SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 119
Competitividade e Inovação:
Crescimento, países e Brasil
Fundação Getulio Vargas
Escola de Administração de Empresas de São Paulo
Prof. Luiz Carlos Di Serio (luiz.diserio@fgv.br)
26 de Outubro de 2016
Agenda
Competitividade
(WEF 2013 – 2014)
Escala e personalização
Crescimento
Tecnologia
Inovação
COMPETITIVIDADE E
INOVAÇÃO:
Temos capacitação mas a
inovação...?
4
Roadmap
para análise da
competitividade
M
E
R
C
A
D
O
Macroeconomia
Influências e tendências
Política Ambiental
Econômica Tecnologia
Legal / Regulamentação
Comportamento do consumidor
Influências e tendências
Valor
Criação
Co-criação
R
E
D
E
Competência
s
Relaciona-
mentos
Estrutura
Poder
E
M
P
R
E
S
A
Objetivos
de
desempenho
Qualidade
Velocidade
Flexibildiade
Confiabilidade
Custo
Engenharia
em 3D
Produto
Processo Cadeia
I
N
D
Ú
S
T
R
I
A
Acaso
Governo
Estratégia, Estrutura e
Rivalidade das
Empresas
Indústrias Correlatas e
de Apoio
Condições dos
Fatores
Condições da
Demanda
Entrantes
potenciais
For
nec
edo
res
Comprad.
Substitutos
Concorrentes na
indústria
Rivalidade
TecnologiadaInformação(TI)comovetorparaganhosnacoordenaçãointrae
interempresarial
What Determines Competitiveness?
20131209—2014 MOC Workshop—Framework Overview—FINAL
Copyright 2014 © Professor Michael E. Porter 5
Findings: Competitiveness and prosperity
Prosperity Drivers by Stage of Economic Development
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Low High
Microeconomic
Competitiveness
Macroeconomic
Policy
Social Infrastructure
and Political
Institutions
Country Groups by Stage of Development
Weights of
Different
Dimensions of
Competitivenes
s in Explaining
GDP per Capita
Source: Delgado/Ketels/Porter/Stern, 2011
The Global COMPETITIVENESS Report
2016:
Temos capacitação mas a inovação...?
Perdemos 18(2015) +6(2016) posições ,
qual o impacto?
Competitividade
• World Economic Forum (WEF) define competitividade como “o conjunto
de instituições, políticas e fatores que determinam o nível de
produtividade de um país".
• O nível de produtividade, por sua vez, define o nível de prosperidade
sustentável que pode ser conquistada por uma economia. Em outras
palavras, as economias mais competitivas tendem a ser capazes de
produzir níveis mais altos de renda para seus cidadãos.
• Os níveis de produtividade também determinam as taxas de retorno
obtido por investimentos em uma economia.
8
Global Competitiveness Index
(Among 138 countries)
9
Country
Score
(0-7)
2016
/2017
2015
/2016
2014
/2015
2013
/2014
2012
/2013
2011
/2012
2010
/2011
2009
/2010
2008
/2009
Swiss 5,81 1 1 1 1 1 1 1 1 4
Singapore 5,72 2 2 2 2 2 2 3 3 5
USA 5,70 3 3 3 3 3 4 7 6 6
Netherlands 5,57 4 5 8 8 5 7 8 10 8
Germany 5,57 5 4 5 5 4 3 2 4 2
Sweden 5,53 6 9 10 10 9 11 6 8 9
UK 5,43 7 10 9 9 10 9 6 8 9
Japan 5,48 8 6 6 6 6 6 5 7 7
Hong Kong 5,48 9 7 7 7 7 5 4 2 1
Finland 5,44 10 8 4 4 8 10 12 13 12
Brazil 4,06 81 75 57 57 48 53 58 56 64
Colombia 4,30 61 61 66
Chile 4,64 33 35 33
Peru 4,23 67 69 65
10
Global Competitiveness Index
Brasil
Global Competitiveness Index
Brasil (2016 – 2017)
11
BraZil in BRIC’s
12
Country 2016-2017 2015-2016 2014-2015 2013-2014 2012-2013 2011-2012 2010-1011 2009-2010 2008-2009
Brazil 81 75 57 56 48 53 58 56 64
Russia 43 45 53 64 67 66 63 63 51
India 39 55 71 71 59 56 51 49 50
China 28 28 28 29 29 26 27 29 30
81
75
57 56
48
53
58 56
64
43 45
53
64
67 66
63 63
51
39
55
71 71
59
56
51 49 50
28 28 28 29 29
26 27 29 30
2016-2017 2015-2016 2014-2015 2013-2014 2012-2013 2011-2012 2010-2011 2009-2010 2008-2009
Brasil Russia India China
Fatores Inibidores para fazer negócio
no Brasil:2015-2016
1.Regulamentação fiscal
2.Legislação Trabalhista Restrita
3.Corrupção
4.Infraestrutura deficiente
5.Burocracia Govern. Ineficiente
6.Regulação de imp.complexa
7.Falta qualificação para
trabalhadores
8.Acesso a financiamento
9.Instabilidade Política
10.Inflação
11.Capac.de inovação insuficiente
12.Falta de ética no trabalho
13. Instabilidade
Governamental
14.Saúde pública de má qualidade
15.Criminalidade e Roubo
Posição do Brasil indicadores - Top 10 ( em 148)
+ POSITIVOS (top 10)
7º Tamanho do mercado doméstico
7º PIB
7º Regulação no mercado de títulos
9º Disponibilidade de assentos em
serviço aéreo
12º Solidez dos bancos
16º. Abastecimento local
20º. Crescimento dos formandos no ensino
médio
22º Custos do terrorismo para negócios
23º Custos da política agrícola
25º. Transferência de tecnologia
- NEGATIVOS (top 10)
147º Impacto negativo da área governamental
140º Extensão e impacto da tributação
140º Impacto da tributação nos lucros
144º Número de dias para iniciar um negócio
148º. Impacto das importação no PIB
138º Impactos da tributação na força de
trabalho
136º Qualidade do ensino em matemática e
ciências
136º Confiança pública nos políticos
135º Burocracia pra começar um negócio
131º Qualidade da infraestrutura portuária
BRAZIL COMPETITIVENESS PROFILE, 2010 (5 YEAR
Change)
Macro (60 (+23))
Political Institutions
(62 (+16))
Human Development
(66 (+4))
Rule of Law
(71 (+3))
Related and Supporting
Industries (23 (+7))
Demand Conditions
(36 (+7))
Context for Strategy and
Rivalry (61 (+3))
Factor Input Conditions
(62 (+7))
Micro (41 (+5))
Administrat.
(109 (+2))
Capital
(34 (+22))
Innovation
(50(+8))
ICT /Energy
(53 (-2))
Logistical
(84 (-16))
GDP pc (60)
Index (51 (+12))
Social Infra-
structure and Pol.
Institutions (70 (+5))
Monetary and Fiscal
Policy (43 (+55))
Business
Environment Quality
(44 (+3))
Company
Sophistication
(32 (+2))
Internationalization
(27 (+7))
Strategy
(34 (+3))
Organization
(35 (+3))
Skills
(70 (-5))
Significant
advantage
Moderate
advantage
Neutral
Moderate
disadvantage
Significant
disadvantage
Source: Unpublished data from the Global Competitiveness Report (2010), author’s analysis.
Copyright 2014 © Professor Michael E. Porter15
COMPETITIVENESS DIAGNOSTICS
Prosperity
•Average income
•Inequality, poverty
•Non-income dimensions of
the standard of living, e.g.
environmental quality
16
Prosperity PERFORMANCE
17
Prosperity Performance
18
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
Note: PPP using Geary Khamis calculation methodology. Source: Groningen Growth and Development Centre, Total Economy Database
(Accessed March 2010).
Index of GDP per
Capita
(1950 = 100)
2009
Brazil
Chile
Ecuador
BRAZIL’S PROSPERITY PERFORMANCE
1950-2009
100 -
Peru
Venezuela
Bolivia
Argentina
Uruguay
Colombia
19
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
Note: PPP using Geary Khamis calculation methodology. Source: Groningen Growth and Development Centre, Total Economy Database
(Accessed March 2010). Russia indexed to 1989 (first year available)
Index of GDP per
Capita
(1950 = 100)
2009
Brazil
China
India
100 -
Russia
20
BRAZIL’S PROSPERITY PERFORMANCE
1950-2009
INCOME INEQUALITY
21
Labor Productivity Growth
vs. GDP per Capita Growth
22
Export Performance
20131209—2014 MOC Workshop—Framework Overview—FINAL
Copyright 2014 © Professor Michael E. Porter 23
Inovaçao
Idéia +Ação =Resultados
24
Competitividade:12 pilares
INOVAÇÃO E FATORES DE SOFISTICAÇÃO
12) Inovação:
• No longo prazo, os padrões de vida podem ser ampliados
somente com a inovação.
• Inovação é particularmente importante para as economias que
se aproximam das fronteiras do conhecimento.
As empresas desses países devem conceber e desenvolver
produtos de ponta e processos para manter uma vantagem
competitiva. Isto requer um ambiente que favorece a atividade
inovadora, apoiada tanto pelo público como o privado. Em
particular, isso significa um investimento suficiente em pesquisa e
desenvolvimento (P&D), especialmente pelo setor privado, a
presença de instituições de pesquisa científica de alta qualidade,
ampla colaboração em pesquisa entre universidades e indústria,
bem como a proteção da propriedade intelectual.
A inovação (12º pilar) não é possível :
• em um país com instituições fracas (1º pilar),
• sem que haja garantias dos direitos de propriedade
intelectual,
• em países com baixo treinamento e educação básica
deficiente (5º pilar),
• nas economias com mercados ineficientes (6º, 7º, 8º
pilares)
• sem infraestrutura ampla e eficiente (2 º pilar).
Competitividade:12 pilares
Brasil - inovação
49º. Posição
( total 148)
12º. Pilar: Inovação Raking ( em 148 )
Investimentos em P&D 37
Capacidade para inovação 36
Colaboração universidade / indústria 49
Qualidade das instituições de pesquisa 42
PCT patentes ( aplicação/ milhões população ) 51
Aquisição pública de alta tecnologia 69
Disponibilidade de cientistas e engenheiros 112
Brazil - innovation details(2016)
84º. Place (total 140 países)
12th Pillar: Innovation Ranking
( in 140 )
•Company spending on R&D 60
•Capacity for innovation 80
•University-industry collaboration in R&D 54
•Quality of scientific research institutions 80
•PCT patent applications (per million pop.) 51
•Government procurement of advanced technology products 94
•Availability of scientists and engineers 115
28
WEF – Global Competitiveness Index 2015-2016
http://reports.weforum.org/global-competitiveness-report-2015-2016/economies/#economy=BRA
Form de Inovação
Idéia +Ação =Resultados
29
Organização Inovadora
Liderança
Estratégica
meio
inovador
interno
pessoas
resultados processos
de inovação
cultura
ação institucional
INTERPRETAÇÃO
DE SINAIS
liderança e intenção
estratégica
modelo de gestão
Processos de inovação
3. Inovação
I. Conceitos e Modelos
31
O QUE PODE SER CONSIDERADO UMA
INOVAÇÃO?
• Deve ser resultado de um processo criativo
– busca de uma nova solução para um problema na
esperança que ela leve a um ganho em eficiência e valor
• Deve ser algo novo
– grau de diferenciação que ela estabelece. Uma inovação
altamente distinta reescreve as regras do jogo
• Deve ser possível medir seu impacto
– O impacto é o elemento que diferencia uma inovação de
uma mera invenção.
32
Inovação: Conceito
É a introdução, com êxito, no mercado, de produtos, serviços,
processos, métodos e sistemas que não existiam anteriormente,
ou contendo alguma característica nova e diferente do padrão em
vigor.
Compreende diversas atividades científicas, tecnológicas,
organizacionais, financeiras, comerciais e mercadológicas.
A exigência mínima é que o produto / serviço / processo /
método / sistema inovador deva ser novo ou substancialmente
melhorado para a empresa em relação aos seus
competidores.
FINEP. Políticas Operacionais, 06/2002
33
TIPOLOGIAS DE INOVAÇÃO
(QUANTO AO OBJETO)
1. Inovação de produtos e serviços: desenvolvimento e
comercialização de produtos ou serviços novos, fundamentados
em novas tecnologias e vinculados à satisfação de necessidades
dos clientes
2. Inovação de processos: desenvolvimento de novos meios de
fabricação de produtos ou de novas formas de relacionamento
para a prestação de serviços.
3. Inovação de negócios: desenvolvimento de novos negócios que
forneçam uma vantagem competitiva sustentável
4. Inovação em gestão: desenvolvimento de novas estruturas de
poder e liderança
Fonte: Fórum de Inovação
34
• Melhoria Contínua ou Incremental/Sustentadora:
‒ Motor diesel versão Euro 5(diesel.......500,150,..50
‒ Bateria elétrica
‒ Carro híbrido:Prius,Volt.
‒ Carro Elétrico: www.Tesla.com
‒ Modelos de aluguel de carro
INOVAÇÕES: CENÁRIO ATUAL
35
TIPOLOGIAS DE INOVAÇÃO
(QUANTO AO OBJETO)
As inovações também podem ser classificadas de acordo com o campo
de ação:
Produto Processo
Gestão Modelo de Negócio
A Inovação Tecnológica é subjacente a esse modelo e pode estar
presente em todos os campos
Tecnologia
Fonte: Fórum de Inovação
36
EXEMPLOS
Organi-
zacional
Tecno-
lógica
Voltada para
o Mercado
Voltada para
dentro
Gestão Modelo de Negócio
Processo Produto
37
• Continuous improvement or
Incremental/Sustaining:
‒ Diesel Engine version Euro 5(diesel.......500,150,..50
‒ Electric battery
‒ Hybrid car: Prius,Volt.
‒ Electric car: www.Tesla.com
‒ Car rental models
INNOVATION: CURRENT SCENARIO
38
• Disruptive:
 Moller(www.moller.com);
 Nasa-Folded wing technology: www.skyblazer.com
 Comercial with Folded wing technology:
 ww.terrafugia.com
 Social Product Development: Quirky - 9.000 partners
 Stanford Webinar - Organizing to Compete in an Age of Disruption
 https://www.youtube.com/watch?v=AudkmXfa_N0
39
INNOVATION: CURRENT SCENARIO
• Disruptive:
 Moller(www.moller.com);
 https://www.youtube.com/watch?v=bOOQiU5GjoM
 Nasa-Folded wing technology:
 www.skyblazer.com
 2.EAESP_FGV_CUR_TEMAS_12013Temas_Áreas de
EstudoSetores_Negóciosautomobilistico5.VideosSkyblazerSB21_384.ram
 Comercial with Folded wing technology:
 www.terrafugia.com
 https://www.youtube.com/watch?v=aeQL-dUjlOg
 AeroMobil
 http://money.cnn.com/2015/03/17/autos/aeromobil-flying-car/
 Social Product Development:
 Quirky - 9.000 socios
40
INNOVATION: CURRENT SCENARIO
ExAmplE: Michelin
41
Innovations can also be classified according to field of action:
Product Process
Management Business model
Technological innovation is underlying this model and may be present
in all areas
Tecnology
Source: Innovation Forum
42
INNOVATION TYPOLOGIES
(REGARDING TO OBJECT)
Time
Performancemeasure
Not good
enough
Too good
44
More demanding
customers
Less demanding
customers
DISRUPTIVE INNOVATION:
CLAYTON CHRISTENSEN
Organização Inovadora
Liderança
Estratégica
meio
inovador
interno
pessoas
resultados processos
de inovação
cultura
ação institucional
INTERPRETAÇÃO
DE SINAIS
liderança e intenção
estratégica
modelo de gestão
Processos de inovação
46
Source: World Economic Forum – Global Competitiveness Report 2016 47
INDEX STRUCTURE
GLOBAL INNOVATION INDEX 2016
THE WORLD’S TOP INNOVATORS 2016
(128 COUNTRIES )
Source: GII/2016 (WIPO) 48
...
BRAZIL – ECONOMY PROFILE 2016
Source: GII/2016 (WIPO) 49
BRAZIL – PILLARS RANKING 2016
Source: GII/2016 (WIPO) 50
Pillars Rank 2016
I Institutions 78
II Human capital & research 60
III Infrastructure 59
IV Market sophistication 57
V Business sophistication 39
VI Knowledge & technology outputs 67
VII Creative outputs 90
Itens ( weakness ) Ranking
Innovation efficiency Ratio 100
Ease of starting a business 123
Ease of paying taxes 121
PISA scales in reading, maths, & science 53
Tertiary education 111
Graduates in science & engineering 96
Tertiary inbound mobility 98
Gross capital formation, % GDP 98
Applied tariff rate, weighted mean 103
JV–strategic alliance deals/bn PPP$ GDP 66
Growth rate of PPP$ GDP/worker 85
Printing & publishing manufactures 74
BRAZIL POSITION 2016 - SOME INDICATORS
(WEAKNESS AND STRENGTH POINTS)
Fonte: GII/2016 (WIPO)
51
Itens ( strength ) Ranking
Expenditure on education 28
Research & development (R&D) 30
Global R&D companies, avg. expend.top 3 17
QS university ranking, average score top 3 26
E-participation 24
Ease of protecting minority investors 28
Trade, competition, & market scale 28
Domestic market scale 7
Knowledge absorption 28
Intellectual property payments 8
High-tech imports less re-imports 22
Citable documents H index 23
High- & medium-high-tech manufactures 23
TENDÊNCIAS
SOCIAIS, ECONÔMICAS e TECNÓLOGICAS
Evolução das Sociedades
Agrícola
• Marco: domínio das técnicas agrícolas
• Teoria econômica: regime feudal
• Teórico mais influente: Isaac Newton (1643-1727)
Industrial
• Marco: máquina a vapor
• Teoria econômica: mercantilismo
• Teórico mais influente: Adam Smith (1723-1790)
Conhecimento
• Marco: internet
• Teoria econômica: sociologia econômica
• Teórico mais influente: Schumpeter (1883-1950)
Fonte: FNQ, 2007. Curso “Gestão dos Ativos Intangíveis”.
Diferentes fases
da história humana
FASE 1
FASE 2
(Brasil1910 a 1991)
FASE 3
1.a Onda
TEMPO
ORDEM
15.000 5.0008.000 0
a. d.
1.750
2.a Onda
3.a Onda
Formação do padrão
Exploração e invenção
Regulamentação do padrão
Ampliação e aperfeiçoamento
Integração das
Diferenças
Inovação e Combinação
2.000
Revolução Agrícola
Revolução Industrial
Brasil se consolidou
nos anos 50(JK 5-50) Revolução do
Conhecimento
Fonte: Adaptado de Toffler (1992) e Land e Jarman (1990)
Evolução dos Setores da
Economia Mundial
Softwares e Processamento de Dados
Computadores e Chips
Telecomunicações
Mídia & Lazer Eletrônico
Indústria Automobilística e Espacial
Indústria da Saúde –Prevenção (Prof.Porter )
Indústria Financeira – Bancos
Indústria de moda, estética e beleza
Energia: Fontes alternativas e escopo
Alimentos: agricultura
Sustentabilidade: economia, meio ambiente e social(“closed loop supply chain”)
Eras
Industrial X Pós Industrial
Produção de bens materiais
Foco no trabalho
Ênfase na hierarquia, poder,
autoridade e cargos
Valorização dos executivos
Produção de SERVIÇOS
PIB de serviços no Brasil ~65%
Foco nas informações, estética e
entretenimento
Valorização dos negócios criativos:
cinema, música, esporte e moda
1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
Fabricação artesanal
Produção em massa para um mercado de vendedores
Produção em massa para um mercado de compradores
Produção enxuta
Customização em massa
Inovação em massa
Modelos Mentais
da Produção Artesanal à Inovação em Massa
Modelos Mentais
da Administração
Raízes na Indústria
Automobilística
Taylor, Ford, Fayol e
Sloan
Bases ou Pilares:
• Divisão de tarefa
• Padronização
• Departamentalização
• Hierarquia / Verticalização
• Escala/Volume
Dimensões do Conhecimento
Dimensão
do Conhecimento
Expressão Prática
(predominante)
Racionalidade Ciências
Sensorial Empírica
Intuição
Artes
Emoção
Mística Religião
Fonte: Adaptado de Santos (2004)
Mudança nos Paradigmas
Producão em massa Produção sob demanda
Escala / volume Lotes unitários
Departamentalização (divisão de
tarefas)
Células, redes
Padronização Customização
Burocracia Empowerment
Muitos níveis hierárquicos Poucos níveis hierárquicos
Mudança de Paradigmas:
mudança no modelo mental
Pronto Socorro Triagem Atendimento –
Pronto Socorro
Marcar Exames Fila para Exames Exame
Clínico Geral –
Pronto Socorro
Marcar
Especialista
Fila para
Especialista
Consulta
Especialista
Marcar Novos
Exames
Fila para Novos
Exames
Novos Exames Marcar Retorno Consulta Retorno Marcar
Tratamento
Fila para
Tratamento
Início Tratamento
Marcar Nova
Consulta
Reinício do Ciclo ...
Modelo Departamentalizado - SUS
Modelos Mentais da Administração
Nas décadas passadas, prevaleceu nas empresas a
dimensão racional do conhecimento.
Contudo, incorporar o processo criativo e as dimensões
do conhecimento nas operações empresariais é uma
demanda do atual contexto de negócios.
A mudança nos paradigmas gerenciais dos gestores é
necessária, frente aos novos desafios que as organizações
se deparam.
DEMANDA ESTÁVEL
MERCADO
HOMOGÊNEO
LONGO CICLO DE
VIDA DO PRODUTO
LONGO CICLO DE
DESENVOLVIMENTO DO
PRODUTO
NOVOS PRODUTOS
PROCESSOS DE PRODUÇÃO
EM MASSA
CUSTO BAIXO, QUALIDADE CONSISTENTE,
PRODUTOS PADRONIZADOS
CÍRCULO
VICIOSO
Figura: The Paradigm of Mass Production as a Dynamic System of Reinforcing Factors
Sistema de Produção em Massa
Figura: The New Paradigm of Mass Customization as a Dynamic System Feedback Loop
DEMANDA
FRAGMENTADA
MERCADOS
HETEROGÊNEOS
CURTO CICLO DE VIDA
DO PRODUTO
CURTO CICLO DE
DESENVOLVIMENTO DO
PRODUTO
NOVOS PRODUTOS
PROCESSOS DE
CUSTOMIZAÇÃO
EM MASSA
CUSTO BAIXO, QUALIDADE ALTA,
PRODUTOS CUSTOMIZADOS
CÍRCULO
VIRTUOSO
TECNOLOGIA DO
PRODUTO
TECNOLOGIA DO
PROCESSO
Sistema de Customização
Evolution of some sectors of
the World Economy
Softwares and Data Processing
Computers and Chips
Telecomunication
Media & Electronic Leisure
Auto and Space Industries
Health Indusgry (Prof.Porter e prevention)
Financial Industry – Banks
Fashion, Beauty and Cosmetics Industry
Energy: Alternative Sources and scope
Food: Agriculture
Sustainability: economy, environment and closed loop supply
chain
65
Fonte: CNI – Confederação Nacional de Industrias - A Indústria em Números Maio 2016
(http://www.sinicon.org.br/files/A-Industria-em-Numeros-Maio-2016_Mobile.pdf)
INDUSTRY PARTICIPATION - GDP
BRAZIL
1,2 1,3
1,5
1,7
1,96
2,17
2,4
2,7
3,1
3,33
3,9
4,4
4,7
5,2
5,5
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 (1) 2013 (1) 2014 (1)
BRAZILIAN GDP EVOLUTION
Fonte: IBGE
R$ Tri
Source: IBGE (from blog: http://economiadeservicos.com/category/produtividade/)
Details:
GDP BRAZIL - PARTICIPATION
PER ACTIVITY
Fatores Conjunto
Gestão
Estratégia do negócio
Estratégia de operações
Foco gerencial
Tecnologia
Produto
Processo
Informação
Pessoas
Práticas de RH
Liderança
Conhecimento e aprendizado
Cultura
GTP: Gestão, tecnologia e pessoas
Estratégia de Operações:
Fatores Críticos de Sucesso
Inovação
Custo
Qualidade
Tempo
Flexibilidade
Autônoma
ou
Melhoria
Contínua:
PDCA
Sistêmica
Ou
Quântica
Dell, Burti, Natura, Fleury e Zara: QTF
Toyota: QTf
Produtividade: Conceituação
Receita
PRODUTIVIDADE = -----------------------------------
Despesas
73
Como Eliminar os Gaps?
 A Inovação
INOVAÇÃO
CLIENTES
EXISTENTES
CLIENTES
POTENCIAIS
GESTÃO
TECNOLOGIA
PESSOAS
EXPECTATIVA
NECESSIDADE
PERCEPÇÃO DO
PRODUTO / SERVIÇO
EXISTENTE OU PRESTADO
GAP
INOVAÇÃO
http://www.99taxis.com/
muito obrigado.
Prof. Marcos Augusto de Vasconcellos
Coordenador Geral
Prof. Luiz Carlos Di Serio
Coordenador Adjunto
(11) 3799-7917
forumdeinovacao@fgv.br
http://inovforum.fgv.br
E O
SISTEMA DE
SAUDE?
Temos
capacitação
mas a
inovação...?
Referencia:Palestra Teresa Sacchetta e
Fernando L. Alberto,Fleury,2013.
Cenário da Saúde no Brasil
Cenário da Saúde no Brasil
85
Transacional / Operacional
 ERP (SAP R3), Gestão hospitalar , Gestão de imagens
(PACS-GE), Gestão de RH , Gestão orçamentária , Manutenção de equipamentos,
Gestão de escala
Médica , Gestão de laudos, Gestão de processos jurídicos,...
INOVAÇÕES EM SAÚDE
Diferenciação
• Sistemas de apoio à decisão
• Linha de automação e robótica
• PACS – Picture Archiving and Communication System
• Bioinformática
• CRM/Internet
• Equipamento RX portátil- O recurso vai ao usuário
PRODUÇÃO ENXUTA NA SAÚDE:
A promessa não cumprida.
“Lean” in healthcare: the unfilled promise?
Zoe J. Radnor (a), Matthias Holweg (b), Justin Waring (c)
a Cardiff Business School, Operations Management, Coventry, United Kingdom
b Cambridge Judge Business School, United Kingdom
c Nottingham University Business School, United Kingdom
Social Science & Medicine 74 (2012)
Exemplos de Projetos “LEAN” na Saúde:
Virginia Mason Medical Center (EUA)
Royal Bolton NHS (GB)
Flinders (Austrália)
Resultados
• Redução no tempo de espera,
• Aumento da qualidade,
• Redução de custos,
• Aumento da motivação dos funcionários e
• Aumento da satisfação do cliente.
Royal Bolton NHS Foundation Trust
• Melhor aplicação do “lean” no Reino Unido
• Instituto para a Inovação e Melhoria da
Produtividade
• Sistemática de fazer melhorias em vários
ambientes hospitalares.
Opinião do Autor ...
Sistemas de Saúde muitas vezes articulam mal cliente
ou demanda:
Demanda de saúde baseia-se na capacidade de
tomada de decisão do fornecedor.
Pois, organismos profissionais ou clínicos controlam o
diagnóstico e o tratamento.
Problemas em relação ao “LEAN”
"A melhoria dos processos é mais fácil dentro de departamentos do que entre
departamentos. Não existe um processo formal para a melhoria dos processos entre
departamentos " (Membro do Staff).
O que é necessário é mais "mudança significativa da entrega" e uma “mudança radical
na melhoria do serviço”. Esta será mais sustentada do que pequenas melhorias únicas
em cada departamento, como por exemplo, a arrumação de áreas por meio da
realização de eventos 5S. Há uma preocupação real de que esses departamentos vão
voltar para aonde estavam antes (Membro do Grupo Focal).
Atividades
desarticuladas e falta
de visão sistêmica
(no processo e na criação de valor)
Significados
diferentes para
diferentes grupos
Aplicação pontual em
tarefas estreitas e
muitas vezes
desarticuladas em nível
de departamento e
divisão
1
2
Bibliografia Própria
• DI SERIO, Luiz Carlos; VASCONCELLOS, M. A.
Estratégia e Competitividade Empresarial -
Inovação e Criação de Valor. Saraiva S/A
Livreiros e Editores, 2008. v. 1. 364 p.
• DI SERIO, Luiz Carlos (Org.) . Clusters
Empresariais no Brasil - Casos Selecionados.
1. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. v. 1.
194 p.
Livros:
94
PRODUÇÃO ENXUTA NA SAÚDE:
A promessa não cumprida.
“Lean” in healthcare: the unfilled promise?
Zoe J. Radnor (a), Matthias Holweg (b), Justin Waring (c)
a Cardiff Business School, Operations Management, Coventry, United Kingdom
b Cambridge Judge Business School, United Kingdom
c Nottingham University Business School, United Kingdom
Social Science & Medicine 74 (2012)
PRODUÇÃO ENXUTA NA SAÚDE:
A promessa não cumprida.
Forças profundamente institucionalizadas e
grupos profissionais poderosos restringem a reforma
Produção Enxuta - “Lean”
Pretende reconfigurar processos organizacionais para reduzir o
desperdício e aumentar a produtividade com base na aplicação de
ferramentas analíticas especializadas e técnicas, juntamente com a
criação de uma cultura de melhoria contínua.
(Womack & Jones, 1996).
Até que ponto “lean” foi transferido
com sucesso para Saúde?
“Lean” Healthcare
• Impacto sobre o desempenho
organizacional menor do que o esperado.
Pensamento “Lean”
Originário da Toyota Motor Corporation
Prática de gestão baseado na filosofia de
melhoria contínua dos processos.
Considerado uma alternativa
radical ao método tradicional de
produção em massa e os
princípios de lotes para
maximizar a eficiência
operacional, qualidade, rapidez
e custo.
(Holweg, 2007).
OS CINCO PRINCÍPIOS LEAN
(Womack & Jones., 1996)
Hipóteses subjacentes:
1. Determinar "valor" e "desperdício" do ponto de vista do cliente;
2. Há um benefício definido e mensurável ​​para a organização
na redução de atividades sem valor;
3. Liberação de recursos ajuda a empresa a crescer.
1. Especificar
o valor
desejado pelo
cliente.
2. Identificar o
fluxo de valor
para cada
produto /
serviço
3. Padronizar
processos em
torno das
melhores
práticas,
liberando
tempo para a
criatividade e
inovação.
4. Introduzir
conexões
entre todas as
etapas em
que o fluxo
contínuo é
impossível.
Foco na
demanda do
cliente.
5. Busca da
perfeição –
Remover
atividades
sem valor
agregado.
Reduzir
número de
etapas,
quantidade de
tempo e
informações
necessárias.
Quatro estudos de caso no NHS inglês.
A saúde é predominantemente concebida para ser direcionada
pela capacidade e, portanto, existe uma capacidade limitada
para influenciar a demanda ou fazer pleno uso de recursos disponíveis.
Resultados :
• Aplicação de ferramentas “lean” específicas,
• Ganhos de produtividade localizados e
em pequena escala.
Diferenças Contextuais na Saúde
Cliente e Representante Privado são os mesmos:
• Cliente  Essencial para determinar o “Valor do Cliente”,
• Valor do Cliente  Impulsiona atividades de melhoria de processo.
Exemplos de Projetos “LEAN” na Saúde:
 Virginia Mason Medical Center (EUA)
 Royal Bolton NHS (GB)
 Flinders (Austrália)
Resultados
• Redução no tempo de espera,
• Aumento da qualidade,
• Redução de custos,
• Aumento da motivação dos funcionários e
• Aumento da satisfação do cliente.
Royal Bolton NHS Foundation Trust
• Melhor aplicação do “lean” no Reino Unido
• Instituto para a Inovação e Melhoria da
Produtividade
• Sistemática de fazer melhorias em vários
ambientes hospitalares.
Exemplos da aplicação
do modelo “LEAN ” em Saúde
Scotland Cancer Treatment
Metodologia: Lean
• Tempo de espera para primeira consulta reduziu de 23 para 12 dias.
• Melhoria do tempo de fluxo para 48% dos pacientes.
Royal Bolton Hospital
Metodologia: Bolton Improving Care Systems (Lean)
• Economia direta de £ 3,1 Milhões.
• Taxa de mortalidade caiu em um terço.
• Tempo processamento categorias importantes de sangue: de 2 dias para 2 horas.
• Tempo médio para análise patologias: de mais de 24 horas para 2 ou 3 horas.
The Pittsburgh General Hospital
Metodologia: Lean techniques
• Mudança para o procedimento de inserção linha intravenosa resultando em queda
de 90% no número de infecções, após apenas 90 dias.
• Economa de S500.000 por ano, em custos com unidades de cuidados intensivos.
Exemplos da aplicação
do modelo “LEAN ” em Saúde
Nebraska Medical Centre
Metodologia: Princípios de “lean” para redesenhar
a área de trabalho no centro de processamento estéril e
nos laboratórios clínicos.
• Redução das distâncias percorridas a pé pelos funcionários em 167 milhas por ano.
• Redução do espaço de laboratório em 825 pés quadrados.
• Redução do tempo de processamento das amostras em torno de 20%.
• Otimização da mão de obra, com redirecionamento para outros trabalhos críticos.
• Tempo médio de internação diminuiu de 6,29 dias para 5,72 dias.
Flinders Medical Centre
Metodologia: Lean thinking
• Aumento da produtividade em 20% e redução dos incidentes de trabalho, com o
mesmo orçamento, a infraestrutura, pessoal e tecnologia.
Desde 1970...
Várias tentativas em todo o mundo
Para conter gastos com saúde e melhorar o desempenho do serviço.
Gestão da Saúde - Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS),
• Transformar as práticas organizacionais e profissionais estabelecidas.
Isto inclui:
• Gestão de desempenho (Scrivens, 1988),
• Engenharia de Processos de Negócios (BPR) (McNulty & Ferlie, 2002),
• Garantia de qualidade (Pollitt, 1993),
• Gestão de riscos (Waring, 2005) e
• Gestão do conhecimento (Currie, Waring, e Finn, 2008).
“Lean” na Área da Saúde...
Remove processos duplicados e
procedimentos desnecessários, tais como:
• Registro de dados do paciente em vários lugares,
• Espera excessiva para os funcionários,
• Processos de quitação descoordenados
(NHSIII de 2007 ).
Origem
• Reino Unido (2001) e EUA (2002).
• Variabilidade considerável na implementação do “lean”
Maioria tende para pequenos projetos (melhores práticas)
ao invés de uma ABORDAGEM SISTÊMICA
“Dificuldades ...
• Saúde é um cenário organizacional muito político e complexo,
caracterizado por grupos profissionais poderosos e sistemas
reguladores, o que dificulta a transferência e a aplicação de técnicas
de gestão desenvolvidas e empregadas com sucesso em outras
indústrias (McNulty & Ferlie, 2002; Pettigrew et al, 1992).
• Técnicas mal adaptadas, voltadas mais para tarefas administrativas,
podem ter o efeito de redirecionar a prática clínica para longe do
cuidado com o paciente.
• Práticas clínicas padronizadas são incompatíveis com a
variabilidade e a ambiguidade da prática clínica (McDonald, Waring e
Harrison, 2006).
• Esforço para simplificar e racionalizar as práticas clínicas estão na
fronteira da gestão do trabalho profissional (Waring & Bishop, 2010)
“Quatro estudos de caso no NHS Inglês
(Três Hospitais e uma Clínica de Saúde Mental)
Foram avaliadas as implementações de “lean” utilizando um quadro
composto de quatro dimensões:
(1) Definição “LEAN” – avaliar o nível de compreensão,
(2) Atividades realizadas,
(3) Disposição organizacional, e
(4) Sustentabilidade do processo de melhorias.
Entrevistados:
Funcionários seniores, média gerência e pessoal da linha de frente.
“Quatro estudos de caso no NHS Inglês
(Três Hospitais e uma Clínica de Saúde Mental)
Efeitos relatados:
• Redução do tempo de espera,
• Melhoria dos serviços para o paciente,
• Compreensão mais clara dos procedimentos de suporte,
• Remoção de processos duplicados,
• Melhoria da sinalização interna,
• Adequação da terminologia clínica para compreensão do paciente,
• Redução de estoques,
• Organização das áreas através do uso de ferramentas como 5S,
• Melhor aproveitamento de espaços físicos;
• Motivação da equipe - melhor compreensão dos papéis e
relacionamento com outros departamentos.
• Abordagem sistêmica (além das áreas de trabalho): insignificante.
Quem é o cliente em Saúde?
Participantes da pesquisa foram questionados
Sobre: QUEM É O CLIENTE?
Vários atores foram identificados:
• Paciente,
• Primary Care Trusts (PCT),
• Empresas de Saúde,
• Organizações políticas locais,
• Reguladores,
• Outros departamentos internos do hospital.
Definição do “CLIENTE"  Determinação do “VALOR” para o cliente.
Quem é o cliente em Saúde?
• Importância da participação do público foi considerada.
• Porém, não conduz a compreensão das necessidades do cliente
e do valor gerado.
• Poucos hospitais buscam compreender ou determinar o que o
paciente, como cliente, necessitava, esperava ou pretendia em
termos de valor.
• Exigência do cliente não foi totalmente definida. Portanto:
• Melhorias são realizadas sem realmente saber o que o cliente
necessita.
• Incerteza no direcionamento do “lean” e,
por sua vez, na forma como deve ser implementado.
O cliente deve ser o paciente, mas não é!
Problemas em relação ao “LEAN”
"A melhoria dos processos é mais fácil dentro de departamentos do que entre
departamentos. Não existe um processo formal para a melhoria dos processos entre
departamentos " (Membro do Staff).
O que é necessário é mais "mudança significativa da entrega" e uma “mudança radical
na melhoria do serviço”. Esta será mais sustentada do que pequenas melhorias únicas
em cada departamento, como por exemplo, a arrumação de áreas por meio da
realização de eventos 5S. Há uma preocupação real de que esses departamentos vão
voltar para aonde estavam antes (Membro do Grupo Focal).
• Atividades desarticuladas e falta de visão sistêmica
(no processo e na criação de valor);
• Significados diferentes para diferentes grupos;
• Aplicação pontual em tarefas estreitas e muitas vezes
desarticuladas em nível de departamento e divisão.
Conclusões da Pesquisa
• Abordagem baseada na ferramenta e a falta de patrocínio da alta
direção:
Líderes acham que “lean” é uma coleção de
ferramentas operacionais autônomas, ao invés de uma
filosofia de melhoria mais ampla de todo o sistema.
“'Todo mundo diz estar fazendo “lean”, mas eles estão realmente
apenas fazendo um "arrumar por cima", tocando em torno das
bordas. Se nós podemos construí-lo para o trabalho diário e para a
cultura, isso é um grande passo à frente" (Hospital Manager).
• “Lean” se tornou uma constelação de atividades desconexas,
• Uma “solução técnica” para resolver problemas pré-existentes, ou
atender às demandas cíclicas (ex.: pressões do inverno e escassez
de leitos).
Discussão...
Consequências:
Ações de sustentabilidade (desenvolvimento de uma cultura de
melhoria contínua e estruturada a resolver problemas) tornam-se
negligenciadas.
• Necessidade de definição do “CLIENTE”
e a subsequente “CRIAÇÃO DE VALOR”,
• Abordagem desarticulada / baseada na ferramenta;
• Falta de patrocínio da alta direção.
Estágio...
Falta de Visão Sistêmica (duas razões)
1. Estruturas atuais relacionados ao financiamento, comissionamento
e regulação dos serviços (através de metas do governo) - voltadas
para a organização individual.
2. Funcionários tendem a ver o “lean” como um
conjunto de ferramentas "gerenciais"
centradas na redução do desperdício.
Organizações de saúde estão em um estágio equivalente ao final dos
anos 80 e início dos anos 90 em relação ao setor industrial.
Opinião do Autor ...
No contexto do NHS Inglês
Há rígida separação entre
quem paga, compra e recebe atendimento:
• Financiado pelo público por meio de impostos,
• Serviços são comissionados pelo Primary Care Trusts , e
• GPs referem-se às necessidades individuais dos pacientes.
Difícil para provedores de serviços determinarem o que é “VALOR”
“Lean” na área da saúde tem um impacto limitado e confinado à
aplicação de ferramentas específicas para a otimização local, com
pouco ou nenhum efeito para além destas "ilhas de excelência" .
No longo prazo, deverá ocorrer uma evolução semelhante à indústria:
ferramentas, processos e compreensão holística.
Opinião do Autor ...
Sistemas de Saúde muitas vezes articulam mal cliente
ou demanda:
Demanda de saúde baseia-se na capacidade de
tomada de decisão do fornecedor.
Pois, organismos profissionais ou clínicos controlam o
diagnóstico e o tratamento.
Exemplos de Projetos “LEAN” na Saúde:
 Virginia Mason Medical Center (EUA)
 Royal Bolton NHS (GB)
 Flinders (Austrália)
Resultados
• Redução no tempo de espera,
• Aumento da qualidade,
• Redução de custos,
• Aumento da motivação dos funcionários e
• Aumento da satisfação do cliente.
Royal Bolton NHS Foundation Trust
• Melhor aplicação do “lean” no Reino Unido
• Instituto para a Inovação e Melhoria da
Produtividade
• Sistemática de fazer melhorias em vários
ambientes hospitalares.
Opinião do Autor ...
Dificuldade de distinguir desperdício e valor:
• A redução no custo ou lead-time não tem relação com a definição
de valor para o cliente (portanto, não faz parte de um processo
"lean").
• Saúde é afetada em grande pela capacidade de liderança e
orçamento, portanto não está relacionada à capacidade de
influenciar a demanda ou à otimização de recursos para fazer
crescer o negócio.
Essas duas lacunas potenciais colocam restrições severas
sobre o impacto que o “lean” tem em operações públicas de saúde.
Opinião do Autor ...
Pesquisas nos últimos 25 anos salientam o papel dos grupos
profissionais em resistir e enfraquecer a reforma da saúde
( Ackroyd , 1996; Harrison & Pollitt , 1995; Waring & Currie, 2009).
Confusão na
definição do "valor"
do cliente.
Líderes de serviços
tendem:
Para uma
abordagem de
“tarefa e
ferramenta”,
Lidar com pressões
operacionais pré-
existentes em nível
departamental
(local).
Nesta pesquisa, no entanto , os
problemas apareceram menos focados
na resistência profissional para a
mudança de gestão, mas mais sobre as
maneiras pelas quais os líderes de
serviços têm traduzido e redefinido
“lean” para caber no seu contexto de
trabalho particular.
Perspectiva...
“Lean”
é um conceito poderoso para a
melhoria dos processos, e, sem
dúvida, tem muito a oferecer
para as operações de saúde e
do setor público em geral.
Duas questões críticas podem ser
resolvidas pelo NHS inglês:
Visão de uma "NHS liberal", que coloca os
pacientes na liderança do planejamento,
transferindo responsabilidades para os consórcios
de GPs.
Partilha de valor
entre comprador e usuário dos serviços.
Bibliografia Própria
• Livros:
– DI SERIO, Luiz Carlos; VASCONCELLOS, M.
A. Estratégia e Competitividade
Empresarial - Inovação e Criação de
Valor. Saraiva S/A Livreiros e Editores,
2008. v. 1. 364 p.
– DI SERIO, Luiz Carlos (Org.) . Clusters
Empresariais no Brasil - Casos
Selecionados. 1. ed. São Paulo: Editora
Saraiva, 2007. v. 1. 194 p.
120
muito obrigado.
Prof. Marcos Augusto de Vasconcellos
Coordenador Geral
Prof. Luiz Carlos Di Serio
Coordenador Adjunto
(11) 3799-7917
forumdeinovacao@fgv.br
http://inovforum.fgv.br

Mais conteúdo relacionado

Destaque

20160308 beter websites
20160308 beter websites20160308 beter websites
20160308 beter websitesI Like Media
 
Il diritto penale europeo, questo sconosciuto e l’avvocato penalista europeo
Il diritto penale europeo, questo sconosciuto e l’avvocato penalista europeoIl diritto penale europeo, questo sconosciuto e l’avvocato penalista europeo
Il diritto penale europeo, questo sconosciuto e l’avvocato penalista europeoFederico Cappelletti
 
E agora os Fundos Disponíveis? (Lei dos Compromissos)
E agora os Fundos Disponíveis? (Lei dos Compromissos)E agora os Fundos Disponíveis? (Lei dos Compromissos)
E agora os Fundos Disponíveis? (Lei dos Compromissos)comunidades@ina
 
The role of the IT department in business
The role of the IT department in businessThe role of the IT department in business
The role of the IT department in businessPaul Leenards
 
Curso de fiscalização de contratos.
Curso de fiscalização de contratos.Curso de fiscalização de contratos.
Curso de fiscalização de contratos.Daniel Barral
 
20161024 schrijven voor websites
20161024 schrijven voor websites20161024 schrijven voor websites
20161024 schrijven voor websitesCreatief Schrijven
 
20161028 - West-Vlaamse kinderboerderijen - Brugge
20161028 - West-Vlaamse kinderboerderijen - Brugge20161028 - West-Vlaamse kinderboerderijen - Brugge
20161028 - West-Vlaamse kinderboerderijen - BruggeI Like Media
 
Non aprire quella porta! Principi di buonsenso per gestire le password
Non aprire quella porta! Principi di buonsenso per gestire le passwordNon aprire quella porta! Principi di buonsenso per gestire le password
Non aprire quella porta! Principi di buonsenso per gestire le passwordAlessandra Farabegoli
 
Umicore Capital Markets Day 2015 : Driving returns and value
Umicore Capital Markets Day 2015 : Driving returns and valueUmicore Capital Markets Day 2015 : Driving returns and value
Umicore Capital Markets Day 2015 : Driving returns and valueUmicore
 
Estado benefactor
Estado benefactorEstado benefactor
Estado benefactorErii Vargas
 

Destaque (16)

20160308 beter websites
20160308 beter websites20160308 beter websites
20160308 beter websites
 
Jornada Novos Caminhos para a Gestão Municipal: necessidades e tendências
Jornada Novos Caminhos para a Gestão Municipal: necessidades e tendênciasJornada Novos Caminhos para a Gestão Municipal: necessidades e tendências
Jornada Novos Caminhos para a Gestão Municipal: necessidades e tendências
 
Il diritto penale europeo, questo sconosciuto e l’avvocato penalista europeo
Il diritto penale europeo, questo sconosciuto e l’avvocato penalista europeoIl diritto penale europeo, questo sconosciuto e l’avvocato penalista europeo
Il diritto penale europeo, questo sconosciuto e l’avvocato penalista europeo
 
E agora os Fundos Disponíveis? (Lei dos Compromissos)
E agora os Fundos Disponíveis? (Lei dos Compromissos)E agora os Fundos Disponíveis? (Lei dos Compromissos)
E agora os Fundos Disponíveis? (Lei dos Compromissos)
 
Desafios e Oportunidades de Negócios Internacionais Através da Gestão dos Pro...
Desafios e Oportunidades de Negócios Internacionais Através da Gestão dos Pro...Desafios e Oportunidades de Negócios Internacionais Através da Gestão dos Pro...
Desafios e Oportunidades de Negócios Internacionais Através da Gestão dos Pro...
 
The role of the IT department in business
The role of the IT department in businessThe role of the IT department in business
The role of the IT department in business
 
Curso de fiscalização de contratos.
Curso de fiscalização de contratos.Curso de fiscalização de contratos.
Curso de fiscalização de contratos.
 
20161024 schrijven voor websites
20161024 schrijven voor websites20161024 schrijven voor websites
20161024 schrijven voor websites
 
20161028 - West-Vlaamse kinderboerderijen - Brugge
20161028 - West-Vlaamse kinderboerderijen - Brugge20161028 - West-Vlaamse kinderboerderijen - Brugge
20161028 - West-Vlaamse kinderboerderijen - Brugge
 
LA GENS GRIEGA
LA GENS GRIEGALA GENS GRIEGA
LA GENS GRIEGA
 
Non aprire quella porta! Principi di buonsenso per gestire le password
Non aprire quella porta! Principi di buonsenso per gestire le passwordNon aprire quella porta! Principi di buonsenso per gestire le password
Non aprire quella porta! Principi di buonsenso per gestire le password
 
Umicore Capital Markets Day 2015 : Driving returns and value
Umicore Capital Markets Day 2015 : Driving returns and valueUmicore Capital Markets Day 2015 : Driving returns and value
Umicore Capital Markets Day 2015 : Driving returns and value
 
20161108 digitale strategie
20161108 digitale strategie20161108 digitale strategie
20161108 digitale strategie
 
Transformando o Brasil com o empreendedorismo
Transformando o Brasil com o empreendedorismoTransformando o Brasil com o empreendedorismo
Transformando o Brasil com o empreendedorismo
 
ESTADO SOCIAL DE DERECHO
ESTADO SOCIAL DE DERECHOESTADO SOCIAL DE DERECHO
ESTADO SOCIAL DE DERECHO
 
Estado benefactor
Estado benefactorEstado benefactor
Estado benefactor
 

Semelhante a Competitividade na Administração é Essencial - Visão, Missão e Operacionalização Inovadora

Palestra Macroplan no Instituto da Criança
Palestra Macroplan no Instituto da CriançaPalestra Macroplan no Instituto da Criança
Palestra Macroplan no Instituto da CriançaCristina Souto
 
Produtividade inovacao
Produtividade inovacaoProdutividade inovacao
Produtividade inovacaoMaisgestao
 
Desafios e Oportunidades para Competitividade e Inovação
Desafios e Oportunidades para Competitividade e InovaçãoDesafios e Oportunidades para Competitividade e Inovação
Desafios e Oportunidades para Competitividade e InovaçãoWeNova Consulting
 
Palestra Seminário Arco norte 115-07-2014
Palestra Seminário Arco norte 115-07-2014Palestra Seminário Arco norte 115-07-2014
Palestra Seminário Arco norte 115-07-2014Nilton Nélio Cometti
 
Brasil rumo a industria 4.0
Brasil rumo a industria 4.0Brasil rumo a industria 4.0
Brasil rumo a industria 4.0Nei Grando
 
Ppt política industrial 2dez13 v2
Ppt política industrial 2dez13 v2Ppt política industrial 2dez13 v2
Ppt política industrial 2dez13 v2Portal NE10
 
PalestraApresentação amcham-bh-22-05-2015
PalestraApresentação amcham-bh-22-05-2015PalestraApresentação amcham-bh-22-05-2015
PalestraApresentação amcham-bh-22-05-2015José Carlos Cavalcanti
 
Desafios da indústria brasileira 2014
Desafios da indústria brasileira 2014Desafios da indústria brasileira 2014
Desafios da indústria brasileira 2014Renato da Fonseca
 
FGV/EAESP - Caderno de Inovacao | Vol. 14 - Maio de 2014
FGV/EAESP - Caderno de Inovacao | Vol. 14 - Maio de 2014FGV/EAESP - Caderno de Inovacao | Vol. 14 - Maio de 2014
FGV/EAESP - Caderno de Inovacao | Vol. 14 - Maio de 2014FGV | Fundação Getulio Vargas
 
Ambiente de Negócios, Inovação e Estratégias de Produção TURMA MBE-02 Aula 4
Ambiente de Negócios, Inovação e Estratégias de Produção  TURMA MBE-02 Aula 4Ambiente de Negócios, Inovação e Estratégias de Produção  TURMA MBE-02 Aula 4
Ambiente de Negócios, Inovação e Estratégias de Produção TURMA MBE-02 Aula 4Daniel de Carvalho Luz
 
Gestão do portfolio de serviço utilizando método AMD
Gestão do portfolio de serviço utilizando método AMDGestão do portfolio de serviço utilizando método AMD
Gestão do portfolio de serviço utilizando método AMDAlysson Amorim
 
Produção Científica na Região Sul (SC) e contexto no País e no Exterior
Produção Científica na Região Sul (SC) e contexto no País e no ExteriorProdução Científica na Região Sul (SC) e contexto no País e no Exterior
Produção Científica na Região Sul (SC) e contexto no País e no ExteriorRoberto C. S. Pacheco
 
Alvaro Prata | OIS 2012 | Colaboração entre governo, universidade e indústria...
Alvaro Prata | OIS 2012 | Colaboração entre governo, universidade e indústria...Alvaro Prata | OIS 2012 | Colaboração entre governo, universidade e indústria...
Alvaro Prata | OIS 2012 | Colaboração entre governo, universidade e indústria...Allagi Open Innovation Services
 
Gestão da Inovação na Indústria - Industry Innovation
Gestão da Inovação na Indústria - Industry InnovationGestão da Inovação na Indústria - Industry Innovation
Gestão da Inovação na Indústria - Industry InnovationWeNova Consulting
 
> Estudo dos ambientes de inovação de Minas Gerais: empresas, incubadoras de ...
> Estudo dos ambientes de inovação de Minas Gerais: empresas, incubadoras de ...> Estudo dos ambientes de inovação de Minas Gerais: empresas, incubadoras de ...
> Estudo dos ambientes de inovação de Minas Gerais: empresas, incubadoras de ...LilianMilena
 
A FINEP e o financiamento à Ciência, Tecnologia e Inovação
A FINEP e o financiamento à Ciência, Tecnologia e InovaçãoA FINEP e o financiamento à Ciência, Tecnologia e Inovação
A FINEP e o financiamento à Ciência, Tecnologia e InovaçãoBMRS Meeting
 
inovação e competitividade empresarial - bases para a aceleração do crescimen...
inovação e competitividade empresarial - bases para a aceleração do crescimen...inovação e competitividade empresarial - bases para a aceleração do crescimen...
inovação e competitividade empresarial - bases para a aceleração do crescimen...ADVB
 

Semelhante a Competitividade na Administração é Essencial - Visão, Missão e Operacionalização Inovadora (20)

Competitividade e Inovação
Competitividade e InovaçãoCompetitividade e Inovação
Competitividade e Inovação
 
Palestra Macroplan no Instituto da Criança
Palestra Macroplan no Instituto da CriançaPalestra Macroplan no Instituto da Criança
Palestra Macroplan no Instituto da Criança
 
Palestra cometti conae 2014 v5
Palestra cometti conae 2014 v5Palestra cometti conae 2014 v5
Palestra cometti conae 2014 v5
 
Produtividade inovacao
Produtividade inovacaoProdutividade inovacao
Produtividade inovacao
 
Desafios e Oportunidades para Competitividade e Inovação
Desafios e Oportunidades para Competitividade e InovaçãoDesafios e Oportunidades para Competitividade e Inovação
Desafios e Oportunidades para Competitividade e Inovação
 
Palestra Seminário Arco norte 115-07-2014
Palestra Seminário Arco norte 115-07-2014Palestra Seminário Arco norte 115-07-2014
Palestra Seminário Arco norte 115-07-2014
 
Brasil rumo a industria 4.0
Brasil rumo a industria 4.0Brasil rumo a industria 4.0
Brasil rumo a industria 4.0
 
Ppt política industrial 2dez13 v2
Ppt política industrial 2dez13 v2Ppt política industrial 2dez13 v2
Ppt política industrial 2dez13 v2
 
PalestraApresentação amcham-bh-22-05-2015
PalestraApresentação amcham-bh-22-05-2015PalestraApresentação amcham-bh-22-05-2015
PalestraApresentação amcham-bh-22-05-2015
 
Desafios da indústria brasileira 2014
Desafios da indústria brasileira 2014Desafios da indústria brasileira 2014
Desafios da indústria brasileira 2014
 
FGV/EAESP - Caderno de Inovacao | Vol. 14 - Maio de 2014
FGV/EAESP - Caderno de Inovacao | Vol. 14 - Maio de 2014FGV/EAESP - Caderno de Inovacao | Vol. 14 - Maio de 2014
FGV/EAESP - Caderno de Inovacao | Vol. 14 - Maio de 2014
 
Ambiente de Negócios, Inovação e Estratégias de Produção TURMA MBE-02 Aula 4
Ambiente de Negócios, Inovação e Estratégias de Produção  TURMA MBE-02 Aula 4Ambiente de Negócios, Inovação e Estratégias de Produção  TURMA MBE-02 Aula 4
Ambiente de Negócios, Inovação e Estratégias de Produção TURMA MBE-02 Aula 4
 
Gestão do portfolio de serviço utilizando método AMD
Gestão do portfolio de serviço utilizando método AMDGestão do portfolio de serviço utilizando método AMD
Gestão do portfolio de serviço utilizando método AMD
 
Produção Científica na Região Sul (SC) e contexto no País e no Exterior
Produção Científica na Região Sul (SC) e contexto no País e no ExteriorProdução Científica na Região Sul (SC) e contexto no País e no Exterior
Produção Científica na Região Sul (SC) e contexto no País e no Exterior
 
Alvaro Prata | OIS 2012 | Colaboração entre governo, universidade e indústria...
Alvaro Prata | OIS 2012 | Colaboração entre governo, universidade e indústria...Alvaro Prata | OIS 2012 | Colaboração entre governo, universidade e indústria...
Alvaro Prata | OIS 2012 | Colaboração entre governo, universidade e indústria...
 
Gestão da Inovação na Indústria - Industry Innovation
Gestão da Inovação na Indústria - Industry InnovationGestão da Inovação na Indústria - Industry Innovation
Gestão da Inovação na Indústria - Industry Innovation
 
Apresentação Osvaldo Maia
Apresentação Osvaldo MaiaApresentação Osvaldo Maia
Apresentação Osvaldo Maia
 
> Estudo dos ambientes de inovação de Minas Gerais: empresas, incubadoras de ...
> Estudo dos ambientes de inovação de Minas Gerais: empresas, incubadoras de ...> Estudo dos ambientes de inovação de Minas Gerais: empresas, incubadoras de ...
> Estudo dos ambientes de inovação de Minas Gerais: empresas, incubadoras de ...
 
A FINEP e o financiamento à Ciência, Tecnologia e Inovação
A FINEP e o financiamento à Ciência, Tecnologia e InovaçãoA FINEP e o financiamento à Ciência, Tecnologia e Inovação
A FINEP e o financiamento à Ciência, Tecnologia e Inovação
 
inovação e competitividade empresarial - bases para a aceleração do crescimen...
inovação e competitividade empresarial - bases para a aceleração do crescimen...inovação e competitividade empresarial - bases para a aceleração do crescimen...
inovação e competitividade empresarial - bases para a aceleração do crescimen...
 

Mais de Conselho Regional de Administração de São Paulo

Mais de Conselho Regional de Administração de São Paulo (20)

Responsabilidade Social e Sustentabilidade no CRA-SP
Responsabilidade Social e Sustentabilidade no CRA-SPResponsabilidade Social e Sustentabilidade no CRA-SP
Responsabilidade Social e Sustentabilidade no CRA-SP
 
JORNADA DE TRANSFORMAÇÃO ÁGIL NAS EMPRESAS
JORNADA DE TRANSFORMAÇÃO ÁGIL NAS EMPRESAS JORNADA DE TRANSFORMAÇÃO ÁGIL NAS EMPRESAS
JORNADA DE TRANSFORMAÇÃO ÁGIL NAS EMPRESAS
 
COMO APLICAR A CULTURA ÁGIL EM SUA ORGANIZAÇÃO
COMO APLICAR A CULTURA ÁGIL EM SUA ORGANIZAÇÃOCOMO APLICAR A CULTURA ÁGIL EM SUA ORGANIZAÇÃO
COMO APLICAR A CULTURA ÁGIL EM SUA ORGANIZAÇÃO
 
Webinar - Mediação: como minimizar os riscos nas relações trabalhistas
Webinar - Mediação: como minimizar os riscos nas relações trabalhistasWebinar - Mediação: como minimizar os riscos nas relações trabalhistas
Webinar - Mediação: como minimizar os riscos nas relações trabalhistas
 
Administrador 5.0: Protagonista da Transformação Digital no Brasil
Administrador 5.0: Protagonista da Transformação Digital no BrasilAdministrador 5.0: Protagonista da Transformação Digital no Brasil
Administrador 5.0: Protagonista da Transformação Digital no Brasil
 
Ambiente favorável ao autodesenvolvimento
Ambiente favorável ao autodesenvolvimentoAmbiente favorável ao autodesenvolvimento
Ambiente favorável ao autodesenvolvimento
 
Compliance no setor de energia
Compliance no setor de energiaCompliance no setor de energia
Compliance no setor de energia
 
A tributação na estruturação societária das empresas familiares
A tributação na estruturação societária das empresas familiaresA tributação na estruturação societária das empresas familiares
A tributação na estruturação societária das empresas familiares
 
A experiência feminina no sistema de franchising: como definir o segmento mai...
A experiência feminina no sistema de franchising: como definir o segmento mai...A experiência feminina no sistema de franchising: como definir o segmento mai...
A experiência feminina no sistema de franchising: como definir o segmento mai...
 
Dimensões Clínicas, Técnicas e Gerenciais da Farmácia Hospitalar
Dimensões Clínicas, Técnicas e Gerenciais da Farmácia HospitalarDimensões Clínicas, Técnicas e Gerenciais da Farmácia Hospitalar
Dimensões Clínicas, Técnicas e Gerenciais da Farmácia Hospitalar
 
Acolhimento, Hospitalidade e Hotelaria: excelência no atendimento
Acolhimento, Hospitalidade e Hotelaria: excelência no atendimentoAcolhimento, Hospitalidade e Hotelaria: excelência no atendimento
Acolhimento, Hospitalidade e Hotelaria: excelência no atendimento
 
Legislação Sanitária e Ambiental
Legislação Sanitária e AmbientalLegislação Sanitária e Ambiental
Legislação Sanitária e Ambiental
 
Logística 4.0: oportunidades e desafios
Logística 4.0: oportunidades e desafiosLogística 4.0: oportunidades e desafios
Logística 4.0: oportunidades e desafios
 
Como ser o lider que o mercado espera
Como ser o lider que o mercado esperaComo ser o lider que o mercado espera
Como ser o lider que o mercado espera
 
Coaching em grupos
Coaching em gruposCoaching em grupos
Coaching em grupos
 
Mediação: onde estamos e para onde vamos?
Mediação: onde estamos e para onde vamos?Mediação: onde estamos e para onde vamos?
Mediação: onde estamos e para onde vamos?
 
Arbitragem: onde estamos e para onde vamos?
Arbitragem: onde estamos e para onde vamos?Arbitragem: onde estamos e para onde vamos?
Arbitragem: onde estamos e para onde vamos?
 
ADM Tendências (Episódio 06) Case Grow: Empreendedorismo e Negócios com Respo...
ADM Tendências (Episódio 06) Case Grow: Empreendedorismo e Negócios com Respo...ADM Tendências (Episódio 06) Case Grow: Empreendedorismo e Negócios com Respo...
ADM Tendências (Episódio 06) Case Grow: Empreendedorismo e Negócios com Respo...
 
As organizações estão doentes: como mudar este cenário
As organizações estão doentes: como mudar este cenárioAs organizações estão doentes: como mudar este cenário
As organizações estão doentes: como mudar este cenário
 
O Futuro do Branding, das Marcas e da Comunicação até 2050
O Futuro do Branding, das Marcas e da Comunicação até 2050O Futuro do Branding, das Marcas e da Comunicação até 2050
O Futuro do Branding, das Marcas e da Comunicação até 2050
 

Competitividade na Administração é Essencial - Visão, Missão e Operacionalização Inovadora

  • 1. Competitividade e Inovação: Crescimento, países e Brasil Fundação Getulio Vargas Escola de Administração de Empresas de São Paulo Prof. Luiz Carlos Di Serio (luiz.diserio@fgv.br) 26 de Outubro de 2016
  • 2. Agenda Competitividade (WEF 2013 – 2014) Escala e personalização Crescimento Tecnologia Inovação
  • 4. 4 Roadmap para análise da competitividade M E R C A D O Macroeconomia Influências e tendências Política Ambiental Econômica Tecnologia Legal / Regulamentação Comportamento do consumidor Influências e tendências Valor Criação Co-criação R E D E Competência s Relaciona- mentos Estrutura Poder E M P R E S A Objetivos de desempenho Qualidade Velocidade Flexibildiade Confiabilidade Custo Engenharia em 3D Produto Processo Cadeia I N D Ú S T R I A Acaso Governo Estratégia, Estrutura e Rivalidade das Empresas Indústrias Correlatas e de Apoio Condições dos Fatores Condições da Demanda Entrantes potenciais For nec edo res Comprad. Substitutos Concorrentes na indústria Rivalidade TecnologiadaInformação(TI)comovetorparaganhosnacoordenaçãointrae interempresarial
  • 5. What Determines Competitiveness? 20131209—2014 MOC Workshop—Framework Overview—FINAL Copyright 2014 © Professor Michael E. Porter 5
  • 6. Findings: Competitiveness and prosperity Prosperity Drivers by Stage of Economic Development 0% 20% 40% 60% 80% 100% Low High Microeconomic Competitiveness Macroeconomic Policy Social Infrastructure and Political Institutions Country Groups by Stage of Development Weights of Different Dimensions of Competitivenes s in Explaining GDP per Capita Source: Delgado/Ketels/Porter/Stern, 2011
  • 7. The Global COMPETITIVENESS Report 2016: Temos capacitação mas a inovação...? Perdemos 18(2015) +6(2016) posições , qual o impacto?
  • 8. Competitividade • World Economic Forum (WEF) define competitividade como “o conjunto de instituições, políticas e fatores que determinam o nível de produtividade de um país". • O nível de produtividade, por sua vez, define o nível de prosperidade sustentável que pode ser conquistada por uma economia. Em outras palavras, as economias mais competitivas tendem a ser capazes de produzir níveis mais altos de renda para seus cidadãos. • Os níveis de produtividade também determinam as taxas de retorno obtido por investimentos em uma economia. 8
  • 9. Global Competitiveness Index (Among 138 countries) 9 Country Score (0-7) 2016 /2017 2015 /2016 2014 /2015 2013 /2014 2012 /2013 2011 /2012 2010 /2011 2009 /2010 2008 /2009 Swiss 5,81 1 1 1 1 1 1 1 1 4 Singapore 5,72 2 2 2 2 2 2 3 3 5 USA 5,70 3 3 3 3 3 4 7 6 6 Netherlands 5,57 4 5 8 8 5 7 8 10 8 Germany 5,57 5 4 5 5 4 3 2 4 2 Sweden 5,53 6 9 10 10 9 11 6 8 9 UK 5,43 7 10 9 9 10 9 6 8 9 Japan 5,48 8 6 6 6 6 6 5 7 7 Hong Kong 5,48 9 7 7 7 7 5 4 2 1 Finland 5,44 10 8 4 4 8 10 12 13 12 Brazil 4,06 81 75 57 57 48 53 58 56 64 Colombia 4,30 61 61 66 Chile 4,64 33 35 33 Peru 4,23 67 69 65
  • 12. BraZil in BRIC’s 12 Country 2016-2017 2015-2016 2014-2015 2013-2014 2012-2013 2011-2012 2010-1011 2009-2010 2008-2009 Brazil 81 75 57 56 48 53 58 56 64 Russia 43 45 53 64 67 66 63 63 51 India 39 55 71 71 59 56 51 49 50 China 28 28 28 29 29 26 27 29 30 81 75 57 56 48 53 58 56 64 43 45 53 64 67 66 63 63 51 39 55 71 71 59 56 51 49 50 28 28 28 29 29 26 27 29 30 2016-2017 2015-2016 2014-2015 2013-2014 2012-2013 2011-2012 2010-2011 2009-2010 2008-2009 Brasil Russia India China
  • 13. Fatores Inibidores para fazer negócio no Brasil:2015-2016 1.Regulamentação fiscal 2.Legislação Trabalhista Restrita 3.Corrupção 4.Infraestrutura deficiente 5.Burocracia Govern. Ineficiente 6.Regulação de imp.complexa 7.Falta qualificação para trabalhadores 8.Acesso a financiamento 9.Instabilidade Política 10.Inflação 11.Capac.de inovação insuficiente 12.Falta de ética no trabalho 13. Instabilidade Governamental 14.Saúde pública de má qualidade 15.Criminalidade e Roubo
  • 14. Posição do Brasil indicadores - Top 10 ( em 148) + POSITIVOS (top 10) 7º Tamanho do mercado doméstico 7º PIB 7º Regulação no mercado de títulos 9º Disponibilidade de assentos em serviço aéreo 12º Solidez dos bancos 16º. Abastecimento local 20º. Crescimento dos formandos no ensino médio 22º Custos do terrorismo para negócios 23º Custos da política agrícola 25º. Transferência de tecnologia - NEGATIVOS (top 10) 147º Impacto negativo da área governamental 140º Extensão e impacto da tributação 140º Impacto da tributação nos lucros 144º Número de dias para iniciar um negócio 148º. Impacto das importação no PIB 138º Impactos da tributação na força de trabalho 136º Qualidade do ensino em matemática e ciências 136º Confiança pública nos políticos 135º Burocracia pra começar um negócio 131º Qualidade da infraestrutura portuária
  • 15. BRAZIL COMPETITIVENESS PROFILE, 2010 (5 YEAR Change) Macro (60 (+23)) Political Institutions (62 (+16)) Human Development (66 (+4)) Rule of Law (71 (+3)) Related and Supporting Industries (23 (+7)) Demand Conditions (36 (+7)) Context for Strategy and Rivalry (61 (+3)) Factor Input Conditions (62 (+7)) Micro (41 (+5)) Administrat. (109 (+2)) Capital (34 (+22)) Innovation (50(+8)) ICT /Energy (53 (-2)) Logistical (84 (-16)) GDP pc (60) Index (51 (+12)) Social Infra- structure and Pol. Institutions (70 (+5)) Monetary and Fiscal Policy (43 (+55)) Business Environment Quality (44 (+3)) Company Sophistication (32 (+2)) Internationalization (27 (+7)) Strategy (34 (+3)) Organization (35 (+3)) Skills (70 (-5)) Significant advantage Moderate advantage Neutral Moderate disadvantage Significant disadvantage Source: Unpublished data from the Global Competitiveness Report (2010), author’s analysis. Copyright 2014 © Professor Michael E. Porter15
  • 16. COMPETITIVENESS DIAGNOSTICS Prosperity •Average income •Inequality, poverty •Non-income dimensions of the standard of living, e.g. environmental quality 16
  • 19. 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 Note: PPP using Geary Khamis calculation methodology. Source: Groningen Growth and Development Centre, Total Economy Database (Accessed March 2010). Index of GDP per Capita (1950 = 100) 2009 Brazil Chile Ecuador BRAZIL’S PROSPERITY PERFORMANCE 1950-2009 100 - Peru Venezuela Bolivia Argentina Uruguay Colombia 19
  • 20. 0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 1.800 2.000 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 Note: PPP using Geary Khamis calculation methodology. Source: Groningen Growth and Development Centre, Total Economy Database (Accessed March 2010). Russia indexed to 1989 (first year available) Index of GDP per Capita (1950 = 100) 2009 Brazil China India 100 - Russia 20 BRAZIL’S PROSPERITY PERFORMANCE 1950-2009
  • 22. Labor Productivity Growth vs. GDP per Capita Growth 22
  • 23. Export Performance 20131209—2014 MOC Workshop—Framework Overview—FINAL Copyright 2014 © Professor Michael E. Porter 23
  • 25. Competitividade:12 pilares INOVAÇÃO E FATORES DE SOFISTICAÇÃO 12) Inovação: • No longo prazo, os padrões de vida podem ser ampliados somente com a inovação. • Inovação é particularmente importante para as economias que se aproximam das fronteiras do conhecimento. As empresas desses países devem conceber e desenvolver produtos de ponta e processos para manter uma vantagem competitiva. Isto requer um ambiente que favorece a atividade inovadora, apoiada tanto pelo público como o privado. Em particular, isso significa um investimento suficiente em pesquisa e desenvolvimento (P&D), especialmente pelo setor privado, a presença de instituições de pesquisa científica de alta qualidade, ampla colaboração em pesquisa entre universidades e indústria, bem como a proteção da propriedade intelectual.
  • 26. A inovação (12º pilar) não é possível : • em um país com instituições fracas (1º pilar), • sem que haja garantias dos direitos de propriedade intelectual, • em países com baixo treinamento e educação básica deficiente (5º pilar), • nas economias com mercados ineficientes (6º, 7º, 8º pilares) • sem infraestrutura ampla e eficiente (2 º pilar). Competitividade:12 pilares
  • 27. Brasil - inovação 49º. Posição ( total 148) 12º. Pilar: Inovação Raking ( em 148 ) Investimentos em P&D 37 Capacidade para inovação 36 Colaboração universidade / indústria 49 Qualidade das instituições de pesquisa 42 PCT patentes ( aplicação/ milhões população ) 51 Aquisição pública de alta tecnologia 69 Disponibilidade de cientistas e engenheiros 112
  • 28. Brazil - innovation details(2016) 84º. Place (total 140 países) 12th Pillar: Innovation Ranking ( in 140 ) •Company spending on R&D 60 •Capacity for innovation 80 •University-industry collaboration in R&D 54 •Quality of scientific research institutions 80 •PCT patent applications (per million pop.) 51 •Government procurement of advanced technology products 94 •Availability of scientists and engineers 115 28 WEF – Global Competitiveness Index 2015-2016 http://reports.weforum.org/global-competitiveness-report-2015-2016/economies/#economy=BRA
  • 29. Form de Inovação Idéia +Ação =Resultados 29
  • 30. Organização Inovadora Liderança Estratégica meio inovador interno pessoas resultados processos de inovação cultura ação institucional INTERPRETAÇÃO DE SINAIS liderança e intenção estratégica modelo de gestão Processos de inovação
  • 32. O QUE PODE SER CONSIDERADO UMA INOVAÇÃO? • Deve ser resultado de um processo criativo – busca de uma nova solução para um problema na esperança que ela leve a um ganho em eficiência e valor • Deve ser algo novo – grau de diferenciação que ela estabelece. Uma inovação altamente distinta reescreve as regras do jogo • Deve ser possível medir seu impacto – O impacto é o elemento que diferencia uma inovação de uma mera invenção. 32
  • 33. Inovação: Conceito É a introdução, com êxito, no mercado, de produtos, serviços, processos, métodos e sistemas que não existiam anteriormente, ou contendo alguma característica nova e diferente do padrão em vigor. Compreende diversas atividades científicas, tecnológicas, organizacionais, financeiras, comerciais e mercadológicas. A exigência mínima é que o produto / serviço / processo / método / sistema inovador deva ser novo ou substancialmente melhorado para a empresa em relação aos seus competidores. FINEP. Políticas Operacionais, 06/2002 33
  • 34. TIPOLOGIAS DE INOVAÇÃO (QUANTO AO OBJETO) 1. Inovação de produtos e serviços: desenvolvimento e comercialização de produtos ou serviços novos, fundamentados em novas tecnologias e vinculados à satisfação de necessidades dos clientes 2. Inovação de processos: desenvolvimento de novos meios de fabricação de produtos ou de novas formas de relacionamento para a prestação de serviços. 3. Inovação de negócios: desenvolvimento de novos negócios que forneçam uma vantagem competitiva sustentável 4. Inovação em gestão: desenvolvimento de novas estruturas de poder e liderança Fonte: Fórum de Inovação 34
  • 35. • Melhoria Contínua ou Incremental/Sustentadora: ‒ Motor diesel versão Euro 5(diesel.......500,150,..50 ‒ Bateria elétrica ‒ Carro híbrido:Prius,Volt. ‒ Carro Elétrico: www.Tesla.com ‒ Modelos de aluguel de carro INOVAÇÕES: CENÁRIO ATUAL 35
  • 36. TIPOLOGIAS DE INOVAÇÃO (QUANTO AO OBJETO) As inovações também podem ser classificadas de acordo com o campo de ação: Produto Processo Gestão Modelo de Negócio A Inovação Tecnológica é subjacente a esse modelo e pode estar presente em todos os campos Tecnologia Fonte: Fórum de Inovação 36
  • 37. EXEMPLOS Organi- zacional Tecno- lógica Voltada para o Mercado Voltada para dentro Gestão Modelo de Negócio Processo Produto 37
  • 38. • Continuous improvement or Incremental/Sustaining: ‒ Diesel Engine version Euro 5(diesel.......500,150,..50 ‒ Electric battery ‒ Hybrid car: Prius,Volt. ‒ Electric car: www.Tesla.com ‒ Car rental models INNOVATION: CURRENT SCENARIO 38
  • 39. • Disruptive:  Moller(www.moller.com);  Nasa-Folded wing technology: www.skyblazer.com  Comercial with Folded wing technology:  ww.terrafugia.com  Social Product Development: Quirky - 9.000 partners  Stanford Webinar - Organizing to Compete in an Age of Disruption  https://www.youtube.com/watch?v=AudkmXfa_N0 39 INNOVATION: CURRENT SCENARIO
  • 40. • Disruptive:  Moller(www.moller.com);  https://www.youtube.com/watch?v=bOOQiU5GjoM  Nasa-Folded wing technology:  www.skyblazer.com  2.EAESP_FGV_CUR_TEMAS_12013Temas_Áreas de EstudoSetores_Negóciosautomobilistico5.VideosSkyblazerSB21_384.ram  Comercial with Folded wing technology:  www.terrafugia.com  https://www.youtube.com/watch?v=aeQL-dUjlOg  AeroMobil  http://money.cnn.com/2015/03/17/autos/aeromobil-flying-car/  Social Product Development:  Quirky - 9.000 socios 40 INNOVATION: CURRENT SCENARIO
  • 42. Innovations can also be classified according to field of action: Product Process Management Business model Technological innovation is underlying this model and may be present in all areas Tecnology Source: Innovation Forum 42 INNOVATION TYPOLOGIES (REGARDING TO OBJECT)
  • 43. Time Performancemeasure Not good enough Too good 44 More demanding customers Less demanding customers DISRUPTIVE INNOVATION: CLAYTON CHRISTENSEN
  • 44. Organização Inovadora Liderança Estratégica meio inovador interno pessoas resultados processos de inovação cultura ação institucional INTERPRETAÇÃO DE SINAIS liderança e intenção estratégica modelo de gestão Processos de inovação
  • 45. 46
  • 46. Source: World Economic Forum – Global Competitiveness Report 2016 47 INDEX STRUCTURE GLOBAL INNOVATION INDEX 2016
  • 47. THE WORLD’S TOP INNOVATORS 2016 (128 COUNTRIES ) Source: GII/2016 (WIPO) 48 ...
  • 48. BRAZIL – ECONOMY PROFILE 2016 Source: GII/2016 (WIPO) 49
  • 49. BRAZIL – PILLARS RANKING 2016 Source: GII/2016 (WIPO) 50 Pillars Rank 2016 I Institutions 78 II Human capital & research 60 III Infrastructure 59 IV Market sophistication 57 V Business sophistication 39 VI Knowledge & technology outputs 67 VII Creative outputs 90
  • 50. Itens ( weakness ) Ranking Innovation efficiency Ratio 100 Ease of starting a business 123 Ease of paying taxes 121 PISA scales in reading, maths, & science 53 Tertiary education 111 Graduates in science & engineering 96 Tertiary inbound mobility 98 Gross capital formation, % GDP 98 Applied tariff rate, weighted mean 103 JV–strategic alliance deals/bn PPP$ GDP 66 Growth rate of PPP$ GDP/worker 85 Printing & publishing manufactures 74 BRAZIL POSITION 2016 - SOME INDICATORS (WEAKNESS AND STRENGTH POINTS) Fonte: GII/2016 (WIPO) 51 Itens ( strength ) Ranking Expenditure on education 28 Research & development (R&D) 30 Global R&D companies, avg. expend.top 3 17 QS university ranking, average score top 3 26 E-participation 24 Ease of protecting minority investors 28 Trade, competition, & market scale 28 Domestic market scale 7 Knowledge absorption 28 Intellectual property payments 8 High-tech imports less re-imports 22 Citable documents H index 23 High- & medium-high-tech manufactures 23
  • 52. Evolução das Sociedades Agrícola • Marco: domínio das técnicas agrícolas • Teoria econômica: regime feudal • Teórico mais influente: Isaac Newton (1643-1727) Industrial • Marco: máquina a vapor • Teoria econômica: mercantilismo • Teórico mais influente: Adam Smith (1723-1790) Conhecimento • Marco: internet • Teoria econômica: sociologia econômica • Teórico mais influente: Schumpeter (1883-1950) Fonte: FNQ, 2007. Curso “Gestão dos Ativos Intangíveis”.
  • 53. Diferentes fases da história humana FASE 1 FASE 2 (Brasil1910 a 1991) FASE 3 1.a Onda TEMPO ORDEM 15.000 5.0008.000 0 a. d. 1.750 2.a Onda 3.a Onda Formação do padrão Exploração e invenção Regulamentação do padrão Ampliação e aperfeiçoamento Integração das Diferenças Inovação e Combinação 2.000 Revolução Agrícola Revolução Industrial Brasil se consolidou nos anos 50(JK 5-50) Revolução do Conhecimento Fonte: Adaptado de Toffler (1992) e Land e Jarman (1990)
  • 54. Evolução dos Setores da Economia Mundial Softwares e Processamento de Dados Computadores e Chips Telecomunicações Mídia & Lazer Eletrônico Indústria Automobilística e Espacial Indústria da Saúde –Prevenção (Prof.Porter ) Indústria Financeira – Bancos Indústria de moda, estética e beleza Energia: Fontes alternativas e escopo Alimentos: agricultura Sustentabilidade: economia, meio ambiente e social(“closed loop supply chain”)
  • 55. Eras Industrial X Pós Industrial Produção de bens materiais Foco no trabalho Ênfase na hierarquia, poder, autoridade e cargos Valorização dos executivos Produção de SERVIÇOS PIB de serviços no Brasil ~65% Foco nas informações, estética e entretenimento Valorização dos negócios criativos: cinema, música, esporte e moda
  • 56. 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 Fabricação artesanal Produção em massa para um mercado de vendedores Produção em massa para um mercado de compradores Produção enxuta Customização em massa Inovação em massa Modelos Mentais da Produção Artesanal à Inovação em Massa
  • 57. Modelos Mentais da Administração Raízes na Indústria Automobilística Taylor, Ford, Fayol e Sloan Bases ou Pilares: • Divisão de tarefa • Padronização • Departamentalização • Hierarquia / Verticalização • Escala/Volume
  • 58. Dimensões do Conhecimento Dimensão do Conhecimento Expressão Prática (predominante) Racionalidade Ciências Sensorial Empírica Intuição Artes Emoção Mística Religião Fonte: Adaptado de Santos (2004)
  • 59. Mudança nos Paradigmas Producão em massa Produção sob demanda Escala / volume Lotes unitários Departamentalização (divisão de tarefas) Células, redes Padronização Customização Burocracia Empowerment Muitos níveis hierárquicos Poucos níveis hierárquicos Mudança de Paradigmas: mudança no modelo mental
  • 60. Pronto Socorro Triagem Atendimento – Pronto Socorro Marcar Exames Fila para Exames Exame Clínico Geral – Pronto Socorro Marcar Especialista Fila para Especialista Consulta Especialista Marcar Novos Exames Fila para Novos Exames Novos Exames Marcar Retorno Consulta Retorno Marcar Tratamento Fila para Tratamento Início Tratamento Marcar Nova Consulta Reinício do Ciclo ... Modelo Departamentalizado - SUS
  • 61. Modelos Mentais da Administração Nas décadas passadas, prevaleceu nas empresas a dimensão racional do conhecimento. Contudo, incorporar o processo criativo e as dimensões do conhecimento nas operações empresariais é uma demanda do atual contexto de negócios. A mudança nos paradigmas gerenciais dos gestores é necessária, frente aos novos desafios que as organizações se deparam.
  • 62. DEMANDA ESTÁVEL MERCADO HOMOGÊNEO LONGO CICLO DE VIDA DO PRODUTO LONGO CICLO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO NOVOS PRODUTOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO EM MASSA CUSTO BAIXO, QUALIDADE CONSISTENTE, PRODUTOS PADRONIZADOS CÍRCULO VICIOSO Figura: The Paradigm of Mass Production as a Dynamic System of Reinforcing Factors Sistema de Produção em Massa
  • 63. Figura: The New Paradigm of Mass Customization as a Dynamic System Feedback Loop DEMANDA FRAGMENTADA MERCADOS HETEROGÊNEOS CURTO CICLO DE VIDA DO PRODUTO CURTO CICLO DE DESENVOLVIMENTO DO PRODUTO NOVOS PRODUTOS PROCESSOS DE CUSTOMIZAÇÃO EM MASSA CUSTO BAIXO, QUALIDADE ALTA, PRODUTOS CUSTOMIZADOS CÍRCULO VIRTUOSO TECNOLOGIA DO PRODUTO TECNOLOGIA DO PROCESSO Sistema de Customização
  • 64. Evolution of some sectors of the World Economy Softwares and Data Processing Computers and Chips Telecomunication Media & Electronic Leisure Auto and Space Industries Health Indusgry (Prof.Porter e prevention) Financial Industry – Banks Fashion, Beauty and Cosmetics Industry Energy: Alternative Sources and scope Food: Agriculture Sustainability: economy, environment and closed loop supply chain 65
  • 65. Fonte: CNI – Confederação Nacional de Industrias - A Indústria em Números Maio 2016 (http://www.sinicon.org.br/files/A-Industria-em-Numeros-Maio-2016_Mobile.pdf) INDUSTRY PARTICIPATION - GDP BRAZIL
  • 66. 1,2 1,3 1,5 1,7 1,96 2,17 2,4 2,7 3,1 3,33 3,9 4,4 4,7 5,2 5,5 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 (1) 2013 (1) 2014 (1) BRAZILIAN GDP EVOLUTION Fonte: IBGE R$ Tri
  • 67. Source: IBGE (from blog: http://economiadeservicos.com/category/produtividade/) Details: GDP BRAZIL - PARTICIPATION PER ACTIVITY
  • 68. Fatores Conjunto Gestão Estratégia do negócio Estratégia de operações Foco gerencial Tecnologia Produto Processo Informação Pessoas Práticas de RH Liderança Conhecimento e aprendizado Cultura GTP: Gestão, tecnologia e pessoas
  • 69. Estratégia de Operações: Fatores Críticos de Sucesso Inovação Custo Qualidade Tempo Flexibilidade Autônoma ou Melhoria Contínua: PDCA Sistêmica Ou Quântica Dell, Burti, Natura, Fleury e Zara: QTF Toyota: QTf
  • 70.
  • 71. Produtividade: Conceituação Receita PRODUTIVIDADE = ----------------------------------- Despesas
  • 72. 73 Como Eliminar os Gaps?  A Inovação INOVAÇÃO CLIENTES EXISTENTES CLIENTES POTENCIAIS GESTÃO TECNOLOGIA PESSOAS EXPECTATIVA NECESSIDADE PERCEPÇÃO DO PRODUTO / SERVIÇO EXISTENTE OU PRESTADO GAP INOVAÇÃO
  • 74. muito obrigado. Prof. Marcos Augusto de Vasconcellos Coordenador Geral Prof. Luiz Carlos Di Serio Coordenador Adjunto (11) 3799-7917 forumdeinovacao@fgv.br http://inovforum.fgv.br
  • 76. Referencia:Palestra Teresa Sacchetta e Fernando L. Alberto,Fleury,2013.
  • 77.
  • 78.
  • 79. Cenário da Saúde no Brasil
  • 80. Cenário da Saúde no Brasil
  • 81.
  • 82.
  • 83. 85
  • 84. Transacional / Operacional  ERP (SAP R3), Gestão hospitalar , Gestão de imagens (PACS-GE), Gestão de RH , Gestão orçamentária , Manutenção de equipamentos, Gestão de escala Médica , Gestão de laudos, Gestão de processos jurídicos,... INOVAÇÕES EM SAÚDE Diferenciação • Sistemas de apoio à decisão • Linha de automação e robótica • PACS – Picture Archiving and Communication System • Bioinformática • CRM/Internet • Equipamento RX portátil- O recurso vai ao usuário
  • 85. PRODUÇÃO ENXUTA NA SAÚDE: A promessa não cumprida. “Lean” in healthcare: the unfilled promise? Zoe J. Radnor (a), Matthias Holweg (b), Justin Waring (c) a Cardiff Business School, Operations Management, Coventry, United Kingdom b Cambridge Judge Business School, United Kingdom c Nottingham University Business School, United Kingdom Social Science & Medicine 74 (2012)
  • 86. Exemplos de Projetos “LEAN” na Saúde: Virginia Mason Medical Center (EUA) Royal Bolton NHS (GB) Flinders (Austrália) Resultados • Redução no tempo de espera, • Aumento da qualidade, • Redução de custos, • Aumento da motivação dos funcionários e • Aumento da satisfação do cliente. Royal Bolton NHS Foundation Trust • Melhor aplicação do “lean” no Reino Unido • Instituto para a Inovação e Melhoria da Produtividade • Sistemática de fazer melhorias em vários ambientes hospitalares.
  • 87. Opinião do Autor ... Sistemas de Saúde muitas vezes articulam mal cliente ou demanda: Demanda de saúde baseia-se na capacidade de tomada de decisão do fornecedor. Pois, organismos profissionais ou clínicos controlam o diagnóstico e o tratamento.
  • 88. Problemas em relação ao “LEAN” "A melhoria dos processos é mais fácil dentro de departamentos do que entre departamentos. Não existe um processo formal para a melhoria dos processos entre departamentos " (Membro do Staff). O que é necessário é mais "mudança significativa da entrega" e uma “mudança radical na melhoria do serviço”. Esta será mais sustentada do que pequenas melhorias únicas em cada departamento, como por exemplo, a arrumação de áreas por meio da realização de eventos 5S. Há uma preocupação real de que esses departamentos vão voltar para aonde estavam antes (Membro do Grupo Focal). Atividades desarticuladas e falta de visão sistêmica (no processo e na criação de valor) Significados diferentes para diferentes grupos Aplicação pontual em tarefas estreitas e muitas vezes desarticuladas em nível de departamento e divisão
  • 89. 1 2
  • 90.
  • 91. Bibliografia Própria • DI SERIO, Luiz Carlos; VASCONCELLOS, M. A. Estratégia e Competitividade Empresarial - Inovação e Criação de Valor. Saraiva S/A Livreiros e Editores, 2008. v. 1. 364 p. • DI SERIO, Luiz Carlos (Org.) . Clusters Empresariais no Brasil - Casos Selecionados. 1. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. v. 1. 194 p. Livros:
  • 92. 94
  • 93. PRODUÇÃO ENXUTA NA SAÚDE: A promessa não cumprida. “Lean” in healthcare: the unfilled promise? Zoe J. Radnor (a), Matthias Holweg (b), Justin Waring (c) a Cardiff Business School, Operations Management, Coventry, United Kingdom b Cambridge Judge Business School, United Kingdom c Nottingham University Business School, United Kingdom Social Science & Medicine 74 (2012)
  • 94. PRODUÇÃO ENXUTA NA SAÚDE: A promessa não cumprida. Forças profundamente institucionalizadas e grupos profissionais poderosos restringem a reforma Produção Enxuta - “Lean” Pretende reconfigurar processos organizacionais para reduzir o desperdício e aumentar a produtividade com base na aplicação de ferramentas analíticas especializadas e técnicas, juntamente com a criação de uma cultura de melhoria contínua. (Womack & Jones, 1996). Até que ponto “lean” foi transferido com sucesso para Saúde? “Lean” Healthcare • Impacto sobre o desempenho organizacional menor do que o esperado.
  • 95. Pensamento “Lean” Originário da Toyota Motor Corporation Prática de gestão baseado na filosofia de melhoria contínua dos processos. Considerado uma alternativa radical ao método tradicional de produção em massa e os princípios de lotes para maximizar a eficiência operacional, qualidade, rapidez e custo. (Holweg, 2007).
  • 96. OS CINCO PRINCÍPIOS LEAN (Womack & Jones., 1996) Hipóteses subjacentes: 1. Determinar "valor" e "desperdício" do ponto de vista do cliente; 2. Há um benefício definido e mensurável ​​para a organização na redução de atividades sem valor; 3. Liberação de recursos ajuda a empresa a crescer. 1. Especificar o valor desejado pelo cliente. 2. Identificar o fluxo de valor para cada produto / serviço 3. Padronizar processos em torno das melhores práticas, liberando tempo para a criatividade e inovação. 4. Introduzir conexões entre todas as etapas em que o fluxo contínuo é impossível. Foco na demanda do cliente. 5. Busca da perfeição – Remover atividades sem valor agregado. Reduzir número de etapas, quantidade de tempo e informações necessárias.
  • 97. Quatro estudos de caso no NHS inglês. A saúde é predominantemente concebida para ser direcionada pela capacidade e, portanto, existe uma capacidade limitada para influenciar a demanda ou fazer pleno uso de recursos disponíveis. Resultados : • Aplicação de ferramentas “lean” específicas, • Ganhos de produtividade localizados e em pequena escala. Diferenças Contextuais na Saúde Cliente e Representante Privado são os mesmos: • Cliente  Essencial para determinar o “Valor do Cliente”, • Valor do Cliente  Impulsiona atividades de melhoria de processo.
  • 98. Exemplos de Projetos “LEAN” na Saúde:  Virginia Mason Medical Center (EUA)  Royal Bolton NHS (GB)  Flinders (Austrália) Resultados • Redução no tempo de espera, • Aumento da qualidade, • Redução de custos, • Aumento da motivação dos funcionários e • Aumento da satisfação do cliente. Royal Bolton NHS Foundation Trust • Melhor aplicação do “lean” no Reino Unido • Instituto para a Inovação e Melhoria da Produtividade • Sistemática de fazer melhorias em vários ambientes hospitalares.
  • 99. Exemplos da aplicação do modelo “LEAN ” em Saúde Scotland Cancer Treatment Metodologia: Lean • Tempo de espera para primeira consulta reduziu de 23 para 12 dias. • Melhoria do tempo de fluxo para 48% dos pacientes. Royal Bolton Hospital Metodologia: Bolton Improving Care Systems (Lean) • Economia direta de £ 3,1 Milhões. • Taxa de mortalidade caiu em um terço. • Tempo processamento categorias importantes de sangue: de 2 dias para 2 horas. • Tempo médio para análise patologias: de mais de 24 horas para 2 ou 3 horas. The Pittsburgh General Hospital Metodologia: Lean techniques • Mudança para o procedimento de inserção linha intravenosa resultando em queda de 90% no número de infecções, após apenas 90 dias. • Economa de S500.000 por ano, em custos com unidades de cuidados intensivos.
  • 100. Exemplos da aplicação do modelo “LEAN ” em Saúde Nebraska Medical Centre Metodologia: Princípios de “lean” para redesenhar a área de trabalho no centro de processamento estéril e nos laboratórios clínicos. • Redução das distâncias percorridas a pé pelos funcionários em 167 milhas por ano. • Redução do espaço de laboratório em 825 pés quadrados. • Redução do tempo de processamento das amostras em torno de 20%. • Otimização da mão de obra, com redirecionamento para outros trabalhos críticos. • Tempo médio de internação diminuiu de 6,29 dias para 5,72 dias. Flinders Medical Centre Metodologia: Lean thinking • Aumento da produtividade em 20% e redução dos incidentes de trabalho, com o mesmo orçamento, a infraestrutura, pessoal e tecnologia.
  • 101. Desde 1970... Várias tentativas em todo o mundo Para conter gastos com saúde e melhorar o desempenho do serviço. Gestão da Saúde - Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), • Transformar as práticas organizacionais e profissionais estabelecidas. Isto inclui: • Gestão de desempenho (Scrivens, 1988), • Engenharia de Processos de Negócios (BPR) (McNulty & Ferlie, 2002), • Garantia de qualidade (Pollitt, 1993), • Gestão de riscos (Waring, 2005) e • Gestão do conhecimento (Currie, Waring, e Finn, 2008).
  • 102. “Lean” na Área da Saúde... Remove processos duplicados e procedimentos desnecessários, tais como: • Registro de dados do paciente em vários lugares, • Espera excessiva para os funcionários, • Processos de quitação descoordenados (NHSIII de 2007 ). Origem • Reino Unido (2001) e EUA (2002). • Variabilidade considerável na implementação do “lean” Maioria tende para pequenos projetos (melhores práticas) ao invés de uma ABORDAGEM SISTÊMICA
  • 103. “Dificuldades ... • Saúde é um cenário organizacional muito político e complexo, caracterizado por grupos profissionais poderosos e sistemas reguladores, o que dificulta a transferência e a aplicação de técnicas de gestão desenvolvidas e empregadas com sucesso em outras indústrias (McNulty & Ferlie, 2002; Pettigrew et al, 1992). • Técnicas mal adaptadas, voltadas mais para tarefas administrativas, podem ter o efeito de redirecionar a prática clínica para longe do cuidado com o paciente. • Práticas clínicas padronizadas são incompatíveis com a variabilidade e a ambiguidade da prática clínica (McDonald, Waring e Harrison, 2006). • Esforço para simplificar e racionalizar as práticas clínicas estão na fronteira da gestão do trabalho profissional (Waring & Bishop, 2010)
  • 104. “Quatro estudos de caso no NHS Inglês (Três Hospitais e uma Clínica de Saúde Mental) Foram avaliadas as implementações de “lean” utilizando um quadro composto de quatro dimensões: (1) Definição “LEAN” – avaliar o nível de compreensão, (2) Atividades realizadas, (3) Disposição organizacional, e (4) Sustentabilidade do processo de melhorias. Entrevistados: Funcionários seniores, média gerência e pessoal da linha de frente.
  • 105. “Quatro estudos de caso no NHS Inglês (Três Hospitais e uma Clínica de Saúde Mental) Efeitos relatados: • Redução do tempo de espera, • Melhoria dos serviços para o paciente, • Compreensão mais clara dos procedimentos de suporte, • Remoção de processos duplicados, • Melhoria da sinalização interna, • Adequação da terminologia clínica para compreensão do paciente, • Redução de estoques, • Organização das áreas através do uso de ferramentas como 5S, • Melhor aproveitamento de espaços físicos; • Motivação da equipe - melhor compreensão dos papéis e relacionamento com outros departamentos. • Abordagem sistêmica (além das áreas de trabalho): insignificante.
  • 106. Quem é o cliente em Saúde? Participantes da pesquisa foram questionados Sobre: QUEM É O CLIENTE? Vários atores foram identificados: • Paciente, • Primary Care Trusts (PCT), • Empresas de Saúde, • Organizações políticas locais, • Reguladores, • Outros departamentos internos do hospital. Definição do “CLIENTE"  Determinação do “VALOR” para o cliente.
  • 107. Quem é o cliente em Saúde? • Importância da participação do público foi considerada. • Porém, não conduz a compreensão das necessidades do cliente e do valor gerado. • Poucos hospitais buscam compreender ou determinar o que o paciente, como cliente, necessitava, esperava ou pretendia em termos de valor. • Exigência do cliente não foi totalmente definida. Portanto: • Melhorias são realizadas sem realmente saber o que o cliente necessita. • Incerteza no direcionamento do “lean” e, por sua vez, na forma como deve ser implementado. O cliente deve ser o paciente, mas não é!
  • 108. Problemas em relação ao “LEAN” "A melhoria dos processos é mais fácil dentro de departamentos do que entre departamentos. Não existe um processo formal para a melhoria dos processos entre departamentos " (Membro do Staff). O que é necessário é mais "mudança significativa da entrega" e uma “mudança radical na melhoria do serviço”. Esta será mais sustentada do que pequenas melhorias únicas em cada departamento, como por exemplo, a arrumação de áreas por meio da realização de eventos 5S. Há uma preocupação real de que esses departamentos vão voltar para aonde estavam antes (Membro do Grupo Focal). • Atividades desarticuladas e falta de visão sistêmica (no processo e na criação de valor); • Significados diferentes para diferentes grupos; • Aplicação pontual em tarefas estreitas e muitas vezes desarticuladas em nível de departamento e divisão.
  • 109. Conclusões da Pesquisa • Abordagem baseada na ferramenta e a falta de patrocínio da alta direção: Líderes acham que “lean” é uma coleção de ferramentas operacionais autônomas, ao invés de uma filosofia de melhoria mais ampla de todo o sistema. “'Todo mundo diz estar fazendo “lean”, mas eles estão realmente apenas fazendo um "arrumar por cima", tocando em torno das bordas. Se nós podemos construí-lo para o trabalho diário e para a cultura, isso é um grande passo à frente" (Hospital Manager). • “Lean” se tornou uma constelação de atividades desconexas, • Uma “solução técnica” para resolver problemas pré-existentes, ou atender às demandas cíclicas (ex.: pressões do inverno e escassez de leitos).
  • 110. Discussão... Consequências: Ações de sustentabilidade (desenvolvimento de uma cultura de melhoria contínua e estruturada a resolver problemas) tornam-se negligenciadas. • Necessidade de definição do “CLIENTE” e a subsequente “CRIAÇÃO DE VALOR”, • Abordagem desarticulada / baseada na ferramenta; • Falta de patrocínio da alta direção.
  • 111. Estágio... Falta de Visão Sistêmica (duas razões) 1. Estruturas atuais relacionados ao financiamento, comissionamento e regulação dos serviços (através de metas do governo) - voltadas para a organização individual. 2. Funcionários tendem a ver o “lean” como um conjunto de ferramentas "gerenciais" centradas na redução do desperdício. Organizações de saúde estão em um estágio equivalente ao final dos anos 80 e início dos anos 90 em relação ao setor industrial.
  • 112. Opinião do Autor ... No contexto do NHS Inglês Há rígida separação entre quem paga, compra e recebe atendimento: • Financiado pelo público por meio de impostos, • Serviços são comissionados pelo Primary Care Trusts , e • GPs referem-se às necessidades individuais dos pacientes. Difícil para provedores de serviços determinarem o que é “VALOR” “Lean” na área da saúde tem um impacto limitado e confinado à aplicação de ferramentas específicas para a otimização local, com pouco ou nenhum efeito para além destas "ilhas de excelência" . No longo prazo, deverá ocorrer uma evolução semelhante à indústria: ferramentas, processos e compreensão holística.
  • 113. Opinião do Autor ... Sistemas de Saúde muitas vezes articulam mal cliente ou demanda: Demanda de saúde baseia-se na capacidade de tomada de decisão do fornecedor. Pois, organismos profissionais ou clínicos controlam o diagnóstico e o tratamento.
  • 114. Exemplos de Projetos “LEAN” na Saúde:  Virginia Mason Medical Center (EUA)  Royal Bolton NHS (GB)  Flinders (Austrália) Resultados • Redução no tempo de espera, • Aumento da qualidade, • Redução de custos, • Aumento da motivação dos funcionários e • Aumento da satisfação do cliente. Royal Bolton NHS Foundation Trust • Melhor aplicação do “lean” no Reino Unido • Instituto para a Inovação e Melhoria da Produtividade • Sistemática de fazer melhorias em vários ambientes hospitalares.
  • 115. Opinião do Autor ... Dificuldade de distinguir desperdício e valor: • A redução no custo ou lead-time não tem relação com a definição de valor para o cliente (portanto, não faz parte de um processo "lean"). • Saúde é afetada em grande pela capacidade de liderança e orçamento, portanto não está relacionada à capacidade de influenciar a demanda ou à otimização de recursos para fazer crescer o negócio. Essas duas lacunas potenciais colocam restrições severas sobre o impacto que o “lean” tem em operações públicas de saúde.
  • 116. Opinião do Autor ... Pesquisas nos últimos 25 anos salientam o papel dos grupos profissionais em resistir e enfraquecer a reforma da saúde ( Ackroyd , 1996; Harrison & Pollitt , 1995; Waring & Currie, 2009). Confusão na definição do "valor" do cliente. Líderes de serviços tendem: Para uma abordagem de “tarefa e ferramenta”, Lidar com pressões operacionais pré- existentes em nível departamental (local). Nesta pesquisa, no entanto , os problemas apareceram menos focados na resistência profissional para a mudança de gestão, mas mais sobre as maneiras pelas quais os líderes de serviços têm traduzido e redefinido “lean” para caber no seu contexto de trabalho particular.
  • 117. Perspectiva... “Lean” é um conceito poderoso para a melhoria dos processos, e, sem dúvida, tem muito a oferecer para as operações de saúde e do setor público em geral. Duas questões críticas podem ser resolvidas pelo NHS inglês: Visão de uma "NHS liberal", que coloca os pacientes na liderança do planejamento, transferindo responsabilidades para os consórcios de GPs. Partilha de valor entre comprador e usuário dos serviços.
  • 118. Bibliografia Própria • Livros: – DI SERIO, Luiz Carlos; VASCONCELLOS, M. A. Estratégia e Competitividade Empresarial - Inovação e Criação de Valor. Saraiva S/A Livreiros e Editores, 2008. v. 1. 364 p. – DI SERIO, Luiz Carlos (Org.) . Clusters Empresariais no Brasil - Casos Selecionados. 1. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. v. 1. 194 p. 120
  • 119. muito obrigado. Prof. Marcos Augusto de Vasconcellos Coordenador Geral Prof. Luiz Carlos Di Serio Coordenador Adjunto (11) 3799-7917 forumdeinovacao@fgv.br http://inovforum.fgv.br