A Coruja-das-torres é uma ave de rapina nocturna que se alimenta principalmente de ratos e musaranhos. Habita preferencialmente zonas agrícolas onde nidifica em construções abandonadas. Tem sofrido declínio devido à intensificação da agricultura e à perda de habitat.
Pesquisa feita para apresentação em um grupo de pesquisas na área de produção, todos os dados desta apresentação foram retirados da internet dos sites citados no final da apresentação, foram dados compilados, por favor, apenas fiz a pesquisa e coloquei nos slides.
Pesquisa feita para apresentação em um grupo de pesquisas na área de produção, todos os dados desta apresentação foram retirados da internet dos sites citados no final da apresentação, foram dados compilados, por favor, apenas fiz a pesquisa e coloquei nos slides.
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)Laped Ufrn
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU) - Aula ministrada pela Profª Ana Karina da Costa Dantas para os membros da Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Natal Brasil.
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Ap 5 g animais em vias de extinção 2009-2010ruingomes
Olá a todos. Este é o resultado do trabalho realizado pelos alunos do 5ºG da Escola eb23 de Marrazes no âmbito da disciplina Área de Projecto.
Esperamos que gostes. Até já. :)
contos de histórias infantis,para trabalhar com alunos de uma sala de AEE ,alunos especiais que estão inclusos no ensino regular, o conto de histórias é muito rico,com eles desenvolvemos a oralidade,a atenção, a escrita ,leitura , imaginação, enfim um momento gostoso na aprendizagem
Esta é uma apostila de estudo da especialidade de Animais Noturnos dos Desbravadores, que você possa fazer bom proveito deste material.
Obs.: Se houver algum erro, ou faltar informações, deixe uma observação nos comentários pois "Não havendo sábios conselhos, o povo cai, mas na multidão de conselhos há segurança." (Pv 11: 14)
Maranata!
Chave Interactiva de identificação das presas encontradas em regurgitações de Coruja-das-torres (Tyto alba)
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proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
Corujas A5
1. Vida e Hábitos da
Coruja-das-torres
José Carlos Morais
www.jcmorais.com
2. o que são...
Espécie cosmopolita, é muito útil por capturar grande número
de roedores. No entanto, o seu voo silencioso e fugaz e o seu
grito fantasmagórico, levaram à associação a diversas
superstições, frequentemente em seu desfavor.
A Coruja-das-torres, Tyto alba, é uma ave de rapina nocturna,
pertencente à Ordem dos Strigiformes e à Família Tytonidae.
Tem um comprimento de cerca de 35 cm, uma envergadura que
varia entre os 85 e os 93 cm e pesa entre os 200 e os 400
gramas, sendo as fêmeas normalmente maiores do que os
machos. Uma das características das corujas desta família é
possuírem uma face em forma de coração. A plumagem desta
espécie é branca no ventre, na face e na parte inferior das asas.
As costas e a parte superior das asas são douradas, com
manchas cinzentas e pintas brancas e pretas. As patas são
longas e os olhos são pretos.
2
3. Esta espécie tem sofrido um
declínio moderado na maior
parte dos países europeus. Este
declínio parece estar associado
à intensificação da agricultura, à
utilização de pesticidas, ao
armazenamento dos cereais em
silos e à subsequente redução
de roedores e ao
desaparecimento de cavidades
naturais e artificiais para
nidificação. Também o
desenvolvimento das redes
viárias e ao aumento do tráfego
resulta em atropelamentos e na
mortalidade a eles associada.
Por esta razão, a Coruja-das-torres
está classificada na Europa como
uma SPEC 3, ou seja, espécie cuja
população global não está
concentrada na Europa, mas que
tem um estatuto de conservação
desfavorável nesse continente.
3
4. como vivem...
Em Portugal, como no resto da
Europa, as Corujas-das-torres
habitam, preferencialmente, zonas
de campos agrícolas, com sebes,
taludes e matos. Frequentemente
nidificam em construções
abandonadas, em chaminés,
sótãos, celeiros, armazéns ou
torres de igrejas, mesmo em
cidades de grande dimensão.
Noutras situações, frequentam
montados e soutos, recorrendo às
cavidades das árvores ou rochas
para nidificar.
A observação de espécies
nocturnas reveste-se sempre de
dificuldades acrescidas. No
entanto, embora não seja
aconselhável perturbar estes
animais durante o dia, acontece
com alguma frequência quando
se entra num celeiro ou noutra
construção abandonada,
encontrar uma Coruja-das-
torres. Também quando se viaja
de automóvel por regiões em
que estas ocorrem, como no
Alentejo ou na lezíria
ribatejana, não é invulgar
verem-se a atravessar a estrada,
ou pousadas em postes ou
cercas.
4
5. A Coruja-das-torres apresenta 35
subespécies distribuídas pela
Europa, África, Ásia, Oceânia e
América. Na Europa a espécie está
presente em 36 países, desde a
Península Ibérica até à Dinamarca,
Polónia e Turquia. Estima-se que o
efectivo populacional se situe
entre 120 000 e os 500 000
indivíduos. Em Portugal, estas
corujas ocorrem de Norte a Sul do
país e também na Ilha da Madeira.
Na Península Ibérica as densidades
de Coruja-das-torres devem variar
entre 1 e 50 casais por cada 50
Km2.
5
6. como se reproduzem...
A Coruja não constrói ninho. Os
ovos são depositados pela ave
nos retiros sombrios onde
costuma passar o dia, sobre um
tapete de regurgitações.
Esta ave tem por hábito balançar-
se para os lados e soprar
ruidosamente, de forma a
defender-se dos seus predadores.
As Corujas-das-torres são
geralmente monogâmicas e cabe
às fêmeas a incubação dos ovos,
ficando os machos encarregues
de trazer alimento. A postura
pode variar entre os 2 e os 14
ovos, mas mais frequentemente
situa-se entre 4 e 7. São postos
com um intervalo de 2 dias o que
se reflecte no desenvolvimento
dos pintos. Inicia-se em
Março/Abril e a incubação dura
30 ou 31 dias.
6
7. As crias permanecem no ninho
entre 50 a 55 dias, e tornam-se
independentes 3 a 5 semanas
mais tarde. 50% dos juvenis
morrem quando abandonam os
pais. Reproduzem-se pela
primeira vez com 1 ou 2 anos de
idade.
Em condições favoráveis podem
fazer duas posturas por ano,
sendo a segunda em Junho. Em
anos maus podem não se
reproduzir.
7
8. como caçam...
Tal como outras aves de rapina nocturnas,
a Coruja-das-torres consegue ver as suas
presas em condições de luminosidade
muito reduzida. Os seus olhos têm uma
grande percentagem de células de
luminosidade (claro/escuro) em relação às
de cor.
A plumagem da coruja
amortece o ruído do bater
das asas e possibilita um
voo silencioso.
A Coruja-da-torres caça
frequentemente em campos
abertos e utiliza por vezes uma
técnica muito particular: percorre
os terrenos semeados a baixa
altitude e quando detecta um
roedor peneira para determinar a
sua posição exacta, e deixa-se cair
a prumo. Isto acontece a cerca de
2 metros de altura.
8
9. Experiências levadas a cabo em
cativeiro mostram que estas aves
conseguem capturar as suas
presas em condições de completa
obscuridade, orientando-se
exclusivamente pela audição. Os
ouvidos são assimétricos, o que
permite a detecção correcta da
coordenada vertical tal como da
horizontal relativamente à fonte
do ruído. Por isso é normal
observar corujas em cima de
postes - atalaia – tentando
determinar o local exacto de um
pequeno ruído feito pelas presas.
A sua face em forma de coração
funciona como uma parabólica
ajudando a amplificar o som
recebido.
9
10. de que se alimentam...
Depois de comerem, as corujas
regurgitam pelo bico uma massa
ovoide que contem tudo aquilo
que não pode ser digerido pela ave
– ossos , pelos, penas. A esta
regurgitação dá-se o nome de
plumada ou egagrópila.
As plumadas que se encontram
facilmente perto dos locais de
pouso habitual das corujas, tem
uma forma oval com um
diâmetro maior entre 3 e 6 cm. A
sua análise permite conhecer o
regime alimentar destas rapinas,
revelando uma população de
pequenos mamíferos da região
que de outo modo permaneceria
invisível.
10
11. A coruja-das-torres alimenta-se essencialmente
de ratos e musaranhos, mas também alguns
pardais, rãs, lagartixas e insectos.
Em época de reprodução uma casal de corujas
caça cerca de 25 ratos por noite.
Resultados da análise de 30 regurgitações recolhidas em 5-11-2002
na Quinta da Bemposta (Camarnal)
11
12. como proteger...
As ameaças às populações das
aves de rapina estendem-se desde
a poluição e redução dos habitats
naturais ao abate por caçadores e A alteração das construções e
à caça furtiva, inclusive de ninhos arquitectura agrícola
(para a falcoaria). tradicional, tem provocado uma
diminuição de locais para
nidificação e descanso diurno
de corujas. A instalação de
caixas-ninho artificiais pode ser
uma solução.
O ideal será a manutenção e
adaptação de locais que
possibilitem a presença de corujas
perto do Homem, sobretudo em
áreas agrícolas. Pode-se assim
beneficiar do importante papel
desta ave no controle de roedores.
Caixa-ninho
Acesso do
homem Acesso do
homem
Entrada
12x25 cm,
levemente
inclinada
Depósito
Camadas
de
isolamento
sonoro
12
13. A conservação das
corujas passa também
pela protecção do seu
habitat - as áreas
agrícolas e de campo
aberto.
Nalguns casos, os
pesticidas e adubos
agrícolas entram nos
circuitos da cadeia
alimentar e podem
ameaçar com gravidade
certas espécies, por
exemplo, fragilizando-
lhes a casca dos ovos, Quanto aos caçadores, por ignorância
impedindo a sua muitos deles acreditam que estas aves lhes
reprodução. arruínam a caça, o que não é verdade uma
vez que se alimentam essencialmente de
ratos.
O choque com automóveis
é frequente pois o seu voo
é lento e baixo.
13
14. para saber mais...
Referências Biliográficas
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a helping hand.” The Hawk and Owl Trust, London.
Gonçalves, H.M. (2006) Inventariação e caracterização de Micromamíferos
no Parque Natural do Alvão, UTAD, Vila Real
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tal, Açores e Madeira”, ICN, Lisboa
Madureira, Maria da Luz (1979) “Contribuição para o conhecimento da ali-
mentação de Tyto alba Scop. no centro de Portugal”, Arquivos do
Museu Bocage, Lisboa
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no concelho de Coruche: abundância e distribuição, selecção de
habitat, biologia de reprodução, alimentação e mortalidade” Relató-
rio não publicado, Universidade de Évora, Évora.
Roque I. & R. Tomé (2004) “Estimativa populacional e selecção de habitat
pela coruja-das-torres Tyto alba no concelho de Coruche (Santarém,
Portugal)” Airo 14: 11-19.
Shawyer, Colin (1998) “The Barn Owl”, Arlequim Press, Essex
Taylor, Ian (1994) “Barn Owls—predator-prey ralationships and conserva-
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Tomé, R. (1994) “A coruja-das-torres (Tyto alba Scopoli, 1769) no estuário do
Tejo: fenologia, dinâmica populacional, utilização do espaço e ecolo-
gia trófica” Relatório não publicado. FCUL, Lisboa.
Tomé, R. & J. Valkama (2001) “Seasonal variation in the abundance and
habitat use of Barn Owl Tyto alba on lowland farmland”, Ornis Fenni-
ca 78: 109-118.
Yalden, D.W. & Morris, P.A. (1990) “The analisys of Owl pelets” The Mam-
mal Society, Londres
14
16. “Quando observadas a caçar sobre
um prado, as corujas-das-torres têm
uma graça celestial e uma beleza
que não conseguem ser atingidas
por nenhuma outra ave.”
Iain Taylor
16