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CFESS Manifesta
                             Dia Nacional da Consciência Negra
                             Brasília, 20 de novembro de 2011
                             Gestão Tempo de Luta e Resistência                                       www.cfess.org.br




                                                                  zumbis e
                                                                  dandaras
                                                                  cOntra a
                                                                  desigualdade
                                                                    racial
                                                                     O
                                                                            lançamento oficial do Ano Internacional dos Afrodes-
                                                                            cendentes na ONU, em 2010, foi marcado pela denún-
                                                                            cia da desigualdade racial no mundo e pela reivindi-
                                                                     cação de que os países membros da Organização das Nações
                                                                     Unidas (ONU) promovam ações que assegurem à população
                                                                     afrodescendente o gozo de seus direitos e que suas culturas
                                                                     sejam valorizadas.
                                                                          A Conferência de Durban contra o racismo, xenofobia e
                                                                     discriminações correlatas, realizada em 2001 e conduzida po-
                                                                     liticamente pela maioria das mulheres presentes no evento,
                                                                     particularmente pelas mulheres negras brasileiras, estabeleceu
                                                                     metas importantes de combate à desigualdade racial. Essas me-
                                                                     tas foram reafirmadas em 2009, na Conferência de revisão de
                                                                     Durban, e dizem respeito à promoção da equidade racial esta-
                                                                     belecida pelos países membros da ONU.
                                                                          No Brasil, ações governamentais foram implementadas,
                                                                     mas não têm sido suficientes para enfrentar, de um lado, a his-
                                                                     tórica e estrutural desigualdade econômica, e de outro, a cul-
                                                                     tura patrimonialista, racista, patriarcal, sexista e homofóbica,
                                                                     enraizada na sociedade brasileira. Legado da escravidão, mas
                                                                     também de uma república capitalista e seletiva na garantia da
                                                                     cidadania, homens e mulheres negros/as têm experimentado
                                                                     um viver totalmente desassistido, longe de um sistema de se-
                                                                     guridade social e demais políticas públicas que contemplem
                                                                     suas necessidades como seres humanos. Em síntese, negros/
                                                                     as vivenciam uma permanente violação de direitos, marcada-
                                                                     mente orientada pelo preconceito racial, de gênero, orienta-
Ilustração: Rafael Werkema




                                                                     ção sexual e identidade de gênero, que os/as têm impedido,
                                                                     secularmente, do acesso aos direitos, devido às desvantagens
CFESS Manifesta                    Dia Nacional da Consciência Negra                                                                    Brasília, 20 de novembro de 2011


históricas, fruto do racismo e da discriminação
racial em escala planetária. Basta conferirmos a
                                                                A reAlidAde                                       te Social. E nessa perspectiva ressaltamos a
                                                                                                                  relevância do Conselho Federal em ter repre-
situação do Haiti hoje; as consequências nefas-                 experimentAdA pelA                                sentação na Comissão Intersetorial de Saúde
tas do furacão Katrina que abateu os/as negros/                 populAção negrA informA                           da População Negra (CISPN) do Ministério
as moradores/as da cidade de Nova Orleans nos                   que As políticAs públicAs                         da Saúde, defendendo um SUS sem racismo,
EUA; os contemporâneos conflitos na Europa,                     no brAsil AindA estão                             universal, público e de qualidade, ampliando
motivados pelo racismo e pela xenofobia e ali-                  muito longe de gArAntir                           e lutando pela consolidação, em todo territó-
mentados pelas ideologias segregacionistas de
cunho racista que assistimos através dos meios
                                                                A equidAde entre os                               rio nacional, da Política Nacional de Saúde
                                                                                                                  Integral da População Negra.
de comunicação e redes sociais. No Brasil, o                    diferentes grupos                                      Por isso, o Dia Nacional da Consciência
desgastado “paraíso racial”, os indicadores so-                 rAciAis e de gênero. este                         Negra é um momento especial para que os/as
ciais e econômicos apresentados pelos órgãos                    quAdro se ApresentA                               negros/as, assim como a sociedade brasileira em
estatísticos oficiais do governo conferem à po-                 como desAfio pArA o                               seu conjunto, reflitam sobre as formas de in-
pulação negra de nosso país o pior “lugar so-                   cfess e demAis entidAdes                          serção da população negra nessa realidade, tão
cial”. Tudo isso expressa a incapacidade do ca-
pitalismo em atender aos segmentos oprimidos
                                                                dA cAtegoriA, reforçAndo                          desigual racial e economicamente. É igualmen-
                                                                                                                  te um momento da resistência histórica e coti-
da sociedade, levando negros/as, cada vez mais,                 A importânciA de Ações                            diana da população negra, ao afirmar a luta por
para a pobreza e a miséria.                                     de combAte Ao rAcismo,                            atendimento digno na rede pública de saúde e
                                                                sexismo e homofobiA                               educação; pelo reconhecimento imediato das
A cor da violência racial e de gênero                           nessAs ArenAs de lutA,                            terras quilombolas; de acesso ao trabalho e do
    O Brasil apresenta a maior população ne-                    fundAmentAdAs pelos                               combate ao racismo institucional em todos os
gra depois da Nigéria. O resultado do censo
do IBGE, de 2010, informa que a população
                                                                princípios do código de ÉticA                     níveis; pela valorização e expressão da cultura
                                                                                                                  e religiosidade de matriz africana no Brasil nos
negra (somatório de pretos e pardos) é maioria                  do/A Assistente sociAl                            currículos escolares.
no Brasil, o que revela o avanço da consciência          negras morrem de eclampsia, enquanto entre                    Esta agenda é um processo de luta histó-
racial e do orgulho de parcelas da população             as mulheres brancas o percentual é de 13,14%.            rica e longínqua, dentre muitas. E também
brasileira em assumir uma identidade cultural            Em relação ao abortamento inseguro, 25,23%               contempla a comemoração de nossas conquis-
e política marcada pelas africanidades. No en-           de mulheres negras morrem em decorrência                 tas radicalizadas pelos sujeitos sociais com-
tanto, por força do racismo, negros/as experi-           deste, contra 7,62% das mulheres brancas. E              prometidos com a liberdade, ainda que num
mentam as piores condições de vida ou mor-               as desigualdades permanecem em relação à he-             horizonte restrito. Lembremos de Aqualtune,
rem precocemente. Vejamos: no mercado de                 morragia pós-parto, infecção puerperal, deslo-           avó de Zumbi, Dandara e Zumbi, líderes da
trabalho urbano, a população negra se insere             camento prematuro de placenta e aborto. Mor-             maior república multirracial e pluricultural
claramente em situação desvantajosa em rela-             tes perfeitamente evitáveis.                             que a história brasileira teve notícia; Palmares,
ção à população branca. As taxas de desem-                   Outro dado alarmante é o número de mor-              que sobreviveu e resistiu ao governo colonial
prego são maiores entre os/as negros/as que              tes decorrentes de homicídios, que afetam                português, por mais de 100 anos, em Alagoas.
recebem salários baixos e passam mais tempo              drasticamente o jovem negro. O Índice de Vi-             Lembremos da importância de Nanny para a
à procura de emprego.                                    timização Negra apresentado no Mapa da Vio-              luta política na Jamaica e Toussaint L’Ouverture
    Estudo realizado pelo Ministério da Justiça          lência de 2011 calcula que cada morte de um              para a revolução no Haiti. Lembramos também
sobre a população carcerária brasileira consta-          jovem branco equivale à morte de mais de 100             de mulheres que romperam o instituído como
tou que esta é constituída por 95% de pessoas            jovens negros/as.                                        Bell Hooks, Alice Walker, Chimamanda Adichi
pobres. Destas, 65% são negras. Destarte, 27%                A realidade experimentada pela popula-               e Audre Lorde, que desafiaram o colonialismo,
dos brancos respondem em processo de liber-              ção negra informa que as políticas públicas              o sexismo e o heterossexismo. Dentre muitos
dade, enquanto apenas 15% dos/as negros/as               no Brasil ainda estão muito longe de garantir            antepassados, lembramos Lélia Gonzalez, Be-
têm esse direito. Em relação ao índice de con-           a equidade entre os diferentes grupos raciais            atriz Nascimento, Milton Santos e de todos
denados que são absolvidos, os/as negros/as              e de gênero. Este quadro se apresenta como               os Zumbis e Dandaras contemporâneos que
detêm uma porcentagem de 27% e os brancos                desafio para o CFESS e demais entidades da               têm buscado, para a construção de suas lutas,
chegam a 60% de absolvidos.                              categoria, reforçando a importância de ações             as referências nesses sujeitos políticos que a
    A taxa de mortalidade materna é três vezes           de combate ao racismo, sexismo e homofobia               história oficial insiste em manter no ostracis-
maior entre as mulheres negras em relação às             nessas arenas de luta, fundamentadas pelos               mo e na invisibilidade social e institucional.
mulheres brancas. Assim, 43,2% das mulheres              princípios do Código de Ética do/a Assisten-             Valeu, Zumbi! Valeu, Dandara!



                         Gestão Tempo de Luta e Resistência (2011-2014)
                         PrESiDENtE Sâmya Rodrigues Ramos (RN)            SuPlENtES                                           CFESS MANiFEStA
                         Vice-Presidente Marinete Cordeiro Moreira (RJ)   Maria Elisa Dos Santos Braga (SP)                   Dia Nacional da Consciência Negra
                         1ª SEC. Raimunda Nonata Carlos Ferreira (DF)     Heleni Duarte Dantas de Ávila (BA)                  Conteúdo (aprovado pela diretoria):
                                                                                                                              Magali da Silva Almeida - Representante
                         2ª SECrEtáriA Esther Luíza de Souza Lemos (PR)   Maurílio Castro de Matos (RJ)                       do CFESS na Comissão Intersetorial de
SCS Quadra 2, Bloco C,   1ª tESourEirA Maria Lucia Lopes da Silva (DF)    Marlene Merisse (SP)                                Saúde Integral da População Negra
Edf. Serra Dourada,      2ª tESourEirA Juliana Iglesias Melim (ES)        Alessandra Ribeiro de Souza (MG)                    Assessoria de comunicação:
Salas 312-318
CEP: 70300-902           CoNSElho FiSCAl                                  Alcinélia Moreira De Sousa (AC)                     Rafael Werkema - JP/MG 11732
Brasília - DF            Kátia Regina Madeira (SC)                        Erivã Garcia Velasco - Tuca (MT)                    Diogo Adjuto - JP/DF 7823
Fone: (61) 3223.1652                                                                                                          comunicacao@cfess.org.br
Fax: (61) 3223.2420      Marylucia Mesquita (CE)                          Marcelo Sitcovsky Santos Pereira (PB)               revisão: Diogo Adjuto
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Cfessmanifesta2011 consciencia negra_site[1][1]

  • 1. CFESS Manifesta Dia Nacional da Consciência Negra Brasília, 20 de novembro de 2011 Gestão Tempo de Luta e Resistência www.cfess.org.br zumbis e dandaras cOntra a desigualdade racial O lançamento oficial do Ano Internacional dos Afrodes- cendentes na ONU, em 2010, foi marcado pela denún- cia da desigualdade racial no mundo e pela reivindi- cação de que os países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) promovam ações que assegurem à população afrodescendente o gozo de seus direitos e que suas culturas sejam valorizadas. A Conferência de Durban contra o racismo, xenofobia e discriminações correlatas, realizada em 2001 e conduzida po- liticamente pela maioria das mulheres presentes no evento, particularmente pelas mulheres negras brasileiras, estabeleceu metas importantes de combate à desigualdade racial. Essas me- tas foram reafirmadas em 2009, na Conferência de revisão de Durban, e dizem respeito à promoção da equidade racial esta- belecida pelos países membros da ONU. No Brasil, ações governamentais foram implementadas, mas não têm sido suficientes para enfrentar, de um lado, a his- tórica e estrutural desigualdade econômica, e de outro, a cul- tura patrimonialista, racista, patriarcal, sexista e homofóbica, enraizada na sociedade brasileira. Legado da escravidão, mas também de uma república capitalista e seletiva na garantia da cidadania, homens e mulheres negros/as têm experimentado um viver totalmente desassistido, longe de um sistema de se- guridade social e demais políticas públicas que contemplem suas necessidades como seres humanos. Em síntese, negros/ as vivenciam uma permanente violação de direitos, marcada- mente orientada pelo preconceito racial, de gênero, orienta- Ilustração: Rafael Werkema ção sexual e identidade de gênero, que os/as têm impedido, secularmente, do acesso aos direitos, devido às desvantagens
  • 2. CFESS Manifesta Dia Nacional da Consciência Negra Brasília, 20 de novembro de 2011 históricas, fruto do racismo e da discriminação racial em escala planetária. Basta conferirmos a A reAlidAde te Social. E nessa perspectiva ressaltamos a relevância do Conselho Federal em ter repre- situação do Haiti hoje; as consequências nefas- experimentAdA pelA sentação na Comissão Intersetorial de Saúde tas do furacão Katrina que abateu os/as negros/ populAção negrA informA da População Negra (CISPN) do Ministério as moradores/as da cidade de Nova Orleans nos que As políticAs públicAs da Saúde, defendendo um SUS sem racismo, EUA; os contemporâneos conflitos na Europa, no brAsil AindA estão universal, público e de qualidade, ampliando motivados pelo racismo e pela xenofobia e ali- muito longe de gArAntir e lutando pela consolidação, em todo territó- mentados pelas ideologias segregacionistas de cunho racista que assistimos através dos meios A equidAde entre os rio nacional, da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. de comunicação e redes sociais. No Brasil, o diferentes grupos Por isso, o Dia Nacional da Consciência desgastado “paraíso racial”, os indicadores so- rAciAis e de gênero. este Negra é um momento especial para que os/as ciais e econômicos apresentados pelos órgãos quAdro se ApresentA negros/as, assim como a sociedade brasileira em estatísticos oficiais do governo conferem à po- como desAfio pArA o seu conjunto, reflitam sobre as formas de in- pulação negra de nosso país o pior “lugar so- cfess e demAis entidAdes serção da população negra nessa realidade, tão cial”. Tudo isso expressa a incapacidade do ca- pitalismo em atender aos segmentos oprimidos dA cAtegoriA, reforçAndo desigual racial e economicamente. É igualmen- te um momento da resistência histórica e coti- da sociedade, levando negros/as, cada vez mais, A importânciA de Ações diana da população negra, ao afirmar a luta por para a pobreza e a miséria. de combAte Ao rAcismo, atendimento digno na rede pública de saúde e sexismo e homofobiA educação; pelo reconhecimento imediato das A cor da violência racial e de gênero nessAs ArenAs de lutA, terras quilombolas; de acesso ao trabalho e do O Brasil apresenta a maior população ne- fundAmentAdAs pelos combate ao racismo institucional em todos os gra depois da Nigéria. O resultado do censo do IBGE, de 2010, informa que a população princípios do código de ÉticA níveis; pela valorização e expressão da cultura e religiosidade de matriz africana no Brasil nos negra (somatório de pretos e pardos) é maioria do/A Assistente sociAl currículos escolares. no Brasil, o que revela o avanço da consciência negras morrem de eclampsia, enquanto entre Esta agenda é um processo de luta histó- racial e do orgulho de parcelas da população as mulheres brancas o percentual é de 13,14%. rica e longínqua, dentre muitas. E também brasileira em assumir uma identidade cultural Em relação ao abortamento inseguro, 25,23% contempla a comemoração de nossas conquis- e política marcada pelas africanidades. No en- de mulheres negras morrem em decorrência tas radicalizadas pelos sujeitos sociais com- tanto, por força do racismo, negros/as experi- deste, contra 7,62% das mulheres brancas. E prometidos com a liberdade, ainda que num mentam as piores condições de vida ou mor- as desigualdades permanecem em relação à he- horizonte restrito. Lembremos de Aqualtune, rem precocemente. Vejamos: no mercado de morragia pós-parto, infecção puerperal, deslo- avó de Zumbi, Dandara e Zumbi, líderes da trabalho urbano, a população negra se insere camento prematuro de placenta e aborto. Mor- maior república multirracial e pluricultural claramente em situação desvantajosa em rela- tes perfeitamente evitáveis. que a história brasileira teve notícia; Palmares, ção à população branca. As taxas de desem- Outro dado alarmante é o número de mor- que sobreviveu e resistiu ao governo colonial prego são maiores entre os/as negros/as que tes decorrentes de homicídios, que afetam português, por mais de 100 anos, em Alagoas. recebem salários baixos e passam mais tempo drasticamente o jovem negro. O Índice de Vi- Lembremos da importância de Nanny para a à procura de emprego. timização Negra apresentado no Mapa da Vio- luta política na Jamaica e Toussaint L’Ouverture Estudo realizado pelo Ministério da Justiça lência de 2011 calcula que cada morte de um para a revolução no Haiti. Lembramos também sobre a população carcerária brasileira consta- jovem branco equivale à morte de mais de 100 de mulheres que romperam o instituído como tou que esta é constituída por 95% de pessoas jovens negros/as. Bell Hooks, Alice Walker, Chimamanda Adichi pobres. Destas, 65% são negras. Destarte, 27% A realidade experimentada pela popula- e Audre Lorde, que desafiaram o colonialismo, dos brancos respondem em processo de liber- ção negra informa que as políticas públicas o sexismo e o heterossexismo. Dentre muitos dade, enquanto apenas 15% dos/as negros/as no Brasil ainda estão muito longe de garantir antepassados, lembramos Lélia Gonzalez, Be- têm esse direito. Em relação ao índice de con- a equidade entre os diferentes grupos raciais atriz Nascimento, Milton Santos e de todos denados que são absolvidos, os/as negros/as e de gênero. Este quadro se apresenta como os Zumbis e Dandaras contemporâneos que detêm uma porcentagem de 27% e os brancos desafio para o CFESS e demais entidades da têm buscado, para a construção de suas lutas, chegam a 60% de absolvidos. categoria, reforçando a importância de ações as referências nesses sujeitos políticos que a A taxa de mortalidade materna é três vezes de combate ao racismo, sexismo e homofobia história oficial insiste em manter no ostracis- maior entre as mulheres negras em relação às nessas arenas de luta, fundamentadas pelos mo e na invisibilidade social e institucional. mulheres brancas. Assim, 43,2% das mulheres princípios do Código de Ética do/a Assisten- Valeu, Zumbi! Valeu, Dandara! Gestão Tempo de Luta e Resistência (2011-2014) PrESiDENtE Sâmya Rodrigues Ramos (RN) SuPlENtES CFESS MANiFEStA Vice-Presidente Marinete Cordeiro Moreira (RJ) Maria Elisa Dos Santos Braga (SP) Dia Nacional da Consciência Negra 1ª SEC. Raimunda Nonata Carlos Ferreira (DF) Heleni Duarte Dantas de Ávila (BA) Conteúdo (aprovado pela diretoria): Magali da Silva Almeida - Representante 2ª SECrEtáriA Esther Luíza de Souza Lemos (PR) Maurílio Castro de Matos (RJ) do CFESS na Comissão Intersetorial de SCS Quadra 2, Bloco C, 1ª tESourEirA Maria Lucia Lopes da Silva (DF) Marlene Merisse (SP) Saúde Integral da População Negra Edf. Serra Dourada, 2ª tESourEirA Juliana Iglesias Melim (ES) Alessandra Ribeiro de Souza (MG) Assessoria de comunicação: Salas 312-318 CEP: 70300-902 CoNSElho FiSCAl Alcinélia Moreira De Sousa (AC) Rafael Werkema - JP/MG 11732 Brasília - DF Kátia Regina Madeira (SC) Erivã Garcia Velasco - Tuca (MT) Diogo Adjuto - JP/DF 7823 Fone: (61) 3223.1652 comunicacao@cfess.org.br Fax: (61) 3223.2420 Marylucia Mesquita (CE) Marcelo Sitcovsky Santos Pereira (PB) revisão: Diogo Adjuto cfess@cfess.org.br Rosa Lúcia Prédes Trindade (AL) Janaine Voltolini de Oliveira (RR) Design e ilustrações: Rafael Werkema