SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 77
GEOGRAFIA
Suely Takahashi
2
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – Geografia Urbana e da
População
I BIMESTRE
3
1.1 - Bases e conceitos em Geografia da
População.
1.2 - Dinâmica da demografia brasileira.
1.3 - Migrações no Brasil e no Mundo.
1. 4 - Setores econômicos e mercado de
trabalho.
1.5 - Bases e conceitos em Geografia
Urbana.
1. 6 - Urbanização Brasileira.
4
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 2 – Entre o Global e o Local:
capitalismo, espaço geográfico e
globalização.
II BIMESTRE
5
2.1 - Evolução do capitalismo e suas
variações.
2.2 - Desenvolvimento e
Subdesenvolvimento.
2.3 - Comércio internacional: blocos
econômicos.
2. 4 - Brasil no mundo globalizado.
6
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 3 - Geografia Econômica do
Brasil
III
BIMESTRE
7
3.1 - A organização do espaço industrial.
3.2 - Desenvolvimento da industrialização
brasileira.
3.3 - Organização do espaço agrário.
8
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 4 – Geopolítica das relações
de poder
IV
BIMESTRE
9
4.1 - Relações internacionais Pós - 1945.
4.2 - Conflitos e separatismo no mundo.
4.3 - Seminário de atualidades geográficas.
10
Por meio da
população podemos
percorrer diversos
aspectos das
atividades humanas.
11
“A população constitui a base e
o sujeito de toda atividade
humana”
(Damiani, 2006).
12
Os estudos demográficos têm
assumido um caráter de inquietação
nas esferas sócio-políticas e culturais.
13
As teorias demográficas
A Teoria Malthusiana
A Teoria Neomalthusiana
A Teoria Reformista
14
Na história do
pensamento econômico,
poucos economistas
chegaram a suscitar
tantas controvérsias
como o inglês Thomas
Robert Malthus.
A Teoria Malthusiana
15
Em 1798, Malthus publicou uma teoria
demográfica que apresenta
basicamente dois postulados:
A Teoria Malthusiana
16
A população, tenderia a duplicar a cada
25 anos; cresceria, portanto, em
progressão geométrica. Isso se se não
ocorressem guerras, epidemias,
desastres naturais, etc.
Primeiro Postulado
17
O crescimento da produção de alimentos
ocorreria apenas em progressão
aritmética e possuiria um limite de
produção, por depender de um fator fixo:
o próprio limite territorial dos continentes.
Segundo Postulado
18
TEORIA DE MALTHUS
POPULAÇÃO
RECURSOS
PONTOS DE CRISES
19
Malthus concluiu que o ritmo de
crescimento populacional seria mais
acelerado que o ritmo de crescimento da
produção alimentar (PG x PA).
20
Previa ainda, que um dia estaria
esgotado as possibilidades de
aumento da área cultivada, pois
todos os continentes estariam
plenamente ocupados pela
agropecuária e a população do
planeta continuaria crescendo.
21
Para evitar esse flagelo,
Malthus, contrário aos métodos
anticoncepcionais, propunha a
sujeição moral, ou seja, que as
pessoas só tivessem filhos se
possuíssem terras cultiváveis
para poder alimentá-los.
22
A Teoria Neomalthusiana
O neomalthusianismo defende que o
aumento populacional é a grande causa da
pobreza: quanto maior o número de
habitantes menor a renda per capita.
23
A explosão demográfica
e o acirramento das
desigualdades sociais
levou seus adeptos a
proporem políticas de
controle de natalidade.
A Teoria Neomalthusiana
24
De acordo com os neomalthusianos,
uma população jovem numerosa
necessita de grandes investimentos
sociais em educação e saúde.
A Teoria Neomalthusiana
25
Diminuindo, assim, os investimentos
produtivos nos setores agrícola e
industrial, o que impede o pleno
desenvolvimento das atividades
econômicas.
A Teoria Neomalthusiana
26
Embora com postulados
diferentes daqueles
utilizados por Malthus,
chega à mesma
conclusão:
“o crescimento
populacional é o
responsável pela
ocorrência da miséria”.
A Teoria Neomalthusiana
27
É uma maneira de encarar os
problemas sócio-econômicos
negligenciando os baixos
salários e as péssimas
condições de vida que
vigoram nos países
subdesenvolvidos.
A Teoria Neomalthusiana
28
Por que a renda per capita não é
um bom indicador sócio-
econômico?
29
A Teoria Reformista
Em resposta aos
neomalthusianos, foi
elaborada a teoria
reformista, que inverte
a conclusão das duas
teorias demográficas
anteriores.
30
Os reformistas argumentam que a
pobreza que assola os países
subdesenvolvidos é responsável pelo
crescimento populacional e, não o
contrário.
A Teoria Reformista
31
O controle populacional está
diretamente vinculado às condições
de vida e, principalmente, ao acesso
a educação e à saúde.
A Teoria Reformista
32
Marx e a população
A superpopulação, para o economista
alemão Karl Marx, não é o resultado
a desproporção entre o crescimento
da população e dos meios de
subsistência.
33
Marx e a população
O economista não desprezava o
crescimento absoluto da população,
mas aceitava limitar sua compreensão
a uma lei abstrata, que só atuaria caso
o ser humano não interferisse em seu
destino.
34
Marx e a população
O crescimento demográfico não está
ligado diretamente ao crescimento
absoluto da população, mas sim como
se desenvolve e reproduz o
capitalismo.
35
Conceitos e Fatores do Crescimento
Populacional
36
Populoso – refere-se a população
absoluta de determinado território ao
número de habitantes no total.
37
Povoado – é medido por meio da
densidade demográfica que é a
relação do número de habitantes por
km2
População Absoluta: Número total de habitantes
de uma determinada área.
População Relativa: É a relação
população/espaço ou densidade demográfica
(hab/km2
) em outras palavras é o número de
habitantes dividido pela área total.
• POPULOSO: um país é considerado
populoso quando o número da população
absoluta é alto;
• POVOADO: um país é considerado
povoado quando o número da população
por km quadrado é alto.
Nesse caso, podemos
afirmar que o Brasil é um
país POPULOSO (5º
mais populoso do
mundo), porém, sua
densidade demográfica é
de:
população: 190.000.000
____________________
=
área: 8.000.000 km²
23 hab/km²
Portanto, o Brasil NÃO é
um país povoado.
DENSIDADE DEMOGRAFICA NO BRASIL
Amazonas - 3.232.330/1.570.746 = 2,05 hab/km²
Roraima – 391.317/224.299 = 1,74 hab/km²
Sergipe – 1.967.791/21.910 = 89,81 hab/km²
São Paulo – 40.442.795/248.209 = 162,93 hab/km²
Rio de janeiro – 15.383.407/43.696 = 352,05 hab/km²
42
Crescimento populacional
A população de um país
cresce por meio de dois
processos:
MIGRAÇÕES:
O número de pessoas
que saem e de
pessoas que entram;
43
O número de nascimentos e mortes.
44
O crescimento vegetativo
Positivo: número de nascimentos >
que o de mortes.
Indicadores
45
O crescimento vegetativo
Negativo: número de nascimentos <
que o de mortes.
46
O crescimento vegetativo
Nulo: número de nascimentos = que
o de mortes.
47
Fecundidade
Número efetivo de
filhos em relação às
mulheres em idade
reprodutiva (15-49
anos) de acordo com
o IBGE.
• Taxa de fecundidade corresponde às estimativas em
relação ao número de filhos que uma mulher pode ter ao
longo do período de fertilidade, entre as idades de 15 e 49
anos. Esse processo é interessante para saber a
quantidade de filhos ou média do mesmo para cada
mulher.
- Crescimento populacional representa o crescimento
vegetativo que é calculado a partir da subtração entre o
número de nascidos em um ano pelo número de óbitos
no mesmo período.
• Desse modo, se uma cidade possui 1.000 habitantes e em
um ano houver 30 nascimentos e 13 falecimentos, o cálculo
é feito da seguinte forma:
Crescimento vegetativo = 30 nascidos - 13 mortos = 17
49
Natalidade
Taxa de natalidade: corresponde a
relação entre o número de nascimentos
ocorridos em um ano e a população
absoluta, o resultado em geral é
expresso por mil.
N.º de nascimentos X 1000
População absoluta
50
51
As taxas de nascimento também
sofreram um declínio nos países
pobres, apenas nas últimas décadas.
Nos países ricos, o declínio da
natalidade já atingiu seu limite, sendo
menor que a de mortalidade.
52
Fatores que influenciaram o
decréscimo da taxa de natalidade
Industrialização;
Inserção da mulher no mercado
de trabalho;
Urbanização;
Métodos Anticonceptivos.
53
A necessidade de trabalhar faz com
que a mulher não tenha a mesma
disponibilidade para as tarefas
domésticas e para cuidar de seus
filhos.
54
Métodos Anticonceptivos
A inserção no mercado de
trabalho faz com que as
mulheres procurem adiar
a maternidade.
E desenvolvimento de
métodos anticonceptivos
faz com que isso seja
uma realidade.
55
Quais medidas
deveriam ser
tomadas, tanto pelo
governo, quanto
pela população para
que a taxa de
mortalidade infantil
diminua no Brasil ?
56
Urbanização
A urbanização das
cidades propiciou a
seus habitantes um
novo modo de vida,
muito diferente do
vivido no campo.
57
Mortalidade
Taxa de mortalidade: corresponde
a relação entre o número de óbitos
ocorridos em um ano e a população
absoluta, o resultado é expresso por
mil.
N.º de óbitos X 1000 =
População absoluta
58
Fatores da redução da
mortalidade
Revolução Industrial;
Melhorias sanitárias;
Queda da mortalidade infantil;
Urbanização
59
Queda da mortalidade infantil
Essas mudanças proporcionaram
melhores condições de vida e também a
queda da mortalidade infantil (grande
responsável pelas altas taxas de
mortalidade).
60
Mortalidade infantil
Consiste no número de óbitos de
crianças de até um ano de idade,
observado durante um determinado
período de tempo.
Esse dado refere-se ao número de
nascidos vivos no mesmo período.
61
Expectativa de vida
É o número de anos que um recém-
nascido poderá esperar viver, levando-
se em conta as condições sociais e
médico-higiênicas do país.
Pirâmide Jovem: base larga, devido à elevada natalidade e topo estreito em
consequência de uma elevada mortalidade e esperança média de vida
reduzida. As pirâmides deste tipo representam populações muito jovens típicas
dos países menos desenvolvidos.
Pirâmide envelhecida: base mais estreita do que a classes dos
adultos. Reflecte uma diminuição da natalidade e um aumento
da esperança média de vida. É características dos países
desenvolvidos.
Pirâmide adulta: a base é ainda larga mas existe um aumento
da classe dos adultos e dos idosos. A taxa de Natalidade está a
diminuir e a esperança média de vida a aumentar.
65
Transição e Explosão
Demográfica
A história do crescimento da população
no mundo é dividida em quatro estágios:
66
Primeiro (pré-moderno) marcado por
altas taxas de natalidade e de
mortalidade.
Segundo - caracterizado por gradual
redução da taxa de mortalidade e lenta
queda na natalidade.
67
Terceiro (industrialização madura) - a
queda da natalidade e da mortalidade.
Quarto (pós-industrial) taxas de
fecundidade iguais ou inferiores a 2,1
e de mortalidade superiores às de
natalidade.
68
Importante lembrar:
Não devemos confundir a expectativa
de vida com a média de vida (ou
idade média de uma população).
Esta nada mais é que a média
aritmética das idades das mortes, o
que indica quanto costuma viver uma
população.
• Quanto mais acentuadas as diferenças sociais,
maior a concentração da renda, maiores as
distâncias entre a média dos indicadores sociais
de população e a realidade em que vive a
maioria dos cidadãos.
• Se a taxa de natalidade de um país for alta, é
necessário considerar o que está acontecendo
nas suas diferentes regiões ou classes sociais:
os pobres costumam ter mais filhos que os
ricos.
70
Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH)
O objetivo da elaboração do Índice de
Desenvolvimento Humano é oferecer
um contraponto ao Produto Interno
Bruto (PIB) per capita, que considera
apenas a dimensão econômica do
desenvolvimento.
71
IDH
Além de computar o PIB per capita,
depois de corrigí-lo pelo poder de
compra da moeda de cada país, o
IDH também leva em conta dois
outros componentes: a longevidade e
a educação.
72
IDH
Para aferir a longevidade, o indicador
utiliza números de expectativa de
vida ao nascer.
O item educação é avaliado pelo
índice de analfabetismo e pela taxa
de matrícula em todos os níveis de
ensino.
 1- Analise a pirâmide etária brasileira.
Discuta as seguintes questões estimulando a
comparação entre as diferentes concentrações de
população por faixa etária:
 a) Em que faixas etárias temos uma maior
concentração populacional?
 b) O Brasil é um país jovem?
 c) Nascem mais homens ou mulheres?
 d) Essa proporção se mantém em todas as idades?
 e) Que razões podem levar a mudanças nas
concentrações populacionais nas diferentes faixas
etárias?
Para responder as questões, utilize o link:
 http://vamoscontar.ibge.gov.br/atividades/ensi
no-medio/57-piramides-etarias-e-realidades-
brasileiras
 http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/we
bservice/default.php?
cod1=0&cod2=&cod3=&frm=piramide
 2) Analise a pirâmide etária dos estados
brasileiros . Discuta as seguintes questões
estimulando a comparação entre as diferentes
concentrações de população por faixa etária:
 a) Compare a pirâmide do Brasil e a dos estados.
Existem grandes diferenças?
 b) Os desenhos são diferentes?
 c) O que isso reflete?
 d) O que significam essas diferenças?
76
Referências
Bibliográficas
BRETON, Roland. Geografia das
Civilizações. São Paulo: Ática, 1990.
DAMIANI, Amélia Luisa. População e
Geografia. São Paulo: Contexto, 1998.
OBRIGADA!
suelysc@gmail.com
77

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Problemas ambientais urbanos
Problemas ambientais urbanosProblemas ambientais urbanos
Problemas ambientais urbanos
 
Setores da Economia
Setores da EconomiaSetores da Economia
Setores da Economia
 
oriente medio
oriente mediooriente medio
oriente medio
 
Urbanização
UrbanizaçãoUrbanização
Urbanização
 
Guerra fria e o mundo bipolar
Guerra fria e o mundo bipolarGuerra fria e o mundo bipolar
Guerra fria e o mundo bipolar
 
Liberalismo, neoliberalismo e globalização
Liberalismo, neoliberalismo e globalizaçãoLiberalismo, neoliberalismo e globalização
Liberalismo, neoliberalismo e globalização
 
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º anoAula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalização
 
Paisagem
PaisagemPaisagem
Paisagem
 
Indústria e produção do espaço geográfico
Indústria e produção do espaço geográficoIndústria e produção do espaço geográfico
Indústria e produção do espaço geográfico
 
Industrialização brasileira alterações no espaço
Industrialização brasileira   alterações no espaçoIndustrialização brasileira   alterações no espaço
Industrialização brasileira alterações no espaço
 
Consumo e meio ambiente 9º ano
Consumo e meio ambiente 9º anoConsumo e meio ambiente 9º ano
Consumo e meio ambiente 9º ano
 
Capitalismo
CapitalismoCapitalismo
Capitalismo
 
Continente americano
Continente americanoContinente americano
Continente americano
 
7º anos - Idade Moderna e suas transformações
7º anos - Idade Moderna e suas transformações7º anos - Idade Moderna e suas transformações
7º anos - Idade Moderna e suas transformações
 
O Renascimento
O RenascimentoO Renascimento
O Renascimento
 
ASPECTOS FÍSICOS DA EUROPA
ASPECTOS FÍSICOS DA EUROPAASPECTOS FÍSICOS DA EUROPA
ASPECTOS FÍSICOS DA EUROPA
 
Capitalismo e socialismo
Capitalismo e socialismoCapitalismo e socialismo
Capitalismo e socialismo
 
A Urbanização Brasileira Milton Santos
A Urbanização Brasileira   Milton SantosA Urbanização Brasileira   Milton Santos
A Urbanização Brasileira Milton Santos
 
Unidade 1 6º ano
Unidade 1 6º anoUnidade 1 6º ano
Unidade 1 6º ano
 

Semelhante a Aula 1 população

Aula1populaolog 140306142905-phpapp01 (2)
Aula1populaolog 140306142905-phpapp01 (2)Aula1populaolog 140306142905-phpapp01 (2)
Aula1populaolog 140306142905-phpapp01 (2)ivinhapi
 
Aula dia 11 02-11 demografia.....sem fig
Aula dia 11 02-11 demografia.....sem figAula dia 11 02-11 demografia.....sem fig
Aula dia 11 02-11 demografia.....sem figSILVIO Candido da Mata
 
Aula dia 11 02-11 demografia........97-2003
Aula dia 11 02-11 demografia........97-2003Aula dia 11 02-11 demografia........97-2003
Aula dia 11 02-11 demografia........97-2003SILVIO Candido da Mata
 
Aula dia 11 02-11 demografia........97-2003
Aula dia 11 02-11 demografia........97-2003Aula dia 11 02-11 demografia........97-2003
Aula dia 11 02-11 demografia........97-2003SILVIO Candido da Mata
 
Aula 1 frente 2 população parte 1
Aula 1 frente 2   população parte 1Aula 1 frente 2   população parte 1
Aula 1 frente 2 população parte 1CADUCOC2
 
Aula 5 População_Parte_1_cursinho_az
Aula 5 População_Parte_1_cursinho_azAula 5 População_Parte_1_cursinho_az
Aula 5 População_Parte_1_cursinho_azCADUCOC1
 
DEMOGRAFIA_I_-_Populacao_absoluta_e_relativa_-_teorias_demograficas_-_crescim...
DEMOGRAFIA_I_-_Populacao_absoluta_e_relativa_-_teorias_demograficas_-_crescim...DEMOGRAFIA_I_-_Populacao_absoluta_e_relativa_-_teorias_demograficas_-_crescim...
DEMOGRAFIA_I_-_Populacao_absoluta_e_relativa_-_teorias_demograficas_-_crescim...samuel1372822
 
aula 2 ano ( conceitos basicos de população) (1).pptx
aula 2 ano ( conceitos basicos de população) (1).pptxaula 2 ano ( conceitos basicos de população) (1).pptx
aula 2 ano ( conceitos basicos de população) (1).pptxCarladeOliveira25
 
ASPECTOS DEMOGRÁFICOS
ASPECTOS DEMOGRÁFICOSASPECTOS DEMOGRÁFICOS
ASPECTOS DEMOGRÁFICOSwilliandadalto
 
Espaço, sociedade e economia
Espaço, sociedade e economiaEspaço, sociedade e economia
Espaço, sociedade e economiaWander Junior
 
Teorias demográficas resumão - 2° ano - em
Teorias demográficas   resumão - 2° ano - emTeorias demográficas   resumão - 2° ano - em
Teorias demográficas resumão - 2° ano - emPaes Viana
 
Geografia da População
Geografia da PopulaçãoGeografia da População
Geografia da PopulaçãoEduardo Mendes
 
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livroGeografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livroJessica Amaral
 
Slides população (1)
Slides população (1)Slides população (1)
Slides população (1)terceirob
 
Conceitos demográficos.pptx
Conceitos demográficos.pptxConceitos demográficos.pptx
Conceitos demográficos.pptxAmanda Mesquita
 
População
PopulaçãoPopulação
Populaçãogoogle
 
População
PopulaçãoPopulação
Populaçãogoogle
 
A variável fecundidade
A variável fecundidadeA variável fecundidade
A variável fecundidadealyssonadi
 

Semelhante a Aula 1 população (20)

Aula1populaolog 140306142905-phpapp01 (2)
Aula1populaolog 140306142905-phpapp01 (2)Aula1populaolog 140306142905-phpapp01 (2)
Aula1populaolog 140306142905-phpapp01 (2)
 
Aula dia 11 02-11 demografia.....sem fig
Aula dia 11 02-11 demografia.....sem figAula dia 11 02-11 demografia.....sem fig
Aula dia 11 02-11 demografia.....sem fig
 
Aula dia 11 02-11 demografia........97-2003
Aula dia 11 02-11 demografia........97-2003Aula dia 11 02-11 demografia........97-2003
Aula dia 11 02-11 demografia........97-2003
 
Aula dia 11 02-11 demografia........97-2003
Aula dia 11 02-11 demografia........97-2003Aula dia 11 02-11 demografia........97-2003
Aula dia 11 02-11 demografia........97-2003
 
Aula 1 frente 2 população parte 1
Aula 1 frente 2   população parte 1Aula 1 frente 2   população parte 1
Aula 1 frente 2 população parte 1
 
Aula 5 População_Parte_1_cursinho_az
Aula 5 População_Parte_1_cursinho_azAula 5 População_Parte_1_cursinho_az
Aula 5 População_Parte_1_cursinho_az
 
Geografia modulo iii
Geografia modulo iiiGeografia modulo iii
Geografia modulo iii
 
DEMOGRAFIA_I_-_Populacao_absoluta_e_relativa_-_teorias_demograficas_-_crescim...
DEMOGRAFIA_I_-_Populacao_absoluta_e_relativa_-_teorias_demograficas_-_crescim...DEMOGRAFIA_I_-_Populacao_absoluta_e_relativa_-_teorias_demograficas_-_crescim...
DEMOGRAFIA_I_-_Populacao_absoluta_e_relativa_-_teorias_demograficas_-_crescim...
 
aula 2 ano ( conceitos basicos de população) (1).pptx
aula 2 ano ( conceitos basicos de população) (1).pptxaula 2 ano ( conceitos basicos de população) (1).pptx
aula 2 ano ( conceitos basicos de população) (1).pptx
 
ASPECTOS DEMOGRÁFICOS
ASPECTOS DEMOGRÁFICOSASPECTOS DEMOGRÁFICOS
ASPECTOS DEMOGRÁFICOS
 
Espaço, sociedade e economia
Espaço, sociedade e economiaEspaço, sociedade e economia
Espaço, sociedade e economia
 
A
AA
A
 
Teorias demográficas resumão - 2° ano - em
Teorias demográficas   resumão - 2° ano - emTeorias demográficas   resumão - 2° ano - em
Teorias demográficas resumão - 2° ano - em
 
Geografia da População
Geografia da PopulaçãoGeografia da População
Geografia da População
 
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livroGeografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia.  Resumo do livro
Geografia Humana - 6. DAMIANI, Amélia. População e Geografia. Resumo do livro
 
Slides população (1)
Slides população (1)Slides população (1)
Slides população (1)
 
Conceitos demográficos.pptx
Conceitos demográficos.pptxConceitos demográficos.pptx
Conceitos demográficos.pptx
 
População
PopulaçãoPopulação
População
 
População
PopulaçãoPopulação
População
 
A variável fecundidade
A variável fecundidadeA variável fecundidade
A variável fecundidade
 

Aula 1 população

  • 2. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 1 – Geografia Urbana e da População I BIMESTRE
  • 3. 3 1.1 - Bases e conceitos em Geografia da População. 1.2 - Dinâmica da demografia brasileira. 1.3 - Migrações no Brasil e no Mundo. 1. 4 - Setores econômicos e mercado de trabalho. 1.5 - Bases e conceitos em Geografia Urbana. 1. 6 - Urbanização Brasileira.
  • 4. 4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 2 – Entre o Global e o Local: capitalismo, espaço geográfico e globalização. II BIMESTRE
  • 5. 5 2.1 - Evolução do capitalismo e suas variações. 2.2 - Desenvolvimento e Subdesenvolvimento. 2.3 - Comércio internacional: blocos econômicos. 2. 4 - Brasil no mundo globalizado.
  • 6. 6 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 3 - Geografia Econômica do Brasil III BIMESTRE
  • 7. 7 3.1 - A organização do espaço industrial. 3.2 - Desenvolvimento da industrialização brasileira. 3.3 - Organização do espaço agrário.
  • 8. 8 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE 4 – Geopolítica das relações de poder IV BIMESTRE
  • 9. 9 4.1 - Relações internacionais Pós - 1945. 4.2 - Conflitos e separatismo no mundo. 4.3 - Seminário de atualidades geográficas.
  • 10. 10 Por meio da população podemos percorrer diversos aspectos das atividades humanas.
  • 11. 11 “A população constitui a base e o sujeito de toda atividade humana” (Damiani, 2006).
  • 12. 12 Os estudos demográficos têm assumido um caráter de inquietação nas esferas sócio-políticas e culturais.
  • 13. 13 As teorias demográficas A Teoria Malthusiana A Teoria Neomalthusiana A Teoria Reformista
  • 14. 14 Na história do pensamento econômico, poucos economistas chegaram a suscitar tantas controvérsias como o inglês Thomas Robert Malthus. A Teoria Malthusiana
  • 15. 15 Em 1798, Malthus publicou uma teoria demográfica que apresenta basicamente dois postulados: A Teoria Malthusiana
  • 16. 16 A população, tenderia a duplicar a cada 25 anos; cresceria, portanto, em progressão geométrica. Isso se se não ocorressem guerras, epidemias, desastres naturais, etc. Primeiro Postulado
  • 17. 17 O crescimento da produção de alimentos ocorreria apenas em progressão aritmética e possuiria um limite de produção, por depender de um fator fixo: o próprio limite territorial dos continentes. Segundo Postulado
  • 19. 19 Malthus concluiu que o ritmo de crescimento populacional seria mais acelerado que o ritmo de crescimento da produção alimentar (PG x PA).
  • 20. 20 Previa ainda, que um dia estaria esgotado as possibilidades de aumento da área cultivada, pois todos os continentes estariam plenamente ocupados pela agropecuária e a população do planeta continuaria crescendo.
  • 21. 21 Para evitar esse flagelo, Malthus, contrário aos métodos anticoncepcionais, propunha a sujeição moral, ou seja, que as pessoas só tivessem filhos se possuíssem terras cultiváveis para poder alimentá-los.
  • 22. 22 A Teoria Neomalthusiana O neomalthusianismo defende que o aumento populacional é a grande causa da pobreza: quanto maior o número de habitantes menor a renda per capita.
  • 23. 23 A explosão demográfica e o acirramento das desigualdades sociais levou seus adeptos a proporem políticas de controle de natalidade. A Teoria Neomalthusiana
  • 24. 24 De acordo com os neomalthusianos, uma população jovem numerosa necessita de grandes investimentos sociais em educação e saúde. A Teoria Neomalthusiana
  • 25. 25 Diminuindo, assim, os investimentos produtivos nos setores agrícola e industrial, o que impede o pleno desenvolvimento das atividades econômicas. A Teoria Neomalthusiana
  • 26. 26 Embora com postulados diferentes daqueles utilizados por Malthus, chega à mesma conclusão: “o crescimento populacional é o responsável pela ocorrência da miséria”. A Teoria Neomalthusiana
  • 27. 27 É uma maneira de encarar os problemas sócio-econômicos negligenciando os baixos salários e as péssimas condições de vida que vigoram nos países subdesenvolvidos. A Teoria Neomalthusiana
  • 28. 28 Por que a renda per capita não é um bom indicador sócio- econômico?
  • 29. 29 A Teoria Reformista Em resposta aos neomalthusianos, foi elaborada a teoria reformista, que inverte a conclusão das duas teorias demográficas anteriores.
  • 30. 30 Os reformistas argumentam que a pobreza que assola os países subdesenvolvidos é responsável pelo crescimento populacional e, não o contrário. A Teoria Reformista
  • 31. 31 O controle populacional está diretamente vinculado às condições de vida e, principalmente, ao acesso a educação e à saúde. A Teoria Reformista
  • 32. 32 Marx e a população A superpopulação, para o economista alemão Karl Marx, não é o resultado a desproporção entre o crescimento da população e dos meios de subsistência.
  • 33. 33 Marx e a população O economista não desprezava o crescimento absoluto da população, mas aceitava limitar sua compreensão a uma lei abstrata, que só atuaria caso o ser humano não interferisse em seu destino.
  • 34. 34 Marx e a população O crescimento demográfico não está ligado diretamente ao crescimento absoluto da população, mas sim como se desenvolve e reproduz o capitalismo.
  • 35. 35 Conceitos e Fatores do Crescimento Populacional
  • 36. 36 Populoso – refere-se a população absoluta de determinado território ao número de habitantes no total.
  • 37. 37 Povoado – é medido por meio da densidade demográfica que é a relação do número de habitantes por km2
  • 38. População Absoluta: Número total de habitantes de uma determinada área. População Relativa: É a relação população/espaço ou densidade demográfica (hab/km2 ) em outras palavras é o número de habitantes dividido pela área total.
  • 39. • POPULOSO: um país é considerado populoso quando o número da população absoluta é alto; • POVOADO: um país é considerado povoado quando o número da população por km quadrado é alto.
  • 40.
  • 41. Nesse caso, podemos afirmar que o Brasil é um país POPULOSO (5º mais populoso do mundo), porém, sua densidade demográfica é de: população: 190.000.000 ____________________ = área: 8.000.000 km² 23 hab/km² Portanto, o Brasil NÃO é um país povoado. DENSIDADE DEMOGRAFICA NO BRASIL Amazonas - 3.232.330/1.570.746 = 2,05 hab/km² Roraima – 391.317/224.299 = 1,74 hab/km² Sergipe – 1.967.791/21.910 = 89,81 hab/km² São Paulo – 40.442.795/248.209 = 162,93 hab/km² Rio de janeiro – 15.383.407/43.696 = 352,05 hab/km²
  • 42. 42 Crescimento populacional A população de um país cresce por meio de dois processos: MIGRAÇÕES: O número de pessoas que saem e de pessoas que entram;
  • 43. 43 O número de nascimentos e mortes.
  • 44. 44 O crescimento vegetativo Positivo: número de nascimentos > que o de mortes. Indicadores
  • 45. 45 O crescimento vegetativo Negativo: número de nascimentos < que o de mortes.
  • 46. 46 O crescimento vegetativo Nulo: número de nascimentos = que o de mortes.
  • 47. 47 Fecundidade Número efetivo de filhos em relação às mulheres em idade reprodutiva (15-49 anos) de acordo com o IBGE.
  • 48. • Taxa de fecundidade corresponde às estimativas em relação ao número de filhos que uma mulher pode ter ao longo do período de fertilidade, entre as idades de 15 e 49 anos. Esse processo é interessante para saber a quantidade de filhos ou média do mesmo para cada mulher. - Crescimento populacional representa o crescimento vegetativo que é calculado a partir da subtração entre o número de nascidos em um ano pelo número de óbitos no mesmo período. • Desse modo, se uma cidade possui 1.000 habitantes e em um ano houver 30 nascimentos e 13 falecimentos, o cálculo é feito da seguinte forma: Crescimento vegetativo = 30 nascidos - 13 mortos = 17
  • 49. 49 Natalidade Taxa de natalidade: corresponde a relação entre o número de nascimentos ocorridos em um ano e a população absoluta, o resultado em geral é expresso por mil. N.º de nascimentos X 1000 População absoluta
  • 50. 50
  • 51. 51 As taxas de nascimento também sofreram um declínio nos países pobres, apenas nas últimas décadas. Nos países ricos, o declínio da natalidade já atingiu seu limite, sendo menor que a de mortalidade.
  • 52. 52 Fatores que influenciaram o decréscimo da taxa de natalidade Industrialização; Inserção da mulher no mercado de trabalho; Urbanização; Métodos Anticonceptivos.
  • 53. 53 A necessidade de trabalhar faz com que a mulher não tenha a mesma disponibilidade para as tarefas domésticas e para cuidar de seus filhos.
  • 54. 54 Métodos Anticonceptivos A inserção no mercado de trabalho faz com que as mulheres procurem adiar a maternidade. E desenvolvimento de métodos anticonceptivos faz com que isso seja uma realidade.
  • 55. 55 Quais medidas deveriam ser tomadas, tanto pelo governo, quanto pela população para que a taxa de mortalidade infantil diminua no Brasil ?
  • 56. 56 Urbanização A urbanização das cidades propiciou a seus habitantes um novo modo de vida, muito diferente do vivido no campo.
  • 57. 57 Mortalidade Taxa de mortalidade: corresponde a relação entre o número de óbitos ocorridos em um ano e a população absoluta, o resultado é expresso por mil. N.º de óbitos X 1000 = População absoluta
  • 58. 58 Fatores da redução da mortalidade Revolução Industrial; Melhorias sanitárias; Queda da mortalidade infantil; Urbanização
  • 59. 59 Queda da mortalidade infantil Essas mudanças proporcionaram melhores condições de vida e também a queda da mortalidade infantil (grande responsável pelas altas taxas de mortalidade).
  • 60. 60 Mortalidade infantil Consiste no número de óbitos de crianças de até um ano de idade, observado durante um determinado período de tempo. Esse dado refere-se ao número de nascidos vivos no mesmo período.
  • 61. 61 Expectativa de vida É o número de anos que um recém- nascido poderá esperar viver, levando- se em conta as condições sociais e médico-higiênicas do país.
  • 62. Pirâmide Jovem: base larga, devido à elevada natalidade e topo estreito em consequência de uma elevada mortalidade e esperança média de vida reduzida. As pirâmides deste tipo representam populações muito jovens típicas dos países menos desenvolvidos.
  • 63. Pirâmide envelhecida: base mais estreita do que a classes dos adultos. Reflecte uma diminuição da natalidade e um aumento da esperança média de vida. É características dos países desenvolvidos.
  • 64. Pirâmide adulta: a base é ainda larga mas existe um aumento da classe dos adultos e dos idosos. A taxa de Natalidade está a diminuir e a esperança média de vida a aumentar.
  • 65. 65 Transição e Explosão Demográfica A história do crescimento da população no mundo é dividida em quatro estágios:
  • 66. 66 Primeiro (pré-moderno) marcado por altas taxas de natalidade e de mortalidade. Segundo - caracterizado por gradual redução da taxa de mortalidade e lenta queda na natalidade.
  • 67. 67 Terceiro (industrialização madura) - a queda da natalidade e da mortalidade. Quarto (pós-industrial) taxas de fecundidade iguais ou inferiores a 2,1 e de mortalidade superiores às de natalidade.
  • 68. 68 Importante lembrar: Não devemos confundir a expectativa de vida com a média de vida (ou idade média de uma população). Esta nada mais é que a média aritmética das idades das mortes, o que indica quanto costuma viver uma população.
  • 69. • Quanto mais acentuadas as diferenças sociais, maior a concentração da renda, maiores as distâncias entre a média dos indicadores sociais de população e a realidade em que vive a maioria dos cidadãos. • Se a taxa de natalidade de um país for alta, é necessário considerar o que está acontecendo nas suas diferentes regiões ou classes sociais: os pobres costumam ter mais filhos que os ricos.
  • 70. 70 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) O objetivo da elaboração do Índice de Desenvolvimento Humano é oferecer um contraponto ao Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento.
  • 71. 71 IDH Além de computar o PIB per capita, depois de corrigí-lo pelo poder de compra da moeda de cada país, o IDH também leva em conta dois outros componentes: a longevidade e a educação.
  • 72. 72 IDH Para aferir a longevidade, o indicador utiliza números de expectativa de vida ao nascer. O item educação é avaliado pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino.
  • 73.  1- Analise a pirâmide etária brasileira. Discuta as seguintes questões estimulando a comparação entre as diferentes concentrações de população por faixa etária:  a) Em que faixas etárias temos uma maior concentração populacional?  b) O Brasil é um país jovem?  c) Nascem mais homens ou mulheres?  d) Essa proporção se mantém em todas as idades?  e) Que razões podem levar a mudanças nas concentrações populacionais nas diferentes faixas etárias?
  • 74. Para responder as questões, utilize o link:  http://vamoscontar.ibge.gov.br/atividades/ensi no-medio/57-piramides-etarias-e-realidades- brasileiras  http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/we bservice/default.php? cod1=0&cod2=&cod3=&frm=piramide
  • 75.  2) Analise a pirâmide etária dos estados brasileiros . Discuta as seguintes questões estimulando a comparação entre as diferentes concentrações de população por faixa etária:  a) Compare a pirâmide do Brasil e a dos estados. Existem grandes diferenças?  b) Os desenhos são diferentes?  c) O que isso reflete?  d) O que significam essas diferenças?
  • 76. 76 Referências Bibliográficas BRETON, Roland. Geografia das Civilizações. São Paulo: Ática, 1990. DAMIANI, Amélia Luisa. População e Geografia. São Paulo: Contexto, 1998.

Notas do Editor

  1. Apresentação detalhada da estrutura da disciplina
  2. Apresentação detalhada da estrutura da disciplina
  3. Apresentação detalhada da estrutura da disciplina
  4. Apresentação detalhada da estrutura da disciplina
  5. A
  6. Os estudos demográficos tornaram-se importantes fontes para um melhor conhecimento da população e também para o planejamento e a aplicação de políticas públicas e privadas.
  7. Também denominadas Teorias Populacionais
  8. Uma progressão geométrica ( P.g. ) é uma seqüência numérica em que cada termo, a partir do segundo, é igual ao produto do termo anterior por uma constante . O número é chamado de razão da progressão geométrica, e vem do &apos;q&apos; de quociente.
  9. Uma progressão aritmética ( P.a. ) é uma seqüência numérica em que cada termo, a partir do segundo, é igual à soma do termo anterior com uma constante . O número é chamado de razão da progressão aritmética, e vem do &apos;r&apos; de resto.
  10. O gráfico demonstra a projeção salientada por Malthus, onde a população desenvolveria-se em ordem geométrica, ultrapassaria muito a produção de alimentos que cresceria em progressão aritimética.
  11. Por isso Malthus chega a essa conclusão
  12. Associava a produção de alimentos a partir do aumento da área cultivada, todavia com a Revolução Verde a produtividade por área aumentou cresceu muito em virtude da alta tecnologia empregada.
  13. A teoria neomalthusiana traz Malthus com uma nova “roupagem” já que para os neomalthusianos a pobreza seria resultante das elevadas taxas de natalidade verificadas em quase todos os países subdesenvolvidos
  14. a fim de conter o crescimento vegetativo no países pobres.
  15. e
  16. A partir de uma argumentação puramente demográfica esses teóricos negligenciaram os fatores condicionantes dessa realidade: os baixos salários e as péssimas condições de vida que vigoram nos países subdesenvolvidos.
  17. Essa teoria tenta reverter a construção teórica realizada por Malthus
  18. Diferença entre as taxas de natalidade e as taxas de mortalidade ( ver exemplos)
  19. Um grande salto foi dado.
  20. O processo de industrialização reestruturou as relações de trabalho provocando mudanças bruscas na organização social. A indústria cresceu muito em pouco tempo e a demanda por mão-de-obra incluía também mulheres e crianças.
  21. Assim, a taxa de natalidade vai diminuindo gradativamente, principalmente, nos países desenvolvidos.
  22. A urbanização não alterou apenas o espaço, associada a industrialização, trouxe uma outra maneira de se viver onde o tempo não é mais o do sol e sim o do relógio, do trabalho, da cidade, a sociedade constrói um outro tempo-espaço onde o ser humano buscar cada vez alcançar mais rápido.
  23. Como já observado na diminuição da taxa de natalidade, o desencadeamento desses fatos também fez com que as taxas de mortalidade também diminuíssem. Cabe ressaltar que a industrialização acelerou a urbanização e conseqüentemente, a necessidade de melhorias sanitárias .
  24. Cuidado maior com a infância,saúde das crinanças fazendo que as taxas de mortalidade diminuissem
  25. O índice considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 10 mortes / mil nascimentos.
  26. TABELA EXPECTATIVA VIDA
  27. Primeiro- (pré-moderno) altas taxas de natalidade e mortalidade Segundo – (industrial) redução drástica da mortalidade e lenta da natalidade baby boom por gradual redução da taxa de mortalidade de 35 para 15 e lenta queda na natalidade de 35 para 30 Terceiro (industrialização madura) a queda da natalidade e da mortalidade para taxas em torno de 10, começou no fim do século XIX. Quarto pós industrial - taxas de fecundidade iguais ou inferiores a 2,1 e de mortalidade superiores às de natalidade e, a conseqüente diminuição da população.
  28. A taxa de fecundidade quando baixa a 2,1 a população tende à estabilização, - crescimento zero - que só será alcançada vários anos depois, é um processo bem lento .
  29. A média de vida é um indicador demográfico do presente, normalmente bem maior nos países desenvolvidos (entre 30 e 50 anos) que nos subdesenvolvidos (abaixo de 25 anos).
  30. O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) a um (desenvolvimento humano total). Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo, os países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento humano e países com IDH superior a 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto.