2015, incluindo:
1) A economia compartilhada está crescendo, com serviços como Uber e Lyft se tornando mais populares.
2) A Internet das Coisas continua a se expandir rapidamente, com desafios em gerenciamento de dados e experiências integradas.
3) Maior diversidade de gênero foi vista no evento, mas ainda há trabalho a ser feito para aumentar a participação de mulheres na tecnologia.
Novas mídias: um estudo sobre as novas formas de comunicação e sua utilização...Jeferson L. Feuser
Este documento analisa o uso atual e potencial de novas formas de comunicação e mídia no contexto mercadológico atual. Ele apresenta pesquisas qualitativas e quantitativas sobre como profissionais e o público usam e percebem as novas mídias, e conclui que há um grande potencial para que as organizações explorem mais plenamente essas plataformas digitais em suas comunicações de marketing.
Este documento fornece uma introdução sobre marketing digital, conceitos e ferramentas para pequenas, médias e grandes empresas. Apresenta a palestrante Daniella Borges de Brito e sua experiência no marketing digital. Discute as diferenças entre marketing tradicional e digital, tendências atuais como a nova classe média brasileira e ferramentas digitais como mídias sociais e marketing de experiência.
Apresentação Cannes 2009 - DM9 Agency of the YearDM9DDB
O documento discute a experiência da agência DM9 no Festival de Cannes de 2009, onde ganhou vários leões. Também apresenta lições aprendidas em Cannes e casos interessantes que poderiam ser aplicados para a Kibon, como a campanha da Nestlé Frigo que utilizou tom irreverente.
O documento discute o conceito de Marketing 3.0, que prioriza os valores do consumidor e vê este como um ser humano que busca satisfação espiritual e soluções para problemas globais. O Marketing 3.0 é necessário diante do novo consumidor informado e conectado que exige responsabilidade social e ambiental das marcas.
O impacto das novas mídias digitais no comportamento do consumidor - Grupo RPCPaulo Milreu
Palestra apresentada para o Grupo RPC - Rede Paranaense de Comunicação (www.rpccorp.com.br), composto pelos Jornais Gazeta do Povo de Curitiba, Jornal de Londrina, 2 rádios e 8 afiliadas Rede Globo.
1) A tecnologia digitalizou quase todos os aspectos da vida e da comunicação.
2) A internet democratizou a publicação e a produção de conteúdo, permitindo que qualquer pessoa publique.
3) As mídias convergiram e os aparelhos se tornaram multifuncionais, com a internet conectando todas as tecnologias e pessoas.
O Consumidor da Era Digital: O crescimento do poder do Consumidor com as Mídi...Henrique Coutinho Teixeira
Este documento discute como as mídias digitais aumentaram o poder do consumidor ao facilitar a comunicação direta entre consumidores e empresas. As redes sociais permitem que os consumidores expressem suas opiniões e influenciem outras pessoas, enquanto dispositivos móveis facilitam pesquisas e transações. Isso forçou as empresas a se concentrarem mais nos desejos individuais dos consumidores.
O impacto das novas mídias digitais no comportamento do consumidorPaulo Milreu
Palestra sobre o impacto das novas mídias digitais no comportamento do consumidor, abordando o mercado, o internauta que nasceu com a internet brasileira, pesquisa y-trends da Editora Abril, comércio eletrônico, cauda longa (long tail), a queda na verba de publicidade para midias tradicionais, SEM, SEO, redes sociais, social media, web 2.0. Muitos assuntos para se aprofundar.
O impacto das novas mídias digitais no comportamento do consumidor - FMRPaulo Milreu
Palestra apresentada no dia 09/10/2008 para 350 alunos e professores da FMR - Faculdade Marechal Rondon, de São Manuel/SP, no encerramento da Semana de Administração, Sistemas de Informação e Gestão de Recursos Humanos.
Este documento apresenta o plano de aulas de um curso sobre o mundo digital, consumo, interatividade e marketing. O curso discutirá como as novas tecnologias digitais transformaram a comunicação e os negócios, e como empresas e pessoas interagem hoje em dia. As aulas abordarão tópicos como marketing digital, comportamento do consumidor online, novas mídias e empresas digitais.
Este documento descreve um projeto de pesquisa comparando o jornalismo impresso e online em uma cidade pequena. Ele discute como o jornal local "O Guaíra" está evoluindo para adicionar um site enquanto mantém o jornal impresso, reconhecendo que alguns leitores preferem cada formato. O objetivo é mostrar como os dois formatos podem coexistir ao invés de competir.
O documento discute a importância da televisão como meio de comunicação de massa no Brasil. Apesar das mudanças no setor, a TV ainda é capaz de atingir milhões de pessoas e todas as classes sociais. Dados mostram que a TV tem 98% de penetração e audiência dividida entre 5 grandes emissoras, tornando-a o meio mais eficaz para campanhas nacionais com alto alcance.
O documento discute as implicações das mudanças tecnológicas no jornalismo para a democracia. A tecnologia digital transformou profundamente a indústria jornalística, levando a perda de receitas de anúncios e de jornalistas experientes, mas também estimulando novos modelos como o jornalismo hiperlocal e em tablets. Essas mudanças podem tanto ameaçar a informação dos cidadãos quanto empoderá-los, dependendo de como o jornalismo se adaptar à era digital.
Material de apoio da disciplina Gestão de Produtos Digitais da Especialização em Jornalismo Digital da PUCRS. Tópicos: A indústria da comunicação digital; Modelos de negócios para produtos digitais; Gestão de produtos digitais
Digital branding konfide - @marcos hiller jan 2012Marcos Hiller
O documento discute temas relacionados a branding e marketing digital. Aborda conceitos como a importância da simplicidade, o poder do consumidor e a proliferação de canais de comunicação na era digital. Também reflete sobre a natureza das marcas e a necessidade de construí-las com foco no sentimento das pessoas, não apenas em campanhas.
1) O documento discute as mudanças no cenário midiático com o surgimento da internet e das redes sociais, incluindo a fragmentação da mídia e a personalização do consumo.
2) Apresenta casos de campanhas de marketing que usaram estratégias como crowdfunding, redes sociais e narrativa transmídia para engajar consumidores.
3) Discutem métricas e resultados positivos obtidos por essas campanhas, como crescimento nas vendas e cobertura gratuita na mídia.
O documento resume os principais pontos do Mobile World Congress (MWC) e do South by Southwest (SXSW) de 2019. O MWC discutiu temas como 5G, Internet das Coisas (IoT) e inteligência artificial, enquanto no SXSW o foco foi no ser humano e no futuro das novas tecnologias. Ambos os eventos exploraram como a inovação e a criatividade estão moldando a experiência do consumidor móvel.
Networks All Around Us: Extracting networks from your problem domainRussell Jurney
Network analytics are being increasingly utilized to create machine intelligence that automates the world around us. But what is a network, and how do you analyze them? More directly: how do I find and analyze networks in my dataset? This talk will go over a number of examples of practical network analytics to give viewers a playbook for doing applied social network analysis and network analytics.
Networks All Around Us: Extracting networks from your problem domainRussell Jurney
Network analytics are being increasingly utilized to create machine intelligence that automates the world around us. But what is a network, and how do you analyze them? More directly: how do I find and analyze networks in my dataset? This talk will go over a number of examples of practical network analytics to give viewers a playbook for doing applied social network analysis and network analytics.
Social Network Analysis in Your Problem DomainRussell Jurney
This document discusses various types of networks that can be analyzed using social network analysis techniques. It provides examples of networks including founder networks, website behavior networks, online social networks, and email inbox networks. It also summarizes tools and methods for social network analysis including centrality measures, clustering, block models, cores, and dispersion analysis.
El documento define el medio ambiente como todo lo que rodea a un ser vivo, incluyendo seres vivos, objetos naturales, agua, suelo, aire y sus interacciones, así como aspectos culturales. Se celebra el Día Mundial del Medio Ambiente el 5 de junio. La contaminación ambiental se produce cuando se introducen sustancias en el medio ambiente que lo hacen inseguro o no apto para su uso, y generalmente es causada por la actividad humana.
WB GENDER DIMENSIONS OF EXTRACTIVE INDUSTRIES august 2009John Strongman
This document discusses the importance of understanding how men and women are differently impacted by extractive industries (EI). It notes that ensuring women have equal access to EI benefits is important from a human rights perspective. It also discusses how investing in women is key for community development, as women often play important roles in families and communities by ensuring health, nutrition, education, and security. When women have more access to resources like education, employment, income, and financial opportunities, studies show positive impacts such as reduced infant mortality, increased child survival rates, and greater investments in family health and education. Therefore, addressing gender dimensions of EI can help maximize development benefits at both the individual and community levels.
The document provides a link to practice exams for the BIS220 final exam. Students can access prior exams through the link http://www.coursesexams.com/bis220-final-exam-1/ to help prepare for and review important concepts that may be covered on the final exam. The link directs to sample exam questions, answers, and explanations to help students study efficiently for the culminating assessment in the BIS220 course.
Connect to Success with LinkedIn - The Art of Meaningful ConversationWright
The document discusses building a strong professional network on LinkedIn and having meaningful conversations online. It provides tips for completing your LinkedIn profile to attract connections, focusing on how you can help others and what you are looking for professionally. It recommends connecting with others on LinkedIn daily, participating in groups, and taking conversations offline for deeper engagement that can lead to professional opportunities and results. The key is providing value to others through thoughtful interactions.
El documento describe la evolución de la informática y su aplicación en la educación. Explica cómo la invención del transistor llevó a la miniaturización de los ordenadores y al desarrollo de las computadoras personales. También describe las ventajas del uso de la tecnología en la enseñanza, como el acceso a recursos educativos y la personalización del aprendizaje, así como algunos desafíos como la distracción y dependencia de los estudiantes.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive function. Exercise causes chemical changes in the brain that may help protect against mental illness and improve symptoms for those who already suffer from conditions like anxiety and depression.
This project involves designing and developing a wireless, microcontroller-based humanoid arm with a five-fingered hand. Solidworks was used to design the mechanical components of the hand to resemble a human hand. Analysis was performed to ensure design specifications such as weight and cost were met. The hand will be 3D printed based on CAM codes generated in NX-CAM. An Arduino microcontroller board will enable wireless control of servo motors in the hand using a sensor-equipped control glove. The goal is to create a low-cost, biologically inspired robotic hand for applications such as bomb disposal, prosthetics and surgery.
This document provides a summary of the industrial training completed by Lovit Sawhney in July 2015. It includes an overview of key railway electrical terms and a description of cantilever assembly in Delhi Metro stations. It also summarizes tenders reviewed, office structure, and ongoing projects under RVNL including electrification and metro lines. Key sections reviewed are summarized along with field trips to the traction power control office, a traction substation, and power system installations in Delhi.
Networks All Around Us: Extracting networks from your problem domainRussell Jurney
This document summarizes a presentation on analyzing networks in problem domains. It provides examples of different types of networks that can be analyzed, including founder networks, website behavior networks, and online social networks. It also describes various tools and techniques for social network analysis, such as calculating centrality, clustering, and dispersion. The presentation emphasizes how to identify relevant entities and relationships to model a problem domain as a property graph and analyze it using graph databases and network analysis libraries.
Agile Data Science: Hadoop Analytics ApplicationsRussell Jurney
This document provides instructions and examples for analyzing and visualizing event data in an agile manner. It discusses loading event data stored in Avro format using tools like Pig and displaying the data in a browser. Specific steps outlined include using Cat to view Avro data, loading the data into Pig and using Illustrate to view sample records. The overall approach emphasized is to work with atomic event data in an iterative way using Pig and other Hadoop tools to explore and visualize the data.
It's all about introduction to a blog which speaks about Destinations, Arts, Culture, People, Cuisines...Everything you would want to know about Kerala
Discover Life. Feel Divinity. Find Yourself...........Experience God's Own Country
Agile Data Science 2.0 (O'Reilly 2017) defines a methodology and a software stack with which to apply the methods. *The methodology* seeks to deliver data products in short sprints by going meta and putting the focus on the applied research process itself. *The stack* is but an example of one meeting the requirements that it be utterly scalable and utterly efficient in use by application developers as well as data engineers. It includes everything needed to build a full-blown predictive system: Apache Spark, Apache Kafka, Apache Incubating Airflow, MongoDB, ElasticSearch, Apache Parquet, Python/Flask, JQuery. This talk will cover the full lifecycle of large data application development and will show how to use lessons from agile software engineering to apply data science using this full-stack to build better analytics applications. The entire lifecycle of big data application development is discussed. The system starts with plumbing, moving on to data tables, charts and search, through interactive reports, and building towards predictions in both batch and realtime (and defining the role for both), the deployment of predictive systems and how to iteratively improve predictions that prove valuable.
1) JSON-LD has seen widespread adoption with over 2 million HTML pages including it and it being a required format for Linked Data platforms.
2) A primary goal of JSON-LD was to allow JSON developers to use it similarly to JSON while also providing mechanisms to reshape JSON documents into a deterministic structure for processing.
3) JSON-LD 1.1 includes additional features like using objects to index into collections, scoped contexts, and framing capabilities.
A Internet e a aceleração da inovação tecnológica estão implodindo os velhos modelos e práticas de comunicação. E mudando a natureza mesma da disciplina. Quais os novos paradigmas e competências da comunicação e do marketing neste novo ambiente ?
Uma edição especial da revista ProXXIma abordará temas ligados à inovação tecnológica e seu impacto no marketing, com circulação ampliada entre assinantes da revista Meio & Mensagem e participantes do evento ProXXIma 2015. Entre os assuntos estão as principais tendências para comunicação integrada em 2015, computação quântica, a tendência do descanso digital e a fronteira da mídia programática.
Uma edição especial da revista ProXXIma abordará temas ligados à inovação tecnológica e seu impacto no marketing. A circulação foi ampliada para todos os assinantes da revista Meio & Mensagem e participantes do evento ProXXIma 2015. Os temas incluem tendências para comunicação integrada em 2015, computação quântica, a tendência do desconectar-se e a próxima fronteira da mídia programática.
A revista ProXXIma lança edição especial abordando inovação tecnológica e seu impacto no marketing. A circulação foi ampliada para todos os assinantes da revista Meio & Mensagem e participantes do evento ProXXIma 2015. A edição traz matérias sobre as principais tendências de comunicação integrada em 2015, computação quântica, a tendência da desconexão digital e a fronteira da mídia programática.
Ascensão das mídias sociais e seus impactos na sociedade.Rafael Camanho
Essa apresentação explica como a internet impactou os modelos de comunicação e como a publicidade deve ser modelada para atingir o consumidor nos dias atuais.
O documento descreve o jornal Meio & Mensagem e suas iniciativas para comemorar 40 anos, incluindo edições especiais, séries editoriais e coberturas de eventos para manter profissionais de comunicação informados sobre tendências e desenvolvimentos do mercado.
O documento descreve o jornal Meio & Mensagem e suas iniciativas para comemorar 40 anos, incluindo edições especiais, séries editoriais e coberturas de eventos para manter profissionais de comunicação informados sobre tendências e desenvolvimentos do setor.
Uma edição especial da revista ProXXIma irá abordar temas ligados à inovação tecnológica e seu impacto no marketing e comunicação. A circulação foi ampliada para todos os assinantes da revista Meio & Mensagem e participantes do evento ProXXIma 2015. A publicação irá explorar tendências para a comunicação integrada em 2015, computação quântica, a tendência da desconexão e a próxima fronteira da mídia programática.
O documento discute os tipos e desafios da convergência nos meios de comunicação. Apresenta exemplos de como empresas de mídia estão integrando suas redações entre plataformas como impresso, web, TV e rádio. Também discute a convergência entre produtores e consumidores de notícias com o surgimento do jornalismo participativo.
Palestra Tendências da Comunicação Digital e Marketing de Performanceflaviohorta
O documento discute as tendências da comunicação digital e como ela mudou ao longo do tempo, passando da monomídia para a hipermídia. Hoje em dia, qualquer pessoa pode produzir e compartilhar conteúdo digitalmente a qualquer momento e as empresas precisam se adaptar a esse novo modelo, onde os consumidores têm mais poder e buscam diálogo em vez de serem impactados.
O documento descreve como o mercado publicitário estava se adaptando antes da pandemia para entregar soluções focadas em objetivos de negócios. A chegada da COVID-19 fez as pessoas mudarem seus hábitos novamente, exigindo novas abordagens de marcas e agências. As manifestações populares de 2013 contra a corrupção na Copa do Mundo apresentam semelhanças com o atual momento, com um sentimento similar da população.
Curso sobre Jornalismo Digital - tratamos das mudanças impostas pela internet na sociedade os impactos disto no campo de comunicação, em particular o jornalismo. Mostramos como o jornalismo e o jornalista têm mudado com as novas tecnologias (quais as competências, experiência, prós e contras etc). Falamos de ferramentas, canais e estratégias (conteúdo, redes sociais, blogs, infograficos/infografia etc).
O curso foi ministrado por Nino Carvalho em Cuiaba (MT).
O documento discute os avanços tecnológicos que impactaram as publicações impressas e questiona seu futuro. Aponta que executivos ainda consomem diferentes mídias, incluindo revistas impressas, para obter fatos e dados que os ajudem em decisões de negócios. Defende o conceito de "Revista 2.0" que integra recursos digitais ao marketing de engajamento para ligar consumidores e anunciantes ao longo do processo de compras.
O documento discute como as novas mídias sociais alteraram as regras do marketing de marcas. A estratégia de conteúdo de marca, que muitas empresas adotaram, fracassou porque as crowdcultures (comunidades online) se tornaram muito mais eficazes na produção e disseminação de conteúdo cultural do que as próprias marcas. Marcas individuais têm dificuldade em competir com a produção barata e relevante de conteúdo por parte de criadores independentes e comunidades online.
O documento discute as mudanças nas mídias tradicionais com a era digital, incluindo a necessidade de repensar a televisão, mídia impressa, rádio e outdoor diante do "neo consumidor". Também aborda novos formatos na mídia exterior como placas em ônibus, caminhões e bicicletas e a chegada da tecnologia digital na mídia exterior com interatividade e QR Codes.
O atual momento do Jornalismo Digital - USP (2013)Rafael Sbarai
O documento discute a evolução do jornalismo digital, incluindo a queda de receita de publicidade impressa e o crescimento de plataformas digitais. Também aborda novos modelos de negócios como paywalls digitais e a importância de APIs e redes sociais para o jornalismo.
O documento discute as tendências do mercado sob a perspectiva das relações de consumo, incluindo a evolução da indústria gráfica desde Gutemberg até a era digital, mega tendências como envelhecimento da população e mobilidade, e desafios para as vendas consultivas no futuro como troca de experiência e engajamento em todos os lugares.
Comunicação corporativa e redes sociais pucCamila Leite
O documento discute como as mídias sociais estão se tornando importantes ferramentas estratégicas para as empresas, tanto para divulgação de produtos e serviços quanto para refletir a cultura interna. No entanto, as empresas enfrentam desafios em lidar com a perda de controle sobre a disseminação de informações e a exposição de conteúdos não filtrados. É importante que desenvolvam estratégias para monitorar discussões online e promover o diálogo com públicos de interesse.
O documento resume o evento ABC DATA Talks, que reuniu especialistas para debater o universo dos dados na indústria da comunicação. Os principais pontos discutidos incluíram o uso de dados para tomada de decisões, a percepção pública sobre publicidade digital e as vantagens da mídia programática para branding.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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1. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
1Autor: Marcos Piangers
DISRUPÇÃO
estratégias para modernização e
adaptação da mídia tradicional
2. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
Resumo
!
Este documento é uma compilação rápida de tendências digitais e de suas aplicações no futuro do
consumo de mídia e publicidade. Baseia-se em artigos, palestras e análise dos últimos 10 anos da mídia
tradicional.
!
! !!!!!!!!
!
!
!
!
!
!!
2Autor: Marcos Piangers
Conclusão |
página 36
Nossa visão,
em detalhe |
página 25
O que já fazemos e
podemos fazer no futuro.
Disruptores
do nosso
negócio |
página 18
Foco nos players do
mercado de streaming de
música - e insights de
espaços que podemos
ocupar.
Uma breve
história no
tempo |
página 15
Movimentos de disrupção
que aconteceram no
último ano.
Grandes
indústrias em
xeque |
página 10
Quais os mercados que
passam por momento de
mudança determinante.
O que é
disrupção |
página 08
Rápida explicação sobre
como acontece a quebra
de um grande mercado.
Nossa Visão,
em resumo |
página 06
Sugestões do que
podemos fazer para
acompanhar as
mudanças do nosso
mercado,
resumidamente.
Introdução |
página 04
Duas páginas sobre a
preocupação de grandes
players de mídia com o
atual cenário.
Uma página sobre as
fontes utilizadas neste
documento.
3. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
Contexto
!
Este documento utiliza como base o documento
Innovation, vazado do New York Times, sobre
análise de disrupções nos meios impressos
americanos.
!
Baseia-se também em palestras e painéis sobre o
assunto nos festivais SXSW de 2013 e 2014
!
Utiliza insights obtidos de conversas e palestras com
Alexandre Fetter (Rádio Atlântida), Gabriel Casara (Grupo
RBS), Gustavo Goldschimit (Superplayer), John Skipper
(ESPN), Tom Conrad (Pandora), David Carr (New York Times),
Brian Stelter (CNN), Scott Havens (The Atlantic), Jonah Peretti
(Buzzfeed), Peter Koechley (Upworthy), Eli
Pariser (Upworthy), Ian Rogers (Beats
Music), Gary Vaynerchuck (Vaynerchuck
Media), Michael Cerda (Vevo), Daniel Glass
(Glassnote Entertainment Group), Tim Reis
(Google), Jenn Derring (Union Metrics),
Harvey Levin (TMZ), Kevin Dohan
(Machinima), Jesse Thorn (Maximum Fun),
Mg Siegler (Techcrunch), David Field (CEO
da Entercom, eleito Radio Executive of
2006), Nate Silver (538), Jonah Berger
(Contagious), Todd Yellin (Netflix), Biz Stone
(Twitter), Chris Becherer (Rdio), Tim Quirk
(Google Music), Tommy Page (Pandora),
Tim Herbster (iHeartRadio), Daren Tsui
(Samsung), Andrew Hampp (Billboard), os
radialistas americanos Mike Jacobs, Mark
Hamilton, Jim Richards, Jacent Jackson,
Troy Hanson, Gary Richards (HARD), bem
como artigos sobre o futuro da mídia do
New York Times, Wired, The Verge,
Mashable, Time Magazine, Fortune, e
artigos sobre o futuro da publicidade,
branded content, publicidade não interruptiva e targeted
advertising.
!
Escrito por Marcos Piangers.
3Autor: Marcos Piangers
Piangers apresenta
desde 2013, para
agências de publicidade,
marcas e universidades,
uma palestra sobre o
futuro das mídias
tradicionais e digitais
com base no festival de
tendências South by
Southwest.
4. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
INTRODUÇÃO
It's The End Of The World As We Know It (And I Feel Fine)
!Durante anos as empresas de mídia
detiveram a produção e distribuição de
conteúdo. Quando a distribuição se dava
apenas por antenas ou bancas de revista, o
domínio da mídia tradicional era quase
impossível de ser batido. Porém, a internet
possibilitou não apenas a multiplicação de
produtores de conteúdo,
como uma distribuição de
conteúdo de forma nunca
antes experimentada.
Se por anos a mídia
tradicional focou sua
preocupação nos
produtores de conteúdo,
questionando a
credibilidade de blogs e a
qualidade dos vídeos do
Youtube, atualmente a
adoção popular de
plataformas sociais e
mobile lança luz em um
novo ponto
importantíssimo em nosso
negócio: onde e como as
pessoas consomem conteúdo.
As colunas que mantêm nosso negócio de pé
são 1. o talento de nossas estrelas e 2. a
qualidade de nossa produção. É importante
notar que nossas estrelas caminham para um
contato mais direto com seu público,
achando uma audiência com blogs e
podcasts. Enquanto nossa produção de
conteúdo de qualidade tende a ser
consumida em plataformas sociais globais.
Portanto, há de se questionar o futuro do
nosso negócio.
Há cerca de dez anos o cenário estava
estranhamente claro para os analistas de
mídia. "Tudo vai mudar”, anunciava a capa
da revista Wired, na reportagem “Rebirth of
Music”, onde defendia a indústria musical iria
entrar em colapso.
Youtube, Myspace, o blog
Pitchfork e a rede social
Last.fm eram consideradas o
futuro da indústria musical.
Dentre estes, apenas o
Youtube permanece como um
influenciador atual. A
disrrupção verdadeira
aconteceu com a loja de mp3
iTunes, que em 2008 se
tornou a mais lucrativa loja
musical do mundo.
As previsões mais
pessimistas estavam
comprovadamente erradas.
Na maioria dos casos os
bilhões de dólares das indústrias
consolidadas ainda não mudaram de mão.
Se por um lado a nova indústria, mais enxuta
e eficiente, tem como arma a novidade e a
ajuda da tecnologia, por outro as indústrias
estabelecidas têm o peso da tradição e a
possibilidade de modernização e adaptação.
O que este documento tenta apontar é o
caminho para esta possibilidade.
4Autor: Marcos Piangers
“Há cerca de oito
anos eu apostaria
que vocês
estariam
desempregados.
E aqui estão
vocês,
empregados e
faturando alto."
- BRIAN STELTER, DA CNN, PARA OS
PRESIDENTES DAS GRANDES REDES
DE TELEVISÃO
5. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
!
!
!
Sem dúvida estamos passando por violentas
mudanças em nosso negócio. Faz quase um
século que a mídia hoje chamada de
"tradicional" começou a se tornar rentável,
com venda de anúncios.
Porém, atualmente existem modelos de
negócio mais eficientes. Vivemos uma época
em que indústrias bilionárias
precisam se reinventar para
não sucumbir.
O rádio demorou 38 anos
para alcançar uma audiência
de 50 milhões de pessoas. A
televisão demorou 13 anos. A
Internet demorou quatro anos.
E uma rede social chamada Instagram
demorou apenas um ano e meio.
"Claramente as grandes plataformas
sociais e digitais competem conosco por
consumidores, e eles competem conosco
por anúncios” disse o presidente do canal
ESPN, John Skipper, um dos maiores cases
de renovação de um veículo
tradicional.
Para completar logo em
seguida: “Mas nosso
conteúdo é superior.
Precisamos de sistemas de
distribuição superiores”.
!
!
!
!
5Autor: Marcos Piangers
“We have
superior
content. We
need superior
delivery
systems”.
- JOHN SKIPPER
A redação do New York Times: o maior
jornal do mundo perde leitores e
anunciantes para concorrentes
nativamente digitais
6. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
NOSSA VISÃO,
EM RESUMO
Nosso grande potencial reside na possibilidade de criar interseções entre nosso core bussiness
de mídia tradicional, com toda sua credibilidade e relevância comercial, com nossos produtos
digitais, mais enxutos e eficientes, alcançando mais pessoas com menos gasto de dinheiro e
energia. Nossa estratégia está dividida em três pontos, desenvolvidos a partir da página 25.
!
1. Aumentar o conhecimento da nossa
marca nacionalmente, via digital
!
Pela primeira vez na história não precisamos espalhar mais antenas
para expandir nossa área de alcance. Precisamos apenas entregar
conteúdo de qualidade e relevante, com a maior conveniência possível.
Nossa estratégia é aproveitar o ambiente que nosso target já está -
Facebook, Youtube, Celulares, Jogos - para distribuir nossos
conteúdos, de forma aberta e sem empecilhos para o consumidor.
(pág. 25)
!
2. Ajudar nossos parceiros comerciais a
brilhar junto conosco
Acreditamos que ter o apoio de marcas não é um problema editorial, e
sim um reforço. A publicidade passa por período de disrupção
semelhante ao nosso. Ela se aproxima cada vez mais da produção de
conteúdo e cada vez mais procura soluções inovadoras para alcançar
uma audiência qualificada. Acreditamos que somos melhores produtores
de conteúdo do que nossos concorrentes. Entendemos do nosso produto
e temos conhecimento profundo do atual momento digital. Podemos
contribuir para a criação de conteúdos comerciais tão bem quanto para
conteúdos editoriais. E queremos estar prontos para a publicidade do
futuro. (pág. 29)
6Autor: Marcos Piangers
7. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
3. Abastecer nosso dia-a-dia com uma
"cultura startup”
Apesar de sermos parte de uma corporação tradicional de mídia,
acreditamos que podemos ter um comportamento ágil e agressivo, assim
como fazem as novas empresas de tecnologia. Para desenvolver essa
cultura precisamos 1. criar um ambiente em que as iniciativas e o
experimentalismo não são reprimidos e 2. manter em nosso DNA um
senso de urgência, no que diz respeito a mudanças e adaptações para o
cenário atual e 3. assumir a importância da figura de TI, chamada de
Creative Tecnology pelas agências modernas, para verdadeiramente
assumir uma cultura de inovação digital. (pág. 33)
7Autor: Marcos Piangers
8. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
O QUE É
DISRUPÇÃO?
!
Disrupção é um padrão previsível em que empresas novas utilizam tecnologia para oferecer aos
consumidores algum tipo de produto ou serviço mais barato e inferior ao oferecido pelos
controladores estabelecidos. Apoiado na tecnologia e nas possibilidades de conexões globais
via Internet as startups se propõe a “disrupturar" diversos mercados. Aqui um guia visual de
como o ciclo de disrupção funciona:
!
1. Controladores tratam inovação como uma
série de melhorias para seus produtos e
serviços. Essas inovações costumam ser
lentas e gradativas, já que os controladores
disputam mercado com concorrentes
igualmente estabilizados, que também
percebem pequenas melhorias como o
suficiente para manter os consumidores.
2. Disruptores introduzem novos produtos que, a
primeira vista, não parecem como uma
ameaça para os controladores. O produto dos
disruptores costuma ser pior e mais barato.
3. Com o passar do tempo disruptores
melhoram seus produtos e serviços. O ponto
de virada acontece quando o produto dos
disruptores se torna “bom o bastante” para a
maioria dos consumidores. Dessa forma os
disruptores tem crescimento exponencial,
ocupando o espaço dos controladores.
8Autor: Marcos Piangers
9. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
Um caso de disrupção:
Kodak
Kodak era uma empresa baseada em câmeras com filme
fotográfico. Quando as câmeras digitais surgiram foram
motivo de piada, pela qualidade pobre das imagens
produzidas. Porém, era um processo mais fácil e mais
barato para consumidores não preocupados com
qualidade da imagem.
!Quando o produto inferior e mais
barato se tornou “bom o suficiente”
para os consumidores, aconteceu a
disrupção.
!Câmeras digitais controlaram o
mercado por algum tempo. Então
vieram as câmeras em celulares,
que quando ficaram boas o
suficiente para o consumidor,
roubaram grande fatia do mercado
das câmeras digitais.
!!!!!!!!
9Autor: Marcos Piangers
5 padrões dos disruptores
• É introduzido por um “outsider"
• Tem produtos mais baratos
• Foca em mercados novos ou desassistidos
• Oferece um serviço pior do que o atual, inicialmente
• Utiliza a tecnologia para avançar
10. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
!
!
GRANDES
INDÚSTRIAS
EM XEQUE
!
indústria automobilistica
controladores: Ford, Fiat, GM
disruptores: Tesla, experimentos com impressão 3D, Google
O disruptor sul-africano Elon
Musk é fundador da Tesla, a
primeira montadora de carros
100% elétricos do mundo. Seus
carros são mais caros que a
média do mercado, porém não
há custo de abastecimento.
Pesquisadores de impressão 3D
também estão trabalhando em
projetos de carros que podem
ser impressos em casa. Dessa
forma as pessoas iriam apenas
pagar pelo projeto do carro, fazer
o download, e montar o
automóvel em casa. Em maio o
Google anunciou o self-driven
car, um automóvel que não
precisa de motorista. É um veículo mais rápido e seguro do que o carro que conhecemos.
!
Contra-ataque: Associações de revendas de automóveis proíbem a venda direta de veículos, prática da
Tesla. Ao mesmo tempo todas as grandes marcas automobilísticas investem em pesquisa de combustível
limpo e carros mais eficientes.
!
!
!
10Autor: Marcos Piangers
11. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
indústria hoteleira
controladores: Marriott, Accor, Hilton
disruptores: Airbnb
O Airbnb intermedia negociações de aluguel de apartamentos ao redor do mundo, em mais de
200 países. O site tem um crescimento médio de 500% ao ano.
!
Contra-ataque: Entidades regulatórias americanas consideram as negociações feitas via Airbnb ilegais,
porque não pagam imposto para as associações hoteleiras. A prefeitura de Nova Iorque tenta banir os
apartamentos disponíveis do site.
!
!
indústria de
transporte privado
controladores: Hentz, Localiza
disruptores: Uber, Zipcar
A startup de São
Francisco oferece serviço
de caronas mais baratas
que um taxi, serviços de
motoristas, serviço de
helicóptero e de jatinho. A
companhia foi avaliada
em 18 bilhões de dólares
em 2014.
!
Contra-ataque: A companhia
sofre diversos processos nos
EUA, acusada de operação de
taxi ilegal.
!
!
!
indústria de varejo
controladores: Walmart, iTunes, Tesco
disruptores: Amazon
Investindo pesado em automação e
processos inovadores, a Amazon
busca ser uma solução de vendas
completa.
!
Contra-atque: Walmart e Tesco fazem teste em mercados asiáticos para compras via celulares com
tecnologia Qrcode
!
!
!
11Autor: Marcos Piangers
Uber: o aplicativo
de caronas já vale
18 bilhões de
dólares
12. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
indústria financeira
controladores: Visa, HSBC, corretoras de câmbio
disruptores: Google, Square, Bitcoin, Apple
Alguns disruptores acreditam
que o futuro é a virtualização
do dinheiro como
conhecemos: é o caso do
GWallet, a carteira virtual do
Google, que conectado a
conta bancária do usuário,
permite mandar dinheiro por
email. O Square investe em
hardwares para que qualquer
celular se transforme em uma
máquina de cartões que
aceita débito e crédito
(cobrando taxas menores do
que os atuais controladores).
Já o Bitcoin é uma aposta em
uma moeda puramente
virtual: é dinheiro sem fronteiras geográficas, com diversas
possibilidades de transações inovadoras. Já a Apple pretende
acabar com os cartões de crédito transformando impressões
digitais em formas de pagamento.
!
!
indústria de jornais
controladores: New York Times, Wall Street Journal
disruptores: Facebook, Flipboard, Buzzfeed
Os grupos de mídia impressos tem sido rapidamente ultrapassados
em número de leitores por pequenos grupos de mídia, normalmente apoiados por grupos de
investimentos, que com poucos jornalistas e muita tecnologia, entrega notícias personalizadas e
com grande potencial social (forte ímpeto disseminatório). Enquanto Buzzfeed e Huffington post
se utilizam de algorítimos para prever grandes assuntos do momento, Flipboard e o app Paper do
Facebook se propõe a entregar notícias personalizadas, misturando conteúdos de redes sociais,
blogs e sites sérios de notícias. O Flipboard já é a terceira maior fonte de tráfego para o New York
Times.
!
INSIGHT:
Nesse novo modelo de notícias digitais perde-se não somente a
importância da credibilidade do veículo, como a importância dos
colunistas. Em recente experimento o New York Times analisou o
comportamento de internautas com o conteúdo de seus colunistas.
Depois de 5 colunas apenas 40% voltava toda semana para ler o
colunista. Depois do período de um ano, nenhum dos leitores voltava
para ler as colunas.
12Autor: Marcos Piangers
Jack Dorsey, depois de
fundar o Twitter, tenta
revolucionar o sistema
de pagamento
transformando seu
celular em uma máquina
de cartão de crédito
13. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
Esse cenário nos faz questionar as decisões de grupos jornalísticos
frente a internet. Ao tentar competir com a web em rapidez e
superficialidade de informação, os jornais perderam credibilidade. Os
colunistas que fazem sucesso na internet são os gritões: em meio ao
barulho de notícias falsas do Facebook e os comentaristas raivosos
nos portais, a única forma de aparecer é através do barulho ou da
polêmica. Em meio aos textos creditados ao Luis Fernando Veríssimo
e ao Arnaldo Jabour, perdeu-se a importância do “quem escreveu” e
ganhou importância “o que escreveu”.
!
Nesse caso, infelizmente, o jornalismo superficial e
pouco confiável já é considerado “bom o suficiente”
para a maioria dos consumidores. Mas existe uma
oportunidade aí. Ainda não existem instituições
jornalísticas focadas em ser a voz da confiança e da
credibilidade, sem basear notícias em tweets duvidosos
ou instagrams de gente famosa. Nos EUA sites como
Business Insider ultrapassaram a quantidade de leitores
de jornais como o Wall Street Journal mantendo a
confiança do público.
!
O report do New York Times, vazado em março deste ano, sugere
também que os jornais tradicionais abracem outras das
características da web, que não a superficialidade. “Pensar Digital
First* é formatar uma matéria para a internet sem pensar nas
limitações do jornal. Depois de publicada a história, demandar
uma opinião de um colunista, linkar para matérias similares no
banco de dados, organizar videoconferências com os
personagens da matéria, criar uma plataforma de comentários
sobre a história e compilar a reação de twitter e facebook,
publicar uma matéria contando os bastidores da matéria
original.
!
O caso dos jornais é o mais educativo para o nosso negócio: apesar
de ainda ser um negócio estável e respeitado, o jornalismo impresso
não soube se digitalizar e hoje perde leitores e anunciantes para
iniciativas nativamente digitais.
13Autor: Marcos Piangers
Recente report da
agência de notícias
Reuters demonstra a
tendência da
diminuição da
importância da marca
ou do nome de um
jornalista na
confiança dos
leitores. Apesar desta
tendência mundial, no
Brasil a marca é
importante para 82%
dos leitores, e o nome
do jornalista
importante para 72%
!
*Digital First:
você pode encontrar
mais sobre o "digital
first" na página 30.
14. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
indústria da televisão
controladores: NBC, CBS, Fox
disruptores: Netflix, Youtube, Yahoo
Percebendo o valor do controle da área de vídeo on demand o Yahoo vem investindo pesado,
contratando jornalistas e lançandos seriados de tv exclusivos. Netflix distribui filmes e seriados e
oferece preço baixo. O Youtube tem um modelo de negócio onde os produtores de conteúdo
ganham uma fatia do bolo publicitário.
14Autor: Marcos Piangers
O cenário de produção
e distribuição de
conteúdo recebeu
novos players com a
chegada da internet.
Percebemos
tendências claras como
(i) o consumo de mídia
em plataformas sociais
(ii) agregadores de
mídia reunindo notícias
personalizadas e (iii)
plataformas que
misturam conteúdo de
diferentes produtores,
diminuindo a
importância das
marcas para o
consumidor médio
Huffington Post revolucionou a produção de notícias usando algorítimos que
compilam assuntos de grande interesse. Dessa forma tem mais audiência que o NYT.
15. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
UMA BREVE
HISTÓRIA NO
TEMPO
!
Timeline da disrupção da mídia tradicional
JUNHO 2013
!
• iTunes Radio é anunciado nos EUA junto com o iOS 7.
• Upworthy é chamado de "the fastest growing media site of all time”,
depois de bater 80 milhões de usuários únicos em um mês, apenas
dois anos depois de sua fundação.
• Xbox One é lançado com a proposta de ser a central multimídia da
sala de estar.
!
AGOSTO 2013
• Spotify anuncia entrada no Brasil.
• Netflix anuncia crescimento de 27% nos EUA. HBO teve queda de
16% nas assinaturas no mesmo período.
!
SETEMBRO 2013
!
• Yahoo lança a plataforma de vídeos Yahoo Screen.
!
OUTUBRO 2013
!
• Jeff Bezos, fundador da Amazon, compra o Washington Post por
$250 milhões. Mais tarde, em entrevista, ele afirma não saber porquê
fez o negócio.
• Pandora consegue pagar menos direito autoral para artistas,
afirmando que é uma rádio e não um aplicativo de música on
demand.
!
!
15Autor: Marcos Piangers
Jeff Bezos, da Amazon, sobre
o futuro da publicidade:
“Eu não estou falando que a
publicidade vai desaparecer.
Mas acho que o balanço está
mudando. Se hoje a receita
de sucesso é gastar 70% de
sua energia anunciando o
serviço e 30% tornando-o
incrível, nos próximos 20
anos eu acredito que isso vai
se inverter.”
16. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
!
DEZEMBRO 2013
!
• Buzzfeed lança suas páginas personalizadas para audiências de fora dos EUA, entre elas a brasileira.
• A fabricante de fones de ouvido Beats anuncia seu serviço de música on demand, o Beats Music.
!
JANEIRO 2014
!
• Huffington Post lança sua versão brasileira, em parceria com o Grupo Abril.
• Facebook lança o app Paper, que mistura notícias com a timeline do usuário.
• O site Bussiness Insider ultrapassa o número de leitores do Wall Street Journal.
16Autor: Marcos Piangers
O app Paper, do Facebook, reúne uma navegação por gestos, a lá Flipboard,
um feed de notícias sociais com base naquilo que o usuário curte, comenta ou
compartilha, e sugestões de notícias de sites especializados
17. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
FEVEREIRO 2014
!
• Upworthy propõe mudança na métrica de views, sugerindo “attention minutes”.
• Vice News, a divisão de jornalismo da Vice, é lançada com 100 jornalistas espalhados pelo mundo.
• Samsung lança seu primeiro app musical, o Milk.
!
MARÇO 2014
!
• Neil Young lança um novo mp3 player, o Pono. Ninguém dá
bola.
• HBO tem aumento de número de assinantes devido a estréia de
Game of Thrones.
• Comedy Central e ESPN lançam seus apps de Live Streaming.
Só consegue assistir quem assina algum provedor de tv a cabo.
• Yahoo lança o app de notícias News Digest, com edições
resumidas diárias às 9 e as 18 horas, todos os dias.
!
ABRIL 2014
!
• ESPN anuncia a compra do blog 358, de Nate Silver.
• Amazon anuncia sua central de tv, a Amazon Fire Tv.
• Apple anuncia a compra da Beats, por 3 bilhões de dólares.
JUNHO 2014
!
• Amazon anuncia serviço de streaming de música ilimitado para assinantes do serviço premium.
• Rumores de que o Google deve lançar um serviço musical baseado no Youtube.
• Rumores de que a Apple deve lançar uma pulseira inteligente em Outubro deste ano.
!
17Autor: Marcos Piangers
INSIGHT
A concorrência da internet obrigou
players tradicionais da tv americana
a elevarem a qualidade da
programação e a distribuírem
conteúdo em diferentes plataformas.
Segundo o analista de mídia do New
York Times David Carr, vivemos a
nova era de ouro da tv por dois
motivos: qualidade e conveniência.
Ref: http://www.nytimes.com/
2014/03/10/business/media/fenced-
in-by-televisions-excess-of-
excellence.html?_r=0
18. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
DISRUPTORES
DO NOSSO
NEGÓCIO
!
O negócio de mídia, assim como os exemplos
citados a pouco, também passa pelo assédio de
disruptores. O que vemos no mundo hoje são
companhias novas, enxutas, focadas em
inovação e extremamente valorizadas. Um fator
curioso é que, enquanto empresas de mídia
tradicional investem em diversificação e na
abdicação de títulos que representem o status
quo (Zero Hora não quer ser mais “jornal”;
Atlântida quer diversificar conteúdo e não ser
mais apenas “rádio”) os disruptores se apropriam
destes termos (Pandora Internet Radio; Facebook
com seu app de leitura chamado “Paper” (jornal)).
Tais termos dão para os disruptores o favor do
peso da tradição e a sensação de
“estabilidade" em seus serviços.
!
!
Pandora Internet Radio
É o mais antigo e mais bem sucedido sistema de streaming de música online. Há 14 anos
desenvolve o projeto Music Genome, onde tenta relacionar músicas para contrair a rádio
personalizada perfeita para seus consumidores. Tem 250 milhões de usuários.
Similaridade com o
nosso negócio: Dos 80
milhões de dólares
rendimento (não lucro) 70
milhões vem de anúncios
e apenas 10 milhões vem
com assinatura.
18Autor: Marcos Piangers
80% do consumo do Pandora é off-pc, ou
seja, em plataformas mobile, carros e
numa infinidade de produtos (geladeiras,
microondas, banheiras de
hidromassagem) com o serviço. Tom
Conrad, head of product, afirma que em
10 anos todos os carros americanos já
sairão de fábrica com o serviço.
19. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
!
Spotify
Com uma comunicação jovem estilo MTV e um serviço de streaming de música conectado às
redes sociais, é a rádio virtual de maior sucesso na Europa. São 40 milhões de usuários, 10
milhões deles assinantes. A assinatura custa $4,99 mensais.
!
Swell
É o Pandora para rádio falada. O app tem parceria com grandes rádios (NPR, ABC, BBC) e se
propõe a recomendar shows de acordo com o perfil do usuário, que avalia cada áudio com
positivo ou negativo. Tem cerca de 8 milhões de dólares de investidores, entre eles a Google
Ventures.
19Autor: Marcos Piangers
Apps como Swell,
Soundcloud e o app
Podcast, da Apple, já
permitem que usuários
montem sua rádio
personalizada, com
programas e colunistas
de sua preferência
O mercado americano de
streaming de música se
divide de acordo com a
imagem ao lado. Apesar
de liderar o segmento o
Pandora tem dificuldades
para gerar lucros: quanto
mais usuários, mais
necessidade de contratar
banda de tráfego. O
custo por usuário é tão
grande que outros
serviços como Beats
Music não permitem o
uso gratuíto, cobrando
$9,90 por mês de todos
os usuários.
20. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
!
INSIGHT:
Percebam que com plataformas digitais não existem mais a
importância de marcas produtoras de conteúdo. Netflix
distribui conteúdo de Band, Record, Rede Tv, além de
conteúdo de diversos canais e estúdios americanos. Flipboard
tem notícias de diversas fontes diferentes. O Swell permite
ouvir programas e colunistas de diferentes rádios americanas.
!
No atual contexto importa mais a plataforma de distribuição
do que quem produz o conteúdo.
!
Outro exemplo é o Facebook. A maioria das pessoas hoje consome notícias
via Facebook. Este produz uma timeline personalizada só mostrando o tipo
de conteúdo que o usuário “curte”. Dessa forma ele consome A Folha do
Piauí e o New York Times com a mesma naturalidade, e considerando
ambos com o mesmo nível de credibilidade e qualidade.
!
Novamente, o conteúdo ainda é pior do que o produzido por grandes
players de mídia. Porém, para o grande público, o preço baixo compensa a
falta de qualidade do conteúdo. Por um lado as próprias plataformas digitais
de distribuição, como Netflix, investem pesado em produção de conteúdo
próprio de qualidade (ex: House of Cards, com Kevin Spacey e David
Fincher é um sucesso estrondoso). Por outro, os canais de tv a cabo
americanos também investem em melhores plataformas de distribuição
(HBO to go, apps da ESPN, HBO connect).
!
!
Superplayer
Startup surgida em Porto Alegre, o superplayer tem cerca de um ano e meio de existência e conta
com mais de 3 milhões de usuários únicos. Recebeu aporte de investimento de dois fundos de
investimento este mês. Tem planos de replicar o sucesso no Brasil em outros países.
!
Similaridade com o nosso negócio: todas as playlists do Superplayer são feitas por pessoas, não por
algorítimos. Eles os chamam de curadores, mas nada mais são do que programadores musicais, algo que
nós temos (e provavelmente somos melhores).
!
!
INSIGHT:
Apesar de parecerem soluções piores, mais complicadas e menos
qualificadas, as plataformas de streaming musical podem substituir o
tradicional consumo de rádio no momento que forem “bom o suficiente”
para o consumidor médio. Essa disrupção passará pela comodidade. É o
conceito que as startups buscam: “one button”.
!
20Autor: Marcos Piangers
O Superplayer busca
simplicidade no consumo de
música, uma decisão
absolutamente acertada,
visto que a complexidade do
consumo de música ainda é
barreira para a migração do
usuário comum para
plataformas online. As
playlists são de gêneros
musicais, mas a grande
sacada são playlists de
atividades, como “correndo
no parque” ou “se
concentrando no trabalho"
21. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
Assim como o consumidor faz no rádio tradicional - aperta um botão e
começa a ouvir a estação - os serviços de streaming de música buscam
descomplicar o consumo de música, entregando um streaming
personalizado e que respeita o contexto do consumidor (É de manhã? Está
acordando? Praticando exercícios? Com amigos?).
!
Todas essas perguntas já podem ser respondidas com a
tecnologia disponível hoje. No momento em que a tecnologia
encontrar a comodidade, o serviço passa a ser “bom o
suficiente” para o consumidor, possibilitando disrupção.
!
No momento em que essas respostas forem respondidas de forma
satisfatória por alguma plataforma digital, a publicidade também será mais
direcionada e por isso mais valorizada. Através de compra de anúncios “a lá
carte”, o anunciante poderá escolher falar apenas com quem está ouvindo
música correndo com os amigos, ou sozinho em um sábado de noite, por
exemplo.
!
!
iHeartRadio
É a iniciativa digital do maior grupo de rádios AM e FM dos EUA, o Clear Channel Broadcasting.
Tem 50 milhões de usuários cadastrados e cerca de 9% do mercado americano de streaming de
música. Tem uma proposta diferente dos competidores: não cobra mensalidade nem permite
ouvir músicas offline. Tenta se manter longe do negócio das gravadoras, porque é parceiro delas
no negócio de rádio “terrestre”.
21Autor: Marcos Piangers
!
Bob Pittman, CEO da Clear Channel
Broadcasting
!“Se não fosse pelo fato do mercado de rádio AM
e FM ser tão grande eu diria “Uau, esses números
são incríveis”, disse o CEO da Clear Channel para
a Fortune. “Existem um bilhão de rádios FM nos
EUA e 160 milhões de smartphones e 160
milhões de PCs, então ainda é apenas um braço
do nosso mercado"
!http://fortune.com/2014/06/17/iheartradio-
clear-channel-bob-pittman/?xid=timearticle
!“Nós estamos investindo um monte de dinheiro
porque acreditamos que é a forma certa de
construir o futuro. Eu acho que nós colheremos o
fruto desse investimento um dia e vamos
construir um mercado digital no qual todo mundo
ganhará"
!http://www.kpho.com/story/25796918/ceo-
iheartradio-revenue-hundreds-of-millions
22. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
!
INSIGHT
O case do IHeartRadio é sem dúvida um pra se olhar de perto. Assim como
iniciativas nossas, é uma extensão digital de uma companhia de mídia
tradicional. (Esta plataforma supostamente tem rendimento de 100 a 200
milhões de dólares).
!
Chamo atenção para o fato de que é uma solução única para as
diversas rádios do grupo Clear Channel Broadcasting. O app
ainda promove lançamento de discos de artistas (em conjunto
com as rádios FM) e promove eventos, sorteando tickets entre os
usuários. Parece inspirador, não?
!
Ter uma boa plataforma digital que agregue conteúdo de todas as rádios do
Grupo RBS parece a decisão acertada, ao invés de um app para cada rádio.
Uma única plataforma poderia ter mais relevância e número de usuários,
atingir mais pessoas na promoção de um artista ou de um evento. Dá
também maior chance para concorrer no já super povoado ambiente de
consumo de música online.
!
!
iTunes Radio/Beats Music
Com a fusão anunciada este ano, a base de usuários da Apple (8% dos usuários americanos)
encontra um app com design e usabilidade muito bons. O ecosistema da Apple tem tv, celular,
tablet, e um relógio inteligente a ser lançado em outubro. Tal ecosistema permitiria o consumo
de música de forma simples e fluída, além de personalizada.
22Autor: Marcos Piangers
O serviço não cobra
mensalidade, mas mostra uma
publicidade em vídeo de 30
segundos antes de começar a
tocar uma estação musical
personalizada
O app só permite pular uma
música seis vezes por hora, por
estação, ou um total de 15 vezes
por dia.
O app do iHeartRadio permite
ouvir as 1.500 rádios FM e AM
do grupo Clear Channel
Broadcasting
Além de ouvir o streaming das
rádios, o usuário pode criar
rádios personalizadas, com base
em um estilo, uma banda, uma
música ou uma atividade (p. ex:
músicas para viajar de carro)
23. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
A Apple, apesar de ter a música como um de seus principais pilares estratégicos, nunca foi
entusiasta do modelo tradicional de rádio, não permitindo recepção de ondas AM e FM em seus
ipods e celulares (com excessão do recente ipod nano 7G, que representa menos de 4 milhões de
unidades vendidas em todo o mundo).
Rumores dão conta que a Apple irá lançar um relógio inteligente (iWatch) em outubro de
2014. Isso coincide com uma clara tendência do mercado de tecnologia, os wearables(i).
!
Similaridade com o nosso negócio: o diferencial do Beats Music com relação aos outros grandes
players mundiais de streaming de música são as playlists de curadores. No app do Beats Music você
encontra playlists de celebridades e djs, “com começo meio e fim”, explica Ian Rogers. “Outra questão
importante são os artistas relacionados. Um algorítimo nunca vai conseguir relacionar dois artistas com a
mesma precisão do que um ser humano”.
!
!
!
!
!
Vevo
É o detentor de direitos de diversos videoclipes de
milhares de artistas. Explora esses vídeos
comercialmente no Youtube, e a partir de 2014 em
um app próprio para smartphones e smartvs, e em
um canal que pretende ser distribuído em redes de
cabo, o Vevo Tv.
!
23Autor: Marcos Piangers
(i) wearables: já migramos da interação com
computadores, da forma arcaica de mouse e teclado,
para a interação com telas touch screen na chamada
"Pós Pc Era” (últimos sete anos). A tendência agora é
migrarmos desse tipo de interação para duas formas
mais orgânicas de processamentos de dados: 1. a
computação ambiental, com eletrodomésticos cada vez
mais inteligentes e 2. a computação vestível, com
pulseiras, óculos, relógios, fones de ouvido e sapatos
inteligentes. Se o consumo de mídia pode ser
complicado em telas cada vez menores, uma das
soluções para leitura de textos longos pode ser o Spritz,
um aplicativo que mostra o texto palavra por palavra na
tela, possibilitando uma leitura mais rápida do que a
habitual
24. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
Por causa do Vevo o Youtube hoje é o principal music player do mundo. É lá que os jovens de
hoje ouvem música, descobrem novos artistas e fazem download ilegal das músicas que gostam
para seus smartphones. Rumores indicam que o Google pretende lançar um serviço de streaming
musical baseado no Youtube.
!
INSIGHT:
Assim como o Vevo (150 milhões de net income em 2011) outras marcas se
esforçam para ser a referência de discovery e lançamento de bons artistas,
como a Noisey (do grupo Vice) e a Pitchfork.tv
!
Temos a oportunidade de fazer algo parecido se criarmos um
canal de Youtube onde as bandas locais poderiam lançar seus
videoclipes com exclusividade, gerando receita para a Atlântida
via Youtube ads e visibilidade para os artistas, via nossa rede de
divulgação online e onair.
!
Uma plataforma de venda de mp3 de artistas locais, em contra partida,
pegaria o contra fluxo da tendência que é menos de compra de músicas
avulsas e mais de consumo de música via streaming.
24Autor: Marcos Piangers
Anúncio do Beats Music, sublinhando a importância da
curadoria de pessoas de verdade frente a proliferação de
algoritmos computadorizados nos serviços concorrentes
25. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
NOSSA VISÃO,
EM DETALHE
A Atlântida oferece conteúdo de altíssimo nível
onair. É uma rádio que nos últimos meses investiu
pesadamente em se tornar referência na
produção humorística do sul do Brasil. Nosso
radar descobriu talentos e nos tornou referência
no humor do Sul do Brasil. O sucesso do Pretinho
Básico se desdobrou nos programas Tá Vazando
e Bola Atlântida. Os formatos digitais bem
sucedidos foram absorvidos pelo onair, e o
desenvolvimento de planos comerciais que
contemplam entregas onair e online são um
sucesso cada vez mais estabelecido.
!
Enquanto a RBS não desenvolve um caminho de
plataformas proprietárias viáveis (caminho escolhido por diversas empresas de mídia no mundo, entre
elas NBC e Globo, que não permitem seus conteúdos em plataformas não proprietárias, como Youtube e
Facebook), acreditamos que o melhor caminho é a distribuição de conteúdo irrestrito em plataformas
sociais.
!
!
Plataformas, sites e blogs
!
Adaptamos o método de produção de conteúdo digital dos grandes sites mundiais para o nosso
universo, investindo em Discovery, Promotion e Connection.
25Autor: Marcos Piangers
Com a nova
estratégia
nossos blogs
tiveram
crescimento de
quase 300% em
um ano e meio,
de 2,3 milhões de
views para 7,7
milhões
0
2
4
6
8
Jan 2013 Jul 2013 Jan 2014 Mai 2014
Visitas Pageviews Blogs
1. Aumentar o
conhecimento da
nossa marca
nacionalmente, via
digital
26. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
Discovery
Foco na melhoria de tecnologias que
coloquem nossos conteúdos na frente da
nossa audiência, seja por
search engine
optimization ou seja por
melhorias na
responsividade das
nossas plataformas,
permitindo experiências
agradáveis em sites,
tablets ou smartphones.
Nossas conteúdos devem
ter tecnologia de
compartilhamento claros
e fáceis, permitindo que se o acesso for
mobile, o usuário possa enviar imagens,
áudios e notícias para os amigos via
Whatsapp, por exemplo.
!
Promotion
Cada peça de conteúdo deve ser
formatada de acordo com a
plataforma que ela vai ser
distribuída. Para uma chamada
no Clicrbs devemos formatar
uma boa manchete. Para o Facebook
devemos formatar chamada, título,
descrição, imagem chamativa e, se possível,
elaborar um primeiro comentário no próprio
post, minimizando a
possibilidade de um
comentário negativo diminuir
o potencial disseminatório do
post. A regra é: vale mais
gastar o dobro de tempo em
uma boa formatação do que
a metade do tempo em um
post a mais.
!
Connection
Nossos fãs são, em algumas ocasiões,
ótimas formas de descoberta e promoção. Se
entregarmos conteúdo interessante, que
reverta a eles algum tipo de moeda social,
eles gastarão tempo nos
promovendo. Descobrir a nossa
missão, o que nos move e pode
tocar nossos fãs, deveria ser
nosso objetivo principal e aquilo
que baliza nossas decisões.
!
!
26Autor: Marcos Piangers
INSIGHT:
A/B Test - Uma prática de sites como Buzzfeed e Upworthy, recentemente experimentada pelo site do New
York Times: formatações diferentes para o mesmo conteúdo. Funciona assim: você seleciona um número x
de leitores, divide-os em 4 grupos, e pra cada grupo mostra uma manchete e uma imagem de chamada
diferente. A que performar melhor (tiver mais cliques) deve ser usada para o grande público. Sites como o
Upworthy chegam a exigir a criação de 25 manchetes diferentes para seus editores.
Promotion
A tática de promoção de uma notícia é não
gastar 95% da energia na produção e apenas
5% na promoção - e sim gastar a mesma
energia em ambas.
"Se uma notícia é
importante, ela
vai me encontrar”
- SENSO DO JOVEM ATUAL, QUE
SELECIONA O QUE ELE LÊ DE
ACORDO COM A CAPACIDADE
DESTA NOTÍCIA VIRALIZAR E
ENCONTRÁ-LO.
27. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
Soundcloud
!
O experimento com o Soundcloud do
Pretinho Básico nos possibilitou o
lançamento dos programas na plataforma de
Podcast da Apple. Automaticamente fomos
levados à primeira posição do ranking
nacional de podcasts, à frente
dos programas do David
Guetta e Hardwell.
Através do app do
Soundcloud, compatível
com todos os sistemas
operacionais, obtivemos um
crescimento de 300% no
consumo dos programas
pós onair, somando mais de
300 mil plays mensais.
Somos destaque há dois
meses na iTunes Store,
possibilitando descoberta de uma nova
audiência. Em junho deste ano vendemos
nosso primeiro merchandising dentro do
podcast, em uma entrega exclusiva para
quem ouvia por telefone.
Facebook
! Nossa estratégia de fortalecimento
da fanpage do Pretinho Básico e
foco em produção de conteúdo
com potencial disseminatório, as
chamadas notícias sociais(i), fez
com que o blog do Pretinho se
torna-se relevante nacionalmente,
recebendo tráfego de todo o
Brasil.
Em maio de 2014 o Facebook se
tornou nossa segunda fonte de
tráfego (1.150.513 visitas),
perdendo apenas para o tráfego
direto (1.724.088 visitas).
!
27Autor: Marcos Piangers
!
(i) Notícias sociais (tópicos que fazem as pessoas compartilharem no face, twitter, email,
whatsapp): As notícias sociais são o grande pulo do gato do jornalismo moderno. Nos EUA
75% do tráfego das redes sociais já é mobile. Ou seja, a chave para vencer no mobile é
vencer primeiro no social. Para ser social a notícia deve despertar vontade nas pessoas de
mandar aquele determinado conteúdo para os amigos e, tecnologicamente, esse
compartilhamento deve ser cômodo (botões claros, funcionais e acessíveis). Características
de uma notícia social: 1. Factual: se é o assunto do momento as pessoas compartilham
porque só irão poder compartilhar HOJE. Amanhã é assunto velho. De todas as coisas o
factual é o que dá mais retorno. 2. Listas: pessoas adoram listas. É uma forma de compilar
uma série de coisas engraçadas. É também uma forma de resumir um assunto longo e
complexo de uma forma divertida. 3. Emoção. Segundo estudo de Harvard as emoções que
mais produzem ímpetos disseminatórios são duas: emoção positiva (alegria, doçura) e raiva
(indignação). Outra emoção bastante forte como impulso disseminatório é a surpresa
(perceber algo escondido em uma imagem, descobrir uma curiosidade que seus amigos não
sabiam, uma opinião ou pesquisa que prove o contrário do pensamento comum).
Resumindo, uma notícia social deve despertar uma dessas: 1. surpresa (curiosidade,
nostalgia) 2. felicidade (fofices, animais, bebês, ações que tornam o mundo melhor) ou 3.
raiva (indignação, isso precisa mudar, isso é uma injustiça)
28. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
!
!
!
!
!
28Autor: Marcos Piangers
INSIGHT:
Acreditamos que podemos ainda
melhorar nossa produção de vídeos
no Youtube, criando o Pretinho.tv,
com a qualidade que alguns players
atuais conseguem (Porta dos
Fundos).
Acreditamos que podemos nos
tornar ainda mais relevantes com
produção de conteúdo variado nos
blogs, como tecnologia no Infosfera
e consumo feminino no ATL Girls.
Acreditamos que podemos
desdobrar nossas mais de 50
matérias semanais nos blogs em
um impresso de qualidade, que
contemple entrevistas dos
Pretinhos com personalidades e
aproveitamentos comerciais
diferenciados.
Acreditamos na possibilidade de
um Clube Atlântida, onde os
usuários ganham pontos pelo
tempo que interagem com nossos
produtos e trocam por prêmios. E
acreditamos em uma Box Atl,
entregue na casa de ouvintes que
pagam uma assinatura, com
camisetas, canecas, cds, e
amostras grátis de parceiros
comerciais.
Whatsapp
No final de 2013 criamos o primeiro clube
de Whatsapp do Brasil - talvez do mundo.
Consiste em um grupo formado por 50
ouvintes que recebem conteúdo exclusivo
de bastidores do Pretinho Básico, em
áudio, texto, vídeo e fotos. Também
adotamos o Whatsapp como uma rede de
distribuição do nosso conteúdo, nos
nossos blogs.
29. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
Um dos movimentos mais assertivos nos últimos
anos dentro dos veículos tradicionais foi a
aproximação entre áreas editoriais e comerciais.
Ainda que a credibilidade e a isenção sejam
moedas inegociáveis, ninguém sabe entregar
melhor um produto comercial do que um
profissional da área. Dessa forma, acreditamos
que a relação entre editorial e comercial pode
ser cada vez mais afinada, com a participação
do time editorial na formatação das entregas
comerciais.
!
Uma das formas de ajudar nossos parceiros comerciais a terem resultados mais expressivos é com
diversificação. A capacidade de produção de vídeos, eventos, ativações, plataformas digitais e soluções
mobile pode ser a única forma de fazer crescer um bolo publicitário que cada vez mais perde espaço para
plataformas sociais e players globais de internet.
!
Fazemos
29Autor: Marcos Piangers
Desde 2013 implantamos na
Atlântida uma área de
branded content, que
inicialmente foi focada em
vídeos* e posteriormente
serve de apoio para inserções
comerciais fora dos padrões
tradicionais, como
merchandisings que contam
histórias em uma sequência
de dias ou anúncios Onair que
têm desdobramentos online. Essa aproximação
entre profissionais que conhecem as plataformas
de entrega com os profissionais que entendem
as demandas do mercado tem sido um
profundamente bem sucedida.
!
Em 2014 percebemos que além do
mercado demandar entregas bem
humoradas, que é o nosso forte,
havia a necessidade de entregar
conteúdo emocional e socialmente
ativo. Formamos então um núcleo
de criação de projetos taylor made,
feitos específicamente para atender
demandas comerciais, sempre com
um cunho social. Esse grupo é
formado por integrantes de grupos
locais, como Shoot the Shit e Smile Flame.
!
No momento estamos trabalhando em eventos
conjuntos e negociando a representação
comercial dos eventos sociais da Smile Flame.
!
* vídeos: No verão de 2013 filmamos a campanha da cerveja Polar, para a agência Paim, emprestando
nossas estrelas e nossa disseminação em redes sociais. No segundo semestre filmamos para Subway
(agência Borghi/Lowe) em uma ação de câmera escondida, onde os clientes eram surpreendidos em uma
loja. Temos ainda produções para Feevale, FMP, Ciee, Fiat e Snickers. (+ em http://fazemos.webs.com/)
2. Ajudar nossos
parceiros comerciais
a brilhar junto
conosco
30. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
Digital first
!
O Digital First é um movimento que nos
empresta a aura da inovação. Por mais que a
mídia tradicional ainda apresente um resultado
prático mais eficiente, o que gera mídia
espontânea e atenção do mercado são as
iniciativas digitais, quando inovadoras.
!
Aliar o forte resultado da mídia tradicional com as
possibilidades do mundo digital é um caminho
formidável. Além disso, temos a possibilidade de
desdobrar a
publicidade nativa
para meios digitais,
com nossos
diferenciais:
!
!!
!
!
30Autor: Marcos Piangers
INSIGHT
A diversificação nos torna atraentes
para parceiros comerciais. Existem
duas áreas estratégicas relacionadas
ao público jovem que poderiam ser
preenchidas por nós.
1. Dossiê Jovem MTV, uma pesquisa
que revela os hábitos de
consumo do jovem atual e era
referência para o mercado
publicitário, deixou de existir com
o fim da emissora. É um produto
que poderia levar a marca da
Atlântida, nos tornar referência
de conhecimento do
comportamento do público jovem
e ser vendida para agências de
publicidade ou parceiros
comerciais.
2. Eventos relacionados ao público
jovem, especialmente sobre
internet, videogame e tecnologia.
A referência é o Campus Party
em São Paulo e as feiras do You
Pix. Estes eventos tem alto poder
de engajamento e nos
posicionaria como um
entendedor do conhecimento
jovem. Além disso tem potencial
de venda junto a parceiros que
querem se aproximar deste
público.
INVESTIMENTO DE
PUBLICIDADE NO BRASIL
EM 2013 (em milhões)
Radio
4,7
Revista
6,9
Internet
7,3
Tv Fechada
8,6
Jornal
18,4
Tv Aberta
59,6
A importância da digitalização: a
internet é a quarta mídia que mais
recebe investimento de publicidade no
Brasil. Nos EUA já é a primeira.
Talentos respeitados para
endossar marcas
Nosso conhecimento prático de
produtos onair e online, o que
nos qualifica para sugerir
formas de publicidades mais
efetivas
Disseminação poderosa em
redes sociais
31. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
Como oferecer formatos
mais brilhantes de publicidade
!
Nosso movimento rumo a aproximação editorial e comercial,
diversificação, produção de branded content, vídeos e
oferecimento de eventos com impacto social é uma clara
disposição de abraçar novos formatos de aproveitamento
comercial, mais efetivos e impactantes. E num futuro próximo as
possibilidades serão ainda mais diversas.
!
Sites sem
banners
Os maiores sites do
mundo hoje aboliram o uso
de banners para
publicidade. Banners são
mídias que atrapalham a
leitura, perturbam o
usuário, têm pouco índice
de cliques e índices piores
ainda de conversão. Além
disso, estima-se que de
10% a 20% dos
navegadores tenham
extensões que bloqueiam
banners. Sites como
Buzzfeed e Upworthy
vendem apenas branded
content: a marca faz um post no site, um
conteúdo interessante e condizente com a linha
editorial do site. Dessa forma obtém mais
visibilidade e engajamento.
(+ em http://www.themediabriefing.com/article/buzzfeed-
native-ad-social-sharing)
!
Publicidade na hora certa
O jovem de de 23 anos Brian Wong criou a
plataforma Kiip, que entrega publicidade de
forma não interruptiva e contextualizada.
Funciona assim: você está jogando videogame e
finalmente
consegue passar
de uma fase
complicada. Na
tela aparecem
seus pontos e a
comemoração pela conquista. Nesse momento
aparece também uma marca, celebrando o
momento com você. “Parabéns, você passou de
fase. Clique aqui para ganhar uma Coca-Cola de
graça”. O Kiip também funciona em apps com
gameficação: ao ganhar um badge por uma
conquista, você ganha também um desconto em
um patrocinador.
!
Geolocalização
Se o seu celular sabe exatamente onde você está
pode lhe dar uma dica de liquidação no momento
em que você passa na frente da loja. Se ele
percebe que você está em velocidade de corrida,
pode sugerir produtos esportivos. Se você está
em um evento pode ser avisado do lugar onde a
cerveja gelada acaba de chegar. Uma das formas
de conversar com devices geolocalizados são os
iBeacons. Pequenos
sensores que podem ser
colocados em qualquer
lugar e mandam recados
para celulares quando
chegam a uma
determinada distância.
31Autor: Marcos Piangers
A empresa Sonic Notify, especializada em
publicidade com geolocalização, criou um app para
Kayne West em que você ganha músicas do artista se
conseguir chegar a 200 metros do próprio
“As telas estão ficando
menores. Não
podemos trabalhar
apenas com mídia
display. Precisamos
de um tipo de
publicidade que
respeite contexto e
intenção do usuário,
que ao invés de
interromper, ofereça
um serviço”
- TIM REIS, HEAD OF MOBILE
SOLUTIONS DO GOOGLE
32. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
Talvez já estejamos trabalhando com a mídia do futuro
Estamos no mercado de áudio, e este parece um
mercado absolutamente promissor. Com a
migração de devices, a fragmentação
dos conteúdos entre vários displays, a
chegada dos wearables e das telas
cada vez menores, para onde deve
migrar a forma de interação com
processamento de dados? Comandos
de voz, provavelmente.
!
Toda a navegação de sistemas
operacionais como Android (através do
Google Now) e iOS (através da Siri),
todos os comandos do Xbox One e
mais recentemente da Amazon Fire TV
são através de comandos de voz.
No caso dos dois primeiros, a resposta para os
comandos é muitas vezes dada também através
de voz.
!
O filme Her mostra um futuro onde
todos interagem com o celular através
de comandos de voz. E este fone de
ouvido já existe: um device chamado
Dash que tem um microfone integrado
e faz praticamente tudo o que um
celular faz, sem precisar de uma tela.
!
Desta forma, onde estará a mídia
display? Se não há mais tela, onde
estarão os banners e os anúncios?
Provavelmente no áudio, e
provavelmente de forma inteligente,
direcionada e geolocalizada.
!
!
!
!
!
INSIGHT
Apesar de nova e controversa a Programmatic Advertising pode ser uma oportunidade de automatizar nossas
vendas em uma plataforma web onde anunciantes e agências pudessem comprar spots, merchandising e
pacotes de patrocínio, sem intermediários. Além do automatizar o processo a ferramenta pode recalcular
preços de acordo com a demanda e dar descontos para clientes recorrentes.
32Autor: Marcos Piangers
O Dash é fone de ouvido, mp3 player, rádio, lê
seus emails em voz alta e obedece comando de
voz como “ligue para o escritório"
33. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
Talvez o principal desafio em uma grande
empresa seja torná-la ágil e eficiente, de novo.
A quantidade de pessoas e processos cria uma
morosidade na hora de efetivamente inovar. As
startups tem equipes pequenas e motivadas.
No livro Drive: The Surprising Truth About
What Motivates Us, o autor Daniel Pink
explica os três motivos que mantêm uma
jovem equipe motivada:
!
!
Automação
A possibilidade de estar no controle do
trabalho, sem horário fixo nem local de
trabalho definido. A possibilidade de trabalho
remoto e de horários flexíveis pode ser um
tremendo motivador.
Aprendizado
A realização de estar trabalhando com
alguém melhor que você, ou com uma equipe
que exige alguma habilidade que você
precisa desenvolver. Qualificação, cursos,
encontros criativos e reuniões de avaliação
de clima devem ser feitas com frequência.
Causa
A sensação de estar trabalhando em algo
que é maior do que você mesmo, em algo
que pode transformar o mundo em um lugar
melhor. Este pode ser um motivador
poderoso.
33Autor: Marcos Piangers
Kevin Rose, fundador do Digg, entrevista empreendedores de startups em
sua série de vídeos Foundation. “Os jovens de hoje não estão nem aí para
dinheiro. Eles estão muito mais preocupados em ter uma causa"
3. Abastecer nosso
dia-a-dia com uma
"cultura startup”
34. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
Estudo de Caso: mídia impressa - The Atlantic
!
A The Atlantic é a revista mais antiga dos
Estados Unidos, fundada em 1857, em
Boston. É uma revista séria com reportagens
sobre artes, política e
economia. Depois de passar
por sérios problemas
financeiros foi vendida em
1999 e estabeleceu uma
guinada digital, criando novos
produtos e emulando o
pensamento das startups do
vale do silício.
A The Atlantic
passou por uma
reformulação
editorial, e depois
por uma estratégia
de distribuição
digital. A revista
readquiriu
relevância e hoje é lida por chefes de
governo (Obama foi fotografada com ela,
saindo de um helicóptero, em 2013). Depois
disso tirou o paywall de seu site, permitindo
que qualquer usuário consuma suas notícias.
Com isso teve um crescimento de 2500%,
chegando a 11 milhões de visitantes únicos
em 2008. Em 2009 lançou o site irmão The
Wire, uma plataforma focada em
opinião de colunistas e
analistas. “Contextualização e
síntese”, resume Scott
Havens, VP de estratégia
Digital. Em 2011 contratou
jornalistas do site da moda, o
Gawker.
Em 2012 lançou o Quartz, uma
plataforma de notícias
sociais otimizadas
para serem lidas no
celular. Ano passado
foi a vez de lançar
uma revista virtual
para tablets e
smartphones, com
as melhores notícias da semana compiladas
em uma navegação agradável. Desde 2010 a
The Atlantic apresenta lucro em suas
operações.
34Autor: Marcos Piangers
Como uma revista de 153 anos - (…) - se reinventou para o
século 21? Se esforçando pra ser uma startup do Vale do
Silício que precisa matar a si mesma para sobreviver.
!http://www.nytimes.com/2010/12/13/business/media/
13atlantic.html?pagewanted=all
Tradicionais com uma nova cultura
Estudos de caso: televisão - ESPN
!
O canal fundado em 1979 soube se digitalizar como poucos e focou em
uma cultura digital. Hoje tem plataformas de distribuição online e um
app para cada esporte popular nos EUA. Ganha muita receita com
publicidade cross-media. Seu grande filão são as transmissões de jogos
ao vivo. “Em eventos ao vivo são poucas as pessoas que gravam para ver
depois. Também existe pouca pirataria de conteúdos esportivos. Portanto
quando uma marca anuncia conosco as pessoas efetivamente vêem o
anúncio. Nosso trabalho é apenas entregar esse conteúdo na maior
quantidade de telas possíveis” afirmou John Skipper, em painel do SXSW
2014.
http://digiday.com/publishers/inside-espns-cross-platform-strategy/
35. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
Uma cultura baseada em
tecnologia
!Outro ponto importante em uma “cultura
startup”, muitas vezes esquecido pelos
controladores, é a importância do papel da
tecnologia nos processos de inovação. A
aproximação dos profissionais experientes em
tecnologia e programação com
áreas de produto é primordial para
estabelecer a inovação no dia a
dia.
!
Normalmente os controladores
querem lançar um produto pronto,
testado e absolutamente sem
erros. A cultura startup segue
outra lógica: a da experimentação.
O portal The Verge, por exemplo,
redesenhou seu site 53 vezes nos
últimos dois anos. Experimentos
digitais devem ser lançados
rapidamente e passar por ciclos
de refino, análise de resultados e
melhorias. E isso só é possível
com uma aproximação entre produto e TI.
!
35Autor: Marcos Piangers
3 Regras de Startups
1. Senso de urgência: "Erre rápido, aprenda rápido
com o erro, erre de novo.” Vivemos na era da
prototipação e enquanto uma empresa gasta
tempo e dinheiro com pesquisa e análise, uma
startup está prototipando e
colocando o produto ou serviço na
rua. A lógica do “erro zero” foi
substituida pela lógica do “erre
rápido”.
2.Desafie o Status Quo: uma das
características dos disruptores é o
desrespeito com as regras
estabelecidas pelos controladores.
Diversas startups passam por
problemas com órgãos regulatórios,
justamente por colocar em xeque as
práticas atuais, muitas delas que não
agradam o consumidor final.
Soluções mais baratas e simples
para problemas do dia a dia são uma
forma de desafiar o que está
estabelecido.
3. Flip Hierarchy: as empresas de tecnologia não
tem o modelo tradicional de comando "top
down”, mas sim o modelo do triângulo invertido,
onde investidores e fundadores contratam os
melhores profissionais do mercado e trabalham
pra que estes consigam apenas fazer o seu
trabalho da melhor forma possível.
“Nossos competidores,
particularmente os
nativamente digitais, tratam
inovação de plataformas
como uma função vital.
Buzzfeed, em recente
memorando, disse que a
companhia gastou anos
investindo em formatos,
analytics, otimização e
plataformas de teste A/B. É
por este motivo que vários
dos maiores jornalistas do
país querem trabalhar no
Buzzfeed. Isso cria um ciclo
virtuoso onde o crescente
número de talentos utiliza
ferramentas cada vez
melhores para fazer o seu
trabalho.”
- REPORT DO NEW YORK TIMES, EM
MARÇO DE 2014
36. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
!
CONCLUSÃO
!
Diz o clichê que todo momento de crise é
também uma oportunidade. Se há uma
vantagem de estar em um país não
desenvolvido é que as tendências acontecem
primeiro fora daqui, e mais tarde elas são
sistematicamente replicadas para a nossa
região. Portanto, basta analisar o que
acontece lá fora para aprender com os
acertos e erros de competidores no nosso
mercado.
Há muito o que fazer, especialmente no que
diz respeito a mudança de cultura corporativa
e gerenciamento de equipes técnicas, em um
mercado valorizado e concorrido. Mas ter
uma estratégia clara e uma percepção do
que deve acontecer em um futuro próximo
com nosso negócio é uma vantagem
grandiosa.
Temos algo que empresas iniciantes não tem:
nosso core bussiness é um produto vencedor
e rentável. Deveríamos, portanto, nos permitir
experimentar mais em outras áreas, de forma
mais ousada, focados em oferecer novas
perspectivas de ganhos em frentes não
exploradas.
Talvez a melhor forma de começar seja lendo
este estudo de trás pra frente. Primeiro
aproximando a área de TI dos times editoriais
e comerciais. Depois motivando este novo
grupo com automação, aprendizado e
causas. Uma das causas pode ser construir
uma marca digital de valor nacional. E a partir
daí analisar o cenário mundial, em busca de
caminhos empolgantes.
Sem dúvida, hoje em dia existem muitos.
36Autor: Marcos Piangers
37. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
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! Escrito em junho de 2014.
37Autor: Marcos Piangers
38. Disrupção das mídias tradicionais 20 de junho de 2014
38Autor: Marcos Piangers
DISRUPÇÃO
estratégias para modernização e
adaptação da mídia tradicional