Este documento discute a densidade populacional urbana e seus fatores influentes. Ele analisa as relações entre o crescimento populacional mundial e variáveis ambientais, e discute vantagens e desvantagens de altas e baixas densidades populacionais urbanas. O documento conclui que o controle populacional e tecnologias renováveis são necessários para lidar com o uso insustentável de recursos naturais.
É nas cidades que as dimensões sociais, econômicas e ambientais do desenvolvimento sustentável convergem mais intensamente, fazendo com que se torne necessário que sejam pensadas, gerenciadas e planejadas de acordo com o modelo de desenvolvimento sustentável que tem por objetivo atender as necessidades atuais da população da Terra sem comprometer seus recursos naturais, legando-os às gerações futuras
‘Economia Verde’ e Desenvolvimento Territorial Sustentável: Opções Estratégic...Nuno Gaspar de Oliveira
O conceito de ‘Economia Verde’ (Green Economy) nasce antes de mais do desafio Humano em criar uma sociedade mais justa, equilibrada e sustentável e resulta na melhoria do bem-estar humano e da igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e a escassez ecológica. Mas afinal o que é a ‘Economia Verde’? Estaremos perto de lá chegar, exigirá grandes mudanças sociais e políticas, teremos os instrumentos necessários para a fomentar, monitorizar, afinar? Quais riscos e custos sociais e económicos gerados pelos padrões recorrentes de uso excessivo de recursos naturais e da desregulação dos serviços dos ecossistemas? Conseguiremos proceder à transição de uma forma sistémica, recorrendo à economia ecológica e à transformação tecnológica? Sendo Portugal um país historicamente com grande vocação agrícola, florestal, marítima e turística, estará melhor preparado para aceitar, promover e desenvolver a inovação necessária para a transição para a ‘Economia Verde’? Será possível acompanhar a transição política e estratégica ao nível dos instrumentos de planeamento económico e territorial? Temos estratégias e planos para o desenvolvimento sustentável (ENDS), para a conservação da Natureza e da biodiversidade (ENCNB) e para o ordenamento do território (PNPOT), entre muitas outras estratégias, planos estratégicos, planos de ordenamento, planos de acção e tantos outros planos, estratégias e instrumentos. O que se pretende com este trabalho é criar uma base conceptual para acompanhar o desenvolvimento da temática da ‘Economia Verde’ e qual a sua importância nos mecanismos e instrumentos de planeamento territorial, partindo de uma primeira análise exploratória de cruzamento dos principais instrumentos de desenvolvimento (idealmente, sustentável) nacional que tem como base a gestão de capital natural e analisar como poderão responder aos desafios da ‘Economia Verde’?
É nas cidades que as dimensões sociais, econômicas e ambientais do desenvolvimento sustentável convergem mais intensamente, fazendo com que se torne necessário que sejam pensadas, gerenciadas e planejadas de acordo com o modelo de desenvolvimento sustentável que tem por objetivo atender as necessidades atuais da população da Terra sem comprometer seus recursos naturais, legando-os às gerações futuras
‘Economia Verde’ e Desenvolvimento Territorial Sustentável: Opções Estratégic...Nuno Gaspar de Oliveira
O conceito de ‘Economia Verde’ (Green Economy) nasce antes de mais do desafio Humano em criar uma sociedade mais justa, equilibrada e sustentável e resulta na melhoria do bem-estar humano e da igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e a escassez ecológica. Mas afinal o que é a ‘Economia Verde’? Estaremos perto de lá chegar, exigirá grandes mudanças sociais e políticas, teremos os instrumentos necessários para a fomentar, monitorizar, afinar? Quais riscos e custos sociais e económicos gerados pelos padrões recorrentes de uso excessivo de recursos naturais e da desregulação dos serviços dos ecossistemas? Conseguiremos proceder à transição de uma forma sistémica, recorrendo à economia ecológica e à transformação tecnológica? Sendo Portugal um país historicamente com grande vocação agrícola, florestal, marítima e turística, estará melhor preparado para aceitar, promover e desenvolver a inovação necessária para a transição para a ‘Economia Verde’? Será possível acompanhar a transição política e estratégica ao nível dos instrumentos de planeamento económico e territorial? Temos estratégias e planos para o desenvolvimento sustentável (ENDS), para a conservação da Natureza e da biodiversidade (ENCNB) e para o ordenamento do território (PNPOT), entre muitas outras estratégias, planos estratégicos, planos de ordenamento, planos de acção e tantos outros planos, estratégias e instrumentos. O que se pretende com este trabalho é criar uma base conceptual para acompanhar o desenvolvimento da temática da ‘Economia Verde’ e qual a sua importância nos mecanismos e instrumentos de planeamento territorial, partindo de uma primeira análise exploratória de cruzamento dos principais instrumentos de desenvolvimento (idealmente, sustentável) nacional que tem como base a gestão de capital natural e analisar como poderão responder aos desafios da ‘Economia Verde’?
Em parceria com a Professora Helena Abascal, publicamos os relatórios das pesquisas realizados por alunos da fau-Mackenzie, bolsistas PIBIC e PIVIC. O Projeto ARQUITETURA TAMBÉM É CIÊNCIA difunde trabalhos e os modos de produção científica no Mackenzie, visando fortalecer a cultura da pesquisa acadêmica. Assim é justo parabenizar os professores e colegas envolvidos e permitir que mais alunos vejam o que já se produziu e as muitas portas que ainda estão adiante no mundo da ciência, para os alunos da Arquitetura - mostrando que ARQUITETURA TAMBÉM É CIÊNCIA.
Angola é um dos países africanos que ainda regista as consequências de um período de luta colonial (até 1975) e de guerra civil (1975-2002). Ambos períodos promoveram profundos movimentos sociais (êxodo rural) resultando deles diversas formas de uso e ocupação do solo sem a devida acuidade ambiental.
Mais de metade da população do país "vive" em zonas urbanas, sendo, por isso, incontestável a análise de que é nestes locais aonde são mais visíveis efeitos do ponto de vista do (des)ordenamento e de (des)urbanização.
Pretende, esta temática, abordar a "oportunidade" da legislação vigente sobre o Ordenamento do Território (Lei n.º 3/04, de 25 de Junho) e a sua "acção" sobre as populações. É expectável, igualmente, a promoção da reflexão no seio da academia em Angola (Instituições de Ensino Superior) para o aumento da consciência ambiental num país onde o petróleo é a matéria-prima de maior exportação e, portanto, mais exposta a "solavancos" económicos cujos efeitos são visíveis no modo de vida das populações, ou seja, na forma como estas se vêem obrigadas a cumprir o legislado e, da parte das autoridades, a incapacidade para, de forma "humana", produzirem mudanças acentuadas e no tempo esperado quanto à condição de vida das populações especialmente localizadas nas zonas peri-urbanas, rurais e costeiras.
A agroecologia entre o debate da justiça ambiental e da democracia: alguns de...UFPB
Por meio deste ensaio a proposta é trazer a seguinte questão:
quais os desafios atuais no Brasil para a construção do debate sobre a Agroecologia em inter-relação com a Justiça Ambiental e a Democracia de Alta Intensidade nos projetos e ações alternativas desenvolvidas? Desse modo, pretende-se abordar alguns aspectos potenciais de conflito em relação a propostas científicas da Agroecologia, como: as políticas públicas de Estado e a assimetria de recursos públicos no Plano Safra e da Agricultura Familiar, a questão do uso indiscriminado e em larga escala de agrotóxicos e transgênicos em monoculturas, a ausência de um Programa efetivo de Reforma Agrária, a ausência de fomento nas tecnologias sociais, dentre outros temas. Além disso, serão lançadas questões que tratam da necessidade da constante organização social e política na construção de projetos alternativos, mesmo diante do avanço do sistema capitalista sobre os ecossistemas, povos e comunidades.
Documento feito pelo presidente do Slow Food Carlo Petrini questiona a forma de produção, distribuição, venda e consumo dos alimentos na atual economia mundial.
Curso de Planejamento e Política Ambiental, UFABC, São Bernardo do Campo - SP, 12 de junho de 2018
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/9BIh30Vu5F4
Em parceria com a Professora Helena Abascal, publicamos os relatórios das pesquisas realizados por alunos da fau-Mackenzie, bolsistas PIBIC e PIVIC. O Projeto ARQUITETURA TAMBÉM É CIÊNCIA difunde trabalhos e os modos de produção científica no Mackenzie, visando fortalecer a cultura da pesquisa acadêmica. Assim é justo parabenizar os professores e colegas envolvidos e permitir que mais alunos vejam o que já se produziu e as muitas portas que ainda estão adiante no mundo da ciência, para os alunos da Arquitetura - mostrando que ARQUITETURA TAMBÉM É CIÊNCIA.
Angola é um dos países africanos que ainda regista as consequências de um período de luta colonial (até 1975) e de guerra civil (1975-2002). Ambos períodos promoveram profundos movimentos sociais (êxodo rural) resultando deles diversas formas de uso e ocupação do solo sem a devida acuidade ambiental.
Mais de metade da população do país "vive" em zonas urbanas, sendo, por isso, incontestável a análise de que é nestes locais aonde são mais visíveis efeitos do ponto de vista do (des)ordenamento e de (des)urbanização.
Pretende, esta temática, abordar a "oportunidade" da legislação vigente sobre o Ordenamento do Território (Lei n.º 3/04, de 25 de Junho) e a sua "acção" sobre as populações. É expectável, igualmente, a promoção da reflexão no seio da academia em Angola (Instituições de Ensino Superior) para o aumento da consciência ambiental num país onde o petróleo é a matéria-prima de maior exportação e, portanto, mais exposta a "solavancos" económicos cujos efeitos são visíveis no modo de vida das populações, ou seja, na forma como estas se vêem obrigadas a cumprir o legislado e, da parte das autoridades, a incapacidade para, de forma "humana", produzirem mudanças acentuadas e no tempo esperado quanto à condição de vida das populações especialmente localizadas nas zonas peri-urbanas, rurais e costeiras.
A agroecologia entre o debate da justiça ambiental e da democracia: alguns de...UFPB
Por meio deste ensaio a proposta é trazer a seguinte questão:
quais os desafios atuais no Brasil para a construção do debate sobre a Agroecologia em inter-relação com a Justiça Ambiental e a Democracia de Alta Intensidade nos projetos e ações alternativas desenvolvidas? Desse modo, pretende-se abordar alguns aspectos potenciais de conflito em relação a propostas científicas da Agroecologia, como: as políticas públicas de Estado e a assimetria de recursos públicos no Plano Safra e da Agricultura Familiar, a questão do uso indiscriminado e em larga escala de agrotóxicos e transgênicos em monoculturas, a ausência de um Programa efetivo de Reforma Agrária, a ausência de fomento nas tecnologias sociais, dentre outros temas. Além disso, serão lançadas questões que tratam da necessidade da constante organização social e política na construção de projetos alternativos, mesmo diante do avanço do sistema capitalista sobre os ecossistemas, povos e comunidades.
Documento feito pelo presidente do Slow Food Carlo Petrini questiona a forma de produção, distribuição, venda e consumo dos alimentos na atual economia mundial.
Curso de Planejamento e Política Ambiental, UFABC, São Bernardo do Campo - SP, 12 de junho de 2018
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/9BIh30Vu5F4
Aula da disciplina de Desenvolvimento e Sustentabilidade, Universidade Federal do ABC, São Bernardo do Campo - SP, 18 de junho de 2019.
Gravação de aula disponível em: https://youtu.be/lzR4sdKxMIU
No âmbito do Projecto "Biodiversidade 2020" (finalizado em 2012), que teve como parceiros a Lisboa E-Nova, CML e ICNF, foi editado o livro técnico que integra os resultados do trabalho do Grupo de Missão, "Biodiversidade na cidade de Lisboa: Uma Estratégia para 2020”. Este incorpora as seguintes componentes: o Perfil da Cidade; a Caracterização da Biodiversidade em Lisboa; uma proposta de Estratégia e a Matriz de Indicadores de Biodiversidade Urbana.
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proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
1. 1 | P a g e
DENSIDADE URBANA
DESAFIO.
Março 2016
2. 2 | P a g e
Conteúdo
RESUMO........................................................................................................................................................3
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................4
METODOLOGIA .............................................................................................................................................5
OBJETIVO.......................................................................................................................................................6
REVISÃO BIBLIOGRAFICA ..............................................................................................................................6
POPULAÇÃO URBANA ...................................................................................................................................7
VARIOUS FACTORES QUE INFLUENÇIA DENSIDADE URBANA.......................................................................9
CARACTERÍSTICAS POPULACIONAIS EM MOÇAMBIQUE: ...........................................................................10
VANTAGENS E DISVANTAGENS...................................................................................................................11
CONSIDERAÇÕES DE DENSIDADE DOS LOTES E HABITAÇÕES PARA O PLANEADOR E O ARQUITETO........13
ALTENATIVAS PARA ORGANIZAR E SERVIR POSITIVELMENTE A DENSIDADE URBANA..............................14
CONCLUSÃO................................................................................................................................................15
REFERENÇIAS BIBLIOGRAFICAS...................................................................................................................16
3. 3 | P a g e
RESUMO:
As interações entre consumo de recursos naturais e população sempre foram bem claras e
provocam uma associação baseada na idéia de quanto maior a população, maior o consumo
dos recursos.
A população mundial já passou dos 6.703.975.618 bilhões de pessoas e apesar
da explosão demográfica nunca ter ocorrido de fato, o consumo dos recursos naturais
disponíveis e a degradação ambiental vêm se acelerando em todo mundo.
O controlo da população é a base para a solução de todos os problemas, sendo o ser humano o
culpado pela degradação e o único que se beneficia de tal.
Este trabalho avalia as relações existentes entre o crescimento da população mundial (densidade
populacional) e às variáveis relevantes a manutenção do meio ambiente equilibrado através de ampla
pesquisa e revisão de materiais diversos com a tabulação de dados obtidos.
Os recursos naturais estão sendo utilizados indiscriminadamente e um controle populacional
com a busca por tecnologias renováveis é eminente.
Palavras-chave: crescimento populacional; degradação ambiental; controle de natalidade;
Recursos naturais, área urbana;
Abstract:
The interactions between natural resources consumption and population density have always been
quite clear and provoke an association based on the idea that, ̒the bigger the population, the
higher is natural resources consumption·.
The world population is over 6.703.975.618 billion of people, and despite of demographic explosion
never really occurred, the consumption of the available natural resources and the environment
degradation are growing faster around the world.
Population control is the base to solve all the problems, once the human being is the one to blame for
all degradation and is the only one who benefit from it.
This paper evaluates the relations between the world population growth and the relevant
variables to the maintenance of the balanced environment through a wide research and
revisions of diverse materials and tabulation of all the data obtained.
Natural resources are indiscriminately being exploited and a population control together with
renewable technologies is eminent.
4. 4 | P a g e
INTRODUÇÃO
Chamamos de população urbana um grupo de indivíduos que vive em um determinado local urbano
por um determinado tempo.
Sendo Assim, podemos ter diversas populações de animais, plantas, fungos, algas e até mesmo de
protozoários e bactérias.
O interesse na relação da densidade da população humana com o meio ambiente
deve-se as principais mudanças nos ambientes físico e biológico decorrentes das ações
antrópicas.
O crescimento populacional e econômico do pós-guerra criou o cenário perfeito
para o surgimento, explosão e consolidação do consumo de massa e, consequentemente, deu
início ao processo de estabelecimento de uma cultura baseada no consumo. Surgia, então, o
verdadeiro problema a ser enfrentado e, talvez, o provável causador do colapso
socioeconômico de nossa sociedade, apesar de, por muito tempo, o “vilão” ainda conseguir
passar despercebido.
Passamos a consumir cada vez mais e adotou-se em todo o mundo padrões de
produção e consumo incompatíveis com a capacidade dos ecossistemas e das reservas de
recursos existentes de se recuperarem.
Apesar de algumas evidências e estudos apontarem a real possibilidade da ocorrência de uma catástrofe
ambiental de proporções bíblicas, e extensão global causada pelo hiperconsumismo e pela gigantesca
pressão antrópica sobre as bases de recursos naturais, ainda sabemos pouco sobre o consumo em si.
Os estudos populacionais apontavam os efeitos drásticos da população e do crescimento econômico no
meio urbano.
Posteriormente, observou-se que o crescimento populacional aumenta a demanda por recursos naturais
e, consequente, impõe-se que ocorra a sua renovação.
Advindo dessa necessidade, a escolha de tecnologia busca meios para suprir
essa demanda acabando por não dar atenção a agressão ambiental.
Ao longo dos anos as preocupações demográficas foram, portanto, sendo abandonadas em troca de
uma ênfase em outras causas.
A abordagem referente ao crescimento populacional relacionado a degradação
ambiental é fundamental para o desenvolvimento do trabalho bem como a sugestão de
medidas para tentar equilibrar esse conflito que é decisivo para o bem estar social, econômico
e ambiental.
5. 5 | P a g e
METODOLOGIA
Esta pesquisa foi realizada com a seguinte metodologia:
· Ampla pesquisa e revisão de livros técnicos, periódicos, revistas cientificas,
Artigos de mestrado, teses de doutorado, banco de dados digital (DVD) e
Arquivos digitalizados na Internet;
· Dados de órgãos e instituições publicas e privadas, municípios, estado e
Governo federal, entidades internacionais e ONG’s;
· Tabulação de dados obtidos;
· Redação do artigo científico;
6. 6 | P a g e
OBJETIVO
Este trabalho objetiva avaliar as relações existentes entre o crescimento da população
mundial e as variáveis relevantes a manutenção do meio ambiente equilibrado, a partir das
abordagens populacional, espacial e econômica bem como as interferências diretas e indiretas
no uso dos recursos hídricos e alimentícios.
REVISÃO BIBLIOGRAFICA
O controlo da população humana não é mais um assunto privado. Está totalmente claro
que um dos desafios atuais será controlar a fertilidade do mundo (BUSH e KISSINGER,
1976).
A partir desta premissa, a preocupação com os recursos naturais mundiais e o espaço
físico disponível, ilustrado abaixo pela Figura 1, passa a ser uma das diretrizes a se seguir
para manter um ambiente equilibrado.
Figura 1: Assentamento informal em MAPUTO.
Controle de natalidade e educação sexual são fundamentais para buscar um
desenvolvimento sustentável e minimizar a pobreza mundial, segundo relatório da ONU
(Organização das Nações Unidas). O trabalho, conduzido pelo Fundo das Nações Unidas
para Populações, sugere que há uma ligação direta entre demografia, crescimento econômico
e sustentabilidade.
Os países que apresentaram taxas decrescentes de natalidade nas últimas décadas ampliaram seu crescimento
econômico (ONU, 2002).
7. 7 | P a g e
POPULAÇÃO URBANA
População urbana se refere as pessoas que vivem em áreas urbanas, como definido pelos institutos
nacionais de estatística. É calculado utilizando estimativas populacionais do Banco Mundial e relações
urbanas das World Urbanization Prospects das Nações Unidas.
Agregação de população urbana e rural pode não corresponder ao total da população por causa de
coberturas de diferentes países.
É uma medida muito específico da população de uma área urbanizada, excluindo usos da terra não-
urbanas. Usos não-urbanas incluem espaço aberto regional, agricultura e massas de água.
DENSIDADE POPULACIONAL é uma medida da população por unidade de área ou unidade de volume; é
uma quantidade de densidade número do tipo. Ele é frequentemente aplicada aos organismos vivos, e a
maior parte do tempo para os seres humanos. É um termo geográfico chave
Figura 2: crescimento populacional nível mundial no tecido urbano.
8. 8 | P a g e
População urbana do mundo em 1950, de apenas 746 milhões aumentou nas décadas desde então.
Em 2009, o número de pessoas que vivem em áreas urbanas (3,42 bilhão) superou o número de pessoas
vivendo em áreas rurais (3,41 bilhões) e desde então a mundo tornou-se mais urbano do que rural. Esta
foi a primeira vez que a maioria da população mundial vivia em uma cidade.
Em 2014 havia 7,25 bilhão de pessoas que vivem no planeta, de que o global população urbana
composta 3,9 bilhões. A Divisão de População do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais na
época das Nações Unidas previu a população urbana deve crescer para 6,4 bilhões em 2050, com 37%
do que o crescimento de vir de três países: China, Índia e Nigéria
As áreas urbanas são criados e desenvolvidos pelo processo de urbanização. Medir a extensão da área
urbana ajuda na análise de densidade populacional e expansão urbana, e na determinação de
populações urbanas e rurais.
Ao contrário de uma área urbana, a área metropolitana inclui não só a área urbana, mas também
cidades satélites mais interveniente terra rural que é socioeconomicamente ligada à cidade do núcleo
urbano, normalmente por vínculos de emprego através de deslocamento, com a cidade núcleo urbano
sendo o principal mercado de trabalho.
Figura 3: cidade de MONACO-FRANCA, com maior
densidade urbana no mundo.
32.409 1,95 16.620
População Área,km2
Densidade,
Hab/km2
Figura 3: cidade de GRONELÂNDIA, com menor
densidade urbana no mundo.
56.375 2.166.086 0,026
População Área,km2
Densidade,
Hab/km2
9. 9 | P a g e
VARIOUS FACTORES QUE INFLUENÇIA DENSIDADE URBANA
Tem fatores naturais como
Relevo-neste fator a população costuma-se concentrar nas áreas com uma media inclinação que lhes
facilita nas suas actividade agricola.Tambem são lugares onde agua se circula com facilidade não se
regista cheia nestas áreas (maior capacidade de infilticao),
Clima-os locais com temperatura media e com precipitação media tende a ter maior população
diferentemente dos locais com muita chuva ou nos desertos onde o fator clima não chama a maior
densidade populacional,
Fertilidade dos solos-e um fator histórico em que desde antiguidade toda população cresce rapidamente
onde tem um bom solo para produção agrícola.,
Recursos hídricas-ainda continua ser uma razão de densidade populacional em que facilita muito as
atividades económicas em grande parte.
E também temos fatores humanos tais como características da estrutura agraria,factores históricos,
localização das atividades económicas, distribuição dos centros urbanos, distribuição das redes de
comunicações, movimentos migratórios, e características demográficas.
Nos fatores humanos, grande parte deles influencia o fator de migrações em que o aumento da
densidade urbano é influenciada pelos migrantes a procura das melhores condições de vida devido a
vários motivos.
Um exemplo vivo é a onda de migrantes 2015 em que mais de 1,800,000 Habitantes emigraram para
Europa devido a crise de guerra,forme,ou má condição de vida nos seus países indigno.
Só Alemanha espera a receber mais de 800.000 migrantes neste ano.
Figura 3: Migrantes no mare mediterrânea para Europa.
10. 10 | P a g e
CARACTERÍSTICAS POPULACIONAIS EM MOÇAMBIQUE:
Tem uma distribuição inegual em que a maior número da população continua ser localizada perto do
leitoral, faz como que a grande percentagem da população em moçambique encontra se nas cidades
litorais tais com MAPUTO,NAMPULA,e BEIRRA.
A sua densidade populacional é de 33,9 habitantes por quilómetro quadrado a partir de maio de 2015. A
densidade de população é calculada como permanentemente população resolvido de Moçambique
dividida pela área total do país. A área total é a soma das áreas de terra e água dentro dos limites e das
costas dos Moçambique internacionais. A área total de Moçambique é 799 380 km2 de acordo com a
Divisão de Estatística das Nações Unidas.
Também se encontra maior número das mulheres comparado com dos homens. Provavelmente e por
causa das condições riscáveis nas áreas de trabalhos (em guerras, nas minas, acidentes viárias etc.) quais
resulta grande número de mortalidade do sexo masculino que do sexo feminino.
No distrito de KAMAXAQUENE os dados apresenta 223,688 habitantes segundo os dados de census
2007.
População total era 223,688 e área do bairro é de 19.09 quilómetros quadrado equivale a 1909
hectares.
Densidade populacional é de 223,688/1909 =117.2hab/haca.
O distrito de KAMAXAQUENE é uma área urbana caracterizada por uma elevada densidade de
população humana e muitas características do ambiente construído, em comparação com as áreas que
o rodeiam.
Num sentido geral As áreas urbanas pode ser cidades, vilas ou aglomerações urbanas, mas o termo não
é comumente alargada a áreas rurais, como vilas e aldeias.
-15000 -10000 -5000 0 5000 10000 15000
0 - 44812162025 - 29293337414550 - 54545862667075 - 7979838791
pirâmide etária no distrito de
KAMAXAQUENI
Figura 4: Pirâmide etária da população moçambicana. Figura: Pirâmide etária da população distrital-
KAMAXAQUENE
11. 11 | P a g e
p
r
o
b
l
e
m
a
s
v
a
n
t
a
g
e
n
s
BAIXA DENSIDADE
12. 12 | P a g e
Presença da mão da obra suficiente no local urbano com
alta densidade. Alto nível de poluição por causa de alta densidade no
tecido urbano
Custos elevados na distribuição dos serviços básicos nos
centros urbanos com baixa densidade populacional.
Facilidade nos processos de planear novas cidades
sustentáveis nas áreas urbana com baixa densidade
populacional (menor custo de indeminização)
Sub utilização dos Recursos existentes, a falta de
competição no uso de solo faz como que as atividades
continuam ser de subsistência
Sobre carga no uso dos Recursos existente, área verde
fica mais escarço (espaços livres) e o balanço ecológico
fica desequilibrado.
13. 13 | P a g e
CONSIDERAÇÕES DE DENSIDADE DOS LOTES E HABITAÇÕES PARA O
PLANEADOR E O ARQUITETO.
O tamanho de lote, o total da sua área que pode ser ocupada (taxa ocupação) e a altura da construção a
ser erguida em relação ao total da área a ser construída (índice de aproveitamento ou taxa de
aproveitamento) revelam as dimensões mais visíveis da densidade. O total de espaço que é ou será
construído e ocupado por atividades e edificações. Isso é o que o planeador urbano e o arquiteto
responsáveis pelo projeto de parcelamento e uso do solo determinam durante a fase de desenho do
projeto e que pode ser reforçado e controlado no planeamento, através das autorizações para
construção. Entretanto isto não significa uma garantia de que o planeado será executado como tal, já
que a densidade urbana está sujeita a fatores externo, como políticas fundiárias, política habitacional e
mercado imobiliário. Tendência de mercado etc.
O fenómeno da densificação espontânea é muito comum nas cidades dos países em desenvolvimento,
seja ele através da sublocação da edificação existente ou através da extensão deliberada da área
construída.
Muito estreitamente ligado à densidade está o conceito de supero-ocupação (crowding) ou
superaglomeração que implica dizer que uma quantidade excessiva de pessoas vive, trabalha ou ocupa
um determinado bairro,lote,residência,ou quarto.
Muitas cidades da africa Subsaariana, como ACCRA,LAGOS,BISSAU,NAIROBI,e outras, passam por um
processo muito especifico de super-ocupação das habitações, com varias famílias vivendo sob um
mesmo teto, ocupando quartos e sendo obrigadas a dividir com outras o uso de sanitários, espaços
íntimos, locais de cozinhar e lavagem de roupas.
Estudos recentes realizados na Guiné-Bissau revelam uma forte correlação entre altas densidades
populacionais e a precária situação de saúde dos habitantes sujeitos a situação de crowding. Não é
portanto, uma situação resultante de decisões de planeamento e desenho urbano tomadas a priori. São
fatores externos que causam uma situação de ocupação de alta densidade. Nesse caso o uso e ocupação
das unidades residenciais são descritos por indicadores que revelam o número de pessoas por unidade
habitacional e também o total de metros quadrados de espaço residencial por pessoas. Neste caso
específico, estamos lidando com aspetos da ocupação interna de edificações que trazem consequências
seriíssimas em termos de tensões emocionais e psicológicas (stress),pressões sobre as relações sociais,
sobre a saúde física e mental, riscos epidemiológicos, e maiores potencialidades e riscos de
promiscuidade e insalubridade quando combinados com situações precárias de habitação.
Figura 5: Favelas
em kibera-Nairobi
Quenia
14. 14 | P a g e
ALTENATIVAS PARA ORGANIZAR E SERVIR POSITIVELMENTE A
DENSIDADE URBANA
Urbanização sustentável é a chave para o desenvolvimento bem-sucedido
O relatório observa que uma agenda de planeamento urbano bem-sucedida requer que seja dada atenção
aos assentamentos urbanos de todos os tamanhos. Se bem gerida, as cidades oferecem oportunidades
importantes para o desenvolvimento económico e para a expansão do acesso aos serviços básicos,
incluindo cuidados de saúde e educação, por um grande número de pessoas. Fornecimento de transporte
público, bem como a habitação, água, eletricidade e saneamento para a população urbana densamente
povoada é tipicamente mais barato e menos prejudicial para o ambiente do que fornecer um nível
semelhante de serviços a uma população rural dispersa.
De 2014 a revisão das World Urbanization Prospects fornece informações novas e atualizadas sobre as
tendências de urbanização global e crescimento da cidade. Essa informação é vital para a definição de
prioridades políticas para promover o desenvolvimento inclusivo, equitativo e sustentável para as zonas
urbanas como rurais. Reconhecendo a importância de pequenas cidades e vilas, este última revisão amplia
o número de cidades e fornece, por primeira vez, estimativas populacionais e as projeções para todos os
assentamentos urbanos do mundo, com 300.000 habitantes ou mais em 2014.
É comumente afirmado que as cidades com maior densidade são mais sustentáveis do que as cidades de
baixa densidade. Urbanismo muito, particularmente na América do Norte, Reino Unido, Austrália e Nova
Zelândia tem sido desenvolvido como premissa a elevação densidades urbanas, como o Novo Urbanismo,
desenvolvimento orientado para o trânsito, e um crescimento inteligente
No entanto, a ligação entre a densidade urbana e aspetos da sustentabilidade continua a ser uma área
contestada da teoria de planeamento. Muitos Especialistas em urbanismo sustentável, incluindo
proeminentes urbanistas Jan Gehl, argumentam que a baixa densidade, dispersos cidades são
insustentáveis como eles são dependentes do automóvel. Uma minoria, como Randy O'Toole do Cato
Institute libertário, contrariar que o aumento densidades resultado em mais caro imobiliário, maior o
congestionamento rodoviário e poluição do ar mais localizada. Outras afirmam que o congestionamento
do tráfego é resultado não da densidade populacional, mas da capacidade de estacionamento. Em um
nível mais amplo, não há evidências que indicam uma forte correlação negativa entre o consumo total de
energia de uma cidade e sua densidade urbana em geral, ou seja, a reduzir a densidade, a mais energia
consumida.
Figura 6-7: O exemplo das cidades sustentáveis quais são em altura,ecológicas,e garanta uma
boa confortabilidade no tecido urbana.
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CONCLUSÃO
"Gerenciando áreas urbanas tornou-se um dos mais importantes desafios de desenvolvimento do século
21. O nosso sucesso ou fracasso na construção de cidades sustentáveis será um fator importante no
sucesso da agenda de desenvolvimento pós-2015 da ONU "
Pequenas cidades são numerosos e muitos estão crescendo rapidamente
No geral, quase metade dos 3,9 bilhões de habitantes urbanos do mundo residem em relativamente
pequenos assentamentos com menos de 500.000 habitantes, enquanto apenas cerca de um em cada
oito ao vivo no 28 megacidades com 10 milhões de habitantes ou mais. Muitas das cidades que mais
cresce no mundo são relativamente pequenos assentamentos urbanos.
John Wilmoth
Diretor da DESA da ONU
Divisão de população.
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REFERENÇIAS BIBLIOGRAFICAS
Aulas anteriores na displina de ecologia urbana (slides sobre urbanization and ecology)
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t=opera&hs=TQF&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjsmOfv387LAhUDrRoKHYbTAU
MQ_AUICCgC
https://books.google.co.mz/books?id=1y3i_R9YzUsC&pg=PA17&lpg=PA17&dq=vantagens+de+a
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Consulta física com professor/arquiteto TIQUE
http://geography.about.com/od/lists/a/leastdense.htm
bbcworld-europe migration crisiss report
http://www.portoalegre.rs.gov.br/planeja/spm2/13.htm.