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FFÍÍSSIICCAA
Se precisar, use os seguintes valores para as constantes: carga
do próton = 1,6 x 10–19C; massa do próton = 1,7 x 10–27kg;
aceleração da gravidade g = 10m/s2; 1 atm = 76cmHg:
velocidade da luz no vácuo c = 3 x 108m/s.
1 CC
Ao passar pelo ponto O, um helicóptero segue na direção
norte com velocidade v constante. Nesse momento, um
avião passa pelo ponto P, a uma distância δ de O, e voa
para o oeste, em direção a O, com velocidade u também
constante, conforme mostra a figura.
Considerando t o instante em que a distância d entre o
helicóptero e o avião for mínima, assinale a alternativa
correta.
a) A distância percorrida pelo helicóptero no instante em
que o avião alcança o ponto O é δu/v.
b) A distância do helicóptero ao ponto O no instante t é
igual a δu / ͙ෆෆෆෆv2 + u2.
c) A distância do avião ao ponto O no instante t é igual
a δv2 / (v2 + u2).
d) O instante t é igual a δv / (v2 + u2).
e) A distância d é igual a δu / ͙ෆෆෆෆv2 + u2.
Resolução
1) A velocidade do avião, em relação ao helicóptero,
→
Vrel é dada por:
→
Vrel =
→
u –
→
v
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
O helicóptero é suposto parado em O e o avião
movendo-se com a velocidade relativa.
A distância será mínima quando
–––
OQ for per-
pendicular a PQ.
2) Cálculo de PQ:
PQ = Vrel . t = ͙ෆෆෆෆu2 + v2 . t
3) Cálculo de d:
d2 = δ2 – (PQ)2 = d2 – (u2 + v2) t2 (1)
4) De (1): (2)
5) Da figura: sen θ = =
d = (3)
(3) em (2):
t2 = =
t2 = ⇒ (d é falsa)
6) dH = vt =
7) dA = δ – u t = δ –
ΔsA =
δ2 – d2
t2 = –––––––
u2 + v2
d
–––
δ
v
––––––––––
͙ෆෆෆෆu2 + v2
δ v
––––––––––
͙ෆෆෆෆu2 + v2
δ2 u2 + δ2 v2 – δ2 v2
––––––––––––––––––
u2 + v2
–––––––––––––––––––
u2 + v2
δ2 v2
δ2 – ΂–––––––΃u2 + v2
––––––––––––––
u2 + v2
δ u
t = –––––––––
u2 + v2
δ2 u2
––––––––––
(u2 + v2)2
v . δ . u
––––––––––
u2 + v2
u δ u
––––––––––
u2 + v2
δ u2 + δ v2 – u2 δ
––––––––––––––––––
u2 + v2
δ v2
ΔsA = –––––––
u2 + v2
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
2 BB
No interior de uma caixa de massa M, apoiada num piso
horizontal, encontra-se fixada uma mola de constante
elástica k presa a um corpo de massa m, em equilíbrio na
vertical. Conforme a figura, este corpo também se en-
contra preso a um fio tracionado, de massa desprezível, fi-
xado à caixa, de modo que resulte uma deformação b da
mola. Considere que a mola e o fio se encontram no eixo
vertical de simetria da caixa.
Após o rompimento do fio, a caixa vai perder contato com
o piso se
a) b > (M + m)g/k. b) b > (M + 2m)g/k.
c) b > (M – m)g/k. d) b > (2M – m)g/k.
e) b > (M – 2m)g/k.
Resolução
1) Na posição de equilíbrio do bloco m:
Fmola = P
kx0 = mg ⇒
2) Na situação inicial:
A amplitude de oscilação a
é dada por:
mg
x0 = –––––
k
mg
a = b – x0 = b – ––––
k
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
3) No ponto mais alto da trajetória (compressão
máxima da mola):
Fe + P = ka
Fe + mg = k
Fe + mg = kb – mg
4) Para a caixa ser levantada:
Fe > Mg
kb – 2mg > Mg ⇒ kb > (2m + M)g
mg
΂b – –––––΃k
Fe = kb – 2mg
(2m + M) g
b > ––––––––––
k
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
3 AA
Num experimento clássico de Young, d representa a
distância entre as fendas e D a distância entre o plano
destas fendas e a tela de projeção das franjas de interfe-
rência, como ilustrado na figura. Num primeiro experi-
mento, no ar, utiliza-se luz de comprimento de onda λ1 e,
num segundo experimento, na água, utiliza-se luz cujo
comprimento de onda no ar é λ2. As franjas de interfe-
rência dos experimentos são registradas numa mesma
tela.
Sendo o índice de refração da água igual a n, assinale a
expressão para a distância entre as franjas de
interferência construtiva de ordem m para o primeiro
experimento e as de ordem M para o segundo experi-
mento.
a) .D (Mλ2 – mnλ1) / (nd). b) .D (Mλ2 – mλ1) / (nd).
c) .D (Mλ2 – mnλ1) / d. d) .Dn (Mλ2 – mλ1) / d.
e) .D (Mnλ2 – mλ1) / d.
Resolução
I)
No ponto P (local de interferência construtiva), a
diferença de percursos Δx entre as ondas
provenientes das fendas F2 e F1 deve ser múltipla
inteira do comprimento de onda λ, isto é:
Δx = N λ (N = 1, 2, 3…)
No triângulo retângulo OPQ:
tg θ = ⇒ sen θ ≅ (θ é bastante pequeno)
No triângulo retângulo F1RF2:
sen θ ≅
Logo: = ⇒
y
–––
D
y
–––
D
Δx
–––
d
λD
y = N ––––
d
Δx
–––
d
y
–––
D
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
II) Experimento no ar:
y1 = m
III)Experimento na água:
= ⇒ =
y2 = M ⇒ y2 =
IV) Fazendo y2 – y1 = L (distância entre as franjas de
interferência construtiva de ordem m para o
primeiro experimento e as de ordem M para o
segundo experimento), tem-se:
L = –
Da qual:
λ1D
–––––
d
λH2O
–––––
λ2
nar
–––––
n
λH2O
–––––
λ2
1
–––
n
λ2
λH2O = ––––
n
λH2O D
––––––––
d
M λ2 D
–––––––
nd
M λ2 D
––––––––
nd
m λ1 D
–––––––
d
D
L = ––– (Mλ2 – mnλ1)
nd
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
4 AA
Num certo experimento, três cilindros idênticos encon-
tram-se em contato pleno entre si, apoiados sobre uma
mesa e sob a ação de uma força horizontal F, constante,
aplicada na altura do centro de massa do cilindro da
esquerda, perpendicularmente ao seu eixo, conforme a
figura.
Desconsiderando qualquer tipo de atrito, para que os três
cilindros permaneçam em contato entre si, a aceleração a
provocada pela força deve ser tal que
a) g/(3͙ෆ3 ) р a р g/ ͙ෆ3 .
b) 2g/(3͙ෆ2 ) р a р 4g/ ͙ෆ2 .
c) g/(2͙ෆ3 ) р a р 4g/(3͙ෆ3 ).
d) 2g/(3͙ෆ2 ) р a р 3g/(4 ͙ෆ2 ).
e) g/(2͙ෆ3 ) р a р 3g/(4 ͙ෆ3 ).
Resolução
• Cálculo de F ⇒ F = (3m) a ⇒
1. Cálculo da aceleração mínima:
Neste caso, é nula a força de contato entre os
cilindros 1 e 3.
• Cilindro a (projeção horizontal):
F – F21 cos 60° = m a
3 m a – F21 = m a
• Cilindro b (projeção horizontal):
F12 cos 60° – F32 cos 60° = m a
1
––
2
F21 = 4 m a I
F = 3 m a
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
(4 m a) – F32 = m a
• Cilindro b (projeção vertical):
(F12 + F32) cos 30° = P
De e , vem:
(4 m a + 2 m a) = m g
2. Cálculo da aceleração máxima:
Na condição de aceleração máxima, admite-se que
o cilindro 2 praticamente não troca força com o
cilindro 3.
• Cilindro b :
projeção vertical ⇒ f cos 30° = m g
projeção horizontal ⇒ f sen30° = m a
І tg 30° = ⇒
1
––
2
1
––
2
F32 = 2 m a II
I II
͙ළ3
––––
2
g
amín = –––––––
3 ͙ළ3
a
––
g
g
amáx = ––––
͙ළළළ3
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
5 AA
Duas partículas, de massas m e M, estão respectivamente
fixadas nas extremidades de uma barra de comprimento
L e massa desprezível. Tal sistema é então apoiado no
interior de uma casca hemisférica de raio r, de modo a se
ter equilíbrio estático com m posicionado na borda P da
casca e M, num ponto Q, conforme mostra a figura.
Desconsiderando forças de atrito, a razão m/ M entre as
massas é igual a
a) (L2 – 2r2)/(2r2). b) (2L2 – 3r2)/(2r2).
c) (L2 – 2r2) (r2 – L2). d) (2L2 – 3r2)/(r2 – L2).
e) (3L2 – 2r2)/(L2 – 2r2).
Resolução
1) sen (␤ – ␣) = cos 2␣ = (1)
2) cos 2␣ = cos2 ␣ – sen2 ␣ = 2cos2 ␣ – 1
cos 2␣ = 2
2
– 1 = – 1 (2)
(2) em (1): = ⇒
3) Somatório dos torques nulo em relação ao
ponto O:
mg . r = Mg . x
x
–––
r
L
΂–––΃2r
L2
–––
2r2
x
–––
r
L2 – 2r2
–––––––
2r2
L2 – 2r2
x = ––––––––
2r
m x L2 – 2r2
––– = ––– = ––––––––
M r 2r2
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
6 DD
Uma corda, de massa desprezível, tem fixada em cada
uma de suas extremidades, F e G, uma partícula de massa
m. Esse sistema encontra-se em equilíbrio apoiado numa
superfície cilíndrica sem atrito, de raio r, abrangendo um
ângulo de 90° e simetricamente disposto em relação ao
ápice P do cilindro, conforme mostra a figura.
Se a corda for levemente deslocada e começa a escorregar
no sentido anti-horário, o ângulo θ ϵ FÔP em que a
partícula na extremidade F perde contato com a superfície
é tal que
a) 2 cos θ = 1. b) 2 cos θ – sen θ = ͙ෆ2 .
c) 2 sen θ + cos θ = ͙ෆ2 . d) 2 cos θ + sen θ = ͙ෆ2 .
e) 2 cos θ + sen θ = ͙ෆ2 /2.
Resolução
1) Para um referencial passando por P, temos:
E0 = – 2 mg R
Ef = – mg R (1 – cos θ) – mg R (1 – sen θ) +
2) Ef = E0
– mgR (1 – cos θ) – mgR (1 – sen θ) + mV2 =
͙ෆ2
΂1 – ––––΃2
2mV2
–––––
2
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
= – 2mgR
– gR + gR cos θ – gR + gRsen θ + V2 =
= – 2gR + gR ͙ෆ2
(I)
3) Na posição de desligamento:
PN = Fcp
mgcos θ =
cos θ = = – cos θ – sen θ + ͙ෆ2
͙ෆ2
΂1 – ––––΃2
V2 = gR (– cos θ – sen θ + ͙ෆ2)
mV2
–––––
R
V2
–––––
gR
2cos θ + sen θ = ͙ෆ2
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
7 AA
Uma pequena bola de massa m é lançada de um ponto P
contra uma parede vertical lisa com uma certa velocidade
v0, numa direção de ângulo α em relação à horizontal.
Considere que após a colisão a bola retorna ao seu ponto
de lançamento, a uma distância d da parede, como mostra
a figura.
Nestas condições, o coeficiente de restituição deve ser
a) e = gd/(v2
0
sen2α – gd).
b) e = 2gd/(v2
0
cos2α – 2gd).
c) e = 3gd/(2v2
0
sen2α – 2gd).
d) e = 4gd/(v2
0
cos2α – gd).
e) e = 2gd/(v2
0
tan2α – gd).
Resolução
Na ausência da parede, o tempo de voo (tAB) é dado
por:
y = y0 + V0yt – t2
0 = 0 + V0y tAB – g t2
AB
g
–––
2
1
–––
2
2 V0y
tAB = ––––––
g
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
Supondo-se que, imediatamente antes e após a colisão
da bola contra a parede (ponto c), não houve alteração
do módulo da componente vertical da velocidade da
bola naquele ponto, então:
t1 + t2 = tAB
t1: tempo de subida de A para C
t2: tempo de voo de C para A
Sendo Vx e V’
x os módulos das componentes ho-
rizontais, respectivamente, imediatamente antes e
após a colisão, temos:
t1 = e t2 =
Logo:
+ =
+ =
= –
=
d
–––
Vx
d
–––
V’x
d
–––
Vx
d’
–––
V’x
2V0y
–––––
g
d
––––––––
V0 cos α
d
–––
V’x
2V0 sen α
––––––––
g
d
–––
V’x
2V0 sen α
––––––––
g
d
––––––––
V0 cos α
d
–––
V’x
V0
2
2 sen α cos α – d g
––––––––––––––––––
V0 g cos α
V0 . d . g cos α
V’
x = ––––––––––––––
V0
2
sen 2α – d g
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
Coeficiente de restituição:
e = ⇒ e =
⇒
V0 . d . g . cos α
–––––––––––––––
V0
2
sen 2α – d . g
e = –––––––––––––––––
V0 cos α
d . g
e = –––––––––––––––
V0
2
sen 2α – d . g
Vrelafastamento
–––––––––––––
Vrelaproximação
V’
x
–––
Vx
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
8 CC
A figura mostra um sistema, livre de qualquer força
externa, com um êmbolo que pode ser deslocado sem
atrito em seu interior. Fixando o êmbolo e preenchendo o
recipiente de volume V com um gás ideal a pressão P, e
em seguida liberando o êmbolo, o gás expande-se
adiabaticamente.
Considerando as respectivas massas mc, do cilindro, e
me, do êmbolo, muito maiores que a massa mg do gás, e
sendo ␥ o expoente de Poisson, a variação da energia
interna ⌬U do gás quando a velocidade do cilindro for vc
é dada aproximadamente por
a) 3PV␥/2. b) 3PV/(2(␥ – 1)).
c) – mc (me + mc)v2
c/(2me). d) – (mc + me)v2
c/2,
e) – me (me + mc)v2
c/(2mc).
Resolução
Como o sistema é isolado, a quantidade de movimento
do sistema se conserva:
me
→
ve + mc
→
vc =
→
0 ⇒ me
→
ve = – mc
→
vc
Em módulo:
ve = vc (I)
Como a transformação é adiabática, a quantidade de
calor Q trocada pelo gás é nula:
Q = τ + ΔU
0 = τ + ΔU
ΔU = – τ (II)
O trabalho τ do gás provoca variação na energia
cinética do sistema:
τ = mc + me
Da equação (I), vem:
τ = mc +
2
τ = mc +
τ = mc(me + mc)
vc
2
––––
2 ΂
mc
2
––––
me
΃
vc
2
–––––––
2 me
vc
2
––––
2
ve
2
––––
2
vc
2
––––
2
me
––––
2 ΂
mcvc
––––––
me
΃
mc
–––––
me
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
Substituindo na equação (II), vem:
ΔU = – mc(me + mc)
vc
2
–––––––
2 me
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
9 CC
Uma rampa maciça de 120 kg inicialmente em repouso,
apoiada sobre um piso horizontal, tem sua declividade
dada por tan θ = 3/4. Um corpo de 80 kg desliza nessa
rampa a partir do repouso, nela percorrendo 15 m até
alcançar o piso. No final desse percurso, e descon-
siderando qualquer tipo de atrito, a velocidade da rampa
em relação ao piso é de aproximadamente
a) 1 m/s. b) 3 m/s. c) 5 m/s.
d) 2 m/s. e) 4 m/s.
Resolução
1) Conservação da quantidade de movimento na
horizontal:
mVx = MVr
80Vx = 120Vr
Vx = Vr
2) A velocidade do corpo em relação à rampa é na
horizontal:
Vrelx
= Vx – (–Vr) = Vx + Vr = Vr + Vr
3) O movimento relativo do corpo, em relação à
rampa, tem a direção da rampa, logo:
tg θ = Vy = Vr . tg θ = Vr .
Vy
–––––
Vrel
5
–––
2
5
–––
2
3
–––
4
15
Vy = ––– Vr
8
3
–––
2
3
–––
2
5
Vrelx
= ––– Vr
2
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
4) Fazendo conservação de energia:
␧f
m = ␧i
m
Vr
2
+ Vc
2
= m g h
. Vr
2
+ (Vy
2
+ Vx
2
) = 80 . 10 . 9,0
60 Vr
2
+ 40 = 7200
60Vr
2
+ 40 = 7200
60 Vr
2
+ . 369 Vr
2
= 7200
291 Vr
2
= 7200
Vr
2
ഡ 25
M
–––
2
m
–––
2
120
–––
2
80
–––
2
225 9
΂–––– Vr
2
+ ––– Vr
2
΃64 4
225 Vr
2
+ 144 Vr
2
΂–––––––––––––––΃64
5
–––
8
Vr ഡ 5,0 m/s
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
10 BB
Certo produto industrial constitui-se de uma embalagem
rígida cheia de óleo, de dimensões L x L x d, sendo
transportado numa esteira que passa por um sensor
capacitivo de duas placas paralelas e quadradas de lado
L, afastadas entre si de uma distância ligeiramente maior
que d, conforme a figura.
Quando o produto estiver inteiramente inserido entre as
placas, o sensor deve acusar um valor de capacitância C0.
Considere, contudo, tenha havido antes um indesejado
vazamento de óleo, tal que a efetiva medida da
capacitância seja C = 3/4C0. Sendo dadas as respectivas
constantes dielétricas do óleo, k = 2; e do ar, kar = 1, e
desprezando o efeito da constante dielétrica da emba-
lagem, assinale a percentagem do volume de óleo vazado
em relação ao seu volume original.
a) 5% b) 50% c) 100% d) 10% e) 75%
Resolução
Capacitor com dielétrico de óleo e capacitor com
dielétrico de ar ligados sob a mesma ddp (associação
em paralelo):
Cparalelo = C0 (1)
3
–––
4
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
Cparalelo = Car + Cóleo
Cparalelo = + (2)
Igualando-se (1) e (2), vem:
+ = C0
+ =
L – x + 2x = 1,5L
x = 1,5L – L
Houve um vazamento de 50% do óleo.
kar . Aar
––––––––
d
kóleo . Aóleo
––––––––––
d
kar . Aar
––––––––
d
kóleo . Aóleo
––––––––––
d
3
––
4
1 . (L – x) L
––––––––––
d
2 . x . L
––––––––––
d
3
––
4
2L2
––––
d
x = 0,50L
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
11 EE
O circuito mostrado na figura é constituído por um
gerador com f.e.m. ε e um resistor de resistência R.
Considere as seguintes afirmações, sendo a chave S
fechada:
I. Logo após a chave S ser fechada haverá uma f.e.m.
autoinduzida no circuito.
II. Após um tempo suficientemente grande cessará o
fenômeno de autoindução no circuito.
III. A autoindução no circuito ocorrerá sempre que
houver variação da corrente elétrica no tempo.
Assinale a alternativa verdadeira.
a) Apenas a I é correta.
b) Apenas a II é correta.
c) Apenas a III é correta.
d) Apenas a II e a III são corretas.
e) Todas são corretas.
Resolução
I) CORRETA. Logo após a chave S ser fechada
haverá f.e.m. autoinduzida no circuito, pois a
variação da corrente de zero ao valor final produz
um campo magnético variável no tempo de acordo
com a Lei de Faraday para a produção da força
eletromotriz.
II) CORRETA. Após um tempo suficientemente
grande, cessará o fenômeno de autoindução no
circuito, pois não haverá a variação temporal do
campo magnético, já que a corrente se torna
contínua e constante em seu valor.
III)CORRETA. A autoindução no circuito ocorrerá
sempre que houver variação da corrente elétrica
no tempo, a qual produz variação do fluxo mag-
nético, de acordo com a Lei de Faraday.
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
12 DD
Um raio horizontal de luz monocromática atinge um
espelho plano vertical após incidir num prisma com
abertura de 4° e índice de refração n = 1,5. Considere o
sistema imerso no ar e que tanto o raio emergente do
prisma como o refletido pelo espelho estejam no plano
do papel, perpendicular ao plano do espelho, como
mostrado na figura.
Assinale a alternativa que indica respectivamente o
ângulo e o sentido em que deve ser girado o espelho em
torno do eixo perpendicular ao plano do papel que passa
pelo ponto O, de modo que o raio refletido retome
paralelamente ao raio incidente no prisma.
a) 4°, sentido horário. b) 2°, sentido horário.
c) 2°, sentido antihorário. d) 1°, sentido horário.
e) 1°, sentido antihorário.
Resolução
Da figura, o ângulo de incidência ␣ da luz no espelho
é igual ao ângulo de desvio ⌬ proporcionado pelo
prisma:
␣ = ⌬
Para o retorno do raio de luz refletido paralelo ao raio
incidente, o espelho deve rotacionar de no sentido
horário.
I) Cálculo do ângulo de incidência i no prisma:
Na figura, temos que os lados do ângulo i são
mutuamente perpendiculares aos lados do ângulo
␣
–––
2
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
que corresponde à metade do ângulo de abertura
A do prisma
i = =
i = 2º = rad
II) Cálculo do ângulo de refração interno r:
Da Lei de Snell-Descartes, temos:
nar sen . i = n sen . r
1,0 . sen
( )= 1,5 . sen r
Para ângulos menores do que 5º, podemos assumir
que o seno do ângulo é igual ao ângulo, medido em
radianos:
= 1,5 . r
r = rad
III)Cálculo do ângulo de incidência interno r’ no
prisma:
A = r + r’
= + r’
r’ = rad
IV) Cálculo do ângulo de emergência da luz i’
n sen r’ = nar sen i’
1,5 . sen = 1 . sen i’
1,5 . = i’
i’ = rad
V) Cálculo do ângulo de desvio Δ sofrido pela luz ao
atravessar o prisma.
Δ = i + i’ – Δ
Δ = + – (rad)
Δ = rad
A
–––
2
4º
–––
2
π
–––
90
π
–––
90
π
–––
90
π
––––
135
π
–––
45
π
––––
135
2π
––––
135
΂
2π
–––
135 ΃
2π
–––
135
π
–––
45
π
–––
45
π
–––
45
π
–––
90
π
–––
90
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
O ângulo ␸ de rotação do espelho é então de:
␸ = =
␸ = rad
ou
ϕ = 1º, no sentido horário
π
–––
180
Δ
–––
2
α
–––
2
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
13 BB
Um prato plástico com índice de refração 1,5 é colocado
no interior de um forno de micro-ondas que opera a uma
frequência de 2,5 x 109 Hz. Supondo que as micro-ondas
incidam perpendicularmente ao prato, pode-se afirmar
que a mínima espessura deste em que ocorre o máximo de
reflexão das micro-ondas é de
a) 1,0 cm. b) 2,0 cm. c) 3,0 cm.
d) 4,0 cm. e) 5,0 cm.
Resolução
(I) O fenômemo descrito está ilustrado abaixo. É
importante observar que a reflexão na interface
(1) (ar-prato) ocorre com inversão de fase,
enquanto na interface (2) (prato-ar), ocorre sem
inversão de fase, já que o ar é menos refringente
que o material do prato.
Sendo ⌬x a diferença de percursos entre os
pulsos refletidos na interface (2) e aqueles
refletidos na interface (1), tem-se que:
⌬x = 2e e ⌬x = i
Logo: 2e = i
Da qual: (em que i = 1, 3, 5...)
É importante notar que, como os pulsos se
superpõem em oposição de fase, a condição de
interferência construtiva entre eles impõe que o
fator i seja um número ímpar.
Para se obter o valor mínimo de e, utiliza-se
i = 1. Assim:
(II) Mas: = ⇒ =
␭p
––––
␭ar
nar
––––
np
␭p
––––
c
–––
f
nar
––––
np
␭p
emín = 1 ––––
4
␭p
––––
2
␭p
––––
2
␭p
e = i ––––
4
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
␭p = ⇒ ␭p = (m)
Da qual:
(III) Assim: emín = 1 =
c nar
––––
f np
3,0 . 108 . 1,0
–––––––––––––
2,5 . 109 . 1,5
␭p = 0,08m = 8,0cm
␭p
––––
4
8,0cm
–––––––
4
emín = 2,0cm
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
14 BB
Considere o circuito elétrico mostrado na figura formado
por quatro resistores de mesma resistência, R = 10 Ω, e
dois geradores ideais cujas respectivas forças eletro-
motrizes são εl = 30 V e ε2 = 10 V.
Pode-se afirmar que as correntes i1, i2, i3 e i4 nos trechos
indicados na figura, em ampères, são respectivamente de
a) 2, 2/3, 5/3 e 4. b) 7/3, 2/3, 5/3 e 4.
c) 4, 4/3, 2/3 e 2. d) 2, 4/3, 7/3 e 5/3.
e) 2, 2/3, 4/3 e 4.
Resolução
Separação das malhas e aplicação das Leis de
Kirchhoff:
Malha ␣:
Ri1 + Ri2 – ␧1 = 0
10i1 + 10i2 – 30 = 0
10i1 + 10i2 = 30
(I)
Malha ␤:
R1 + i4 – ␧1 – ␧2 = 0
10 . i4 – 30 – 10 = 0
10i4 = 40
i1 + i2 = 3
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
(II)
Malha ␥:
Ri3 + Ri2 – ␧2 = 0
10i3 – 10i2 – 10 = 0
10i3 – 10i2 = 10
i3 – i2 = 1
(III)
Observando o circuito, vemos que i1 = i2 + i3. Subs-
tituindo-se essa expressão em (I), vem:
i2 + i3 + i2 = 3
(IV)
III em IV:
2i2 + (1 + i2) = 3
3i2 = 2
Em III: i3 = 1 + i2
i3 = 1 + (A)
Como i1 = i2 + i3, temos:
i1 = + (A)
2i2 + i3 = 3
2i2 = ––– A
3
2
––
3
5i3 = ––– A
3
2
––
3
5
––
3
7i1 = ––– A
3
i4 = 4,0 A
i3 = 1 + i2
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
15 EE
A figura mostra duas cascas esféricas condutoras concên-
tricas no vácuo, descarregadas, em que a e c são, respecti-
vamente, seus raios internos, e b e d seus respectivos raios
externos.Aseguir, uma carga pontual negativa é fixada no
centro das cascas.
Estabelecido o equilíbrio eletrostático, a respeito do
potencial nas superfícies externas das cascas e do sinal da
carga na superfície de raio d, podemos afirmar,
respectivamente, que
a) V(b) > V(d) e a carga é positiva.
b) V(b) < V(d) e a carga é positiva.
c) V(b) = V(d) e a carga é negativa.
d) V(b) > V(d) e a carga é negativa.
e) V(b) < V(d) e a carga é negativa.
Resolução
A carga puntiforme negativa no centro das esferas vai
produzir indução eletrostática e as cargas induzidas
estão representadas na figura
Logo, a carga elétrica adquirida pela superfície d é
negativa.
O potencial gerado pela carga negativa no centro da
esfera pode ser calculado por V = , sendo –Q
a carga no centro das esferas.
K(–Q)
––––––
r
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
Vb = Vd =
Como b < d ⇒ Vb < Vd
K(–Q)
––––––
b
K(–Q)
––––––
d
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
16 DD
Um recipiente contém dois líquidos homogêneos e imis-
cíveis, A e B, com densidades respectivas ρA e ρB. Uma
esfera sólida, maciça e homogênea, de massa m = 5 kg,
permanece em equilíbrio sob ação de uma mola de
constante elástica k = 800 N /m, com metade de seu
volume imerso em cada um dos líquidos, respectivamen-
te, conforme a figura.
Sendo ρA = 4ρ e ρB = 6ρ, em que ρ é a densidade da
esfera, pode-se afirmar que a deformação da mola é de
a) 0 m. b) 9/16 m. c) 3/8 m.
d) 1/4 m. e) 1/8 m.
Resolução
Para o equilíbrio: Fmola + P = EA + EB
kx + mg = 4 ρ g + 6 ρ g
Sendo P = mg = ρ V g = 50 N, vem
EA = 2 ρ Vg = 100N
EB = 3 ρ Vg = 150N
800 . x + 50 = 100 + 150
V
–––
2
V
–––
2
1
x = ––– m
4
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
17 CC
Diferentemente da dinâmica newtoniana, que não
distingue passado e futuro, a direção temporal tem papel
marcante no nosso dia-a-dia. Assim, por exemplo, ao
aquecer uma parte de um corpo macroscópico e o isolar-
mos termicamente, a temperatura deste se torna gradual-
mente uniforme, jamais se observando o contrário, o que
indica a direcionalidade do tempo. Diz-se então que os
processos macroscópicos são irreversíveis, evoluem do
passado para o futuro e exibem o que o famoso cos-
mólogo Sir Arthur Eddington denominou de seta do
tempo. A lei física que melhor traduz o tema do texto é
a) a segunda lei de Newton.
b) a lei de conservação da energia.
c) a segunda lei da termodinâmica.
d) a lei zero do termodinâmica.
e) a lei de conservação da quantidade de movimento.
Resolução
O texto se refere ao aumento da entropia dos sistemas
termodinâmicos, demonstrado pela segunda lei da
termodinâmica.
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
18 EE
Num experimento que usa o efeito fotoelétrico ilumina-se
a superfície de um metal com luz proveniente de um gás
de hidrogênio cujos átomos sofrem transições do estado
n para o estado fundamental. Sabe-se que a função
trabalho ␾ do metal é igual à metade da energia de
ionização do átomo de hidrogênio cuja energia do estado
n é dada por En = E1/n2. Considere as seguintes afir-
mações:
I – A energia cinética máxima do elétron emitido pelo
metal é Ec = E1/n2 – E1/2.
II – A função trabalho do metal é ␾ = – E1/2.
III – A energia cinética máxima dos elétrons emitidos
aumenta com o aumento da frequência da luz
incidente no metal a partir da frequência mínima
de emissão.
Assinale a alternativa verdadeira.
a) Apenas a I e a III são corretas.
b) Apenas a II e a III são corretas.
c) Apenas a I e a II são corretas.
d) Apenas a III é correta.
e) Todas são corretas.
Resolução
Cálculo da energia de ionização:
A energia de ionização corresponde à variação da
energia entre o estado fundamental (n = 1) e a energia
nula do infinito.
Eionização = Einfinito – Efundamental
Eionização = 0 – E1
I. Correta
De acordo com a proposição de Einstein para o
efeito fotoelétrico, temos:
= –
Ec = ͫ ͬ– ΂ ΃
Ec =
Energia cinética
máxima do fotoelé-
tron ejetado pela
placa de metal (Ec)
Energia do fóton
emitido pelo átomo
de hidrogênio na
transição do estado
n para o funda-
mental
E1
Efóton = –––– – E1
n2
Função trabalho ⌽
do metal igual à
metade da energia
de ionização
E1
⌽ = – ––––
2
E1
––– – E1
n2
E1
– –––
2
E1 E1
––– – E1 + –––
n2 2
Eionização = – E1
E1 < 0, pois o elétron está ligado ao
núcleo de hidrogênio.
E1 E1
Ec = ––– – –––
n2 2
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
II. Correta
⌽ =
III. Correta
O efeito fotoelétrico também pode ser operaciona-
lizado por:
Ec = h f – ⌽ (h é a Constante de Planck)
A equação mostra que o aumento da frequência f
do fotoelétron aumenta a energia cinética do
fotoelétron ejetado pelo metal.
E1
– –––
2
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
19 DD
Uma espira circular de raio R é percorrida por uma
corrente elétrica i criando um campo magnético. Em
seguida, no mesmo plano da espira, mas em lados
opostos, a uma distância 2R do seu centro colocam-se
dois fios condutores retilíneos, muito longos e paralelos
entre si, percorridos por correntes i1 e i2 não nulas, de
sentidos opostos, como indicado na figura.
O valor de i e o seu sentido para que o módulo do campo
de indução resultante no centro da espira não se altere são
respectivamente
a) i = (1/2π) (i1 + i2) e horário.
b) i = (1/2π) (i1 + i2) e antihorário.
c) i = (1/4π) (i1 + i2) e horário.
d) i = (1/4π) (i1 + i2) e antihorário.
e) i = (1/π) (i1 + i2) e horário.
Resolução
Inicialmente a espira de raio R gera um campo
magnético cujo módulo é dado por
Besp =
Ao colocarmos os dois fios paralelos eles geram um
campo magnético resultante
→
Bfio de módulo:
Bfio = + =
Para que não se altere o módulo do campo resultante
no centro da espira, o módulo do campo
→
Bfio deve ser
igual ao dobro do módulo campo da espira (
→
Besp) e
seus sentidos devem ser opostos.
Bfio = 2 . Besp
=
Pela regra da mão direita, o campo resultante dos fios
está penetrando no papel. Concluindo, o campo da
espira deverá sair do papel e a corrente terá sentido
anti-horário.
i1 + i2
i = ––––––––
4␲
␮i
––––
2R
␮i1
–––––––
2␲ (2R)
␮i2
–––––––
2␲ (2R)
␮(i1 + i2)
––––––––
4␲ R
␮(i1 + i2)
––––––––
4␲ R
2␮i
––––
2R
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
20 AA
Uma lua de massa m de um planeta distante, de massa
M >> m, descreve uma órbita elíptica com semieixo
maior a e semieixo menor b, perfazendo um sistema de
energia E.Alei das áreas de Kepler relaciona a velocidade
v da lua no apogeu com sua velocidade v’no perigeu, isto
é, v’ (a – e) = v (a + e), em que e é a medida do centro ao
foco da elipse. Nessas condições, podemos afirmar que
a) E = – GMm/(2a). b) E = – GMm/(2b).
c) E = – GMm/(2e). d) E = – GMm/͙ළළළළළළළළa2 + b2
e) v’ = ͙ළළළළළළළළළළළළළ2GM/(a–e).
Resolução
v’ (a – e) = v (a + e)
No perigeu: E = – (1)
No apogeu: E = – (2)
E = ΄v ΅
2
–
E = ΂ ΃
2
– (3)
De (2): = E + (4)
De (3): = ΂E + ΃. ΂ ΃
2
(5)
Comparando (4) e (5), vem:
E + = ΂E + ΃. ΂ ΃
2
E + = E ΂ ΃
2
+ .
E + = E ΂ ΃
2
+ GMm .
E ΄1 – ΂ ΃
2
΅= ΂ ΃
E ΄1 – ΂ ΃
2
΅=
E . ΄ ΅=
E (a2 + 2ae + e2 – a2 + 2ae – e2) = GMm (–2e)
E 4ae = GMm (– 2e)
mv2
–––––
2
GMm
––––––
a + e
mv2
–––––
2
GMm
––––––
a – e
a – e
–––––
a + e
GMm
––––––
a + e
GMm
––––––
a – e
a – e
–––––
a + e
GMm
––––––
a + e
a – e
–––––
a + e
GMm
––––––
(a – e)
(a – e)2
–––––––
(a + e)2
GMm
––––––
a + e
a – e
–––––
a + e
a – e
–––––––
(a + e)2
a – e
–––––
a + e
GMm
––––––
a + e
a – e
––––– – 1
a + e
a – e
–––––
a + e
GMm
––––––
a + e
(a – e – a – e)
––––––––––––
a + e
(a + e)2 – (a – e)2
––––––––––––––
(a + e)2
GMm (–2e)
–––––––––––
(a + e)2
mv’2
––––––
2
GMm
––––––
a – e
mv2
–––––
2
GMm
––––––
a + e
m
–––
2
(a + e)
–––––
a – e
GMm
––––––
a – e
mv2
–––––
2
a + e
–––––
a – e
GMm
––––––
a – e
GMm
E = – –––––––
2a
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
QUESTÕES DISSERTATIVAS
21
Considere as seguintes relações fundamentais da dinâ-
mica relativística de uma partícula: a massa relativística
m = m0γ, o momentum relativístico p = m0γv e a energia
relativística E = m0γc2, em que m0 é a massa de repouso
da partícula e γ = 1/͙ළළළළළළළළළළළළ1 – v2/c2 é o fator de Lorentz.
Demonstre que E2 – p2c2 = (m0c2)2 e, com base nessa
relação, discuta a afirmação: “Toda partícula com massa
de repouso nula viaja com a velocidade da luz c”.
Resolução
Energia relativística
E = m0γc2
E2 = m0
2γ2c4
E2 = m0
2c4 .
E2 = m0
2c4 .
E2 = m0
2c4 .
E2 = m0
2 . (1)
Momentum relativístico
p = m0 . γ . V
p2 = m0
2 . γ2 . V2
p2 = m0
2 . . V2
p2 = m0
2 . . V2
p2 = (2)
Substituindo (1) e (2) no primeiro termo da equação
do enunciado:
E2 – p2c2 = (m0 c2)2
E2 – p2c2 = –
c2
––––––––
c2 – V2
c6
––––––––
c2 – V2
1
––––––––
V2
1 – –––
c2
c2
––––––––
c2 – V2
m0
2 V2 c2
––––––––––
c2 – V2
1
––––––––
V2
1 – –––
c2
1
––––––––
c2 – V2
––––––––
c2
m0
2 V2 c2 c2
–––––––––––
c2 – V2
m0
2 c6
–––––––––
c2 – V2
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
E2 – p2c2 = (c2 – V2)
E2 – p2c2 = m0
2 c4
Além disso, para m0 = 0, temos:
m = m0 . γ
m = m0 .
. m = m0
= 0
1 – = 0
Se a partícula viajasse com a velocidade da luz, sua
massa de repouso seria nula.
m0
2 c4
–––––––––
c2 – V2
E2 – p2c2 = (m0c2)2
1
–––––––––––
V2
1 – –––
c2
V2
1 – –––
c2
V2
1 – –––
c2
V2
–––––
c2
V = c
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
22
Um recipiente é inicialmente aberto para a atmosfera a
temperatura de 0°C. A seguir, o recipiente é fechado e
imerso num banho térmico com água em ebulição. Ao
atingir o novo equilíbrio, observa-se o desnível do
mercúrio indicado na escala das colunas do manômetro.
Construa um gráfico P x T para os dois estados do ar no
interior do recipiente e o extrapole para encontrar a
temperatura T0 quando a pressão P = 0, interpretando
fisicamente este novo estado à luz da teoria cinética dos
gases.
Resolução
No estado 1, a pressão do gás é igual à pressão
atmosférica P1 = 76 cm Hg e no estado 2 a pressão do
gás P2 é dada por
P2 = Patm + PHg
P2 = 76 cmHg + 28 cmHg
P2 = 104 cmHg
Para esses valores de pressão e temperatura, obtemos
no gráfico (P x T) dois pontos:
Admitindo-se que o ar no recipiente se comporta como
um gás ideal, a pressão varia linearmente com a
temperatura:
P = P0 + αT
Dos pontos do gráfico, temos:
Resolvendo o sistema, temos:
P0 = – 0,44 cmHg
α = 0,28
E obtemos a relação:
P = – 0,44 + 0,28T
Ά
104 = P0 + α . 373
76 = P0 + α . 273
cmHg
–––––
K
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
Fazendo P = 0, temos:
0 = – 0,44 + 0,28T
T = K
Ou seja, a temperatura do gás se aproxima do zero
absoluto. Tal conclusão é coerente com a teoria
cinética dos gases, segundo a qual a pressão aplicada
pelo gás nas paredes do recipiente se deve às colisões
entre as partículas que constituem o gás e as paredes
do recipiente. A temperatura, por sua vez, cai com a
redução do grau de agitação das partículas. De acordo
com a teoria cinética dos gases, a pressão deveria ser
nula na temperatura de 0K. O valor encontrado,
diferente de 0K, está ligado ao fato de o gás não ser
ideal e a eventuais erros de medida.
0,44
–––––
0,28
T ഡ 1,57K
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
23
Num plano horizontal x × y, um projétil de massa m é
lançado com velocidade v, na direção θ com o eixo x,
contra o centro de massa de uma barra rígida, homogênea,
de comprimento L e massa M, que se encontra
inicialmente em repouso a uma distância D de uma
parede, conforme a figura. Após uma primeira colisão
elástica com a barra, o projétil retrocede e colide
elasticamente com a parede. Desprezando qualquer atrito,
determine o intervalo de valores de θ para que ocorra uma
segunda colisão com a barra, e também o tempo decorrido
entre esta e a anterior na parede.
Resolução
1) Conservação da quantidade de movimento na
direção x:
M V1 – m V2x = m Vcos θ (1)
2) Colisão elástica: Vaf = Vap
V1 + V2x = Vcos θ (2)
(2) × M: M V1 + M V2x = M Vcos θ (3)
(3) – (1): V2x (M + m) = (M – m) Vcos θ
Em (2): V1 + = Vcos θ
V1 = Vcos θ
(M – m) Vcos θ
V2x = ––––––––––––––
M + m
(M – m) Vcos θ
––––––––––––––
M + m
M – m
[1 – –––––––
]M + m
2m
V1 = Vcos θ –––––––
M + m
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
3) Seja T o tempo total desde a 1.ª colisão até a 2.ª
colisão. O projétil vai percorrer na direção x uma
distância total 2D + d, em que d é a distância
percorrida pela barra no tempo T.
2D + d = V2x T (1)
d = V1 T (2)
: = =
d M – d m = 4 D m + 2 m d
d(M – 3m) = 4 D m
Em (2): = T
4) Na direção do eixo y:
Δsy = Vy T =
Δsy = tg θ .
Para que ocorra a 2.ª colisão:
Δsy ≤
tg θ . ≤
0 ≤ θ ≤ arc tg
Vsen θ . 2 D (M + m)
––––––––––––––––––
Vcos θ (M – 3m)
2 D (M + m)
––––––––––––
M – 3m
L
–––
2
2 D (M + m)
––––––––––––
M – 3m
L
–––
2
L (M – 3m)
tg θ ≤ ––––––––––––
4 D (M + m)
(1)
–––
(2)
2D + d
–––––––
d
V2x
––––
V1
M – m
–––––––
2m
4 D m
d = ––––––––
M – 3m
4 D m
––––––––
M – 3m
2m
(Vcos θ ––––––––)M + m
2 D(M + m)
T = –––––––––––––––
Vcos θ (M – 3m)
΅
L (M – 3m)
–––––––––––
4D (M + m)΄
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
5) O tempo gasto para o projétil chegar à parede
após a 1.ª colisão é dado por:
D = V2x . T1
D = . T1
T1 =
O tempo pedido entre a colisão com a parede e a
2.ª colisão com a barra é dado por:
Δt = T – T1
Δt = –
(M – m) Vcos θ
–––––––––––––
M + m
M + m
(––––––––)M – m
D
––––––
Vcos θ
2 D (M + m)
––––––––––––––
Vcos θ (M – 3m)
M + m
(––––––––)M – m
D
––––––
Vcos θ
(M + m) D 2 1
Δt = –––––––––– (––––––– – –––––––)Vcos θ M – 3m M – m
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
24
Dois radiotelescópios num mesmo plano com duas
estrelas operam como um interferômetro na frequência
de 2,1 GHz. As estrelas são interdistantes de L = 5,0 anos-
luz e situam-se a uma distância D = 2,5 x 107 anos-luz da
Terra. Ver figura. Calcule a separação mínima, d, entre os
dois radiotelescópios necessária para distinguir as
estrelas. Sendo θ < < 1 em radianos, use a aproximação
θ ≅ tan θ ≅ sen θ.
Resolução
A situação proposta equivale ao experimento de
Young, em que as estrelas correspondem a duas fontes
pontuais de frequência 2,1 GHz. Os telescópios estão
posicionados sobre duas franjas de interferência
sucessivas.
tg θ =
sen θ =
sen θ ഡ tg θ
=
Δx = . L
d
–––
D
⌬x
–––
L
⌬x
–––
L
d
–––
D
d
–––
D
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
Se entendermos “distinguir” como sendo os dois
telescópios detectando a estrela, temos interferência
construtiva entre os sinais emitidos pelas estrelas. A
diferença de percursos deve ser múltipla par de meio
comprimento de onda:
Δx = p (p é número par)
L = p .
d = (I)
Da equação fundamental da ondulatória, obtemos o
comprimento de onda ␭ do sinal emitido pelas
estrelas:
V = ␭ f
3,0 . 108 = ␭ . 2,1 . 109
λ = m
Substituindo-se os valores numéricos na relação (I)
obtida para a distância d, temos:
d = (m)
d = p . . 106m
A menor distância entre os telescópios ocorre para
p = 2:
dmín = 2 . . 106m
dmín ഡ 7,14 . 105m
Se entendermos “distinguir” como sendo um dos
telescópios detectando a estrela e o outro não, temos
interferência destrutiva entre os sinais emitidos pelas
estrelas. A diferença de percursos deve ser múltipla
ímpar de meio comprimento de onda:
Δx = i (i é número ímpar)
L = i .
d = (II)
Substituindo-se novamente os valores numéricos na
relação (II) obtida para a distância d, temos:
d = (m)
d = i . . 106m
2,5
–––
7
2,5
–––
7
␭
–––
2
d
–––
D
␭
–––
2
i
–––
2
␭D
–––
L
1
i . ––– . 2,5 .107
7––––––––––––––––
2 . 5,0
2,5
–––
7
␭
–––
2
d
–––
D
␭
–––
2
p
–––
2
␭D
–––
L
1
–––
7
1
p . ––– . 2,5 .107
7––––––––––––––––
2 . 5,0
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
A menor distância entre os telescópios ocorre para
i = 1:
dmín = 1 . . 106m
dmín ഡ 3,57 . 105m
Resposta: Para interferência construtiva:
dmín ഡ 7,14 . 105 m
ou
Para interferência destrutiva:
dmín ഡ 3,57 . 105 m
2,5
–––
7
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
25
Em atmosfera de ar calmo e densidade uniforme da, um
balão aerostático, inicialmente de densidade d, desce
verticalmente com aceleração constante de módulo a. A
seguir, devido a uma variação de massa e de volume, o
balão passa a subir verticalmente com aceleração de
mesmo módulo a. Determine a variação relativa do
volume em função da variação relativa da massa e das
densidades da e d.
Resolução
Situação inicial:
P – E0 = m0 . a
d . V0 . g – da . V0 . g = d . V0 . a
Situação final:
E – P = m . a
da . (V0 + ⌬V) . g – (m0 + ⌬m) . g =
= (m0 + ⌬m) . . g
da (V0 + ⌬V) – (m0 + ⌬m) = (m0 + ⌬m)
da – =
=
da – =
=
⌬V
΂1 + ––––΃V0
m0 ⌬m
΂–––– + –––––΃V0 V0
m0 ⌬m
΂–––– + –––––΃V0 V0
d – da
΂–––––––΃d
⌬V
΂1 + ––––΃V0
⌬m
΂d + ––––. d΃m0
⌬m
΂d + ––––. d΃m
d – da
΂–––––––΃d
d – da
΂–––––––΃d
d – da
a = ΂––––––––΃. g
d
d0 – dar
΂––––––––΃d0
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
da = d
1 + =
= – 1
⌬V
΂1 + ––––΃V0
⌬m
΂1 + ––––΃m0
d – dar
΂1 + ––––––΃d
⌬V
–––
V0
d
–––
da
⌬m
΂1 + ––––΃m
da
΂2 – ––––΃d
⌬V
–––
V0
d
–––
da
⌬m
΂1 + ––––΃m
da
΂2 – ––––΃d
⌬V ⌬m 2d
––– = ΂1 + ––––΃ ΂–––– – 1΃ – 1
V0 m da
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
26
Um mol de um gás ideal sofre uma expansão adiabática
reversível de um estado inicial cuja pressão é Pi e o
volume é Vi para um estado final em que a pressão é Pf e
o volume é Vf. Sabe-se que γ = Cp/Cv é o expoente de
Poisson, em que Cp e Cv são os respectivos calores
molares a pressão e a volume constantes. Obtenha a
expressão do trabalho realizado pelo gás em função de Pi,
Vi, Pf, Vf e γ.
Resolução
O gráfico da pressão (P) em função do volume (V)
traduz a expansão adiabática sofrida pelo gás. A curva
que conecta os pontos (i) e (f) obedece à Lei de
Poisson-Laplace PV
γ
= k
ou
k é uma constante
Pelo 1o. Princípio da Termodinâmica, Q = τ + ΔU,
sendo Q = 0 (transformação adiabática), tem-se:
0 = τ + ΔU ⇒ τ = – ΔU
A variação de energia interna, porém, é dada, neste
caso, por:
ΔU = nCV (Tf – Ti) 1
Da Relação de Mayer: CP – CV = R
Sendo γ = ⇒ CP = γ CV. Logo:
γ CV – CV = R ⇒ CV (γ – 1) = R
CP
–––
CV
k
P = –––
Vγ
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
Da qual:
CV = 2
Substituindo-se 2 em 1:
ΔU = n (Tf – Ti
)
Da Equação de Clapeyron: PV = n R T, obtém-se:
T =
Assim:
ΔU = –
Da qual:
ΔU = (Pf Vf – Pi Vi)
Lembrando-se de que τ = – ΔU, obtém-se, finalmente:
R
–––––
γ – 1
΂
R
–––––
γ – 1
΃
PV
–––––
nR
΃
Pi Vi
–––––
nR
Pf Vf
–––––
nR΂΃
nR
–––––
γ – 1΂
1
–––––
γ – 1
1
τ = ––––– (Pi Vi – Pf Vf )
γ – 1
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
27
Um dispositivo é usado para determinar a distribuição de
velocidades de um gás. Em t = 0, com os orifícios O' e O
alinhados no eixo z, moléculas ejetadas de O', após
passar por um colimador, penetram no orifício O do
tambor de raio interno R, que gira com velocidade
angular constante ω. Considere, por simplificação, que
neste instante inicial (t = 0) as moléculas em movimento
encontram-se agrupadas em torno do centro do orifício
O. Enquanto o tambor gira, conforme mostra a figura,
tais moléculas movem-se horizontalmente no interior
deste ao longo da direção do eixo z, cada qual com sua
própria velocidade, sendo paulatinamente depositadas na
superfície interna do tambor no final de seus percursos.
Nestas condições,
obtenha em função do ângulo θ a expressão para v – vmin,
em que v é a velocidade da molécula depositada
correspondente ao giro θ do tambor e vmin é a menor
velocidade possível para que as moléculas sejam
depositadas durante a primeira volta deste.
Resolução
(I) Para uma rotação de um ângulo θ do tambor,
temos:
ω = (θ em rad)
Δt = a
(II) Neste intervalo de tempo, Δt, uma molécula sofre
um deslocamento de 2R, ao longo do eixo Z, para
se depositar na parede do cilindro:
v = b
a em b: v =
v =
θ
–––
Δt
θ
–––
ω
2R
–––
Δt
2R
–––––––––
θ
––––
ω
2Rω
––––––
θ
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
Para a primeira rotação completa do cilindro,
temos:
θ = 2π rad
Logo:
vmín =
vmín =
(III) Escrevendo v – vmín, temos:
v – vmín = –
Da qual:
2Rω
–––––
2π
Rω
––––
π
Rω
––––
π
2Rω
––––––
θ
ωR
v – vmín = ––––– (2π – θ)
πθ
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
28
O experimento mostrado na figura foi montado para
elevar a temperatura de certo líquido no menor tempo
possível, dispendendo uma quantidade de calor Q. Na
figura, G é um gerador de força eletromotriz ␧, com
resistência elétrica interna r, e R é a resistência externa
submersa no líquido. Desconsiderando trocas de calor
entre o líquido e o meio externo,
a) Determine o valor de R e da corrente i em função de ␧
e da potência elétrica P fornecida pelo gerador nas
condições impostas.
b) Represente graficamente a equação característica do
gerador, ou seja, a diferença de potencial U em função
da intensidade da corrente elétrica i.
c) Determine o intervalo de tempo transcorrido durante
o aquecimento em função de Q, i e ␧.
Resolução
Nas condições de menor tempo possível de aque-
cimento, o gerador deve trabalhar com sua potência
máxima, ou seja:
U = (1)
i = (2)
P = i . U =
Em curto-circuito, a intensidade de corrente vale:
icc =
Pmáx = (3)
No resistor externo:
U = R . i
Nas condições de potência máxima, temos:
= R . ⇒ R = r
a) P = = ⇒
P = i . U
␧
–––
r
␧2
–––
4r
␧
–––
2
i
–––
2r
␧2
–––
4r
␧2
–––
4R
␧2
R = –––
4P
␧ . icc
–––––
4
␧
–––
2
icc
–––
2
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
P = i ⇒
b) U = ␧ – r . i
Trata-se de uma função do 1.o grau.
c) Durante o aquecimento, a energia térmica
liberada pelo resistor R é aproveitada pela água
sob a forma de calor.
P . ⌬t = Q
P = i . U = i .
i . . ⌬t = Q
Respostas: a) R = ; i =
b) ver figura
c) ⌬t =
␧2
–––
4P
2P
–––
␧
2Q
––––
i . ␧
␧
–––
2
2P
i = –––
␧
␧
–––
2
␧
–––
2
2Q
⌬t = ––––
i ␧
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
29
Duas placas condutoras de raio R e separadas por uma
distância d < < R são polarizadas com uma diferença de
potencial V por meio de uma bateria. Suponha sejam
uniformes a densidade superficial de carga nas placas e
o campo elétrico gerado no vácuo entre elas. Um pequeno
disco fino, condutor, de massa m e raio r, é colocado no
centro da placa inferior. Com o sistema sob a ação da
gravidade g, determine, em função dos parâmetros dados,
a diferença de potencial mínima fornecida pela bateria
para que o disco se desloque ao longo do campo elétrico
na direção da placa superior.
Resolução
Para que o disco se desloque ao longo do campo
elétrico na direção da placa superior devemos impor
F ≥ P. Para que a diferença de potencial V seja
mínima, vamos considerar: F = P
Mas F = q . E , E = e P = m . g
Portanto, q . = mg (1)
Cálculo da carga elétrica q do disquinho.
Sendo a densidade elétrica superficial constante,
temos:
= ⇒ q = (2)
Mas Q = C . V ⇒ Q = ε0 . . V (3)
(2) em (1):
. = mg ⇒ V = (4)
De (3) em (4), resulta:
V =
Q . r2
––––––
R2
V
–––
d
mgR2d
–––––––
Q . r2
V
–––
d
V
–––
d
q
–––
πr2
Q
––––
πR2
Q . r2
––––––
R2
πR2
–––
d
mgR2d
–––––––––––––––
πR2
ε0 . –––– . V . r2
d
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
V2 =
mgd2
–––––––
πε0r2
d mg
V = –– .
͙ළළළළළ––––––
r πε0
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
30
Um próton em repouso é abandonado do eletrodo positivo
de um capacitor de placas paralelas submetidas a uma
diferença de potencial ε = 1000 V e espaçadas entre si de
d = 1 mm, conforme a figura. A seguir, ele passa através
de um pequeno orifício no segundo eletrodo para uma
região de campo magnético uniforme de módulo
B = 1,0T. Faça um gráfico da energia cinética do próton
em função do comprimento de sua trajetória até o
instante em que a sua velocidade torna-se paralela às
placas do capacitor. Apresente detalhadamente seus
cálculos.
Resolução
Pelo teorema da energia cinética, temos:
τ = Ec – Ec0
F . x = Ec
Ec = q . E . x
Ec varia com x segundo uma função do 1.° grau.
Cálculo de Ec máxima:
Para x = d, temos:
Ecmáx
= q . U
Ecmáx
= 1,6 . 10–19 . 103 (J)
Ecmáx
= 1,6 . 10–16J
U
Ec = q . ––– . x
d
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
Ao penetrar no campo magnético, o próton realiza um
MCU. Portanto, sua energia cinética se mantém
constante. Quando a velocidade do próton se torna
paralela às placas do capacitor, ele terá percorrido, no
interior do campo mangético, a distância:
d =
d = .
d = . .
͙ළළළළළළළ
d = . . ͙ළළළළළළ2Ec . m
d = . . ͙ළළළළළළළළළළළළළළළළළළළ2.1,6.10–16. 1,7.10–27 (m)
d ≅ 7,23 . 10–3m = 7,23mm
Temos, assim, o gráfico:
πR
––––
2
π
––
2
m . v
–––––
q . B
π
––
2
m
–––––
q . B
2 . Ec
–––––
m
π
––
2
1
–––––
q . B
π
––
2
1
––––––––––––
1,6.10–19 . 1,0
IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122

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  • 1. FFÍÍSSIICCAA Se precisar, use os seguintes valores para as constantes: carga do próton = 1,6 x 10–19C; massa do próton = 1,7 x 10–27kg; aceleração da gravidade g = 10m/s2; 1 atm = 76cmHg: velocidade da luz no vácuo c = 3 x 108m/s. 1 CC Ao passar pelo ponto O, um helicóptero segue na direção norte com velocidade v constante. Nesse momento, um avião passa pelo ponto P, a uma distância δ de O, e voa para o oeste, em direção a O, com velocidade u também constante, conforme mostra a figura. Considerando t o instante em que a distância d entre o helicóptero e o avião for mínima, assinale a alternativa correta. a) A distância percorrida pelo helicóptero no instante em que o avião alcança o ponto O é δu/v. b) A distância do helicóptero ao ponto O no instante t é igual a δu / ͙ෆෆෆෆv2 + u2. c) A distância do avião ao ponto O no instante t é igual a δv2 / (v2 + u2). d) O instante t é igual a δv / (v2 + u2). e) A distância d é igual a δu / ͙ෆෆෆෆv2 + u2. Resolução 1) A velocidade do avião, em relação ao helicóptero, → Vrel é dada por: → Vrel = → u – → v IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 2. O helicóptero é suposto parado em O e o avião movendo-se com a velocidade relativa. A distância será mínima quando ––– OQ for per- pendicular a PQ. 2) Cálculo de PQ: PQ = Vrel . t = ͙ෆෆෆෆu2 + v2 . t 3) Cálculo de d: d2 = δ2 – (PQ)2 = d2 – (u2 + v2) t2 (1) 4) De (1): (2) 5) Da figura: sen θ = = d = (3) (3) em (2): t2 = = t2 = ⇒ (d é falsa) 6) dH = vt = 7) dA = δ – u t = δ – ΔsA = δ2 – d2 t2 = ––––––– u2 + v2 d ––– δ v –––––––––– ͙ෆෆෆෆu2 + v2 δ v –––––––––– ͙ෆෆෆෆu2 + v2 δ2 u2 + δ2 v2 – δ2 v2 –––––––––––––––––– u2 + v2 ––––––––––––––––––– u2 + v2 δ2 v2 δ2 – ΂–––––––΃u2 + v2 –––––––––––––– u2 + v2 δ u t = ––––––––– u2 + v2 δ2 u2 –––––––––– (u2 + v2)2 v . δ . u –––––––––– u2 + v2 u δ u –––––––––– u2 + v2 δ u2 + δ v2 – u2 δ –––––––––––––––––– u2 + v2 δ v2 ΔsA = ––––––– u2 + v2 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 3. 2 BB No interior de uma caixa de massa M, apoiada num piso horizontal, encontra-se fixada uma mola de constante elástica k presa a um corpo de massa m, em equilíbrio na vertical. Conforme a figura, este corpo também se en- contra preso a um fio tracionado, de massa desprezível, fi- xado à caixa, de modo que resulte uma deformação b da mola. Considere que a mola e o fio se encontram no eixo vertical de simetria da caixa. Após o rompimento do fio, a caixa vai perder contato com o piso se a) b > (M + m)g/k. b) b > (M + 2m)g/k. c) b > (M – m)g/k. d) b > (2M – m)g/k. e) b > (M – 2m)g/k. Resolução 1) Na posição de equilíbrio do bloco m: Fmola = P kx0 = mg ⇒ 2) Na situação inicial: A amplitude de oscilação a é dada por: mg x0 = ––––– k mg a = b – x0 = b – –––– k IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 4. 3) No ponto mais alto da trajetória (compressão máxima da mola): Fe + P = ka Fe + mg = k Fe + mg = kb – mg 4) Para a caixa ser levantada: Fe > Mg kb – 2mg > Mg ⇒ kb > (2m + M)g mg ΂b – –––––΃k Fe = kb – 2mg (2m + M) g b > –––––––––– k IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 5. 3 AA Num experimento clássico de Young, d representa a distância entre as fendas e D a distância entre o plano destas fendas e a tela de projeção das franjas de interfe- rência, como ilustrado na figura. Num primeiro experi- mento, no ar, utiliza-se luz de comprimento de onda λ1 e, num segundo experimento, na água, utiliza-se luz cujo comprimento de onda no ar é λ2. As franjas de interfe- rência dos experimentos são registradas numa mesma tela. Sendo o índice de refração da água igual a n, assinale a expressão para a distância entre as franjas de interferência construtiva de ordem m para o primeiro experimento e as de ordem M para o segundo experi- mento. a) .D (Mλ2 – mnλ1) / (nd). b) .D (Mλ2 – mλ1) / (nd). c) .D (Mλ2 – mnλ1) / d. d) .Dn (Mλ2 – mλ1) / d. e) .D (Mnλ2 – mλ1) / d. Resolução I) No ponto P (local de interferência construtiva), a diferença de percursos Δx entre as ondas provenientes das fendas F2 e F1 deve ser múltipla inteira do comprimento de onda λ, isto é: Δx = N λ (N = 1, 2, 3…) No triângulo retângulo OPQ: tg θ = ⇒ sen θ ≅ (θ é bastante pequeno) No triângulo retângulo F1RF2: sen θ ≅ Logo: = ⇒ y ––– D y ––– D Δx ––– d λD y = N –––– d Δx ––– d y ––– D IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 6. II) Experimento no ar: y1 = m III)Experimento na água: = ⇒ = y2 = M ⇒ y2 = IV) Fazendo y2 – y1 = L (distância entre as franjas de interferência construtiva de ordem m para o primeiro experimento e as de ordem M para o segundo experimento), tem-se: L = – Da qual: λ1D ––––– d λH2O ––––– λ2 nar ––––– n λH2O ––––– λ2 1 ––– n λ2 λH2O = –––– n λH2O D –––––––– d M λ2 D ––––––– nd M λ2 D –––––––– nd m λ1 D ––––––– d D L = ––– (Mλ2 – mnλ1) nd IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 7. 4 AA Num certo experimento, três cilindros idênticos encon- tram-se em contato pleno entre si, apoiados sobre uma mesa e sob a ação de uma força horizontal F, constante, aplicada na altura do centro de massa do cilindro da esquerda, perpendicularmente ao seu eixo, conforme a figura. Desconsiderando qualquer tipo de atrito, para que os três cilindros permaneçam em contato entre si, a aceleração a provocada pela força deve ser tal que a) g/(3͙ෆ3 ) р a р g/ ͙ෆ3 . b) 2g/(3͙ෆ2 ) р a р 4g/ ͙ෆ2 . c) g/(2͙ෆ3 ) р a р 4g/(3͙ෆ3 ). d) 2g/(3͙ෆ2 ) р a р 3g/(4 ͙ෆ2 ). e) g/(2͙ෆ3 ) р a р 3g/(4 ͙ෆ3 ). Resolução • Cálculo de F ⇒ F = (3m) a ⇒ 1. Cálculo da aceleração mínima: Neste caso, é nula a força de contato entre os cilindros 1 e 3. • Cilindro a (projeção horizontal): F – F21 cos 60° = m a 3 m a – F21 = m a • Cilindro b (projeção horizontal): F12 cos 60° – F32 cos 60° = m a 1 –– 2 F21 = 4 m a I F = 3 m a IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 8. (4 m a) – F32 = m a • Cilindro b (projeção vertical): (F12 + F32) cos 30° = P De e , vem: (4 m a + 2 m a) = m g 2. Cálculo da aceleração máxima: Na condição de aceleração máxima, admite-se que o cilindro 2 praticamente não troca força com o cilindro 3. • Cilindro b : projeção vertical ⇒ f cos 30° = m g projeção horizontal ⇒ f sen30° = m a І tg 30° = ⇒ 1 –– 2 1 –– 2 F32 = 2 m a II I II ͙ළ3 –––– 2 g amín = ––––––– 3 ͙ළ3 a –– g g amáx = –––– ͙ළළළ3 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 9. 5 AA Duas partículas, de massas m e M, estão respectivamente fixadas nas extremidades de uma barra de comprimento L e massa desprezível. Tal sistema é então apoiado no interior de uma casca hemisférica de raio r, de modo a se ter equilíbrio estático com m posicionado na borda P da casca e M, num ponto Q, conforme mostra a figura. Desconsiderando forças de atrito, a razão m/ M entre as massas é igual a a) (L2 – 2r2)/(2r2). b) (2L2 – 3r2)/(2r2). c) (L2 – 2r2) (r2 – L2). d) (2L2 – 3r2)/(r2 – L2). e) (3L2 – 2r2)/(L2 – 2r2). Resolução 1) sen (␤ – ␣) = cos 2␣ = (1) 2) cos 2␣ = cos2 ␣ – sen2 ␣ = 2cos2 ␣ – 1 cos 2␣ = 2 2 – 1 = – 1 (2) (2) em (1): = ⇒ 3) Somatório dos torques nulo em relação ao ponto O: mg . r = Mg . x x ––– r L ΂–––΃2r L2 ––– 2r2 x ––– r L2 – 2r2 ––––––– 2r2 L2 – 2r2 x = –––––––– 2r m x L2 – 2r2 ––– = ––– = –––––––– M r 2r2 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 10. 6 DD Uma corda, de massa desprezível, tem fixada em cada uma de suas extremidades, F e G, uma partícula de massa m. Esse sistema encontra-se em equilíbrio apoiado numa superfície cilíndrica sem atrito, de raio r, abrangendo um ângulo de 90° e simetricamente disposto em relação ao ápice P do cilindro, conforme mostra a figura. Se a corda for levemente deslocada e começa a escorregar no sentido anti-horário, o ângulo θ ϵ FÔP em que a partícula na extremidade F perde contato com a superfície é tal que a) 2 cos θ = 1. b) 2 cos θ – sen θ = ͙ෆ2 . c) 2 sen θ + cos θ = ͙ෆ2 . d) 2 cos θ + sen θ = ͙ෆ2 . e) 2 cos θ + sen θ = ͙ෆ2 /2. Resolução 1) Para um referencial passando por P, temos: E0 = – 2 mg R Ef = – mg R (1 – cos θ) – mg R (1 – sen θ) + 2) Ef = E0 – mgR (1 – cos θ) – mgR (1 – sen θ) + mV2 = ͙ෆ2 ΂1 – ––––΃2 2mV2 ––––– 2 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 11. = – 2mgR – gR + gR cos θ – gR + gRsen θ + V2 = = – 2gR + gR ͙ෆ2 (I) 3) Na posição de desligamento: PN = Fcp mgcos θ = cos θ = = – cos θ – sen θ + ͙ෆ2 ͙ෆ2 ΂1 – ––––΃2 V2 = gR (– cos θ – sen θ + ͙ෆ2) mV2 ––––– R V2 ––––– gR 2cos θ + sen θ = ͙ෆ2 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 12. 7 AA Uma pequena bola de massa m é lançada de um ponto P contra uma parede vertical lisa com uma certa velocidade v0, numa direção de ângulo α em relação à horizontal. Considere que após a colisão a bola retorna ao seu ponto de lançamento, a uma distância d da parede, como mostra a figura. Nestas condições, o coeficiente de restituição deve ser a) e = gd/(v2 0 sen2α – gd). b) e = 2gd/(v2 0 cos2α – 2gd). c) e = 3gd/(2v2 0 sen2α – 2gd). d) e = 4gd/(v2 0 cos2α – gd). e) e = 2gd/(v2 0 tan2α – gd). Resolução Na ausência da parede, o tempo de voo (tAB) é dado por: y = y0 + V0yt – t2 0 = 0 + V0y tAB – g t2 AB g ––– 2 1 ––– 2 2 V0y tAB = –––––– g IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 13. Supondo-se que, imediatamente antes e após a colisão da bola contra a parede (ponto c), não houve alteração do módulo da componente vertical da velocidade da bola naquele ponto, então: t1 + t2 = tAB t1: tempo de subida de A para C t2: tempo de voo de C para A Sendo Vx e V’ x os módulos das componentes ho- rizontais, respectivamente, imediatamente antes e após a colisão, temos: t1 = e t2 = Logo: + = + = = – = d ––– Vx d ––– V’x d ––– Vx d’ ––– V’x 2V0y ––––– g d –––––––– V0 cos α d ––– V’x 2V0 sen α –––––––– g d ––– V’x 2V0 sen α –––––––– g d –––––––– V0 cos α d ––– V’x V0 2 2 sen α cos α – d g –––––––––––––––––– V0 g cos α V0 . d . g cos α V’ x = –––––––––––––– V0 2 sen 2α – d g IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 14. Coeficiente de restituição: e = ⇒ e = ⇒ V0 . d . g . cos α ––––––––––––––– V0 2 sen 2α – d . g e = ––––––––––––––––– V0 cos α d . g e = ––––––––––––––– V0 2 sen 2α – d . g Vrelafastamento ––––––––––––– Vrelaproximação V’ x ––– Vx IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 15. 8 CC A figura mostra um sistema, livre de qualquer força externa, com um êmbolo que pode ser deslocado sem atrito em seu interior. Fixando o êmbolo e preenchendo o recipiente de volume V com um gás ideal a pressão P, e em seguida liberando o êmbolo, o gás expande-se adiabaticamente. Considerando as respectivas massas mc, do cilindro, e me, do êmbolo, muito maiores que a massa mg do gás, e sendo ␥ o expoente de Poisson, a variação da energia interna ⌬U do gás quando a velocidade do cilindro for vc é dada aproximadamente por a) 3PV␥/2. b) 3PV/(2(␥ – 1)). c) – mc (me + mc)v2 c/(2me). d) – (mc + me)v2 c/2, e) – me (me + mc)v2 c/(2mc). Resolução Como o sistema é isolado, a quantidade de movimento do sistema se conserva: me → ve + mc → vc = → 0 ⇒ me → ve = – mc → vc Em módulo: ve = vc (I) Como a transformação é adiabática, a quantidade de calor Q trocada pelo gás é nula: Q = τ + ΔU 0 = τ + ΔU ΔU = – τ (II) O trabalho τ do gás provoca variação na energia cinética do sistema: τ = mc + me Da equação (I), vem: τ = mc + 2 τ = mc + τ = mc(me + mc) vc 2 –––– 2 ΂ mc 2 –––– me ΃ vc 2 ––––––– 2 me vc 2 –––– 2 ve 2 –––– 2 vc 2 –––– 2 me –––– 2 ΂ mcvc –––––– me ΃ mc ––––– me IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 16. Substituindo na equação (II), vem: ΔU = – mc(me + mc) vc 2 ––––––– 2 me IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 17. 9 CC Uma rampa maciça de 120 kg inicialmente em repouso, apoiada sobre um piso horizontal, tem sua declividade dada por tan θ = 3/4. Um corpo de 80 kg desliza nessa rampa a partir do repouso, nela percorrendo 15 m até alcançar o piso. No final desse percurso, e descon- siderando qualquer tipo de atrito, a velocidade da rampa em relação ao piso é de aproximadamente a) 1 m/s. b) 3 m/s. c) 5 m/s. d) 2 m/s. e) 4 m/s. Resolução 1) Conservação da quantidade de movimento na horizontal: mVx = MVr 80Vx = 120Vr Vx = Vr 2) A velocidade do corpo em relação à rampa é na horizontal: Vrelx = Vx – (–Vr) = Vx + Vr = Vr + Vr 3) O movimento relativo do corpo, em relação à rampa, tem a direção da rampa, logo: tg θ = Vy = Vr . tg θ = Vr . Vy ––––– Vrel 5 ––– 2 5 ––– 2 3 ––– 4 15 Vy = ––– Vr 8 3 ––– 2 3 ––– 2 5 Vrelx = ––– Vr 2 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 18. 4) Fazendo conservação de energia: ␧f m = ␧i m Vr 2 + Vc 2 = m g h . Vr 2 + (Vy 2 + Vx 2 ) = 80 . 10 . 9,0 60 Vr 2 + 40 = 7200 60Vr 2 + 40 = 7200 60 Vr 2 + . 369 Vr 2 = 7200 291 Vr 2 = 7200 Vr 2 ഡ 25 M ––– 2 m ––– 2 120 ––– 2 80 ––– 2 225 9 ΂–––– Vr 2 + ––– Vr 2 ΃64 4 225 Vr 2 + 144 Vr 2 ΂–––––––––––––––΃64 5 ––– 8 Vr ഡ 5,0 m/s IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 19. 10 BB Certo produto industrial constitui-se de uma embalagem rígida cheia de óleo, de dimensões L x L x d, sendo transportado numa esteira que passa por um sensor capacitivo de duas placas paralelas e quadradas de lado L, afastadas entre si de uma distância ligeiramente maior que d, conforme a figura. Quando o produto estiver inteiramente inserido entre as placas, o sensor deve acusar um valor de capacitância C0. Considere, contudo, tenha havido antes um indesejado vazamento de óleo, tal que a efetiva medida da capacitância seja C = 3/4C0. Sendo dadas as respectivas constantes dielétricas do óleo, k = 2; e do ar, kar = 1, e desprezando o efeito da constante dielétrica da emba- lagem, assinale a percentagem do volume de óleo vazado em relação ao seu volume original. a) 5% b) 50% c) 100% d) 10% e) 75% Resolução Capacitor com dielétrico de óleo e capacitor com dielétrico de ar ligados sob a mesma ddp (associação em paralelo): Cparalelo = C0 (1) 3 ––– 4 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 20. Cparalelo = Car + Cóleo Cparalelo = + (2) Igualando-se (1) e (2), vem: + = C0 + = L – x + 2x = 1,5L x = 1,5L – L Houve um vazamento de 50% do óleo. kar . Aar –––––––– d kóleo . Aóleo –––––––––– d kar . Aar –––––––– d kóleo . Aóleo –––––––––– d 3 –– 4 1 . (L – x) L –––––––––– d 2 . x . L –––––––––– d 3 –– 4 2L2 –––– d x = 0,50L IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 21. 11 EE O circuito mostrado na figura é constituído por um gerador com f.e.m. ε e um resistor de resistência R. Considere as seguintes afirmações, sendo a chave S fechada: I. Logo após a chave S ser fechada haverá uma f.e.m. autoinduzida no circuito. II. Após um tempo suficientemente grande cessará o fenômeno de autoindução no circuito. III. A autoindução no circuito ocorrerá sempre que houver variação da corrente elétrica no tempo. Assinale a alternativa verdadeira. a) Apenas a I é correta. b) Apenas a II é correta. c) Apenas a III é correta. d) Apenas a II e a III são corretas. e) Todas são corretas. Resolução I) CORRETA. Logo após a chave S ser fechada haverá f.e.m. autoinduzida no circuito, pois a variação da corrente de zero ao valor final produz um campo magnético variável no tempo de acordo com a Lei de Faraday para a produção da força eletromotriz. II) CORRETA. Após um tempo suficientemente grande, cessará o fenômeno de autoindução no circuito, pois não haverá a variação temporal do campo magnético, já que a corrente se torna contínua e constante em seu valor. III)CORRETA. A autoindução no circuito ocorrerá sempre que houver variação da corrente elétrica no tempo, a qual produz variação do fluxo mag- nético, de acordo com a Lei de Faraday. IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 22. 12 DD Um raio horizontal de luz monocromática atinge um espelho plano vertical após incidir num prisma com abertura de 4° e índice de refração n = 1,5. Considere o sistema imerso no ar e que tanto o raio emergente do prisma como o refletido pelo espelho estejam no plano do papel, perpendicular ao plano do espelho, como mostrado na figura. Assinale a alternativa que indica respectivamente o ângulo e o sentido em que deve ser girado o espelho em torno do eixo perpendicular ao plano do papel que passa pelo ponto O, de modo que o raio refletido retome paralelamente ao raio incidente no prisma. a) 4°, sentido horário. b) 2°, sentido horário. c) 2°, sentido antihorário. d) 1°, sentido horário. e) 1°, sentido antihorário. Resolução Da figura, o ângulo de incidência ␣ da luz no espelho é igual ao ângulo de desvio ⌬ proporcionado pelo prisma: ␣ = ⌬ Para o retorno do raio de luz refletido paralelo ao raio incidente, o espelho deve rotacionar de no sentido horário. I) Cálculo do ângulo de incidência i no prisma: Na figura, temos que os lados do ângulo i são mutuamente perpendiculares aos lados do ângulo ␣ ––– 2 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 23. que corresponde à metade do ângulo de abertura A do prisma i = = i = 2º = rad II) Cálculo do ângulo de refração interno r: Da Lei de Snell-Descartes, temos: nar sen . i = n sen . r 1,0 . sen ( )= 1,5 . sen r Para ângulos menores do que 5º, podemos assumir que o seno do ângulo é igual ao ângulo, medido em radianos: = 1,5 . r r = rad III)Cálculo do ângulo de incidência interno r’ no prisma: A = r + r’ = + r’ r’ = rad IV) Cálculo do ângulo de emergência da luz i’ n sen r’ = nar sen i’ 1,5 . sen = 1 . sen i’ 1,5 . = i’ i’ = rad V) Cálculo do ângulo de desvio Δ sofrido pela luz ao atravessar o prisma. Δ = i + i’ – Δ Δ = + – (rad) Δ = rad A ––– 2 4º ––– 2 π ––– 90 π ––– 90 π ––– 90 π –––– 135 π ––– 45 π –––– 135 2π –––– 135 ΂ 2π ––– 135 ΃ 2π ––– 135 π ––– 45 π ––– 45 π ––– 45 π ––– 90 π ––– 90 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 24. O ângulo ␸ de rotação do espelho é então de: ␸ = = ␸ = rad ou ϕ = 1º, no sentido horário π ––– 180 Δ ––– 2 α ––– 2 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 25. 13 BB Um prato plástico com índice de refração 1,5 é colocado no interior de um forno de micro-ondas que opera a uma frequência de 2,5 x 109 Hz. Supondo que as micro-ondas incidam perpendicularmente ao prato, pode-se afirmar que a mínima espessura deste em que ocorre o máximo de reflexão das micro-ondas é de a) 1,0 cm. b) 2,0 cm. c) 3,0 cm. d) 4,0 cm. e) 5,0 cm. Resolução (I) O fenômemo descrito está ilustrado abaixo. É importante observar que a reflexão na interface (1) (ar-prato) ocorre com inversão de fase, enquanto na interface (2) (prato-ar), ocorre sem inversão de fase, já que o ar é menos refringente que o material do prato. Sendo ⌬x a diferença de percursos entre os pulsos refletidos na interface (2) e aqueles refletidos na interface (1), tem-se que: ⌬x = 2e e ⌬x = i Logo: 2e = i Da qual: (em que i = 1, 3, 5...) É importante notar que, como os pulsos se superpõem em oposição de fase, a condição de interferência construtiva entre eles impõe que o fator i seja um número ímpar. Para se obter o valor mínimo de e, utiliza-se i = 1. Assim: (II) Mas: = ⇒ = ␭p –––– ␭ar nar –––– np ␭p –––– c ––– f nar –––– np ␭p emín = 1 –––– 4 ␭p –––– 2 ␭p –––– 2 ␭p e = i –––– 4 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 26. ␭p = ⇒ ␭p = (m) Da qual: (III) Assim: emín = 1 = c nar –––– f np 3,0 . 108 . 1,0 ––––––––––––– 2,5 . 109 . 1,5 ␭p = 0,08m = 8,0cm ␭p –––– 4 8,0cm ––––––– 4 emín = 2,0cm IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 27. 14 BB Considere o circuito elétrico mostrado na figura formado por quatro resistores de mesma resistência, R = 10 Ω, e dois geradores ideais cujas respectivas forças eletro- motrizes são εl = 30 V e ε2 = 10 V. Pode-se afirmar que as correntes i1, i2, i3 e i4 nos trechos indicados na figura, em ampères, são respectivamente de a) 2, 2/3, 5/3 e 4. b) 7/3, 2/3, 5/3 e 4. c) 4, 4/3, 2/3 e 2. d) 2, 4/3, 7/3 e 5/3. e) 2, 2/3, 4/3 e 4. Resolução Separação das malhas e aplicação das Leis de Kirchhoff: Malha ␣: Ri1 + Ri2 – ␧1 = 0 10i1 + 10i2 – 30 = 0 10i1 + 10i2 = 30 (I) Malha ␤: R1 + i4 – ␧1 – ␧2 = 0 10 . i4 – 30 – 10 = 0 10i4 = 40 i1 + i2 = 3 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 28. (II) Malha ␥: Ri3 + Ri2 – ␧2 = 0 10i3 – 10i2 – 10 = 0 10i3 – 10i2 = 10 i3 – i2 = 1 (III) Observando o circuito, vemos que i1 = i2 + i3. Subs- tituindo-se essa expressão em (I), vem: i2 + i3 + i2 = 3 (IV) III em IV: 2i2 + (1 + i2) = 3 3i2 = 2 Em III: i3 = 1 + i2 i3 = 1 + (A) Como i1 = i2 + i3, temos: i1 = + (A) 2i2 + i3 = 3 2i2 = ––– A 3 2 –– 3 5i3 = ––– A 3 2 –– 3 5 –– 3 7i1 = ––– A 3 i4 = 4,0 A i3 = 1 + i2 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 29. 15 EE A figura mostra duas cascas esféricas condutoras concên- tricas no vácuo, descarregadas, em que a e c são, respecti- vamente, seus raios internos, e b e d seus respectivos raios externos.Aseguir, uma carga pontual negativa é fixada no centro das cascas. Estabelecido o equilíbrio eletrostático, a respeito do potencial nas superfícies externas das cascas e do sinal da carga na superfície de raio d, podemos afirmar, respectivamente, que a) V(b) > V(d) e a carga é positiva. b) V(b) < V(d) e a carga é positiva. c) V(b) = V(d) e a carga é negativa. d) V(b) > V(d) e a carga é negativa. e) V(b) < V(d) e a carga é negativa. Resolução A carga puntiforme negativa no centro das esferas vai produzir indução eletrostática e as cargas induzidas estão representadas na figura Logo, a carga elétrica adquirida pela superfície d é negativa. O potencial gerado pela carga negativa no centro da esfera pode ser calculado por V = , sendo –Q a carga no centro das esferas. K(–Q) –––––– r IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 30. Vb = Vd = Como b < d ⇒ Vb < Vd K(–Q) –––––– b K(–Q) –––––– d IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 31. 16 DD Um recipiente contém dois líquidos homogêneos e imis- cíveis, A e B, com densidades respectivas ρA e ρB. Uma esfera sólida, maciça e homogênea, de massa m = 5 kg, permanece em equilíbrio sob ação de uma mola de constante elástica k = 800 N /m, com metade de seu volume imerso em cada um dos líquidos, respectivamen- te, conforme a figura. Sendo ρA = 4ρ e ρB = 6ρ, em que ρ é a densidade da esfera, pode-se afirmar que a deformação da mola é de a) 0 m. b) 9/16 m. c) 3/8 m. d) 1/4 m. e) 1/8 m. Resolução Para o equilíbrio: Fmola + P = EA + EB kx + mg = 4 ρ g + 6 ρ g Sendo P = mg = ρ V g = 50 N, vem EA = 2 ρ Vg = 100N EB = 3 ρ Vg = 150N 800 . x + 50 = 100 + 150 V ––– 2 V ––– 2 1 x = ––– m 4 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 32. 17 CC Diferentemente da dinâmica newtoniana, que não distingue passado e futuro, a direção temporal tem papel marcante no nosso dia-a-dia. Assim, por exemplo, ao aquecer uma parte de um corpo macroscópico e o isolar- mos termicamente, a temperatura deste se torna gradual- mente uniforme, jamais se observando o contrário, o que indica a direcionalidade do tempo. Diz-se então que os processos macroscópicos são irreversíveis, evoluem do passado para o futuro e exibem o que o famoso cos- mólogo Sir Arthur Eddington denominou de seta do tempo. A lei física que melhor traduz o tema do texto é a) a segunda lei de Newton. b) a lei de conservação da energia. c) a segunda lei da termodinâmica. d) a lei zero do termodinâmica. e) a lei de conservação da quantidade de movimento. Resolução O texto se refere ao aumento da entropia dos sistemas termodinâmicos, demonstrado pela segunda lei da termodinâmica. IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 33. 18 EE Num experimento que usa o efeito fotoelétrico ilumina-se a superfície de um metal com luz proveniente de um gás de hidrogênio cujos átomos sofrem transições do estado n para o estado fundamental. Sabe-se que a função trabalho ␾ do metal é igual à metade da energia de ionização do átomo de hidrogênio cuja energia do estado n é dada por En = E1/n2. Considere as seguintes afir- mações: I – A energia cinética máxima do elétron emitido pelo metal é Ec = E1/n2 – E1/2. II – A função trabalho do metal é ␾ = – E1/2. III – A energia cinética máxima dos elétrons emitidos aumenta com o aumento da frequência da luz incidente no metal a partir da frequência mínima de emissão. Assinale a alternativa verdadeira. a) Apenas a I e a III são corretas. b) Apenas a II e a III são corretas. c) Apenas a I e a II são corretas. d) Apenas a III é correta. e) Todas são corretas. Resolução Cálculo da energia de ionização: A energia de ionização corresponde à variação da energia entre o estado fundamental (n = 1) e a energia nula do infinito. Eionização = Einfinito – Efundamental Eionização = 0 – E1 I. Correta De acordo com a proposição de Einstein para o efeito fotoelétrico, temos: = – Ec = ͫ ͬ– ΂ ΃ Ec = Energia cinética máxima do fotoelé- tron ejetado pela placa de metal (Ec) Energia do fóton emitido pelo átomo de hidrogênio na transição do estado n para o funda- mental E1 Efóton = –––– – E1 n2 Função trabalho ⌽ do metal igual à metade da energia de ionização E1 ⌽ = – –––– 2 E1 ––– – E1 n2 E1 – ––– 2 E1 E1 ––– – E1 + ––– n2 2 Eionização = – E1 E1 < 0, pois o elétron está ligado ao núcleo de hidrogênio. E1 E1 Ec = ––– – ––– n2 2 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 34. II. Correta ⌽ = III. Correta O efeito fotoelétrico também pode ser operaciona- lizado por: Ec = h f – ⌽ (h é a Constante de Planck) A equação mostra que o aumento da frequência f do fotoelétron aumenta a energia cinética do fotoelétron ejetado pelo metal. E1 – ––– 2 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 35. 19 DD Uma espira circular de raio R é percorrida por uma corrente elétrica i criando um campo magnético. Em seguida, no mesmo plano da espira, mas em lados opostos, a uma distância 2R do seu centro colocam-se dois fios condutores retilíneos, muito longos e paralelos entre si, percorridos por correntes i1 e i2 não nulas, de sentidos opostos, como indicado na figura. O valor de i e o seu sentido para que o módulo do campo de indução resultante no centro da espira não se altere são respectivamente a) i = (1/2π) (i1 + i2) e horário. b) i = (1/2π) (i1 + i2) e antihorário. c) i = (1/4π) (i1 + i2) e horário. d) i = (1/4π) (i1 + i2) e antihorário. e) i = (1/π) (i1 + i2) e horário. Resolução Inicialmente a espira de raio R gera um campo magnético cujo módulo é dado por Besp = Ao colocarmos os dois fios paralelos eles geram um campo magnético resultante → Bfio de módulo: Bfio = + = Para que não se altere o módulo do campo resultante no centro da espira, o módulo do campo → Bfio deve ser igual ao dobro do módulo campo da espira ( → Besp) e seus sentidos devem ser opostos. Bfio = 2 . Besp = Pela regra da mão direita, o campo resultante dos fios está penetrando no papel. Concluindo, o campo da espira deverá sair do papel e a corrente terá sentido anti-horário. i1 + i2 i = –––––––– 4␲ ␮i –––– 2R ␮i1 ––––––– 2␲ (2R) ␮i2 ––––––– 2␲ (2R) ␮(i1 + i2) –––––––– 4␲ R ␮(i1 + i2) –––––––– 4␲ R 2␮i –––– 2R IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 36. 20 AA Uma lua de massa m de um planeta distante, de massa M >> m, descreve uma órbita elíptica com semieixo maior a e semieixo menor b, perfazendo um sistema de energia E.Alei das áreas de Kepler relaciona a velocidade v da lua no apogeu com sua velocidade v’no perigeu, isto é, v’ (a – e) = v (a + e), em que e é a medida do centro ao foco da elipse. Nessas condições, podemos afirmar que a) E = – GMm/(2a). b) E = – GMm/(2b). c) E = – GMm/(2e). d) E = – GMm/͙ළළළළළළළළa2 + b2 e) v’ = ͙ළළළළළළළළළළළළළ2GM/(a–e). Resolução v’ (a – e) = v (a + e) No perigeu: E = – (1) No apogeu: E = – (2) E = ΄v ΅ 2 – E = ΂ ΃ 2 – (3) De (2): = E + (4) De (3): = ΂E + ΃. ΂ ΃ 2 (5) Comparando (4) e (5), vem: E + = ΂E + ΃. ΂ ΃ 2 E + = E ΂ ΃ 2 + . E + = E ΂ ΃ 2 + GMm . E ΄1 – ΂ ΃ 2 ΅= ΂ ΃ E ΄1 – ΂ ΃ 2 ΅= E . ΄ ΅= E (a2 + 2ae + e2 – a2 + 2ae – e2) = GMm (–2e) E 4ae = GMm (– 2e) mv2 ––––– 2 GMm –––––– a + e mv2 ––––– 2 GMm –––––– a – e a – e ––––– a + e GMm –––––– a + e GMm –––––– a – e a – e ––––– a + e GMm –––––– a + e a – e ––––– a + e GMm –––––– (a – e) (a – e)2 ––––––– (a + e)2 GMm –––––– a + e a – e ––––– a + e a – e ––––––– (a + e)2 a – e ––––– a + e GMm –––––– a + e a – e ––––– – 1 a + e a – e ––––– a + e GMm –––––– a + e (a – e – a – e) –––––––––––– a + e (a + e)2 – (a – e)2 –––––––––––––– (a + e)2 GMm (–2e) ––––––––––– (a + e)2 mv’2 –––––– 2 GMm –––––– a – e mv2 ––––– 2 GMm –––––– a + e m ––– 2 (a + e) ––––– a – e GMm –––––– a – e mv2 ––––– 2 a + e ––––– a – e GMm –––––– a – e GMm E = – ––––––– 2a IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 37. QUESTÕES DISSERTATIVAS 21 Considere as seguintes relações fundamentais da dinâ- mica relativística de uma partícula: a massa relativística m = m0γ, o momentum relativístico p = m0γv e a energia relativística E = m0γc2, em que m0 é a massa de repouso da partícula e γ = 1/͙ළළළළළළළළළළළළ1 – v2/c2 é o fator de Lorentz. Demonstre que E2 – p2c2 = (m0c2)2 e, com base nessa relação, discuta a afirmação: “Toda partícula com massa de repouso nula viaja com a velocidade da luz c”. Resolução Energia relativística E = m0γc2 E2 = m0 2γ2c4 E2 = m0 2c4 . E2 = m0 2c4 . E2 = m0 2c4 . E2 = m0 2 . (1) Momentum relativístico p = m0 . γ . V p2 = m0 2 . γ2 . V2 p2 = m0 2 . . V2 p2 = m0 2 . . V2 p2 = (2) Substituindo (1) e (2) no primeiro termo da equação do enunciado: E2 – p2c2 = (m0 c2)2 E2 – p2c2 = – c2 –––––––– c2 – V2 c6 –––––––– c2 – V2 1 –––––––– V2 1 – ––– c2 c2 –––––––– c2 – V2 m0 2 V2 c2 –––––––––– c2 – V2 1 –––––––– V2 1 – ––– c2 1 –––––––– c2 – V2 –––––––– c2 m0 2 V2 c2 c2 ––––––––––– c2 – V2 m0 2 c6 ––––––––– c2 – V2 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 38. E2 – p2c2 = (c2 – V2) E2 – p2c2 = m0 2 c4 Além disso, para m0 = 0, temos: m = m0 . γ m = m0 . . m = m0 = 0 1 – = 0 Se a partícula viajasse com a velocidade da luz, sua massa de repouso seria nula. m0 2 c4 ––––––––– c2 – V2 E2 – p2c2 = (m0c2)2 1 ––––––––––– V2 1 – ––– c2 V2 1 – ––– c2 V2 1 – ––– c2 V2 ––––– c2 V = c IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 39. 22 Um recipiente é inicialmente aberto para a atmosfera a temperatura de 0°C. A seguir, o recipiente é fechado e imerso num banho térmico com água em ebulição. Ao atingir o novo equilíbrio, observa-se o desnível do mercúrio indicado na escala das colunas do manômetro. Construa um gráfico P x T para os dois estados do ar no interior do recipiente e o extrapole para encontrar a temperatura T0 quando a pressão P = 0, interpretando fisicamente este novo estado à luz da teoria cinética dos gases. Resolução No estado 1, a pressão do gás é igual à pressão atmosférica P1 = 76 cm Hg e no estado 2 a pressão do gás P2 é dada por P2 = Patm + PHg P2 = 76 cmHg + 28 cmHg P2 = 104 cmHg Para esses valores de pressão e temperatura, obtemos no gráfico (P x T) dois pontos: Admitindo-se que o ar no recipiente se comporta como um gás ideal, a pressão varia linearmente com a temperatura: P = P0 + αT Dos pontos do gráfico, temos: Resolvendo o sistema, temos: P0 = – 0,44 cmHg α = 0,28 E obtemos a relação: P = – 0,44 + 0,28T Ά 104 = P0 + α . 373 76 = P0 + α . 273 cmHg ––––– K IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 40. Fazendo P = 0, temos: 0 = – 0,44 + 0,28T T = K Ou seja, a temperatura do gás se aproxima do zero absoluto. Tal conclusão é coerente com a teoria cinética dos gases, segundo a qual a pressão aplicada pelo gás nas paredes do recipiente se deve às colisões entre as partículas que constituem o gás e as paredes do recipiente. A temperatura, por sua vez, cai com a redução do grau de agitação das partículas. De acordo com a teoria cinética dos gases, a pressão deveria ser nula na temperatura de 0K. O valor encontrado, diferente de 0K, está ligado ao fato de o gás não ser ideal e a eventuais erros de medida. 0,44 ––––– 0,28 T ഡ 1,57K IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 41. 23 Num plano horizontal x × y, um projétil de massa m é lançado com velocidade v, na direção θ com o eixo x, contra o centro de massa de uma barra rígida, homogênea, de comprimento L e massa M, que se encontra inicialmente em repouso a uma distância D de uma parede, conforme a figura. Após uma primeira colisão elástica com a barra, o projétil retrocede e colide elasticamente com a parede. Desprezando qualquer atrito, determine o intervalo de valores de θ para que ocorra uma segunda colisão com a barra, e também o tempo decorrido entre esta e a anterior na parede. Resolução 1) Conservação da quantidade de movimento na direção x: M V1 – m V2x = m Vcos θ (1) 2) Colisão elástica: Vaf = Vap V1 + V2x = Vcos θ (2) (2) × M: M V1 + M V2x = M Vcos θ (3) (3) – (1): V2x (M + m) = (M – m) Vcos θ Em (2): V1 + = Vcos θ V1 = Vcos θ (M – m) Vcos θ V2x = –––––––––––––– M + m (M – m) Vcos θ –––––––––––––– M + m M – m [1 – ––––––– ]M + m 2m V1 = Vcos θ ––––––– M + m IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 42. 3) Seja T o tempo total desde a 1.ª colisão até a 2.ª colisão. O projétil vai percorrer na direção x uma distância total 2D + d, em que d é a distância percorrida pela barra no tempo T. 2D + d = V2x T (1) d = V1 T (2) : = = d M – d m = 4 D m + 2 m d d(M – 3m) = 4 D m Em (2): = T 4) Na direção do eixo y: Δsy = Vy T = Δsy = tg θ . Para que ocorra a 2.ª colisão: Δsy ≤ tg θ . ≤ 0 ≤ θ ≤ arc tg Vsen θ . 2 D (M + m) –––––––––––––––––– Vcos θ (M – 3m) 2 D (M + m) –––––––––––– M – 3m L ––– 2 2 D (M + m) –––––––––––– M – 3m L ––– 2 L (M – 3m) tg θ ≤ –––––––––––– 4 D (M + m) (1) ––– (2) 2D + d ––––––– d V2x –––– V1 M – m ––––––– 2m 4 D m d = –––––––– M – 3m 4 D m –––––––– M – 3m 2m (Vcos θ ––––––––)M + m 2 D(M + m) T = ––––––––––––––– Vcos θ (M – 3m) ΅ L (M – 3m) ––––––––––– 4D (M + m)΄ IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 43. 5) O tempo gasto para o projétil chegar à parede após a 1.ª colisão é dado por: D = V2x . T1 D = . T1 T1 = O tempo pedido entre a colisão com a parede e a 2.ª colisão com a barra é dado por: Δt = T – T1 Δt = – (M – m) Vcos θ ––––––––––––– M + m M + m (––––––––)M – m D –––––– Vcos θ 2 D (M + m) –––––––––––––– Vcos θ (M – 3m) M + m (––––––––)M – m D –––––– Vcos θ (M + m) D 2 1 Δt = –––––––––– (––––––– – –––––––)Vcos θ M – 3m M – m IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 44. 24 Dois radiotelescópios num mesmo plano com duas estrelas operam como um interferômetro na frequência de 2,1 GHz. As estrelas são interdistantes de L = 5,0 anos- luz e situam-se a uma distância D = 2,5 x 107 anos-luz da Terra. Ver figura. Calcule a separação mínima, d, entre os dois radiotelescópios necessária para distinguir as estrelas. Sendo θ < < 1 em radianos, use a aproximação θ ≅ tan θ ≅ sen θ. Resolução A situação proposta equivale ao experimento de Young, em que as estrelas correspondem a duas fontes pontuais de frequência 2,1 GHz. Os telescópios estão posicionados sobre duas franjas de interferência sucessivas. tg θ = sen θ = sen θ ഡ tg θ = Δx = . L d ––– D ⌬x ––– L ⌬x ––– L d ––– D d ––– D IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 45. Se entendermos “distinguir” como sendo os dois telescópios detectando a estrela, temos interferência construtiva entre os sinais emitidos pelas estrelas. A diferença de percursos deve ser múltipla par de meio comprimento de onda: Δx = p (p é número par) L = p . d = (I) Da equação fundamental da ondulatória, obtemos o comprimento de onda ␭ do sinal emitido pelas estrelas: V = ␭ f 3,0 . 108 = ␭ . 2,1 . 109 λ = m Substituindo-se os valores numéricos na relação (I) obtida para a distância d, temos: d = (m) d = p . . 106m A menor distância entre os telescópios ocorre para p = 2: dmín = 2 . . 106m dmín ഡ 7,14 . 105m Se entendermos “distinguir” como sendo um dos telescópios detectando a estrela e o outro não, temos interferência destrutiva entre os sinais emitidos pelas estrelas. A diferença de percursos deve ser múltipla ímpar de meio comprimento de onda: Δx = i (i é número ímpar) L = i . d = (II) Substituindo-se novamente os valores numéricos na relação (II) obtida para a distância d, temos: d = (m) d = i . . 106m 2,5 ––– 7 2,5 ––– 7 ␭ ––– 2 d ––– D ␭ ––– 2 i ––– 2 ␭D ––– L 1 i . ––– . 2,5 .107 7–––––––––––––––– 2 . 5,0 2,5 ––– 7 ␭ ––– 2 d ––– D ␭ ––– 2 p ––– 2 ␭D ––– L 1 ––– 7 1 p . ––– . 2,5 .107 7–––––––––––––––– 2 . 5,0 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 46. A menor distância entre os telescópios ocorre para i = 1: dmín = 1 . . 106m dmín ഡ 3,57 . 105m Resposta: Para interferência construtiva: dmín ഡ 7,14 . 105 m ou Para interferência destrutiva: dmín ഡ 3,57 . 105 m 2,5 ––– 7 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 47. 25 Em atmosfera de ar calmo e densidade uniforme da, um balão aerostático, inicialmente de densidade d, desce verticalmente com aceleração constante de módulo a. A seguir, devido a uma variação de massa e de volume, o balão passa a subir verticalmente com aceleração de mesmo módulo a. Determine a variação relativa do volume em função da variação relativa da massa e das densidades da e d. Resolução Situação inicial: P – E0 = m0 . a d . V0 . g – da . V0 . g = d . V0 . a Situação final: E – P = m . a da . (V0 + ⌬V) . g – (m0 + ⌬m) . g = = (m0 + ⌬m) . . g da (V0 + ⌬V) – (m0 + ⌬m) = (m0 + ⌬m) da – = = da – = = ⌬V ΂1 + ––––΃V0 m0 ⌬m ΂–––– + –––––΃V0 V0 m0 ⌬m ΂–––– + –––––΃V0 V0 d – da ΂–––––––΃d ⌬V ΂1 + ––––΃V0 ⌬m ΂d + ––––. d΃m0 ⌬m ΂d + ––––. d΃m d – da ΂–––––––΃d d – da ΂–––––––΃d d – da a = ΂––––––––΃. g d d0 – dar ΂––––––––΃d0 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 48. da = d 1 + = = – 1 ⌬V ΂1 + ––––΃V0 ⌬m ΂1 + ––––΃m0 d – dar ΂1 + ––––––΃d ⌬V ––– V0 d ––– da ⌬m ΂1 + ––––΃m da ΂2 – ––––΃d ⌬V ––– V0 d ––– da ⌬m ΂1 + ––––΃m da ΂2 – ––––΃d ⌬V ⌬m 2d ––– = ΂1 + ––––΃ ΂–––– – 1΃ – 1 V0 m da IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 49. 26 Um mol de um gás ideal sofre uma expansão adiabática reversível de um estado inicial cuja pressão é Pi e o volume é Vi para um estado final em que a pressão é Pf e o volume é Vf. Sabe-se que γ = Cp/Cv é o expoente de Poisson, em que Cp e Cv são os respectivos calores molares a pressão e a volume constantes. Obtenha a expressão do trabalho realizado pelo gás em função de Pi, Vi, Pf, Vf e γ. Resolução O gráfico da pressão (P) em função do volume (V) traduz a expansão adiabática sofrida pelo gás. A curva que conecta os pontos (i) e (f) obedece à Lei de Poisson-Laplace PV γ = k ou k é uma constante Pelo 1o. Princípio da Termodinâmica, Q = τ + ΔU, sendo Q = 0 (transformação adiabática), tem-se: 0 = τ + ΔU ⇒ τ = – ΔU A variação de energia interna, porém, é dada, neste caso, por: ΔU = nCV (Tf – Ti) 1 Da Relação de Mayer: CP – CV = R Sendo γ = ⇒ CP = γ CV. Logo: γ CV – CV = R ⇒ CV (γ – 1) = R CP ––– CV k P = ––– Vγ IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 50. Da qual: CV = 2 Substituindo-se 2 em 1: ΔU = n (Tf – Ti ) Da Equação de Clapeyron: PV = n R T, obtém-se: T = Assim: ΔU = – Da qual: ΔU = (Pf Vf – Pi Vi) Lembrando-se de que τ = – ΔU, obtém-se, finalmente: R ––––– γ – 1 ΂ R ––––– γ – 1 ΃ PV ––––– nR ΃ Pi Vi ––––– nR Pf Vf ––––– nR΂΃ nR ––––– γ – 1΂ 1 ––––– γ – 1 1 τ = ––––– (Pi Vi – Pf Vf ) γ – 1 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 51. 27 Um dispositivo é usado para determinar a distribuição de velocidades de um gás. Em t = 0, com os orifícios O' e O alinhados no eixo z, moléculas ejetadas de O', após passar por um colimador, penetram no orifício O do tambor de raio interno R, que gira com velocidade angular constante ω. Considere, por simplificação, que neste instante inicial (t = 0) as moléculas em movimento encontram-se agrupadas em torno do centro do orifício O. Enquanto o tambor gira, conforme mostra a figura, tais moléculas movem-se horizontalmente no interior deste ao longo da direção do eixo z, cada qual com sua própria velocidade, sendo paulatinamente depositadas na superfície interna do tambor no final de seus percursos. Nestas condições, obtenha em função do ângulo θ a expressão para v – vmin, em que v é a velocidade da molécula depositada correspondente ao giro θ do tambor e vmin é a menor velocidade possível para que as moléculas sejam depositadas durante a primeira volta deste. Resolução (I) Para uma rotação de um ângulo θ do tambor, temos: ω = (θ em rad) Δt = a (II) Neste intervalo de tempo, Δt, uma molécula sofre um deslocamento de 2R, ao longo do eixo Z, para se depositar na parede do cilindro: v = b a em b: v = v = θ ––– Δt θ ––– ω 2R ––– Δt 2R ––––––––– θ –––– ω 2Rω –––––– θ IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 52. Para a primeira rotação completa do cilindro, temos: θ = 2π rad Logo: vmín = vmín = (III) Escrevendo v – vmín, temos: v – vmín = – Da qual: 2Rω ––––– 2π Rω –––– π Rω –––– π 2Rω –––––– θ ωR v – vmín = ––––– (2π – θ) πθ IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 53. 28 O experimento mostrado na figura foi montado para elevar a temperatura de certo líquido no menor tempo possível, dispendendo uma quantidade de calor Q. Na figura, G é um gerador de força eletromotriz ␧, com resistência elétrica interna r, e R é a resistência externa submersa no líquido. Desconsiderando trocas de calor entre o líquido e o meio externo, a) Determine o valor de R e da corrente i em função de ␧ e da potência elétrica P fornecida pelo gerador nas condições impostas. b) Represente graficamente a equação característica do gerador, ou seja, a diferença de potencial U em função da intensidade da corrente elétrica i. c) Determine o intervalo de tempo transcorrido durante o aquecimento em função de Q, i e ␧. Resolução Nas condições de menor tempo possível de aque- cimento, o gerador deve trabalhar com sua potência máxima, ou seja: U = (1) i = (2) P = i . U = Em curto-circuito, a intensidade de corrente vale: icc = Pmáx = (3) No resistor externo: U = R . i Nas condições de potência máxima, temos: = R . ⇒ R = r a) P = = ⇒ P = i . U ␧ ––– r ␧2 ––– 4r ␧ ––– 2 i ––– 2r ␧2 ––– 4r ␧2 ––– 4R ␧2 R = ––– 4P ␧ . icc ––––– 4 ␧ ––– 2 icc ––– 2 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 54. P = i ⇒ b) U = ␧ – r . i Trata-se de uma função do 1.o grau. c) Durante o aquecimento, a energia térmica liberada pelo resistor R é aproveitada pela água sob a forma de calor. P . ⌬t = Q P = i . U = i . i . . ⌬t = Q Respostas: a) R = ; i = b) ver figura c) ⌬t = ␧2 ––– 4P 2P ––– ␧ 2Q –––– i . ␧ ␧ ––– 2 2P i = ––– ␧ ␧ ––– 2 ␧ ––– 2 2Q ⌬t = –––– i ␧ IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 55. 29 Duas placas condutoras de raio R e separadas por uma distância d < < R são polarizadas com uma diferença de potencial V por meio de uma bateria. Suponha sejam uniformes a densidade superficial de carga nas placas e o campo elétrico gerado no vácuo entre elas. Um pequeno disco fino, condutor, de massa m e raio r, é colocado no centro da placa inferior. Com o sistema sob a ação da gravidade g, determine, em função dos parâmetros dados, a diferença de potencial mínima fornecida pela bateria para que o disco se desloque ao longo do campo elétrico na direção da placa superior. Resolução Para que o disco se desloque ao longo do campo elétrico na direção da placa superior devemos impor F ≥ P. Para que a diferença de potencial V seja mínima, vamos considerar: F = P Mas F = q . E , E = e P = m . g Portanto, q . = mg (1) Cálculo da carga elétrica q do disquinho. Sendo a densidade elétrica superficial constante, temos: = ⇒ q = (2) Mas Q = C . V ⇒ Q = ε0 . . V (3) (2) em (1): . = mg ⇒ V = (4) De (3) em (4), resulta: V = Q . r2 –––––– R2 V ––– d mgR2d ––––––– Q . r2 V ––– d V ––– d q ––– πr2 Q –––– πR2 Q . r2 –––––– R2 πR2 ––– d mgR2d ––––––––––––––– πR2 ε0 . –––– . V . r2 d IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 56. V2 = mgd2 ––––––– πε0r2 d mg V = –– . ͙ළළළළළ–––––– r πε0 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 57. 30 Um próton em repouso é abandonado do eletrodo positivo de um capacitor de placas paralelas submetidas a uma diferença de potencial ε = 1000 V e espaçadas entre si de d = 1 mm, conforme a figura. A seguir, ele passa através de um pequeno orifício no segundo eletrodo para uma região de campo magnético uniforme de módulo B = 1,0T. Faça um gráfico da energia cinética do próton em função do comprimento de sua trajetória até o instante em que a sua velocidade torna-se paralela às placas do capacitor. Apresente detalhadamente seus cálculos. Resolução Pelo teorema da energia cinética, temos: τ = Ec – Ec0 F . x = Ec Ec = q . E . x Ec varia com x segundo uma função do 1.° grau. Cálculo de Ec máxima: Para x = d, temos: Ecmáx = q . U Ecmáx = 1,6 . 10–19 . 103 (J) Ecmáx = 1,6 . 10–16J U Ec = q . ––– . x d IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122
  • 58. Ao penetrar no campo magnético, o próton realiza um MCU. Portanto, sua energia cinética se mantém constante. Quando a velocidade do próton se torna paralela às placas do capacitor, ele terá percorrido, no interior do campo mangético, a distância: d = d = . d = . . ͙ළළළළළළළ d = . . ͙ළළළළළළ2Ec . m d = . . ͙ළළළළළළළළළළළළළළළළළළළ2.1,6.10–16. 1,7.10–27 (m) d ≅ 7,23 . 10–3m = 7,23mm Temos, assim, o gráfico: πR –––– 2 π –– 2 m . v ––––– q . B π –– 2 m ––––– q . B 2 . Ec ––––– m π –– 2 1 ––––– q . B π –– 2 1 –––––––––––– 1,6.10–19 . 1,0 IITTAA ((11ºº DDIIAA )) —— DDEEZZEEMMBBRROO//22001122