O documento discute o filme "O Labirinto do Fauno" e a body art. Apresenta sinopses do filme sobre uma garota que encontra um labirinto mágico, e discute elementos do filme como mundos contrastantes e referências mitológicas. Também explica conceitos de body art como uma reação ao minimalismo e arte conceitual, enfatizando o uso do corpo e a crítica à arte.
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
O Labirinto do Fauno e a Body art
1. O LABIRINTO DO FAUNO
FORMATAÇÃO: PROF.ª ANA BEATRIZ CARGNIN
Guillermo Del Toro
2. SINOPSE
Uma garota e sua mãe se mudam
para uma região da Espanha onde
ainda há combates da Guerra Civil.
No jardim da mansão em que mora a
garota encontra um labirinto, que a
leva a um mundo de fantasia. Pronto
começa a aventura de Ofélia, cabe ao
espectador decidir se é apenas uma
fantasia (uma fuga do mundo que a
menina não gostaria de viver) ou
realmente um mundo em que
poucos tem acesso por ainda
acreditar que este mundo existe
3. ASPECTOS PARA DISCUSSÃO
- Mundos contrastantes.
- Personagens mitológicos:
• Fauno;
• Fadas;
• Mandrágora.
- Referências à outras histórias:
• Alice no País das Maravilhas;
• O Rapto de Perséfone.
- Estudo de Luz e Sombra;
- Body Art.
8. A maquiagem aqui é essencialmente um trabalho de
caracterização das personagens de um mundo mágico.
9. E ela é feita essencialmente sobre
máscaras de látex.
10. Ator e contorcionista, Doug Jones é o homem por trás de personagens como
Fauno e Homem Pálido, de “O Labirinto do Fauno”.
11.
12.
13. .: BODY ART
Ela surge como uma reação ao minimalismo (formas geométricas) e a arte
conceitual (arte da ideia), devido a impessoalidade desses movimentos.
Possuí grande influência da arte e cultura pop.
Surgiu sendo influenciado por vários contextos da época:
PÓS-MODERNISMO
• Disputa entre URSS e USA por hegemonia
• Guerra do Vietnam
• O homem pisa na lua
• Movimento Hippie (liberdade sexual e pacifismo)
• Contracultura
• Explosão da juventude
14. MINIMALISMO
A palavra minimalismo se refere a uma série de movimentos artísticos, culturais e científicos
que percorreram diversos momentos do século XX e preocuparam-se em fazer uso de
poucos elementos fundamentais como base de expressão. Os movimentos minimalistas
tiveram grande influência nas artes visuais, no design, na música e na própria tecnologia.
15. ARTE CONCEITUAL
Nesta arte valoriza-se mais a ideia da obra do que o produto acabado, sendo que às vezes
este (produto) nem mesmo precisa de existir. É bastante expressada através de fotografias,
vídeos, mapas, textos escritos e performances. Não existem limites muito bem definidos
para que uma obra seja considerada Arte Conceitual já que esta abrange vários aspectos
tendo como intenção desafiar as pessoas a interpretar uma ideia, um conceito, uma crítica
ou uma denúncia.
16. .: BODY ART
Principais características:
• Utilização do corpo (inclusive do artista)
• Crítica a arte (questionamento a
classificações, estilos e a própria definição
do que é arte)
• Relacionar a arte ao nosso cotidiano
• Tudo pela arte (utilizando muitas vezes dor,
mutilações e bizarrices para se provar isso)
• Uso de várias técnicas (pintura, tatuagens,
danças etc.)
PÓS-MODERNISMO
17. .: BODY ART
Artista: Bruce Nauman
Obra: Auto-retrato como
fonte
Ano: 1966-1967
PÓS-MODERNISMO
18. .: BODY ART
Dor e sofrimento na arte
• A partir do pensamento “tudo pela arte” diversas agressões corporais
são criadas.
• A body art utiliza, muitas vezes de forma radical, diferentes tipos de
modificações no corpo, incluindo tatuagens, ferimentos, atos repetidos,
deformações, travestimentos, etc. Isso causa forte sentimento para
aqueles que a presenciam.
• Contra um pano de fundo de atrocidade e corrupção, enfatizado pelos
meios de comunicação americanos, Acconci, Dennis Oppenhein e Chris
Burden criaram obras dolorosas, que implicavam no abuso de si
mesmos, com subtextos masoquistas.
PÓS-MODERNISMO
19. .: BODY ART
Vito Acconci - Rubbing Piece, 1970
O artista esfrega o próprio braço
até produzir uma ferida,
deixando espantado muitos ali
presentes, devido a intimidade
que a utilização do corpo do
próprio criador na arte causava.
Vito Acconci que usam a dor
como expressão de arte.
PÓS-MODERNISMO
20. .: BODY ART
Marc Quinn - Eu, 1991
Outro exemplo drástico é a obra “Eu”
de Marc Quinn, no qual o artista
esculpi seu auto-retrato utilizando 4,5
litros de seu próprio sangue.
PÓS-MODERNISMO
21. .: BODY ART
A partir da década de 90 a Body Art deixa de
ser tão radical e passa trabalhar com a “arte
pela arte”.
No Brasil a Body Art destaca-se com a
tatuagem que aos poucos vem deixando de ter
seu valor pejorativo e torna-se moda entre os
jovens.
Um grande exemplo genuinamente brasileiro é
o Carnaval, no qual corpos de passistas e
alegorias são produzidos para representar
diversos temas das escola de samba.
PÓS-MODERNISMO
Passista Fabiana Andrade durante o carnaval de 2005
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42. AULA PRÁTICA 1
Realizar uma releitura sobre
as cenas assistidas do filme
“O Labirinto do Fauno”.
A Releitura pode ser:
- Um desenho com lápis
grafite;
- Uma pintura com
aquarela ou guache;
- Uma pintura com giz de
cera ou lápis de cor;
- Uma fotografia.
43. AULA PRÁTICA 2
Realizar desenhos sobre a própria pele e
a do colega.
MATERIAIS:
-Maquiagem;
-Pincéis;
-Tinta especial para pele.