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Curso de Escatologia cristã (2)



    ETAPAS DA
   CONSCIÊNCIA
  ESCATOLÓGICA
 NAS ESCRITURAS
    JUDAICAS


                                  Afonso Murad
1. Fase embrionária: a promessa
 Gen 12,1-3 e 15,5 (promessa à Abraão)
 Ex 3,6-10 e 6,7 (romper escravidão e fazer aliança)
 A promessa tem conteúdo mundano e religioso. Deus
    oferece bens deste mundo e se oferece através destes
    bens. Não há perspectiva de vida eterna.
   Características: iniciativa divina, voltada para o futuro, a
    partir do já experimentado, desfrute parcial da
    promessa.
   A fé bíblica rompe o esquema circular dos ciclos da
    natureza. Salvação não é volta ao princípio, mas
    abertura ao futuro.
   Articulam-se dom de Deus e compromisso humano.
   Cada realização dilata a esperança.
Javé disse a Abrão: Saia de
sua terra, do meio dos seus
parentes e da casa de seu pai
e vai para a terra que eu lhe
mostrarei. Eu farei de você um
grande povo, e o abençoarei,
tornarei famoso o seu nome,
de modo que se torne uma
bênção (...) Em você, todas as
famílias da terra serão
abençoadas (Gn 12,1-3)...
Javé conduziu Abrão para fora
e disse: Erga os olhos ao céu e
conte as estrelas, se puder.
Assim será a sua descendência
(Gn 15,5).
Javé disse a Moisés: Eu vi muito bem a miséria do meu
povo que está no Egito. Ouvi seu clamor contra seus
opressores, e conheço os seus sofrimentos. Por isso,
desci para libertá-lo do poder dos egípcios e para fazê-
lo subir desta terra para uma terra fértil e espaçosa,
terra onde corre leite e mel (...) Por isso, vá. Eu envio
você ao Faraó, para tirar do Egito o meu povo, os filhos
de Israel (Ex 3,7-8a.10).
2. Etapa inicial
 Jer 31,31-34 (nova aliança no coração)
 Is 65,17-25 (Nova sociedade)
 Introdução da escatologia: promessas
  definitivas e irrevogáveis
 Profetas: a segurança não está nos bens
  conquistados, mas no compromisso de vida
  da aliança. Deus julga salvando os pobres.
  Ruptura com a situação presente e nova
  intervenção sobre a história.
Todo calçado de guerra e toda
roupa empapada de sangue
serão queimados e
desaparecerão nas chamas. Pois
nasceu para nós um menino, um
filho nos foi dado (..) Ele se
chama conselheiro
admirável, Deus forte, pai para
sempre, príncipe da paz. Grande
será o seu domínio, e a paz não
terá fim sobre o trono de Davi e
seu reino, firmado e reforçado
com o direito e a justiça, desde
agora e para sempre (Is 9,4-6).
Visão do futuro comunitário e
                    pessoal
 Deut 30,15-20 (O Deus da vida e a solidariedade global
    na aliança)
   Sl 88,4-6.11 (Para os mortos, o Sheol)
   Javé Deus da Vida, comunica sua vida ao povo.
    Concede, conserva e prolonga a vida.
   Vida: sobrevivência, fartura, fertilidade, felicidade,
    plenitude existencial possível.
   Retribuição pelo bem ou mal cometidos nesta
    existência, dirigida à comunidade e não a indivíduos
    isolados.
   A morte: o mal por excelência. Doença, debilidade
    precoce e fracasso são formas incipientes de morte.
   Com a morte, cessa o sopro de vida de Javé. Os
    mortos descansam no Sheol.
Hoje eu coloco diante de você a
vida e a felicidade, a morte e a
desgraça. Se você obedecer aos
mandamentos de Javé seu
Deus, amando-o, andando em
seus caminhos e observando
seus mandamentos (...), você
viverá e se multiplicará. Javé seu
Deus o abençoará na terra onde
você está entrando para tomar
posse. Escolha, pois, a vida, para
que você e seus descendentes
possam viver amando a Javé seu
Deus, obedecendo-lhe e
apegando-se a Ele, porque Ele é
a sua vida e o prolongamento de
seus dias (Cf. Dt 30,15-20).
Senhor meu Deus, chegue a Ti minha oração. Minha
vida está saturada de desgraças e já estou perto do
Sheol. Já me contam como um homem acabado, entre
os mortos, dos quais já não lembras mais, pois estão
separados de Ti. Podem por acaso os defuntos se
levantarem para te louvar? (Sl 88,3s.11)
3. Crise e recriação
            da esperança
 O exílio: perda dos bens prometidos.
 A crise amadurece a esperança. Explicita a fé
  no Deus criador. O futuro será nova criação de
  Javé. Profecias sobre a vinda do messias.
 Is 41,8-20; 43,1-7 (Deus consola seu povo)
 Ez 18,1-5.9.20-22.27-32 (responsabilidade
  individual na resposta a Deus)
 Como explicar que o justo seja perseguido e o
  perverso tenha sucesso? (Sl 10; 13; 14)
Vocês não vão mais repetir este ditado: “os pais comeram uva
verde, e os dentes dos filhos ficaram cariados”. Todas as vidas são
minhas, tanto a vida do pai quanto a vida do filho. Aquele que
pecar, morrerá. Se um homem justo pratica o direito e a justiça
(..), age de acordo com os meus mandamentos, praticando
corretamente a verdade, certamente permanecerá vivo. Ora, se
essa pessoa tiver um filho violento, ou assassino, que faz o mal (..)
ele certamente morrerá e será responsável por seus crimes.
Imagine ainda que este segundo tenha um filho, que vê tudo de
errado que o pai faz, mas age de maneira oposta. Este viverá (..)
Assim, o justo receberá a justiça que merece e o injusto pagará
por sua injustiça. E, se o injusto se arrepende do mal que cometeu,
se converte, e passa a viver os mandamentos e praticar a justiça,
ele permanecerá vivo, por causa da justiça que praticou (..) Assim,
casa de Israel, eu vou julgar cada um de vocês de acordo com a
própria maneira de viver (..) Libertem-se de todas as injustiças
cometidas e formem em vocês um coração novo e um espírito
novo. Eu não sinto prazer com a morte de ninguém. Convertam-se
e terão a vida ( Cf. Ez 18,1-5.9.20.22.27-32).
O que acontecerá depois da morte?
 Busca de solução:
- A justiça de Deus vai além deste mundo.
- A vida com Deus exige eternidade.
- A esperança não cede à morte.

Deus resgatará minha vida e me tomará das
garras do Sheol (Sl 49,16).
Tu não abandonarás a minha vida no Sheol
 (Sl 16,10).
Tu me agarraste pela mão e ao fim me tomarás na
glória (Sl 73,23s).
4. Etapa apocalíptica
Apocalíptica: esquema interpretativo e vestição
  literária.
Contexto: influência de outras religiões, resistência
  cultural e religiosa.
Objetivo: consolar e ampliar a resistência
Características:
- Transcendência absoluta de Deus. Necessidade de
  seres intermediários.
- Distinção entre o éon atual e o futuro.
- A novidade vem com a destruição da ordem atual e
  suas estruturas.
- Atrás do palco da História está a luta entre Deus e as
  força do mal.
- O futuro será inesperado dom de Deus. Resta confiar
  e se lançar.
Início da crença na ressurreição

 Dan 12,2s.13 (anuncia a ressurreição dos mortos)
 2 Mac 7 (martírio da família. Fé na ressurreição).
 Fé na ressurreição: não escapatória desta vida,
  mas continuidade, extensão e plenificação da
  fidelidade amorosa de Deus para conosco.
 Mentalidade sapiencial tem outra compreensão:
  incorruptibilidade e imortalidade (Sab 3,1-4 e
  4,7-14), frutos da justiça e do bem-viver.
AT
 Embrionária: Promessa da terra, da liberdade, da
  continuidade da nação. Ser feliz neste mundo, fiel
  à aliança com Deus. Os mortos descansam no
  Sheol. Horizonte coletivo.
 Inicial: Profetas. Ruptura com a situação
  presente. Promesas definitivas e irrevogáveis
 Crise e recriação da Esperança: Exílio. O futuro,
  nova criação de Deus. Esperança do messias.
  Responsabilidade comunitária e pessoal. Pergunta
  pela vitória do bem neste mundo.
 Apocalíptica: o futuro vem como intervenção
  radical de Deus sobre a história. Nasce a crença na
  ressurreição final dos mortos.
Características da escatologia
   nas escrituras judaicas

          1. Escatologia histórica

          2. Dialética promessa-
                 realização

        3. A "outra vida": extensão
           da fidelidade de Javé
Versão em elaboração, para alunos do curso de
Escatologia Cristã (2012)
Disponível em:
www.slideshare.net/AfonsoMurad
www.afonsomurad.blogspot.com
Texto de referência: A. Murad, Etapas da consciência
escatológica na Bíblia, mimeo, 2012.

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Curso de escatologia (2) Etapas da consciência escatológica nas Escrituras Judaicas

  • 1. Curso de Escatologia cristã (2) ETAPAS DA CONSCIÊNCIA ESCATOLÓGICA NAS ESCRITURAS JUDAICAS Afonso Murad
  • 2. 1. Fase embrionária: a promessa  Gen 12,1-3 e 15,5 (promessa à Abraão)  Ex 3,6-10 e 6,7 (romper escravidão e fazer aliança)  A promessa tem conteúdo mundano e religioso. Deus oferece bens deste mundo e se oferece através destes bens. Não há perspectiva de vida eterna.  Características: iniciativa divina, voltada para o futuro, a partir do já experimentado, desfrute parcial da promessa.  A fé bíblica rompe o esquema circular dos ciclos da natureza. Salvação não é volta ao princípio, mas abertura ao futuro.  Articulam-se dom de Deus e compromisso humano.  Cada realização dilata a esperança.
  • 3. Javé disse a Abrão: Saia de sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai e vai para a terra que eu lhe mostrarei. Eu farei de você um grande povo, e o abençoarei, tornarei famoso o seu nome, de modo que se torne uma bênção (...) Em você, todas as famílias da terra serão abençoadas (Gn 12,1-3)... Javé conduziu Abrão para fora e disse: Erga os olhos ao céu e conte as estrelas, se puder. Assim será a sua descendência (Gn 15,5).
  • 4. Javé disse a Moisés: Eu vi muito bem a miséria do meu povo que está no Egito. Ouvi seu clamor contra seus opressores, e conheço os seus sofrimentos. Por isso, desci para libertá-lo do poder dos egípcios e para fazê- lo subir desta terra para uma terra fértil e espaçosa, terra onde corre leite e mel (...) Por isso, vá. Eu envio você ao Faraó, para tirar do Egito o meu povo, os filhos de Israel (Ex 3,7-8a.10).
  • 5. 2. Etapa inicial  Jer 31,31-34 (nova aliança no coração)  Is 65,17-25 (Nova sociedade)  Introdução da escatologia: promessas definitivas e irrevogáveis  Profetas: a segurança não está nos bens conquistados, mas no compromisso de vida da aliança. Deus julga salvando os pobres. Ruptura com a situação presente e nova intervenção sobre a história.
  • 6. Todo calçado de guerra e toda roupa empapada de sangue serão queimados e desaparecerão nas chamas. Pois nasceu para nós um menino, um filho nos foi dado (..) Ele se chama conselheiro admirável, Deus forte, pai para sempre, príncipe da paz. Grande será o seu domínio, e a paz não terá fim sobre o trono de Davi e seu reino, firmado e reforçado com o direito e a justiça, desde agora e para sempre (Is 9,4-6).
  • 7. Visão do futuro comunitário e pessoal  Deut 30,15-20 (O Deus da vida e a solidariedade global na aliança)  Sl 88,4-6.11 (Para os mortos, o Sheol)  Javé Deus da Vida, comunica sua vida ao povo. Concede, conserva e prolonga a vida.  Vida: sobrevivência, fartura, fertilidade, felicidade, plenitude existencial possível.  Retribuição pelo bem ou mal cometidos nesta existência, dirigida à comunidade e não a indivíduos isolados.  A morte: o mal por excelência. Doença, debilidade precoce e fracasso são formas incipientes de morte.  Com a morte, cessa o sopro de vida de Javé. Os mortos descansam no Sheol.
  • 8. Hoje eu coloco diante de você a vida e a felicidade, a morte e a desgraça. Se você obedecer aos mandamentos de Javé seu Deus, amando-o, andando em seus caminhos e observando seus mandamentos (...), você viverá e se multiplicará. Javé seu Deus o abençoará na terra onde você está entrando para tomar posse. Escolha, pois, a vida, para que você e seus descendentes possam viver amando a Javé seu Deus, obedecendo-lhe e apegando-se a Ele, porque Ele é a sua vida e o prolongamento de seus dias (Cf. Dt 30,15-20).
  • 9. Senhor meu Deus, chegue a Ti minha oração. Minha vida está saturada de desgraças e já estou perto do Sheol. Já me contam como um homem acabado, entre os mortos, dos quais já não lembras mais, pois estão separados de Ti. Podem por acaso os defuntos se levantarem para te louvar? (Sl 88,3s.11)
  • 10. 3. Crise e recriação da esperança  O exílio: perda dos bens prometidos.  A crise amadurece a esperança. Explicita a fé no Deus criador. O futuro será nova criação de Javé. Profecias sobre a vinda do messias.  Is 41,8-20; 43,1-7 (Deus consola seu povo)  Ez 18,1-5.9.20-22.27-32 (responsabilidade individual na resposta a Deus)  Como explicar que o justo seja perseguido e o perverso tenha sucesso? (Sl 10; 13; 14)
  • 11. Vocês não vão mais repetir este ditado: “os pais comeram uva verde, e os dentes dos filhos ficaram cariados”. Todas as vidas são minhas, tanto a vida do pai quanto a vida do filho. Aquele que pecar, morrerá. Se um homem justo pratica o direito e a justiça (..), age de acordo com os meus mandamentos, praticando corretamente a verdade, certamente permanecerá vivo. Ora, se essa pessoa tiver um filho violento, ou assassino, que faz o mal (..) ele certamente morrerá e será responsável por seus crimes. Imagine ainda que este segundo tenha um filho, que vê tudo de errado que o pai faz, mas age de maneira oposta. Este viverá (..) Assim, o justo receberá a justiça que merece e o injusto pagará por sua injustiça. E, se o injusto se arrepende do mal que cometeu, se converte, e passa a viver os mandamentos e praticar a justiça, ele permanecerá vivo, por causa da justiça que praticou (..) Assim, casa de Israel, eu vou julgar cada um de vocês de acordo com a própria maneira de viver (..) Libertem-se de todas as injustiças cometidas e formem em vocês um coração novo e um espírito novo. Eu não sinto prazer com a morte de ninguém. Convertam-se e terão a vida ( Cf. Ez 18,1-5.9.20.22.27-32).
  • 12. O que acontecerá depois da morte?  Busca de solução: - A justiça de Deus vai além deste mundo. - A vida com Deus exige eternidade. - A esperança não cede à morte. Deus resgatará minha vida e me tomará das garras do Sheol (Sl 49,16). Tu não abandonarás a minha vida no Sheol (Sl 16,10). Tu me agarraste pela mão e ao fim me tomarás na glória (Sl 73,23s).
  • 13. 4. Etapa apocalíptica Apocalíptica: esquema interpretativo e vestição literária. Contexto: influência de outras religiões, resistência cultural e religiosa. Objetivo: consolar e ampliar a resistência Características: - Transcendência absoluta de Deus. Necessidade de seres intermediários. - Distinção entre o éon atual e o futuro. - A novidade vem com a destruição da ordem atual e suas estruturas. - Atrás do palco da História está a luta entre Deus e as força do mal. - O futuro será inesperado dom de Deus. Resta confiar e se lançar.
  • 14. Início da crença na ressurreição  Dan 12,2s.13 (anuncia a ressurreição dos mortos)  2 Mac 7 (martírio da família. Fé na ressurreição).  Fé na ressurreição: não escapatória desta vida, mas continuidade, extensão e plenificação da fidelidade amorosa de Deus para conosco.  Mentalidade sapiencial tem outra compreensão: incorruptibilidade e imortalidade (Sab 3,1-4 e 4,7-14), frutos da justiça e do bem-viver.
  • 15. AT  Embrionária: Promessa da terra, da liberdade, da continuidade da nação. Ser feliz neste mundo, fiel à aliança com Deus. Os mortos descansam no Sheol. Horizonte coletivo.  Inicial: Profetas. Ruptura com a situação presente. Promesas definitivas e irrevogáveis  Crise e recriação da Esperança: Exílio. O futuro, nova criação de Deus. Esperança do messias. Responsabilidade comunitária e pessoal. Pergunta pela vitória do bem neste mundo.  Apocalíptica: o futuro vem como intervenção radical de Deus sobre a história. Nasce a crença na ressurreição final dos mortos.
  • 16. Características da escatologia nas escrituras judaicas 1. Escatologia histórica 2. Dialética promessa- realização 3. A "outra vida": extensão da fidelidade de Javé
  • 17. Versão em elaboração, para alunos do curso de Escatologia Cristã (2012) Disponível em: www.slideshare.net/AfonsoMurad www.afonsomurad.blogspot.com Texto de referência: A. Murad, Etapas da consciência escatológica na Bíblia, mimeo, 2012.