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Teorias da Comunicação Digital
Pós Graduação em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais
                                                      2012




                          Pablo Moreno Fernandes Viana
Aula 02
Redes Sociotécnicas
Mapeamento de bits
 Espaço-informação              Douglas Engelbart



 A criação das primeiras      Irá desenvolver, em 1968 o
  interfaces transformou as     primeiro experimento que
  relações dos sujeitos com     relacionará esses dois
  as tecnologias.               elementos.
Douglas Engelbart
Foi influenciado pela leitura de um artigo de 1945…
As We May Think
   Vannevar Bush, 1945
As we may think
 Ensaio escrito por Bush em 1945, que descrevia um
  processador teórico, chamado Memex.



 O Memex permitiria ao seu usuário abrir caminho por
  grandes coleções de dados.
Memex
                                Consiste de uma
                                 escrivaninha, e embora
                                 possa ser presumivelmente
                                 operado à distância, é
                                 sobretudo o móvel em que
 A metáfora que descrevia o
                                 o usuário trabalha. Em
  Memex era a de uma lancha
                                 cima há telas translúcidas
  veloz, que seria uma
                                 inclinadas, em que o
  mistura de uma máquina de
                                 material pode ser
  microfilmagem e
                                 projetado para fácil
  computador.
                                 leitura. Há um teclado, e
                                 conjunto de botões e
                                 alavancas. Sob os demais
                                 aspectos, parece-se uma
                                 escrivaninha comum.
Engelbart
 Influenciado por esse artigo, Engelbart fará grandes
  contribuições para a área da tecnologia da informação e da
  comunicação.




 Uma delas é o mouse, ferramenta capaz de extender o corpo
  humano para dentro da tela, através das interfaces gráficas.
Engelbart



 O mouse, criado por Engelbart faz um mapeamento de
  bits na tela e, conforme o deslocamento espacial de um
  dispositivo sobre uma superfície, novas informações são
  transmitidas, de acordo com o mapeamento da tela.
E o que é uma interface?
Interface

                                 Ela atua como uma espécie
                                  de tradutor, mediando
                                  entre as duas partes,
                                  tornando uma sensível para
                                  a outra.
 Softwares que dão forma à
  interação entre o sujeito e
  o computador.
                                 A interface governa uma
                                  relação semântica,
                                  caracterizada por
                                  significado e expressão,
                                  não por força física.
Interface
   Os seres humanos pensam
através de palavras, conceitos,
 imagens, sons e associações.


O computador pensa – se pensar
  é a palavra correta no caso –
através de minúsculos pulsos de
 eletricidade, que representam
     um estado “ligado” ou
  “desligado”, um 0 ou um 1.
Interface


Para que a revolução digital aconteça, é
preciso que o computador se apresente
ao usuário numa linguagem que este seja
capaz de compreender.
As metáforas


 As interfaces serão constituídas a partir de metáforas
  visuais já existentes na vida cotidiana. Uma das mais
  importantes será a das janelas, também criada por
  Engelbart.

 As janelas vão trazer aos computadores a noção de
  espacialidade.
Janelas


 Pesquisadores da Xerox
  Parc vão desenvolver           Até que um dos
  experimentos com o mouse        pesquisadores da
  e as janelas de Engelbart.      Xerox, Alan
 Uma das limitações da           Kay, revolucionará a
  janela estava no pouco          percepção acerca das
  espaço disponível nas telas     janelas.
  dos computadores.
Janelas


 Embora Engelbart e seus parceiros de trabalho tivessem
  introduzido a janela, a partição que tinham em mente
  demarcava sua própria porção do monitor. Não só era
  difícil conservar a janela com que se estava
  trabalhando, como as janelas acabavam competindo
  pelo território extremamente limitado da tela.
Janelas



 A solução de Kay para isso foi conceber a tela como uma
  escrivaninha. Era a metáfora original do desktop. Como
  se estivéssemos trabalhando com papeis de
  verdade, aquele com que estaríamos lidando num
  momento dado ficava em cima da pilha.
Janelas




 Nesse período, as metáforas eram bem menos visuais,
  em função da tecnologia disponível. No entanto, essa
  proposta dotou a tela de profundidade.
O hipertexto

 Uma das razões para o
  sucesso da web.
                                 No entanto, o hipertexto
 O hipertexto é a base da
                                  foi negligenciado durante
  informação na rede e é o
                                  muito tempo em
  que a diferencia dos demais
                                  detrimento a outros
  meios de comunicação.
                                  recursos multimídia.
 Vínculos de associação
  espalhados pela infosfera.
O hiperlink
 Promoveu transformações no nível da linguagem. É a primeira
  nova forma significante de pontuação a emergir em séculos.




 Ele sugere uma nova maneira de escrever e narrar.
Link, segundo a linguística
Algo que desempenha um papel conjuncional, ligando ideias
díspares em prosa.
Hiperlink: A origem


                                 O autor afirmava que um
                                  dos problemas do mundo
                                  pós-guerra era que as
 A origem do hiperlink
                                  ferramentas de produção
  remonta ao já citado artigo
                                  do conhecimento haviam
  de Vannevar Bush.
                                  avançado mais depressa do
                                  que as de processamento
                                  de conhecimento.
Hiperlink


 O Memex surge como uma solução para isso. A ideia de
  navegação e, por consequência, de hiperlinks já está
  implícita.

 No entanto, no caso do memex, os “elos de conexão”
  foram pensados como trilhas, que seriam um meio de
  organizar informação que não segue os ditames
  estritos, inflexíveis do sistema decimal ou de outras
  convenções hierárquicas.
Hipertexto



                               No entanto, nesse formato,
 A informação hipertextual
                                o caminho já estava pré-
  já estava presente nas
                                determinado pelas
  enciclopédias.
                                informações catalogadas.
Hiperlinks
 É curioso pensar que o artigo de Bush traz tantas
  previsões interessantes acerca do computador e das
  tecnologias.

 Mas ao mesmo tempo, o artigo vê a ferramenta
  potencial como algo que irá contribuir somente para o
  universo corporativo e não imagina as transformações
  que seu projeto utópico poderia trazer à sociabilidade e
  ao universo do entretenimento.
Hipertexto
O advogado de patentes tem à sua disposição milhares de
patentes concedidas com trilhas conhecidas para cada
ponto do interesse de seu cliente. O médico, confuso com
as reações de seu paciente, encontra a trilha estabelecida
no estado de um caso similar anterior, e percorre
rapidamente registros de casos análogos com referências
laterais aos clássicos de anatomia e histologia
pertinentes. O químico, às voltas com a síntese de um
composto orgânico, tem toda a literatura química diante
de si, em seu laboratório, com trilhas que acompanham as
analogias dos compostos, e trilhas laterais para o
comportamento físico e químico destes.
Trilha x Hiperlink
 Embora assemelhem-se           Conforme as trilhas fossem
  bastante à experiência          construídas no Memex seu
  contemporânea de                conteúdo perduraria. Na
  navegação na web, o             rede, o percurso individual
  Memex ainda representa          do sujeito depende dos
  algo que a tecnologia atual     conteúdos disponíveis e é
  não permite.                    reconstruído por cada
                                  sujeito.
Hiperlinks x Trilhas

 Steven Johnson (1996)
  critica os desenvolvedores
  web ao alegar que um              No entanto, em 1996 ainda
  cientista de meia-idade, do        não havia links
  exército, escrevendo 30            patrocinados, omnibox...
  anos antes do surgimento           essas tecnologias se
  do computador foi capaz de         aproximam mais das trilhas
  compreender melhor a               do Memex?
  interatividade do que todos
  os titãs do vale do silício...
Quão interativo é o
hipertexto?
Alex Primo
Interatividade?
O que isso quer dizer?
Interatividade


 Bidirecionalidade, resposta
rápida do sistema, largura de
banda, feedback, inteligência
   artificial, entre outros.
A chegada do computador...


 Pensou-se que seria mais fácil
                                     Porém, o que se observa é que
  ampliar o papel do ouvinte
                                      a interação
  para além de escutar, dando a
                                      é, atualmente, reduzida a
  ele a oportunidade de falar, de
                                      meros aspectos tecnológicos, o
  não ficar isolado, e sim,
                                      que menospreza a
  relacionado.
                                      complexidade do processo de
                                      interação mediada.
Interatividade ≠ Interação
social ≠ Bidirecionalidade
Bidirecionalidade



É somente o fluxo de
 mensagens em mão
      dupla.
Participar x apontar-clicar:



                                   ...mesmo que todas as reações
 Quanto mais clicável um
                                    dos links e botões estejam
  site for, mais interativo ele
                                    determinadas na
  será considerado...               programação/previsão.
Interação é
      diálogo

 A interação deve ser tratada
  como diálogo, uma prática
  real de conversação, onde
   cada rodada modifica os
      interlocutores, seus
    comportamentos, suas
mensagens e a própria relação
           entre eles.
A questão dialógica nos
meios de comunicação
Segundo Thompson (1998)
Característic Interação face a          Interação mediada          Interação quase-
as interativas face                                                mediada

Espaço-tempo    Contexto de co-         Separação dos              Separação dos
                presença; sistema       contextos;                 contextos;
                referencial espaço-     disponibilidade            disponibilidade
                temporal comum          estendida no tempo e       estendida no tempo e
                                        no espaço                  no espaço
Possibilidade   Multiplicidade de       Limitação das              Limitação das
de deixas       deixas simbólicas       possibilidades de deixas   possibilidades de deixas
simbólicas                              simbólicas                 simbólicas
Orientação da   Orientada para outros   Orientada para outros      Orientada para um
atividade       específicos             específicos                número indefinido de
                                                                   receptores potenciais
Dialógica /     Dialógica               Dialógica                  Monológica
Monológica
A questão dialógica...



 O autor sugere que as novas
  tecnologias de comunicação
  permitem um grau de
  receptividade maior.
Homem e Máquina



Não se pode pensar em interação entre o
homem e a máquina, pois a máquina não
dialoga com o homem.
Conversacionality



 Interação onde o usuário e
  o computador estão em         A interatividade seria uma
  diálogo permanente, onde       espécie de conversação entre
  a uma ação corresponde         o homem e a máquina através
  um leque de possibilidades     das interfaces.
  de respostas.
Intecionalidade...
Não se pode atribuir intencionalidade a objetos que não a
demonstram...
Intencionalidade



                                fenômeno que seres humanos
                                e determinados outros
 Intencionalidade intrínseca
                                animais têm como parte de
                                sua natureza biológica.
Intencionalidade


Intencionalidade como-se:
não implicam na presença de
nenhum fenômeno mental. A
reação é automática e previsível.
Interatividade




 Se baseia na natureza da resposta e como uma variável
  processual.
Interação



 Varia qualitativamente de acordo com a relação mantida
  entre os envolvidos, variando progressivamente da interação
  mais reativa (programada e determinística) à de maior
  envolvimento e reciprocidade (interação mútua).
De receptor a usuário...



 O conceito “usuário” foi
  herdado dessa visão tecnicista
                                   O usuário faz uso daquilo que já
  que prioriza a interação
                                   está pronto e lhe é oferecido
  homem-máquina em
                                   para manipulação.
  detrimento do diálogo homem-
  homem.
O sujeito no ciberespaço


 É preciso enxergar o sujeito no ciberespaço além
  de um mero visitante.


 O sujeito tem um papel fundamental na construção dos
  conteúdos na rede.
Edward Tufte (Yale)



 Existem apenas duas indústrias
  que denominam seu público
  como usuários: a que vende
  tecnologia e a que vende
  drogas!
Marcos Silva


 O usuário é, portanto, um experimentador com imenso
  leque de possibilidades. Na perspectiva da “criação
  interativa”, ele pode agir sobre a imagem, sobre o
  processamento do programa, em tempo real (quase
  simultaneamente) e mudar parâmetros, dados e
  instruções.
O problema de “usuário”:
Usuário

O termo refere-se à
utilização de um
pacote
acabado, pré-
determinado pela
empresa produtora
do software.
Alex Primo



 O autor propõe a adoção desse
  termo, que emana a ideia de
                                   Interagente, pois, é aquele
  interação, ou seja ação (ou
                                    que age com o outro.
  relação) que acontece entre
  os participantes.
Tipos de hipertexto
A estrutura não linear do
 Como fica a autoria de algo   hipertexto suscita discussões
  no ciberespaço?               sobre a autoria do texto no
                                ciberespaço.
Landow (1997)
Multissequencialidade: As sequências
ainda estão lá. Elas encontram-se, no
entanto, multiplicadas.
Hipertexto potencial
Hipertexto potencial



 Os caminhos e movimentos
  possíveis estão pré-definidos e
                                     Era a forma mais
  não se abre espaço para o
                                      tradicional de hipertexto
  interagente visitante incluir
  seus próprios textos e              no início da internet.
  imagens.
Hipertexto colaborativo
Hipertexto colaborativo


 É um tipo de hipertexto
  com as possibilidades de
  edição limitadas por
                              Não é um tipo de produção
  padrões pré-
                               exclusiva do ciberespaço.
  determinados, sem
  discussões durante o
  processo criativo.
Hipertexto colaborativo




 A colaboração se volta mais para a organização e
  gerenciamento de informações do que propriamente a
  construção conjunta de algo.
Hipertexto Cooperativo
Hipertexto Cooperativo

                                 Piaget (1973)
 Terceiro nível de interação
  hipertextual, que também
  oferece possibilidades de
  criação coletiva, mas         Cooperar envolve “operações
  através de uma discussão      efetuadas em comum ou em
  contínua, o produto é         correspondência recíproca”.
  modificado enquanto é         O eu é substituído pelo nós e
  desenvolvido.                 as ações e operações se
                                tornam interações.
Cooperativo e Colaborativo

 Esses dois formatos se confundem o tempo todo na rede, pois
  um hipertexto cooperativo pode ser transformado através do
  volume de acessos de um conteúdo, por exemplo.



 Ao mesmo tempo, um hipertexto puramente potencial pode
  ser transformado de maneira colaborativa, também.
Web 2.0
Web 2.0



                        Trocadilho com o indicador
                         de versão de softwares, foi
 Segunda geração de
                         popularizado pela O’Reilly
  serviços online.
                         Media e pela MediaLive
                         International em 2004.
Web 2.0



 Caracteriza-se por
  potencializar as formas de    Amplia os espaços de
  publicação, compartilhame      interação entre os
  nto e organização de           participantes do processo.
  informações.
Web 2.0


                         Potencializa processos de
                         trabalho coletivo, de troca
                         afetiva, de produção e
 Repercussões sociais   circulação de informações,
                         construção social de
                         conhecimento, apoiada pela
                         informática.
Web 2.0



                   Trabalhar a web como
                   plataforma. Viabilizar funções
                   online que antes só poderiam
 Princípio-base
                   ser conduzidas por programas
                   instalados em um
                   computador.
Web 2.0



                                Além do aperfeiçoamento da
                                “usabilidade”, surgem nos
 Arquitetura da participação   sistemas recursos de
                                interconexão e
                                compartilhamento.
Web 2.0




                                Quanto mais sujeitos usarem
 Arquitetura da participação   um serviço, melhor ele irá se
                                tornar.
Web 2.0




                     A ênfase sai do modelo
 Integração de
                     transmissionista (da emissão)
  funcionalidades:
                     e passa para a participação.
Web 2.0



                     Blogs com sistemas de
                     comentários, sistemas de
 Integração de      assinatura, Flickr,
  funcionalidades:   enciclópedias e jornais
                     online, webjornalismo
                     participativo.
A rede ganha importância


Os blogs ilustram
perfeitamente a web 2.0, pois
são capazes de aglomerar os
sujeitos em torno de grupos     Blogosfera, Blogroll
de interesse, através do
modelo de conexão de micro-
redes.
O Blog na web 2.0
                                No entanto, foi apropriado
                                 socialmente como diário
                                 pessoal...

 O blog surge como um
  weblog, uma ferramenta
  que permitiria o registro
  sobre informações de sites    E posteriormente como
  da rede.                       ferramenta de comunicação
                                 organizacional.
O que faz um blog ser um blog?
 Pots ordenados         Blogroll (lista de blogs
  cronologicamente        favoritos – Blogosfera)




 Permalink (endereço    Comentários (com ou sem
  permanente para         moderação)
  postagens)
Web 2.0
      Modelo Push                 Modelo Pull




Pull: O conteúdo é puxado   Push: O conteúdo é
pela audiência              empurrado até a audiência.
Web 2.0




                       A Web 2.0 desenvolve uma
 Modelo push / Pull   forma híbrida desses dois
                       modelos.
Web 2.0


                       O surgimento de serviços de
                       registros online de favoritos
                       para a organização, como o
 Social Bookmarking   del.icio.us ou o Technorati
                       permitem a associação de
                       tags a referências e
                       materiais: Metadados.
Web 2.0


                Neologismo criado por
                Thomas Vander Wall a partir
                dos termos folk + taxonomia.
 Folksonomia

                Classificação social de “baixo
                para cima”.
Folksonomia


Exemplo: Flickr. A partir das tags
registradas para as fotos, outros
internautas podem encontrar essas
imagens a partir de buscas específicas.
Web 2.0



 A escrita coletiva e o processo de tagging demonstram
  que a abertura para o trabalho colaborativo oferece
  uma dinâmica alternativa ao modelo de produção,
  indexação e controle por equipes de autoridades.
Web 2.0




 A credibilidade e relevância dos materiais publicados é
  reconhecida a partir da constante dinâmica de
  construção e atualização coletiva.
Web 2.0



 No entanto, ao mesmo tempo que a abertura para o
  trabalho coletivo pode motivar a intervenção de
  múltiplas vozes, vandalismos, confusões e erros de
  informação ou de uso das ferramentas ganham também
  espaço.
Web 2.0



 Como prevenir e evitar que os participantes se afastem
  em virtude de conflitos excessivos, de ataques
  insistentes de vândalos, spammers ou de pessoas apenas
  interessadas em testar os limites do trabalho voluntário?
Web 2.0



                    A arquitetura da participação
                    dos serviços online deve
 Gestão coletiva   oferecer também recursos
                    para a gestão coletiva do
                    trabalho comum.
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 A arquitetura da participação pode impor certos
  condicionamentos à coletividade. Sistemas de produção
  abertos atraem os colaboradores, mas também os
  aproveitadores e vândalos.
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                 Para combater isso, os
                 próprios sistemas atribuem
                 status de moderador ou
 Coletividade
                 administrador a qualquer
                 participante com um histórico
                 de colaborações regulares.
E a web 3.0?
Web 3.0?


                               No entanto, muitos autores
 A web 2.0 não foi marcada     tentam criar um novo
  por uma ruptura de uma        marco para transformações
  primeira fase com a           na rede. Mas, de
  segunda. Foi um processo      fato, observa-se que a rede
  natural.                      é caracterizada pela web
                                2.0
A wikipédia diz...
O termo Web 3.0 foi empregado pela primeira vez pelo
jornalista John Markoff, num artigo do New York Times e
logo incorporado e rejeitado com igual ardor pela
comunidade virtual. A principal reação vem da blogosfera.
Nos diários virtuais de especialistas detratores, a crítica
mais comum é a de que Web 3.0 nada mais é do que a
tentativa de incutir nos internautas um termo de fácil
assimilação para definir algo que ainda nem existe.
Aliás, críticas idênticas já se fazem à Web 2.0.
A wikipédia diz...
A Web 3.0 propõe-se a ser, num período de cinco a dez
anos, a terceira geração da Internet. (...) A Web 3.0
pretende ser a organização e o uso de maneira mais
inteligente de todo o conhecimento já disponível na
Internet.
Esta inovação está focada mais nas estruturas dos sites e
menos no usuário. Pesquisa-se a convergência de várias
tecnologias que já existem e que serão usadas ao mesmo
tempo, num grande salto de sinergia. Banda larga, acesso
móvel à internet, e a tecnologia de rede semântica, todos
utilizados juntos, de maneira inteligente e atingindo a
maturidade ao mesmo tempo.
Exercício
 A partir das três categorias de hipertexto apresentadas por
  PRIMO (2007), selecione três sites e enquadre-os em cada
  uma das categorias, respectivamente. No caso do hipertexto
  colaborativo/cooperativo, analise, também, se é feito algum
  controle contra vândalos ou aproveitadores.

 Escolha um blog e analise os seguintes aspectos:

       1. Se é pessoal ou profissional
       2. Se é individual ou coletivo
       3. Qual é o blogroll
       4. Se permite comentários
       5. Se o número de participantes cresceu em relação à
       sua origem (comentários e compartilhamentos)
       6. Se o estilo de escrita mudou desde a sua origem

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Teorias da Comunicação Digital - Aula 02

  • 1. Teorias da Comunicação Digital Pós Graduação em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais 2012 Pablo Moreno Fernandes Viana
  • 3. Mapeamento de bits Espaço-informação Douglas Engelbart  A criação das primeiras  Irá desenvolver, em 1968 o interfaces transformou as primeiro experimento que relações dos sujeitos com relacionará esses dois as tecnologias. elementos.
  • 4. Douglas Engelbart Foi influenciado pela leitura de um artigo de 1945…
  • 5. As We May Think Vannevar Bush, 1945
  • 6. As we may think  Ensaio escrito por Bush em 1945, que descrevia um processador teórico, chamado Memex.  O Memex permitiria ao seu usuário abrir caminho por grandes coleções de dados.
  • 7. Memex  Consiste de uma escrivaninha, e embora possa ser presumivelmente operado à distância, é sobretudo o móvel em que  A metáfora que descrevia o o usuário trabalha. Em Memex era a de uma lancha cima há telas translúcidas veloz, que seria uma inclinadas, em que o mistura de uma máquina de material pode ser microfilmagem e projetado para fácil computador. leitura. Há um teclado, e conjunto de botões e alavancas. Sob os demais aspectos, parece-se uma escrivaninha comum.
  • 8.
  • 9. Engelbart  Influenciado por esse artigo, Engelbart fará grandes contribuições para a área da tecnologia da informação e da comunicação.  Uma delas é o mouse, ferramenta capaz de extender o corpo humano para dentro da tela, através das interfaces gráficas.
  • 10. Engelbart  O mouse, criado por Engelbart faz um mapeamento de bits na tela e, conforme o deslocamento espacial de um dispositivo sobre uma superfície, novas informações são transmitidas, de acordo com o mapeamento da tela.
  • 11.
  • 12. E o que é uma interface?
  • 13. Interface  Ela atua como uma espécie de tradutor, mediando entre as duas partes, tornando uma sensível para a outra.  Softwares que dão forma à interação entre o sujeito e o computador.  A interface governa uma relação semântica, caracterizada por significado e expressão, não por força física.
  • 14. Interface Os seres humanos pensam através de palavras, conceitos, imagens, sons e associações. O computador pensa – se pensar é a palavra correta no caso – através de minúsculos pulsos de eletricidade, que representam um estado “ligado” ou “desligado”, um 0 ou um 1.
  • 15. Interface Para que a revolução digital aconteça, é preciso que o computador se apresente ao usuário numa linguagem que este seja capaz de compreender.
  • 16.
  • 17. As metáforas  As interfaces serão constituídas a partir de metáforas visuais já existentes na vida cotidiana. Uma das mais importantes será a das janelas, também criada por Engelbart.  As janelas vão trazer aos computadores a noção de espacialidade.
  • 18. Janelas  Pesquisadores da Xerox Parc vão desenvolver  Até que um dos experimentos com o mouse pesquisadores da e as janelas de Engelbart. Xerox, Alan  Uma das limitações da Kay, revolucionará a janela estava no pouco percepção acerca das espaço disponível nas telas janelas. dos computadores.
  • 19. Janelas  Embora Engelbart e seus parceiros de trabalho tivessem introduzido a janela, a partição que tinham em mente demarcava sua própria porção do monitor. Não só era difícil conservar a janela com que se estava trabalhando, como as janelas acabavam competindo pelo território extremamente limitado da tela.
  • 20. Janelas  A solução de Kay para isso foi conceber a tela como uma escrivaninha. Era a metáfora original do desktop. Como se estivéssemos trabalhando com papeis de verdade, aquele com que estaríamos lidando num momento dado ficava em cima da pilha.
  • 21. Janelas  Nesse período, as metáforas eram bem menos visuais, em função da tecnologia disponível. No entanto, essa proposta dotou a tela de profundidade.
  • 22. O hipertexto  Uma das razões para o sucesso da web.  No entanto, o hipertexto  O hipertexto é a base da foi negligenciado durante informação na rede e é o muito tempo em que a diferencia dos demais detrimento a outros meios de comunicação. recursos multimídia.  Vínculos de associação espalhados pela infosfera.
  • 23. O hiperlink  Promoveu transformações no nível da linguagem. É a primeira nova forma significante de pontuação a emergir em séculos.  Ele sugere uma nova maneira de escrever e narrar.
  • 24. Link, segundo a linguística Algo que desempenha um papel conjuncional, ligando ideias díspares em prosa.
  • 25. Hiperlink: A origem  O autor afirmava que um dos problemas do mundo pós-guerra era que as  A origem do hiperlink ferramentas de produção remonta ao já citado artigo do conhecimento haviam de Vannevar Bush. avançado mais depressa do que as de processamento de conhecimento.
  • 26. Hiperlink  O Memex surge como uma solução para isso. A ideia de navegação e, por consequência, de hiperlinks já está implícita.  No entanto, no caso do memex, os “elos de conexão” foram pensados como trilhas, que seriam um meio de organizar informação que não segue os ditames estritos, inflexíveis do sistema decimal ou de outras convenções hierárquicas.
  • 27. Hipertexto  No entanto, nesse formato,  A informação hipertextual o caminho já estava pré- já estava presente nas determinado pelas enciclopédias. informações catalogadas.
  • 28.
  • 29. Hiperlinks  É curioso pensar que o artigo de Bush traz tantas previsões interessantes acerca do computador e das tecnologias.  Mas ao mesmo tempo, o artigo vê a ferramenta potencial como algo que irá contribuir somente para o universo corporativo e não imagina as transformações que seu projeto utópico poderia trazer à sociabilidade e ao universo do entretenimento.
  • 30. Hipertexto O advogado de patentes tem à sua disposição milhares de patentes concedidas com trilhas conhecidas para cada ponto do interesse de seu cliente. O médico, confuso com as reações de seu paciente, encontra a trilha estabelecida no estado de um caso similar anterior, e percorre rapidamente registros de casos análogos com referências laterais aos clássicos de anatomia e histologia pertinentes. O químico, às voltas com a síntese de um composto orgânico, tem toda a literatura química diante de si, em seu laboratório, com trilhas que acompanham as analogias dos compostos, e trilhas laterais para o comportamento físico e químico destes.
  • 31. Trilha x Hiperlink  Embora assemelhem-se  Conforme as trilhas fossem bastante à experiência construídas no Memex seu contemporânea de conteúdo perduraria. Na navegação na web, o rede, o percurso individual Memex ainda representa do sujeito depende dos algo que a tecnologia atual conteúdos disponíveis e é não permite. reconstruído por cada sujeito.
  • 32. Hiperlinks x Trilhas  Steven Johnson (1996) critica os desenvolvedores web ao alegar que um  No entanto, em 1996 ainda cientista de meia-idade, do não havia links exército, escrevendo 30 patrocinados, omnibox... anos antes do surgimento essas tecnologias se do computador foi capaz de aproximam mais das trilhas compreender melhor a do Memex? interatividade do que todos os titãs do vale do silício...
  • 33. Quão interativo é o hipertexto? Alex Primo
  • 35. Interatividade Bidirecionalidade, resposta rápida do sistema, largura de banda, feedback, inteligência artificial, entre outros.
  • 36. A chegada do computador...  Pensou-se que seria mais fácil  Porém, o que se observa é que ampliar o papel do ouvinte a interação para além de escutar, dando a é, atualmente, reduzida a ele a oportunidade de falar, de meros aspectos tecnológicos, o não ficar isolado, e sim, que menospreza a relacionado. complexidade do processo de interação mediada.
  • 37. Interatividade ≠ Interação social ≠ Bidirecionalidade
  • 38. Bidirecionalidade É somente o fluxo de mensagens em mão dupla.
  • 39. Participar x apontar-clicar:  ...mesmo que todas as reações  Quanto mais clicável um dos links e botões estejam site for, mais interativo ele determinadas na será considerado... programação/previsão.
  • 40.
  • 41.
  • 42. Interação é diálogo A interação deve ser tratada como diálogo, uma prática real de conversação, onde cada rodada modifica os interlocutores, seus comportamentos, suas mensagens e a própria relação entre eles.
  • 43. A questão dialógica nos meios de comunicação Segundo Thompson (1998)
  • 44. Característic Interação face a Interação mediada Interação quase- as interativas face mediada Espaço-tempo Contexto de co- Separação dos Separação dos presença; sistema contextos; contextos; referencial espaço- disponibilidade disponibilidade temporal comum estendida no tempo e estendida no tempo e no espaço no espaço Possibilidade Multiplicidade de Limitação das Limitação das de deixas deixas simbólicas possibilidades de deixas possibilidades de deixas simbólicas simbólicas simbólicas Orientação da Orientada para outros Orientada para outros Orientada para um atividade específicos específicos número indefinido de receptores potenciais Dialógica / Dialógica Dialógica Monológica Monológica
  • 45. A questão dialógica...  O autor sugere que as novas tecnologias de comunicação permitem um grau de receptividade maior.
  • 46. Homem e Máquina Não se pode pensar em interação entre o homem e a máquina, pois a máquina não dialoga com o homem.
  • 47. Conversacionality  Interação onde o usuário e o computador estão em  A interatividade seria uma diálogo permanente, onde espécie de conversação entre a uma ação corresponde o homem e a máquina através um leque de possibilidades das interfaces. de respostas.
  • 48. Intecionalidade... Não se pode atribuir intencionalidade a objetos que não a demonstram...
  • 49. Intencionalidade fenômeno que seres humanos e determinados outros  Intencionalidade intrínseca animais têm como parte de sua natureza biológica.
  • 50. Intencionalidade Intencionalidade como-se: não implicam na presença de nenhum fenômeno mental. A reação é automática e previsível.
  • 51.
  • 52. Interatividade  Se baseia na natureza da resposta e como uma variável processual.
  • 53. Interação  Varia qualitativamente de acordo com a relação mantida entre os envolvidos, variando progressivamente da interação mais reativa (programada e determinística) à de maior envolvimento e reciprocidade (interação mútua).
  • 54. De receptor a usuário...  O conceito “usuário” foi herdado dessa visão tecnicista O usuário faz uso daquilo que já que prioriza a interação está pronto e lhe é oferecido homem-máquina em para manipulação. detrimento do diálogo homem- homem.
  • 55. O sujeito no ciberespaço  É preciso enxergar o sujeito no ciberespaço além de um mero visitante.  O sujeito tem um papel fundamental na construção dos conteúdos na rede.
  • 56. Edward Tufte (Yale)  Existem apenas duas indústrias que denominam seu público como usuários: a que vende tecnologia e a que vende drogas!
  • 57. Marcos Silva  O usuário é, portanto, um experimentador com imenso leque de possibilidades. Na perspectiva da “criação interativa”, ele pode agir sobre a imagem, sobre o processamento do programa, em tempo real (quase simultaneamente) e mudar parâmetros, dados e instruções.
  • 58. O problema de “usuário”:
  • 59. Usuário O termo refere-se à utilização de um pacote acabado, pré- determinado pela empresa produtora do software.
  • 60.
  • 61. Alex Primo  O autor propõe a adoção desse termo, que emana a ideia de  Interagente, pois, é aquele interação, ou seja ação (ou que age com o outro. relação) que acontece entre os participantes.
  • 63. A estrutura não linear do  Como fica a autoria de algo hipertexto suscita discussões no ciberespaço? sobre a autoria do texto no ciberespaço.
  • 64. Landow (1997) Multissequencialidade: As sequências ainda estão lá. Elas encontram-se, no entanto, multiplicadas.
  • 66. Hipertexto potencial  Os caminhos e movimentos possíveis estão pré-definidos e  Era a forma mais não se abre espaço para o tradicional de hipertexto interagente visitante incluir seus próprios textos e no início da internet. imagens.
  • 67.
  • 68.
  • 70. Hipertexto colaborativo  É um tipo de hipertexto com as possibilidades de edição limitadas por  Não é um tipo de produção padrões pré- exclusiva do ciberespaço. determinados, sem discussões durante o processo criativo.
  • 71. Hipertexto colaborativo  A colaboração se volta mais para a organização e gerenciamento de informações do que propriamente a construção conjunta de algo.
  • 72.
  • 73.
  • 74.
  • 76. Hipertexto Cooperativo  Piaget (1973)  Terceiro nível de interação hipertextual, que também oferece possibilidades de criação coletiva, mas Cooperar envolve “operações através de uma discussão efetuadas em comum ou em contínua, o produto é correspondência recíproca”. modificado enquanto é O eu é substituído pelo nós e desenvolvido. as ações e operações se tornam interações.
  • 77.
  • 78. Cooperativo e Colaborativo  Esses dois formatos se confundem o tempo todo na rede, pois um hipertexto cooperativo pode ser transformado através do volume de acessos de um conteúdo, por exemplo.  Ao mesmo tempo, um hipertexto puramente potencial pode ser transformado de maneira colaborativa, também.
  • 80. Web 2.0  Trocadilho com o indicador de versão de softwares, foi  Segunda geração de popularizado pela O’Reilly serviços online. Media e pela MediaLive International em 2004.
  • 81. Web 2.0  Caracteriza-se por potencializar as formas de  Amplia os espaços de publicação, compartilhame interação entre os nto e organização de participantes do processo. informações.
  • 82. Web 2.0 Potencializa processos de trabalho coletivo, de troca afetiva, de produção e  Repercussões sociais circulação de informações, construção social de conhecimento, apoiada pela informática.
  • 83. Web 2.0 Trabalhar a web como plataforma. Viabilizar funções online que antes só poderiam  Princípio-base ser conduzidas por programas instalados em um computador.
  • 84. Web 2.0 Além do aperfeiçoamento da “usabilidade”, surgem nos  Arquitetura da participação sistemas recursos de interconexão e compartilhamento.
  • 85.
  • 86. Web 2.0 Quanto mais sujeitos usarem  Arquitetura da participação um serviço, melhor ele irá se tornar.
  • 87. Web 2.0 A ênfase sai do modelo  Integração de transmissionista (da emissão) funcionalidades: e passa para a participação.
  • 88. Web 2.0 Blogs com sistemas de comentários, sistemas de  Integração de assinatura, Flickr, funcionalidades: enciclópedias e jornais online, webjornalismo participativo.
  • 89. A rede ganha importância Os blogs ilustram perfeitamente a web 2.0, pois são capazes de aglomerar os sujeitos em torno de grupos Blogosfera, Blogroll de interesse, através do modelo de conexão de micro- redes.
  • 90. O Blog na web 2.0  No entanto, foi apropriado socialmente como diário pessoal...  O blog surge como um weblog, uma ferramenta que permitiria o registro sobre informações de sites  E posteriormente como da rede. ferramenta de comunicação organizacional.
  • 91. O que faz um blog ser um blog?  Pots ordenados  Blogroll (lista de blogs cronologicamente favoritos – Blogosfera)  Permalink (endereço  Comentários (com ou sem permanente para moderação) postagens)
  • 92. Web 2.0 Modelo Push Modelo Pull Pull: O conteúdo é puxado Push: O conteúdo é pela audiência empurrado até a audiência.
  • 93. Web 2.0 A Web 2.0 desenvolve uma  Modelo push / Pull forma híbrida desses dois modelos.
  • 94. Web 2.0 O surgimento de serviços de registros online de favoritos para a organização, como o  Social Bookmarking del.icio.us ou o Technorati permitem a associação de tags a referências e materiais: Metadados.
  • 95. Web 2.0 Neologismo criado por Thomas Vander Wall a partir dos termos folk + taxonomia.  Folksonomia Classificação social de “baixo para cima”.
  • 96. Folksonomia Exemplo: Flickr. A partir das tags registradas para as fotos, outros internautas podem encontrar essas imagens a partir de buscas específicas.
  • 97.
  • 98.
  • 99. Web 2.0  A escrita coletiva e o processo de tagging demonstram que a abertura para o trabalho colaborativo oferece uma dinâmica alternativa ao modelo de produção, indexação e controle por equipes de autoridades.
  • 100. Web 2.0  A credibilidade e relevância dos materiais publicados é reconhecida a partir da constante dinâmica de construção e atualização coletiva.
  • 101. Web 2.0  No entanto, ao mesmo tempo que a abertura para o trabalho coletivo pode motivar a intervenção de múltiplas vozes, vandalismos, confusões e erros de informação ou de uso das ferramentas ganham também espaço.
  • 102. Web 2.0  Como prevenir e evitar que os participantes se afastem em virtude de conflitos excessivos, de ataques insistentes de vândalos, spammers ou de pessoas apenas interessadas em testar os limites do trabalho voluntário?
  • 103. Web 2.0 A arquitetura da participação dos serviços online deve  Gestão coletiva oferecer também recursos para a gestão coletiva do trabalho comum.
  • 104. Web 2.0  A arquitetura da participação pode impor certos condicionamentos à coletividade. Sistemas de produção abertos atraem os colaboradores, mas também os aproveitadores e vândalos.
  • 105. Web 2.0 Para combater isso, os próprios sistemas atribuem status de moderador ou  Coletividade administrador a qualquer participante com um histórico de colaborações regulares.
  • 106. E a web 3.0?
  • 107. Web 3.0?  No entanto, muitos autores  A web 2.0 não foi marcada tentam criar um novo por uma ruptura de uma marco para transformações primeira fase com a na rede. Mas, de segunda. Foi um processo fato, observa-se que a rede natural. é caracterizada pela web 2.0
  • 108. A wikipédia diz... O termo Web 3.0 foi empregado pela primeira vez pelo jornalista John Markoff, num artigo do New York Times e logo incorporado e rejeitado com igual ardor pela comunidade virtual. A principal reação vem da blogosfera. Nos diários virtuais de especialistas detratores, a crítica mais comum é a de que Web 3.0 nada mais é do que a tentativa de incutir nos internautas um termo de fácil assimilação para definir algo que ainda nem existe. Aliás, críticas idênticas já se fazem à Web 2.0.
  • 109. A wikipédia diz... A Web 3.0 propõe-se a ser, num período de cinco a dez anos, a terceira geração da Internet. (...) A Web 3.0 pretende ser a organização e o uso de maneira mais inteligente de todo o conhecimento já disponível na Internet. Esta inovação está focada mais nas estruturas dos sites e menos no usuário. Pesquisa-se a convergência de várias tecnologias que já existem e que serão usadas ao mesmo tempo, num grande salto de sinergia. Banda larga, acesso móvel à internet, e a tecnologia de rede semântica, todos utilizados juntos, de maneira inteligente e atingindo a maturidade ao mesmo tempo.
  • 110. Exercício  A partir das três categorias de hipertexto apresentadas por PRIMO (2007), selecione três sites e enquadre-os em cada uma das categorias, respectivamente. No caso do hipertexto colaborativo/cooperativo, analise, também, se é feito algum controle contra vândalos ou aproveitadores.  Escolha um blog e analise os seguintes aspectos: 1. Se é pessoal ou profissional 2. Se é individual ou coletivo 3. Qual é o blogroll 4. Se permite comentários 5. Se o número de participantes cresceu em relação à sua origem (comentários e compartilhamentos) 6. Se o estilo de escrita mudou desde a sua origem