Este documento discute a criatividade e dinâmica de equipes no contexto da comunicação em saúde. Aborda a importância da comunicação eficaz para melhores resultados em saúde, maior satisfação dos pacientes e profissionais, e adesão aos tratamentos. Também apresenta técnicas para estimular a criatividade como brainstorming e mind maps.
Creatividade e dinâmica de equipas para melhorar a comunicação em saúde
1. CRIATIVIDADE E
DINÂMICA DE EQUIPAS
CRISTINA VAZ DE ALMEIDA
MESTRE EM COMUNICAÇÃO EM E.LEARNING
POS GRADUADA EM PSICOLOGIA POSITIVA
POS GRADUADA EM MARKETING
DOUTORANDA EM CIENCIAS DA COMUNICAÇÃO
3. Doctor-Patient Communication: A Review
Jennifer Fong Ha, MBBS (Hons), Dip Surg Anat,*{{ Nancy Longnecker, PhD-The Ochsner Journal 10:38–43,
2010 Academic Division of Ochsner Clinic Foundation
3
Criar uma boa
relação interpessoal
Facilitar a troca de
informação
Incluir os doentes nas
decisões de saúde
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016
4. CVA - COM E LITERACIA
EM SAUDE 2016 4
DINAMICA DAS EQUIPAS, CRIATIVIDADE
USO DE BOAS COMPETÊNCIAS DE
COMUNICAÇÃO - CONSEQUENCIAS
MAIOR SATISFAÇÃO
GLOBAL
MAIOR ADESÃO
TERAPÊUTICA
MELHORIA DAS
RELAÇÕES
PROFISSIONAIS
MELHORES
RESULTADOS EM
SAÚDE
QUALIDADE
EM SAÚDE
5. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 5
CRIATIVIDADE
E INOVAÇÃO
Capacidade
de resolução
de questões
Gestão de
pessoas
Mediação
de conflitos
diálogos
Assertividade
Confiança,
Respeito
Inter-relações
Contexto
7. O comportamento humano é
motivado pela resolução de
problemas.
(Kim, Grunig, 2011)
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 7
8. Sobre Relações, desenvolvimento de
produtos, desenvolvimento de
serviços, criação de novas áreas,
transformação de serviços, de
modelos de gestão, soluções para
crises …..
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 8
9. 9
A teoria da resolução de problemas, Grunig (2011)
RECONHECIMENTO DO
PROBLEMA
Quando o individuo pára para
pensar sobre a questão que está a
criar o problema, e considera o
que pode ser feito para o resolver
RECONHECIMENTO DO
CONSTRANGIMENTO
Quando a pessoa se apercebe das
barreiras que lhe limita a
capacidade para resolver aquele
problema
NÍVEL DE
ENVOLVIMENTO
É a importância que a pessoa dá
ao problema - questão
(Grunig, 1997, p 10, 2011)
10. As pessoas investem mais nos seus
recursos comunicativos quando
consideram que é necessário e
relevante.
Para além disto é necessária uma
dose de motivação.
(Bandura, 2004; Kruglanski, 1996)
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 10
11. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 11
MOTIVAÇÃO
SABER
(perceber)
FAZER
(comunicar)
13. 13
Segundo Antonio Damásio (2013):
«A emoção é um programa de
ações, portanto, é uma coisa que se
desenrola com ações sucessivas.
É uma espécie de concerto de ações.
Não tem nada a ver com o que
se passa na mente.»
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016
14. CVA/COMUNICAÇÃO E LITERACIA
EM SAÚDE/2014 14
1.CODIFICAa
informação
advinda da
experiência
2.ARMAZENA-A,
com um formato
apropriado.
3.RECUPERA-A e
utiliza-a em acções
sobre o mundo.
15. Não há boa análise sem intuição, e nem
boa intuição sem análise.
Alguns cientistas denominam o novo
modelo do cérebro de “memória
inteligente”
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 15
Fonte: http://criatividadeaplicada.com/2007/02/10/o-processo-criativo/
16. A Memória inteligente é o processo de
raciocínio, geralmente inconsciente e
instantâneo, que liga fragmentos de memória
e de conhecimento com o fim de gerar novas
ideias. É a memória que nos ajuda a tomar as
decisões do dia-a-dia.
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 16
Fonte: http://criatividadeaplicada.com/2007/02/10/o-processo-criativo/
17. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 17
O processo criativo baseia-se em três princípios:
ATENÇÃO A pessoa concentra-se na situação
ou problema
FUGA Escapa do pensamento
convencional
MOVIMENTO Deixa a sua imaginação trabalhar
Fonte: http://criatividadeaplicada.com/2007/02/10/o-processo-criativo/
21. Técnica de resolução criativa de
problemas.
Contribui para:
a produção de ideias,
o uso da imaginação
a quebra de barreiras mentais.
O objetivo principal é produzir um
maior número de ideias possíveis
sobre um problema particular e
real..
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 21
Livre e sem censura
22. Também conhecido como tempestade
de ideias.
Visa facilitar a produção de soluções originais.
2 FASES:
1 - a produção de ideias;
2- avaliação das ideias
propostas.
http://www.portalcmc.com.br CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 22
23. A ASSOCIAÇÃO ENTRE A PALAVRA E O PENSAMENTO.
- Os apontamentos devem possibilitar que, à
semelhança dos neurónios, ideias ou conceitos
se possam conectar entre si.
- As ideias formam uma rede natural de
conexões que se irradiam em torno de um
conceito principal.
- Tal como uma rede de neurónios que propaga
as mensagens neuro-químicas pelo cérebro.»
https://imindmap.com/
23
26. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 26
«Não se pode não comunicar».
«Toda a comunicação afeta o
comportamento».
«Toda a comunicação implica um
compromisso e, através dele se define a
relação».
27. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 27
Comunicação Verbal, Escrita, Pictórica
Comunicação Não verbal
Toda a comunicação é simbólica
(significante e significados)
Influencia na inter-relação do complexo de
modos verbais, tonais, posturais, contextuais
31. 31
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016
Os contributos para a Literacia em saúde
segundo o European Health Literacy
Project Consortium (HLS-EU Consortium)
“a literacia para a saúde está ligada à literacia, e implica o
conhecimento das pessoas, a motivaçãoe as
competências para aceder, compreender, avaliar e
aplicar informações sobre saúde, a fim de fazer
julgamentos e tomar decisões na vida quotidiana em
matéria de cuidados de saúde, prevenção da doença e
promoção da saúde, para manter ou melhorar a qualidade
de vida durante o curso da vida.
(2014)
32. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 32
DADOS
LITERACIA EM
SAUDE
Entre 55 e 60% da
população
portuguesa tem
nível inadequado
ou problemático
de literacia em
saúde.
• CONDIÇÕES DE
SAÚDE
• PREVENÇÃO DE
DOENÇA
• PROMOÇÃO DA
SUA SAÚDE
FONTE -
QUESTIONARIO
EUROPEU DE
LITERACIA EM SAUDE,
2014
33. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 33
LITERACIA EM SAUDE
1 – DETERMINANTES
INDIVIDUAIS:
idade, etnia,
cognição, audição,
visão, memória,
raciocínio
2 – DETERMINANTES
EXTERNOS:
ocupação, emprego,
salário, suporte
social, nível cultural,
língua/idioma
DETERMINANTES
RELACIONADOS COM
SAÚDE- DOENÇA
Estágio da doença;
Educação prévia;
Número de visitas;
Duração da consulta;
Acompanhamento
cuidador
informal/família;
Comunicação
médico – paciente;
Consciência sobre
diagnóstico…
34. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 34
Nos 56%
apresenta nível inadequado
ou problemático;
Na ,
55% tem um nível inadequado
ou problemático;
Na
60% tem inadequado ou
problemático;
35. PORTUGAL - 60% da população tem um nível
inadequado ou problemático de literacia (abaixo dos
restantes parceiros europeus);
HÁ UM PROBLEMA EVIDENTE DE FALHA DE COMUNICAÇÃO
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 35
36. A literacia em saúde afecta a capacidade das
pessoas em diferentes áreas, tais como:
CVA - COM E LITERACIA
EM SAUDE 2016
3
6
fornecer a informação pessoal, história
de saúde aos profissionais de saúde;
orientação nos sistemas de saúde,
preenchimento de formulários ou
localizar serviços;
responsabilização pelo autocuidado e
gestão das doenças crónicas
39. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 39
Porque as pessoas …
Apesar podem DESCODIFICAR palavras, frases
e até textos, muitas pessoas,
não conseguem usar essa informação.
Apesar de conhecerem os números, muitas pessoas não
conseguem fazer cálculos simples.
40. 40
LINGUAGEM ORAL E OUTROS
PRE -REQUISITOS
DESCODIFICAÇÃO
COMPREEENSÃO
LITERAL
RESOLUÇÃO DOS
PROBLEMAS, RESPOSTA
COGNITIVA-AFECTIVA
INFERÊNCIA
PENSAMENTO
CRÍTICO
EXPERIÊNCIA
LÓGICA DE
LINGUAGEM
NÍVEIS NO PROCESSO DE LEITURA
1º
NÍVEL
2º
NÍVEL
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016
50. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 50
FATORES
(de influência reciproca)
1- PESSOAIS – COGNITIVOS,
Conhecimento,
Expetativas,
atitudes
2- COMPORTAMENTOS:
Auto eficácia,
habilidades,
praticas
3- AMBIENTAIS;
normas sociais,
acesso a comunidade,
influencia sobre os
outros
COMPORTAMENTO
HUMANO
EXPERIÊNCIA PRÓPRIA;
-------
OBSERVAÇÃO MODELAR -
IMITAÇÃO
ATENÇÃO,
PRODUÇÃO,
RETENÇÃO,
MOTIVAÇÃO
51. ATENÇÃO (qual o valor funcional para mim da mudança?)
RETENÇÃO – MEMÓRIA (emoção para retenção)
PRODUÇÃO – (ação com reforço e feed back)
MOTIVAÇÃO – (antecipo o resultado positivo)
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 51
52. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 52
MENSAGEM
PERSUASIVA
MENSAGEM IMPORTANTE,
ELEVADA CAPACIDADE DE
PROCESSA/ E MOTIVAÇÃO
PENSAMENTO ATIVO
MENSAGEM POUCO IMPORTANTE,
BAIXA CAPACIDADE DE PROCESSA/
E MOTIVAÇÃO
PENSAMENTO PASSIVO
CENTRADO NO CONTEUDO DA
MENSAGEM –
PROCESSAMENTO
SISTEMATICO – MUDANÇA DE
ATITUDE
VIA PERIFERICA
PROCESSA/ HEURISTICO
ESTIMULA O
PENSAMENTO
DEDUTIVO. PUBLICO
PRECISA DE RECEBER
ESTIMULOS EXTRA
-MENSAGEM
Petty e Caccioppo 1986, Eagly e Chaiken 1993
53. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 53
PERCEPÇÕES
INDIVIDUAIS
FATORES MODIFICATIVOS:
sociodemográficos,
personalidade, condições
económicas,
conhecimento
GRAVIDADE PERCEBIDA
DA MENSAGEM
EFEITOS BENÉFICOS
PERCEBIDOS
----------
BARREIRAS Á
MUDANÇA
PISTAS DE AÇÃO,
SINTOMAS, EDUCAÇÃO,
INFORMAÇÃO DOS MEDIA
(BULAS, FOLHETOS)
RISCO PERCEBIDO,
SUSCEPTIBILIDADE
DA DOENÇA
PROBABILIDADE DE
MUDANÇA DE
COMPORTAMENTO
54. MANUTENÇÃO - COMPROMETIMENTO
PREPARAÇÃO
AÇÃO LIBERTAÇÃO SOCIAL, CONTROLO DE ESTIMULOS,
RELACIONAMENTOS D E APOIO, MEDIDAS DE SUBSTITUIÇÃO,
RECOMPENSAS - REFORÇO
CONTEMPLAÇÃO
AUTOREAVALIAÇÃO
PRECONTEMPLAÇÃO
AUMENTO DA CONSCIÊNCIA, EXCITAÇÃO EMOCIONAL, REAVALIAÇÃO SOCIAL
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 54
55. Os serviços têm algumas características
diferenciadas que exigem práticas para
proporcionar ao cliente uma experiência
especial.
55
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016
Fonte. A. P. Oliveira,Mackenzie/SP
56. 56
CARACTERISTICAS DA
GESTÃO DOS SERVIÇOS
EM SAÚDE
NATUREZA
INTANGÍVEL DO
DESEMPENHO
PARTICIPAÇÃO
SIMULTÂNEA
ENVOLVIMENTO DO
CLIENTE NA PRODUÇÃO
PERECIBILIDADE
VARIABILIDADE
PRESTADOR É
RESPONSÁVEL
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016
57. 57
caracteristicas da
gestão dos serviços em
saúde
natureza intangível do
desempenho
Um SERVIÇO é um ato
ou desempenho e
intangível que uma
parte pode oferecer a
outra, e que não resulta
na posse de nenhum
bem.
Exemplos: ir a uma consulta
médica, assistir a uma aula de
mestrado, alugar um quarto de
hotel, viajar de avião, assistir a
uma conferência, etc.
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016
58. 58
caracteristicas da
gestão dos serviços em
saúde
PARTICIPAÇÃO
SIMULTÂNEA
Os serviços
normalmente são
realizados na presença
do cliente e, em alguns
casos, os próprios
clientes fazem parte do
processo (participação
simultânea).
Exemplos: ir a uma consulta
médica, assistir a uma aula de
mestrado, alugar um quarto
de hotel, viajar de avião,
assistir a uma conferência,
etc.
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016
59. 59
caracteristicas da
gestão dos serviços em saúde
PERECIBILIDADE
Os serviços não podem ser
armazenados e vendidos
posteriormente, como
também a procura
por serviços é flutuante.
(perecibilidade).
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016
60. 60
caracteristicas da
gestão dos serviços em saúde
VARIABILIDADE
Normalmente, são
realizados por vários
profissionais,
caracterizando
desempenhos diferentes
(variabilidade).
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016
61. 61
caracteristicas da
gestão dos serviços em
saúde
PRESTADOR É
RESPONSÁVEL
Na maioria das vezes, as
falhas que ocorrem nos
processos em saúde são
percebidas pelos clientes
como falhas das pessoas
responsáveis pela execução
do serviço.
Ao contrário, quando ocorre um
defeito no produto (exemplo:
carro), o cliente normalmente
atribui a responsabilidade ao
fabricante.
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016
63. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 63
E o que fez Leslee
Thompson?
64. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 64
http://hospitalnews.com/patient-centred-leadership-a-call-
to-action/
Leslee Thompson, Presidente &
CEO do Kingston General Hospital.
Liderança centrada
no paciente
65. Quatro perguntas que servem como uma lista contínua
de verificação:
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 65
66. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 66
Incluo os doentes nas decisões
que lhes dizem respeito? Se não,
encontrei alguma uma maneira de
garantir que sua voz seja ouvida?
67. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 67
Será que as questões que
levantei sobre estatísticas ou
números contam com as
pessoas?
É importante
, para que possamos
compreender o que significam os
números/pessoas
68. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 68
O que é que um doente me pode
ensinar hoje? Isso exige uma
conversa direta com 2-3 doentes
por semana
69. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 69
Já partilhei uma história sobre
algo que fez uma diferença
positiva, relacionada com a
experiência dos e com os
doentes. Essa partilha foi feita
com os meus colegas de
trabalho?
71. 7
1
Os profissionais de saúde, utilizadores
desta Técnica ACP ficam mais habilitados a
comunicar as instruções em saúde e a
estimular os seus destinatários a uma
melhor compreensão e gestão da sua
saúde, em particular na tomada de
decisão e o seu empoderamento.
A relação torna-se mais positiva com
ganhos em saúde.
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016
73. CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 73
FENOMENOS
INTERACIONAIS
CONTEXTO
A B
Os sistemas interpessoais, onde se incluem as relações em cuidados
de saúde têm circuitos de retroalimentação: o comportamento de
cada pessoa afeta e é afetado pelo comportamento de cada uma das
outras pessoas envolvidas
CIRCUITOS DE RETROALIMENTAÇÃO
ADAPTADO DE Watzlawick, S. Paulo. Ed. Cultrix., 1967.
74. CONCLUSÃO: Principais causas de insatisfação dos
familiares dos doentes:
a dificuldade de comunicação;
a insuficiência de informação.
Bruster et al. (1994). Aplicação de inquérito em vários
hospitais ingleses.
Mário José Batista Franco
Ricardo Jorge Dos Santos Florentim
7
4
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016
75. 7
5
2014 - SAFETY IS PERSONAL
«Receber cuidados seguros
é definitivamente uma
experiência pessoal»
2014 – ESTUDO DA FUNDAÇÃO LUCIEN LEAPE
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016
76. O público-alvo tem de estar bem identificado.
Quem são os meus destinatários? Utentes?
Enfermeiros? Médicos, Auxiliares? Fornecedores? Qual
o perfil?
Trate audiências diferentes de forma diferente e
separada.
São os Grupos homogéneos de pessoas que posso
caracterizar e estruturar um determinado perfil.
CVA - COM E LITERACIA
EM SAUDE 2016
76
77. CVA - COM E LITERACIA
EM SAUDE 2016
7
7
Grupos homogéneos
78. CVA - COM E LITERACIA
EM SAUDE 2016
7
8
Grupos homogéneos
79. CVA - COM E LITERACIA
EM SAUDE 2016
7
9
O Comportamento e linguagem assertiva -
positiva
Definida como aquela que envolve a
expressão directa, pela pessoa, das suas
necessidades ou preferências, emoções e
opiniões sem que, ao fazê-lo, ela
experiencie ansiedade indevida ou
excessiva, e sem ser hostil para o
interlocutor.
80. Porque ás vezes temos de discordar: (TED – 18 minutos)
http://www.ted.com/talks/margaret_heffernan_dare_to_disagree?ut
m_source=newsletter_daily&utm_campaign=daily&utm_medium=em
ail&utm_content=button__2014-10-25
CVA - COM E LITERACIA
EM SAUDE 2016
8
0
82. CVA - COM E LITERACIA
EM SAUDE 2016
8
2
Como ser assertivo?
Tornar o nosso pensamento e palavras
mais transparente aos outros;
Cingirmo-nos aos fatos e não às emoções;
83. Comportamento assertivo
Ter abertura para sempre
que for necessário
com o interlocutor
/grupo quando surgem dúvidas;
quando se verifica que há mau
entendimento
CVA - COM E LITERACIA
EM SAUDE 2016
8
3
84. FORMAS DE APLICAR A
ASSERTIVIDADE
Relações positivas numa equipa profissional
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 84
85. CONGRUÊNCIA
Significa que, ao falar, as palavras, o corpo, o
tom de voz e as ações da pessoa transmitem a
mesma mensagem.
Se transmitir uma ideia «falsa» ao comunicar,
comprometerá a sua credibilidade.(o corpo «fala»)
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 85
86. EMPATIA OU ‘RAPPORT
Para desenvolver empatia com o seu
interlocutor, é preciso respeitar seu ponto de
vista.
O que não significa que tenha de concordar com ele.
Criará empatia ao transmitir respeito nessa
comunicação, através das palavras, gestos e tom de
voz.
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 86
87. DESCREVER O CONFLITO – atender aos fatos e
não ás emoções
Descrever os fatos de forma simples e
objectiva.
Especificar as mudanças desejadas ou os
padrões de qualidade esperados - de uma
maneira clara.
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 87
88. RESPEITO PARA SER RESPEITADO/A
Usar palavras que denotem respeito pelo
interlocutor e que não haja margem para
ambiguidades.
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 88
89. DESCREVER O CONFLITO
Evitar rotular o interlocutor.
Não usar palavras ofensivas.
Aspiramos a sermos «perfeito», mas ainda não
chegamos lá….
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 89
90. EXPRIMIR SEUS SENTIMENTOS
Exprimir eficazmente como se sente diante dos
fatos.
Se não gosta explique porque não gosta. Vá aos
fatos.
Assuma a responsabilidade pelas suas opiniões
e sentimentos.
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 90
91. ACORDO
Verificar se o acordo é possível, tendo em conta
os impedimentos. Pode não ser no momento a
resolução.
Estrategia win-win
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 91
92. TECNICA WIN-WIN
Num processo, não há quem fique com
100% de razão.
As partes devem negociar para chegar ao
acordo – equilíbrio.
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 92
60% 40%
40% 60%
93. TOLERÂNCIA
Ter a humildade de reconhecer que os
resultados também passam pela avaliação
dos outros;
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 93
94. FLEXIBILIDADE
Ter em conta o respeito das
diferenças individuais, para que a
relação e os resultados sejam
produtivos.
Afinal convivemos tanto tempo com
os outros.
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 94
95. CAPACIDADE DE SUPORTAR CRÍTICAS
Diferentes pessoas têm percepções
também diferentes umas das outras,
o que poderá gerar críticas.
Críticas devem ser acolhidas por uma
escuta sem sentimentos pessoais,
analisando os fatos concretos.
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 95
96. CADA UM DE NÓS TEM O SEU TIMING
Cada um de nós por ser único, é
também singular no seu ritmo, tempo
e desenvolvimento do trabalho, quer
no entendimento do que o espera,
quer na sua realização.
Todos os «timings» diferentes (normais) merecem
respeito e incentivo para melhorar (de forma
assertiva).
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 96
97. A PARTILHA
O que é que ele/ela quis mesmo dizer?
Voltar a tocar no assunto sem medo, sem
agressividade, sem passividade
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 97
98. COMUNICAÇÃO CLARA
Comunicar é uma condição para a
qualidade da equipa.
Por isso a comunicação precisa de ser
clara e acessível a todos os envolvidos no
processo.
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 98
99. GESTÃO DE CONFLITOS
É importante que ao lidar com conflitos,
sejam discutidas as atitudes, os fatos, e
não as pessoas.
As diferenças geram divergências, mas
quando bem administradas podem ser
oportunidades de revisão de atitudes e de
práticas, de aprendizagem.
CVA - COM E LITERACIA EM
SAUDE 2016 99
100. O que disse Albert Einstein sobre a
criatividade?
Não podes querer que as coisas mudem à tua volta
se continuas a fazer o mesmo todos os dias.
A criatividade nasce da angústia,
como o dia nasce da noite escura.
É em tempos de crise que surgem as grandes
invenções, as descobertas e as grandes estratégias.
Quem supera a crise,
supera-se a si mesmo sem ser vencido!
Albert Einstein