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Desenvolvimento e
Sustentabilidade
Aula 4 – Desenvolvimento sustentável
e indicadores
Vitor Vieira Vasconcelos
São Bernardo do Campo - SP
Junho de 2019
IV Semana do
Planejamento
Territorial
• Palestra: Os direitos humanos à água e ao saneamento
 Palestrante: Prof. Léo Heller
 1 de julho, 19h às 21h.
• Roda de conversa: Agroecologia e alimentação na
macrometrópole paulista
 Coletivo Cru-Solo, MST e Núcleo de Estudos de Agroecologia
 2 de julho, 16h às 18h.
https://www.facebook.com/semanadoplanejamentoterritorial/
O que já vimos até o momento
 Conceitos de desenvolvimento e
sustentabilidade
 Teorias do desenvolvimento
econômico
 Documentário “Dia da Terra”
Dia da Terra (Earth Days)
https://yadi.sk/i/OPF0OIxvfdEzZQ
Em grupos de até 4 pessoas, discutam e
respondam:
1. Quais foram as principais transformações
quanto ao posicionamento frente às questões
ambientais no século XX?
2. Como essas transformações podem afetar as
concepções e teorias sobre desenvolvimento
que discutimos na aula passada?
3. Como essas transformações influenciaram o
Brasil e a sua vida atual?
Lembrete: A atividade faz parte da carga horária da aula do dia 10 de
junho e é requisito para registro de frequência nessa aula.
Conteúdo
 Antropoceno
 Desenvolvimento Sustentável
 Indicadores de Sustentabilidade
 Experimentalismo nas relações
internacionais
Texto base
Veiga, José Eli. Para
entender o
desenvolvimento
sustentável. Editora 34,
2015. Capítulo 1. A mais
generosa visão do
Futuro.
População mundial
Bilhõesdepessoas
The Open University. The Great Ice Age. Milton Keynes, 2007
Domínio humano do ambiente
Áreas não dominadas por atividade humanaAté 1500 DC Até 1900 DC Até 2000 DC
Modificação da paisagem pelo ser humano (%)
https://story.maps.arcgis.com/apps/MapJournal/index.html?appid=d14f53dcaf7b4542a8c9110eeabccf1c
Wildlife Conservation Society. In: Carroll, Allen. Welcome to the anthropocene: the age of humans.
Encolhimento do Mundo
Cartograma do tempo de viagem
ao centro urbano (>50.000 hab) mais próximo
Hennig, B.D. (2016). Visualising spaces of global inaccessibility. In, S. Carver and Fritz, S. (ed.) Mapping wilderness: concepts,
techniques and applications of GIS. Heidelberg / New York / Dordrecht / London (Springer). pp. 103-116.
Antropoceno
 Era geológica recente, em que o ser humano é agente
significativo de mudanças no
• Clima
• Relevo
• Ciclos biogeoquímicos
• Cobertura vegetal e produtividade primária
• Taxa de extinção de espécies
 Inícios propostos
• 6000 AC – Agricultura e sedentarismo
• 1800 DC – Revolução Industrial
• 1950 DC – Aceleração dos impactos ambientais
STEFFEN, W. et al. The Anthropocene: conceptual and historical perspectives. Philosophical Transactions of
the Royal Society of London A: Mathematical, Physical and Engineering Sciences, v. 369, n. 1938, p.
842-867, 2011.
Ruddiman, WF. (2013). "The Anthropocene". Annual Review of Earth and Planetary Sciences. 41: 45–68
Antropoceno
Edward Burtynsky, “Clearcut #1, Palm Oil Plantation, Borneo, Malaysia” (2016)
https://www.edwardburtynsky.com/projects/photographs/anthropocene
https://fagulha.org/artigos/boas-vindas-ao-antropoceno/
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Edward Burtynsky, “Dandora Landfill #1, Nairobi, Kenya” (2016)
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Steffen, W., Broadgate, W., Deutsch, L., Gaffney, O., & Ludwig, C. (2015). The trajectory of the
Anthropocene: the great acceleration. The Anthropocene Review, 2(1), 81-98.
População População
urbana
Consumo de
fertilizantes
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barragens
Uso da
água
Pesca
marinha
Perda de
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tropicais
Degradação
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Terras
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Frentes de desmatamento
WWF. Living Forests Report Chapter 5: Saving Forests at Risk. (WWF, Gland, Switzerland, 2015)
Florestas
Frentes de desmatamento e projeção 2010-2020
WWF. Living Forests Report Chapter 5: Saving Forests at Risk. (WWF, Gland, Switzerland, 2015)
Principais fatores de desmatamento
Agricultura
de larga
escala
Agricultura
de pequena
escala
Produção
de madeira
não
sustentável
Refloresta-
mento para
celulose
Combustível
de carvão e
lenha
Infra-
estrutura
Hidro-
eletricidadePecuária Queimadas Mineração
Amazônia
Mata Atlântica /
Chaco
Bacia do Congo
Leste da África
Leste da Austrália
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Nova Guinéa
Causa primária da perda de florestas e/ou degradação severa
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Causa menos importante da perda de florestas e/ou degradação severa
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World Resources Institute's Global Forest Watch. In: Carroll, Allen. Welcome to the anthropocene: the age of humans.
Intacto
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biodiversidade dos solos
Orgiazzi, A., Bardgett, R.D. and Barrios, E., 2016. Global soil biodiversity
atlas. European Commission.
Conteúdo
 Antropoceno
 Desenvolvimento Sustentável
 Indicadores de Sustentabilidade
 Experimentalismo nas relações
internacionais
Economia e Extração Sustentável
Esforço
ProduçãoeCustos
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Economicamente
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Sustentabilidade ≠ Desenvolvimento
SustentávelNão é necessariamente
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Veiga, José Eli. Para entender o desenvolvimento sustentável. Editora 34, 2015.
A aposta do Desenvolvimento Contínuo
Consumo de
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Investimento em
novas tecnologias
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substitutos
Tecnologias com
maior eficiência no
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naturais
Veiga, J.E.; ZATZ, L. Desenvolvimento sustentável, que bicho é esse? Campinas: Armazém do Ipê, 2008.
Posicionamentos quanto ao
Desenvolvimento Contínuo
 A favor
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 Contrário
• Existem limites de fornecimento de recursos naturais
(energia e matéria) no Planeta Terra
• O ser humano poderá se adaptar, mas os ecossistemas
nativos serão destruídos gradativamente
o Debate entre antropocentrismo vs. ecocentrismo
 Não temos como saber
• Vale a pena correr o risco?
Veiga, J.E.; ZATZ, L. Desenvolvimento sustentável, que bicho é esse? Campinas: Armazém do Ipê, 2008.
A aposta do Princípio da Precaução
Empreendimento
economicamente viável
Investimento em:
• Análise de riscos
• Avaliação dos impactos
• Mitigação de impactos
• Compensação de impactos
Desenvolvimento Sustentável
Oliveira, L.D. A Cidade e o Modelo de Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: UERJ/CEDERJ. 2016
“Onde existam ameaças de riscos sérios ou irreversíveis, não será utilizada a falta
de certeza científica total como razão para o adiamento de medidas eficazes, em
termos de custo, para evitar a degradação ambiental.”
Declaração do Rio (ECO-92, ONU). Princípio 15.
Conteúdo
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Diaz‐Sarachaga, J. M., Jato‐Espino, D., & Castro‐Fresno, D. (2018). Is the Sustainable Development Goals (SDG) index
an adequate framework to measure the progress of the 2030 Agenda?. Sustainable Development, 26(6), 663-671.
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Divisão dos Indicadores
Objetivos do
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Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
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ONU. Relatório Sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio. 2015.
ONU. Relatório Sobre os
Objetivos de Desenvolvimento
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O Brasil diminuiu
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desmatamento na
Amazônia
ONU. Relatório Sobre os Objetivos de
Desenvolvimento do Milénio. 2015.
ONU. Relatório
Sobre os Objetivos de
Desenvolvimento do
Milénio. 2015.
ONU. Relatório Sobre os Objetivos de
Desenvolvimento do Milénio. 2015.
Porque se escolheu áreas
protegidas, e não porcentagem de
vegetação nativa, ou
desmatamento?
Índice da Lista Vermelha de espécies em
extinção da IUCN
Barrett, M., Belward, A., Bladen, S., Breeze, T., Burgess, N., Butchart, S., Clewclow, H., Cornell,
S., Cottam, A., Croft, S. and de Carlo, G., 2018. Living Planet Report 2018: Aiming Higher.
Pássaros
Mamíferos
Corais
Anfíbios
Cicadófitas
Melhor
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Índicedesobrevivênciadasespécies
Cicadófitas
http://plantarum.free.fr/Cycadophytes%20APG/imgcol/_00005.htm
Porque se escolheu
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ONU. Relatório Sobre os Objetivos de
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https://youtu.be/u2K0Ff6bzZ4
http://datatopics.worldbank.org/sdgatlas/SDG-14-life-below-water.html
Vida nas águas
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http://datatopics.worldbank.org/sdgatlas/SDG-15-life-on-land.html
Área florestada no mundo - 2015
10 países possuem 2/3 da cobertura
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Desses 10 países, apenas a China tem
apresentado aumento da área florestada
(% de área florestada)
https://sdg-tracker.org/biodiversity#targets
E os ecossistemas nativos não florestais?
% de florestas na área terrestre
Exclui silvicultura e áreas verdes urbanas
Vida na terra
http://datatopics.worldbank.org/sdgatlas/SDG-15-life-on-land.html
Mudança na produtividade primária líquida – 2000 a 2016
(gramas de carbono por m2/ano)
Vida na terra
Produtividade primária líquida = taxa de crescimento das plantas
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Desertificação
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sudeste da
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14% das terras
no mundo
eram
protegidas em
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O Brasil tem a
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protegida, com 2,6
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A Nova Caledônia
tem a maior
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protegidas, depois de
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% de sítios de importância para a biodiversidade terrestres protegidos
Vida na terra
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% de sítios de importância para a biodiversidade de água doce protegidos
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IUCN. World Database of Protected Areas. In: Carroll, Allen. Welcome to the anthropocene: the age of humans.
Vida na terra
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Mais da metade das espécies de
plantas estão ameaçadas
Espécies de plantas ameaçadas – 2017
(% das espécies de plantas conhecidas no mundo)
Ameaça = pequena população + redução da população + habitat limitado + risco de extinção
1.857 espécies
de plantas no
Equador (71%)
estão ameaçadas,
refletindo a
biodiversidade
única e frágil das
áreas tropicais
Menos de 10%
do total estimado
de espécies de
plantas no
mundo é
conhecido
Vida na terra
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Espécies de animais ameaçadas – 2017
(% das espécies de animais conhecidas no mundo)
Menos de 1% do
total estimado de
espécies de animais
no mundo é
conhecido
1/4 das espécies de
animais estão
ameaçadas
24% das espécies de
animais em Madagascar
estão ameaçadas
16% das espécies
de animais nos
EUA estão
ameaçadas
http://sdgindex.org/
Índice dos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Sachs, J., Schmidt-Traub, G., Kroll, C., Lafortune, G., Fuller, G. (2018): SDG Index and Dashboards Report
2018. New York: Bertelsmann Stiftung and Sustainable Development Solutions Network (SDSN).
Transbordamento de Impactos Ambientais vs. PIB
Sachs, J., Schmidt-Traub, G., Kroll, C., Lafortune, G., Fuller, G. (2018): SDG Index and Dashboards Report 2018. New
York: Bertelsmann Stiftung and Sustainable Development Solutions Network (SDSN).
PIB per capita (PPP) 2016
Médiadoefeitodetransbordamento(0-100)
Índice dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Brasil
http://sdgindex.org/
Sachs, J., Schmidt-Traub, G., Kroll, C., Lafortune, G., Fuller, G. (2018): SDG Index and Dashboards Report
2018. New York: Bertelsmann Stiftung and Sustainable Development Solutions Network (SDSN).
Ranking Global Índice Geral Média regional PIB per capita
1. Erradicação da pobreza
2. Fome zero e agricultura sustentável
3. Saúde e bem-estar
4. Educação de qualidade
5. Igualdade de gênero
6. Água limpa e saneamento
7. Energia limpa e acessível
8. Trabalho de decente e crescimento
econômico
9. Inovação e infraestrutura
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15. Vida terrestre
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Brasil – Índice ODS
Sachs, J., Schmidt-Traub, G., Kroll, C., Lafortune, G., Fuller, G. (2018): SDG Index and Dashboards
Report 2018. New York: Bertelsmann Stiftung and Sustainable Development Solutions Network (SDSN).
Brasil – Tendências dos indicadores
http://sdgindex.org/
Pontuação
Objetivo atingido
Desafios permanecem
Desafios significativos permanecem
Grandes desafios permanecem
Tendência
Mantendo o objetivo atingido
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Pontuação aumentando, mas insuficiente para atingir o objetivo
Pontuação estagnada ou crescendo menos de 50% do requerido
Escore decrescente
Informação de tendência não disponível..
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Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável
Living Planet Index
 Integra monitoramento da
biodiversidade de animais
vertebrados no planeta
 Tendência de declínio em cada
taxonomia
 Avalia incertezas sobre os impactos
à biodiversidade
Living Planet Index
Barrett, M., Belward, A., Bladen, S., Breeze, T., Burgess, N., Butchart, S., Clewclow, H., Cornell,
S., Cottam, A., Croft, S. and de Carlo, G., 2018. Living Planet Report 2018: Aiming Higher.
Pássaros
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Peixes
Répteis e anfíbios
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de habitat
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e doenças
Poluição
Mudanças
climáticas
Living Planet Index
Barrett, M., Belward, A., Bladen, S., Breeze, T., Burgess, N., Butchart, S., Clewclow, H., Cornell,
S., Cottam, A., Croft, S. and de Carlo, G., 2018. Living Planet Report 2018: Aiming Higher.
Barrett, M., Belward, A., Bladen, S., Breeze, T., Burgess, N., Butchart, S., Clewclow, H., Cornell,
S., Cottam, A., Croft, S. and de Carlo, G., 2018. Living Planet Report 2018: Aiming Higher.
Living Planet Index por região do mundo
Steffen, W. et al. (2015). "Planetary boundaries: Guiding human development on a changing planet". Science. 347 (6223): 1259855.
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climáticas
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Mudança nos
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terrestres
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Diversidade
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Environmental Performance Index (EPI)
 Dimensões do Desenvolvimento Sustentável
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naturais
https://epi.envirocenter.yale.edu/
Hsu, Angel, and Alisa Zomer. "Environmental performance index." Wiley StatsRef: Statistics Reference Online (2016): 1-5.
Ponderados
pela influência
na expectativa
de vida
Dimensão:
Aspectos:
Indicadores:
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MP2.5 excedente (30%) Acesso a esgoto (50%) Exposição ao
chumbo (100%)
Exposição a MP2.5 (30%) Água potável (50%)
Combustíveis sólidos
domiciliares (40%)
Saúde
ambiental
(40%)
Yale Center for Environmental Law and Policy (2018) 2018
Environmental Perfomance Index. Policy makers summary.
Yale: Yale University.
Ponderados pela relevância nos limites
planetáriosVitalidade dos
ecossistemas (60%)
Yale Center for Environmental Law and Policy (2018) 2018 Environmental
Perfomance Index. Policy makers summary. Yale: Yale University.
Índice de Performance Ambiental
Environmental Performance Index (EPI)
VitalidadedosEcossistemas
Saúde Ambiental
Yale Center for Environmental Law and Policy (2018) 2018 Environmental
Perfomance Index. Policy makers summary. Yale: Yale University.
Índice de Performance Ambiental
Environmental Performance Index (EPI)
Yale Center for Environmental Law and Policy (2018) 2018 Environmental Perfomance Index. Policy makers summary. Yale: Yale University.
Conteúdo
 Antropoceno
 Desenvolvimento Sustentável
 Indicadores de Sustentabilidade
 Experimentalismo nas relações
internacionais
Experimentalismo em Cooperações
Internacionais
 Objetivos e indicadores:
• Estabelecidos provisoriamente
• Combinação de indicadores globais e locais
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 Cada ente local procura atender os objetivos à sua
maneira
 Entes locais devem reportar periodicamente
 Relatórios submetidos a revisão por pares
 Revisão contínua dos objetivos, indicadores e dos
processos de tomada de decisões
Sabel, Charles F., and Jonathan Zeitlin. "Experimentalism in transnational governance: Emergent
pathways and diffusion mechanisms." GR: EEN (Global Reordering: Evolution through European
Networks) Working Paper 3 (2011).
Vantagens do experimentalismo
em Cooperações Internacionais
• Respeita diversidade, autonomia e
adaptação local
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países
• Permite modificações diante de
problemas não previstos
Sabel, Charles F., and Jonathan Zeitlin. "Experimentalism in transnational governance: Emergent
pathways and diffusion mechanisms." GR: EEN (Global Reordering: Evolution through European
Networks) Working Paper 3 (2011).
Experimentalismo no Acordo de Paris (2015)
 Cada país determina suas metas de redução de gases do
efeito estufa
 Diferentes tipos de metas:
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• Em relação à intensidade de emissões por PIB
• Condicionadas a ajuda financeira
 Metas podem ser reajustadas pelo país
 Países se comprometem a monitorar e reportar sua
performance
 Estratégias cooperativas para atingir metas
 Reavaliação a cada 5 anos
Sabel, Charles F.; Victor, David G. An Experimentalist Approach to Governing Global Climate Change. Ostrom Seminar,
Indiana University. 2017.
Atividade
Analisando os indicadores ao longo da
aula, o conteúdo da disciplina até o
momento, vocês consideram que a
sociedade humana está se direcionando
para o desenvolvimento sustentável?
Por quê?
Dúvidas?
Comentários?
Obrigado!
Vitor Vieira Vasconcelos
vitor.v.v@gmail.com

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Desenvolvimento Sustentável e Indicadores

  • 1. Desenvolvimento e Sustentabilidade Aula 4 – Desenvolvimento sustentável e indicadores Vitor Vieira Vasconcelos São Bernardo do Campo - SP Junho de 2019
  • 2. IV Semana do Planejamento Territorial • Palestra: Os direitos humanos à água e ao saneamento  Palestrante: Prof. Léo Heller  1 de julho, 19h às 21h. • Roda de conversa: Agroecologia e alimentação na macrometrópole paulista  Coletivo Cru-Solo, MST e Núcleo de Estudos de Agroecologia  2 de julho, 16h às 18h. https://www.facebook.com/semanadoplanejamentoterritorial/
  • 3. O que já vimos até o momento  Conceitos de desenvolvimento e sustentabilidade  Teorias do desenvolvimento econômico  Documentário “Dia da Terra”
  • 4. Dia da Terra (Earth Days) https://yadi.sk/i/OPF0OIxvfdEzZQ Em grupos de até 4 pessoas, discutam e respondam: 1. Quais foram as principais transformações quanto ao posicionamento frente às questões ambientais no século XX? 2. Como essas transformações podem afetar as concepções e teorias sobre desenvolvimento que discutimos na aula passada? 3. Como essas transformações influenciaram o Brasil e a sua vida atual? Lembrete: A atividade faz parte da carga horária da aula do dia 10 de junho e é requisito para registro de frequência nessa aula.
  • 5. Conteúdo  Antropoceno  Desenvolvimento Sustentável  Indicadores de Sustentabilidade  Experimentalismo nas relações internacionais
  • 6. Texto base Veiga, José Eli. Para entender o desenvolvimento sustentável. Editora 34, 2015. Capítulo 1. A mais generosa visão do Futuro.
  • 8. The Open University. The Great Ice Age. Milton Keynes, 2007 Domínio humano do ambiente Áreas não dominadas por atividade humanaAté 1500 DC Até 1900 DC Até 2000 DC
  • 9. Modificação da paisagem pelo ser humano (%) https://story.maps.arcgis.com/apps/MapJournal/index.html?appid=d14f53dcaf7b4542a8c9110eeabccf1c Wildlife Conservation Society. In: Carroll, Allen. Welcome to the anthropocene: the age of humans.
  • 10. Encolhimento do Mundo Cartograma do tempo de viagem ao centro urbano (>50.000 hab) mais próximo Hennig, B.D. (2016). Visualising spaces of global inaccessibility. In, S. Carver and Fritz, S. (ed.) Mapping wilderness: concepts, techniques and applications of GIS. Heidelberg / New York / Dordrecht / London (Springer). pp. 103-116.
  • 11. Antropoceno  Era geológica recente, em que o ser humano é agente significativo de mudanças no • Clima • Relevo • Ciclos biogeoquímicos • Cobertura vegetal e produtividade primária • Taxa de extinção de espécies  Inícios propostos • 6000 AC – Agricultura e sedentarismo • 1800 DC – Revolução Industrial • 1950 DC – Aceleração dos impactos ambientais STEFFEN, W. et al. The Anthropocene: conceptual and historical perspectives. Philosophical Transactions of the Royal Society of London A: Mathematical, Physical and Engineering Sciences, v. 369, n. 1938, p. 842-867, 2011. Ruddiman, WF. (2013). "The Anthropocene". Annual Review of Earth and Planetary Sciences. 41: 45–68
  • 12. Antropoceno Edward Burtynsky, “Clearcut #1, Palm Oil Plantation, Borneo, Malaysia” (2016) https://www.edwardburtynsky.com/projects/photographs/anthropocene
  • 14. Edward Burtynsky, “Dandora Landfill #1, Nairobi, Kenya” (2016) https://www.edwardburtynsky.com/projects/photographs/anthropocene Antropoceno
  • 15. Steffen, W., Broadgate, W., Deutsch, L., Gaffney, O., & Ludwig, C. (2015). The trajectory of the Anthropocene: the great acceleration. The Anthropocene Review, 2(1), 81-98. População População urbana Consumo de fertilizantes Grandes barragens Uso da água Pesca marinha Perda de florestas tropicais Degradação da biosfera Terras domesticadas
  • 16. Frentes de desmatamento WWF. Living Forests Report Chapter 5: Saving Forests at Risk. (WWF, Gland, Switzerland, 2015) Florestas Frentes de desmatamento e projeção 2010-2020
  • 17. WWF. Living Forests Report Chapter 5: Saving Forests at Risk. (WWF, Gland, Switzerland, 2015) Principais fatores de desmatamento Agricultura de larga escala Agricultura de pequena escala Produção de madeira não sustentável Refloresta- mento para celulose Combustível de carvão e lenha Infra- estrutura Hidro- eletricidadePecuária Queimadas Mineração Amazônia Mata Atlântica / Chaco Bacia do Congo Leste da África Leste da Austrália Grande Mekong Nova Guinéa Causa primária da perda de florestas e/ou degradação severa Importante causa secundária da perda de florestas e/ou degradação severa Causa menos importante da perda de florestas e/ou degradação severa Não é causa de perda de florestas e/ou degradação severa
  • 18. Estado das florestas e ecossistemas lenhosos https://story.maps.arcgis.com/apps/MapJournal/index.html?appid=d14f53dcaf7b4542a8c9110eeabccf1c World Resources Institute's Global Forest Watch. In: Carroll, Allen. Welcome to the anthropocene: the age of humans. Intacto Fragmentado/manejado Degradado Desmatado
  • 19. Nível de ameaça à biodiversidade dos solos Orgiazzi, A., Bardgett, R.D. and Barrios, E., 2016. Global soil biodiversity atlas. European Commission.
  • 20. Conteúdo  Antropoceno  Desenvolvimento Sustentável  Indicadores de Sustentabilidade  Experimentalismo nas relações internacionais
  • 21. Economia e Extração Sustentável Esforço ProduçãoeCustos Custo Fixos Custo Total = Fixo + Variável Custo Variável Produção Economicamente Ótima Produção Líquida
  • 22. Sustentabilidade ≠ Desenvolvimento SustentávelNão é necessariamente desenvolvimento Continuidade Inclui justiça social? Veiga, José Eli. Para entender o desenvolvimento sustentável. Editora 34, 2015.
  • 23. A aposta do Desenvolvimento Contínuo Consumo de Recursos Naturais Desenvolvimento Econômico Investimento em novas tecnologias Tecnologias com recursos naturais substitutos Tecnologias com maior eficiência no uso de recursos naturais Veiga, J.E.; ZATZ, L. Desenvolvimento sustentável, que bicho é esse? Campinas: Armazém do Ipê, 2008.
  • 24. Posicionamentos quanto ao Desenvolvimento Contínuo  A favor • Tem funcionado até agora • Os indicadores sociais melhoram continuamente  Contrário • Existem limites de fornecimento de recursos naturais (energia e matéria) no Planeta Terra • O ser humano poderá se adaptar, mas os ecossistemas nativos serão destruídos gradativamente o Debate entre antropocentrismo vs. ecocentrismo  Não temos como saber • Vale a pena correr o risco? Veiga, J.E.; ZATZ, L. Desenvolvimento sustentável, que bicho é esse? Campinas: Armazém do Ipê, 2008.
  • 25. A aposta do Princípio da Precaução Empreendimento economicamente viável Investimento em: • Análise de riscos • Avaliação dos impactos • Mitigação de impactos • Compensação de impactos Desenvolvimento Sustentável Oliveira, L.D. A Cidade e o Modelo de Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: UERJ/CEDERJ. 2016 “Onde existam ameaças de riscos sérios ou irreversíveis, não será utilizada a falta de certeza científica total como razão para o adiamento de medidas eficazes, em termos de custo, para evitar a degradação ambiental.” Declaração do Rio (ECO-92, ONU). Princípio 15.
  • 26. Conteúdo  Antropoceno  Desenvolvimento Sustentável  Indicadores de Sustentabilidade  Experimentalismo nas relações internacionais
  • 27. Diaz‐Sarachaga, J. M., Jato‐Espino, D., & Castro‐Fresno, D. (2018). Is the Sustainable Development Goals (SDG) index an adequate framework to measure the progress of the 2030 Agenda?. Sustainable Development, 26(6), 663-671. Ambiental Social Econômico Governança Agenda 21 Divisão dos Indicadores Objetivos do Milênio Comissão de Desenvolvimento Sustentável da ONU (2007) Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
  • 29. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio  Melhorias em todos os objetivos sociais  O Brasil atingiu 7 objetivos  Faltou o da mortalidade materna  Problemas nos objetivos relacionados ao meio ambiente ONU. Relatório Sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio. 2015.
  • 30. ONU. Relatório Sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio. 2015. O Brasil diminuiu emissões com a redução do desmatamento na Amazônia
  • 31. ONU. Relatório Sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio. 2015.
  • 32. ONU. Relatório Sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio. 2015.
  • 33. ONU. Relatório Sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio. 2015. Porque se escolheu áreas protegidas, e não porcentagem de vegetação nativa, ou desmatamento?
  • 34. Índice da Lista Vermelha de espécies em extinção da IUCN Barrett, M., Belward, A., Bladen, S., Breeze, T., Burgess, N., Butchart, S., Clewclow, H., Cornell, S., Cottam, A., Croft, S. and de Carlo, G., 2018. Living Planet Report 2018: Aiming Higher. Pássaros Mamíferos Corais Anfíbios Cicadófitas Melhor Pior Índicedesobrevivênciadasespécies
  • 36. Porque se escolheu esgotamento sanitário, e não o tratamento de esgoto? ONU. Relatório Sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio. 2015.
  • 39. http://datatopics.worldbank.org/sdgatlas/SDG-14-life-below-water.html Vida nas águas Áreas mortas marinhas em 2017 (contagem por hexágono) Poluição por fertilizantes Crescimento de algas Baixos níveis de oxigênio O Golfo do México é a maior zona morta nos EUA, com 22 mil km2 em 2017
  • 41. Vida na terra http://datatopics.worldbank.org/sdgatlas/SDG-15-life-on-land.html Área florestada no mundo - 2015 10 países possuem 2/3 da cobertura global de florestas Desses 10 países, apenas a China tem apresentado aumento da área florestada (% de área florestada)
  • 42. https://sdg-tracker.org/biodiversity#targets E os ecossistemas nativos não florestais? % de florestas na área terrestre Exclui silvicultura e áreas verdes urbanas Vida na terra
  • 43. http://datatopics.worldbank.org/sdgatlas/SDG-15-life-on-land.html Mudança na produtividade primária líquida – 2000 a 2016 (gramas de carbono por m2/ano) Vida na terra Produtividade primária líquida = taxa de crescimento das plantas Desmatamento do Chaco Desertificação do Sahel Restauração florestal no sudeste da China
  • 44. Vida na terra Áreas protegidas terrestres – 2016 (% da área do terrestre do país) 14% das terras no mundo eram protegidas em 2016 O Brasil tem a maior área protegida, com 2,6 milhões de km2 (29% da área terrestre) A Nova Caledônia tem a maior proporção de áreas protegidas, depois de Mônaco, com 54% http://datatopics.worldbank.org/sdgatlas/SDG-15-life-on-land.html
  • 45. https://sdg-tracker.org/biodiversity#targets % de sítios de importância para a biodiversidade terrestres protegidos Vida na terra
  • 46. https://sdg-tracker.org/biodiversity#targets % de sítios de importância para a biodiversidade de água doce protegidos Vida na terra
  • 47. Áreas protegidas no mundo https://story.maps.arcgis.com/apps/MapJournal/index.html?appid=d14f53dcaf7b4542a8c9110eeabccf1c IUCN. World Database of Protected Areas. In: Carroll, Allen. Welcome to the anthropocene: the age of humans.
  • 48. Vida na terra http://datatopics.worldbank.org/sdgatlas/SDG-15-life-on-land.html Mais da metade das espécies de plantas estão ameaçadas Espécies de plantas ameaçadas – 2017 (% das espécies de plantas conhecidas no mundo) Ameaça = pequena população + redução da população + habitat limitado + risco de extinção 1.857 espécies de plantas no Equador (71%) estão ameaçadas, refletindo a biodiversidade única e frágil das áreas tropicais Menos de 10% do total estimado de espécies de plantas no mundo é conhecido
  • 49. Vida na terra http://datatopics.worldbank.org/sdgatlas/SDG-15-life-on-land.html Espécies de animais ameaçadas – 2017 (% das espécies de animais conhecidas no mundo) Menos de 1% do total estimado de espécies de animais no mundo é conhecido 1/4 das espécies de animais estão ameaçadas 24% das espécies de animais em Madagascar estão ameaçadas 16% das espécies de animais nos EUA estão ameaçadas
  • 50. http://sdgindex.org/ Índice dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Sachs, J., Schmidt-Traub, G., Kroll, C., Lafortune, G., Fuller, G. (2018): SDG Index and Dashboards Report 2018. New York: Bertelsmann Stiftung and Sustainable Development Solutions Network (SDSN).
  • 51. Transbordamento de Impactos Ambientais vs. PIB Sachs, J., Schmidt-Traub, G., Kroll, C., Lafortune, G., Fuller, G. (2018): SDG Index and Dashboards Report 2018. New York: Bertelsmann Stiftung and Sustainable Development Solutions Network (SDSN). PIB per capita (PPP) 2016 Médiadoefeitodetransbordamento(0-100)
  • 52. Índice dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Brasil http://sdgindex.org/ Sachs, J., Schmidt-Traub, G., Kroll, C., Lafortune, G., Fuller, G. (2018): SDG Index and Dashboards Report 2018. New York: Bertelsmann Stiftung and Sustainable Development Solutions Network (SDSN). Ranking Global Índice Geral Média regional PIB per capita
  • 53. 1. Erradicação da pobreza 2. Fome zero e agricultura sustentável 3. Saúde e bem-estar 4. Educação de qualidade 5. Igualdade de gênero 6. Água limpa e saneamento 7. Energia limpa e acessível 8. Trabalho de decente e crescimento econômico 9. Inovação e infraestrutura 10. Redução das desigualdades 11. Cidades e comunidades sustentáveis 12. Consumo e produção responsáveis 13. Ação contra a mudança global do clima 14. Vida na água 15. Vida terrestre 16. Paz, justiça e instituições eficazes 17. Parcerias e meios de implementação Brasil – Índice ODS Sachs, J., Schmidt-Traub, G., Kroll, C., Lafortune, G., Fuller, G. (2018): SDG Index and Dashboards Report 2018. New York: Bertelsmann Stiftung and Sustainable Development Solutions Network (SDSN).
  • 54. Brasil – Tendências dos indicadores http://sdgindex.org/ Pontuação Objetivo atingido Desafios permanecem Desafios significativos permanecem Grandes desafios permanecem Tendência Mantendo o objetivo atingido No caminho para atingir até 2030 Pontuação aumentando, mas insuficiente para atingir o objetivo Pontuação estagnada ou crescendo menos de 50% do requerido Escore decrescente Informação de tendência não disponível..
  • 55. Indicadores alternativos aos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
  • 56. Living Planet Index  Integra monitoramento da biodiversidade de animais vertebrados no planeta  Tendência de declínio em cada taxonomia  Avalia incertezas sobre os impactos à biodiversidade
  • 57. Living Planet Index Barrett, M., Belward, A., Bladen, S., Breeze, T., Burgess, N., Butchart, S., Clewclow, H., Cornell, S., Cottam, A., Croft, S. and de Carlo, G., 2018. Living Planet Report 2018: Aiming Higher. Pássaros Mamíferos Peixes Répteis e anfíbios Degradação/perda de habitat Exploração Espécies invasoras e doenças Poluição Mudanças climáticas
  • 58. Living Planet Index Barrett, M., Belward, A., Bladen, S., Breeze, T., Burgess, N., Butchart, S., Clewclow, H., Cornell, S., Cottam, A., Croft, S. and de Carlo, G., 2018. Living Planet Report 2018: Aiming Higher.
  • 59. Barrett, M., Belward, A., Bladen, S., Breeze, T., Burgess, N., Butchart, S., Clewclow, H., Cornell, S., Cottam, A., Croft, S. and de Carlo, G., 2018. Living Planet Report 2018: Aiming Higher. Living Planet Index por região do mundo
  • 60. Steffen, W. et al. (2015). "Planetary boundaries: Guiding human development on a changing planet". Science. 347 (6223): 1259855. Limites planetários Depleção do ozônio estratosférico Mudanças climáticas Acréscimo nos aerossóis atmosféricos Novos poluentes Mudança nos sistemas terrestres Uso de água doce Fósforo NitrogênioFluxos bioquímicos Acidificação dos oceanos Diversidade genética Diversidade funcional Integridade da biosfera Além da zona de incerteza (alto risco) Na zona de incerteza (risco aumentando) Abaixo dos limites (seguro) Limites ainda não quantificados
  • 61. Índice de Performance Ambiental Environmental Performance Index (EPI)  Dimensões do Desenvolvimento Sustentável • Saúde ambiental: influência na saúde humana • Vitalidade ecosistêmica: situação dos sistemas naturais https://epi.envirocenter.yale.edu/ Hsu, Angel, and Alisa Zomer. "Environmental performance index." Wiley StatsRef: Statistics Reference Online (2016): 1-5.
  • 62. Ponderados pela influência na expectativa de vida Dimensão: Aspectos: Indicadores: Qualidade do ar (65%) Qualidade da água (30%) Metais pesados (5%) MP2.5 excedente (30%) Acesso a esgoto (50%) Exposição ao chumbo (100%) Exposição a MP2.5 (30%) Água potável (50%) Combustíveis sólidos domiciliares (40%) Saúde ambiental (40%) Yale Center for Environmental Law and Policy (2018) 2018 Environmental Perfomance Index. Policy makers summary. Yale: Yale University.
  • 63. Ponderados pela relevância nos limites planetáriosVitalidade dos ecossistemas (60%) Yale Center for Environmental Law and Policy (2018) 2018 Environmental Perfomance Index. Policy makers summary. Yale: Yale University.
  • 64. Índice de Performance Ambiental Environmental Performance Index (EPI) VitalidadedosEcossistemas Saúde Ambiental Yale Center for Environmental Law and Policy (2018) 2018 Environmental Perfomance Index. Policy makers summary. Yale: Yale University.
  • 65. Índice de Performance Ambiental Environmental Performance Index (EPI) Yale Center for Environmental Law and Policy (2018) 2018 Environmental Perfomance Index. Policy makers summary. Yale: Yale University.
  • 66. Conteúdo  Antropoceno  Desenvolvimento Sustentável  Indicadores de Sustentabilidade  Experimentalismo nas relações internacionais
  • 67. Experimentalismo em Cooperações Internacionais  Objetivos e indicadores: • Estabelecidos provisoriamente • Combinação de indicadores globais e locais (específicos e autônomos)  Cada ente local procura atender os objetivos à sua maneira  Entes locais devem reportar periodicamente  Relatórios submetidos a revisão por pares  Revisão contínua dos objetivos, indicadores e dos processos de tomada de decisões Sabel, Charles F., and Jonathan Zeitlin. "Experimentalism in transnational governance: Emergent pathways and diffusion mechanisms." GR: EEN (Global Reordering: Evolution through European Networks) Working Paper 3 (2011).
  • 68. Vantagens do experimentalismo em Cooperações Internacionais • Respeita diversidade, autonomia e adaptação local • Troca de experiência e diálogo entre países • Permite modificações diante de problemas não previstos Sabel, Charles F., and Jonathan Zeitlin. "Experimentalism in transnational governance: Emergent pathways and diffusion mechanisms." GR: EEN (Global Reordering: Evolution through European Networks) Working Paper 3 (2011).
  • 69. Experimentalismo no Acordo de Paris (2015)  Cada país determina suas metas de redução de gases do efeito estufa  Diferentes tipos de metas: • Em relação a um tempo no passado • Em relação a um cenário futuro • Em relação à intensidade de emissões por PIB • Condicionadas a ajuda financeira  Metas podem ser reajustadas pelo país  Países se comprometem a monitorar e reportar sua performance  Estratégias cooperativas para atingir metas  Reavaliação a cada 5 anos Sabel, Charles F.; Victor, David G. An Experimentalist Approach to Governing Global Climate Change. Ostrom Seminar, Indiana University. 2017.
  • 70. Atividade Analisando os indicadores ao longo da aula, o conteúdo da disciplina até o momento, vocês consideram que a sociedade humana está se direcionando para o desenvolvimento sustentável? Por quê?