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País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Regional
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Cores: Cor
Área: 26,00 x 30,80 cm²
Corte: 1 de 1ID: 58669423 04-04-2015
INFÂNCIA
As Crianças são parte fundamental de todas as sociedades. Portanto, devem ter maior protagonismo
nas cidades e nos meios de comunicação. Por esse motivo, o Diário do Minho
e a Associação Civil Soy Niño, Sou Criança desenvolvem este espaço para e junto da infância do Minho.
A timidez, a lentidão, a inquietude, a agressividade, o medo… não são marcos que devam
ser sempre sinónimos de problemas psicológicos. A criança não é uma espécie rara, é um ser
humano que está submetido a muitas pressões, às vezes mais que as de um adulto. É mais
fácil etiquetar uma doença como depressão ou hiperatividade e receitar um comprimido
sem pensar que a medicina apropriada surge a partir de um relacionamento coerente entre
palavras e ações; palavras e ações claras, sem ofensas ou chantagens, firmes e reflexivas.
“A ternura é uma necessidade vital dos seres humanos e, consequentemente, deve sê-
-lo em todo processo educativo” (Jares, 2007: 44). Só assim o exemplo será um exemplo,
verdadeiramente lembrado com respeito e admiração.
CONVERSAS
GIGANTESSOBRE, PARA E COM AS CRIANÇASSOBRE, PARARAAAARAAAARRARARAAAAAARRARAAAAAARAARRRRRARAAAAAAAARRRRRAAARAAAAARRRRA E COM
Grécia Rodríguez e Leonardo de Albuquerque
Estudantes de Doutoramento em Estudos da Criança – Instituto
de Educação – Universidade do Minho. Coordenadores da página
Conversas Gigantes e da Associação “Soy Niño, Sou Criança”.
O AFETO E SUA ENERGIA PODEROSA
O caminho à escola também é o afeto. O afeto
acorda... o afeto convoca... o afeto é e será sempre
o melhor percurso. O respeito que surge do afeto é
um nexo forte e duradouro. Com certeza, um gesto
e um grito violento também serão lembrados, mas
com a dor, amargura e a tristeza que os maus-tratos
geram. Quando as crianças apresentam dificuldades
de diálogo e de compreensão entre elas é necessário
neutralizar esses desencontros com criatividade. A
violência é uma ação instintiva primária. É com pro-
jetos que as anime a partilhar e refletir sobre a comu-
nicação e um melhor entendimento que será possível
desafiá-las a desenvolverem atividades coletivas que
tenham um objetivo em comum.
A afetividade é um componente fundamental
para propiciar um clima amigável, com respeito à
condição humana infantil e desta forma gerar um
ambiente descontraído para o diálogo e espaços de
aprendizagem. Não são respostas imediatas as que
ocorrem, mas com o tempo constroem-se laços afe-
tivos que contribuem para uma abertura do “ser
criança” e trazer como consequência a integração do
conhecimento.
As crianças passam a sentir-se mais cómodas
contagiando-se como o desejo de participar com
confiança. Quando o relacionamento envolve o sen-
timento, este promove respeito e maior desejo de
aprender, curiosidade pela diferença e compromisso
por trabalhar com os outros e para os outros.
Toda a criança, por mais pequena que seja, tem
sempre alguma história a partilhar. Falta é a von-
tade e a escuta atenta e respeitosa. As suas narra-
tivas podem formar parte da definição de sua iden-
tidade e o início do seu papel como protagonistas
da construção de conceitos como a amizade, a coo-
peração e a solidariedade. Foi assim como a Lara (9
anos) transmitiu sua certeza sobre o significado do
amigo, aquele que está sempre presente apesar de
que, como acontece com uma estrela, não a possa-
mos ver todo o tempo.
A dimensão afetiva da educação foi silenciada
comospressupostostécnicosqueaconsideramcomo
algo apenas científico e, portanto, afastado da reali-
dade afetiva (Jares, 2007). O ensino deve desafiar-se
com mais afeto, paciência e sabedoria porque a alma
da criança é livre apesar de o corpo dela estar, por
tantas horas, sentado na sala de aula de uma escola.
É essencial preservar o respeito nas relações sem
importar idades. Que não existam marcas de rudeza
porque os caminhos que mais agravam o bem-estar
no sentimento precisam de palavras inspiradas e
mãos e braços que abracem... BIBLIOGRAFIA: JARES, Xesús (2007): Pedagogia da Convi-
vência. Porto. Profedições.
Ilustração:RodrigoDias,9anos
CriançasparticipantesdasatividadesdoProjetodeEducomunicação,AmbienteeCidadaniaInfantilcomoapoiodoMunicípiodePontedeLima
UMA FLORESTA DE IDEIAS E SENTIMENTOS…
Comunicar para reafirmar-nos
Cantar para libertar-nos
Conhecer para cativar-nos
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O mundo feliz das crianças!
Porque é alegre, porque elas riem, porque elas comem, porque elas
tem muitos amigos, porque elas jogam, porque elas aprendem a
perder e ganhar, porque elas comunicam, porque elas partilham…
Bem-vindos ao nosso mundo!
Crianças do 4.º ano EB. Correlhã
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Porque explorar é descobrir coisas novas. Porque os animais têm
direitos e merecem viver… porque partilhar com os outros e ajudar
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Crianças do 4.º ano  EB. Feitosa
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Porque ela é nossa amiga, dá-nos muitas coisas. Por isso… plante-
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da vida para ajudar as outras pessoas que necessitam.
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Porque imaginando e partilhando conhecemos mais pessoas,
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Crianças do 4º ano EB. Cabaços
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Porque a amizade de todos é importante… para a natureza, para os
animais, plantas, árvores, os seres vivos, para a nossa paisagem. Va-
mos a respeitar a vida. A criançada pode ajudar a transformar o pla-
neta. Vamos a respeitar a natureza que é o nosso mundo.
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forte. Cuidar os objetos, as coisas a tua volta. Temos o poder da
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Clipping conversas gigantes_abril_2015

  • 1. Tiragem: 8500 País: Portugal Period.: Diária Âmbito: Regional Pág: 20 Cores: Cor Área: 26,00 x 30,80 cm² Corte: 1 de 1ID: 58669423 04-04-2015 INFÂNCIA As Crianças são parte fundamental de todas as sociedades. Portanto, devem ter maior protagonismo nas cidades e nos meios de comunicação. Por esse motivo, o Diário do Minho e a Associação Civil Soy Niño, Sou Criança desenvolvem este espaço para e junto da infância do Minho. A timidez, a lentidão, a inquietude, a agressividade, o medo… não são marcos que devam ser sempre sinónimos de problemas psicológicos. A criança não é uma espécie rara, é um ser humano que está submetido a muitas pressões, às vezes mais que as de um adulto. É mais fácil etiquetar uma doença como depressão ou hiperatividade e receitar um comprimido sem pensar que a medicina apropriada surge a partir de um relacionamento coerente entre palavras e ações; palavras e ações claras, sem ofensas ou chantagens, firmes e reflexivas. “A ternura é uma necessidade vital dos seres humanos e, consequentemente, deve sê- -lo em todo processo educativo” (Jares, 2007: 44). Só assim o exemplo será um exemplo, verdadeiramente lembrado com respeito e admiração. CONVERSAS GIGANTESSOBRE, PARA E COM AS CRIANÇASSOBRE, PARARAAAARAAAARRARARAAAAAARRARAAAAAARAARRRRRARAAAAAAAARRRRRAAARAAAAARRRRA E COM Grécia Rodríguez e Leonardo de Albuquerque Estudantes de Doutoramento em Estudos da Criança – Instituto de Educação – Universidade do Minho. Coordenadores da página Conversas Gigantes e da Associação “Soy Niño, Sou Criança”. O AFETO E SUA ENERGIA PODEROSA O caminho à escola também é o afeto. O afeto acorda... o afeto convoca... o afeto é e será sempre o melhor percurso. O respeito que surge do afeto é um nexo forte e duradouro. Com certeza, um gesto e um grito violento também serão lembrados, mas com a dor, amargura e a tristeza que os maus-tratos geram. Quando as crianças apresentam dificuldades de diálogo e de compreensão entre elas é necessário neutralizar esses desencontros com criatividade. A violência é uma ação instintiva primária. É com pro- jetos que as anime a partilhar e refletir sobre a comu- nicação e um melhor entendimento que será possível desafiá-las a desenvolverem atividades coletivas que tenham um objetivo em comum. A afetividade é um componente fundamental para propiciar um clima amigável, com respeito à condição humana infantil e desta forma gerar um ambiente descontraído para o diálogo e espaços de aprendizagem. Não são respostas imediatas as que ocorrem, mas com o tempo constroem-se laços afe- tivos que contribuem para uma abertura do “ser criança” e trazer como consequência a integração do conhecimento. As crianças passam a sentir-se mais cómodas contagiando-se como o desejo de participar com confiança. Quando o relacionamento envolve o sen- timento, este promove respeito e maior desejo de aprender, curiosidade pela diferença e compromisso por trabalhar com os outros e para os outros. Toda a criança, por mais pequena que seja, tem sempre alguma história a partilhar. Falta é a von- tade e a escuta atenta e respeitosa. As suas narra- tivas podem formar parte da definição de sua iden- tidade e o início do seu papel como protagonistas da construção de conceitos como a amizade, a coo- peração e a solidariedade. Foi assim como a Lara (9 anos) transmitiu sua certeza sobre o significado do amigo, aquele que está sempre presente apesar de que, como acontece com uma estrela, não a possa- mos ver todo o tempo. A dimensão afetiva da educação foi silenciada comospressupostostécnicosqueaconsideramcomo algo apenas científico e, portanto, afastado da reali- dade afetiva (Jares, 2007). O ensino deve desafiar-se com mais afeto, paciência e sabedoria porque a alma da criança é livre apesar de o corpo dela estar, por tantas horas, sentado na sala de aula de uma escola. É essencial preservar o respeito nas relações sem importar idades. Que não existam marcas de rudeza porque os caminhos que mais agravam o bem-estar no sentimento precisam de palavras inspiradas e mãos e braços que abracem... BIBLIOGRAFIA: JARES, Xesús (2007): Pedagogia da Convi- vência. Porto. Profedições. Ilustração:RodrigoDias,9anos CriançasparticipantesdasatividadesdoProjetodeEducomunicação,AmbienteeCidadaniaInfantilcomoapoiodoMunicípiodePontedeLima UMA FLORESTA DE IDEIAS E SENTIMENTOS… Comunicar para reafirmar-nos Cantar para libertar-nos Conhecer para cativar-nos Escutar para conhecer-nos Brincar para encontrar-nos O mundo feliz das crianças! Porque é alegre, porque elas riem, porque elas comem, porque elas tem muitos amigos, porque elas jogam, porque elas aprendem a perder e ganhar, porque elas comunicam, porque elas partilham… Bem-vindos ao nosso mundo! Crianças do 4.º ano EB. Correlhã As nossas ideias! Porque explorar é descobrir coisas novas. Porque os animais têm direitos e merecem viver… porque partilhar com os outros e ajudar é um prazer. Crianças do 4.º ano  EB. Feitosa A natureza e nós! Porque ela é nossa amiga, dá-nos muitas coisas. Por isso… plante- mos árvores, flores… Não a esqueçamos de a proteger. Somos os cientistas da natureza! Porque queremos investigar fenómenos, plantas e mistérios da vida para ajudar as outras pessoas que necessitam. Somos os descobridores do mundo! Porque imaginando e partilhando conhecemos mais pessoas, com diferentes formas de viver e sonhar. Crianças do 4º ano EB. Cabaços Este é nosso mundo! Porque a amizade de todos é importante… para a natureza, para os animais, plantas, árvores, os seres vivos, para a nossa paisagem. Va- mos a respeitar a vida. A criançada pode ajudar a transformar o pla- neta. Vamos a respeitar a natureza que é o nosso mundo. Crianças do 4.º ano E.B. Refoios Nossas recomendações Tirar a raiva dos outros. Abraçar as pessoas zangadas. Gostar das pessoas e cuidar aos amigos com amizade. Perdoar. O amor é forte. Cuidar os objetos, as coisas a tua volta. Temos o poder da transformação. Não estragar e não deitar lixo. Pensar antes de atuar. Ajudar a respeitar e gostar da natureza. Crianças do 4º ano E.B. Vitorino dos Piães A natureza é nossa vida! Porque ela é importante, porque ela é nossa mãe, porque ela trata- -nos bem… com oxigénio, com as plantas, com a água e muitos seres vivos para partilhar. Crianças do 4.º ano da E.B. Arcozelo “SOY NIÑO, SOU CRIANCA” Contactos: 968 102 539 soyninosoucrianca@gmail.com