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CAPÍTULO VIII
Análise de Circuitos RL e RC
8.1 Introdução
Neste capítulo serão estudados alguns circuitos simples que utilizam elementos
armazenadores. Primeiramente, serão analisados os circuitos RC (que possuem apenas
um resistor e um indutor) sem fonte e em seguida os que possuem fonte independente.
Um procedimento será mostrado para essa última análise. Do mesmo modo, os circuitos
RL’s serão analisados do mais simples, ou seja, sem fonte, até a configuração que
utiliza fonte.
As análises aqui realizadas são para circuitos com apenas um resistor e um
elemento armazenador de energia. Contudo, os procedimentos empregados e as
equações deduzidas podem ser aplicados em circuitos com mais elementos, pois alguns
circuitos podem ser simplificados através da aplicação de métodos e teoremas já
abordados.
8.2 Análise de Circuito RC sem Fonte
Um circuito RC sem fonte é o resultado de uma desconexão repentina de uma
fonte cc em um circuito RC, quando, então, a energia armazenada anteriormente no
capacitor é liberada para o resistor.
Considere o circuito da figura 8.1, onde se supõe que o capacitor está
inicialmente carregado. Como a tensão no capacitor não pode variar abruptamente,
então:
0)0()0()0( Vvvv CCC === −+
(8.1)
Figura 8.1: Circuito RC sem fonte.
No instante t = 0 o interruptor é aberto e o capacitor começa a descarregar.
Aplicando a LCK, ao nó superior do circuito, tem-se:
0=+ CR ii (8.2)
Como ic = Cdv/dt e iR = v/R, então:
0=+
dt
dv
C
R
v
(8.3)
Dividindo a expressão por C:
0=+
RC
v
dt
dv
(8.4)
77
Esta equação é chamada de equação diferencial de 1° ordem, pois existe a 1°
derivada em relação ao tempo t. Para resolvê-la dispõe-se os termos da expressão da
seguinte forma:
dt
RCv
dv 1
−= (8.5)
Integrando dos dois lados:
[ ] [ ]
RC
t
vtv cc −=− )0(ln)(ln (8.6)
Onde ln[v(0)], é a constante de integração. Aplicando propriedade logarítmica:
RC
t
v
tv
c
c
−=
)0(
)(
ln (8.7)
Ou:
RC
t
c eVtv
−
= 0)( (8.8)
A partir do instante em que o interruptor é fechado, a tensão no circuito decresce
de forma exponencial conforme mostra a Figura 8.2.
Figura 8.2: Gráfico do fator de decaimento de tensão no
circuito RC sem fonte em função do tempo.
A velocidade com que a tensão diminui com o passar do tempo é expressa
através de um termo chamado constante de tempo denotada pela letra grega (tau). Na
expressão 8.8:
RC=τ [s] (8.9)
A tensão no circuito será Voe-1
[V], quando para t = e, portanto, a constante de
tempo de um circuito é o tempo necessário para que a resposta caia por um fator de 1/e,
ou seja, 36,8% do seu valor inicial.
Outra maneira de se entender a constante de tempo é através do traçado da reta
tangente da curva no ponto t = 0, como mostra a figura 8.2. Para tanto se segue a
seguinte dedução:
RC
e
e
dt
d
V
v
dt
d
tg
RC
t
RC
t
o
c
−
−
−===α (8.10)
78
ττ
βα
RC
t
o
c e
V
tv
tgtg
−
−=⋅−=−=
1)(
(8.11)
Em conjunto as equações 8.10 e 8.11 resultam na equação 8.9.
Observe que, como a curva de descarga é exponencial, o capacitor levará um
tempo infinito para estar completamente descarregado. Na prática considera-se que após
transcorrido um tempo igual a 5 o capacitor estará com carga desprezível.
Utilizando o conceito de , a equação 8.8 fica da seguinte maneira:
τ
t
eVtv 0)( = (8.12)
A Tabela 8.1, mostra que, de fato, em t = 5 o capacitor terá menos que 1% da
carga inicial. Geralmente se considera que o circuito atingiu o regime permanente após
transcorrido um tempo igual a 5 .
Tabela 8.1: Tabela com dados de fator de decrescimento
Tempo t V(t)/ V0
0,36788
2 0,13534
3 0,04979
4 0,01832
5 0,00674
Exemplo 1: Um capacitor de 1mF tem uma tensão inicial de 50V. Determine o tempo
5 caso seja descarregado:
a) Através de um resistor de 100K ;
b) Através de um resistor de 1M .
8.3 Resposta Completa para Circuito RC
Em muitos dos circuitos práticos, há mais do que uma resistência e uma
capacitância. Neste caso, deve-se reduzir o circuito original a um circuito equivalente
com apenas uma resistência e uma capacitância e definir a constante de tempo
eqeq CR=τ . Quando isto não for possível, o circuito não é de primeira ordem, sendo,
portanto, abordado posteriormente.
Considere o circuito da Figura 8.3.
Figura 8.3: Circuito RC com fonte de corrente.
79
Então, uma equação que engloba as características (tensão e corrente) deste
circuito, é:
)()( titiI cR += (8.13)
Itv
Rdt
tdv
C c
c
=+ )(
1)(
(8.14)
Ou, dividindo todos as variáveis por C:
C
I
tv
RCdt
tdv
c
c
=+ )(
1)(
(8.15)
Observa-se que a equação 8.15 é uma equação diferencial de 1° ordem e pode
ser resolvida utilizando o método matemático descrito a seguir.
Método Matemático clássico para solução de equações diferenciais:
Considere a equação 8.15. A resposta completa para esta equação será a soma de
duas outras respostas, uma chamada resposta homogênea )(tvch e outra chamada
resposta particular )(tvcp . A soma dessas duas repostas resulta na tensão )(tvc , ou seja:
)()()( tvtvtv cpchc += (8.16)
Os itens de ‘a’ a ‘c’ que se seguem, mostram como encontrar a resposta
homogênea e a resposta particular para a equação 8.16.
a) Solução homogênea:
É a solução para equação homogênea, ou seja, a solução para a equação:
0)(
1)(
=+ tv
RCdt
tdv
c
c
(8.17)
Na análise de circuitos elétricos, encontra-se freqüentemente, como solução de
uma equação diferencial de 1º ordem, uma função exponencial ou a soma de
exponenciais do tipo:
tk
och ektv 1
)( = (8.18)
Então, para resolução da equação diferencial 8.17, supõe-se que 8.18 é solução e
determina-se o valor da constante ok e 1k , como se segue.
( ) 0
1 1
1
=+ tk
o
tk
o
ek
RCdt
ekd
(8.19)
0
1 11
1 =+ tk
o
tk
o ek
RC
ekk (8.20)
80
RC
k
1
1 −= (8.21)
E a equação para a solução homogênea fica da seguinte maneira:
RC
t
och ektv
−
=)( (8.22)
A outra constante ko é determinada posteriormente, considerando a solução
completa e a condição inicial dada.
b) Solução da equação particular.
A solução particular )(tvcp é determinada a partir da função característica da
fonte que excita o circuito e é uma combinação linear desta função e de suas derivadas,
com cada termo multiplicado por uma constante a ser determinada.
Para o exemplo, tem-se uma fonte de excitação de corrente contínua e, portanto,
a solução particular é:
2cp )(v kt = (8.23)
Onde k2 pode ser determinada substituindo )(vcp t na equação original (8.15), ou
seja:
C
I
k
RCdt
dk
=+ 2
2 1
(8.24)
C
I
k
RC
=+ 2
1
0 (8.25)
RIk =2 (8.26)
c) Solução completa.
RIektv RC
t
oc +=
−
)( (8.27)
8.4 Circuito RL sem Fonte
Supõe-se que o indutor da figura 8.4 está sendo percorrido por uma corrente
elétrica inicial. Como a corrente no indutor não pode variar abruptamente, então:
oIiii === −+
)0()0()0( (8.28)
Figura 8.4: Circuito RL sem fonte.
Aplicando LTK ao circuito da figura 8.4, tem-se:
81
0=+ RL vv (8.29)
Como vL= Ldi/dt e vR = Ri, então:
0=+ Ri
dt
di
L (8.30)
Arranjando os termos:
dt
L
R
i
di
−= (8.31)
Integrando dos dois lados:
L
Rt
I
i
o
−=ln (8.32)
Ou:
L
Rt
eIti 0)( = (8.33)
Da mesma forma que ocorre para o capacitor, há um decaimento exponencial da
corrente no indutor como é mostrado na Figura 8.5.
Figura 8.5: Gráfico do fator de decaimento da corrente em função do tempo no
circuito RL sem fonte.
A tensão no indutor é:
( )ott
L
R
oL eRI
dt
di
Ltv
−−
−==)( (8.34)
O valor de seguindo a definição feita na seção 8.1 é:
R
L
=τ [s] (8.35)
8.5 Resposta Completa para Circuito RL
Não é difícil estender os resultados obtidos para o circuito RL simples a um
circuito contendo várias indutâncias e resistências. Basta que se obtenha o circuito
equivalente com uma única indutância e uma única resistência. Quando isto não for
possível, o circuito não é de primeira ordem, sendo que circuitos de segunda ordem
serão estudados em outro capítulo.
Considere o circuito da Figura 8.6.
82
Figura 8.6: Circuito RL com fonte de corrente.
Aplicando LCK:
)()( titiI LR += (8.36)
L
RI
ti
L
R
dt
tdi
L
L
=+ )(
)(
(8.37)
A resposta completa para esta equação será a soma de duas outras respostas,
uma chamada resposta homogênea )(tich e outra chamada resposta particular )(ticp , ou
seja:
)()()( tititi cpchL += (8.38)
Para solucionar a equação 8.38 seguem-se passos semelhantes aos efetuados
para o circuito RC, conforme descritos nos itens de ‘a’ a ‘c’ que se seguem.
a) Solução homogênea:
É a solução para equação homogênea, ou seja, a solução para a equação:
0)(
)(
=+ ti
L
R
dt
tdi
L
L
(8.39)
Na análise de circuitos elétricos, encontra-se freqüentemente, como solução de
uma equação diferencial de primeira ordem, uma função exponencial ou a soma de
exponenciais do tipo:
tk
oLh ekti 1
)( = (8.40)
Então, para resolução da equação diferencial 8.39, supõe-se que 8.40 é solução,
assim:
( ) 01
1
=+ tk
o
tk
o
ek
L
R
dt
ekd
(8.41)
011
1 =+ tk
o
tk
o ek
L
R
ekk (8.42)
83
L
R
k −=1 (8.43)
E a equação para a solução homogênea fica da seguinte maneira:
L
Rt
oLh ekti
−
=)( (8.44)
A outra constante ko é determinada posteriormente, considerando a solução
completa e a condição inicial dada.
b) Solução da equação particular.
A solução particular )(tiLp é determinada a partir da função característica da
fonte que excita o circuito e é uma combinação linear desta função e de suas derivadas,
com cada termo multiplicado por uma constante a ser determinada.
Para o exemplo, tem-se uma fonte de excitação de corrente contínua e, portanto,
a solução particular é:
2Lp )(i kt = (8.45)
Onde k2 pode ser determinada substituindo )(vcp t na equação original (8.37), ou
seja:
L
RI
k
L
R
dt
dk
=+ 2
2
(8.46)
L
RI
k
L
R
=+ 20 (8.47)
Ik =2 (8.48)
c) Solução completa.
Iekti L
Rt
oL +=
−
)( (8.49)
Exercícios
E8.1 Determine a tensão vc(t) e a corrente ic(t) no circuito da figura E8.1, considerando
que 0)0( VvC = e 0≠I .
Figura E8.1: Circuito para exercício.
84
E8.2 Determine a tensão vc(t) para o circuito da figura E8.2. Considere que o capacitor
possui uma tensão 0)0( VvC = .
Figura E8.2: Circuito para exercício.
E8.3 A chave da figura E8.3 esteve na posição ‘a’ por um longo tempo, até que em t =
4s ela é movida para a posição ‘b’, permanecendo lá. Determine v(t) para t = 10s, sendo
V0 = 24V, R1 = 80Ω, R2 = 20Ω e C1 = 0,1F.
Figura E8.3: Circuito para exercício.
E8.4 Considere o circuito da figura E8.4. Determine vo(t) se i(0) = 2A e v(t) = 0.
Considere R1 = 1Ω, R2 = 3Ω e L1 = 0,25H.
Figura E8.4: Circuito para exercício.
85
E8.5 Se a entrada em pulso da figura E8.5a for aplicada ao circuito da figura E8.5b,
determine a resposta i(t). Considere R1 = 5Ω, R2 = 20Ω e L1 = 2H.
Figura E8.5: Circuito para exercício.
E8.6 Considere o circuito da figura E8.6. Calcule i(t) para t < 0 e t > 0. Considere V0 =
80V, R1 = 40Ω, R2 = 30Ω, R3 = 50Ω e C1 = 3F e que a chave S1 abre contato em t = 0.
Figura E8.6: Circuito para exercício.
E8.7 Para o circuito mostrado na figura E8.7, determine v(t) para t > 0. Considere Vs =
20V, Is = 2A, R1 = 12Ω, R2 = 20Ω, R3 = 6Ω, R4 = 5Ω, L1 = 0,5H e que a chave S1 abre
contato em t = 0.
Figura E8.7: Circuito para exercício.
86
E8.8 Determine ix(t) e vx(t) no circuito da Figura E8.8. Considere que o capacitor esta
inicialmente carregado com uma tensão de 15V.
Figura E8.8: Circuito para exercício.
E8.9 Determine v(t) para o circuito da figura E8.9.
Figura E8.9: Circuito para exercício.
E8.10 Determine il(t) no circuito da figura E8.10.
Figura E8.10: Circuito para exercício.
E8.11 Determine i(t) e ix(t) no circuito da Figura E8.11.
Figura E8.11: Circuito para exercício.
87
E8.12 Determine v(t) no circuito da figura E8.12.
Figura E8.12: Circuito para exercício.
E8.13 O interruptor S1 do circuito da figura E8.13 é fechado quando t = 0s. Apões 4ms
abre-se S2. Determinar a corrente no indutor nos intervalos 0 < t < 4ms.
Figura E8.13: Circuito para exercício.
E8.14 Encontre v(t) para t > 0 para o circuito da Figura E8.14. Assuma que para t < 0 o
circuito estava em regime permanente.
Figura E8.14: Circuito para exercício.
E8.15 No circuito da figura E8.15, fecha-se o interruptor na posição 1, no instante t =
0s, aplicando-se a fonte de 100V ao ramo RC. Quando t = 500ms, o interruptor é levado
para a posição 2. Obter as equações da tensão nos intervalos e discutir o transitório
(fazer gráfico v x t).
Figura E8.15: Circuito para exercício.
88
E8.16 Sabendo que a tensão no capacitor C1 e a tensão no capacitor C2 do circuito
E8.16, são respectivamente Vo e 0 quando t = 0, determine )(1 tvc e )(2 tvc .
Figura E8.16: Circuito para exercício.
E8.17 Determine )(tvo no circuito da Figura E8.17.
Figura E8.17: Circuito para exercício.
E8.18 A chave do circuito da figura E8.18, comuta de A para B e de B para A a cada
segundo a partir de t = 0. Determinar a máxima e mínima corrente no indutor em regime
permanente.
Figura E8.18: Circuito para exercício.

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Conversores

  • 1. 76 CAPÍTULO VIII Análise de Circuitos RL e RC 8.1 Introdução Neste capítulo serão estudados alguns circuitos simples que utilizam elementos armazenadores. Primeiramente, serão analisados os circuitos RC (que possuem apenas um resistor e um indutor) sem fonte e em seguida os que possuem fonte independente. Um procedimento será mostrado para essa última análise. Do mesmo modo, os circuitos RL’s serão analisados do mais simples, ou seja, sem fonte, até a configuração que utiliza fonte. As análises aqui realizadas são para circuitos com apenas um resistor e um elemento armazenador de energia. Contudo, os procedimentos empregados e as equações deduzidas podem ser aplicados em circuitos com mais elementos, pois alguns circuitos podem ser simplificados através da aplicação de métodos e teoremas já abordados. 8.2 Análise de Circuito RC sem Fonte Um circuito RC sem fonte é o resultado de uma desconexão repentina de uma fonte cc em um circuito RC, quando, então, a energia armazenada anteriormente no capacitor é liberada para o resistor. Considere o circuito da figura 8.1, onde se supõe que o capacitor está inicialmente carregado. Como a tensão no capacitor não pode variar abruptamente, então: 0)0()0()0( Vvvv CCC === −+ (8.1) Figura 8.1: Circuito RC sem fonte. No instante t = 0 o interruptor é aberto e o capacitor começa a descarregar. Aplicando a LCK, ao nó superior do circuito, tem-se: 0=+ CR ii (8.2) Como ic = Cdv/dt e iR = v/R, então: 0=+ dt dv C R v (8.3) Dividindo a expressão por C: 0=+ RC v dt dv (8.4)
  • 2. 77 Esta equação é chamada de equação diferencial de 1° ordem, pois existe a 1° derivada em relação ao tempo t. Para resolvê-la dispõe-se os termos da expressão da seguinte forma: dt RCv dv 1 −= (8.5) Integrando dos dois lados: [ ] [ ] RC t vtv cc −=− )0(ln)(ln (8.6) Onde ln[v(0)], é a constante de integração. Aplicando propriedade logarítmica: RC t v tv c c −= )0( )( ln (8.7) Ou: RC t c eVtv − = 0)( (8.8) A partir do instante em que o interruptor é fechado, a tensão no circuito decresce de forma exponencial conforme mostra a Figura 8.2. Figura 8.2: Gráfico do fator de decaimento de tensão no circuito RC sem fonte em função do tempo. A velocidade com que a tensão diminui com o passar do tempo é expressa através de um termo chamado constante de tempo denotada pela letra grega (tau). Na expressão 8.8: RC=τ [s] (8.9) A tensão no circuito será Voe-1 [V], quando para t = e, portanto, a constante de tempo de um circuito é o tempo necessário para que a resposta caia por um fator de 1/e, ou seja, 36,8% do seu valor inicial. Outra maneira de se entender a constante de tempo é através do traçado da reta tangente da curva no ponto t = 0, como mostra a figura 8.2. Para tanto se segue a seguinte dedução: RC e e dt d V v dt d tg RC t RC t o c − − −===α (8.10)
  • 3. 78 ττ βα RC t o c e V tv tgtg − −=⋅−=−= 1)( (8.11) Em conjunto as equações 8.10 e 8.11 resultam na equação 8.9. Observe que, como a curva de descarga é exponencial, o capacitor levará um tempo infinito para estar completamente descarregado. Na prática considera-se que após transcorrido um tempo igual a 5 o capacitor estará com carga desprezível. Utilizando o conceito de , a equação 8.8 fica da seguinte maneira: τ t eVtv 0)( = (8.12) A Tabela 8.1, mostra que, de fato, em t = 5 o capacitor terá menos que 1% da carga inicial. Geralmente se considera que o circuito atingiu o regime permanente após transcorrido um tempo igual a 5 . Tabela 8.1: Tabela com dados de fator de decrescimento Tempo t V(t)/ V0 0,36788 2 0,13534 3 0,04979 4 0,01832 5 0,00674 Exemplo 1: Um capacitor de 1mF tem uma tensão inicial de 50V. Determine o tempo 5 caso seja descarregado: a) Através de um resistor de 100K ; b) Através de um resistor de 1M . 8.3 Resposta Completa para Circuito RC Em muitos dos circuitos práticos, há mais do que uma resistência e uma capacitância. Neste caso, deve-se reduzir o circuito original a um circuito equivalente com apenas uma resistência e uma capacitância e definir a constante de tempo eqeq CR=τ . Quando isto não for possível, o circuito não é de primeira ordem, sendo, portanto, abordado posteriormente. Considere o circuito da Figura 8.3. Figura 8.3: Circuito RC com fonte de corrente.
  • 4. 79 Então, uma equação que engloba as características (tensão e corrente) deste circuito, é: )()( titiI cR += (8.13) Itv Rdt tdv C c c =+ )( 1)( (8.14) Ou, dividindo todos as variáveis por C: C I tv RCdt tdv c c =+ )( 1)( (8.15) Observa-se que a equação 8.15 é uma equação diferencial de 1° ordem e pode ser resolvida utilizando o método matemático descrito a seguir. Método Matemático clássico para solução de equações diferenciais: Considere a equação 8.15. A resposta completa para esta equação será a soma de duas outras respostas, uma chamada resposta homogênea )(tvch e outra chamada resposta particular )(tvcp . A soma dessas duas repostas resulta na tensão )(tvc , ou seja: )()()( tvtvtv cpchc += (8.16) Os itens de ‘a’ a ‘c’ que se seguem, mostram como encontrar a resposta homogênea e a resposta particular para a equação 8.16. a) Solução homogênea: É a solução para equação homogênea, ou seja, a solução para a equação: 0)( 1)( =+ tv RCdt tdv c c (8.17) Na análise de circuitos elétricos, encontra-se freqüentemente, como solução de uma equação diferencial de 1º ordem, uma função exponencial ou a soma de exponenciais do tipo: tk och ektv 1 )( = (8.18) Então, para resolução da equação diferencial 8.17, supõe-se que 8.18 é solução e determina-se o valor da constante ok e 1k , como se segue. ( ) 0 1 1 1 =+ tk o tk o ek RCdt ekd (8.19) 0 1 11 1 =+ tk o tk o ek RC ekk (8.20)
  • 5. 80 RC k 1 1 −= (8.21) E a equação para a solução homogênea fica da seguinte maneira: RC t och ektv − =)( (8.22) A outra constante ko é determinada posteriormente, considerando a solução completa e a condição inicial dada. b) Solução da equação particular. A solução particular )(tvcp é determinada a partir da função característica da fonte que excita o circuito e é uma combinação linear desta função e de suas derivadas, com cada termo multiplicado por uma constante a ser determinada. Para o exemplo, tem-se uma fonte de excitação de corrente contínua e, portanto, a solução particular é: 2cp )(v kt = (8.23) Onde k2 pode ser determinada substituindo )(vcp t na equação original (8.15), ou seja: C I k RCdt dk =+ 2 2 1 (8.24) C I k RC =+ 2 1 0 (8.25) RIk =2 (8.26) c) Solução completa. RIektv RC t oc += − )( (8.27) 8.4 Circuito RL sem Fonte Supõe-se que o indutor da figura 8.4 está sendo percorrido por uma corrente elétrica inicial. Como a corrente no indutor não pode variar abruptamente, então: oIiii === −+ )0()0()0( (8.28) Figura 8.4: Circuito RL sem fonte. Aplicando LTK ao circuito da figura 8.4, tem-se:
  • 6. 81 0=+ RL vv (8.29) Como vL= Ldi/dt e vR = Ri, então: 0=+ Ri dt di L (8.30) Arranjando os termos: dt L R i di −= (8.31) Integrando dos dois lados: L Rt I i o −=ln (8.32) Ou: L Rt eIti 0)( = (8.33) Da mesma forma que ocorre para o capacitor, há um decaimento exponencial da corrente no indutor como é mostrado na Figura 8.5. Figura 8.5: Gráfico do fator de decaimento da corrente em função do tempo no circuito RL sem fonte. A tensão no indutor é: ( )ott L R oL eRI dt di Ltv −− −==)( (8.34) O valor de seguindo a definição feita na seção 8.1 é: R L =τ [s] (8.35) 8.5 Resposta Completa para Circuito RL Não é difícil estender os resultados obtidos para o circuito RL simples a um circuito contendo várias indutâncias e resistências. Basta que se obtenha o circuito equivalente com uma única indutância e uma única resistência. Quando isto não for possível, o circuito não é de primeira ordem, sendo que circuitos de segunda ordem serão estudados em outro capítulo. Considere o circuito da Figura 8.6.
  • 7. 82 Figura 8.6: Circuito RL com fonte de corrente. Aplicando LCK: )()( titiI LR += (8.36) L RI ti L R dt tdi L L =+ )( )( (8.37) A resposta completa para esta equação será a soma de duas outras respostas, uma chamada resposta homogênea )(tich e outra chamada resposta particular )(ticp , ou seja: )()()( tititi cpchL += (8.38) Para solucionar a equação 8.38 seguem-se passos semelhantes aos efetuados para o circuito RC, conforme descritos nos itens de ‘a’ a ‘c’ que se seguem. a) Solução homogênea: É a solução para equação homogênea, ou seja, a solução para a equação: 0)( )( =+ ti L R dt tdi L L (8.39) Na análise de circuitos elétricos, encontra-se freqüentemente, como solução de uma equação diferencial de primeira ordem, uma função exponencial ou a soma de exponenciais do tipo: tk oLh ekti 1 )( = (8.40) Então, para resolução da equação diferencial 8.39, supõe-se que 8.40 é solução, assim: ( ) 01 1 =+ tk o tk o ek L R dt ekd (8.41) 011 1 =+ tk o tk o ek L R ekk (8.42)
  • 8. 83 L R k −=1 (8.43) E a equação para a solução homogênea fica da seguinte maneira: L Rt oLh ekti − =)( (8.44) A outra constante ko é determinada posteriormente, considerando a solução completa e a condição inicial dada. b) Solução da equação particular. A solução particular )(tiLp é determinada a partir da função característica da fonte que excita o circuito e é uma combinação linear desta função e de suas derivadas, com cada termo multiplicado por uma constante a ser determinada. Para o exemplo, tem-se uma fonte de excitação de corrente contínua e, portanto, a solução particular é: 2Lp )(i kt = (8.45) Onde k2 pode ser determinada substituindo )(vcp t na equação original (8.37), ou seja: L RI k L R dt dk =+ 2 2 (8.46) L RI k L R =+ 20 (8.47) Ik =2 (8.48) c) Solução completa. Iekti L Rt oL += − )( (8.49) Exercícios E8.1 Determine a tensão vc(t) e a corrente ic(t) no circuito da figura E8.1, considerando que 0)0( VvC = e 0≠I . Figura E8.1: Circuito para exercício.
  • 9. 84 E8.2 Determine a tensão vc(t) para o circuito da figura E8.2. Considere que o capacitor possui uma tensão 0)0( VvC = . Figura E8.2: Circuito para exercício. E8.3 A chave da figura E8.3 esteve na posição ‘a’ por um longo tempo, até que em t = 4s ela é movida para a posição ‘b’, permanecendo lá. Determine v(t) para t = 10s, sendo V0 = 24V, R1 = 80Ω, R2 = 20Ω e C1 = 0,1F. Figura E8.3: Circuito para exercício. E8.4 Considere o circuito da figura E8.4. Determine vo(t) se i(0) = 2A e v(t) = 0. Considere R1 = 1Ω, R2 = 3Ω e L1 = 0,25H. Figura E8.4: Circuito para exercício.
  • 10. 85 E8.5 Se a entrada em pulso da figura E8.5a for aplicada ao circuito da figura E8.5b, determine a resposta i(t). Considere R1 = 5Ω, R2 = 20Ω e L1 = 2H. Figura E8.5: Circuito para exercício. E8.6 Considere o circuito da figura E8.6. Calcule i(t) para t < 0 e t > 0. Considere V0 = 80V, R1 = 40Ω, R2 = 30Ω, R3 = 50Ω e C1 = 3F e que a chave S1 abre contato em t = 0. Figura E8.6: Circuito para exercício. E8.7 Para o circuito mostrado na figura E8.7, determine v(t) para t > 0. Considere Vs = 20V, Is = 2A, R1 = 12Ω, R2 = 20Ω, R3 = 6Ω, R4 = 5Ω, L1 = 0,5H e que a chave S1 abre contato em t = 0. Figura E8.7: Circuito para exercício.
  • 11. 86 E8.8 Determine ix(t) e vx(t) no circuito da Figura E8.8. Considere que o capacitor esta inicialmente carregado com uma tensão de 15V. Figura E8.8: Circuito para exercício. E8.9 Determine v(t) para o circuito da figura E8.9. Figura E8.9: Circuito para exercício. E8.10 Determine il(t) no circuito da figura E8.10. Figura E8.10: Circuito para exercício. E8.11 Determine i(t) e ix(t) no circuito da Figura E8.11. Figura E8.11: Circuito para exercício.
  • 12. 87 E8.12 Determine v(t) no circuito da figura E8.12. Figura E8.12: Circuito para exercício. E8.13 O interruptor S1 do circuito da figura E8.13 é fechado quando t = 0s. Apões 4ms abre-se S2. Determinar a corrente no indutor nos intervalos 0 < t < 4ms. Figura E8.13: Circuito para exercício. E8.14 Encontre v(t) para t > 0 para o circuito da Figura E8.14. Assuma que para t < 0 o circuito estava em regime permanente. Figura E8.14: Circuito para exercício. E8.15 No circuito da figura E8.15, fecha-se o interruptor na posição 1, no instante t = 0s, aplicando-se a fonte de 100V ao ramo RC. Quando t = 500ms, o interruptor é levado para a posição 2. Obter as equações da tensão nos intervalos e discutir o transitório (fazer gráfico v x t). Figura E8.15: Circuito para exercício.
  • 13. 88 E8.16 Sabendo que a tensão no capacitor C1 e a tensão no capacitor C2 do circuito E8.16, são respectivamente Vo e 0 quando t = 0, determine )(1 tvc e )(2 tvc . Figura E8.16: Circuito para exercício. E8.17 Determine )(tvo no circuito da Figura E8.17. Figura E8.17: Circuito para exercício. E8.18 A chave do circuito da figura E8.18, comuta de A para B e de B para A a cada segundo a partir de t = 0. Determinar a máxima e mínima corrente no indutor em regime permanente. Figura E8.18: Circuito para exercício.