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       A lberto M marques
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       @  alberto
Edital
!   Novas tecnologias e a globalização da informação
!   Interatividade na comunicação
!   Conhecimento das características e funcionamento
    de mídias sociais (Twitter, Facebook etc.). Noções de
    otimização de busca (Search Engine Optimization -
    SEO)
!   Mídias sociais: conhecimento das características e
    funcionamento das mídias sociais.
Roteiro de leitura
!   2005_lemos_cibercultura
!   2003_lemos_interatividade
!   2002_palacios_caracteristicas
!   2003_mielniczuk_geracoes_moneclaturas
!   2008_barbosa_modelo_jdbd

!   2008_amaral_et_all_blogs
!   franco_81_88
!   2011_Zago_redes_sociais_15_39
Digital
A palavra digital tem origem no latim digitus (palavra latina
  para dedo), uma vez que os dedos eram usados para
  contagem discreta.
Arquivos em formato digital são compostos por sequências
  de zeros e uns, 100111100010011111101001011. O
  formato é numérico binário. Assim é o som digital ou a
  fotografia digital.
Bits (binary units), unidades mínimas de um sistema
   binário de numeração.
Digital
!   Digital pode ser definido como um vasto
    conjunto de técnicas de captação, finalização,
    distribuição, recepção e reprodução de imagem
    e sons em diversos suportes. Estes suportes,
    chamados de mídias digitais, englobam o
    conjunto de etapas de produção, distribuição e
    consumo de produtos audiovisuais (CANNITO,
    2010, p. 73).
Digital
!   O impacto/consequências das novas mídias :
!   A forma de se apurar o fato jornalístico; A forma de
    se produzir Jornalismo; A forma de se veicular
    Jornalismo; A forma de se consumir Jornalismo; A
    forma de se organizar o negócio jornalístico.
!   As novas tecnologias de informação e comunicação
    alteram os processos de comunicação, de produção,
    de criação, de armazenagem e de circulação de
    bens e serviços.
Internet x web
!   Internet - A internet é uma gigantesca rede de redes, uma
    infraestrutura em rede. Ela conecta milhões de computadores
    globalmente, formando uma rede em que qualquer computador pode
    comunicar-se com qualquer outro computador deste que ambos
    estejam conectados à internet. 1969 – Arpanet – rede experimental
    com quatro computadores.

!   World Wide Web (CERN, 1991 – serviço público) - A web é uma
    maneira de acessar informação por meio da internet. É um modelo
    de compartilhamento de informações construído sobre a internet.

!   Protocolo TCP IP

!   Acessar documentos = browsers ou nevegadores

!   Ligação = hyperlinks.
Evolução da web?
!   Web 1.0: Semelhante a uma biblioteca. Permite ler, mas
    não ter um vínculo com a fonte da informação, exceto, às
    vezes, por meio da troca de e-mails. Estática.
!   Web 2.0: Se a Web 2.0 fosse uma biblioteca, qualquer
    pessoa poderia colocar um texto seu na estante e
    escolher textos alheios. Mas os autores também podem
    comunicar entre si e discutir as suas obras. Web social.
!   Web 3.0: Dá sentido a todo o conteúdo da rede. Web
    semântica.
!   Web 4.0: Elementos da Web capazes de tomar decisões
    tal como faria uma pessoa.
Nomenclaturas
!   Podcast é o nome dado ao arquivo de áudio digital, frequentemente
    em formato MP3. A palavra "podcasting" é uma junção da sigla
    Personal On Demand (numa tradução literal, algo pessoal sob
    demanda), e broadcasting (transmissão de rádio ou televisão).

!   • Peer-to-Peer (par-a-par), entre pares, é uma arquitetura de
    sistemas distribuídos caracterizada pela descentralização das
    funções na rede, onde cada nodo realiza tanto funções de servidor
    quanto de cliente.

!   • Streaming ou fluxo de mídia é umaf orma de distribuir informação
    multimídia numa rede através de pacotes. Em streaming, as
    informações da mídia não são usualmente arquivadas pelo usuário
    que esta recebendo a stream - a mídia geralmente é reproduzida à
    medida que chega ao usuário .
Ciberespaço
!   Neuromancer – 1984 - “Um espaço não-físico ou territorial composto
    por um conjunto de redes de computadores através das quais todas
    as informações (sob as suas mais diversas formas) circulam.”

!   Para Levy (1999, p.92), o ciberespaço é definido como espaço de
    comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e
    das memórias dos computadores.

!   “Podemos entender o ciberespaço à luz de duas perspectivas: como
    o lugar onde estamos quando entramos num ambiente simulado
    (realidade virtual), e como o conjunto de redes de computadores
    interligadas ou não, em todo o planeta, pela internet”.(LEMOS,
    2004).
Ciberespaço
! Ciberespaço não é um meio, mas um metameio,
  já que integra todas a mídias anteriores, como a
  escrita, o alfabeto, a imprensa, o telefone, o
  cinema, o rádio, a televisão, entre outros (LEVY,
  LEMOS...)
Cibercultura
!   “Cultura contemporânea marcada pelas tecnologias
    digitais.” André Lemos
!   • Por cibercultura compreendemos as relações entre as
    tecnologias informacionais de comunicação e informação
    e a cultura, emergentes a partir da convergência
    informática/telecomunicações na década de 1970. Trata-
    se de uma nova relação entre as tecnologias e a
    sociabilidade, configurando a cultura contemporânea
    (Lemos, 2002).
!   • Pós-massiva
Cibercultura
!   Três “leis” fundadoras:
    • aliberaçãodopólodaemissão
!   • Emergência de vozes e discursos, anteriormente
    reprimidos pela edição da informação pelos mass media
!   • O princípio de conexão em rede:
    • Tudo comunica e tudo esta em rede.
!   • A reconfiguração de formatos midiáticos e práticas
    sociais: Reconfigurar práticas, modalidades midiáticas,
    espaços, sem a substituição de seus respectivos
    antecedentes.
Cibercultura
!   Comportamentos e hábitos que caracterizam e se
    desenrolam no ciberespaço:
!   Comunicação interativa e bidirecional
!   Linguagens midiáticas específicas
!   Cultura da participação e compartilhamento de opiniões e
    conteúdos
!   Novos hábitos de comunicação desenvolvidos a partir de
    aplicativos como e-mail e mensageiros instantâneos etc.
Nomenclaturas
!   Interface é definida como o conjunto de meios planejadamente
    dispostos sejam eles físicos ou lógicos com vista a fazer a
    adaptação entre dois sistemas para se obter um certo fim cujo
    resultado possui partes comuns aos dois sistemas, ou seja, o objeto
    final possui características dos dois sistemas.

!   • Mashup, como aplicativos na web, corresponde à mistura de dados
    provenientes de mais de uma fonte. Nas palavras de Tapscott e
    Williams (2007, p.233), há um mashup quando “um programador
    mixa pelo menos dois serviços ou aplicativos de diferentes sites para
    criar algo novo e que, muitas vezes, é melhor do que a soma das
    suas partes”.

!   • A origem do termo mashup remonta ao ambiente de músicas
    eletrônicas. O termo é tomado emprestado do cenário de música
    pop, “onde um mashup é uma nova música que é mixada a partir das
    vozes e do instrumental de duas músicas-fonte (geralmente
    pertencentes a dois gêneros distintos)” (MERRILL, 2006, online) .
NOMENCLATURAS
!   MEME

!   O conceito de meme foi cunhado por Richard Dawkins, em seu livro
    “O Gene Egoísta”, publicado em 1976. A partir de uma abordagem
    evolucionista, Dawkins compara a evolução cultural com a evolução
    genética, onde o meme é o “gene” da cultura, que se perpetua
    através de seus replicadores, as pessoas.

!   Um ‘meme de idéia’ pode ser definido como uma entidade capaz de
    ser transmitida de um cérebro para outro. O meme da teoria de
    Darwin, portanto, é o fundamento essencial da idéia de que é
    compartilhado por todos os cérebros que a compreendem
    (DAWKINS, 2001, p.217-218).
Blogs
!   Textos organizados por ordem cronológica reversa, datados e atualizados
    com alguma frequência.

!   Comentários

!   Links permanentes

!   Fácil criação: CMS (Content Management Systems).

!   Templates

!   Blogosfera é um termo cunhado pelo blogueiro Brad L. Graham, em 1999, que
    nos remete a ideia de um universo de blogs. Pode ser classificável. Ex:
    blogosfera lusófona de tecnologia.
Jornalismo x ciberespaço
!   A Internet funciona tanto como um NOVO SUPORTE para a
    prática jornalística (Jornais Online), como também um
    espaço fundamental de apoio para a produção jornalística
    em outros suportes (impresso, TV, rádio).

!   A Digitalização (Numeralização) da Informação é uma
    condição fundante e sine qua non do Jornalismo online. Todo
    o Jornalismo Online é, por definição, Jornalismo Digital.

!   Produzido para ser disponibilizado na Internet, ou através de
    outras tecnologias telemáticas, o Jornalismo online é,
    também por definição, Global.
História: jornalismo na web
!   • 1970 - BBC começa a testar um novo formato de mídia
    interativa: o vídeotexto. Esse sistema transmite textos e
    gráficos pelo computador. (MOHERDAUI, 2007).
!   • The New York Times cria o InfoBank, um serviço de
    informações com artigos do jornal e passa a oferecer
    conteúdo do InfoBank por meio de um sistema chamado
    Biennial Reporting System (BRS). (MOHERDAUI, 2007)
!   • Primeiro site jornalístico brasileiro é do Jornal do Brasil ,
    criado em maio de 1995, seguido da versão eletrônica do
    jornal O Globo. (FERRARI, 2003).
História: jornalismo na web
!   Diferente dos Estados Unidos, onde o surgimento dos
    portais é decorrente dos sites de busca, no Brasil os sites
    de conteúdo nasceram dento de empresas jornalísticas.

!   A Agencia Estado entrou na rede em fevereiro de 1995 por
    meio de um “link” com a Worldnews, de Washington.

!   Último Segundo (IG - 2000) primeiro jornal a nascer
    exclusivamente na rede. Não surge de outra iniciativa.
Nomenclaturas
!   Não há consenso sobre os termos.
Terminologias




                MIELNICZUK, Luciana.
                Sistematizando alguns
                conhecimentos sobre
                jornalismo na web. 2003.
Tipologias
Jornalismo Eletrônico - utilização de equipamentos e recursos
  eletrônicos – mais abrangente;
Jornalismo Digital ou Jornalismo Multimídia - emprega
  tecnologia digital, todo e qualquer procedimento que implica no
  tratamento de dados em forma de bits;
Ciberjornalismo - envolve tecnologias que utilizam o ciberespaço;
Jornalismo On-line - é desenvolvido utilizando tecnologias de
  transmissão de dados em rede e em tempo real;
Webjornalismo - diz respeito à utilização de uma parte específica
  da Internet, que é a Web
Tipologias do Webjornalismo

PAVLIK, John. Journalism and New Media. 2001.
   Três estágios:


  1°. transposição do conteúdo impresso para a
  internet;
  2°. agregação de recursos e criação de conteúdos
  originais;
  3°. criação de produto totalmente exclusivo para a
  internet.
Tipologias do Webjornalismo

Três momentos:

  1°. fase de transposição
  2°. fase de metáfora
  3°. fase do webjornalismo.


Produção e disseminação de informações jornalísticas –
   privilegiam os meios tecnológicos
Primeira geração
           1°. primeira geração ou fase
           de transposição
           1°. Transposição - a disponibilização
           de informações jornalísticas na Web
           fica restrita à possibilidade de
           ocupar um espaço, sem explorá-lo
           como um meio que apresenta
           características específicas.

           7 de novembro de 1996
Segunda geração
          2°. segunda geração ou fase de
          metáfora
          2°. Metáfora - o jornal impresso
          funciona como uma referência para a
          elaboração das interfaces dos produtos
          e começam a ocorrer experiências na
          tentativa de explorar as características
          oferecidas pela rede.
          13 de outubro de 1999
Terceira geração
          3°. terceira geração ou fase do
          webjornalismo.
          O webjornalismo de terceira geração é
          descrito pela autora como “sites
          jornalísticos que extrapolam a ideia de
          uma versão para Web de um jornal
          impresso já existente”.
          13 de agosto de 2002
Quarta geração
            4°. quarta geração ou modelo JDBD
            - Tem as bases de dados como
            definidoras da estrutura e da
            organização, bem como da
            apresentação dos conteúdos de
            natureza jornalística, de acordo com
            funcionalidades e categorias
            específicas, que vão permitir a
            criação, a manutenção, a
            atualização, a disponibilização e a
            circulação de produtos jornalísticos
            digitais dinâmicos.
Jornalismo em Bases de dados
! Quatro décadas - Reportagem Assistida por
  Computador (RAC)- Computer-Assisted Reporting
  (CAR)
!   A RAC (reportagem assistida por computador)
    consiste na utilização de instrumentos tecnológicos
    com o objetivo de aproximar ao máximo o jornalista
    da informação primária, -proporcionando-lhe
    condições mais adequadas para interpretar a
    realidade. Banco de dados e planilhas de cálculo são
    as ferramentas mais utilizadas pelo RAC.
Jornalismo em Bases de dados
! Jornalismo de precisão (Philip Meyer) – considera o
  profissional da informação não apenas um interprete e
  transmissor, mas administrador e analista de dados.

! Anos 90: uma BD era um conjunto de dados alfanuméricos
  (cadeias de caracteres e valores numéricos). Hoje, uma
  BD costuma armazenar textos, imagens, gráficos e
  objetos multimídia (som e vídeo), aumentando muito as
  proporções das necessidades de armazenamento e a
  complexidade dos processos de recuperação e
  processamento de dados (MACHADO, 2004, p17).
Jornalismo em Bases de dados
!   BD: Digital e analógica
!   • Principal diferença: relacionamento de dados entre
    si

!   • A descentralização permitiu passar das então
    centralizadas bases de dados para o padrão aberto
    constituído pela internet e pela web – ela própria
    considerada a maior das bases de dados atualmente
    disponível (BARBOSA, 2008).
Jornalismo em base de dados
! Busca – Recuperação – Armazenamento –
  Estruturação (composição) – Circulação -
  Compartilhamento de informação - Venda de
  conteúdos
!   • Organiza num só lugar informações COMPARÁVEIS
    e CLASSIFICÁVEIS
!   • Permite a extração imediata de RELATÓRIOS
    selecionando um determinado RECORTE dos dados
    coletados
Funções da quarta geração
!   Indexar e classificar as peças informativas e os objetos multimídia

!   2. Integra, orienta e agiliza os processos de coleta, apuração,
    composição e edição dos conteúdos - em particular os de tipo
    multimídia

!   3. Regular o sistema de categorização e qualificação das distintas
    fontes jornalísticas, indicando a relevância das mesmas
!   4. Sistematizar a identificação dos profissionais da redação, e
    documentar a sua respectiva produção

!   5. Estocar o material produzido e preservar os arquivos (memória),
    assegurando o processo de recuperação das informações
Funções da quarta geração
!   6. Garantir a flexibilidade combinatória e o relacionamento entre os
    conteúdos

!   7. Permitir usos e concepções diferenciadas para o material de
    arquivo

!   8. Ordenar e qualificar os colaboradores e “repórteres cidadãos”

!   9. Gerar resumos de notícias estruturados e/ou peças informativas
    de modo automatizado

!   10. Transmitir e gerar informação para dispositivos móveis, como
    celulares, computadores de mão, iPods, entre outros
Funções da quarta geração
!   11. Armazenar anotações semânticas sobre os conteúdos inseridos

!   12. Habilitar o uso de metadados para análise de informações e
    extração de conhecimento, por meio de técnicas estatísticas ou
    métodos de visualização e exploração como o data mining. E
    também para a aplicação da técnica do tagging.

!   13. Cartografar o perfil dos usuários para adequar o conteúdo às
    suas necessidades de informação

!   14. Implementar a publicidade dirigida, personalizando por perfil de
    usuário, país e/ou cidade
Cenário
!   Consolidação das bases de dados como estruturantes da
    atividade jornalística e como agentes singulares no
    processo de convergência jornalística;

!   Equipes mais especializadas; Proliferação de plataformas
    móveis; Ampla adoção de recursos da Web 2.0; Narrativas
    multimídia

!   Utilização de recursos como RSS (Really Simple
    Syndication) para recolher, difundir e compartilhar
    conteúdos
Cenário
!   Aplicação da técnica do tagging na documentação e na publicação das informações;

!   Uso crescente de aplicações mashups;
    Uso do conceito de geolocalização de notícias ou geocoding news;

!   Uso do podcasting para distribuição de conteúdos em áudio;

!   Ampla adoção do vídeo em streaming;

!   Novos elementos conceituais para a organização da informação;

!   Maior integração do material de arquivo na oferta informativa;

!   Produtos experimentais que incorporam o conceito de web semântica;

!   emprego de metadados e data mining para categorização e extração de conhecimento;
Nomenclatura
!   A tecnologia do RSS permite aos usuários da internet se
    inscreverem em sites que fornecem "feeds" RSS. Estes são
    tipicamente sites que mudam ou atualizam o seu conteúdo
    regularmente. Para isso, são utilizados Feeds que recebem
    estas atualizações, desta maneira o utilizador pode
    permanecer informado de diversas atualizações em diversos
    sites sem precisar visita -los um a um.

!   • API - Sigla em inglês para Application Programming
    Interface, conjunto de ferramentas ou de dados que
    permitem criar uma aplicação derivada de um determinado
    site ou programa.
Potencialidades (JOL)
! Hipertextualidade
! Interatividade
! Multimidialidade / Convergência
! Personalização / Customização do conteúdo
! Memória
! Atualização contínua / Instantaneidade
Potencialidades
! Potencialidades oferecidas pela Internet ao
  jornalismo desenvolvido para a Web (PALACIOS et al,
  2002).
•  Razões técnicas;
•  De conveniência;
•  Adequação à natureza do produto oferecido;
•  Aceitação do mercado consumidor.
Potencialidades
!   A realidade dos produtos oferecidos na web
    aproxima-se ou distancia-se de tais possibilidades
    abertas, conforme os contextos e produtos
    informativos concretos hoje disponíveis na internet.
Interatividade?
Interatividade
! Interatividade x reatividade
!   – inter + ação = ação entre Primo (1999) e
    Moraes (1999)
! Conforme Moraes, quando falamos em
  interação, “(...) há de se pressupor que esta
  presente uma relação entre, no mínimo dois
  agentes; uma ação mútua” (1999).
Interatividade
! Três fatores determinariam um produto
  interativo (Vittadini, 1995):

!   – Ação comum entre dois agentes – Capacidade
    igualitária na ação – Imprevisibilidade da ação

! Ações que não contemplassem essas
  características seriam reativas.
Interações em sites jornalísticos
Enquetes
Concursos/promoções/campanhas
Fórum
Informações/notícias (comentários, votações,
aumentar fonte, curtir no facebook, compartilhar em
sites formadores de redes sociais, entre outros.
Chats e vídeos chats
Marcadores sociais
Redes sociais
Comunidades
Contatos
Hipertextualidade
!   Theodore Nelson (1960) – inventou o termo hipertexto para
    exprimir a ideia de escritura/leitura não-linear em um sistema de
    informática: “Escrita não-sequencial. Texto que se bifurca
    permitindo escolhas ao leitor e melhor leitura em uma tela
    interativa. Popularmente, trata-se de uma série de blocos de
    textos conectados por links que oferecem ao leitor diferentes
    itinerários”.

!   Hipertextos são informações textuais, combinadas com imagens
    (animadas ou fixas) e sons, organizadas de forma a promover uma
    leitura (ou navegação) não-linear, baseada em indexações e
    associações de ideias e conceitos, sob a forma de “links”. Os
    “links” agem como portas virtuais que abrem caminhos para
    outras informações (LEMOS, 1997).

!   (Hipermídia).
Vannevar Bush (1945) – MEMEX – dispositivo para organizar
informações – uma especie de memória auxiliar do cientista
(Lévy, 1993) – a idéia de hipertexto enunciada pela primeira vez.
Hipertextualidade
Pierre Lévy (1993, As Tecnologias da Inteligência)
      NÓS = blocos de textos (LÉXIAS, George Londow, 1995)
      CONEXÕES = links entre blocos de textos (LINKS, Londow)
      HIPERTEXTO = conjunto de nós ligados por conexões

§     “Os itens de informação não são ligados linearmente, como
      em uma corda com nós (léxias), mas cada um deles, ou a
      maioria, estende suas conexões (links) em estrela, de modo
      reticular. Navegar em hipertexto significa portanto desenhar
      um percurso em uma rede que pode ser tão complicada
      quanto possível” (Lévy, 1993).
Hipertextualidade
§  George Landow (1997) – metáforas de uma rede, de uma árvore com galhos, de
    um ninho de caixas ou uma teia descrevem a estrutura da redação não-linear.
    Controle do leitor sobre a informação.

§     Carole Rich (1999) – hipertexto é informação não-linear, em um formato que
      leva o leitor a acessar o conteúdo em qualquer ordem que escolher.

§    Marcos Palacios (2000) questiona se é efetivamente apropriada a noção de
      não-linearidade aplicada ao hipertexto.

      - Cada leitor estabelece sua linearidade de leitura

      - Por mais fragmentado que seja o discurso, cada fragmento permite uma ou
      várias leituras lineares

      - Múltiplas leituras lineares = leitura multilinear
Link
§  É o recurso técnico que vai potencializar o
    funcionamento do hipertexto
§  Operacionaliza as escolhas e realiza as transições
    entre produtor, interface e usuário
§  Estabelece os limites dos fragmentos
§  A texto hipertextual deve gerar diferentes roteiros
    de leitura para o texto, dando ao leitor/usuário a
    possibilidade de escolher entre os diversos níveis de
    informação
Memória
§  Na web a memória é coletiva e instantaneamente
    recuperável

§  É o elemento distintivo da produção e do consumo
    da informação nas redes telemáticas
§  Recuperação da memória
   I.    Produtor de informação
   II.  Usuário
Memória
!   Sob os mais variados formatos (multi)mediáticos,
    abre-se a possibilidade de disponibilização online de
    toda informação anteriormente produzida e
    armazenada.

!   Criação de arquivos digitais, com sistemas
    sofisticados de indexação e recuperação da
    informação.
Atualização contínua /
          Instantaneidade
!   A rapidez do acesso, combinada com a facilidade de
    produção e de disponibilização, propiciadas pela
    digitalização da informação e pelas tecnologias
    telemáticas, permitem uma extrema agilidade de
    atualização do material nas páginas da web. Isso
    possibilita o acompanhamento contínuo e instantâneo em
    torno do desenvolvimento dos assuntos na rede.


!   O que muda no jornalismo?
Personalização e/ou
customização de conteúdo
Customização é a possibilidade de modificar o formato do
  conteúdo adaptando-o ao agrado de cada usuário.
  Retirando ou acrescentando editorias, por exemplo.
Customização do site (cores, tamanho de fonte...)
Customização de entrega (mecanismos de busca, RSS...)
Personalização é menos executável pela pessoa e mais
  por ação dos engines por trás dos sites em questão, ou
  seja, é a própria navegabildade pelas páginas que reage
  de acordo com os caminhos escolhidos pelo usuário.
Hipermídia
! Está penetrando nos mais diversos meios de
  comunicação, como aconteceu na TV.
  (GOSCIOLA, 2003, p.35)

! Mídia = apropriação do inglês media

!   O prefixo hiper, siginifica estendido, ampliado.
    Isso sugere, portanto, que hipermídia são meios
    estendidos, ampliados.
Hipermídia
! Hipermídia é o conjunto de meios que permite o
  acesso simultâneo a textos, imagens e sons de
  modo interativo e não linear.

!   Para George Londow, hipermídia estende a
    noção de hipertexto ao incluir informações
    visual, informações sonoras e outras formas de
    dados.
Multimídia
!   O ser humano combina há séculos elementos
    textuais e audiovisuais para dar maior ênfase e
    claridade a suas mensagens.
Multimídia
!   Duas realidades para o conceito
!   O adjetivo multimídia identifica as mensagens informativas
    transmitidas, apresentadas ou percebidas de maneira uniforme
    através de um meio.
!   Notícia multimídia ou narrativa multimídia

!   Linguagem dos meios ou instrumental: Multimídia equivale aos
    múltiplos intermediários que podem participar de uma transmissão
    de um produto informativo (Xie, 2001), podendo ser este produto
    multimídia no sentido comunicativo ou não.
!   Empresa multimídia; computador multimídia
Multimídia
El mensaje multimedia, ya lo hemos dicho, debe ser un producto
   polifónico en el que se conjuguen contenidos expresados en
   diversos códigos.
       Produto unitário
       Integração harmônica em uma única mensagem
  Un producto informativo que sólo permita acceder a un texto, a
  un vídeo y a una grabación de sonido por separado no se
  puede considerar propiamente como un mensaje multimedia;
Quem define é o conteúdo e não o suporte
Convergência
!   Quatro dimensões:
  !   Empresarial: considera as dinâmicas de multiplicação dos meios em
      um empreendimento de comunicação e sua integração comercial e
      editorial.
  !   Tecnológica: caracterizada por uma revolução instrumental dos
      processos de composição, produção e difusão da informação com uso
      de sistemas de gestão de conteúdo e dispositivos de hibridização
      midiática;
  !   Comunicacional: pressupõe a criação de uma nova retórica
      informativa com a introdução da linguagem hipermidiática.
  !   Profissional: transformação do processo de trabalho do
      comunicador; aceleração na produção, ampliação das
      responsabilidades e atuação em múltiplas áreas temáticas,
      executando tarefas diversificadas.
Convergência
!   Cultura da convergência:
!   Por convergência, Jenkins se refere ao fluxo de conteúdos
    através de múltiplas plataformas de mídia, à cooperação entre
    múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório
    dos públicos dos meios de comunicação. O conceito é
    proposto com intuito de estruturar de forma clara, através de
    exemplos, as transformações tecnológicas, mercadológicas,
    culturais e sociais percebidas no ambiente comunicacional.
!   narrativa transmídia :“Uma história transmídia desenrola-se
    através de múltiplas plataformas de mídia, com cada novo
    texto contribuindo de maneira distinta e valiosa para o
    todo” (JENKINS, 2008: p138).
Formatos
Slideshow: apresentação de uma sequência de imagens que serve
   para narrar um ou vários fatos, pode ser também apenas um ensaio
   fotográfico sobre o assunto.

Slideshow narrado: concilia imagens e sons. As imagens vão sendo
   passadas, automaticamente enquanto também transcorre o áudio.

Webcasting interativo: É o uso de vídeo associado a algumas
  possibilidades da web tais como oferecer links, chat, entre outros,
  proporcionando uma experiência diferente da que seria apenas ver
  o vídeo na televisão.
Formatos
!   Revista multimídia: diversos formatos de mídias são
    utilizadas – algumas usam flip page

! Infografia Multimídia: O ex-coordenador do
  departamento de gráficos interativos do El Mundo, hoje
  grupo Abril, Alberto Cairo, considera que a infografia
  jornalística, impressa e on-line, consiste em transmitir
  informação de atualidade ou de background em um meio
  de comunicação, usando ferramentas visuais.
Pirâmide deitada   9!




                            Na Pirâmide deitada, o jornalista
                            passou a fazer uso de outros artifícios
                            como links, vídeos, hipertextos,
                            infográficos e suporte de áudio para
                            levar o leitor ou internauta a uma
                            melhor compreensão do conteúdo
                            veiculado.


                            Texto: http://bit.ly/cWSR4F



(CANAVILHAS, 2006, p. 5)
Contatos
Alberto Marques

Email:alberto.marques@gmail.com

Twitter: @alberto_marques

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Novas tecnologias, comunicação e

  • 1. ital (JOL) ão dig omun icaç C arques A lberto M marques _ @ alberto
  • 2. Edital !   Novas tecnologias e a globalização da informação !   Interatividade na comunicação !   Conhecimento das características e funcionamento de mídias sociais (Twitter, Facebook etc.). Noções de otimização de busca (Search Engine Optimization - SEO) !   Mídias sociais: conhecimento das características e funcionamento das mídias sociais.
  • 3. Roteiro de leitura !   2005_lemos_cibercultura !   2003_lemos_interatividade !   2002_palacios_caracteristicas !   2003_mielniczuk_geracoes_moneclaturas !   2008_barbosa_modelo_jdbd !   2008_amaral_et_all_blogs !   franco_81_88 !   2011_Zago_redes_sociais_15_39
  • 4.
  • 5. Digital A palavra digital tem origem no latim digitus (palavra latina para dedo), uma vez que os dedos eram usados para contagem discreta. Arquivos em formato digital são compostos por sequências de zeros e uns, 100111100010011111101001011. O formato é numérico binário. Assim é o som digital ou a fotografia digital. Bits (binary units), unidades mínimas de um sistema binário de numeração.
  • 6. Digital !   Digital pode ser definido como um vasto conjunto de técnicas de captação, finalização, distribuição, recepção e reprodução de imagem e sons em diversos suportes. Estes suportes, chamados de mídias digitais, englobam o conjunto de etapas de produção, distribuição e consumo de produtos audiovisuais (CANNITO, 2010, p. 73).
  • 7. Digital !   O impacto/consequências das novas mídias : !   A forma de se apurar o fato jornalístico; A forma de se produzir Jornalismo; A forma de se veicular Jornalismo; A forma de se consumir Jornalismo; A forma de se organizar o negócio jornalístico. !   As novas tecnologias de informação e comunicação alteram os processos de comunicação, de produção, de criação, de armazenagem e de circulação de bens e serviços.
  • 8. Internet x web !   Internet - A internet é uma gigantesca rede de redes, uma infraestrutura em rede. Ela conecta milhões de computadores globalmente, formando uma rede em que qualquer computador pode comunicar-se com qualquer outro computador deste que ambos estejam conectados à internet. 1969 – Arpanet – rede experimental com quatro computadores. !   World Wide Web (CERN, 1991 – serviço público) - A web é uma maneira de acessar informação por meio da internet. É um modelo de compartilhamento de informações construído sobre a internet. ! Protocolo TCP IP ! Acessar documentos = browsers ou nevegadores !   Ligação = hyperlinks.
  • 9. Evolução da web? !   Web 1.0: Semelhante a uma biblioteca. Permite ler, mas não ter um vínculo com a fonte da informação, exceto, às vezes, por meio da troca de e-mails. Estática. !   Web 2.0: Se a Web 2.0 fosse uma biblioteca, qualquer pessoa poderia colocar um texto seu na estante e escolher textos alheios. Mas os autores também podem comunicar entre si e discutir as suas obras. Web social. !   Web 3.0: Dá sentido a todo o conteúdo da rede. Web semântica. !   Web 4.0: Elementos da Web capazes de tomar decisões tal como faria uma pessoa.
  • 10. Nomenclaturas !   Podcast é o nome dado ao arquivo de áudio digital, frequentemente em formato MP3. A palavra "podcasting" é uma junção da sigla Personal On Demand (numa tradução literal, algo pessoal sob demanda), e broadcasting (transmissão de rádio ou televisão). !   • Peer-to-Peer (par-a-par), entre pares, é uma arquitetura de sistemas distribuídos caracterizada pela descentralização das funções na rede, onde cada nodo realiza tanto funções de servidor quanto de cliente. !   • Streaming ou fluxo de mídia é umaf orma de distribuir informação multimídia numa rede através de pacotes. Em streaming, as informações da mídia não são usualmente arquivadas pelo usuário que esta recebendo a stream - a mídia geralmente é reproduzida à medida que chega ao usuário .
  • 11. Ciberespaço ! Neuromancer – 1984 - “Um espaço não-físico ou territorial composto por um conjunto de redes de computadores através das quais todas as informações (sob as suas mais diversas formas) circulam.” !   Para Levy (1999, p.92), o ciberespaço é definido como espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial dos computadores e das memórias dos computadores. !   “Podemos entender o ciberespaço à luz de duas perspectivas: como o lugar onde estamos quando entramos num ambiente simulado (realidade virtual), e como o conjunto de redes de computadores interligadas ou não, em todo o planeta, pela internet”.(LEMOS, 2004).
  • 12. Ciberespaço ! Ciberespaço não é um meio, mas um metameio, já que integra todas a mídias anteriores, como a escrita, o alfabeto, a imprensa, o telefone, o cinema, o rádio, a televisão, entre outros (LEVY, LEMOS...)
  • 13. Cibercultura !   “Cultura contemporânea marcada pelas tecnologias digitais.” André Lemos !   • Por cibercultura compreendemos as relações entre as tecnologias informacionais de comunicação e informação e a cultura, emergentes a partir da convergência informática/telecomunicações na década de 1970. Trata- se de uma nova relação entre as tecnologias e a sociabilidade, configurando a cultura contemporânea (Lemos, 2002). !   • Pós-massiva
  • 14. Cibercultura ! Três “leis” fundadoras: • aliberaçãodopólodaemissão !   • Emergência de vozes e discursos, anteriormente reprimidos pela edição da informação pelos mass media !   • O princípio de conexão em rede: • Tudo comunica e tudo esta em rede. !   • A reconfiguração de formatos midiáticos e práticas sociais: Reconfigurar práticas, modalidades midiáticas, espaços, sem a substituição de seus respectivos antecedentes.
  • 15. Cibercultura ! Comportamentos e hábitos que caracterizam e se desenrolam no ciberespaço: ! Comunicação interativa e bidirecional ! Linguagens midiáticas específicas ! Cultura da participação e compartilhamento de opiniões e conteúdos ! Novos hábitos de comunicação desenvolvidos a partir de aplicativos como e-mail e mensageiros instantâneos etc.
  • 16. Nomenclaturas !   Interface é definida como o conjunto de meios planejadamente dispostos sejam eles físicos ou lógicos com vista a fazer a adaptação entre dois sistemas para se obter um certo fim cujo resultado possui partes comuns aos dois sistemas, ou seja, o objeto final possui características dos dois sistemas. !   • Mashup, como aplicativos na web, corresponde à mistura de dados provenientes de mais de uma fonte. Nas palavras de Tapscott e Williams (2007, p.233), há um mashup quando “um programador mixa pelo menos dois serviços ou aplicativos de diferentes sites para criar algo novo e que, muitas vezes, é melhor do que a soma das suas partes”. !   • A origem do termo mashup remonta ao ambiente de músicas eletrônicas. O termo é tomado emprestado do cenário de música pop, “onde um mashup é uma nova música que é mixada a partir das vozes e do instrumental de duas músicas-fonte (geralmente pertencentes a dois gêneros distintos)” (MERRILL, 2006, online) .
  • 17. NOMENCLATURAS !   MEME !   O conceito de meme foi cunhado por Richard Dawkins, em seu livro “O Gene Egoísta”, publicado em 1976. A partir de uma abordagem evolucionista, Dawkins compara a evolução cultural com a evolução genética, onde o meme é o “gene” da cultura, que se perpetua através de seus replicadores, as pessoas. !   Um ‘meme de idéia’ pode ser definido como uma entidade capaz de ser transmitida de um cérebro para outro. O meme da teoria de Darwin, portanto, é o fundamento essencial da idéia de que é compartilhado por todos os cérebros que a compreendem (DAWKINS, 2001, p.217-218).
  • 18. Blogs ! Textos organizados por ordem cronológica reversa, datados e atualizados com alguma frequência. ! Comentários !   Links permanentes ! Fácil criação: CMS (Content Management Systems). !   Templates ! Blogosfera é um termo cunhado pelo blogueiro Brad L. Graham, em 1999, que nos remete a ideia de um universo de blogs. Pode ser classificável. Ex: blogosfera lusófona de tecnologia.
  • 19. Jornalismo x ciberespaço !   A Internet funciona tanto como um NOVO SUPORTE para a prática jornalística (Jornais Online), como também um espaço fundamental de apoio para a produção jornalística em outros suportes (impresso, TV, rádio). !   A Digitalização (Numeralização) da Informação é uma condição fundante e sine qua non do Jornalismo online. Todo o Jornalismo Online é, por definição, Jornalismo Digital. ! Produzido para ser disponibilizado na Internet, ou através de outras tecnologias telemáticas, o Jornalismo online é, também por definição, Global.
  • 20. História: jornalismo na web !   • 1970 - BBC começa a testar um novo formato de mídia interativa: o vídeotexto. Esse sistema transmite textos e gráficos pelo computador. (MOHERDAUI, 2007). !   • The New York Times cria o InfoBank, um serviço de informações com artigos do jornal e passa a oferecer conteúdo do InfoBank por meio de um sistema chamado Biennial Reporting System (BRS). (MOHERDAUI, 2007) !   • Primeiro site jornalístico brasileiro é do Jornal do Brasil , criado em maio de 1995, seguido da versão eletrônica do jornal O Globo. (FERRARI, 2003).
  • 21. História: jornalismo na web ! Diferente dos Estados Unidos, onde o surgimento dos portais é decorrente dos sites de busca, no Brasil os sites de conteúdo nasceram dento de empresas jornalísticas. !   A Agencia Estado entrou na rede em fevereiro de 1995 por meio de um “link” com a Worldnews, de Washington. ! Último Segundo (IG - 2000) primeiro jornal a nascer exclusivamente na rede. Não surge de outra iniciativa.
  • 22. Nomenclaturas !   Não há consenso sobre os termos.
  • 23. Terminologias MIELNICZUK, Luciana. Sistematizando alguns conhecimentos sobre jornalismo na web. 2003.
  • 24. Tipologias Jornalismo Eletrônico - utilização de equipamentos e recursos eletrônicos – mais abrangente; Jornalismo Digital ou Jornalismo Multimídia - emprega tecnologia digital, todo e qualquer procedimento que implica no tratamento de dados em forma de bits; Ciberjornalismo - envolve tecnologias que utilizam o ciberespaço; Jornalismo On-line - é desenvolvido utilizando tecnologias de transmissão de dados em rede e em tempo real; Webjornalismo - diz respeito à utilização de uma parte específica da Internet, que é a Web
  • 25. Tipologias do Webjornalismo PAVLIK, John. Journalism and New Media. 2001. Três estágios: 1°. transposição do conteúdo impresso para a internet; 2°. agregação de recursos e criação de conteúdos originais; 3°. criação de produto totalmente exclusivo para a internet.
  • 26. Tipologias do Webjornalismo Três momentos: 1°. fase de transposição 2°. fase de metáfora 3°. fase do webjornalismo. Produção e disseminação de informações jornalísticas – privilegiam os meios tecnológicos
  • 27. Primeira geração 1°. primeira geração ou fase de transposição 1°. Transposição - a disponibilização de informações jornalísticas na Web fica restrita à possibilidade de ocupar um espaço, sem explorá-lo como um meio que apresenta características específicas. 7 de novembro de 1996
  • 28. Segunda geração 2°. segunda geração ou fase de metáfora 2°. Metáfora - o jornal impresso funciona como uma referência para a elaboração das interfaces dos produtos e começam a ocorrer experiências na tentativa de explorar as características oferecidas pela rede. 13 de outubro de 1999
  • 29. Terceira geração 3°. terceira geração ou fase do webjornalismo. O webjornalismo de terceira geração é descrito pela autora como “sites jornalísticos que extrapolam a ideia de uma versão para Web de um jornal impresso já existente”. 13 de agosto de 2002
  • 30. Quarta geração 4°. quarta geração ou modelo JDBD - Tem as bases de dados como definidoras da estrutura e da organização, bem como da apresentação dos conteúdos de natureza jornalística, de acordo com funcionalidades e categorias específicas, que vão permitir a criação, a manutenção, a atualização, a disponibilização e a circulação de produtos jornalísticos digitais dinâmicos.
  • 31. Jornalismo em Bases de dados ! Quatro décadas - Reportagem Assistida por Computador (RAC)- Computer-Assisted Reporting (CAR) !   A RAC (reportagem assistida por computador) consiste na utilização de instrumentos tecnológicos com o objetivo de aproximar ao máximo o jornalista da informação primária, -proporcionando-lhe condições mais adequadas para interpretar a realidade. Banco de dados e planilhas de cálculo são as ferramentas mais utilizadas pelo RAC.
  • 32. Jornalismo em Bases de dados ! Jornalismo de precisão (Philip Meyer) – considera o profissional da informação não apenas um interprete e transmissor, mas administrador e analista de dados. ! Anos 90: uma BD era um conjunto de dados alfanuméricos (cadeias de caracteres e valores numéricos). Hoje, uma BD costuma armazenar textos, imagens, gráficos e objetos multimídia (som e vídeo), aumentando muito as proporções das necessidades de armazenamento e a complexidade dos processos de recuperação e processamento de dados (MACHADO, 2004, p17).
  • 33. Jornalismo em Bases de dados !   BD: Digital e analógica !   • Principal diferença: relacionamento de dados entre si !   • A descentralização permitiu passar das então centralizadas bases de dados para o padrão aberto constituído pela internet e pela web – ela própria considerada a maior das bases de dados atualmente disponível (BARBOSA, 2008).
  • 34. Jornalismo em base de dados ! Busca – Recuperação – Armazenamento – Estruturação (composição) – Circulação - Compartilhamento de informação - Venda de conteúdos !   • Organiza num só lugar informações COMPARÁVEIS e CLASSIFICÁVEIS !   • Permite a extração imediata de RELATÓRIOS selecionando um determinado RECORTE dos dados coletados
  • 35. Funções da quarta geração ! Indexar e classificar as peças informativas e os objetos multimídia !   2. Integra, orienta e agiliza os processos de coleta, apuração, composição e edição dos conteúdos - em particular os de tipo multimídia !   3. Regular o sistema de categorização e qualificação das distintas fontes jornalísticas, indicando a relevância das mesmas !   4. Sistematizar a identificação dos profissionais da redação, e documentar a sua respectiva produção !   5. Estocar o material produzido e preservar os arquivos (memória), assegurando o processo de recuperação das informações
  • 36. Funções da quarta geração !   6. Garantir a flexibilidade combinatória e o relacionamento entre os conteúdos !   7. Permitir usos e concepções diferenciadas para o material de arquivo !   8. Ordenar e qualificar os colaboradores e “repórteres cidadãos” !   9. Gerar resumos de notícias estruturados e/ou peças informativas de modo automatizado !   10. Transmitir e gerar informação para dispositivos móveis, como celulares, computadores de mão, iPods, entre outros
  • 37. Funções da quarta geração !   11. Armazenar anotações semânticas sobre os conteúdos inseridos !   12. Habilitar o uso de metadados para análise de informações e extração de conhecimento, por meio de técnicas estatísticas ou métodos de visualização e exploração como o data mining. E também para a aplicação da técnica do tagging. !   13. Cartografar o perfil dos usuários para adequar o conteúdo às suas necessidades de informação !   14. Implementar a publicidade dirigida, personalizando por perfil de usuário, país e/ou cidade
  • 38. Cenário ! Consolidação das bases de dados como estruturantes da atividade jornalística e como agentes singulares no processo de convergência jornalística; ! Equipes mais especializadas; Proliferação de plataformas móveis; Ampla adoção de recursos da Web 2.0; Narrativas multimídia ! Utilização de recursos como RSS (Really Simple Syndication) para recolher, difundir e compartilhar conteúdos
  • 39. Cenário ! Aplicação da técnica do tagging na documentação e na publicação das informações; ! Uso crescente de aplicações mashups; Uso do conceito de geolocalização de notícias ou geocoding news; ! Uso do podcasting para distribuição de conteúdos em áudio; ! Ampla adoção do vídeo em streaming; ! Novos elementos conceituais para a organização da informação; ! Maior integração do material de arquivo na oferta informativa; ! Produtos experimentais que incorporam o conceito de web semântica; ! emprego de metadados e data mining para categorização e extração de conhecimento;
  • 40. Nomenclatura !   A tecnologia do RSS permite aos usuários da internet se inscreverem em sites que fornecem "feeds" RSS. Estes são tipicamente sites que mudam ou atualizam o seu conteúdo regularmente. Para isso, são utilizados Feeds que recebem estas atualizações, desta maneira o utilizador pode permanecer informado de diversas atualizações em diversos sites sem precisar visita -los um a um. !   • API - Sigla em inglês para Application Programming Interface, conjunto de ferramentas ou de dados que permitem criar uma aplicação derivada de um determinado site ou programa.
  • 41. Potencialidades (JOL) ! Hipertextualidade ! Interatividade ! Multimidialidade / Convergência ! Personalização / Customização do conteúdo ! Memória ! Atualização contínua / Instantaneidade
  • 42. Potencialidades ! Potencialidades oferecidas pela Internet ao jornalismo desenvolvido para a Web (PALACIOS et al, 2002). •  Razões técnicas; •  De conveniência; •  Adequação à natureza do produto oferecido; •  Aceitação do mercado consumidor.
  • 43. Potencialidades !   A realidade dos produtos oferecidos na web aproxima-se ou distancia-se de tais possibilidades abertas, conforme os contextos e produtos informativos concretos hoje disponíveis na internet.
  • 45. Interatividade ! Interatividade x reatividade !   – inter + ação = ação entre Primo (1999) e Moraes (1999) ! Conforme Moraes, quando falamos em interação, “(...) há de se pressupor que esta presente uma relação entre, no mínimo dois agentes; uma ação mútua” (1999).
  • 46. Interatividade ! Três fatores determinariam um produto interativo (Vittadini, 1995): !   – Ação comum entre dois agentes – Capacidade igualitária na ação – Imprevisibilidade da ação ! Ações que não contemplassem essas características seriam reativas.
  • 47. Interações em sites jornalísticos Enquetes Concursos/promoções/campanhas Fórum Informações/notícias (comentários, votações, aumentar fonte, curtir no facebook, compartilhar em sites formadores de redes sociais, entre outros. Chats e vídeos chats Marcadores sociais Redes sociais Comunidades Contatos
  • 48. Hipertextualidade !   Theodore Nelson (1960) – inventou o termo hipertexto para exprimir a ideia de escritura/leitura não-linear em um sistema de informática: “Escrita não-sequencial. Texto que se bifurca permitindo escolhas ao leitor e melhor leitura em uma tela interativa. Popularmente, trata-se de uma série de blocos de textos conectados por links que oferecem ao leitor diferentes itinerários”. !   Hipertextos são informações textuais, combinadas com imagens (animadas ou fixas) e sons, organizadas de forma a promover uma leitura (ou navegação) não-linear, baseada em indexações e associações de ideias e conceitos, sob a forma de “links”. Os “links” agem como portas virtuais que abrem caminhos para outras informações (LEMOS, 1997). !   (Hipermídia).
  • 49. Vannevar Bush (1945) – MEMEX – dispositivo para organizar informações – uma especie de memória auxiliar do cientista (Lévy, 1993) – a idéia de hipertexto enunciada pela primeira vez.
  • 50. Hipertextualidade Pierre Lévy (1993, As Tecnologias da Inteligência) NÓS = blocos de textos (LÉXIAS, George Londow, 1995) CONEXÕES = links entre blocos de textos (LINKS, Londow) HIPERTEXTO = conjunto de nós ligados por conexões §  “Os itens de informação não são ligados linearmente, como em uma corda com nós (léxias), mas cada um deles, ou a maioria, estende suas conexões (links) em estrela, de modo reticular. Navegar em hipertexto significa portanto desenhar um percurso em uma rede que pode ser tão complicada quanto possível” (Lévy, 1993).
  • 51. Hipertextualidade §  George Landow (1997) – metáforas de uma rede, de uma árvore com galhos, de um ninho de caixas ou uma teia descrevem a estrutura da redação não-linear. Controle do leitor sobre a informação. §  Carole Rich (1999) – hipertexto é informação não-linear, em um formato que leva o leitor a acessar o conteúdo em qualquer ordem que escolher. §  Marcos Palacios (2000) questiona se é efetivamente apropriada a noção de não-linearidade aplicada ao hipertexto. - Cada leitor estabelece sua linearidade de leitura - Por mais fragmentado que seja o discurso, cada fragmento permite uma ou várias leituras lineares - Múltiplas leituras lineares = leitura multilinear
  • 52. Link §  É o recurso técnico que vai potencializar o funcionamento do hipertexto §  Operacionaliza as escolhas e realiza as transições entre produtor, interface e usuário §  Estabelece os limites dos fragmentos §  A texto hipertextual deve gerar diferentes roteiros de leitura para o texto, dando ao leitor/usuário a possibilidade de escolher entre os diversos níveis de informação
  • 53. Memória §  Na web a memória é coletiva e instantaneamente recuperável §  É o elemento distintivo da produção e do consumo da informação nas redes telemáticas §  Recuperação da memória I.  Produtor de informação II.  Usuário
  • 54. Memória !   Sob os mais variados formatos (multi)mediáticos, abre-se a possibilidade de disponibilização online de toda informação anteriormente produzida e armazenada. !   Criação de arquivos digitais, com sistemas sofisticados de indexação e recuperação da informação.
  • 55. Atualização contínua / Instantaneidade !   A rapidez do acesso, combinada com a facilidade de produção e de disponibilização, propiciadas pela digitalização da informação e pelas tecnologias telemáticas, permitem uma extrema agilidade de atualização do material nas páginas da web. Isso possibilita o acompanhamento contínuo e instantâneo em torno do desenvolvimento dos assuntos na rede. !   O que muda no jornalismo?
  • 56. Personalização e/ou customização de conteúdo Customização é a possibilidade de modificar o formato do conteúdo adaptando-o ao agrado de cada usuário. Retirando ou acrescentando editorias, por exemplo. Customização do site (cores, tamanho de fonte...) Customização de entrega (mecanismos de busca, RSS...) Personalização é menos executável pela pessoa e mais por ação dos engines por trás dos sites em questão, ou seja, é a própria navegabildade pelas páginas que reage de acordo com os caminhos escolhidos pelo usuário.
  • 57. Hipermídia ! Está penetrando nos mais diversos meios de comunicação, como aconteceu na TV. (GOSCIOLA, 2003, p.35) ! Mídia = apropriação do inglês media !   O prefixo hiper, siginifica estendido, ampliado. Isso sugere, portanto, que hipermídia são meios estendidos, ampliados.
  • 58. Hipermídia ! Hipermídia é o conjunto de meios que permite o acesso simultâneo a textos, imagens e sons de modo interativo e não linear. !   Para George Londow, hipermídia estende a noção de hipertexto ao incluir informações visual, informações sonoras e outras formas de dados.
  • 59. Multimídia !   O ser humano combina há séculos elementos textuais e audiovisuais para dar maior ênfase e claridade a suas mensagens.
  • 60. Multimídia !   Duas realidades para o conceito !   O adjetivo multimídia identifica as mensagens informativas transmitidas, apresentadas ou percebidas de maneira uniforme através de um meio. !   Notícia multimídia ou narrativa multimídia !   Linguagem dos meios ou instrumental: Multimídia equivale aos múltiplos intermediários que podem participar de uma transmissão de um produto informativo (Xie, 2001), podendo ser este produto multimídia no sentido comunicativo ou não. !   Empresa multimídia; computador multimídia
  • 61. Multimídia El mensaje multimedia, ya lo hemos dicho, debe ser un producto polifónico en el que se conjuguen contenidos expresados en diversos códigos. Produto unitário Integração harmônica em uma única mensagem Un producto informativo que sólo permita acceder a un texto, a un vídeo y a una grabación de sonido por separado no se puede considerar propiamente como un mensaje multimedia; Quem define é o conteúdo e não o suporte
  • 62. Convergência !   Quatro dimensões: !   Empresarial: considera as dinâmicas de multiplicação dos meios em um empreendimento de comunicação e sua integração comercial e editorial. !   Tecnológica: caracterizada por uma revolução instrumental dos processos de composição, produção e difusão da informação com uso de sistemas de gestão de conteúdo e dispositivos de hibridização midiática; !   Comunicacional: pressupõe a criação de uma nova retórica informativa com a introdução da linguagem hipermidiática. !   Profissional: transformação do processo de trabalho do comunicador; aceleração na produção, ampliação das responsabilidades e atuação em múltiplas áreas temáticas, executando tarefas diversificadas.
  • 63. Convergência !   Cultura da convergência: !   Por convergência, Jenkins se refere ao fluxo de conteúdos através de múltiplas plataformas de mídia, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação. O conceito é proposto com intuito de estruturar de forma clara, através de exemplos, as transformações tecnológicas, mercadológicas, culturais e sociais percebidas no ambiente comunicacional. !   narrativa transmídia :“Uma história transmídia desenrola-se através de múltiplas plataformas de mídia, com cada novo texto contribuindo de maneira distinta e valiosa para o todo” (JENKINS, 2008: p138).
  • 64. Formatos Slideshow: apresentação de uma sequência de imagens que serve para narrar um ou vários fatos, pode ser também apenas um ensaio fotográfico sobre o assunto. Slideshow narrado: concilia imagens e sons. As imagens vão sendo passadas, automaticamente enquanto também transcorre o áudio. Webcasting interativo: É o uso de vídeo associado a algumas possibilidades da web tais como oferecer links, chat, entre outros, proporcionando uma experiência diferente da que seria apenas ver o vídeo na televisão.
  • 65. Formatos !   Revista multimídia: diversos formatos de mídias são utilizadas – algumas usam flip page ! Infografia Multimídia: O ex-coordenador do departamento de gráficos interativos do El Mundo, hoje grupo Abril, Alberto Cairo, considera que a infografia jornalística, impressa e on-line, consiste em transmitir informação de atualidade ou de background em um meio de comunicação, usando ferramentas visuais.
  • 66. Pirâmide deitada 9! Na Pirâmide deitada, o jornalista passou a fazer uso de outros artifícios como links, vídeos, hipertextos, infográficos e suporte de áudio para levar o leitor ou internauta a uma melhor compreensão do conteúdo veiculado. Texto: http://bit.ly/cWSR4F (CANAVILHAS, 2006, p. 5)