Análise da questão dos projetos de colonização no Norte de Mato Grosso a partir da obra FRONTEIRAS DA CRENÇA do prof. Dr. Vitale Joanoni Neto. Apresentação realizada por: Prof. Silvânio BArcelos
O latifúndio e a hegemonia do capital no contexto da história agrária da regi...Silvânio Barcelos
1. O documento discute a história da posse de terras no Brasil desde o período colonial, incluindo o sistema de sesmarias e a formação do latifúndio.
2. Grandes propriedades rurais, como os latifúndios, contribuíram para o êxodo rural e a migração para as cidades no século XX, levando a problemas urbanos.
3. Movimentos sociais rurais nas décadas de 1930-1950 lutaram por uma reforma agrária, mas não conseguiram superar a hegemonia do capital
A hegemonia do latifundio na regiao norte de mato grosso 1Silvânio Barcelos
Este documento discute a hegemonia do latifúndio na região Norte de Mato Grosso e como isso levou ao êxodo rural de pequenos agricultores. A expansão do agronegócio levou à instabilidade na vida e produção dos pequenos produtores rurais, forçando-os a migrar para as cidades. A ocupação de terras por grandes empresas alterou as relações de trabalho e exploração da terra, priorizando monoculturas em larga escala. Isso desconsiderou os meios de subsistência dos pequenos agricultores e
Fronteira A DegradaçãO Do Outro Nos Confins Do Humano ApresentaçãO PptSilvânio Barcelos
O documento discute a escravidão por dívida no Brasil contemporâneo, analisando como condições de extrema pobreza geram mão de obra excedente que é explorada nesse sistema. A fronteira é apresentada como lugar de degradação do outro através do rapto e da incorporação forçada em estruturas sociais. A reprodução do capital na fronteira ocorre por meio da acumulação primitiva, renascendo formas arcaicas como a escravidão sob a lógica da maximização do lucro.
1) O documento descreve a transição da economia rural de subsistência para uma economia capitalista em Liberdade, MG. Os fazendeiros substituíram as plantações por pastos e começaram a empregar trabalhadores assalariados, forçando os agregados a deixarem as terras.
2) Muitos agregados migraram para a periferia da pequena cidade de Liberdade, ao invés de grandes cidades, onde passaram a enfrentar novos desafios de adaptação à lógica capitalista.
3) O estudo etnográ
O documento descreve a herança colonial do Brasil em termos da estrutura agrária e das relações sociais no campo. A colonização portuguesa estabeleceu um sistema de plantation com cultivo em grandes latifúndios e trabalho escravo para exportação. Isso levou à concentração da terra e ao acúmulo de poder pelos latifundiários, que continuaram influenciando a política brasileira através do coronelismo. A desigualdade fundiária permanece um problema no Brasil moderno.
Fronteira. a degradação do outro nos confins do humanoSilvânio Barcelos
Este documento apresenta uma releitura do trabalho de José de Souza Martins sobre fronteiras e a degradação do outro. Apresenta a biografia do autor e discute seus estudos sobre as múltiplas fronteiras existentes, incluindo a fronteira do humano. Também descreve as técnicas de pesquisa utilizadas por Martins e analisa os processos de captura do outro, reprodução do capital e escravidão nas fronteiras.
Trabalho temático desenvolvido com base no livro "Fogo Morto" de José Lins do Rego no 1º semestre de 2010 sob a orientação do Profº Drº Ivan Russeff. Autoria de Cristiane Laudemar Rodrigues Assis e Thalita Doretto Brito
O latifúndio e a hegemonia do capital no contexto da história agrária da regi...Silvânio Barcelos
1. O documento discute a história da posse de terras no Brasil desde o período colonial, incluindo o sistema de sesmarias e a formação do latifúndio.
2. Grandes propriedades rurais, como os latifúndios, contribuíram para o êxodo rural e a migração para as cidades no século XX, levando a problemas urbanos.
3. Movimentos sociais rurais nas décadas de 1930-1950 lutaram por uma reforma agrária, mas não conseguiram superar a hegemonia do capital
A hegemonia do latifundio na regiao norte de mato grosso 1Silvânio Barcelos
Este documento discute a hegemonia do latifúndio na região Norte de Mato Grosso e como isso levou ao êxodo rural de pequenos agricultores. A expansão do agronegócio levou à instabilidade na vida e produção dos pequenos produtores rurais, forçando-os a migrar para as cidades. A ocupação de terras por grandes empresas alterou as relações de trabalho e exploração da terra, priorizando monoculturas em larga escala. Isso desconsiderou os meios de subsistência dos pequenos agricultores e
Fronteira A DegradaçãO Do Outro Nos Confins Do Humano ApresentaçãO PptSilvânio Barcelos
O documento discute a escravidão por dívida no Brasil contemporâneo, analisando como condições de extrema pobreza geram mão de obra excedente que é explorada nesse sistema. A fronteira é apresentada como lugar de degradação do outro através do rapto e da incorporação forçada em estruturas sociais. A reprodução do capital na fronteira ocorre por meio da acumulação primitiva, renascendo formas arcaicas como a escravidão sob a lógica da maximização do lucro.
1) O documento descreve a transição da economia rural de subsistência para uma economia capitalista em Liberdade, MG. Os fazendeiros substituíram as plantações por pastos e começaram a empregar trabalhadores assalariados, forçando os agregados a deixarem as terras.
2) Muitos agregados migraram para a periferia da pequena cidade de Liberdade, ao invés de grandes cidades, onde passaram a enfrentar novos desafios de adaptação à lógica capitalista.
3) O estudo etnográ
O documento descreve a herança colonial do Brasil em termos da estrutura agrária e das relações sociais no campo. A colonização portuguesa estabeleceu um sistema de plantation com cultivo em grandes latifúndios e trabalho escravo para exportação. Isso levou à concentração da terra e ao acúmulo de poder pelos latifundiários, que continuaram influenciando a política brasileira através do coronelismo. A desigualdade fundiária permanece um problema no Brasil moderno.
Fronteira. a degradação do outro nos confins do humanoSilvânio Barcelos
Este documento apresenta uma releitura do trabalho de José de Souza Martins sobre fronteiras e a degradação do outro. Apresenta a biografia do autor e discute seus estudos sobre as múltiplas fronteiras existentes, incluindo a fronteira do humano. Também descreve as técnicas de pesquisa utilizadas por Martins e analisa os processos de captura do outro, reprodução do capital e escravidão nas fronteiras.
Trabalho temático desenvolvido com base no livro "Fogo Morto" de José Lins do Rego no 1º semestre de 2010 sob a orientação do Profº Drº Ivan Russeff. Autoria de Cristiane Laudemar Rodrigues Assis e Thalita Doretto Brito
O pós abolição como problema histórico balanços e perspectivasCamila Avelino
Este documento discute o pós-abolição no Brasil a partir de três pontos: 1) A visão dos últimos escravos sobre seus planos após a abolição é um problema histórico crucial; 2) Fatores como a fronteira agrícola aberta/fechada e a luta política dos libertos influenciaram suas experiências no pós-abolição; 3) No Brasil, o pós-abolição teve contornos regionais diferentes e os libertos perseguiram demandas de inclusão e cidadania.
1. O documento descreve a educação pré-colonial na Guiné-Bissau, que era baseada na transmissão oral de conhecimentos entre gerações através da participação na vida comunitária, sem instituições formais de ensino.
2. A educação colonial, implementada pelos portugueses a partir de 1471, visava manter a dominação colonial e extrair mão de obra para a exploração econômica, não a instrução das populações. As escolas coloniales promoviam a desafricanização e sujeição.
História e região: tendências e perspectivas
"A trajetória do ensino profissionalizante do jovem negro em Mato Grosso (séc. XIX e XX)"
1º - Império escravista/ a Lei de Terras/ o escravo liberto (FRAGOSO);
2º - Classe e raça (Darcy Ribeiro);
3º - Vida cotidiana (Luiza Volpato);
4º - Negros no ensino profissionalizante/ educação profissional (Z. M. S. Marques/ W. S. de Paula);
5º - Alunos negros na escola (M. L. Rodrigues Muller);
6º - O ensino profissionalizante, hoje. (Pronatec/ SESI/ Senac/ IFs)
O documento discute a agricultura no Brasil, incluindo fatores naturais e socioeconômicos que afetam a agricultura, diferentes tipos de propriedade rural, a expansão da fronteira agrícola e a reforma agrária. Também aborda os impactos da modernização agrícola.
O documento descreve a situação política, econômica e social do Brasil no período da Velha República, caracterizado pela oligarquia e domínio de famílias poderosas. A economia dependia das exportações de produtos como café, borracha e cacau, porém sofreu com a concorrência internacional. Enquanto isso, a maioria da população vivia na pobreza e marginalização, o que levou a revoltas como a de Canudos contra o latifúndio.
Combatendo a desigualdade social - O MST e a reforma agrária no Brasiliicabrasil
Brasil é uma das nações de maior desigualdade social do mundo. Suas enormes disparidades em termos de distribuição de riqueza têm profundas raízes históricas. Esta obra aborda um importante legado e um permanente aspecto da injustiça social no Brasil: a acentuada desigualdade da sua estrutura fundiária. Os capítulos deste livro investigam as causas, consequências e reações contemporâneas a essa situação. Mais especifi camente, lançam luz sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), o maior e mais proeminente movimento social da América Latina, e seus esforços contínuos para combater os padrões históricos de desigualdade no Brasil rural. Este livro apresenta uma abrangente descrição da luta atual pela reforma agrária no Brasil. Os 18 capítulos incluídos aqui foram produzidos e revistos entre 2004 e 2007, após uma conferência patrocinada pelo Centre for Brazilian Studies da University of Oxford. Todos os colaboradores deste livro, um grupo de pesquisadores brasileiros, europeus e professores da academia norte-americana têm ampla experiência de trabalho de campo em pesquisas sobre o tema. Juntos, oferecem uma singular perspectiva internacional e interdisciplinar sobre este fenômeno.
O outro lado da Abolição: o envolvimento dos maçons e dos negros no processo ...Vanessa Faria
Este trabalho tem por objetivo demonstrar o envolvimento da maçonaria nas manifestações de escravos que permeiam o processo de sua emancipação no Brasil, dando destaque à província do Rio de Janeiro e ao recorte temporal localizado entre 1850 e 1888. O período foi escolhido por englobar a elaboração das três principais leis a respeito da Abolição: a Lei Eusébio de Queirós, a Lei
do Ventre Livre e a Lei Áurea
1) O documento discute a história da ocupação do território brasileiro desde o período colonial, marcado pela expansão dos grandes latifúndios e trabalho escravo.
2) Ao longo dos séculos, o Brasil foi marcado por ciclos econômicos ligados a commodities que influenciaram a dinâmica regional.
3) Apesar de avanços na reforma agrária nas últimas décadas, a estrutura fundiária concentrada e a pobreza no campo permanecem como desafios.
O documento discute a história das favelas no Rio de Janeiro desde a emancipação dos escravos em 1888. A falta de apoio do Estado levou os ex-escravos a ocuparem as encostas de forma desordenada para cultivar a terra e criar animais. Mais tarde, os pobres brancos também passaram a viver nas favelas devido à falta de moradia. Atualmente, o governo realiza ocupações nas favelas para combater a violência causada pelas facções de tráfico de drogas e milícias.
A reforma agrária no Brasil visa transferir a propriedade da terra de grandes latifundiários para pequenos agricultores e trabalhadores, com o objetivo de promover maior igualdade social e distribuição de renda. Embora separados por um século, os movimentos abolicionista e pela reforma agrária surgiram da mesma causa: a conquista portuguesa do território brasileiro e o sistema de posse da terra imposto à população indígena e aos escravos africanos. Ao longo do tempo, várias leis e constituições
O documento resume a história de Mato Grosso, desde o Tratado de Tordesilhas no século 15, quando pertencia à Espanha, até a chegada dos bandeirantes paulistas no século 17. Também discute o declínio econômico do século 19, o trabalho de Rondon no século 20 e a expansão do agronegócio moderno.
Este artigo analisa as diversas interpretações do Movimento Divisionista na historiografia, o surgimento do Movimento Cultural Guaicuru e sua importância na busca de uma identidade sul-mato-grossense. Discute-se como os índios Guaicurus influenciaram a construção dessa identidade e como o Movimento Guaicuru representou a primeira plataforma social, econômica e cultural do novo estado.
Ninguém haverá de gritar pelos povos da AmazôniaFagner Vicente
O documento discute a situação dos povos da Amazônia brasileira que estão sendo marginalizados pelos modelos de desenvolvimento impostos na região. Apesar de existirem instrumentos e projetos para promover o desenvolvimento sustentável dessas populações, o governo federal vem desmontando essas políticas em favor do agronegócio e da exploração de recursos naturais, levando ao abandono das populações originárias, tradicionais e locais da Amazônia.
[1] O documento discute a estrutura fundiária no Brasil, mostrando que ela é altamente concentrada, com grandes latifúndios e pouca terra para agricultura familiar e assentamentos. [2] Movimentos sociais como o MST promovem ocupações de terra para pressionar por reforma agrária. [3] No entanto, violência contra sem-terra ocorre com frequência com pouca punição.
QUILOMBOS NA AMAZÔNIA: UM ESBOÇO PRELIMINAR DO ESTUDO DE “COMUNIDADES DE PRET...Geraa Ufms
1) O documento discute a presença de comunidades negras, chamadas de "quilombolas", na Amazônia, especialmente no Complexo do Rio Madeira.
2) Essas comunidades estão ameaçadas por projetos de desenvolvimento do governo brasileiro, como a construção de hidrelétricas, que podem afetar suas terras e modo de vida.
3) O autor analisa fontes históricas para mapear a presença negra na Amazônia ao longo dos séculos e como essas comunidades são referidas nos documentos of
1) Imigrantes se estabeleceram no sul do Brasil como pequenos proprietários dedicados à agricultura e pecuária.
2) Diferentes ondas de imigração ocorreram ao longo do tempo, trazendo trabalhadores de diversos países.
3) Esses imigrantes trouxeram novas técnicas e conhecimentos que contribuíram para o desenvolvimento da agricultura, comércio e indústria no Brasil.
Tl n7 a luta dos povos da floresta (chico mendes)eduardo carneiro
Chico Mendes descreve a história da ocupação da Amazônia e a luta dos povos da floresta. Os seringueiros nordestinos foram trazidos como escravos para desbravar a região a partir de 1877 e entraram em conflito com os índios, dizimando muitas tribos. Apesar da exploração, os seringueiros aprenderam os costumes indígenas e desenvolveram um relacionamento com a natureza. Em meados do século XX, os seringueiros foram fundamentais para a economia brasileira mas nunca receberam re
O documento discute a reforma agrária no Brasil, incluindo as origens do latifúndio, métodos propostos para redistribuição de terras, a estrutura fundiária desigual no país, polêmicas sobre a reforma, e os movimentos sociais que apoiam a reforma, especialmente o MST.
Reforma Agrária Brasileira/Assuntos Possíveis para Enem!Joemille Leal
O documento discute a história da reforma agrária no Brasil desde os anos 1950, quando as reivindicações por reformas de base, incluindo a agrária, tomaram forma. Ao longo das décadas, vários programas e instituições foram criados para lidar com a questão, mas poucos trouxeram resultados significativos devido à perpetuação do latifúndio e incentivos à agricultura de exportação. Embora números impressionantes de assentamentos tenham ocorrido, a maioria das famílias não recebeu infraestrutura adequada,
Obrigado pela oportunidade de discutir esse importante tema. A reforma agrária e a luta pela terra são questões complexas com múltiplas perspectivas. O diálogo respeitoso e a busca por soluções que garantam direitos humanos para todos os envolvidos são caminhos mais promissores do que tomar posições definitivas.
1) A globalização é um processo complexo que tanto une quanto divide, globalizando alguns aspectos da vida enquanto reforça a segregação espacial e a exclusão de grupos.
2) A mobilidade das elites é contraposta à imobilidade forçada das classes subalternas, aprofundando as desigualdades sociais.
3) A era da comunicação instantânea paradoxalmente aumenta a quebra de comunicação entre elites e populações excluídas.
O pós abolição como problema histórico balanços e perspectivasCamila Avelino
Este documento discute o pós-abolição no Brasil a partir de três pontos: 1) A visão dos últimos escravos sobre seus planos após a abolição é um problema histórico crucial; 2) Fatores como a fronteira agrícola aberta/fechada e a luta política dos libertos influenciaram suas experiências no pós-abolição; 3) No Brasil, o pós-abolição teve contornos regionais diferentes e os libertos perseguiram demandas de inclusão e cidadania.
1. O documento descreve a educação pré-colonial na Guiné-Bissau, que era baseada na transmissão oral de conhecimentos entre gerações através da participação na vida comunitária, sem instituições formais de ensino.
2. A educação colonial, implementada pelos portugueses a partir de 1471, visava manter a dominação colonial e extrair mão de obra para a exploração econômica, não a instrução das populações. As escolas coloniales promoviam a desafricanização e sujeição.
História e região: tendências e perspectivas
"A trajetória do ensino profissionalizante do jovem negro em Mato Grosso (séc. XIX e XX)"
1º - Império escravista/ a Lei de Terras/ o escravo liberto (FRAGOSO);
2º - Classe e raça (Darcy Ribeiro);
3º - Vida cotidiana (Luiza Volpato);
4º - Negros no ensino profissionalizante/ educação profissional (Z. M. S. Marques/ W. S. de Paula);
5º - Alunos negros na escola (M. L. Rodrigues Muller);
6º - O ensino profissionalizante, hoje. (Pronatec/ SESI/ Senac/ IFs)
O documento discute a agricultura no Brasil, incluindo fatores naturais e socioeconômicos que afetam a agricultura, diferentes tipos de propriedade rural, a expansão da fronteira agrícola e a reforma agrária. Também aborda os impactos da modernização agrícola.
O documento descreve a situação política, econômica e social do Brasil no período da Velha República, caracterizado pela oligarquia e domínio de famílias poderosas. A economia dependia das exportações de produtos como café, borracha e cacau, porém sofreu com a concorrência internacional. Enquanto isso, a maioria da população vivia na pobreza e marginalização, o que levou a revoltas como a de Canudos contra o latifúndio.
Combatendo a desigualdade social - O MST e a reforma agrária no Brasiliicabrasil
Brasil é uma das nações de maior desigualdade social do mundo. Suas enormes disparidades em termos de distribuição de riqueza têm profundas raízes históricas. Esta obra aborda um importante legado e um permanente aspecto da injustiça social no Brasil: a acentuada desigualdade da sua estrutura fundiária. Os capítulos deste livro investigam as causas, consequências e reações contemporâneas a essa situação. Mais especifi camente, lançam luz sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), o maior e mais proeminente movimento social da América Latina, e seus esforços contínuos para combater os padrões históricos de desigualdade no Brasil rural. Este livro apresenta uma abrangente descrição da luta atual pela reforma agrária no Brasil. Os 18 capítulos incluídos aqui foram produzidos e revistos entre 2004 e 2007, após uma conferência patrocinada pelo Centre for Brazilian Studies da University of Oxford. Todos os colaboradores deste livro, um grupo de pesquisadores brasileiros, europeus e professores da academia norte-americana têm ampla experiência de trabalho de campo em pesquisas sobre o tema. Juntos, oferecem uma singular perspectiva internacional e interdisciplinar sobre este fenômeno.
O outro lado da Abolição: o envolvimento dos maçons e dos negros no processo ...Vanessa Faria
Este trabalho tem por objetivo demonstrar o envolvimento da maçonaria nas manifestações de escravos que permeiam o processo de sua emancipação no Brasil, dando destaque à província do Rio de Janeiro e ao recorte temporal localizado entre 1850 e 1888. O período foi escolhido por englobar a elaboração das três principais leis a respeito da Abolição: a Lei Eusébio de Queirós, a Lei
do Ventre Livre e a Lei Áurea
1) O documento discute a história da ocupação do território brasileiro desde o período colonial, marcado pela expansão dos grandes latifúndios e trabalho escravo.
2) Ao longo dos séculos, o Brasil foi marcado por ciclos econômicos ligados a commodities que influenciaram a dinâmica regional.
3) Apesar de avanços na reforma agrária nas últimas décadas, a estrutura fundiária concentrada e a pobreza no campo permanecem como desafios.
O documento discute a história das favelas no Rio de Janeiro desde a emancipação dos escravos em 1888. A falta de apoio do Estado levou os ex-escravos a ocuparem as encostas de forma desordenada para cultivar a terra e criar animais. Mais tarde, os pobres brancos também passaram a viver nas favelas devido à falta de moradia. Atualmente, o governo realiza ocupações nas favelas para combater a violência causada pelas facções de tráfico de drogas e milícias.
A reforma agrária no Brasil visa transferir a propriedade da terra de grandes latifundiários para pequenos agricultores e trabalhadores, com o objetivo de promover maior igualdade social e distribuição de renda. Embora separados por um século, os movimentos abolicionista e pela reforma agrária surgiram da mesma causa: a conquista portuguesa do território brasileiro e o sistema de posse da terra imposto à população indígena e aos escravos africanos. Ao longo do tempo, várias leis e constituições
O documento resume a história de Mato Grosso, desde o Tratado de Tordesilhas no século 15, quando pertencia à Espanha, até a chegada dos bandeirantes paulistas no século 17. Também discute o declínio econômico do século 19, o trabalho de Rondon no século 20 e a expansão do agronegócio moderno.
Este artigo analisa as diversas interpretações do Movimento Divisionista na historiografia, o surgimento do Movimento Cultural Guaicuru e sua importância na busca de uma identidade sul-mato-grossense. Discute-se como os índios Guaicurus influenciaram a construção dessa identidade e como o Movimento Guaicuru representou a primeira plataforma social, econômica e cultural do novo estado.
Ninguém haverá de gritar pelos povos da AmazôniaFagner Vicente
O documento discute a situação dos povos da Amazônia brasileira que estão sendo marginalizados pelos modelos de desenvolvimento impostos na região. Apesar de existirem instrumentos e projetos para promover o desenvolvimento sustentável dessas populações, o governo federal vem desmontando essas políticas em favor do agronegócio e da exploração de recursos naturais, levando ao abandono das populações originárias, tradicionais e locais da Amazônia.
[1] O documento discute a estrutura fundiária no Brasil, mostrando que ela é altamente concentrada, com grandes latifúndios e pouca terra para agricultura familiar e assentamentos. [2] Movimentos sociais como o MST promovem ocupações de terra para pressionar por reforma agrária. [3] No entanto, violência contra sem-terra ocorre com frequência com pouca punição.
QUILOMBOS NA AMAZÔNIA: UM ESBOÇO PRELIMINAR DO ESTUDO DE “COMUNIDADES DE PRET...Geraa Ufms
1) O documento discute a presença de comunidades negras, chamadas de "quilombolas", na Amazônia, especialmente no Complexo do Rio Madeira.
2) Essas comunidades estão ameaçadas por projetos de desenvolvimento do governo brasileiro, como a construção de hidrelétricas, que podem afetar suas terras e modo de vida.
3) O autor analisa fontes históricas para mapear a presença negra na Amazônia ao longo dos séculos e como essas comunidades são referidas nos documentos of
1) Imigrantes se estabeleceram no sul do Brasil como pequenos proprietários dedicados à agricultura e pecuária.
2) Diferentes ondas de imigração ocorreram ao longo do tempo, trazendo trabalhadores de diversos países.
3) Esses imigrantes trouxeram novas técnicas e conhecimentos que contribuíram para o desenvolvimento da agricultura, comércio e indústria no Brasil.
Tl n7 a luta dos povos da floresta (chico mendes)eduardo carneiro
Chico Mendes descreve a história da ocupação da Amazônia e a luta dos povos da floresta. Os seringueiros nordestinos foram trazidos como escravos para desbravar a região a partir de 1877 e entraram em conflito com os índios, dizimando muitas tribos. Apesar da exploração, os seringueiros aprenderam os costumes indígenas e desenvolveram um relacionamento com a natureza. Em meados do século XX, os seringueiros foram fundamentais para a economia brasileira mas nunca receberam re
O documento discute a reforma agrária no Brasil, incluindo as origens do latifúndio, métodos propostos para redistribuição de terras, a estrutura fundiária desigual no país, polêmicas sobre a reforma, e os movimentos sociais que apoiam a reforma, especialmente o MST.
Reforma Agrária Brasileira/Assuntos Possíveis para Enem!Joemille Leal
O documento discute a história da reforma agrária no Brasil desde os anos 1950, quando as reivindicações por reformas de base, incluindo a agrária, tomaram forma. Ao longo das décadas, vários programas e instituições foram criados para lidar com a questão, mas poucos trouxeram resultados significativos devido à perpetuação do latifúndio e incentivos à agricultura de exportação. Embora números impressionantes de assentamentos tenham ocorrido, a maioria das famílias não recebeu infraestrutura adequada,
Obrigado pela oportunidade de discutir esse importante tema. A reforma agrária e a luta pela terra são questões complexas com múltiplas perspectivas. O diálogo respeitoso e a busca por soluções que garantam direitos humanos para todos os envolvidos são caminhos mais promissores do que tomar posições definitivas.
1) A globalização é um processo complexo que tanto une quanto divide, globalizando alguns aspectos da vida enquanto reforça a segregação espacial e a exclusão de grupos.
2) A mobilidade das elites é contraposta à imobilidade forçada das classes subalternas, aprofundando as desigualdades sociais.
3) A era da comunicação instantânea paradoxalmente aumenta a quebra de comunicação entre elites e populações excluídas.
A Revolução Francesa foi um período de grandes transformações políticas, sociais e econômicas na França entre 1789 e 1799. A monarquia absolutista do Antigo Regime enfrentava uma crise financeira e perda de popularidade. Inspirada pelas ideias iluministas e pela Revolução Americana, a burguesia francesa derrubou a monarquia e estabeleceu um governo republicano baseado nos direitos do homem e do cidadão. A Revolução também marcou o início da era do capitalismo liberal e da industrialização.
O atlântico negro, uma releitura da obra de paul gilroySilvânio Barcelos
1. O livro discute a modernidade a partir dos conceitos de diáspora negra e suas narrativas de perda e viagens. O Atlântico Negro é visto como um conjunto cultural irredutivelmente moderno que escapa das simplificações étnicas.
2. A escravidão é apresentada como parte integrante da modernidade, não como um sistema atrasado. Pensadores iluministas não consideraram a história e cultura da diáspora africana.
3. A música negra é vista como forma de resistência que possibilitou a afir
Diáspora negra, um olhar para além da visão idealizada do africano na bibliog...Silvânio Barcelos
O documento discute a imagem estereotipada do africano escravizado na historiografia tradicional e como novos trabalhos acadêmicos procuram desconstruir essa visão. Aborda como o racismo foi utilizado para legitimar a exploração colonial e como isso contribuiu para a desumanização do africano. Também destaca como a escravidão foi fundamental para a acumulação primitiva de capital e a modernidade ocidental.
Globalização e pós modernidade aula de geografia prof. silvânio barcelosSilvânio Barcelos
1. O documento apresenta um módulo sobre pós-modernidade e globalização para um curso de geografia, introduzido pelo professor Silvânio Barcelos.
2. Aborda conceitos como pós-modernidade, globalização, capitalismo e suas fases, e as visões de pensadores como Lyotard, Debord, Bauman e Santos sobre o tema.
3. Discutem-se também as relações entre pós-modernidade e consumismo, religião, e relações humanas segundo a perspectiva de Bauman.
Cuiabá antiga "um novo olhar" prof. silvânio barcelosSilvânio Barcelos
O documento descreve a história da cidade de Cuiabá por meio de fotos e textos sobre monumentos e locais importantes. Apresenta como Cuiabá era no início do século XX, uma cidade tranquila cercada por pomares, e descreve sua transformação ao longo do tempo, com a demolição da antiga catedral e a construção de novos prédios públicos em estilo neoclássico. Também destaca locais como a Praça da Matriz e a Igreja do Rosário, importantes para a memória e o cotidiano dos cuiaban
1. A identidade negra na Comunidade do Quilombo Mata Cavalo está ancorada na "terra e memória" de seus ancestrais escravos.
2. As terras doadas em 1883 criaram um modo de vida comunal e laços de reciprocidade, reminiscências da diáspora africana.
3. Após mais de 120 anos assentados no local, os descendentes dos escravos ainda resistem à pressão por suas terras e lutam para preservar sua memória afro-referenciada.
Escravidão racial o legado do racismo aula de história prof. silvânio barcelosSilvânio Barcelos
1. O documento discute a escravidão racial na era moderna e seu legado de racismo.
2. A escravidão era vista como uma "ordem natural" e os africanos eram estereotipados como selvagens para legitimar a escravidão.
3. Apesar da opressão, os escravos resistiam de várias formas, como quebrando ferramentas e incendiando plantações.
O documento discute a educação quilombola e como as escolas nas comunidades quilombolas buscam despertar a consciência sobre a realidade específica dessas comunidades. Apesar dos avanços dos movimentos negros, o racismo ainda é uma realidade para esses povos. A educação quilombola utiliza disciplinas sobre os povos africanos na diáspora para produzir uma visão de mundo baseada nos ideais da negritude.
Este documento apresenta a história da comunidade quilombola de Mata Cavalo, localizada em Livramento, Mato Grosso. Detalha a origem da terra através da sesmaria Boa Vida e as sucessivas doações e transferências de propriedade ao longo dos séculos. Também descreve a luta da comunidade para manter a posse da terra diante de invasões e ameaças, assim como sua busca por reconhecimento legal como remanescente de quilombo.
O documento discute a disciplina "Educação na Pós-Modernidade" ministrada pelo professor Silvânio Barcelos. Apresenta brevemente as ideias de Jean-François Lyotard sobre pós-modernidade e da obra "A Sociedade do Espetáculo" de Guy Debord. Também aborda origens da educação no Brasil desde os jesuítas até reformas pombalinas e evolução até os dias atuais.
Cidadania, inclusão e ética na educação de jovens e adultosSilvânio Barcelos
O documento discute a importância de se trabalhar princípios éticos de cidadania, inclusão e respeito às diferenças na Educação de Jovens e Adultos. Também aborda a necessidade de se levar em conta diversidade cultural e de gênero nos métodos de ensino, para promover igualdade de oportunidades e construção de valores democráticos.
O documento discute os movimentos migratórios, incluindo suas causas, características e consequências. Apresenta os conceitos de migração, emigração e imigração. Detalha as causas de repulsão e atração, como desastres naturais, conflitos políticos e oportunidades econômicas. Discute migrações internacionais e no Brasil, incluindo êxodo rural, transumância e urbanização.
Este documento apresenta os dois principais mandamentos segundo o Evangelho de Mateus: amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo. Toda a lei e os profetas estão contidos nestes dois mandamentos de amor a Deus e ao próximo.
O documento discute a importância do amor como o maior mandamento segundo Jesus Cristo. Vários trechos bíblicos são citados para enfatizar que o amor a Deus e ao próximo promove a paz, a obediência, a união e a perfeição espiritual. O amor é descrito como a virtude mais elevada que jamais acaba.
O documento discute os conceitos básicos de migração, tipos de migração como definitiva, temporária e êxodo rural. Também aborda os processos migratórios históricos e atuais, fluxos migratórios mundiais, efeitos econômicos, políticos, sociais e culturais da migração e problemas relacionados como xenofobia.
O documento discute a Lei do Amor. Em três frases:
1) O amor é um dos pontos mais relevantes da vida e está presente em todos os seres humanos e na natureza.
2) Cada ser carrega em si uma "centelha do amor" divino e o desenvolvimento do amor é essencial para a evolução e harmonia universais.
3) O amor resume a doutrina de Jesus e é o sentimento mais elevado que une as aspirações humanas às revelações espirituais.
O documento discute as definições de amor segundo diversas fontes como o dicionário, livros espíritas e o Evangelho. O amor é descrito como um sentimento que predispõe alguém a desejar o bem do outro e como princípio da vida universal que une as almas e proporciona paz. O amor a si mesmo também é abordado como necessário para que se possa amar o próximo.
O texto apresenta as principais questões referentes a reforma agrária, educação do campo, políticas educacionais e a situação dos povos do campo. No texto apresenta também marxismo, pedagogia da autonomia.
O documento resume a formação do território brasileiro desde a colonização até os dias atuais, destacando como fatores como a ideologia política, capital e tecnologia influenciaram sua integração e transformação ao longo dos séculos de forma nem sempre comandada pelo Brasil, com conflitos resultantes.
O documento discute a história de Sinop entre 1970 e 2000, especificamente a ocupação do território pelos primeiros colonizadores não indígenas e o desenvolvimento inicial da cidade. Aborda a expulsão dos povos indígenas Caiabi de suas terras originais e a apropriação do território por empresas colonizadoras e fazendeiros com o apoio do governo militar na época.
O documento descreve a história do povoado Novo Carú no Maranhão. (1) Foi fundado em 1963 e cresceu rapidamente atraindo migrantes, (2) mas atualmente enfrenta declínio econômico e êxodo de jovens em busca de trabalho. (3) A agricultura e a pesca ainda são as principais atividades econômicas, mas a população luta com falta de infraestrutura e oportunidades.
O documento discute a problemática da vida no campo no Nordeste brasileiro, abordando as relações de trabalho diferenciadas, os conflitos entre proprietários de terra e trabalhadores rurais, as revoltas populares ao longo da história e a organização dos trabalhadores rurais.
A economia colonial brasileira dependia principalmente da produção de açúcar no Nordeste, usando mão de obra escrava, para exportação. Outras atividades econômicas como pecuária, mineração e produção de tabaco também desempenharam papéis importantes, mas a economia era basicamente subsidiária da produção açucareira para exportação. A sociedade era altamente hierárquica e desigual, dominada pelos senhores de engenho donos de terras e escravos.
O documento discute a expansão territorial e as migrações no Brasil ao longo da história. Inicialmente, a mineração e o trabalho agrícola, especialmente do café, levaram a novos fluxos migratórios nos séculos XVIII e XIX. Posteriormente, o governo incentivou a imigração para ocupar o sul do país e substituir a mão de obra escrava. No século XX, a legislação de imigração limitou os fluxos e as migrações se voltaram mais para dentro das regiões.
História indígena e o povo terena em msMarinaMarcos
[1] O documento discute a história do povo Terena no Brasil, incluindo seu despovoamento após a chegada dos europeus e as atuais ameaças a sua cultura e território. [2] Os Terena atualmente vivem em reservas fragmentadas no Mato Grosso do Sul e enfrentam problemas como perda de terra e impactos negativos de modelos econômicos externos. [3] Apesar das dificuldades, os Terena mantêm tradições culturais como a cerâmica e formas de organização social.
O documento resume a ocupação do território brasileiro durante o período colonial, incluindo a expansão da pecuária no Nordeste e Sul, a busca por especiarias na Amazônia, as missões jesuítas, as bandeiras, a mineração em Minas Gerais e a Inconfidência Mineira.
O documento discute o período colonial brasileiro entre os séculos XVI e XVIII. Aborda os principais acontecimentos econômicos, sociais e culturais, como a descoberta do ouro, as revoltas nativistas e nacionalistas, a arte barroca e as diferenças entre a economia da cana-de-açúcar e da mineração. Também apresenta quadros comparativos sobre as características dessas economias e sobre as principais revoltas coloniais, como a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana.
Os impactos e a resistência as Usinas Hidrelétricas do Rio Madeira em Porto V...pastoraldaterra.ro
Profética apresentação da Comissão Pastoral da Terra sobre os impactos provocados logo após o início da construção das Usinas Hidrelétricas (UHE) do Rio Madeira e os impactos aos atingidos pelas mesmas, para o Congresso Nacional da CPT em Montes Claros (MG-Brasil) em maio de 2010. Muitos dos temores se confirmaram mais tarde com as enchentes iniciadas em fevereiro 2014.
1. O documento descreve a história do estado de Mato Grosso desde a chegada dos bandeirantes no século XVII até a divisão do estado em 1979. Aborda temas como a escravidão indígena e negra, a exploração de ouro, a fundação de Cuiabá, a Guerra do Paraguai e os movimentos separatistas no sul do estado.
O documento discute a urbanização no Brasil, definindo termos como urbanização, espaço urbano e rural. Apresenta a história da urbanização no país desde o período colonial até os dias atuais, destacando os processos de industrialização e metropolização nas grandes cidades e seus problemas, como a favelização.
O documento descreve a região Sudeste do Brasil. A região está localizada na parte mais elevada do Planalto Atlântico, onde se encontram as serras do Espinhaço, da Mantiqueira e do Mar. O Sudeste possui uma história de colonização européia desde o século XVI e teve sua economia baseada no café por muitos anos. Atualmente, a região é a mais industrializada e urbanizada do Brasil.
O processo de ocupação e de transformação dodaniel13515
O documento descreve a ocupação e transformação do espaço amazônico desde o século 18 até os dias atuais. Até o século 18, a floresta permaneceu intocada, mas no final do século 19 houve um desenvolvimento inicial com a produção de borracha. No século 20, o governo promoveu a ocupação da região através de agências de planejamento, rodovias e incentivos para atividades agropecuárias, industriais e de mineração, atraindo migrantes e empresas. Isso causou impactos negativos como des
O documento descreve a desigualdade social e a estrutura hierárquica da sociedade colonial brasileira. No topo estavam os senhores de engenho, donos de grandes fazendas de açúcar, seguidos por uma pequena elite urbana. Na base da pirâmide social estavam os escravos africanos e indígenas, que eram a principal força de trabalho agrícola e mineradora. A sociedade colonial era agrária, escravista e altamente desigual.
O documento descreve o enorme impacto ambiental e humano causado pela construção da hidrelétrica de Itaipu na região Oeste do Paraná entre 1973 e 1991. Milhares de pessoas foram desapropriadas de suas terras e comunidades foram desfeitas, causando sofrimento aos agricultores locais. Apesar disso, a obra trouxe também desenvolvimento econômico para a região e os dois países envolvidos, Brasil e Paraguai.
O documento discute as regiões do Brasil, incluindo suas características físicas, vegetação, ocupação histórica e atividades econômicas atuais. A Região Norte é destacada por sua floresta amazônica e bacia hidrográfica, assim como os desafios relacionados ao desenvolvimento. O Centro-Oeste tem vegetação de cerrado e é importante para a agricultura e pecuária. O Sudeste tem uma economia diversificada e é a região mais industrializada.
Trilha 07_ Interiorização do Brasil e a crise do sistema colonial.pptxFabioGuimaraes10
O documento descreve a interiorização do povoamento brasileiro entre os séculos XVI e XVIII através da ação de exploradores, bandeirantes, jesuítas e criadores de gado. A mineração do ouro em Minas Gerais no século XVIII trouxe prosperidade econômica, porém também tensões que culminaram na Conjuração Mineira de 1789.
O documento discute a economia colonial brasileira e os ciclos econômicos e revoltas que ocorreram durante o período colonial. Aborda tópicos como a pecuária nordestina e sulina, a atuação dos jesuítas, os tratados de fronteira assinados por Portugal, a mineração e as bandeiras, a sociedade colonial e as invasões holandesas.
Semelhante a Colonos, migrantes e projetos de colonização em mato grosso (20)
Módulo 1 (7º ano) povos indígenas - saberes e técnicas - prof. silvânio bar...Silvânio Barcelos
O documento resume os principais povos indígenas que habitaram o Brasil antes da chegada dos europeus, incluindo os Astecas, Maias, Incas e Tupis. Também discute a pré-história no Brasil e a teoria do povoamento das Américas através do Estreito de Bering.
O documento resume a história da África pré-colonial, com ênfase nos principais reinos que existiam (Reino da Etiópia, Reino do Congo, Reino de Gana e Reino de Mali) e suas estruturas sociais. Também aborda brevemente a partilha da África entre potências europeias no século XIX e os movimentos de independência no século XX liderados por figuras como Kwame Nkrumah e Léopold Sédar Senghor.
1) O documento discute os conceitos de educação, pós-modernidade e globalização, abordando suas definições e implicações. 2) A educação é vista como essencial para o desenvolvimento humano ao longo da vida. A pós-modernidade traz a perda de fronteiras e o mundo virtual. A globalização leva a uma maior interconexão mundial através da tecnologia e do capitalismo. 3) Autores como Bauman e Santos analisam os impactos da globalização, destacando a polarização social e a necessidade de uma abordagem mais humanista.
A assunção quilombola e os limites entre memória e história SILVÂNIO BARCELOSSilvânio Barcelos
1. O documento discute os limites entre memória e história nos processos de assunção quilombola e reconhecimento de comunidades remanescentes de quilombos.
2. Existem três casos de comunidades que requerem reconhecimento quilombola: descendentes diretos de quilombos, descendentes de escravos sem ligação com quilombos, e comunidades sem ligação com quilombos ou escravos.
3. O autor argumenta que, exceto no primeiro caso, a assunção quilombola deve ser entendida como um processo político e social enra
1) O documento discute a história espiritual da comunidade do planeta Terra, incluindo a chegada de espíritos degredados de outros mundos e a formação das primeiras raças humanas.
2) É mencionada a existência inicial de "Anjos Caídos" que auxiliaram no desenvolvimento das raças primitivas e a origem desses espíritos em outros mundos como Sírius e Capela.
3) O texto explora a evolução das civilizações humanas ao longo do tempo, desde os egípcios, índios, he
1) A globalização é um processo complexo que tanto une quanto divide, ao mesmo tempo em que comprime o tempo e o espaço. Isso leva a uma maior mobilidade para algumas elites e maior fixação no espaço local para as classes subalternas.
2) A globalização promove uma progressiva segregação espacial através da separação e exclusão, com as elites se isolando em territórios privados e empurrando os excluídos para fora.
3) Após a era do Estado-nação, não há mais uma localidade com poder sobre a humanidade como
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Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
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que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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Colonos, migrantes e projetos de colonização em mato grosso
1. “Colonos, migrantes e projetos de
colonização no Estado de Mato Grosso
após 1970”
IN: FRONTEIRAS DA CRENÇA
Prof. Dr. Vitale Joanoni Neto
(Considerações gerais)
Apresentação realizada por:
Prof. Silvânio Barcelos
Doutorando UFMT
2. Karl Von Den Steinen:
• “Não se habita impunemente
o centro de semelhante
continente” (Lylia Galetti).
3. Mato Grosso “confins da
civilização”
• Joaquim Ferreira Moutinho (1869):
• Entregar a exploração das riquezas à
companhias estrangeiras (inglesas).
• Final dos anos 70: Pronunciamento do
Ministro do Planejamento João Veloso:
• “Grandes empresas deveriam assumir a
tarefa de desenvolver a região”.
4. Mato Grosso torna-se “fronteira”
• “Área que necessitava ser colonizada,
modernizada, para garantir a integridade
territorial e política do país”.
• Idéia de “sertão”
• Paradoxo do conceito de “ocupação”
5. A (re)ocupação da região de Mato
Grosso
• Anos 1970: Transformação da região em
“Fronteira Agrícola”
• Incentivos do governo aos empresários:
• SUDAM, BASA, SUDECO, PIN,
POLONOROESTE (MT e RO)
• Incentivos fiscais, linhas de financiamento,
juros subsidiados e prazos generosos
6. Entre a prática e o discurso:
fraudes
• Projetos fictícios
• Muitos foram abandonados após
liberação de recursos
• Entre 20% instalados: produção de
apenas um quinto do previsto.
7. Idéia de progresso amazônico
colocado em xeque
• Entre 1985 e 1988:
• Dos 86 projetos novos da SUDAM 48 não
estavam regularizados junto ao INCRA e
encontravam-se dentro do Parque
Nacional do Xingu.
• Dos 94 projetos implantados, somente 3
tinham apresentado alguma rentabilidade
• Migração para as periferias das cidades
8. P/ Regina Beatriz Guimarães Neto
• “Desse modo, as novas cidades que
aglutinam esse tipo de população em seu
perímetro urbano [...] já nascem velhas,
reproduzindo modelos urbanos
carcomidos, revelando desde já os
problemas da sociedade capitalista
globalizada, agudizadas em regiões em
que o direito à vida e à propriedade tem
poucas garantias”
9. As irregularidades
• São José do Povo: liberados R$165.000,00 para
construção de 15 Km de estradas e 2 poços artesianos.
NADA FOI FEITO
• Planalto da Serra: verba para construção de posto de
saúde foi autorizada, mas a obra nunca foi construída.
• Paranaíta: Foram alocados recursos para construção de
casas. Após 60% do dinheiro ter sido liberado, nenhum
tijolo foi assentado.
• Alta Floresta: INCRA paga por um rebanho bovino que
deveria ser entregue aos parceleiros. Animais recebidos
com qualidade inferior.
• São Félix do Araguaia: “O gado não tinha nem dente
para comer capim”.
10. • Professor Vitale = Resultado prático da
inépcia dos poderes públicos:
• “Famílias isoladas por anos a fio
em áreas de dificílimo acesso, a
espera de demarcação e de infra-
estrutura mínima. Terras
abandonadas, grilagem e
violência” (p. 26)
11. Mato Grosso e os
fluxos migratórios: Objetivos
Ocupação do território para
garantia da posse
Abrir áreas para o excedente
populacional
Atenuar as tensões no campo
Evitar crises sociais de elevado
alcance
12. NORDESTE: Origem da mão-de-
obra que circula pelo país
1808/1809: Seca na região provoca
migraçao para a Amazônia.
1870/1910 (período da borracha):
População na Amazônia cresceu 4 vezes.
1916: Migração organizada de cearenses
para Ponte Alta (entre Nova Brasilândia e
Chapada dos Guimarães): “Irmandade de
São Francisco de Assis”
1940/60: Migração para o Paraná (Café)
13. Paraná = 1970/80: mudanças de
paradigmas no campo
Introdução do cultivo de soja (exportação)
Mecanização ostensiva das lavouras
Necessidade de maiores propriedades
“O Paraná tornou-se exportador de mão-
de-obra, o que atraiu a atenção das
empresas de colonização que atuavam no
estado de Mato Grosso.” (p. 28)
14. Rotas de migração
Alemanha, Itália, Polônia...Rio Grande do
Sul...Paraná...Mato Grosso
“Seus filhos estão nascendo em Mato
Grosso e seus netos serão acreanos,
roraimenses, quem sabe?” (p.28)
“A árvore genealógica deles é a própria
rota da busca pela terra” (R. Lessa)
Os outros: ERRANTES...
15. OS PEÕES
Gatos: empreiteiros que utilizam mão-de-obra
dos peões
Estigma: “volantes ao estilo Mato Grosso”,
“raizeiros” ou “pés-inchados”
Locais de fixação: pensões (peoneiros), praças
e outros locais públicos
Sem recursos, superexplorados (nem sempre
remunerados): “vivem maltrapilhos,
embriagando-se e dormindo ao relento” (p. 35)
Sem-memórias
Escravidão por dívida
16. Relato da família de cearenses
Juina/MT
Retirante do século XXI, chega ao Noroeste de
Mato Grosso
De Barbalha à Juina: “retrato vivo desse grande
organismo dentro do qual se dá o deslocamento
populacional”
“Às vezes achava um cacau na estrada e depois
achava assim uma coisa verde, comia e bebia a
água, aquela água quente do meio da estrada,
achava caça morta no meio da estrada, a gente
só pelava e comia”
17. Relato da família de cearenses
Juina/MT (cont.)
Percurso de impossível identificação
Percursos considerados “normais” não cabem
nesses relatos:
Mundo de trabalho familiar árduo
Renda de centavos
Nenhuma posse
Desterrados
“Alimentar-se quando e daquilo que for possível”
Necessidade levada ao extremo
18. “Absolutização da desterritorialização”
Deserdados: miséria vivida na origem
Pessoas desprovidas de memórias
No constante caminhar: passado reduzido
à inutilidade
Ações comandadas pelo futuro
“Não existe ponto de partida ou de
chegada, só o trajeto. As cidades, os
empregos e os contatos, não são mais
que meios para continuarem sua eterna
rota” (p. 29)
20. Proletarização rural (rodovias)
Desestruturação da economia natural das
comunidades rurais recém-formadas.
Comunidades transformadas em
consumidoras de produtos dos grandes
centros
Queda dos preços da produção local
Inserção das relações capitalistas
Última instância: mão-de-obra assalariada
21. Campanhas publicitárias no Sul e
Sudeste (Colonizadoras)
Público alvo: Mini-fundiários, pequenos
produtores capitalizados.
Imagens fantásticas: terras muito vastas,
produtivas e locais já estruturados.
Natureza exuberante: fartura caça e
pesca
O migrante: expectativas e esperanças
Objetivos comuns: encontrar um lugar
melhor
22. Propaganda enganosa
“O que a propaganda não revelava era
que a região estava, em alguns casos,
mal cortada por picadões, trilhas nas
quais só se passava a pé, não oferecendo
qualquer estrutura de apoio aos colonos,
como postos de saúde, escolas para as
crianças ou estradas para o escoamento
da produção” (Prof. Vitale, p. 32)
23. Perigos desconhecidos
Malária: chegou atingir 40%
dos migrantes sulistas.
Acidentes de trabalho: “O
Motosserra foi um aparelho de
fazer viúva” (p. 34)
24. A CONTRA-PROPAGANDA...
Desqualificação do migrante que volta:
JORNAL DA TERRA (1972): “os erros
devem ser procurados nas condições
psicológicas, morais e intelectuais dos
pioneiros e seriam vagabundos e vadios
os colonos que voltaram”.
Os mais fracos voltariam “porque a terra é
para macho” (p. 40)
26. Esgotamento do modelo fundiário
no Paraná: pressão fundiária
Propriedades familiares:
Abertura de áreas agrícolas
Exploração da madeira
Plantação do café
Declínio:
Crescimento populacional: + de 5%/ano
Introdução da mecanização
Cultivo produtos exportação (soja): maiores áreas
Crescimento das famílias: fragmentação das
propriedades
Supervalorização das terras: 160% entre 1980/81
27. Movimentos sociais no Sul do país:
pressão fundiária (cont.)
Reivindicações: redistribuição das terras
1980: 130 mil agricultores migraram para
as cidades.
Porto Alegre: 600 mil hab. (1970) para 1,2
milhões habitantes no censo de 1980:
grande cinturão de miséria (favelas)
Cascavel: 13 mil favelados
Curitiba: 28 mil favelados
28. Migrações campo/cidade
Teoricamente, esse tipo de migração
promoveria o reagrupamento dos
minifúndios.
Entre 1976 e 1978: “cerca de 61 mil
pequenas propriedades desapareceram
no RS, incorporadas pelo latifúndio.
Entre o discurso e a prática: projeções
equivocadas, única saída:
MIGRAÇÃO PARA O NORTE DO PAÍS
29. Terra e trabalho: alma do migrante
“Deslocaram-se para se manterem agricultores,
mudaram para não mudar”: (LER GRIFO P. 39)
“A migração, iniciada há gerações, em inúmeros
casos, tem como objetivo, como ponto de
chegada, a terra, o lote de bom tamanho, fértil,
uma utopia estimulada pelo Estado que dela se
aproveita para provocar novos deslocamentos,
carinhosamente acalentados pelo indivíduo
como uma necessidade sagrada” (Prof. Vitale,
38)
30. Radicalidade do trabalhador do
campo
“Defesa de sua sagrada condição de vida e
trabalho”.
Conf. Ianni: “O campesinato francês, às
vésperas de 1789, certamente não pensava na
Bastilha, nem o russo, às vésperas de 1917,
pensava no Palácio de Inverno”
CARÁTER REVOLUCIONÁRIO: Afirmação da
comunidade, local no qual expressa, reserva e
mantém sua identidade. (p.38)
31. A Vila de Fontanillas
1º Distrito de Aripuanã, atualmente é
Distrito de Juina (distante 50 km)
Noroeste de MT: Área original de vários
povos indígenas:
Cinta-larga, Surui Paiter, Zoró, Tupi
Kawahib, Arara do Beiradão,
Yakarawakta, Erikbaktsa, Enawenê
Nawê, Myky e Iranxe.
Em Juina: área indígena cobre 61%
32. A Vila de Fontanillas
VERGONHA NACIONAL - AMAZÔNIA
TERRA DE NINGUÉM FAZENDEIROS E
POLÍTICOS EXPULSAM GREENPEACE,
ORGANIZAÇÕES E JORNALISTAS DE
JUÍNA (MT) - 22-08-2007
Greenpeace e Opan pedem investigação
contra fazendeiros e políticos que
expulsaram as organizações e dois
jornalistas franceses da cidade de Juína,
no Mato Grosso.
Objetivo visita: Questão Enawenê Nawê
33. Massacre do Paralelo Onze (1963)
Mais ou menos 3500 índios Cinta-Larga (Entre
rios Aripuanã e Roosevelt) foram
exterminados na ação iniciada pela empresa
ARRUDA E JUNQUEIRA de Fontanillas.
“Toda uma aldeia foi bombardeada com ajuda
de aviões e, em seguida, grupos por terra
trataram de eliminar os sobreviventes. Os
relatos falam de crianças covardemente
assassinadas, pessoas mutiladas, mulheres
estupradas” (Prof. Vitale, p. 41)
34. A estrada Aripuanã/Cuiabá: caos
Mão-de-obra: 500 a 600 famílias vindas da
Bahia para trabalhar no projeto.
Trecho construído: 191 km
(Aripuanã/Fontanillas)
Promessa não cumprida: “cada trabalhador
receberia 100 hectares de terra.
Aos olhos do Estado e da Empresa:
“passaram de mão-de-obra barata a invasores
de terras”
35. Embargo da obra: o absurdo
Do outro lado do Rio Juruena, no
caminho planejado para a obra, estava a
reserva indígena Erikbaktsa.
Mudança do traçado: isolação do trecho
entre Juina e Fontanillas (corredor sem
saída)
“Fontanillas é uma penitenciária
terrestre e celestial. As almas ficam
presas ali, vagando...” (p. 45)
36. COOPERATIVISMO: em busca de
soluções
• Colonos de COTRIGUAÇU: forte tradição
cooperativista. (total 22 cadastradas)
• Organização da produção
• Orientação técnica
• Comercialização da produção
• “Surgiram à revelia da empresa, do Estado ou
da cooperativa local, como uma alternativa,
principalmente, para os pequenos proprietários
e os colonos assentados pelo INCRA.
37. Formas de controle: entre o público
e o privado
Restrições à liberdade de “ir e vir”:
Constituição Federal rasgada.
PAC Lucas do Rio Verde: Colono só
podia viajar com autorização do INCRA
(discurso: fuga dos compromissos)
Projeto Cotriguaçu (1986): instalação de
porteira vigiada.(Roma antiga...)
Projeto Juruena: Controle de acesso
38. O discurso
“Sob o eufemismo ‘controle de acesso’,
estava na verdade uma ação de força para
impedir a possível ocupação de terras da
empresa por pessoas sem condições
financeiras para comprá-las” (p. 108)
Outra face da moeda: “propostas para
cercear a liberdade de acesso de
outros colonos migrantes” (moradores
da área do Projeto Cotriguaçu – vide
episódio porteira arrastada por
camionete)
39. Diamantes de “sangue”
A maior parte dos diamantes de regiões
em conflito vem de Angola, República
Democrática do Congo, Costa do Marfim,
Libéria e Serra Leoa.
40. O garimpo e a colonização
Projeto RADAMBRASIL: mapeamento
reservas Juina e Alta Floresta (1977/79)
SOPEMI (Subsidiária da De Beers):
Exploração diamantes (1976/86) sem
pagamento impostos (prospecção...?)
Ideal do aventureiro: garimpeiro
Juina (1986/93) tornou-se um pólo
regional (progresso??)
41. Trabalho análogo ao escravo:
recorrência histórica
O SILÊNCIO DAS VÍTIMAS:
“O medo, o desconhecimento de seus
direitos que, aliás, não fazem nenhum
sentido para essas pessoas, a
vergonha diante das humilhações
sofridas, faz as pessoas omitirem
essa experiência. No entanto, quando
elas afloram, é possível sentir sua
intensidade” (Prof. Vitale, p. 73)
42. Trabalho escravo: traços marcantes
na História do Brasil
Cia. De Mate Laranjeiras: Thomas
Laranjeiras e irmãos Murtinho:
250 trabalhadores: pagos com vales,
liberdades cerceadas, castigos físicos.
Mulheres podiam ser negociadas por
dívida.
Estrada de ferro Madeira-Mamoré:
Superexploração do trabalho, pagamento
transporte, vestuário, alimentação,
castigos físicos, milícia armada.
43. Prostituição: corpos sem nome...
Origem: pobreza extrema, fome, solidão.
ANOMIA: “Vivem como corpos
vazios, sem origem, sem identidade.
Vivem do prazer, sem tê-lo. Convivem
com os moradores da cidade, mas
não querem e não podem ser
reconhecidas. Estranho paradoxo”
45. A propaganda
• Ações do Estado para driblar as pressões
sociais e econômicas.
• Conseqüências para os migrantes:
• Busca de alternativas econômicas:
colocação profissional, fuga da
proletarização (para o camponês significa
miséria nas periferias das cidades)
• Indução do fluxo populacional
46. A propaganda: entre o discurso e a
prática
• Colonização da Amazônia assimilada à
uma “reforma agrária”
• Redistribuição de terras aos
camponeses: evitar o abandono do
campo provendo incentivos e infra-
estrutura.
• Estradas: ponto principal da infra-
estrutura prometida.
47. A propaganda: entre o discurso e a
prática
• Migração do Sul para o Centro Oeste:
• 1º) Facilitar o processo de acumulação de
terras no Sul.
• 2º) Suprir deficiência mão-de-obra no
destino
• 3º) Introduzir na região de destino uma
economia mercantil.
48. E a História se repete... (Cícero,
antiguidade romana)
• “Consumado o processo da colonização,
muitos foram novamente expulsos e
induzidos a migrar e a repetir em outras
regiões o papel desempenhado nas
anteriores”.
• “Assim, o poder econômico constrói as
fronteiras à sua conveniência. Ao lavrador
migrante resta acreditar” (78)
49. E a História se repete... (Cícero,
antiguidade romana)
• “O colono do sul foi transformado em
excluído”:
• Reprodução de sua condição de
camponês (mesmo com áreas maiores)
• “Bastaram alguns anos para que
voltassem à condição original de
minifundiários” FIM DOS SONHOS
50. Na verdade, não houve “Projetos
de Colonização” em Mato Grosso
• “O que ocorreu foi uma grande operação
para comercialização de terras, adquiridas
em condições muito favoráveis por
grandes empresas privadas”
• A TERRA COMO MERCADORIA
• Enriquecimento de um pequeno grupo de
empresários: ‘BANDEIRANTES
MODERNOS’, ‘DESBRAVADORES’ ou
‘PIONEIROS’.