SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
Baixar para ler offline
COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE)
Professor: Edney Melo
ALUNO(A): 	 Nº
TURMA: 	 TURNO: 	 DATA: _____/_____/______
COLÉGIO:
OSG 7349/12
RESOLUÇÃO
•	 Pelo Princípio da Conservação da Energia Mecânica, levando em consideração o centro de massa da esfera,
temos que:
A Bm m
2 2
2 2A B
A B
E = E
mv mv1 1
+ . I . = + . I . + mg(2R – 2r)
2 2 2 2
ω ω
	 Para que a bola role sem deslizar, temos que:
ω = ω =A B
A B
v v
e
r r
	 Logo:
2 2 2 2
2 2A A B B
2 2
2 2 2 2
A A B B
2 2 2 2
A A B B
2 2
A B
mv v mv v1 2 1 2
+ mr = + mr + mg(2R – 2r)
2 2 5 2 2 5r r
mv mv mv mv
+ = + + mg (2R – 2r) 10
2 5 2 5
5 mv + 2 mv = 5 mv + 2 mv + 10 mg(2R – 2r)
7mv = 7 mv + 10 mg (2R – 2r)
⋅ ⋅ ⋅ ⋅
×
•	 No limite de perder o contato no ponto mais alto (N = 0), a força peso atua como resultante centrípeta. Logo:
•	 Desse modo:
OSG 7349/12
COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE)
2
	 Para que o disco se mantenha em equilíbrio com PQ na vertical, a linha vertical que passa pelo CM do disco
deve interceptar o ponto de contato da esfera com o plano inclinado, ponto A, tendo assim um torque e
força resultante nulos.
	 Da figura (2) Q de equilíbrio é dado por:
	 O sinal de menor aparece, pois adotamos o de referência para a localização do centro de massa do disco,
	 definido
	 Das equações (1) e (2):
RESOLUÇÃO
3
COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE)
OSG 7349/12
	 Resolvendo para σ:
	3π (1 + σ) sen q = 4σ – 4
	3π sen q + 3πs sen q = 4σ – 4
	 σ(3π sen q – 4) = – 4 – 3π sen q
	 A condição para que o disco possa se manter em equilíbrio, como indicado, é que a posição do CM não
esteja à direita da linha PQ.
	 Assim devemos ter:
1
4 + 3 sen
1
4 – 3 sen
4 + 3 sen
– 1 0
4 – 3 sen
4 + 3 sen – 4 + 3 sen
0
4 – 3 sen
6 sen
0
4 – 3 sen
σ ≥
π q
≥
π q
π q
≥
π q
π q π q
≥
π q
π q
≥
π q
	 4 – 3π sen θ > 0
	 – 3π sen θ > – 4
	6π sen θ ≥ 0
	 sen θ ≥ 0
	 θ ≥ 0°
	 Por fim:
	 A = 0,01 m2	
	 H = 2,5 m
	 h = 0,5 m
	 Patm
= 105
pa
	 d = 103
kg/m3
	 g = 10 m/s2
	 Considerando que durante a subida da água o processo seja lento o suficiente para que tenhamos a todo
momento um equilíbrio entre a pressão do ar e a pressão do líquido junto com a atmosfera.
RESOLUÇÃO
OSG 7349/12
COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE)
4
	 Considerando x como distância percorrida pela coluna de líquido em relação à
posição original de equilíbrio, a pressão do gás em função de x será dada por:
	 P = Patm
+ d . g . [(H – h) – x]
	 P = Patm
+ d . g . (H – h) – dg . x
	 Vê-se que a pressão do gás descreve linearmente como o aumento de x.
	 			
	 Da mesma forma, a pressão descreve linearmente com o aumento de volume do gás.
	 Assim, para o cálculo do trabalho feito pelo gás, dado pela área abaixo do gráfico entre os volumes inicial e
fiscal, tomaremos o valor médio da pressão multiplicado pela variação do volume do gás, ∆V = Vƒ
– V0
.
	 A variação da energia interna do gás no processo é dada por:
∆V = Q – T
	 Assim,
	 Da expressão (3) nós resta determinar a variação de temperatura no processo. Usando a expressão dos gases
ideais no início e no momento em que todo o líquido é posto para fora:
	 Substituindo na expressão (3):
	 Resolvendo a expressão anterior:
	 Onde:
	 Pƒ
= Patm
= 105
pa
	 P0
= Patm
+ dg . (H – h) = 105
+ 103
. 10 . 2 = 1,2 . 105
pa
	V0
= A . h = 0,01 . 0,5 = 5 . 10– 3
m2
	Vƒ
= A . H = 0,01 . 2,5 = 25 . 10– 3­
m2
	 Substituindo os valores em (4), resultam:
	 Q = 2 . (105
. 25 . 10– 3
– 1,2 . 105
. 5 . 10– 3
) + . (1,2 . 105
. 25 . 10– 3
– 105
. 5 . 10– 3
)
	 Q = 3800 + 1250 = 5050 J
5
COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE)
OSG 7349/12
	 Para que o raio de luz possa sair pela face B, mesmo rasante, devemos ter:
	 (1) n . sen (90° – θ1
) ≤ 1, pois teremos 1 = nar
. sen 90° → nar
= 1
	 Para a face A, aplicando a lei de Snell,
	 (2) sen θ = n . sen θ,
	 da expressão (1)
	 n . sen (90° – θ1
) = n . cos θ, ≤ 1
	 mas de relação trigonométrica fundamental, podemos escrever
	 de (2)
	 Desenvolvendo, temos:
	 n2
– sen2
θ ≤ 1
	 n2
≤ 1 + sen2
θ
	 n é sempre maior ou igual a 1.
	 Deremos ter, então, como condição de emergência pela face B para qualquer θ que , pois sen2
θ
assume máximo e mínimo valores, respectivamente 1 e 0.
	 Desse modo, não há material na lista que satisfaça a condição encontrada.
RESOLUÇÃO
OSG 7349/12
COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE)
6
•	 Note que o problema descreve um padrão de interferência em fenda dupla associando a um padrão de
difração.
•	 Analisemos inicialmente o padrão de difração em fenda única, cuja intensidade é mostrada a seguir.
	 Note que existe um máximo central, cuja largura é definida pelo primeiro mínimo de difração.
•	 Para uma fenda de largura a, podemos definir o primeiro mínimo de difração de acordo com a figura a
seguir.
	 Para uma intensidade mínima entre as duas fontes secundárias mostradas, temos que:
									 ↓
	 	 	 	 	 	 	 	 Localização do primeiro mínimo de difração
	 Desse modo, temos que, observando a figura a seguir:
sen θ ≅ tg q, pois y1
<< L
	 Logo, temos:
						
						 	 → Largura da fenda
RESOLUÇÃO
7
COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE)
OSG 7349/12
•	 Porém, temos duas fendas no experimento descrito no problema. Caso o padrão de difração não fosse
associado, teríamos o experimento de young da dupla fenda, cuja intensidade está representada a seguir:
•	 Lembre que o padrão de difração associado à largura de uma fenda é o seguinte:
•	 Quando as duas configurações estão presentes, o padrão de difração modula o padrão de interferência,
ou seja, a curva da difração definirá a intensidade resultante, enquanto que as franjas alternadas, claras e
escuras, são definidas pelo padrão de interferência.
•	 Vale lembrar que, para o experimento de young:
OSG 7349/12
COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE)
8
	 Para interferência construtiva, temos que:
	 d . sen q = λ (primeiro máximo)
	 sen q ≅ tg θ (L >> yi
)
i
i
y L
= d = .
d L y
λ
→ λ
•	 Analisando a figura do problema, note que o primeiro mínimo de difração fica a y1
= 5 mm do eixo de
simetria entre as fendas.
	 Note também que, a partir da figura, o primeiro máximo de interferência (m = 1), adjacente ao máximo central
de interferência (m = 0), está localizado em yi
= 0,5 mm.
•	 Desse modo, temos que:
	 –  Lagura a das fendas:
	 –  Distância d entre as fendas:
9
COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE)
OSG 7349/12
	 O diodo permite a passagem de corrente somente em um sentido, exemplificando:
	 Assim, a corrente terá a configuração indicada na figura 1. Veja que escrevemos o sentido convencional
da corrente, que se orienta do sentido de maior para menor potencial elétrico. As lâmpadas L3
e L5
ficam
desligadas, pois por elas não passa corrente.
	 As lâmpadas L1
e L2
funcionam normalmente, pois quando submetidas a tensão de 12 V a uma queda de
tensão de 6 V em cada lâmpada, ficando estas funcionando sob tensão nominal e operando normalmente.
	 A lâmpada L4
está sobrecarregada, pois está operando sob tensão acima da tensão nominal, que é 6 V.
RESOLUÇÃO
OSG 7349/12
COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE)
10
	 O tempo de vida médio do menor é 2 ms e sua velocidade 0,99 c.
	 De acordo com a relatividade restrita, o intervalo de tempo entre dois eventos medidos por dois referenciais
distintos, dependerá do movimento relativo entre eles. Podemos escrever:
DT = g DT0
	 DT0
é o tempo próprio, intervalo medido pelo referencial, que se encontra em repouso em relação ao local
dos eventos.
	 DT intervalo de tempo medido pelo referencial, que se encontra em movimento relativo ao primeiro.
	 2
2
1
=
v
1 –
c
g            V é a velocidade relativa entre os referenciais.
	 De acordo com a questão e com a interpretação relativística do fenômeno, o tempo de vida médio de 2 µs
será o tempo próprio, medido no referencial do míon que se move com 0,99 c relativo a terra.
	 DT0
= 2 µs
	 Assim, teremos ∆T = g ∆T0
	 ∆T é o tempo medido pela terra, e esta medida de tempo é dita dilatada, pois g > 1.
1
2 2
6
0
0,99c
T . T 1 . 2 . 10 14,2 s
c
−
−
  
∆ = g ∆ = − m  
   

	 Visto pela terra, o míon leva para desintegrar assim a distância percorrida vista pelo referencial da terra é
	 ∆S = 0,99 . c . ∆T  4210 m
	 De acordo com os dados auxiliares, o campo magnético, devido a um segmento de comprimento  a uma
distância d sobre a mediatriz, é dado por:
				
2
2
2
2
L
2sen =
L
d +
2
L
oI oI 2B = sen = . (1)
2 d 2 d L
d +
2
q
æ ö
ç ÷
è ø
m m
q
p p æ ö
ç ÷
è ø
	 O campo magnético no centro de uma espira circular de raio R.
oI
B =
2R
m
	 A questão pede o campo no centro de um polígono, sendo a contribuiçção de cada lado por (1), assim
podemos escrever:
RESOLUÇÃO
RESOLUÇÃO
11
COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE)
OSG 7349/12
	 Se temos N lados, o campo no centro fica escrito como:
2
2
L
N . oI 2
B = . (2)
2 d L
d +
2
æ ö
ç ÷m è ø
p æ ö
ç ÷
è ø
	 Vamos determinar B no limite em que N → ∞ reescrevendo (2), retirando d da raiz.
2 22 2
L L
N .
N . oI oI2 2
B = . ou B = .
2 d 2 dL L
1+ 1+
2d 2d
   
   m m   
π π   
   
   
	 No limite em que N → ∞, d se mantém fixo,  tenderá a zero, e o produto N .  resultará no comprimento da
circunferência, sendo d o raio. Assim:
N = 2 d
N = 0
2d
p
® ¥ Þ
l
l
	 Reescrevendo a última expressão:
2
d
oI 2
oI2
B = =
2 d 2d
æ ö
m pç ÷ mè ø
p
	 Assim, chegamos à expressão do campo no centro da espira circular.
oI
B =
2d
m
Cynara/Rev.: Milena

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Caminho Mínimo em Grafos - Algoritmo de Bellman-Ford
Caminho Mínimo em Grafos - Algoritmo de Bellman-FordCaminho Mínimo em Grafos - Algoritmo de Bellman-Ford
Caminho Mínimo em Grafos - Algoritmo de Bellman-FordGabriel Albuquerque
 
Ita2013 1dia
Ita2013 1diaIta2013 1dia
Ita2013 1diacavip
 
Ita2008 1dia parte_001
Ita2008 1dia parte_001Ita2008 1dia parte_001
Ita2008 1dia parte_001Thommas Kevin
 
Ita2008 1e2dias
Ita2008 1e2diasIta2008 1e2dias
Ita2008 1e2diascavip
 
Aulas 11-guloso Algoritmos
Aulas 11-guloso AlgoritmosAulas 11-guloso Algoritmos
Aulas 11-guloso AlgoritmosKevin Takano
 
Ufpe 2011-0-prova-completa-2a-etapa-c-gabarito
Ufpe 2011-0-prova-completa-2a-etapa-c-gabaritoUfpe 2011-0-prova-completa-2a-etapa-c-gabarito
Ufpe 2011-0-prova-completa-2a-etapa-c-gabaritoRafaantz
 
Complexidade do Algoritmo: Caminho mínimo Floyd Warshall
Complexidade do Algoritmo: Caminho mínimo Floyd WarshallComplexidade do Algoritmo: Caminho mínimo Floyd Warshall
Complexidade do Algoritmo: Caminho mínimo Floyd WarshallLucas Vinícius
 

Mais procurados (18)

Tarefa 6
Tarefa 6Tarefa 6
Tarefa 6
 
Tarefa 6
Tarefa 6Tarefa 6
Tarefa 6
 
Vestufpe -fisica
Vestufpe -fisicaVestufpe -fisica
Vestufpe -fisica
 
Caminho Mínimo em Grafos - Algoritmo de Bellman-Ford
Caminho Mínimo em Grafos - Algoritmo de Bellman-FordCaminho Mínimo em Grafos - Algoritmo de Bellman-Ford
Caminho Mínimo em Grafos - Algoritmo de Bellman-Ford
 
Ita2013 1dia
Ita2013 1diaIta2013 1dia
Ita2013 1dia
 
Ita2008 1dia parte_001
Ita2008 1dia parte_001Ita2008 1dia parte_001
Ita2008 1dia parte_001
 
Ita2008 1e2dias
Ita2008 1e2diasIta2008 1e2dias
Ita2008 1e2dias
 
Cad(2)
 Cad(2) Cad(2)
Cad(2)
 
Questõesdecinemática3
Questõesdecinemática3Questõesdecinemática3
Questõesdecinemática3
 
Física 2009
Física 2009Física 2009
Física 2009
 
Iezzi24 35
Iezzi24 35Iezzi24 35
Iezzi24 35
 
Aula10 diagramasde bode
Aula10 diagramasde bodeAula10 diagramasde bode
Aula10 diagramasde bode
 
Aulas 11-guloso Algoritmos
Aulas 11-guloso AlgoritmosAulas 11-guloso Algoritmos
Aulas 11-guloso Algoritmos
 
Ufpe 2011-0-prova-completa-2a-etapa-c-gabarito
Ufpe 2011-0-prova-completa-2a-etapa-c-gabaritoUfpe 2011-0-prova-completa-2a-etapa-c-gabarito
Ufpe 2011-0-prova-completa-2a-etapa-c-gabarito
 
Ita2001 parte 001
Ita2001 parte 001Ita2001 parte 001
Ita2001 parte 001
 
Exercicio 3 lista 7
Exercicio 3   lista 7Exercicio 3   lista 7
Exercicio 3 lista 7
 
6 dinamica
6 dinamica6 dinamica
6 dinamica
 
Complexidade do Algoritmo: Caminho mínimo Floyd Warshall
Complexidade do Algoritmo: Caminho mínimo Floyd WarshallComplexidade do Algoritmo: Caminho mínimo Floyd Warshall
Complexidade do Algoritmo: Caminho mínimo Floyd Warshall
 

Destaque

Unicamp2012 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2012 2fase 3dia_parte_001Unicamp2012 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2012 2fase 3dia_parte_001Thommas Kevin
 
Fuvest1998 2fase (1) parte_001
Fuvest1998 2fase (1) parte_001Fuvest1998 2fase (1) parte_001
Fuvest1998 2fase (1) parte_001Thommas Kevin
 
Resolução enem 2012
Resolução enem 2012Resolução enem 2012
Resolução enem 2012Thommas Kevin
 
Fuvest2008 2fase 4dia
Fuvest2008 2fase 4diaFuvest2008 2fase 4dia
Fuvest2008 2fase 4diaThommas Kevin
 
Unicamp2008 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2008 2fase 3dia_parte_001Unicamp2008 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2008 2fase 3dia_parte_001Thommas Kevin
 

Destaque (10)

Unicamp2012 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2012 2fase 3dia_parte_001Unicamp2012 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2012 2fase 3dia_parte_001
 
Ita2012 1dia
Ita2012 1diaIta2012 1dia
Ita2012 1dia
 
Pucsp2013 parte 001
Pucsp2013 parte 001Pucsp2013 parte 001
Pucsp2013 parte 001
 
Ita2004 parte 001
Ita2004 parte 001Ita2004 parte 001
Ita2004 parte 001
 
Fuvest1998 2fase (1) parte_001
Fuvest1998 2fase (1) parte_001Fuvest1998 2fase (1) parte_001
Fuvest1998 2fase (1) parte_001
 
Resolução enem 2012
Resolução enem 2012Resolução enem 2012
Resolução enem 2012
 
Fuvest2008 2fase 4dia
Fuvest2008 2fase 4diaFuvest2008 2fase 4dia
Fuvest2008 2fase 4dia
 
Ita2007 1dia
Ita2007 1diaIta2007 1dia
Ita2007 1dia
 
Ita2013 1dia
Ita2013 1diaIta2013 1dia
Ita2013 1dia
 
Unicamp2008 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2008 2fase 3dia_parte_001Unicamp2008 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2008 2fase 3dia_parte_001
 

Semelhante a Coment obf nivel3_3fase

Coment obf nivel1_3fase
Coment obf nivel1_3faseComent obf nivel1_3fase
Coment obf nivel1_3faseThommas Kevin
 
Fuvest2010 3fase 3dia_parte_001
Fuvest2010 3fase 3dia_parte_001Fuvest2010 3fase 3dia_parte_001
Fuvest2010 3fase 3dia_parte_001Thommas Kevin
 
Ita2008 1e2dias
Ita2008 1e2diasIta2008 1e2dias
Ita2008 1e2diascavip
 
Solucoes comentadas matematica_uerj_univ
Solucoes comentadas matematica_uerj_univSolucoes comentadas matematica_uerj_univ
Solucoes comentadas matematica_uerj_univOswaldo Stanziola
 
Professor helanderson sousa
Professor helanderson sousaProfessor helanderson sousa
Professor helanderson sousaDayanne Sousa
 
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADAProva do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADAthieresaulas
 
Base trigonometria 001
Base trigonometria  001Base trigonometria  001
Base trigonometria 001trigono_metria
 
Fisica cn2 parte3 plano inclinado
Fisica cn2 parte3 plano inclinadoFisica cn2 parte3 plano inclinado
Fisica cn2 parte3 plano inclinado2marrow
 
Transformacao de tensoes
Transformacao de tensoesTransformacao de tensoes
Transformacao de tensoesBianca Alencar
 
Transferencia de calor aplicada - Transmissao de calor .pdf
Transferencia de calor aplicada - Transmissao de calor .pdfTransferencia de calor aplicada - Transmissao de calor .pdf
Transferencia de calor aplicada - Transmissao de calor .pdfmafakina Malolo JRr
 
Glauco exercicios resolvidos (1)
Glauco exercicios resolvidos (1)Glauco exercicios resolvidos (1)
Glauco exercicios resolvidos (1)Amália Ribeiro
 
A - MATEMÁTICA PARA ANÁLISE DE CIRCUITOS CA edição.pdf
A - MATEMÁTICA PARA ANÁLISE DE CIRCUITOS CA edição.pdfA - MATEMÁTICA PARA ANÁLISE DE CIRCUITOS CA edição.pdf
A - MATEMÁTICA PARA ANÁLISE DE CIRCUITOS CA edição.pdfPedro Barros Neto
 
matematica para o ensino medio I
 matematica para o ensino medio I matematica para o ensino medio I
matematica para o ensino medio IJailson Nascimento
 
Aulão de geometria espacial
Aulão de geometria espacialAulão de geometria espacial
Aulão de geometria espacialJota Sousa
 

Semelhante a Coment obf nivel3_3fase (20)

Coment obf nivel1_3fase
Coment obf nivel1_3faseComent obf nivel1_3fase
Coment obf nivel1_3fase
 
Fuvest2010 3fase 3dia_parte_001
Fuvest2010 3fase 3dia_parte_001Fuvest2010 3fase 3dia_parte_001
Fuvest2010 3fase 3dia_parte_001
 
Ita2008 1e2dias
Ita2008 1e2diasIta2008 1e2dias
Ita2008 1e2dias
 
Solucoes comentadas matematica_uerj_univ
Solucoes comentadas matematica_uerj_univSolucoes comentadas matematica_uerj_univ
Solucoes comentadas matematica_uerj_univ
 
Cisalhamento
CisalhamentoCisalhamento
Cisalhamento
 
Professor helanderson sousa
Professor helanderson sousaProfessor helanderson sousa
Professor helanderson sousa
 
Ap1
Ap1Ap1
Ap1
 
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADAProva do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
Prova do Colégio Militar do Rio de Janeiro, COMENTADA
 
Base trigonometria 001
Base trigonometria  001Base trigonometria  001
Base trigonometria 001
 
Tarefa10
Tarefa10 Tarefa10
Tarefa10
 
Fisica cn2 parte3 plano inclinado
Fisica cn2 parte3 plano inclinadoFisica cn2 parte3 plano inclinado
Fisica cn2 parte3 plano inclinado
 
Transformacao de tensoes
Transformacao de tensoesTransformacao de tensoes
Transformacao de tensoes
 
3
33
3
 
Transferencia de calor aplicada - Transmissao de calor .pdf
Transferencia de calor aplicada - Transmissao de calor .pdfTransferencia de calor aplicada - Transmissao de calor .pdf
Transferencia de calor aplicada - Transmissao de calor .pdf
 
Glauco exercicios resolvidos (1)
Glauco exercicios resolvidos (1)Glauco exercicios resolvidos (1)
Glauco exercicios resolvidos (1)
 
2011física
2011física2011física
2011física
 
A - MATEMÁTICA PARA ANÁLISE DE CIRCUITOS CA edição.pdf
A - MATEMÁTICA PARA ANÁLISE DE CIRCUITOS CA edição.pdfA - MATEMÁTICA PARA ANÁLISE DE CIRCUITOS CA edição.pdf
A - MATEMÁTICA PARA ANÁLISE DE CIRCUITOS CA edição.pdf
 
trigonometria
trigonometriatrigonometria
trigonometria
 
matematica para o ensino medio I
 matematica para o ensino medio I matematica para o ensino medio I
matematica para o ensino medio I
 
Aulão de geometria espacial
Aulão de geometria espacialAulão de geometria espacial
Aulão de geometria espacial
 

Mais de Thommas Kevin

Unicamp2011 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2011 2fase 3dia_parte_001Unicamp2011 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2011 2fase 3dia_parte_001Thommas Kevin
 
Unicamp2002 2fase 2dia_parte_001
Unicamp2002 2fase 2dia_parte_001Unicamp2002 2fase 2dia_parte_001
Unicamp2002 2fase 2dia_parte_001Thommas Kevin
 
Unicamp2010 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2010 2fase 3dia_parte_001Unicamp2010 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2010 2fase 3dia_parte_001Thommas Kevin
 
Unicamp2009 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2009 2fase 3dia_parte_001Unicamp2009 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2009 2fase 3dia_parte_001Thommas Kevin
 
Unicamp2007 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2007 2fase 3dia_parte_001Unicamp2007 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2007 2fase 3dia_parte_001Thommas Kevin
 
Unicamp2006 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2006 2fase 3dia_parte_001Unicamp2006 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2006 2fase 3dia_parte_001Thommas Kevin
 
Unicamp2005 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2005 2fase 3dia_parte_001Unicamp2005 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2005 2fase 3dia_parte_001Thommas Kevin
 
Unicamp2004 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2004 2fase 3dia_parte_001Unicamp2004 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2004 2fase 3dia_parte_001Thommas Kevin
 
Unicamp2003 2fase 2dia_parte_001
Unicamp2003 2fase 2dia_parte_001Unicamp2003 2fase 2dia_parte_001
Unicamp2003 2fase 2dia_parte_001Thommas Kevin
 
Unicamp2002 2fase 2dia_parte_001
Unicamp2002 2fase 2dia_parte_001Unicamp2002 2fase 2dia_parte_001
Unicamp2002 2fase 2dia_parte_001Thommas Kevin
 
Unicamp2001 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2001 2fase 3dia_parte_001Unicamp2001 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2001 2fase 3dia_parte_001Thommas Kevin
 
Unicamp1998 2fase (1) parte_001
Unicamp1998 2fase (1) parte_001Unicamp1998 2fase (1) parte_001
Unicamp1998 2fase (1) parte_001Thommas Kevin
 
Unicamp2013 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2013 2fase 3dia_parte_001Unicamp2013 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2013 2fase 3dia_parte_001Thommas Kevin
 
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Thommas Kevin
 
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Thommas Kevin
 
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Thommas Kevin
 
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Thommas Kevin
 
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Thommas Kevin
 
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Thommas Kevin
 

Mais de Thommas Kevin (20)

01 parte 001
01 parte 00101 parte 001
01 parte 001
 
Unicamp2011 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2011 2fase 3dia_parte_001Unicamp2011 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2011 2fase 3dia_parte_001
 
Unicamp2002 2fase 2dia_parte_001
Unicamp2002 2fase 2dia_parte_001Unicamp2002 2fase 2dia_parte_001
Unicamp2002 2fase 2dia_parte_001
 
Unicamp2010 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2010 2fase 3dia_parte_001Unicamp2010 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2010 2fase 3dia_parte_001
 
Unicamp2009 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2009 2fase 3dia_parte_001Unicamp2009 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2009 2fase 3dia_parte_001
 
Unicamp2007 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2007 2fase 3dia_parte_001Unicamp2007 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2007 2fase 3dia_parte_001
 
Unicamp2006 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2006 2fase 3dia_parte_001Unicamp2006 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2006 2fase 3dia_parte_001
 
Unicamp2005 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2005 2fase 3dia_parte_001Unicamp2005 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2005 2fase 3dia_parte_001
 
Unicamp2004 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2004 2fase 3dia_parte_001Unicamp2004 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2004 2fase 3dia_parte_001
 
Unicamp2003 2fase 2dia_parte_001
Unicamp2003 2fase 2dia_parte_001Unicamp2003 2fase 2dia_parte_001
Unicamp2003 2fase 2dia_parte_001
 
Unicamp2002 2fase 2dia_parte_001
Unicamp2002 2fase 2dia_parte_001Unicamp2002 2fase 2dia_parte_001
Unicamp2002 2fase 2dia_parte_001
 
Unicamp2001 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2001 2fase 3dia_parte_001Unicamp2001 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2001 2fase 3dia_parte_001
 
Unicamp1998 2fase (1) parte_001
Unicamp1998 2fase (1) parte_001Unicamp1998 2fase (1) parte_001
Unicamp1998 2fase (1) parte_001
 
Unicamp2013 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2013 2fase 3dia_parte_001Unicamp2013 2fase 3dia_parte_001
Unicamp2013 2fase 3dia_parte_001
 
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
 
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
 
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
 
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
 
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
 
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
 

Coment obf nivel3_3fase

  • 1. COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE) Professor: Edney Melo ALUNO(A): Nº TURMA: TURNO: DATA: _____/_____/______ COLÉGIO: OSG 7349/12 RESOLUÇÃO • Pelo Princípio da Conservação da Energia Mecânica, levando em consideração o centro de massa da esfera, temos que: A Bm m 2 2 2 2A B A B E = E mv mv1 1 + . I . = + . I . + mg(2R – 2r) 2 2 2 2 ω ω Para que a bola role sem deslizar, temos que: ω = ω =A B A B v v e r r Logo: 2 2 2 2 2 2A A B B 2 2 2 2 2 2 A A B B 2 2 2 2 A A B B 2 2 A B mv v mv v1 2 1 2 + mr = + mr + mg(2R – 2r) 2 2 5 2 2 5r r mv mv mv mv + = + + mg (2R – 2r) 10 2 5 2 5 5 mv + 2 mv = 5 mv + 2 mv + 10 mg(2R – 2r) 7mv = 7 mv + 10 mg (2R – 2r) ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ × • No limite de perder o contato no ponto mais alto (N = 0), a força peso atua como resultante centrípeta. Logo: • Desse modo:
  • 2. OSG 7349/12 COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE) 2 Para que o disco se mantenha em equilíbrio com PQ na vertical, a linha vertical que passa pelo CM do disco deve interceptar o ponto de contato da esfera com o plano inclinado, ponto A, tendo assim um torque e força resultante nulos. Da figura (2) Q de equilíbrio é dado por: O sinal de menor aparece, pois adotamos o de referência para a localização do centro de massa do disco, definido Das equações (1) e (2): RESOLUÇÃO
  • 3. 3 COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE) OSG 7349/12 Resolvendo para σ: 3π (1 + σ) sen q = 4σ – 4 3π sen q + 3πs sen q = 4σ – 4 σ(3π sen q – 4) = – 4 – 3π sen q A condição para que o disco possa se manter em equilíbrio, como indicado, é que a posição do CM não esteja à direita da linha PQ. Assim devemos ter: 1 4 + 3 sen 1 4 – 3 sen 4 + 3 sen – 1 0 4 – 3 sen 4 + 3 sen – 4 + 3 sen 0 4 – 3 sen 6 sen 0 4 – 3 sen σ ≥ π q ≥ π q π q ≥ π q π q π q ≥ π q π q ≥ π q 4 – 3π sen θ > 0 – 3π sen θ > – 4 6π sen θ ≥ 0 sen θ ≥ 0 θ ≥ 0° Por fim: A = 0,01 m2 H = 2,5 m h = 0,5 m Patm = 105 pa d = 103 kg/m3 g = 10 m/s2 Considerando que durante a subida da água o processo seja lento o suficiente para que tenhamos a todo momento um equilíbrio entre a pressão do ar e a pressão do líquido junto com a atmosfera. RESOLUÇÃO
  • 4. OSG 7349/12 COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE) 4 Considerando x como distância percorrida pela coluna de líquido em relação à posição original de equilíbrio, a pressão do gás em função de x será dada por: P = Patm + d . g . [(H – h) – x] P = Patm + d . g . (H – h) – dg . x Vê-se que a pressão do gás descreve linearmente como o aumento de x. Da mesma forma, a pressão descreve linearmente com o aumento de volume do gás. Assim, para o cálculo do trabalho feito pelo gás, dado pela área abaixo do gráfico entre os volumes inicial e fiscal, tomaremos o valor médio da pressão multiplicado pela variação do volume do gás, ∆V = Vƒ – V0 . A variação da energia interna do gás no processo é dada por: ∆V = Q – T Assim, Da expressão (3) nós resta determinar a variação de temperatura no processo. Usando a expressão dos gases ideais no início e no momento em que todo o líquido é posto para fora: Substituindo na expressão (3): Resolvendo a expressão anterior: Onde: Pƒ = Patm = 105 pa P0 = Patm + dg . (H – h) = 105 + 103 . 10 . 2 = 1,2 . 105 pa V0 = A . h = 0,01 . 0,5 = 5 . 10– 3 m2 Vƒ = A . H = 0,01 . 2,5 = 25 . 10– 3­ m2 Substituindo os valores em (4), resultam: Q = 2 . (105 . 25 . 10– 3 – 1,2 . 105 . 5 . 10– 3 ) + . (1,2 . 105 . 25 . 10– 3 – 105 . 5 . 10– 3 ) Q = 3800 + 1250 = 5050 J
  • 5. 5 COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE) OSG 7349/12 Para que o raio de luz possa sair pela face B, mesmo rasante, devemos ter: (1) n . sen (90° – θ1 ) ≤ 1, pois teremos 1 = nar . sen 90° → nar = 1 Para a face A, aplicando a lei de Snell, (2) sen θ = n . sen θ, da expressão (1) n . sen (90° – θ1 ) = n . cos θ, ≤ 1 mas de relação trigonométrica fundamental, podemos escrever de (2) Desenvolvendo, temos: n2 – sen2 θ ≤ 1 n2 ≤ 1 + sen2 θ n é sempre maior ou igual a 1. Deremos ter, então, como condição de emergência pela face B para qualquer θ que , pois sen2 θ assume máximo e mínimo valores, respectivamente 1 e 0. Desse modo, não há material na lista que satisfaça a condição encontrada. RESOLUÇÃO
  • 6. OSG 7349/12 COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE) 6 • Note que o problema descreve um padrão de interferência em fenda dupla associando a um padrão de difração. • Analisemos inicialmente o padrão de difração em fenda única, cuja intensidade é mostrada a seguir. Note que existe um máximo central, cuja largura é definida pelo primeiro mínimo de difração. • Para uma fenda de largura a, podemos definir o primeiro mínimo de difração de acordo com a figura a seguir. Para uma intensidade mínima entre as duas fontes secundárias mostradas, temos que: ↓ Localização do primeiro mínimo de difração Desse modo, temos que, observando a figura a seguir: sen θ ≅ tg q, pois y1 << L Logo, temos: → Largura da fenda RESOLUÇÃO
  • 7. 7 COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE) OSG 7349/12 • Porém, temos duas fendas no experimento descrito no problema. Caso o padrão de difração não fosse associado, teríamos o experimento de young da dupla fenda, cuja intensidade está representada a seguir: • Lembre que o padrão de difração associado à largura de uma fenda é o seguinte: • Quando as duas configurações estão presentes, o padrão de difração modula o padrão de interferência, ou seja, a curva da difração definirá a intensidade resultante, enquanto que as franjas alternadas, claras e escuras, são definidas pelo padrão de interferência. • Vale lembrar que, para o experimento de young:
  • 8. OSG 7349/12 COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE) 8 Para interferência construtiva, temos que: d . sen q = λ (primeiro máximo) sen q ≅ tg θ (L >> yi ) i i y L = d = . d L y λ → λ • Analisando a figura do problema, note que o primeiro mínimo de difração fica a y1 = 5 mm do eixo de simetria entre as fendas. Note também que, a partir da figura, o primeiro máximo de interferência (m = 1), adjacente ao máximo central de interferência (m = 0), está localizado em yi = 0,5 mm. • Desse modo, temos que: – Lagura a das fendas: – Distância d entre as fendas:
  • 9. 9 COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE) OSG 7349/12 O diodo permite a passagem de corrente somente em um sentido, exemplificando: Assim, a corrente terá a configuração indicada na figura 1. Veja que escrevemos o sentido convencional da corrente, que se orienta do sentido de maior para menor potencial elétrico. As lâmpadas L3 e L5 ficam desligadas, pois por elas não passa corrente. As lâmpadas L1 e L2 funcionam normalmente, pois quando submetidas a tensão de 12 V a uma queda de tensão de 6 V em cada lâmpada, ficando estas funcionando sob tensão nominal e operando normalmente. A lâmpada L4 está sobrecarregada, pois está operando sob tensão acima da tensão nominal, que é 6 V. RESOLUÇÃO
  • 10. OSG 7349/12 COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE) 10 O tempo de vida médio do menor é 2 ms e sua velocidade 0,99 c. De acordo com a relatividade restrita, o intervalo de tempo entre dois eventos medidos por dois referenciais distintos, dependerá do movimento relativo entre eles. Podemos escrever: DT = g DT0 DT0 é o tempo próprio, intervalo medido pelo referencial, que se encontra em repouso em relação ao local dos eventos. DT intervalo de tempo medido pelo referencial, que se encontra em movimento relativo ao primeiro. 2 2 1 = v 1 – c g V é a velocidade relativa entre os referenciais. De acordo com a questão e com a interpretação relativística do fenômeno, o tempo de vida médio de 2 µs será o tempo próprio, medido no referencial do míon que se move com 0,99 c relativo a terra. DT0 = 2 µs Assim, teremos ∆T = g ∆T0 ∆T é o tempo medido pela terra, e esta medida de tempo é dita dilatada, pois g > 1. 1 2 2 6 0 0,99c T . T 1 . 2 . 10 14,2 s c − −    ∆ = g ∆ = − m        Visto pela terra, o míon leva para desintegrar assim a distância percorrida vista pelo referencial da terra é ∆S = 0,99 . c . ∆T  4210 m De acordo com os dados auxiliares, o campo magnético, devido a um segmento de comprimento  a uma distância d sobre a mediatriz, é dado por: 2 2 2 2 L 2sen = L d + 2 L oI oI 2B = sen = . (1) 2 d 2 d L d + 2 q æ ö ç ÷ è ø m m q p p æ ö ç ÷ è ø O campo magnético no centro de uma espira circular de raio R. oI B = 2R m A questão pede o campo no centro de um polígono, sendo a contribuiçção de cada lado por (1), assim podemos escrever: RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO
  • 11. 11 COMENTÁRIO – OBF – NÍVEL III (3ª FASE) OSG 7349/12 Se temos N lados, o campo no centro fica escrito como: 2 2 L N . oI 2 B = . (2) 2 d L d + 2 æ ö ç ÷m è ø p æ ö ç ÷ è ø Vamos determinar B no limite em que N → ∞ reescrevendo (2), retirando d da raiz. 2 22 2 L L N . N . oI oI2 2 B = . ou B = . 2 d 2 dL L 1+ 1+ 2d 2d        m m    π π            No limite em que N → ∞, d se mantém fixo,  tenderá a zero, e o produto N .  resultará no comprimento da circunferência, sendo d o raio. Assim: N = 2 d N = 0 2d p ® ¥ Þ l l Reescrevendo a última expressão: 2 d oI 2 oI2 B = = 2 d 2d æ ö m pç ÷ mè ø p Assim, chegamos à expressão do campo no centro da espira circular. oI B = 2d m Cynara/Rev.: Milena