A carta descreve a cidade de Corinto no primeiro século, uma importante cidade portuária e comercial que recebia pessoas de diversas origens. Paulo fundou ali uma igreja cristã composta principalmente por gentios, com o apoio de Aquila, Priscila e outros. Escavações arqueológicas trouxeram à luz vestígios que confirmam detalhes sobre a cidade e a presença cristã mencionados no documento.
Allan Kardec tece algumas considerações e concordâncias bíblicas no que se refere à criação, fazendo um comparativo da ciência do século XIX com a Bíblia.
Allan Kardec tece algumas considerações e concordâncias bíblicas no que se refere à criação, fazendo um comparativo da ciência do século XIX com a Bíblia.
Palestra espirita sobre o capítulo XIII do Evangelho segundo o Espiritismo. Elaborado por Eduardo Ottonelli Pithan de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil
Objetivo: Descobrir nas Parábolas ensinamentos espirituais de grande atualidade. Buscar na sua interpretação modelos de conduta Cristã, despertando nos alunos momentos de profundas reflexões no campo interior sobre o Cristianismo e suas conseqüências práticas na vida.
Despertar o desejo de vivenciar o Cristianismo em todos os lugares, em todas as oportunidades.
Transmitir ensinamentos vendo o lado positivo das coisas.
Bibliografia:
O Redentor - Cap. 34 – Edgard Armond – Ed. Aliança
Parábolas Evangélicas à Luz do Espiritismo - Rodolfo Calligaris - FEB
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. 17, 19 e 20 - Allan Kardec - FEB
Sabedoria das Parábolas - Huberto Rohden - Ed. Alvorada
O Evangelho dos Humildes - Eliseu Rigonatti - Ed. Pensamento
Curso de Aprendizes do Evangelho - Cap. 1 a 5 - 2o. Ano - FEESP
Parábolas e Ensinos de Jesus - Caírbar Schutel - O Clarim
As Maravilhosas Parábolas de Jesus - Paulo Alves Godoy - FEESP
Um brev comentario sobre a primeira epistola de Paulo aos Coríntios, onde estudaremos sobre a origem da cidade, a situação da sociedade daquela cidade e origem da igreja alí e seu fundador Paulo, e sobre as doutrinas e ensinamentos que Paulo trouxe aquela igreja.
Palestra espirita sobre o capítulo XIII do Evangelho segundo o Espiritismo. Elaborado por Eduardo Ottonelli Pithan de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, Brasil
Objetivo: Descobrir nas Parábolas ensinamentos espirituais de grande atualidade. Buscar na sua interpretação modelos de conduta Cristã, despertando nos alunos momentos de profundas reflexões no campo interior sobre o Cristianismo e suas conseqüências práticas na vida.
Despertar o desejo de vivenciar o Cristianismo em todos os lugares, em todas as oportunidades.
Transmitir ensinamentos vendo o lado positivo das coisas.
Bibliografia:
O Redentor - Cap. 34 – Edgard Armond – Ed. Aliança
Parábolas Evangélicas à Luz do Espiritismo - Rodolfo Calligaris - FEB
O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. 17, 19 e 20 - Allan Kardec - FEB
Sabedoria das Parábolas - Huberto Rohden - Ed. Alvorada
O Evangelho dos Humildes - Eliseu Rigonatti - Ed. Pensamento
Curso de Aprendizes do Evangelho - Cap. 1 a 5 - 2o. Ano - FEESP
Parábolas e Ensinos de Jesus - Caírbar Schutel - O Clarim
As Maravilhosas Parábolas de Jesus - Paulo Alves Godoy - FEESP
Um brev comentario sobre a primeira epistola de Paulo aos Coríntios, onde estudaremos sobre a origem da cidade, a situação da sociedade daquela cidade e origem da igreja alí e seu fundador Paulo, e sobre as doutrinas e ensinamentos que Paulo trouxe aquela igreja.
Trabalho realizado por Carolina Pereira e Leandro Pinto, alunos da Escola Secundária de Silves, que visa demonstrar um trabalho Sobre a arquitetura Gótica.
Subsídios para lições bíblicas da CPAD elaborados pelo Pastor Natalino das Neves (IEADC-Sede).
Assista aos demais vídeos com estudos bíblicos e baixe os arquivos de slides referentes aos vídeos no blog:
http://goo.gl/PPDRnr
A carta de Paulo a igreja de Corinto visava coibir várias práticas pecaminosas, eram problemas de ordem doutrinaria, como imoralidade sexual, facções, abusos na ceia, recusa das mulheres de usar véu, desordem no culto quanto a manifestação dos dons espirituais e até dúvidas sobre a ressurreição. Como fundador daquela igreja e como apóstolo respeitado entre todos os cristãos, Paulo manda uma extensa carta para orientar a igreja e até mesmo exigir que fosse expulso alguns membros que estão corrompendo moralmente aquela comunidade.
Trechos das poesias de Maria Dolores, psicografia de Chico Xavier nas mais belas pinturas de Wiliam Turner, pintor inglês, considerado por alguns um dos precursores da modernidade na pintura, em função dos seus estudos sobre cor e luz.
Eu sempre admirei o ex-padre Aníbal Pereira dos Reis, por isto tenho lançado todos os seus livros com meus comentários. Mas isto não quer dizer que concordo com todos seus posicionamentos. Eu sou pentecostal, e ele é da geração dos cristãos tradicionais que não acreditam na atualidade dos dons do Espírito Santo. Eu sou arminiano e acredito no livre arbítrio humano, ainda que a vontade humana esteja corrompida pelo pecado, isto não deixou o homem incapaz de escolher o bem ou o mal, já Aníbal era calvinista, como veremos nos constantes embates neste livro em que discuto com Aníbal. Eu acredito que enquanto estamos neste mundo, estamos sujeitos a cair do estado de graça, se eu rejeitar, negar, trair e abandonar o Senhor. Aníbal defende esta ideia esdruxula do determinismo que considero antibíblica, antinatural, antijurídica e muito irracional. Nas páginas que se seguirão, Aníbal argumentará a favor da tese: “uma vez salvo, salvo para sempre.” Enquanto eu vomitarei todo meu asco nesta estapafúrdia ideia diabólica que responsabiliza Deus pela decisão de colocar uns no céu, sem que estes mostrem qualquer iniciativa ou participação na sua salvação, nem mesmo desejando a salvação, e esta concepção maluca calvinista acusa Deus de não dar chances alguma a boa parte da humanidade de escolher o caminho da verdade. O calvinismo neste quesito é pior que o satanismo e a soberania do Deus calvinista me parece mais o triunfo do mal e que até Lúcifer é vítima deste Deus arbitrário.
Estudo da introdução à carta de Paulo aos Filipenses.
Veja o estudo completo em: https://www.esbocosermao.com/2024/06/filipenses-uma-igreja-amorosa.html
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho.pptxCelso Napoleon
Lição 9 - Resistindo à Tentação no Caminho
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Este livro é uma bomba de informações sobre a relação do Vaticano e o homossexualismo, o texto base pertence ao jornalista francês Frédéric Martel na sua consagrada obra NO ARMÁRIO DO VATICANO. Neste obra, eu faço meus comentários sobre os primeiros dois capítulos do texto de Martel. As informações sobre a quantidade de altos membros do Vaticano envolvidos na pratica homossexual é de um escândalo sem precedentes na história do cristianismo. Fico imaginando a tristeza de muitos católicos ao saberem que no Vaticano em vez daqueles “homens santos” estarem orando e jejuando, estão na verdade fazendo sexo anal com seus amantes. Sodoma se instalou no Vaticano e a doutrina do celibato obrigatório canalizou muitos homens com tendencias homossexuais a optarem pelo sacerdócio católico como uma forma de camuflar suas preferencias sexuais sem despertar suspeitas na sociedade. Mas vivemos na era da informação e certas coisas não dá mais para esconder. A Igreja Católica esta diante de um dilema: ou permite a pratica aberta do homossexualismo ou expurga esta prática antibíblica do seu seio. Mas como veremos nesta série de livros, acho que os gays são maioria e já tomaram o poder no Vaticano. O próximo livro desta série é O MUNDO GAY DO VATICANO, onde continuarei comentado o resultado das investigações de Frédéric Martel. Ao final também coloco um apêndice com as revelações do arcebispo CARLOS MARIA VIGANÒ na famosa carta chamada TESTEMUNHO.
Premonição é em síntese uma advertência de algo que está prestes a acontecer a qual se recebe uma comunicação do mundo espiritual, seja do próprio espírito da pessoa, de outro [telepatia], de anjos, demônios, ou do próprio Deus, e até de pessoas que já morreram e animais que podem emitirem sinais. Estamos no campo da metafisica, da física quântica e do mundo espiritual. Desde os tempos antigos, até os dias de hoje existem incontáveis testemunhos de pessoas que vivenciaram experiências de premonição. Aqui nesta obra, eu apresento um rascunho das evidências que encontrei tanto na Bíblia como no testemunho de inúmeras pessoas que tiveram premonições. Alguns destes avisos sobrenaturais e paranormais permitem que o receptor da mensagem opte por um ou outro destino, todavia, outras premonições parecem fatalistas o que significa que a pessoa fica sabendo o que está prestes a acontecer, mas não consegue impedir o desfecho. Este ensaio apresenta as várias possibilidades que podem acionar o gatilho da premonição e o seu mecanismo, mas ninguém consegue dominar a arte da premonição, se antecipando ao conhecimento do que está prestes a acontecer a hora que quiser. Este livro vai, no mínimo, deixa-lo intrigado.
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - InimigosRicardo Azevedo
“O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o veneno do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas.” Emmanuel
Carta aos Coríntios com Emmanuel - A Cidade de Corinto
1. Carta aos Coríntios
com Emmanuel
Estudo das Cartas de Paulo de Tarso
à comunidade cristã de Corinto,
sob as luzes da doutrina espírita
A Cidade de Corinto
2. Corinto
Eis-nos diante de ti para aprender.
Jóia de Acáia, vem até nós!
Mostra-nos a beleza do teu povo.
Terra Amada de Jeziel e Abigail
Permite-nos compreender-te.
Acolheste gentios e judeus
Acolhe-nos, também.
Recebeste as lições do Cristo
Auxilia-nos a também compreendê-lo.
Recebeste a mais bela poesia de amor
Dá-nos, também, conhecê-la
E reconhecê-la em nossas vidas!
Corinto, sê generosa com teus filhos de outrora
Acolhe-nos novamente, ensina-nos a servir.
3. • “A manhã enfeitava-se de muita alegria e de sol, mas as ruas centrais
de Corinto estavam quase desertas.
• No ar brincavam as mesmas brisas perfumadas, que sopravam de
longe; entretanto, não se observava, na fisionomia suntuosa das vias
públicas, o sorriso de suas crianças despreocupadas, nem o
movimento habitual das liteiras de luxo, em seu giro costumeiro.
• A cidade, reedificada por Júlio César, era a mais bela jóia da velha Acaia,
servindo de capital à formosa província. Não se podia encontrar, na sua
intimidade, o espírito helênico em sua pureza antiga, mesmo porque, depois de
um século de lamentável abandono, após a destruição operada por Múmio,
restaurando-a, o grande imperador transformara Corinto em colônia importante
de romanos, para onde acorrera grande número de libertos ansiosos de trabalho
remunerador, ou proprietários de promissoras fortunas. A estes, associara-se vasta
corrente de israelitas e considerável percentagem de filhos de outras raças que ali
se aglomeravam, transformando a cidade em núcleo de convergência de todos
os aventureiros do Oriente e do Ocidente. Sua cultura estava muito distante
das realizações intelectuais do gosto grego mais eminente, misturando-se, em
suas praças, os templos mais diversos.
• Obedecendo, talvez, a essa heterogeneidade de sentimentos, Corinto tornara-se
famosa pelas tradições de libertinagem da grande maioria dos seus habitantes.”
Trecho do livro Paulo e Estevão – Cap. 1
4. • A descrição de Corinto, por Emmanuel, nos oferece o cenário de uma
cidade grega reconstruída por romanos e que por ser um grande centro
comercial do seu tempo, recebia pessoas de todos os lugares.
5. • Corinto ficava sobre um istmo (estreita faixa de terra que liga duas áreas
de terra maiores) que liga o Peloponeso ao continente. Por sua localização
possuía dois portos, o de Cencréia ao oriente e o de Léquio ao ocidente.
Estimam os historiadores que a população era de 450.000 pessoas no
século I. Este outro mapa que consta no livro Paulo, O Apóstolo dos
Gentios – Fabris, nos dá um panorama da região.
6. • Hoje em dia há um canal que atravessa este estreito, possibilitando que
embarcações passem sem dificuldades, mas não foi fácil construí-lo.
7. • “O corte do canal, projetado já na época dos tiranos de
Corinto, sempre foi adiado por causa das dificuldades técnicas
e dos grandes investimentos necessários. Os primeiros
projetos do tirano de Corinto, Periandro, no século VI a.C., e o
de Demetrio I Poliorcetes, no século IV a.C., jamais foram
executados. Ate Julio Cesar pensou no corte do Istmo de
Corinto. O imperador Calígula, em 40 d.C., desistiu da obra,
pois os técnicos egípcios chegaram a conclusão de que, dado
o nível mais alto do mar no golfo de Corinto, o corte do Istmo
submergiria a ilha de Egina, que se encontra num nível mais
baixo no golfo Saronico. Uma primeira tentativa foi feita por
Nero em 67 d.C., quando durante três meses milhares de
operarios—entre os quais, seis mil judeus enviados por
Vespasiano (Flavio Josefo, Bell., 3,540) — cavaram nas duas
direções na mesma região do traçado do canal atual. A morte
do imperador interrompeu os trabalhos. O canal moderno,
com mais ou menos seis quilômetros de comprimento, 25
metros de largura no alto e 21 metros no nível do mar, com
cerca de oito metros de profundidade, foi iniciado por uma
empresa francesa em 1881 e terminado em 1893.” (Paulo, O
Apóstolo dos Gentios – Reinaldo Fabris – nota 19)
8. • O trecho do livro Paulo e Estevão que trouxemos no início deste estudo
sobre a cidade de Corinto nos fala, também, de sua diversidade cultural.
Estas informações são importantes para que possamos contextualizar as
cartas de Paulo dentro de um tempo, de um costume cultural, permitindo,
assim, que nos aproximemos do texto com maior clareza e profundidade.
• Uma terra de diversos povos e culturas, esta era Corinto.
9. • Neste sentido nos auxilia Giuseppe Barbaglio, no livro Cartas de Paulo I,
Editora Loyola:
• “Posta sobre o istmo homônimo, entre dois mundos, a cidade – que no ano de
146 a.C. fora destruída totalmente pelos romanos – foi reconstruída um
século depois por César, como colônia romana, logo alcançando um notável
esplendor. Capital da província de Acaia a partir de 27 a.C. , porto comercial
de primeira grandeza, centro religioso célebre pelo santuário de Afrodite –
mas não estavam ausentes os cultos orientais -, era não menos famosa pelo
laxismo dos costumes morais de sua população. Na metade do século I d.C.
era a verdadeira metrópole do mundo grego, não lhe faltando nem mesmo o
brilho e o fascínio dos jogos ístmicos. Calcula-se que tivesse meio milhão de
habitantes: além dos gregos, eram numerosos os romanos e os judeus. As
escavações trouxeram à luz traços inequívocos de luxo e riqueza, mas é
também historicamente certa a presença de estratos sociais pobres e
explorados, em particular os escravos e os trabalhadores do porto. Os que
enriqueceram com o intenso tráfico comercial e os miseráveis representavam,
porém, apenas as extremidades de um tecido social que abrigava também
uma classe média formada por artesãos e pelos empregados na administração
pública.”
10. • Diante destes relatos históricos sobre a cidade de Corinto somos
convidados a verificar as semelhanças desta cidade com as nossas, nos
dias atuais. A riqueza, a ostentação, a exploração da classe trabalhadora, a
presença da classe média, os cultos a variados deuses, a promiscuidade,
enfim, se olharmos com atenção veremos que Corinto não está tão
distante como talvez fossemos levados a crer, se 2000 anos nos separam,
as lutas e dificuldades do espírito nos reaproximam.
• Esta perspectiva é deveras importante, eis que se existem semelhanças no
contexto cultural, social e econômico, certamente as Cartas de Paulo a
esta comunidade falarão, também, aos nossos corações.
• Pela similitude das dificuldades nos irmanaremos aos cidadãos de Corinto
buscando encontrar nossas virtudes e nossos desenganos e, então,
encontraremos uma fonte de sólido aprendizado, eis que saímos do
campo da teoria para adentrar no campo da vida real, com suas lutas,
dificuldades e dissabores.
11. • Mas quem eram os cristãos de Corinto? A comunidade cristã era formada
por judeus ou por gregos? Afinal, quem eram os membros que
compunham esta comunidade?
• Novamente nos socorremos do livro Paulo e Estevão para buscar estas
respostas, cientes do privilégio que é desfrutar de forma tão clara do que
aconteceu com Paulo, uma vez que tenho observado na literatura católica
e protestante estudos e debates sobre a questão.
12. • Vejamos um trecho do livro:
• “O neto de Lóide (Timóteo) trazia ao ex-rabino muitas
novidades confortadoras. Já havia instalado as duas senhoras
na cidade, era portador de alguns recursos e falou-lhe do
desenvolvimento da doutrina cristã, na velha capital da Acaia.
• Uma notícia lhe foi, sobretudo, particularmente grata. É que Timóteo
mencionava o encontro com Áquila e Prisca. Aquelas duas criaturas, que
se lhe fizeram solidárias nas dificuldades extremas do deserto,
trabalhavam agora em Corinto pela glória do Senhor. Alegrou-se íntima,
profundamente. Além das muitas razões pessoais que o chamavam a
Acaia, isto é — às recordações indeléveis de Jeziel e Abigail, o desejo de
abraçar o casal amigo foi também uma circunstância decisiva da sua
partida imediata. (...)
• Enlevado pelas recordações cariciosas de Abigail, atravessou o istmo e
penetrou na cidade, movimentada e rumorosa. Abraçou Lóide e Eunice
numa casinha do porto de Cencréia e logo procurou avistar-se com os
velhos amigos do “oásis de Dan”.
13. • Os três abraçaram-se, tomados de infinito júbilo. Áquila e a companheira
falaram longamente dos serviços evangélicos, aos quais haviam sido
chamados pela misericórdia de Jesus. (...)
• Desejoso de reintegrar-se na serenidade de suas realizações ativas,
olvidando a frieza ateniense, Paulo comentou o projeto da fundação de
uma igreja em Corinto, ao que Áquila e sua mulher se prontificaram para
todos os serviços. Aceitando-lhes o oferecimento generoso, o ex-rabino
passou a residir em sua companhia, ocupando-se diariamente do seu
oficio.”
• Capítulo 7 da segunda parte – Paulo e Estevão.
14. • Prisca, Aquila e Paulo eram judeus, não
obstante o que marcaria a comunidade de
Corinto seria a diversidade, juntos,
gregos, judeus, romanos e muitos outros
se irmanavam em Cristo. Esta diversidade
cultural trouxe-lhes, também,
dificuldades, que iremos ver mais a
frente. Por ora, saibamos que Corinto era
uma comunidade de gentios (os que não
eram judeus).
• Sabe-se que em uma de suas viagens à terra de Jeziel e Abigail, Paulo
demorou-se em Corinto, passando lá o período um ano e meio.
15. • Lucas nos contou sobre a fundação da Igreja de Corinto no livro Atos 18: 1-11:
• “E depois disto partiu Paulo de Atenas, e chegou a Corinto.
E, achando um certo judeu por nome Áqüila, natural do Ponto, que havia pouco
tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha mandado que
todos os judeus saíssem de Roma), ajuntou-se com eles, e, como era do mesmo
ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas.
E todos os sábados disputava na sinagoga, e convencia a judeus e gregos.
E, quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, foi Paulo impulsionado no
espírito, testificando aos judeus que Jesus era o Cristo.
Mas, resistindo e blasfemando eles, sacudiu as vestes, e disse-lhes: O vosso
sangue seja sobre a vossa cabeça; eu estou limpo, e desde agora parto para os
gentios.
E, saindo dali, entrou em casa de um homem chamado Justo, que servia a Deus,
e cuja casa estava junto da sinagoga.
E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa; e muitos
dos coríntios, ouvindo-o, creram e foram batizados.
E disse o Senhor em visão a Paulo: Não temas, mas fala, e não te cales;
Porque eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois
tenho muito povo nesta cidade.
E ficou ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus.”
16. • E para trazer um pouco de ciência para o nosso estudo, vejam que
interessante:
• “A cidade esteve quase continuamente habitada até 1858, quando foi
destruída por um grande terremoto. Os habitantes que sobreviveram
edificaram a nova Corinto a seis quilômetros da anterior. A cidade antiga
encontrava-se em ruínas e estava sendo gradualmente enterrada por muitos
metros de areia, quando em 1856 a Escola Americana de Estudos Clássicos
de Atenas tomou posse do local e cavou vinte fossos experimentais em
vários lugares. No fosso número três desenterraram uma rua pavimentada
de mais de 14 metros de largura, com calçadas e canais, mas sem rastros de
rodas, o que indicava que era usada só por pedestres. A rua estava
orientada no sentido norte-sul, o que levou os escavadores a segui-la
esperando encontrar a Ágora (praça do mercado).”
17. • Nas explosões sucessivas, os escavadores
realizaram muitos achados pequenos, tais como
pedaços de esculturas, vários fragmentos de jarros,
relevos, objetos de barro cozido, um anjo, um
umbral de mármore de uma porta que tinha uma
inscrição que dizia: “Sinagoga dos Hebreus”, e um
bloco de pedra calcária onde havia uma inscrição
do primeiro século que dizia que Erasto, o
comissário e administrador da cidade, havia
pavimentado essa praça com seu próprio dinheiro.
• Paulo escreve acerca de um Erasto que era diretor de obras públicas, ou tesoureiro da
cidade (Rm 16.23). É possível que a inscrição fale do mesmo homem, que mais tarde se
converteu ao cristianismo, e chegou a ser um colaborador valioso de Paulo.
• As maiores descobertas constavam de um teatro grego, o templo de Apolo, a antiga corte
e fonte de Peirene, o Ágora e a plataforma de julgamento, onde provavelmente Paulo foi
trazido a presença de Gálio, sendo em seguida absolvido. Eles também encontraram o
piso onde os gregos “agarraram a Sóstenes, chefe da Sinagoga, e o espancaram diante do
tribunal” (Atos 18.17).
18. • Esta pedra onde havia uma inscrição do primeiro
século que dizia: "Erasto, o comissário e
administrador da cidade", foi encontrada nas
ruínas da cidade de Corinto no ano de 1920.
Erasto teria sido um dos cooperadores de
Paulo."E, enviando à Macedônia dois daqueles
que o serviam, Timóteo e Erasto, ficou ele por
algum tempo na Ásia." (Atos 19:22)."Erasto ficou
em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto."
(II Timóteo 4:20). "Saúda-vos Gaio, meu
hospedeiro, e de toda a igreja. Saúda-vos Erasto,
procurador da cidade, e também o irmão Quarto."
(Romanos 16:23). Pode-se afirmar que, talvez,
Erasto ocupasse uma posição política de destaque
em Corinto já que é mencionado na Epístola aos
Romanos como o procurador da cidade de onde
Paulo escreveu a carta por volta do ano 57 da era
cristã. Fonte:
http://iadrn.blogspot.com.br/2011/08/cidade-de-
corinto.html
Erasto é um grande colaborador da Doutrina Espírita tendo várias participações na
codificação, em especial no Evangelho Segundo o Espiritismo, tendo, inclusive, assinado
várias vezes como: Erasto, discípulo de São Paulo.
19. • Adentramos, então, em novo mundo, estamos devidamente ambientados
com a comunidade de Corinto e aptos a iniciarmos o estudo. Encerramos
com este trecho do livro Paulo e Estevão (cap. 7)
• “A igreja de Corinto começou, então, a produzir os frutos mais ricos de
espiritualidade. A cidade era famosa por sua devassidão, mas o Apóstolo
costumava dizer que dos pântanos nasciam, muitas vezes, os lírios mais
belos; e como onde há muito pecado há muito remorso e sofri mento, em
identidade de circunstâncias, a comunidade cresceu, dia a dia, reunia do os
crentes mais diversos, que chegavam ansiosos por abandonar aquela
Babilônia incendiada pelos vícios.” Paulo e Estevão.