O documento descreve o estilo de cinema marginal que surgiu no Brasil após o golpe militar de 1964 como uma forma de catarse à ditadura. Apresentava figuras de anti-heróis e personagens desajustados da sociedade em busca de uma nova linguagem cinematográfica experimental e subversiva. O cinema marginal quebrou regras da linguagem cinematográfica tradicional e serviu como expressão de movimentos estudantis e desencanto com revoluções da época.
O documento descreve os estilos de jardins renascentistas na Itália, França e Inglaterra, caracterizados pela simetria e formas geométricas na Itália e França, e pela irregularidade e liberdade na Inglaterra, influenciada pelos jardins chineses. Exemplos notáveis incluem os jardins de Versalhes na França e os parques públicos ingleses.
O documento resume a história do cinema, desde seu surgimento com os Irmãos Lumière na França até o cinema contemporâneo brasileiro. Aborda os períodos do cinema mudo, com o sucesso de Charles Chaplin, a chegada do cinema sonoro após o filme The Jazz Singer, o desenvolvimento do cinema brasileiro desde 1896, o Cinema Novo na década de 1960 e os diversos gêneros e etapas da produção cinematográfica.
O documento discute a teoria funcionalista da comunicação de massa, que se desenvolveu entre os anos 1940 e 1970. Ela se concentra nas funções dos meios de comunicação na sociedade ao invés dos efeitos diretos sobre os indivíduos. A teoria funcionalista vê os meios de comunicação como um subsistema social que ajuda a sociedade a se manter harmoniosa através de funções como reforçar normas sociais.
Unidade A3 - Breve história do cinema BRASILEIRO.pdfThiago Assumpção
Aula: Breve História do Cinema Brasileiro
Disciplina: Linguagem Audiovisual
Prof. Me. Thiago Assumpção
Publicidade e Propaganda
Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB)
2022.2
O documento discute a arte abstrata e o construtivismo russo. Apresenta os principais movimentos da arte abstrata como o abstracionismo, influenciado pelo expressionismo, e o neoplasticismo de Piet Mondrian, com obras geométricas usando cores primárias. Também descreve o construtivismo russo, que rompeu com a arte tradicional utilizando novos materiais em obras geométricas, abstratas e tridimensionais influenciadas pelo futurismo e marxismo.
Cidades Brasileiras que foram influenciadas pelo Plano de HaussmannCaio Talarico
O documento descreve as reformas urbanas de Paris no século XIX e de cidades brasileiras no início do século XX. A reforma de Haussmann em Paris entre 1853-1870 teve como objetivos melhorar a circulação, eliminar áreas insalubres e valorizar monumentos através de grandes avenidas e demolições. Reformas semelhantes ocorreram no Rio de Janeiro e Salvador no início do século XX para modernizar o centro e ligar áreas da cidade.
O documento descreve os estilos de jardins renascentistas na Itália, França e Inglaterra, caracterizados pela simetria e formas geométricas na Itália e França, e pela irregularidade e liberdade na Inglaterra, influenciada pelos jardins chineses. Exemplos notáveis incluem os jardins de Versalhes na França e os parques públicos ingleses.
O documento resume a história do cinema, desde seu surgimento com os Irmãos Lumière na França até o cinema contemporâneo brasileiro. Aborda os períodos do cinema mudo, com o sucesso de Charles Chaplin, a chegada do cinema sonoro após o filme The Jazz Singer, o desenvolvimento do cinema brasileiro desde 1896, o Cinema Novo na década de 1960 e os diversos gêneros e etapas da produção cinematográfica.
O documento discute a teoria funcionalista da comunicação de massa, que se desenvolveu entre os anos 1940 e 1970. Ela se concentra nas funções dos meios de comunicação na sociedade ao invés dos efeitos diretos sobre os indivíduos. A teoria funcionalista vê os meios de comunicação como um subsistema social que ajuda a sociedade a se manter harmoniosa através de funções como reforçar normas sociais.
Unidade A3 - Breve história do cinema BRASILEIRO.pdfThiago Assumpção
Aula: Breve História do Cinema Brasileiro
Disciplina: Linguagem Audiovisual
Prof. Me. Thiago Assumpção
Publicidade e Propaganda
Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB)
2022.2
O documento discute a arte abstrata e o construtivismo russo. Apresenta os principais movimentos da arte abstrata como o abstracionismo, influenciado pelo expressionismo, e o neoplasticismo de Piet Mondrian, com obras geométricas usando cores primárias. Também descreve o construtivismo russo, que rompeu com a arte tradicional utilizando novos materiais em obras geométricas, abstratas e tridimensionais influenciadas pelo futurismo e marxismo.
Cidades Brasileiras que foram influenciadas pelo Plano de HaussmannCaio Talarico
O documento descreve as reformas urbanas de Paris no século XIX e de cidades brasileiras no início do século XX. A reforma de Haussmann em Paris entre 1853-1870 teve como objetivos melhorar a circulação, eliminar áreas insalubres e valorizar monumentos através de grandes avenidas e demolições. Reformas semelhantes ocorreram no Rio de Janeiro e Salvador no início do século XX para modernizar o centro e ligar áreas da cidade.
O documento discute a história do paisagismo no Brasil, desde os jardins coloniais até o paisagismo contemporâneo. Aborda importantes paisagistas como Burle Marx, Teixeira Mendes e Fernando Chacel, e como eles incorporaram influências internacionais e a flora nativa brasileira em seus projetos. Também destaca a evolução do pensamento paisagístico em direção a uma abordagem mais ecológica e sustentável a partir da década de 1960.
A Escola de Chicago surgiu na Universidade de Chicago no início do século XX, se dedicando a estudos qualitativos urbanos sobre imigração, criminalidade e relações sociais. Seus métodos pioneiros incluíam trabalho de campo sistemático e uso de documentos pessoais para compreender as perspectivas individuais e produção social. A cidade serviu como laboratório para pesquisas sobre conflitos étnicos e raciais em comunidades de imigrantes.
O documento discute a arte conceitual, definindo-a como um movimento onde a ideia é mais importante do que a execução da obra. Apresenta Sol LeWitt e sua definição de arte conceitual, além de exemplos de Marcel Duchamp e Cildo Meireles. Propõe atividades para os alunos produzirem obras atribuindo significados a objetos cotidianos e montarem uma exposição.
O documento discute o processo de urbanização e planejamento urbano no Brasil, dividido em três fases principais: 1) 1875-1930, com foco em embelezamento e saneamento das cidades; 2) 1930-1965, com planos de conjunto e zoneamento urbano; 3) 1965-1971, com planos complexos e abrangentes que se afastaram da execução prática.
O documento lista nomes de artistas plásticos brasileiros ativos na década de 1920 como Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Victor Brecheret. Também menciona compositores como Heitor Villa-Lobos, Guiomar Novais e Frutuoso Viana. Arquitetos como Antônio Garcia Moya e Georg Przyrembel são listados. O texto discute a atriz e diretora Eugênia Álvaro Moreyra e sua importância para a emancipação feminina. Por fim, são citados escritores da época como Mario de
O documento descreve o cubismo, movimento artístico criado por Picasso e Braque entre 1907-1914 em Paris que representava objetos de diferentes ângulos, influenciou o Brasil após 1922 e teve pintores brasileiros como Tarsila do Amaral e Anita Malfatti influenciados por ele.
O documento discute os conceitos de paisagismo e suas escalas de atuação, definindo-o como a arte e ciência de criar e planejar a paisagem dos espaços habitados pelo homem. Apresenta o paisagismo atuando em três escalas: micro, relacionado a projetos pontuais como jardins; macro, em grandes áreas como parques e sistemas de áreas verdes; e a paisagem urbana, ligada à arquitetura, urbanismo ou com finalidade paisagística.
Em consequência da ação dos jornais, da televisão e de outros meios de informação, o público sabe ou ignora, presta atenção ou descura, realça ou negligencia elementos específicos dos cenários públicos.
As pessoas incluem ou excluem de seus conhecimentos aquilo que o mass media inclui ou exclui de sua pauta.
O movimento tropicalista surgiu no Brasil no final da década de 1960 como uma fusão de estilos musicais e culturais brasileiros e internacionais que visava modernizar a música brasileira e criticar valores culturais da época de forma inovadora.
1) O documento descreve a origem e evolução do cinema desde sua invenção pelos irmãos Lumière até se tornar uma indústria com códigos próprios.
2) Detalha pioneiros como Méliès e Griffith e como o cinema rapidamente evoluiu de curtas filmagens para ficção e documentários.
3) Aponta grandes diretores que usaram o cinema para servir movimentos artísticos e ideológicos diferentes.
O documento descreve a grande reforma urbana de Paris promovida por Napoleão III e pelo prefeito Haussmann entre 1852 e 1870. O plano reorganizou a cidade de forma coerente e em curto prazo, abrindo grandes avenidas, demolindo bairros antigos e construindo novos edifícios e parques públicos, melhorando a infraestrutura, circulação e higiene do local. Embora criticado por alguns, o plano transformou Paris na principal cidade européia e validou uma visão progressista de intervenção urbana.
Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]glauci coelho
O documento discute conceitos e aspectos do urbanismo, incluindo:
1) O urbanismo surge no século XIX na Europa para lidar com as transformações nas cidades após a revolução industrial;
2) É um campo multidisciplinar que estuda as transformações físicas, históricas, sociais e técnicas das cidades;
3) A prática do urbanismo envolve processos recursivos e participativos entre teoria e prática para planejar as cidades.
Cultura do Salão – Introdução ao NeoclassicoCarlos Vieira
O Neoclassicismo teve suas origens no Iluminismo do século XVII, valorizando a simplicidade, harmonia e equilíbrio inspirados nos antigos gregos e romanos. Caracterizou-se por soluções técnicas engenhosas, formas claras e regulares e sobriedade decorativa, tornando-se a expressão do triunfo das ideias iluministas e a arte da Revolução Francesa.
A circulação das idéias do urbanismo Aridson Andrade - 2011Aridson Andrade
Este documento discute a evolução das ideias de urbanismo desde o século XIX até Brasília na década de 1960. Aborda o contexto da Revolução Industrial e o surgimento dos utopistas, as influências de Haussmann, as propostas de Ebenezer Howard, Arturo Soria y Mata e Tony Garnier no final do século XIX. Também analisa o movimento racionalista, a Carta de Atenas e como essas ideias influenciaram o plano piloto de Brasília projetado por Lúcio Costa.
O documento discute planejamento e desenho urbano sustentáveis. Primeiro, define planejamento urbano e desenho urbano e destaca a importância de planejar de forma a melhorar a qualidade de vida das pessoas. Também aborda os desafios da urbanização descontrolada no Brasil. Em seguida, apresenta condições para promover planejamento urbano sustentável de acordo com o Estatuto da Cidade, como a participação social no Plano Diretor. Por fim, lista objetivos e indicadores para o eixo de planejamento e desenho urbano e
Para acessar a trabalhos gratuitos aceda ao site www.belchiormario.blogspot.com
estetabalho de pesquisa versa sobre as escolas do pensamento antropologico , da cadeira de antropologia cultural, portanto espero ter ajudado os estudantes que carrecem desta matéria , portanto compartilhe com os demais colegas pois a informação é pra ser divulgada. Belchior Mário António
O documento descreve eventos históricos da Guerra Fria, como a expansão comunista na Europa e a corrida armamentista, e movimentos de contestação social da década de 1960, como Maio de 68 e o movimento hippie. Também aborda temas como a globalização, a internet, novas linguagens artísticas e a sociedade de consumo. Por fim, resume a chegada do homem à Lua no contexto da corrida espacial entre EUA e URSS.
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbano resume a evolução histórica dessas disciplinas em 3 frases:
1) As utopias sociais do século XIX, como as de Robert Owen e Charles Fourier, propunham comunidades planejadas de forma harmônica.
2) No final do século XIX, urbanistas alemães como Reinhard Baumeister e Camillo Sitte defenderam abordagens científicas e artísticas para o planejamento e expansão urbana.
3) A partir do século XX, o movimento moderno e a cri
No final do século XVII, o estilo neoclássico surgiu como uma rejeição aos estilos barroco e rococó, buscando retomar os princípios da arte clássica da Grécia e Roma como equilíbrio, proporção e temas mitológicos. A arquitetura neoclássica imitava edifícios romanos com colunas e frontões decorados, enquanto a pintura focava em temas históricos e retratos realistas. Na escultura, estátuas mitológicas equ
O documento discute como a cultura brasileira floresceu durante a ditadura militar de 1964 a 1985, apesar da censura. Movimentos como a Tropicália usaram a música para criticar o regime. A literatura também denunciou os abusos através de metáforas. A criatividade se tornou uma forma de resistência cultural.
1) O expressionismo alemão foi um estilo cinematográfico da década de 1920 caracterizado pela distorção de cenários e personagens para expressar a visão do mundo dos realizadores.
2) Nosferatu de 1922 foi um influente filme de terror expressionista alemão dirigido por Murnau sobre um vampiro nos Cárpatos.
3) O expressionismo alemão no cinema se caracterizou por cenas sombrias, irreais e atmosferas góticas que refletiam o desligamento da sociedade do racionalismo moderno.
O documento discute a história do paisagismo no Brasil, desde os jardins coloniais até o paisagismo contemporâneo. Aborda importantes paisagistas como Burle Marx, Teixeira Mendes e Fernando Chacel, e como eles incorporaram influências internacionais e a flora nativa brasileira em seus projetos. Também destaca a evolução do pensamento paisagístico em direção a uma abordagem mais ecológica e sustentável a partir da década de 1960.
A Escola de Chicago surgiu na Universidade de Chicago no início do século XX, se dedicando a estudos qualitativos urbanos sobre imigração, criminalidade e relações sociais. Seus métodos pioneiros incluíam trabalho de campo sistemático e uso de documentos pessoais para compreender as perspectivas individuais e produção social. A cidade serviu como laboratório para pesquisas sobre conflitos étnicos e raciais em comunidades de imigrantes.
O documento discute a arte conceitual, definindo-a como um movimento onde a ideia é mais importante do que a execução da obra. Apresenta Sol LeWitt e sua definição de arte conceitual, além de exemplos de Marcel Duchamp e Cildo Meireles. Propõe atividades para os alunos produzirem obras atribuindo significados a objetos cotidianos e montarem uma exposição.
O documento discute o processo de urbanização e planejamento urbano no Brasil, dividido em três fases principais: 1) 1875-1930, com foco em embelezamento e saneamento das cidades; 2) 1930-1965, com planos de conjunto e zoneamento urbano; 3) 1965-1971, com planos complexos e abrangentes que se afastaram da execução prática.
O documento lista nomes de artistas plásticos brasileiros ativos na década de 1920 como Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Victor Brecheret. Também menciona compositores como Heitor Villa-Lobos, Guiomar Novais e Frutuoso Viana. Arquitetos como Antônio Garcia Moya e Georg Przyrembel são listados. O texto discute a atriz e diretora Eugênia Álvaro Moreyra e sua importância para a emancipação feminina. Por fim, são citados escritores da época como Mario de
O documento descreve o cubismo, movimento artístico criado por Picasso e Braque entre 1907-1914 em Paris que representava objetos de diferentes ângulos, influenciou o Brasil após 1922 e teve pintores brasileiros como Tarsila do Amaral e Anita Malfatti influenciados por ele.
O documento discute os conceitos de paisagismo e suas escalas de atuação, definindo-o como a arte e ciência de criar e planejar a paisagem dos espaços habitados pelo homem. Apresenta o paisagismo atuando em três escalas: micro, relacionado a projetos pontuais como jardins; macro, em grandes áreas como parques e sistemas de áreas verdes; e a paisagem urbana, ligada à arquitetura, urbanismo ou com finalidade paisagística.
Em consequência da ação dos jornais, da televisão e de outros meios de informação, o público sabe ou ignora, presta atenção ou descura, realça ou negligencia elementos específicos dos cenários públicos.
As pessoas incluem ou excluem de seus conhecimentos aquilo que o mass media inclui ou exclui de sua pauta.
O movimento tropicalista surgiu no Brasil no final da década de 1960 como uma fusão de estilos musicais e culturais brasileiros e internacionais que visava modernizar a música brasileira e criticar valores culturais da época de forma inovadora.
1) O documento descreve a origem e evolução do cinema desde sua invenção pelos irmãos Lumière até se tornar uma indústria com códigos próprios.
2) Detalha pioneiros como Méliès e Griffith e como o cinema rapidamente evoluiu de curtas filmagens para ficção e documentários.
3) Aponta grandes diretores que usaram o cinema para servir movimentos artísticos e ideológicos diferentes.
O documento descreve a grande reforma urbana de Paris promovida por Napoleão III e pelo prefeito Haussmann entre 1852 e 1870. O plano reorganizou a cidade de forma coerente e em curto prazo, abrindo grandes avenidas, demolindo bairros antigos e construindo novos edifícios e parques públicos, melhorando a infraestrutura, circulação e higiene do local. Embora criticado por alguns, o plano transformou Paris na principal cidade européia e validou uma visão progressista de intervenção urbana.
Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]glauci coelho
O documento discute conceitos e aspectos do urbanismo, incluindo:
1) O urbanismo surge no século XIX na Europa para lidar com as transformações nas cidades após a revolução industrial;
2) É um campo multidisciplinar que estuda as transformações físicas, históricas, sociais e técnicas das cidades;
3) A prática do urbanismo envolve processos recursivos e participativos entre teoria e prática para planejar as cidades.
Cultura do Salão – Introdução ao NeoclassicoCarlos Vieira
O Neoclassicismo teve suas origens no Iluminismo do século XVII, valorizando a simplicidade, harmonia e equilíbrio inspirados nos antigos gregos e romanos. Caracterizou-se por soluções técnicas engenhosas, formas claras e regulares e sobriedade decorativa, tornando-se a expressão do triunfo das ideias iluministas e a arte da Revolução Francesa.
A circulação das idéias do urbanismo Aridson Andrade - 2011Aridson Andrade
Este documento discute a evolução das ideias de urbanismo desde o século XIX até Brasília na década de 1960. Aborda o contexto da Revolução Industrial e o surgimento dos utopistas, as influências de Haussmann, as propostas de Ebenezer Howard, Arturo Soria y Mata e Tony Garnier no final do século XIX. Também analisa o movimento racionalista, a Carta de Atenas e como essas ideias influenciaram o plano piloto de Brasília projetado por Lúcio Costa.
O documento discute planejamento e desenho urbano sustentáveis. Primeiro, define planejamento urbano e desenho urbano e destaca a importância de planejar de forma a melhorar a qualidade de vida das pessoas. Também aborda os desafios da urbanização descontrolada no Brasil. Em seguida, apresenta condições para promover planejamento urbano sustentável de acordo com o Estatuto da Cidade, como a participação social no Plano Diretor. Por fim, lista objetivos e indicadores para o eixo de planejamento e desenho urbano e
Para acessar a trabalhos gratuitos aceda ao site www.belchiormario.blogspot.com
estetabalho de pesquisa versa sobre as escolas do pensamento antropologico , da cadeira de antropologia cultural, portanto espero ter ajudado os estudantes que carrecem desta matéria , portanto compartilhe com os demais colegas pois a informação é pra ser divulgada. Belchior Mário António
O documento descreve eventos históricos da Guerra Fria, como a expansão comunista na Europa e a corrida armamentista, e movimentos de contestação social da década de 1960, como Maio de 68 e o movimento hippie. Também aborda temas como a globalização, a internet, novas linguagens artísticas e a sociedade de consumo. Por fim, resume a chegada do homem à Lua no contexto da corrida espacial entre EUA e URSS.
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbano resume a evolução histórica dessas disciplinas em 3 frases:
1) As utopias sociais do século XIX, como as de Robert Owen e Charles Fourier, propunham comunidades planejadas de forma harmônica.
2) No final do século XIX, urbanistas alemães como Reinhard Baumeister e Camillo Sitte defenderam abordagens científicas e artísticas para o planejamento e expansão urbana.
3) A partir do século XX, o movimento moderno e a cri
No final do século XVII, o estilo neoclássico surgiu como uma rejeição aos estilos barroco e rococó, buscando retomar os princípios da arte clássica da Grécia e Roma como equilíbrio, proporção e temas mitológicos. A arquitetura neoclássica imitava edifícios romanos com colunas e frontões decorados, enquanto a pintura focava em temas históricos e retratos realistas. Na escultura, estátuas mitológicas equ
O documento discute como a cultura brasileira floresceu durante a ditadura militar de 1964 a 1985, apesar da censura. Movimentos como a Tropicália usaram a música para criticar o regime. A literatura também denunciou os abusos através de metáforas. A criatividade se tornou uma forma de resistência cultural.
1) O expressionismo alemão foi um estilo cinematográfico da década de 1920 caracterizado pela distorção de cenários e personagens para expressar a visão do mundo dos realizadores.
2) Nosferatu de 1922 foi um influente filme de terror expressionista alemão dirigido por Murnau sobre um vampiro nos Cárpatos.
3) O expressionismo alemão no cinema se caracterizou por cenas sombrias, irreais e atmosferas góticas que refletiam o desligamento da sociedade do racionalismo moderno.
O documento discute o design thinking como uma abordagem transdisciplinar para a solução de problemas e a inovação, enfatizando a importância da colaboração entre equipes multidisciplinares, do aprendizado contínuo a partir de erros, e da implementação gradual de mudanças por meio de projetos piloto.
O documento descreve o movimento cinematográfico brasileiro Cinema Novo, que foi influenciado pelo neorrealismo italiano e pela Nouvelle Vague francesa e teve reputação internacional, listando alguns de seus principais filmes e diretores como Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos e Rogério Sganzerla.
O documento descreve vários movimentos cinematográficos de vanguarda como o expressionismo alemão, surrealismo, neorrealismo italiano, Nouvelle Vague francesa e Cinema Novo brasileiro. Estes movimentos procuravam inovar estilisticamente em relação ao cinema comercial hollywoodiano, através da distorção da realidade, imagens subjetivas, temas sociais e produções de baixo orçamento. O documento também apresenta o manifesto do movimento Dogma 95, que pregava um cinema mais realista e menos artificial.
Trabalho sobre o Expressionismo Alemão no Cinemaclaudiowww
O documento discute o filme Nosferatu de 1922, um exemplo emblemático do estilo expressionista alemão no cinema. O filme usa cenários e personagens deformados para expressar uma visão sombria do mundo, através de elementos como sombras, casas assustadoras e árvores fantasmagóricas. Apesar de seu baixo orçamento, o filme estabeleceu padrões para o gênero de terror através de seu uso inovador de técnicas como suspense e ambientes surreais.
A Tropicália e a produção cultural brasileira na década de 60Aline Carvalho
O documento descreve o contexto cultural brasileiro da década de 1960, com foco na Tropicália. Apresenta o cenário político e social do período, como a ditadura militar de 1964 e o movimento estudantil. Detalha os principais movimentos artísticos como o Teatro de Arena, o Cinema Novo e a MPB, enfatizando a Tropicália e seus artistas, como um movimento que questionou a identidade nacional brasileira através da estética e da politização do cotidiano.
O Expressionismo foi uma corrente artística alemã entre 1905-1930 que expressava sentimentos humanos de forma dramática e subjetiva através de cores irreais. Deformava figuras para enfatizar emoções e valorizava sentimentos sobre razão. Artistas como Gauguin, Cézanne, Van Gogh e Munch foram influentes ao usar cores vibrantes para explorar temas como erotismo, existencialismo e angústia.
O documento descreve os principais eventos da ditadura militar no Brasil entre 1964 e 1968, incluindo a promulgação do Ato Institucional no1 em 1964, que deu amplos poderes ao presidente e suspendeu direitos, e as tentativas iniciais de resistência através de manifestações estudantis e operárias, que foram violentamente reprimidas.
O documento descreve o movimento expressionista, incluindo sua origem na Alemanha após a unificação, sua ênfase na subjetividade e sensações do artista, e sua influência nas artes visuais, literatura, teatro e música no início do século XX.
A Tropicália exerceu um importante papel no questionamento dos padrões e na valorização da diversidade através de experimentações - motivação esta presente também em ações de diversos Pontos de Cultura do país, que experimentam novas tecnologias com saberes tradicionais, defendendo a bandeira do conhecimento livre.
Analisando a cultura brasileira sob a perspectiva de sua produção, a autora busca fazer uma relação entre a efervescente produção cultural dos anos 60 e hoje, 40 anos depois, em um contexto globalizado.
O documento fornece um resumo da história do cinema pornográfico em 3 frases:
Discutiu as diferenças entre pornografia e erotismo e forneceu estatísticas sobre a indústria pornográfica moderna. Descreveu os principais gêneros e filmes que marcaram o desenvolvimento do cinema pornô desde os anos 1920 até a atualidade.
Aula: História do Cinema
Disciplina: Linguagem Audiovisual
Prof. Me. Thiago Assumpção
Publicidade e Propaganda
Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB)
2022.2
Um estudo sobre construção de mundos no cinema de terror (revista eco 2013)...João Massarolo
Este artigo analisa a representação de multidões nos filmes de zumbi e como elas refletem ansiedades sociais de diferentes épocas. Os zumbis originais representavam o medo da escravidão no Haiti, enquanto versões posteriores simbolizaram medo atômico e consumismo. O filme "A Noite dos Mortos Vivos" ressignificou os zumbis como uma ameaça apocalíptica e coletiva.
Humberto Mauro foi um dos pioneiros e maiores expoentes do cinema brasileiro. Nascido em 1897 em Minas Gerais, ele se interessou pelo cinema na década de 1920 e dirigiu centenas de filmes buscando valorizar a cultura nacional. Considerado o pai do cinema brasileiro, Mauro dedicou sua vida a contar histórias e promover o desenvolvimento do setor cinematográfico no país.
Segunda edição da revista sobre cinema alternativo. Produzida pelos alunos do 6º semestre de Jornalismo da Universidade Anhembi Morumbi: Barbara Godoy, Felipe Lima, Jéssica Parolin e Renata Aloise.
Joaquin Jordá foi um cineasta espanhol reconhecido como um dos fundadores da Escola de Barcelona e pai do documentário espanhol. Ele nasceu em 1935 na Espanha e viveu até 2006. Seus documentários exploravam temas políticos e sociais de uma perspectiva crítica e alternativa.
Joaquin Jordá (1935-2006) foi um cineasta espanhol reconhecido como um dos fundadores da Escola de Barcelona e pai do documentário espanhol. Ele se formou em direito e cinema e fez documentários militantes na Itália devido à censura na Espanha franquista. Suas obras caracterizam-se pelo gênero documental e utilização de técnicas do cinema direto.
O documento descreve a emergência de novos centros de produção cinematográfica após a Segunda Guerra Mundial, incluindo Bollywood na Índia, o cinema japonês de Akira Kurosawa, o Novo Cinema brasileiro liderado por Gláuber Rocha, e o desenvolvimento do cinema português na década de 1950 e 1960.
O documento descreve as características do "cinema de arte" ou modo narrativo cinematográfico específico, incluindo: ênfase no realismo psicológico e fático ao invés de enredos lineares; expressão da visão autoral do diretor através de técnicas como ambiguidade e desvio de convenções clássicas; e ênfase na lacunas e paralelismos na narrativa em vez de causalidade direta.
VEJA AQUI O CONTEXTO HISTÓRICO, AS RELAÇÕES COM OS CINEMAS DA ITÁLIA E DO BRASIL E A IMPORTÂNCIA DO PRIMEIRO FILME DE TRUFFAUT QUE JÁ NASCEU OBRA-PRIMA, O PRIMEIRO FILME DA NOUVELLE VAGUE FRANCESA.
O documento descreve a evolução do cinema mundial e brasileiro desde a década de 1960 até os dias atuais. Aborda os principais movimentos cinematográficos como o Cinema Contemporâneo, Nova Hollywood e o cinema pós Nova Hollywood, destacando diretores influentes de cada período. Também discute o cinema brasileiro durante a ditadura militar, a retomada e os cineastas contemporâneos.
O documento discute o filme "O Labirinto do Fauno" e a body art. Apresenta sinopses do filme sobre uma garota que encontra um labirinto mágico, e discute elementos do filme como mundos contrastantes e referências mitológicas. Também explica conceitos de body art como uma reação ao minimalismo e arte conceitual, enfatizando o uso do corpo e a crítica à arte.
O Cortiço retrata a vida dos moradores de um cortiço no Rio de Janeiro no século XIX, expondo as mazelas sociais da época através de um realismo crítico influenciado pelo naturalismo. A obra descreve a luta pela sobrevivência e as relações de poder entre os personagens de forma a denunciar a exploração do homem pelo homem
O documento descreve a segunda fase do Modernismo brasileiro entre 1930 e 1945. A prosa regionalista desta época se caracterizou pelo neorrealismo, radicalização ideológica e denúncia social. Importantes autores como Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos e Jorge Amado retrataram a realidade brasileira e problemas sociais por meio do regionalismo em suas obras.
O documento apresenta uma revista sobre cinema alternativo chamada "Claquete Alternativa". A revista contém artigos sobre filmes que marcaram pessoas, a influência do surrealismo no cinema, e um perfil sobre o diretor Pedro Almodóvar. A publicação tem como objetivo difundir e aprofundar a discussão sobre cinema alternativo no Brasil.
Terra em transe (1967) análise do filme de de glauber rocha- lucas schuab...Lucas Schuab Vieira
Este trabalho analisa o filme Terra em Transe (1967), do diretor Glauber Rocha, no contexto do Cinema Novo brasileiro. O filme retrata os problemas políticos e sociais do Brasil durante a ditadura militar de forma experimental e não-linear, com o objetivo de despertar uma consciência crítica na elite intelectual, mais do que nas massas. Apesar da polêmica causada, o filme teve maior repercussão entre intelectuais do que sucesso popular.
Slide de português sobre:
Características do “cinema-denúncia” no Nordeste;
“O Auto da compadecida”
Espaço em que se passa a história;
Análise do filme “O auto da compadecida”.
“Denúncias”/ Elementos trabalhados no filme.
Este documento fornece uma lista e sinopses de vários filmes e documentários adquiridos pela biblioteca ESSMM para o ano letivo de 2012/2013. Os filmes cobrem uma variedade de gêneros incluindo história, biografias e drama.
2. • Reflexo da ditadura
• Quebrar as regras do
bom comportamento da
linguagem cinematográfico
Estilo de cinema que surgiu no Brasil nova linguagem, de uma nova • Vivência dos movimentos
logo depois do golpe militar e serviu maneira, até subentendida, de estudantil
como uma espécie de catarse quanto se contar uma história.
à ditadura. • Desencanto com as
É o artesanato do desespero, revoluções
A figura do anti-herói, os tipos de- sem grandes verbas ou pre-
sajustados, sempre a margem da so- tensões, mas sim para dar • Filhos da censura
ciedade, bandidos, loucos, cafetões, continuidade à produção na-
prostitutas, idéias libertárias sob uma cional. É o cinema de autor, • Mas atenta ao cinema que
ótica nua e crua. que não se importa em utili- estava fazendo
zar clichês, metáforas, frases
O termo cinema marginal traduz um feitas, e até o deboche maso- • Subversão pela
pouco das várias vertentes de cine- quista. transgressão
ma de autor. O underground, pessoal
e anti intelectualizado. • Personagens desajustado
Com o Cinema Udigrudi, parte-se • Busca da antiestética
para a “esculhambação”, não a es-
culhambação no sentido pejorativo, • Se espelhar no pior
mas como experimentação de uma
• Postura nitidamente
política e ideológica de
uma geração
3. O Cinematropicalista,absorve
a influência
Marginal
da
Música popular, de Mário Reis
à Tropicália, passando por Jimi
colagem, da “pop art” e do Hendrix e o teatro de José
Kitsch, ou seja, toda a indús- Celso Martinez Correa.
tria cultural que estava em Câmera na mão e descon-
efervescência no momento. tinuidade se alia a uma textura
E toda a crítica irônica do mais áspera do preto-e-branco
bombardeamento da socie- que expulsa a higiene industrial
dade pelos objetos de con- da imagem e gera desconforto.
sumo e os signos estéticos
massificados da publicidade. Os marginais assumem um
papel profanador no espaço da
Estes autores subverteram a cultura e recusam o discurso
prática cinematográfica re- da esquerda, optando pela
alizada no Brasil, ao utilizar agressão visual: sexo, luxúria,
em seus filmes, narrativas violência e pobreza.
fragmentadas e uma estética
pouco refinada, influenciados
por filmes do diretor Jean-Luc
Godard, os neoexpressionis-
tas americanos do cinema B
e o deboche da Chanchada.
4. Os cineastas “malditos” produziam A função é chocar, acordar as mas-
seus filmes em resposta ao ano de sas, a burguesia, um compromisso
64, marcado por conturbado período sócio-político e cultural.
de repressão político militar. Portanto,
muitos filmes eram censurados an- As atitudes dos personagens são ex-
tes mesmo de irem para as salas de tremamente exageradas, deformadas
exibição. e caricatas.
É o universo das baixarias que consti- A representação em seu limite da
tui a narrativa Marginal. As cenas de origem a estilos marcantes e carac-
sofrimento corporal nos remetam ao terísticos como a bicha, a madame,o
clima político, de torturas, época dos machão, a prostituta, o burguês, que
anos e chumbo. são personagens típicos, de atitudes
excessivas, movimentos rebuscados,
A representação do horror está rela- figurino cafona, ditos populares emui-
cionada às torturas praticadas por tas vezes em rima.
militares neste momento de ditadura
no Brasil.
5. A fragmentação narrativa seria o con- A intenção do Cinema Marginal não
trário do que seria evolução da narrativa era de contar uma ação elaborada em
clássica. A fragmentação das diferen- história, não há preocupação espacial
tes histórias que compõem o enredo do ou temporal, há a verticalização da ima-
filme. gem.
Um questionamento a representação :: Conclusão
clássica. Onde se reconhece a influên- O Cinema Marginal aponta para o es-
cia do Cinema Novo no Cinema Mar- tado de espírito de uma geração que
ginal. decidiu fazer cinema. Propôs o choque,
a ruptura perante a presença aterrori-
No Cinema Novo existia a necessi- zante do inimigo prepotente e autoritário
dade de representar o universo social que ameaçava a integridade física e
brasileiro. No Cinema Margnal, a narra- intelectual.
tiva mergulha no universo ficcional fan-
tasista.
6. Super-8 (ou Super 8 mm) é O formato Super-8 ainda
um formato cinematográfico reserva uma área, no lado
desenvolvido nos anos 1960 oposto ao das perfurações,
e lançado no mercado em onde uma pista magnética Após o surgimento do
1965 pela Kodak, como um permite a gravação videocassete e de outras
aperfeiçoamento do antigo sincronizada do som. tecnologias de filmagem,
formato 8 mm, mantendo a o super-oito passou a ser
mesma bitola. O cinema marginal e uma técnica ultrapassada.
as câmeras super-oito Nos anos 70, porém,
O filme tem 8 milímetros surgem nesse momento de seu uso democrático e
de largura, exatamente impasses. inventivo foi fundamental
o mesmo que o antigo para a ampliação da
padrão 8 mm, e também A nova câmera simbolizou o prática cinematográfica
tem perfurações de apenas grito de independência dos e para a manutenção do
um lado, mas as suas diretores sem recursos. experimentalismo no cinema
perfurações são menores, brasileiro.
permitindo um aumento
na área de exposição da
película, e portanto mais
qualidade de imagem.
7. Os filmes do cinema marginal não alcançaram o sucesso
conquistado pela chanchada. A maioria deles nem chegou
a ser exibida comercialmente, alguns só foram vistos em
sessões clandestinas.
O Brasil vivia sob o regime militar e tanto a imprensa
como as artes eram censuradas.
Como os censores não entendiam absolutamente nada
do que os filmes do “cinema marginal” estavam falando,
e para evitar que eles influenciassem o público, preferiam
proibi-los.
A carreira dos filmes estava pré-destinada ao circuito alter-
nativo ou aos festivais internacionais. Os filmes do cinema
marginal tornaram-se cult, estudados pelos pesquisadores
brasileiros e admirados pelos jovens universitários.
Para seus autores, as conseqüências dependiam do tipo
de filme produzido. Alguns buscaram a via do exílio volun-
tário, como Rogério Sganzerla, outros foram presos, como
Olney São Paulo, autor de Manhã cinzenta, que sofreu
torturas na prisão e um inquérito absurdo, justamente por
ter realizado uma obra política.
8. O cruel e sádico agente Sem poupar esforços, Zé padrões atuais, “À Meia-Noite...” foi
funerário Zé do Caixão é do Caixão então espalha a polêmico não apenas em desafiar os
temido e odiado pelos ha- morte, a covardia e a desg- dogmas cristãos. A violência explícita e
bitantes da cidadezinha raça por onde passa, sem- a falta de caráter do anti-herói protago-
onde mora. Numa ação de pre em busca da perpetu- nista eram características inéditas no
afronta aos religiosos, faz ação de sua linhagem. cinema nacional, até então.
questão de comer carne
numa Sexta-feira Santa e Quanto à concepção vi- Graças às seqüências em que Zé do
passear pelo cemitério du- sual do Zé do Caixão, Caixão devora um enorme pedaço de
rante a noite dos Mortos. fica evidente a inspiração carneiro numa Sexta-Feira Santa, o di-
do personagem clássico retor atraiu a fúria dos grupos católicos
Zé é ainda obcecado em Drácula. Entretanto, Mojica brasileiros, que tentaram de toda forma
conseguir gerar o filho per- acrescentou características impedir que o filme fosse lançado.
feito que possa dar continu- brasileiras. Inpirado também
idade ao seu sangue. nos quadrinhos clássicos de Além do prêmio pela originalidade rece-
Mas sua mulher não pode horror, como nos “Contos bido pela revista francesa L’Ecran Fan-
engravidar e o coveiro vê da Cripta”. tastique, o longa foi vencedor da Pre-
na noiva de seu único ami- miação Especial no Festival de Cinema
go a mulher ideal que tanto Embora possa ser con- Fantástico e de Terror de Sitges.
procura. siderado até sutil para os
9. Poucos filmes brasileiros são desconstruindo os tiroteios,
alvo de um culto tão apaixo- perseguições de carro e a
nado entre os cinéfilos como figura do bem versus mal.
Bang bang. Uma obra conce-
bida sob o signo da irreverên- Série de seqüências fecha-
cia e da liberdade das em si próprias, sem liga-
ção aparente com o que vem
Andrea Tonacci implode a a seguir e freqüentemente
narrativa clássica em Bang repetidas com leves alter-
bang, construindo seu filme ações.
através de longos planos-
seqüência, que encantam pelo Bang bang é um tiro mortal
insólito das situações, pelo no coração dos acomodados
humor e pelo rigor da con- e sem imaginação. Sua in-
strução. A trama, ou fiapo de venção não tem limites, pro-
trama, acompanha um homem vocando momentos da mais
perseguido por três bandidos alta diversão.
pelas ruas de Belo Horizonte.
A abordagem do filme é muito
A presença da câmera várias mais urbana - mostra-se a
vezes é revelada ao espe- classe média com ironias,
ctador, seja através do re- sátiras, sem abandonar as
flexo em um espelho ou de questões sociais e culturais,
um personagem chocando-se mas ignorando a ética do
contra a lente. cinema novo para retratar a
realidade de forma tosca e
Brinca e satiriza os elementos debochada…
do filme americano, espe-
cialmente os filmes policiais,
10. Jorge, um assaltante de Tecnicamente falando, o filme é
casas de luxo em São apresentado por meio de diferen-
Paulo, apelidado pela im- tes enquadramentos e angulações
prensa sensacionalista de de câmera, planos rápidos e tril-
“Bandido da Luz Vermelha”, has sonoras constantes.
desconcerta a polícia com
seu comportamento fora do O protagonista não é mais um
comum. personagem sertanejo e sim um
homem urbano, aliás um homem
Além de usar uma lanterna que vivia no submundo de São
vermelha, ele possui as Paulo, um marginal.
vítimas, conversa com elas
e faz fugas ousadas para Os filmes marginais saem da
depois gastar o dinheiro temática rural e vão começar a
roubado de maneira extrav- falar da vida na cidade e toda a
agante. cultura de massa influenciada pela
tv que era febre neste
Com sua linguagem visual momento no
revolucionária, O Bandido Brasil.
da Luz Vermelha pode ser
visto como o ponto de tran-
sição entre a estética do
Cinema Novo e a ruptura
do Cinema Marginal.
11. Não hesita em se apropriar O filme oferece um retrato da
das referências da indústria juventude brasileira que pro-
cultural para satirizá-las e cura descobrir como agir (ou
construir uma obra critica e não agir) em plena linha dura
inovadora. do regime militar.
Lula, protagonista de Me- A ausência de sentido é o
teorango Kid, é um jovem de próprio tema do filme. André
família de classe média alta Luis Oliveira realiza um filme
que vaga sem causa alguma de libertação total e contesta-
pelas ruas de Salvador. ção a tudo, até mesmo à
possibilidade de contestação.
Nessa trajetória ele cruzará
com várias figuras contes- Também em diálogo com o
tatórias que desafiam as tropicalismo e com a arte pop,
normas do sistema. Fantasia o filme não hesita em antrop-
e realidade se misturam sem ofagizar o “cinemão” america-
hierarquia e sem que o pú- no e é recheado de citações
blico possa definir claramente a heróis como Batman, Robin
onde começa uma e termina e Tarzan.
a outra.
12. A idéia que se tinha de
atores marginais é de que Helena Ignez
bastava pegar qualquer um Falar do Cinema Marginal sem falar de
para atuar. Falsa impressão, Helena Ignez seria o mesmo que ignorar
contestada à simples visão a importância de Rogério Sganzerla ou
dos maiores atores dos Júlio Bressane no movimento. Helena
filmes udigrudi. Ignez é um ícone do Cinema Marginal tão
importante quanto os demais pioneiros
A se ver Helena Ignez, a se do movimento.
ver Paulo Villaça, Paulo César
Pereio, Hugo Carvana ou Helena Ignez criou um novo estilo de
Maria Gladys: é um domínio atuar: debochado, extravagante, a violên-
completo de movimentos, cia feminina. Antes de A mulher de todos,
seja pensados seja reflexos, possivelmente, não havia um outro filme
que impressiona pela expres- que apresentasse com uma força tão
sividade. E pela pregnância. grande a presença da mulher.
13. • No Zoom, o cineasta Carlos
Reichen bach fala sobre o Cinema
Marginal
• Video promocional de lançamento
da coleção de DVD sobre o Cinema
Marginal Brasileiro.
14. O Cinema Marginal não se define por
uma coesão interna e tampouco seus
membros se reconheciam como grupo.
As origens dos diretores do ciclo mar-
ginal são bem diferentes. Estes autores
subverteram a prática cinematográfica
realizada no Brasil, ao utilizar em seus
filmes, narrativas fragmentadas e uma
estética pouco refinada.
Alguns dos Principais
Diretores:
• Andrea Tonacci • José Mojica Marins
• André Luiz Oliveira • Júlio Bressane
• Carlos Reichenbach • Ozualdo Candeias
• Elyseu Visconti • Rogério Sganzerla
• Jairo Ferreira • João Batista de Andrade
• João Silvério Trevisan • Luiz Rosemberg