[1] O documento discute a história do povo Terena no Brasil, incluindo seu despovoamento após a chegada dos europeus e as atuais ameaças a sua cultura e território. [2] Os Terena atualmente vivem em reservas fragmentadas no Mato Grosso do Sul e enfrentam problemas como perda de terra e impactos negativos de modelos econômicos externos. [3] Apesar das dificuldades, os Terena mantêm tradições culturais como a cerâmica e formas de organização social.
No séculos XVI e XIX, milhões de africanos foram trazidos à força para o Brasil como escravos, onde trabalharam principalmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café sob condições desumanas.
Ao longo do tempo, vários grupos se misturaram, incluindo índios, europeus, africanos e asiáticos, resultando na população miscigenada do Brasil de hoje, com manifestações culturais diversas em todo o país.
Darcy
As tribos indígenas possuem crenças e rituais religiosos próprios, embora acreditem nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Cada tribo tem sua própria língua, organização social e política, rituais, mitos e expressões artísticas. Elas respeitam o meio ambiente e vivem principalmente da agricultura e caça.
Este documento discute a contribuição dos povos indígenas para a cultura brasileira, destacando como elementos de sua cultura como alimentos, remédios, lendas e hábitos fazem parte do dia a dia dos brasileiros. Também ressalta valores indígenas como o respeito às crianças, idosos, natureza e ausência de classes sociais.
Culturas africanas e indígenas preservam a vida natural e social, consideram o território como patrimônio de gerações passadas e atuais, e valorizam a transmissão oral de histórias e culturas como forma de resistir à violência e ameaças sofridas.
O documento discute diversos aspectos relacionados aos povos indígenas no Brasil, incluindo quem são e quantos são, o movimento indígena e sua luta por direitos, a educação e cultura indígenas. Aborda a importância das terras e línguas indígenas e os desafios enfrentados na busca por autonomia cultural dentro da sociedade brasileira.
História e cultura afro brasileira e indígenaValeria Santos
O documento discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. Ele apresenta a legislação sobre o tema, como a Lei 10.639/2003, e determinações do Conselho Nacional de Educação para a implementação desse ensino, incluindo a abordagem da história da África e da diáspora africana, assim como a diversidade dos povos indígenas brasileiros.
O documento descreve a composição étnica do povo brasileiro, resultante da miscigenação de três grupos principais ao longo de 500 anos: os índios nativos, os brancos portugueses e outros europeus, e os negros africanos escravizados. A diversidade cultural do Brasil é o resultado desta mistura de culturas e etnias diferentes ao longo da história.
O documento resume a história e cultura afro-brasileira. Os escravos trouxeram sua cultura da África e influenciaram a arte, música e culinária brasileira. A capoeira surgiu como uma arte marcial desenvolvida por escravos para autodefesa. Hoje, a cultura afro-brasileira é celebrada no Dia da Consciência Negra.
No séculos XVI e XIX, milhões de africanos foram trazidos à força para o Brasil como escravos, onde trabalharam principalmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café sob condições desumanas.
Ao longo do tempo, vários grupos se misturaram, incluindo índios, europeus, africanos e asiáticos, resultando na população miscigenada do Brasil de hoje, com manifestações culturais diversas em todo o país.
Darcy
As tribos indígenas possuem crenças e rituais religiosos próprios, embora acreditem nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Cada tribo tem sua própria língua, organização social e política, rituais, mitos e expressões artísticas. Elas respeitam o meio ambiente e vivem principalmente da agricultura e caça.
Este documento discute a contribuição dos povos indígenas para a cultura brasileira, destacando como elementos de sua cultura como alimentos, remédios, lendas e hábitos fazem parte do dia a dia dos brasileiros. Também ressalta valores indígenas como o respeito às crianças, idosos, natureza e ausência de classes sociais.
Culturas africanas e indígenas preservam a vida natural e social, consideram o território como patrimônio de gerações passadas e atuais, e valorizam a transmissão oral de histórias e culturas como forma de resistir à violência e ameaças sofridas.
O documento discute diversos aspectos relacionados aos povos indígenas no Brasil, incluindo quem são e quantos são, o movimento indígena e sua luta por direitos, a educação e cultura indígenas. Aborda a importância das terras e línguas indígenas e os desafios enfrentados na busca por autonomia cultural dentro da sociedade brasileira.
História e cultura afro brasileira e indígenaValeria Santos
O documento discute a importância do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. Ele apresenta a legislação sobre o tema, como a Lei 10.639/2003, e determinações do Conselho Nacional de Educação para a implementação desse ensino, incluindo a abordagem da história da África e da diáspora africana, assim como a diversidade dos povos indígenas brasileiros.
O documento descreve a composição étnica do povo brasileiro, resultante da miscigenação de três grupos principais ao longo de 500 anos: os índios nativos, os brancos portugueses e outros europeus, e os negros africanos escravizados. A diversidade cultural do Brasil é o resultado desta mistura de culturas e etnias diferentes ao longo da história.
O documento resume a história e cultura afro-brasileira. Os escravos trouxeram sua cultura da África e influenciaram a arte, música e culinária brasileira. A capoeira surgiu como uma arte marcial desenvolvida por escravos para autodefesa. Hoje, a cultura afro-brasileira é celebrada no Dia da Consciência Negra.
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Desigualdade SocialTurma Olímpica
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando o país como o terceiro com pior índice de desigualdade no mundo de acordo com relatório da ONU. A distribuição de renda no Brasil é uma das piores, com mulheres, negros e indígenas sendo os mais afetados. Programas de transferência de renda como Bolsa Família ajudaram a reduzir a miséria, mas ainda há grande desigualdade no país.
O documento discute o patrimônio cultural material e imaterial do Brasil, definindo-os como bens importantes para a identidade da sociedade brasileira. O Iphan é responsável por preservar e valorizar o patrimônio cultural brasileiro em suas dimensões material e imaterial. Exemplos de manifestações culturais brasileiras como o folclore, o maracatu e a festa do divino são apresentados.
O documento discute o conceito de patrimônio cultural, dividindo-o em bens culturais naturais, materiais e imateriais. Explica que o patrimônio cultural precisa ser preservado para garantir a identidade cultural e melhorar a qualidade de vida das comunidades, e que isso requer conhecê-lo, educar as pessoas e estabelecer normas de proteção.
Antes da chegada dos europeus à América, havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente, incluindo 5 milhões no atual território brasileiro. Atualmente, cerca de 400 mil índios ocupam o Brasil, principalmente em reservas, falando 170 línguas diferentes. Muitas tribos perderam sua identidade cultural devido ao contato com os colonizadores.
O documento descreve a origem do povo brasileiro resultante do cruzamento entre índios, africanos e portugueses, bem como a imigração histórica a partir do século XIX para suprir a necessidade de mão-de-obra após a abolição da escravatura. A população brasileira é majoritariamente parda devido às misturas, variando as porcentagens entre brancos, pardos e negros nas diferentes regiões.
O documento discute a origem do termo "índio" usado para se referir aos povos indígenas do Brasil. Os portugueses chamavam esses povos de índios porque acreditavam inicialmente ter chegado às Índias ao descobrirem o Brasil. O documento também aborda a presença da cultura indígena no dia a dia brasileiro e a importância de conhecer suas tradições. Por fim, resume várias lendas indígenas sobre animais e fenômenos naturais.
O documento fornece um resumo sobre cultura em geral e aborda os principais elementos que compõem a identidade cultural de diferentes povos, como cor e raça, religião, língua, vestuário, música, dança, tempos livres, gastronomia e habitações. O texto discute também os aspectos positivos e negativos do contato entre culturas diferentes.
O documento discute a diversidade cultural, definindo cultura como um conjunto de costumes e tradições adquiridos ao longo do tempo. Aborda fatores como etnia, língua, religião e geografia que influenciam a identidade cultural de diferentes grupos, e como a globalização pode ameaçar ou promover a diversidade cultural.
Zumbi lutou contra a escravidão no Quilombo dos Palmares no século XVII. Ele foi morto em 20 de novembro de 1695, data que passou a ser o Dia da Consciência Negra para homenagear sua luta pela liberdade dos negros e cultura africana.
A população brasileira é bastante miscigenada como resultado da mistura de diversos grupos humanos, principalmente indígenas, africanos e europeus. A maior parte da população está concentrada no litoral do Sudeste e Nordeste, enquanto o Norte e Centro-Oeste são mais esparsamente povoados. Ao longo do século XX, o Brasil passou por uma transição demográfica com queda das taxas de natalidade e mortalidade.
O documento discute o significado do Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro em memória de Zumbi. Explica que se refere à luta contra o racismo e o preconceito sofridos pelos negros, e a importância de se ter orgulho da história e cultura negras.
O documento descreve a importância histórica da produção de açúcar no Brasil colonial, que impulsionou a ocupação e colonização do território pelos portugueses. A cana-de-açúcar foi o principal produto da economia colonial nos séculos XVI e XVII, gerando grandes lucros para a Coroa Portuguesa e estimulando o desenvolvimento de vilas e cidades no Nordeste. Os engenhos de açúcar marcaram profundamente a arquitetura, economia e sociedade brasileiras nesse período.
O documento resume informações sobre os povos indígenas no Brasil, incluindo que eles povoaram o território há mais de 10 mil anos, formaram aldeias e desenvolveram agricultura e cerâmica. Também discute a diversidade linguística e cultural entre os diferentes povos, incluindo aspectos como crenças espirituais, mitologia e arte.
O documento discute os conceitos de poder, política e Estado. Segundo Max Weber, poder refere-se à probabilidade de impor a própria vontade em relações sociais. Exemplos de exercício de poder incluem relações de classes, autoridade governamental, e leis. Há três formas de exercício de poder: econômico, ideológico e político. O poder pode ser legítimo ou ilegítimo. As três formas puras de dominação legítima são: tradicional, carismática e racional-legal.
O documento descreve a evolução histórica dos direitos humanos ao longo de quatro gerações. A primeira geração engloba os direitos civis e políticos que surgiram na Revolução Francesa. A segunda geração inclui os direitos sociais, econômicos e culturais que emergiram após a 1a Guerra Mundial. A terceira geração compreende os direitos coletivos estabelecidos na Declaração Universal de Direitos Humanos da ONU. A quarta geração engloba os direitos das gerações futuras
O documento descreve diferentes aspectos do folclore brasileiro, incluindo seres fantásticos como o Saci-Pererê e o Lobisomem, além de lendas, contos, poesia popular, ditados, trava-línguas e brincadeiras como parlendas que refletem a sabedoria do povo.
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA, Campus Garopaba.
HISTÓRIA, MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE
Professor Viegas Fernandes da Costa
Material produzido para o componente curricular “História Local” do curso de Condutor Ambiental de Garopaba.
Março de 2014.
Cultura pode ser definida como a vida total de um povo, incluindo seus bens, ideias, hábitos e valores herdados. Ela é adquirida socialmente através da educação formal e informal e consiste em aspectos materiais e imateriais. A cultura de um grupo é formada por elementos menores como traços culturais e complexos culturais, e é transmitida entre gerações por processos como socialização e controle social.
O documento discute os principais fatores históricos que levaram ao surgimento da sociologia como disciplina, incluindo a expansão marítima, formação de estados nacionais, reforma protestante e iluminismo. Também apresenta os principais pensadores da sociologia como Augusto Comte, Émile Durkheim e Karl Marx, destacando suas teorias e como abordaram temas relevantes de suas épocas.
1) Os indígenas brasileiros viviam em regime semi-sedentário, mudando de local a cada 4 anos para explorar os recursos naturais. 2) A divisão de tarefas era baseada no gênero, com as mulheres cozinhando, plantando e cuidando das crianças e os homens caçando, pescando e participando de guerras. 3) Eles sobreviviam da caça, pesca, extrativismo e agricultura itinerante de subsistência.
Slides da aula de Sociologia (Luciano) sobre Desigualdade SocialTurma Olímpica
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando o país como o terceiro com pior índice de desigualdade no mundo de acordo com relatório da ONU. A distribuição de renda no Brasil é uma das piores, com mulheres, negros e indígenas sendo os mais afetados. Programas de transferência de renda como Bolsa Família ajudaram a reduzir a miséria, mas ainda há grande desigualdade no país.
O documento discute o patrimônio cultural material e imaterial do Brasil, definindo-os como bens importantes para a identidade da sociedade brasileira. O Iphan é responsável por preservar e valorizar o patrimônio cultural brasileiro em suas dimensões material e imaterial. Exemplos de manifestações culturais brasileiras como o folclore, o maracatu e a festa do divino são apresentados.
O documento discute o conceito de patrimônio cultural, dividindo-o em bens culturais naturais, materiais e imateriais. Explica que o patrimônio cultural precisa ser preservado para garantir a identidade cultural e melhorar a qualidade de vida das comunidades, e que isso requer conhecê-lo, educar as pessoas e estabelecer normas de proteção.
Antes da chegada dos europeus à América, havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente, incluindo 5 milhões no atual território brasileiro. Atualmente, cerca de 400 mil índios ocupam o Brasil, principalmente em reservas, falando 170 línguas diferentes. Muitas tribos perderam sua identidade cultural devido ao contato com os colonizadores.
O documento descreve a origem do povo brasileiro resultante do cruzamento entre índios, africanos e portugueses, bem como a imigração histórica a partir do século XIX para suprir a necessidade de mão-de-obra após a abolição da escravatura. A população brasileira é majoritariamente parda devido às misturas, variando as porcentagens entre brancos, pardos e negros nas diferentes regiões.
O documento discute a origem do termo "índio" usado para se referir aos povos indígenas do Brasil. Os portugueses chamavam esses povos de índios porque acreditavam inicialmente ter chegado às Índias ao descobrirem o Brasil. O documento também aborda a presença da cultura indígena no dia a dia brasileiro e a importância de conhecer suas tradições. Por fim, resume várias lendas indígenas sobre animais e fenômenos naturais.
O documento fornece um resumo sobre cultura em geral e aborda os principais elementos que compõem a identidade cultural de diferentes povos, como cor e raça, religião, língua, vestuário, música, dança, tempos livres, gastronomia e habitações. O texto discute também os aspectos positivos e negativos do contato entre culturas diferentes.
O documento discute a diversidade cultural, definindo cultura como um conjunto de costumes e tradições adquiridos ao longo do tempo. Aborda fatores como etnia, língua, religião e geografia que influenciam a identidade cultural de diferentes grupos, e como a globalização pode ameaçar ou promover a diversidade cultural.
Zumbi lutou contra a escravidão no Quilombo dos Palmares no século XVII. Ele foi morto em 20 de novembro de 1695, data que passou a ser o Dia da Consciência Negra para homenagear sua luta pela liberdade dos negros e cultura africana.
A população brasileira é bastante miscigenada como resultado da mistura de diversos grupos humanos, principalmente indígenas, africanos e europeus. A maior parte da população está concentrada no litoral do Sudeste e Nordeste, enquanto o Norte e Centro-Oeste são mais esparsamente povoados. Ao longo do século XX, o Brasil passou por uma transição demográfica com queda das taxas de natalidade e mortalidade.
O documento discute o significado do Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro em memória de Zumbi. Explica que se refere à luta contra o racismo e o preconceito sofridos pelos negros, e a importância de se ter orgulho da história e cultura negras.
O documento descreve a importância histórica da produção de açúcar no Brasil colonial, que impulsionou a ocupação e colonização do território pelos portugueses. A cana-de-açúcar foi o principal produto da economia colonial nos séculos XVI e XVII, gerando grandes lucros para a Coroa Portuguesa e estimulando o desenvolvimento de vilas e cidades no Nordeste. Os engenhos de açúcar marcaram profundamente a arquitetura, economia e sociedade brasileiras nesse período.
O documento resume informações sobre os povos indígenas no Brasil, incluindo que eles povoaram o território há mais de 10 mil anos, formaram aldeias e desenvolveram agricultura e cerâmica. Também discute a diversidade linguística e cultural entre os diferentes povos, incluindo aspectos como crenças espirituais, mitologia e arte.
O documento discute os conceitos de poder, política e Estado. Segundo Max Weber, poder refere-se à probabilidade de impor a própria vontade em relações sociais. Exemplos de exercício de poder incluem relações de classes, autoridade governamental, e leis. Há três formas de exercício de poder: econômico, ideológico e político. O poder pode ser legítimo ou ilegítimo. As três formas puras de dominação legítima são: tradicional, carismática e racional-legal.
O documento descreve a evolução histórica dos direitos humanos ao longo de quatro gerações. A primeira geração engloba os direitos civis e políticos que surgiram na Revolução Francesa. A segunda geração inclui os direitos sociais, econômicos e culturais que emergiram após a 1a Guerra Mundial. A terceira geração compreende os direitos coletivos estabelecidos na Declaração Universal de Direitos Humanos da ONU. A quarta geração engloba os direitos das gerações futuras
O documento descreve diferentes aspectos do folclore brasileiro, incluindo seres fantásticos como o Saci-Pererê e o Lobisomem, além de lendas, contos, poesia popular, ditados, trava-línguas e brincadeiras como parlendas que refletem a sabedoria do povo.
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA, Campus Garopaba.
HISTÓRIA, MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE
Professor Viegas Fernandes da Costa
Material produzido para o componente curricular “História Local” do curso de Condutor Ambiental de Garopaba.
Março de 2014.
Cultura pode ser definida como a vida total de um povo, incluindo seus bens, ideias, hábitos e valores herdados. Ela é adquirida socialmente através da educação formal e informal e consiste em aspectos materiais e imateriais. A cultura de um grupo é formada por elementos menores como traços culturais e complexos culturais, e é transmitida entre gerações por processos como socialização e controle social.
O documento discute os principais fatores históricos que levaram ao surgimento da sociologia como disciplina, incluindo a expansão marítima, formação de estados nacionais, reforma protestante e iluminismo. Também apresenta os principais pensadores da sociologia como Augusto Comte, Émile Durkheim e Karl Marx, destacando suas teorias e como abordaram temas relevantes de suas épocas.
1) Os indígenas brasileiros viviam em regime semi-sedentário, mudando de local a cada 4 anos para explorar os recursos naturais. 2) A divisão de tarefas era baseada no gênero, com as mulheres cozinhando, plantando e cuidando das crianças e os homens caçando, pescando e participando de guerras. 3) Eles sobreviviam da caça, pesca, extrativismo e agricultura itinerante de subsistência.
Seminário Tópicos Especiais em Brasil V.pptxCaelen1
O documento discute a demografia indígena no Brasil no passado e presente. Apresenta as estimativas populacionais de pesquisadores como Steward, Denevan e Hemming para o período de 1500, variando de 1,1 milhão a 4,2 milhões de indígenas. Também discute os estudos de Darcy Ribeiro e mostra que atualmente a população indígena está em crescimento, chegando a 817.963 mil indígenas segundo o Censo de 2010. A Constituição de 1988 reconheceu os
- O documento descreve a história dos povos indígenas no Brasil desde a chegada dos europeus, incluindo suas culturas pré-coloniais ricas, a visão estranha e encantada dos colonizadores, e a subsequente escravidão e destruição impostas pelos colonizadores europeus.
Os indígenas ocuparam o território de Mato Grosso do Sul há pelo menos 5 mil anos, incluindo os Guarani, Aruak e Guaicuru. Ao longo dos séculos, a população indígena diminuiu drasticamente devido à exploração e doenças trazidas pelos colonizadores europeus. Atualmente, cerca de 60 mil indígenas vivem em Mato Grosso do Sul, principalmente em reservas que compreendem apenas 0,2% da terra do estado.
O documento discute reservas indígenas no estado de Goiás e aspectos da cultura e identidade de povos indígenas no Brasil, incluindo sua história, organização social, heranças culturais e participação política.
O documento discute a história dos povos indígenas no Brasil pré-colonial e durante a colonização européia. Ele descreve (1) a grande diversidade cultural e linguística dos povos nativos, (2) suas sociedades sofisticadas com agricultura e cerâmica desenvolvidas, e (3) como os europeus inicialmente os viam com encantamento mas logo passaram a ver com estranheza e superioridade, levando a conflitos e escravização.
Influências indígenas e africanas na cidade de UberlãndiaLarissa Silva
A cidade de Uberlândia foi inicialmente ocupada por índios como os Caiapós e Bororós. João Pereira da Rocha foi o primeiro colonizador europeu a se estabelecer na região em 1818. Ao longo do tempo, a cidade atraiu mais colonizadores e escravos africanos, recebendo influências culturais indígenas e africanas.
1) O documento discute a diversidade cultural e identidade dos povos indígenas brasileiros e pernambucanos e sua luta pelo reconhecimento.
2) Apresenta as diferentes nações indígenas do Brasil e como a Lei 11.645/08 incluiu o ensino da história e cultura indígena e afro-brasileira nas escolas.
3) Discutem a luta histórica dos povos indígenas pelo direito à posse de suas terras ancestrais.
Os filhos da terra os ìndios do brasilOdairdesouza
O documento discute a história dos povos indígenas no Brasil pré-colonial e durante a colonização. Aborda a diversidade cultural dos 300 grupos étnicos existentes, suas atividades agrícolas e cerâmicas há milhares de anos. Também descreve a visão inicial positiva dos europeus, que logo se tornou negativa com a exploração dos nativos como mão-de-obra escrava, apesar das tentativas iniciais de convivência pacífica. A colonização resultou na perda da cultura e autonomia dos povos originários.
O documento descreve a formação étnica da população brasileira através da mistura de povos indígenas, portugueses e africanos ao longo dos séculos XVI-XIX. Milhões de indígenas viviam no Brasil antes da chegada dos colonizadores europeus, mas a maioria foi dizimada por doenças e violência durante o processo de colonização. O país também recebeu imigrantes de diversas etnias da Europa e Ásia a partir do século XIX.
O documento discute a história e situação atual dos povos indígenas no Brasil. Em três frases:
1) Os povos indígenas originaram-se de migrações há 15.000 anos, eram diversos com centenas de línguas e culturas diferentes, e muitos milhões de população.
2) Eles sofreram massacres e escravidão com a chegada dos europeus, mas atualmente sua população cresceu para 650.000, vivendo principalmente em terras indígenas na Amazônia que protegem
História dos povos indigenas- 7º ano B- Profº JaderAlziro Lopes
O documento resume a história dos povos indígenas no Brasil desde antes da colonização européia no século XVI. Milhares de tribos habitavam o território e subsistiam da caça, pesca e agricultura migrante. Muitos morreram devido às doenças trazidas pelos colonizadores europeus ou foram absorvidos pela sociedade brasileira. Os povos indígenas contribuíram significativamente para a cultura mundial, como a domesticação da mandioca e o uso de muitas plantas nativas. Sua população foi drastic
O documento resume a formação do território brasileiro desde a colonização até os dias atuais, destacando como fatores como a ideologia política, capital e tecnologia influenciaram sua integração e transformação ao longo dos séculos de forma nem sempre comandada pelo Brasil, com conflitos resultantes.
Da colonização a proclamação da república show 2013Isadora Salvari
O documento descreve a colonização portuguesa no Brasil em 3 etapas: 1) A conquista inicial com a chegada dos portugueses e o encontro com os povos indígenas Tupi-Guarani; 2) A implementação do sistema de capitanias hereditárias e a ocupação do litoral brasileiro; 3) O desenvolvimento das atividades econômicas como a pecuária, o cultivo de cana-de-açúcar e outras culturas de subsistência.
00 história rafael - indígenas no brasil - resumãoRafael Noronha
O documento discute a população indígena no Brasil antes e depois da chegada dos europeus. Originalmente, estima-se que a população indígena no Brasil em 1500 variava de 1 a 10 milhões de pessoas. Atualmente, cerca de 817 mil indígenas vivem no Brasil, distribuídos em reservas e áreas urbanas. O documento também fornece detalhes sobre os principais grupos indígenas como Tupi, Guarani e Tupi-Guarani.
Este plano de aula aborda a história do povo indígena do Acre. Os objetivos são compreender a diversidade cultural dos povos do Acre e as relações entre produção, trabalho e consumo nas civilizações pré-colombianas. Os conteúdos priorizados incluem as características das etnias do Acre, a implantação de seringas e os conflitos entre índios e não-índios, e a valorização da cultura indígena. Os alunos farão exercícios sobre os povos indígenas do A
O documento discute a população indígena do estado de Mato Grosso do Sul, que é a segunda maior do Brasil, com aproximadamente 53 mil índios, sendo que 10 mil vivem fora das aldeias. As tribos que habitam a região, como os Guatos, Kadiweu, Guarani e Caiuá, tiveram seus territórios reduzidos com a chegada dos colonizadores europeus. O documento também menciona aspectos da cultura indígena como arte, língua e artesanato.
1) O documento descreve a população indígena original do Brasil, estimada em 1 a 3 milhões em 1500 e atualmente reduzida a 270 mil.
2) Detalha o choque cultural e escravização sofridos pelos indígenas com a chegada dos colonizadores portugueses, resultando no desaparecimento de muitos grupos.
3) Discutem-se os direitos dos povos indígenas reconhecidos a partir de 1910 com a criação do SPI e 1988 na Constituição Federal.
Semelhante a História indígena e o povo terena em ms (20)
O documento fornece um resumo da história da educação escolar indígena no Brasil, dividindo-a em três períodos: (1) a escola de catequese dos jesuítas entre 1549-1759, (2) as primeiras letras e o projeto civilizatório entre 1757-meados do século XX, e (3) o ensino bilíngue a partir da década de 1970. O documento também discute a situação atual das línguas indígenas em Mato Grosso do Sul, classificando o Kaiowá e o
COLONIALISMO, TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADE: a luta pela terra dos Guarani e ...MarinaMarcos
Este documento é uma tese de doutorado apresentada por Thiago Leandro Vieira Cavalcante à Universidade Estadual Paulista (UNESP) em 2013. A tese analisa a luta pela terra dos povos indígenas Guarani e Kaiowa no estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, desde o período colonial até os dias atuais. Aborda especificamente o histórico de esbulho territorial enfrentado pelos Guarani e Kaiowa após a Guerra do Paraguai e sua luta para reaver seu território tradicional. Disc
Culturas e Histórias dos Povos IndígenasMarinaMarcos
Este capítulo apresenta elementos essenciais sobre a sociodiversidade indígena no Brasil contemporâneo. Aborda os principais povos indígenas no país, sua história e situação atual, além dos povos de Mato Grosso do Sul, destacando os Guarani e Kaiowá, Terena e Kadiwéu. Discute a diversidade cultural destes povos e a importância do conhecimento sobre suas características para debates posteriores.
Culturas e Histórias dos Povos IndígenasMarinaMarcos
Este documento apresenta o quarto módulo do curso de formação de professores sobre culturas e história dos povos indígenas. O módulo aborda marcos conceituais sobre diversidade sociocultural, incluindo conceitos de cultura e relações interétnicas, poder e desigualdade nas relações entre grupos étnicos, história e práticas socioculturais dos povos indígenas.
Culturas e Histórias dos Povos IndígenasMarinaMarcos
Este capítulo discute a visão dos povos indígenas na história e na literatura brasileiras. Apresenta como esses povos foram retratados de forma etnocêntrica ao longo do tempo, ora como dóceis e passivos, ora como selvagens. Argumenta que os indígenas raramente foram vistos como sujeitos ativos na construção da história e identidade brasileiras, geralmente aparecendo como figurantes em suas próprias narrativas. Busca desconstruir esses discursos preconceituosos
O documento discute a história indígena em Mato Grosso do Sul, abordando o surgimento e importância da história indígena, seu desenvolvimento no Brasil e em outros países americanos, além de conceitos como etno-história. Também apresenta sugestões para a elaboração de projetos de pesquisa na área e sugestões de leitura para uma iniciação em história indígena.
Cinco ideias equivocadas_sobre_indios_bessaMarinaMarcos
1) O documento discute cinco idéias equivocadas que as pessoas têm sobre os índios no Brasil, começando pela noção de um "índio genérico" que ignora as diferenças entre as mais de 200 etnias indígenas.
2) Ele descreve seu trabalho de pesquisa arqueológica que encontrou milhares de documentos históricos sobre índios em arquivos no Rio de Janeiro.
3) O autor também publicou livros sobre a história dos aldeamentos indígenas no Rio de Janeiro com o objetivo de melhor
1) O documento discute a Lei 11.645/08, que inclui o ensino da história e cultura indígenas e afro-brasileiras no currículo escolar.
2) A autora enfatiza a perspectiva indígena sobre o assunto, apresentando respostas de questionário aplicado a indígenas.
3) O texto defende o diálogo entre literatura, educação e direitos humanos na percepção indígena, pouco estudada no Brasil.
Presença indígena na formação do BrasilMarinaMarcos
Este documento discute a presença indígena na formação do Brasil e apresenta a Coleção Educação para Todos, lançada pelo MEC e UNESCO para promover o debate sobre educação para todos. A coleção publica textos de pesquisadores sobre questões como qualificação profissional, direitos humanos, etnia, gênero e justiça. Busca incluir socialmente jovens e adultos excluídos da educação formal no Brasil e no mundo.
O documento discute os desafios enfrentados pelas empresas de tecnologia na moderação de conteúdo. Ele destaca como a desinformação, discurso de ódio e conteúdo prejudicial continuam sendo problemas significativos e como as empresas estão investindo em novas abordagens e ferramentas para lidar com esses problemas complexos.
2. DESPOVOAMENTO E HISTÓRIA
Introdução:
• A história do povoamento indígena no Brasil é,
antes de tudo, uma história de despovoamento.
• Quando os europeus chegaram, o total de
nativos que habitava o atual território brasileiro
em 1500 estava na casa dos milhões de
pessoas (seis milhões), hoje mal ultrapassa os
800 mil indivíduos.
3. DESPOVOAMENTO E HISTÓRIA
Quadro de Hans
Staden: viajante
alemão, aventureiro e
herói-viajante, que
esteve no Brasil no
século XVI. Tendo
sido confundido pelos
Tupinambás com
português e inimigo,
foi preso, ameaçado
de morte e de ser
devorado.
4. DESPOVOAMENTO E HISTÓRIA
Relações entre nativos e
colonizadores
• Os índios reagiram de formas
diversas à presença dos
colonizadores e à chegada de
invasores, como os holandeses e
franceses. Veja abaixo algumas das
formas de reação.
A- Aliança com os colonizadores;
B- Resistência aos colonizadores;
C- Alianças com invasores contra os
colonizadores
5. DESPOVOAMENTO E HISTÓRIA
Política Indigenista do séc. XVI ao XX
• As barreiras à escravização dos índios
datam do início da colonização, 1530.
• O cativeiro indígena foi combatido
somente com a chegada dos jesuítas, em
1549, e a implantação do processo de
aldeamento.
• Neste combate os jesuítas contaram com
o apoio da Coroa.
6. DESPOVOAMENTO E HISTÓRIA
Política Indigenista do séc. XVI ao XX 1570
• 1570 Primeira lei contra o cativeiro indígena;
• 1609 Lei que reafirmou a liberdade dos índios do Brasil;
• 1686 Decretação do "Regimento das Missões“;
• 1755 Aprovado o Directorio, que visava, através de medidas
específicas, a integração do índio na vida da colônia.
• 1758 Fim da escravidão indígena: o directorio foi estendido a toda a
América Portuguesa.
• 1845 Aprovado o Regulamento das Missões;
• 1910 Criação do Serviço de Proteção aos Índios – SPI;
• 1952 Rondon criou o projeto do Parque Nacional do Xingu;
• 1967 Criação da Fundação Nacional do Índio – FUNAI;
• 1973 ESTATUTO DO ÍNDIO
• 1979 Criação da União das Nações Indígenas;
• 1988 Constituição Federal do Brasil (art. 231)
7. DESPOVOAMENTO E HISTÓRIA
O Índio na atualidade
• Hoje, no Brasil, vivem mais de 800 mil índios,
distribuídos entre 283 sociedades indígenas, que
perfazem cerca de 0,4% da população brasileira.
• Cabe esclarecer que este dado populacional
baseado no Censo do IBGE de 2010, foi o primeiro
a incluir a auto identificação como critério do censo.
• Há também indícios da existência de mais ou
menos 35 grupos ainda não-contatados, além de
existirem grupos que estão requerendo o
reconhecimento de sua condição indígena junto ao
órgão federal indigenista.
8. OS POVOS INDÍGENAS DO BRASILOS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL
POPULAÇÃO INDÍGENA 890.605
ETNIAS INDÍGENAS 283
TERRAS INDÍGENAS 597
ALDEIA INDÍGENAS 4.067
LÍNGUAS INDÍGENAS 180
Fonte: IBGE/2010Fonte: IBGE/2010
9. Região AmazônicaRegião Amazônica
98,6% da terra98,6% da terra
60% da população60% da população
Mato Grosso do SulMato Grosso do Sul
0,6% da terra0,6% da terra
15% da população15% da população
TERRAS INDÍGENAS NO BRASIL
16. POVOS INDÍGENAS – MSPOVOS INDÍGENAS – MS
PROBLEMAS ATUAISPROBLEMAS ATUAIS
• Alternativas econômicas implantadas de fora
para dentro;
• Ênfase na monocultura, mecanização e
incorporação de insumos químicos;
• Desarticulação das economias indígenas,
seus processos e relações com o território e
cosmologia;
• Elevados índices de pobreza (desnutrição),
suicídios, educação precária e grande
vulnerabilidade às doenças;
• Excessiva exploração dos recursos naturais:
- contaminação dos cursos d´água;
- erosão e baixa produtividade; - lixo, entre outros;
17. POVOS INDÍGENAS – MSPOVOS INDÍGENAS – MS
PROBLEMAS ATUAISPROBLEMAS ATUAIS
• O confinamento territorial e o
comprometimento dos recursos naturais
aumenta a dependência dos programas
assistenciais dos Governos;
• Perda significativa de territórios, gerando
superpopulação para os padrões de ocupação
territorial indígena, o que dificulta a
organização social e sua “reprodução
cultural”;
• Ausência de alternativas capazes de suprir
as necessidades básicas;
• Assalariamento e urbanização (invisibilidade)
18. POVO TERENA
SUBGRUPO ARUAK
• Mato Grosso do Sul abriga uma das maiores populações
indígenas do país: ao redor de 30 mil Terena (IBGE, 2010).
• Pertencem à família linguística ARUAK (Laiana e Kiniquinau).
• Os Terena, por contarem com uma população bastante
numerosa e manterem um contato intenso com a população
regional, são o povo indígena cuja presença no estado se
revela de forma mais explícita:
• Mulheres vendedoras nas ruas de Campo Grande; legiões
de cortadores de cana-de-açúcar que periodicamente se
deslocam às destilarias para changa, o trabalho temporário
nas fazendas e usinas de açúcar e álcool; artesanato; etc.
19. POVO TERENA
• Essa intensa participação no cotidiano sul-mato-grossense
favorece a atribuição aos Terena de estereótipos tais como
“aculturados” e “índios urbanos”.
• Tais declarações servem para mascarar a resistência de
um povo que, através dos séculos, luta para manter viva
sua cultura, sabendo positivar situações adversas ligadas
ao antigo contato, além de mudanças bruscas na
paisagem, ecológica e social, que o poder colonial e, em
seguida, o Estado brasileiro os reservou.
20. Aliados do povo TerenaAliados do povo Terena
Mbayá GuaykuruMbayá Guaykuru
Felix Azara afirmava, no século XVII, que:
•“...à época da chegada dos espanhóis, os
Guaná iam, como atualmente vão, se reunir
em bandos aos Mbayá para lhes obedecer,
servi-los e cultivar suas terras...é verdade
que (essa) escravidão é bem doce, porque
os Guaná se submetem voluntariamente”
(apud Cardoso de Oliveira, 1976: 32)
21. Elementos de
HISTÓRIA TERENA
• Segundo os etnógrafos “clássicos” dos Terena
(Altenfelder Silva e Cardosos de Oliveira), a
história deste povo foi cindida em dois tempos
por um evento externo de enorme significação:
• A GUERRA DO PARAGUAIA GUERRA DO PARAGUAI.
• Antes da guerra, existiu uma sociedade
tradicional (recomposta por Cardoso de Oliveira
em Urbanização e Tribalismo, em 1968, a partir
de fontes históricas e alguns testemunhos
tomados de velhos terena quando da sua
pesquisa , no período 1955-1960);
22. Elementos de
HISTÓRIA TERENA
• APÓS A GUERRA DO PARAGUAI
• os Terena se viram obrigados a constituir
uma outra sociedade – inusitada, muito
diferente da anterior – criando novas pautas
sociais e culturais que dessem conta da
manutenção de seu ethos – sua “marca”
enquanto um povo diferenciado.
• A organização espacial da aldeia muda; assim
como a organização social e religião; muda-se
o estilo de agricultura e relação com o território
tradicional;
23. Aliados do povo TerenaAliados do povo Terena
PURUTUYEPURUTUYE
Carta do Governador Geral das Capitanias do Mato Grosso
(1797), em troca da sua fidelidade e vassalagem à Coroa
português. O documento recomenda aos agentes oficiais
portugueses que:
•(ao “capitão” Guaná e a “todos os seus’) “...tratem e
auxiliem com todas as demonstrações de amigos e de
vassalos da Coroa Portuguesa, deixando-os gozar de
todas as liberdades, privilégios e isenções de que
gozam os demais vassalos da mesma
Coroa...”(documento original depositado no Arquivo
Público do Estado do Mato Grosso, apud Carvalho &
Carvalho, 1998).
24. POVO TERENA
• Os Terena vivem atualmente em um
território descontínuo, fragmentado em
pequenas “ilhas” cercadas por fazendas e
espalhadas por sete municípios sul-mato-
grossenses: Miranda, Aquidauana,
Anastácio, Dois Irmãos do Buriti,
Sidrolândia, Nioaque e Rochedo.
• As Terras Indígenas Terena atuais foram
“requeridas” ao Estado do Mato Grosso pelo
SPI nas décadas de 1920 e 1930; duas delas
porém (Cachoeirinha e Taunay/Ipegue) foram
“concedidas” pelo governo estadual no início
do século XX.
• Até hoje os Terena resistiram à demarcação
física do território, pois sabem que é maior.
25. ANTIGA AGRICULTURA
• A agricultura hoje praticada pelos Terena é diferente da
que se praticava antes da Guerra do Paraguai.
Anteriormente possuíam um território suficiente para
desenvolver uma agricultura itinerante, de corte e queima
e posterior pousio, por tempo suficiente para a
regeneração da fertilidade natural do solo.
• Atualmente, confinados nas Reservas os Terena
possuem campos de cultivo permanentes, utilizando-se
da mecanização (tratores) para preparo da terra para
plantio e eventualmente para a abertura de novas áreas
permanentes de cultivo.
• As práticas atualmente utilizadas são adaptações
posteriores a esta “modernização” forçada.
26. POVO TERENA
E A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
• Uma das principais características dos grupos
ARUAK é a produção de alimentos.
• Das atividades produtivas praticadas pelos
Terena em Cachoeirinha, a agricultura continua
sendo a sua principal atividade, como o foi no
passado.
• Os Terena que vivem exclusivamente da lavoura:
• 82% na faixa etária 24-60 anos em Cachoeirinha;
• 78% em Buriti e 54% em Taunay-Ipegue;
• Não conseguem tirar da lavoura o alimento e a
renda necessária para manter, durante todo o
ano, seu grupo familiar.
27. POVO TERENA
E A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
• A média de membros deste grupo é de sete pessoas,
segundo o levantamento efetuado;
• As áreas cultivadas por grupo não ultrapassam um
hectare (não é maior devido às limitações para compra
de óleo e remuneração do tratorista), com uma
produtividade média de 25 sacos de feijão, 12 de
milho, 120 kg de mandioca e (mais raramente) de 15
sacos de arroz.
• Como afirmou um líder Terena de Cachoeirinha, os
Terena ainda plantam porque isto "está no sangue,
mas não dá para viver...".
• No entanto, em geral existe um aposentado por
família, além de outros programas do governo.
28.
29. POVO TERENA
Organização Social
• O povo terena na tradição era dividida em
duas metades: Xumonó e Sukiriquionó;
• Também eram divididos em classes sociais:
• Os Naati, niolola (comuns e guerreiros) e os
cauti (cativos);
30. POVO TERENA
• A cerâmica
terena é uma
das principais
atividades da
cultura material;