3. Mudanças do Brasil a
partir da descoberta de
ouro:
•Aumento
populacional.
•Aumento do mercado
interno.
•Integração econômica.
4. Quadro comparativo
• CANA
• Séculos XVI e XVII.
• Litoral.
• Dependência holandesa.
• Duas classes sociais.
• Sociedade patriarcal.
• Mão-de-obra escrava.
• Incipiente mercado interno.
• Capital: Salvador.
• Não havia mobilidade social.
• Ruralização (arcaica).
• Pecuária (interior NE)
• Uso intensivo da terra.
• Lutas nativistas.
• OURO
• Século XVIII.
• Interior.
• Dependência inglesa.
• Três classes sociais (nasce
a classe média).
• Sociedade patriarcal
moderada
• Mão-de-obra escrava e
livre.
• Forte mercado interno.
• Capital: Rio de Janeiro
• Mobilidade social relativa.
• Urbanização (letrada).
• Pecuária (Sul)
• Terra “descartável”.
• Lutas nacionalistas.
5. Os magníficos palácios em Portugal mostram para que
serviam as riquezas levadas das colônias.
6. • O distrito Diamantino:
– Maior controle de POR.
– Até 1740 cobrava-se o Quinto.
– A partir de 1740: concessão de contrato.
• Contratador.
– A partir de 1771: monopólio de POR.
• A arte na época do ouro:
– Estilo barroco.
– Obras de caráter religioso.
– Manuel da Costa Ataíde e Antônio Francisco Lisboa,
Aleijadinho (maiores representantes).
7. • O escultor e arquiteto
Aleijadinho marca o
melhor momento do
estilo barroco brasileiro,
representação artística
da ideologia que
pregava a libertação de
Portugal.
8. Vídeo - Cena do filme Aleijadinho, paixão, glória e suplício
9.
10.
11.
12.
13.
14. Principais revoltas coloniais
REVOLTAS NATIVISTAS:
• Revolta de negros (1695)
• Guerra dos emboabas (1707)
• Guerra dos Mascates (1710)
• Revolta de Felipe dos Santos (1720)
• Guerras guaraníticas (1751/58)
• Aclamação de Amador Bueno (SP)
• Revolta de Beckman (MA): ocorreu contra os abusos da
Companhias de Comércio que não cumpriu os acordos
feitos com os colonos e com a Cia de Jesus, que se opunha
a escravidão indígena.
REVOLTAS NACIONALISTAS:
• Inconfidência Mineira (1789)
• Conjuração baiana ou Revolta dos alfaiates (1798).
15. Revolta de negros - 1695
• Contra a escravidão, maus
tratos e humilhações.
• Iniciativas individuais: fugas,
suicídios, abortos,
assassinato de senhores e
feitores, sabotagens de
máquinas, queima de
plantações.
• Iniciativas coletivas: fugas e
quilombos (aldeamentos de
escravos fugidos).
Zumbi
16. • Quilombo de Palmares (AL – PE 1629 – 1694):
– Maior e mais duradouro entre os quilombos.
• – Federação de quilombos.
• – ZUMBI (último líder).
• Aproximadamente 20 mil habitantes.
• Destruído por ataques liderados pelo bandeirante
Domingos Jorge Velho.
• 20/11/1695 – Assassinato de Zumbi
• (Dia Nacional da Consciência Negra).
17. Guerra dos emboabas (1707/09)
• – Bandeirantes paulistas X emboabas
(forasteiros).
• – Capão da Traição: grande massacre de
paulistas.
• SP é separada de MG.
• Paulistas retiram-se em sua
maioria e descobrem novas
jazidas de ouro em GO e MT.
Borba Gato: líder dos
paulistas na Guerra.
18. Guerra dos Mascates (PE – 1710/11):
• Olinda X Recife
• Decadência de Olinda, expulsão dos holandeses,
empréstimos feitos aos comerciantes de Recife.
• Causa básica: Recife obtém autonomia e Olinda
não aceita.
• Recife confirma sua autonomia e torna-se a
capital de Pernambuco (1714).
• Latifundiários: comerciantes portugueses.
19. Revolta de Felipe dos Santos - 1720
• Na região das Minas Gerais, a
elevada carestia de vida, os
tributos cobrados com rigor
pela Coroa portuguesa e a
perspectiva da criação da Casa
de Fundição e da Moeda para
recolher o quinto real,
causavam a indignação da
população local contra as
autoridades metropolitanas. Felipe dos Santos: seu "crime" de
sonhar com a liberdade foi punido
com a morte no garrote vil, argola de
ferro que apertava o pescoço.
20. • O seu corpo foi esquartejado e exibido
publicamente.
• Como conseqüências, a Coroa procurou limitar as
vias de acesso às Minas e o escoamento da
produção, visando inibir o contrabando e a evasão
fiscal. Para facilitar essa tarefa, foi criada a Capitania
de Minas Gerais, separada da Capitania de São
Paulo.
• Este movimento foi considerado o embrião da
Inconfidência Mineira (1789).
22. Inconfidência mineira - 1789
• – Causas: esgotamento do
ouro, crise econômica,
exploração abusiva de POR
(impostos, derrama,
proibição de produção de
manufaturados na colônia –
Alvará de D. Maria I (1785).
• – Penetração de ideais
iluministas.
Joaquim José da Silva
Xavier
23.
24. • – Líderes: elite mineira (Cláudio Manuel da Costa,
Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto, Joaquim
José da Silva Xavier – o “Tiradentes”).
• – Objetivos: proclamação da República, fim do pacto
colonial, estímulo ao desenvolvimento de
manufaturas, criação de uma Universidade, bandeira
com a inscrição “Libertas quae sera tamen”
(Liberdade ainda que tardia).
Bandeira elaborada pelos inconfidentes e
atual bandeira de MG.
25. – Denunciada por Joaquim
Silvério dos Reis.
– Líderes presos e
degredados para a África.
– Tiradentes é enforcado e
esquartejado (exemplo).
Tiradentes esquartejado, tela
de Pedro Américo.
No dia 21 de abril de 1792,
Tiradentes foi enforcado.
Seu corpo foi esquartejado e os
despojos expostos em locais onde
exercera seu papel de conspirador.
26. Sentença Condenatória de Tiradentes
• Justiça que a Rainha Nossa Senhora manda
fazer a este infame réu Joaquim José da Silva
Xavier, pelo horroroso crime de rebelião e alta
traição de que se constitui chefe e cabeça, na
Capitania de Minas Gerais, com a mais
escandalosa temeridade contra a real
soberania, e suprema autoridade da mesma
Senhora que Deus guarde.
27. Mande que, com baraço e pregão, seja levado pelas ruas
públicas desta cidade ao lugar da forca, e nela morra
morte natural para sempre, e que separada a cabeça do
corpo seja levada a Vila Rica, onde será conservada em
poste alto junto ao lugar da sua habitação, até que o
tempo a consuma; que seu corpo seja dividido em quartos,
e pregados em iguais postes pela entrada de Minas, nos
lugares mais públicos, principalmente no da Varginha e
Cebolas; que a casa da sua habitação seja arrasada e
salgada, e no meio de suas ruínas levantado um padrão
em que se conserve para a posteridade a memória de tão
abominável réu e delito, e ficando infame para seus filhos
e netos, lhe sejam confiscados seus bens para a Coroa e
Câmara Real.
28.
29. Conjuração baiana ou Revolta dos alfaiates - 1798
• Causas: extrema pobreza e desigualdades sociais.
• Objetivos: independência, República, liberdade de
comércio.
• Igualdade em todos os níveis, abolição da
escravidão.
• Influência da Revolução Francesa (Liberdade –
Igualdade – Fraternidade).
• Líderes: João de Deus Nascimento, Manuel Faustino
dos Santos (alfaiates e mulatos), Luís Gonzaga das
Virgens, Lucas Dantas Amorim Torres (soldados e
mulatos), entre outros.
• Todos pobres.
• Ampla participação popular.
• Repressão intensa de POR.
30. • É a revolta colonial mais
importante depois da
Inconfidência Mineira
(1789) mas dela distinta
por se revestir de caráter
popular.
Bandeira da Conjuração Baiana. as
cores da bandeira do movimento
(Azul, branca e vermelha) são até
hoje as cores da Bahia.
Praça da Piedade, local da execução
dos conjurados.
31. Conjuração mineira Conjuração baiana
Quando 1789 1798
Objetivo
fundamental
Independência
nacional
Independência
nacional
Influência externa Independência dos
EUA
Revolução Francesa
Influência ideológica Iluminismo Iluminismo
Causa local Crise da mineração Crise no
abastecimento
Liderança Elites coloniais Camadas médias e
populares
Propostas sociais Moderadas Radicais