O documento discute o racismo estrutural nas empresas brasileiras. Afirma que o racismo é um problema enraizado na sociedade brasileira desde a época colonial e que afeta quem pode se tornar rico ou pobre no país. Também argumenta que as empresas brasileiras promovem um processo de "branqueamento" dos seus funcionários, dando privilégios à raça branca.
3. “O racismo é um problema serio, não se pode atribuir a
uma questão de saúde publica, nem a uma ignorância
social, mas uma imposição de étnica (casta) herdada
desde o brasil colonial....”
Abrantes F. Roosevelt
4. Roosevelt Ferreira Abrantes
Editor Chefe
Ceo e Founder da Revista Digital Midi@tiva
Pós-graduado em MBA de Gestão Financeira e
Controladoria, Graduado em Gestão Pública e
Técnico em Meio Ambiente
5. O RACISMO ESTRUTURAL NO MERCADO TRABALHO
DENTRO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS
O discurso de ódio racial deixou de ser apenas uma equivalente no cenário social analisada somente do ponto de
vista civil das vidas das pessoas, sendo observada também na vivencia e no funcionamento que rege as empresas
brasileiras.
O racismo estrutural é uma triste realidade na vida dos brasileiros, e os seus tentáculos alcançam facilmente as
forças de produção de riquezas da nosso país, agindo como um viés separador e determinante na definição de
quem pode vim a ser rico ou tornasse pobre no Brasil, uma casta elitizada que promove o privilegio de alguns
poucos, massacrando milhares de outros cidadãos.
6. O ano de 2020 foi mesmo algo muito atípico e nebuloso para a espécie humana, não somente pela crise sanitária
da Covid 19 (Corona Vírus) que adoeceu e matou milhões de pessoas pelo mundo, mas pelas fortes revelações de
desigualdades sociais e cruéis exposições de uma grave crise humanitária que durante séculos, apodrecem e
destrói a algum tempo toda organização da sociedade moderna.
Os últimos fatos abrangendo empresas nacionais e internacionais em território brasileiro envolvendo casos de
intolerância, egoísmos, individualismo, agressões, violência, ataques, injuria racial, racismos, e até assassinatos
contra a comunidade negra, “para não falar de genocídio”, um fato que se mostra a cada dia uma verdade
realizada pelo brasil a cada noticia e denuncia relatada pelos jornais.
7. “As crianças, os jovens, os adultos e os
trabalhadores do Brasil, não podem ser exilados
por conta de sua cor dentro de seu próprio
território.... O trabalho digno é um direito de
todos......”
Abrantes F. Roosevelt
8. Algumas empresas que de certa forma protagonizaram recentemente cenas de discriminação e racismos, veem
vergonhosamente mobilizaram no final deste triste 2020, um falso protagonismo em favor da luta contra o
racismo. Um imbróglio narcisista norte americano-europeu que apenas vem tentando aproveita-se dos
acontecimentos para ganhar mais dinheiro e visibilidade à custa da causa negra.
Um seguimento de causa que meia dúzia de empresas no Brasil veem estabelecendo como possíveis cotas, ou
vagas sobressalentes de reparação social e ou racial para diminuir o impacto de uma realidade perene e
devastadora que a muito tempo está enraizada nos setores de recursos humanos de milhares de empresas pelo
mundo afora, inclusive no Brasil, posicionamentos que apenas promovem discursos separatistas e distanciamento
social.
9. A maior polemica envolvendo este tema (racismos estrutural dentro das empresas brasileiras) está justamente
na questão da seletividade orientada pela eleição de funcionários escolhidos pela aparência e pela raça, algo
talvez imposto não somente pelos donos do capital (ou os donos das empresas), mas pela imposição estrutural
racista que existe até hoje em várias camadas da sociedade brasileira, homens e mulheres brancas (gestores ou
empresários) que ditam as regras do que é socialmente aceito e correto por sua própria estrutura sistêmica e
ideológica, uma elite branca, rica e dona dos meios de comunicação, donas do poder político, donas do poder
econômico e donas dos meios e modos de produção e geração de riquezas no país.
A discriminação social, o racismo sistêmico, e o segregacionismo estrutural que hoje é filmada pelas câmeras de
segurança, pelos celulares de particulares e pela própria imprensa nacional e internacional, denuncia um forte
movimento racista que se arrasta a mais de 500 anos no Brasil e no mundo.
10. “A luta contra o racismo também deve
esta dentro das empresas racistas...”
Abrantes F. Roosevelt
11. Um discurso de ódio que evidencia as inúmeras mazelas sociais e raciais notadas mais nitidamente em
abordagens policiais, no acesso a bens de consumo e serviços, na falta de uma educação de qualidade e na
obtenção de um emprego digno, justo e bem remunerado.
Algo que se reflete e é bem ressaltado na ausência de referências negras existentes hoje boa parte dos
comerciais e propagandas, em personagens de livros infantis, em heróis das revistas em quadrinhos, na
teledramaturgia das novelas, em livros didáticos e em cargos de liderança e de tomada de decisões.
Um reflexo doentio de uma sociedade xenofóbica, genocida, individualista e segregadora, resquícios de uma
nação dúbia nação colonizada, explorada, podre e racista.
12. O número de pessoas negras estabelecidas em cargos direção, ou que estão trabalhando em posições de
liderança, ou que estão em setores de alto poder de decisões, representam um volume extremamente ínfimo ou
quase inexistente em todos ambientes empresariais públicos ou privados. Um fato que corrobora e alimenta a
manutenção da estrutura racista.
Um discurso de ódio racial que envasa o convívio produtivo das empresas brasileiras. Fato que fica mais evidente,
quando observamos o perfil de preferência dos empregadores na atuação de suas contrações dirimidas a
efetivação de funcionários e estagiários.
As empresas brasileiras promovem mais do que nunca um forte processo de branqueamento de seus postos de
trabalho, querendo torna mais uma vez o homem, através da fome, da falta de moradia e da subsistência
financeira, eleger um novo escravo parido de sua condição social.
13. “Por que existe uma naturalização de costumes, tradições, ações, hábitos,
situações, falas e pensamentos que alicerçaram raízes culturais a vida cotidiana
do povo brasileiro... Uma aculturação social que geram ou promovem de forma
direta ou indiretamente, a produção de segregação ou o preconceito racial. Um
processo que atinge diretamente e arduamente toda a população negra...”
Abrantes F. Roosevelt
14. “O racismo.... Uma doença social que fragmenta o
melhor da humanidade das pessoas humanas....
Um câncer que corrói o melhor dos melhores, e
destrói o pior dos piores.....
João Justina Liberto
(Um Heterônimo do poeta e escritor Roosevet F. Abrantes)
15. “Gente preta, Gente acida.... Gente
necessária... O seu valor ninguém molda... O
seu calor ninguém diminui....”
Abrantes F. Roosevelt
16. Um processo macabro que atribui a raça branca uma reserva vitalícia de vagas no setor empresarial, permitido a
elite branca e abastada, possuir determinadamente mais privilégios do que sacrifícios. Uma amostra quantitativa e
perniciosa do quanto é cruel e nefasto o sistema capitalista contemporâneo, que hoje oprimem mais da metade de
uma população autodeclarada negra e majoritária no país (uma maioria que não tem participação nos
direcionamentos representativos do país), que resiste e trava batalhadas contra este sistema estrutural racista.
Um triste discurso de ódio racial que vem permeando e conquistando cada vez mais novos núcleos empresariais
brasileiros, um embolo que se faz presente e vivo no mais íntimo e tímido recém-nascido brasileiro que foi
concebido no dia de hoje (16/12/2020), um bebê branco que poderá crescer com mais privilégios do que um bebê
negro. Uma sociedade brasileira que oprimi os seus cidadãos desde do berço, e que também se fará hodierna
amanhã nas milhares de empresas privadas e órgãos públicos, possivelmente como chefe branco de um adulto
negro.
17. “A luta contra o racismo deve ser de todo branco, a luta contra
a indiferença deve ser de todo negro, a luta a desigualdade
deve ser de cada um que se ver como um ser humano nesta
terra de iguais.....”
Abrantes F. Roosevelt
20. AGRADECIMENTOS
A meu filho Cauã Carvalho Abrantes
A minha filha Carolina Ferreira Abrantes
A minha neta Maria Lívia Ferreira Abrantes
Aos meus patrocinadores
Aos meus apoiadores
Aos meus leitores
Aos meus seguidores no Blogger
21. Autor/criador: Roosevelt F. Abrantes
Formação: Pós-graduado em MBA de Gestão Financeira e Controladoria pela Universidade Estácio de Sá, Graduado
em Gestão Pública pela Universidade Anhanguera e Técnico em Meio Ambiente pelo Colégio Universitário da
UFMA
Profissão: Editor chefe
Ceo e founder: Revista digital midi@tiva
Brasil - São Luís – Ma, fevereiro de 2021
Abrantes F. Roosevelt
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Assinatura