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BOAS PRÁTICAS DE
FABRICAÇÃO (BPF)
Profª MsC. Alessandra Felix
1
Programas de
Controle
Gerenciar e Proporcionar a
Segurança dos Alimentos
Boas Práticas de Fabricação (BPF)
2
Procedimento Operacional Padrão
(POP)
OBJETIVO
Estabelecer os requisitos essenciais de higiene e de boas
práticas de fabricação para alimentos produzidos /
fabricados para o consumo humano.
Boas Práticas de
Fabricação
(BPF)
Conjunto de
medidas de higiene
e controle para
produzir alimentos
seguros
A quem se aplica as BPF?
4
• Pessoa física ou
possua pelo
estabelecimento no qual
jurídica que
menos um
se
realizem algumas das seguintes
atividades:
• Elaboração/Industrialização;
• Fracionamento;
• Armazenamento e
transporte de alimentos.
Legislações
Brasileiras
5
da Saúde (MS) – Portaria
• 1993
• Ministério
1.428/1993;
• 1997- Duas portarias obrigatórias
• MS- 326/97;
Pecuária e
• Ministério da Agricultura,
Abastecimento/MAPA- 368/97;
• 2002
• Agência Nacional de Vigilância
Sanitária/ANVISA- RDC 275 – BPF específica,
Procedimentos Operacionais Padronizados
(POP) e check-list.
• “Regulamento técnico sobre as condições higiênico
sanitárias e Boas Práticas de Fabricação para
estabelecimentos elaboradores/industrializadores
de alimentos de Produtos de Origem Animal”
(368/97-MAPA)
Principais
Itens
Relacionados
as BPF
Estrutura física
Controle da água
Controle de pragas
Controle da saúde do manipulador
Higiene, vestimentas e comportamento pessoal
Higienização de superfícies
Lixo
Controles de fornecedores
Armazenamento e Distribuição
6
Estrutura
física
Prédios e instalações:
• Evitar construções provisórias;
• Dimensionamento físico adequado para realizar e facilitar
a inspeção da higiene dos alimentos.
Design dos edifícios e materiais usados:
7
• Facilitar operações de manutenção e limpeza;
• Evitar contaminação;
• Evitar entrada de pragas (roedores, pássaros, insetos).
Estrutura
Física
• Material impermeável ;
• Cores claras;
• Boas condições – sem rachaduras e frestas.
Parede e teto:
• Antiderrapante, resistente a impactos e materiais de fácil
higienização.
Piso:
• Azulejada - mínima 2 m acima do nível do piso.
Parede:
8
Estrutura
Física
Janelas:
• Permitir ventilação e iluminação;
• Telas (fácil limpeza e boa conservação);
• Evitar acúmulo de sujidades.
Portas:
9
• Material não absorvente e de fácil limpeza;
• Dispositivo de fechamento automático:
• Banheiros e vestiários.
• Cortinas de ar:
• Abertas e/ou áreas de trânsito constante.
Estrutura
Física
10
• Instalações sanitárias:
• Separadas das áreas de manipulação de alimentos;
• Chuveiros;
• Vasos sanitários:
• Proporção de 1 para 20 funcionários.
• Pias:
• Sabão bactericida ou sabão líquido+ álcool;
• Papel toalha ou ar quente;
• Torneiras de acionamento automático.
• Lixeiras:
• Tampadas e com acionamento automático.
Vestiários
Armário para cada funcionário:
11
• impermeabilizado de preferência;
• Divisões – separar roupas limpas de sujas; sapatos de
roupas; mochilas de sapatos...
Depósito de
matéria-prima
Paredes revestidas com material cerâmico
vidrado
Piso de material cerâmico ou equivalente
Aberturas teladas
Portas com mola e com proteção inferior à
entrada de roedores
12
Cozinha
Piso, Paredes, Portas e Janelas;
Dispositivos para retenção de gorduras em suspensão;
Mesas de manipulação:
• Revestimento liso, impermeável e resistente;
• Evitar o uso de madeiras ou outro material que dificulte a
higienização.
Pias:
• Água corrente fervente;
• higienização de utensílios.
• Despejos em caixa de gordura.
13
Abastecimento
da água das instalações, dos utensílios e
14
• Água Potável :
• Higienização
equipamentos;
• Produção dos alimentos - componente;
• Produção de gelo;
• Uso de modo geral.
• Controle frequente da qualidade da água;
• Higienização apropriada dos reservatórios.
Controle de Pragas
• Realizar periodicamente;
• Empresas autorizadas;
• Produtos e concentrações
aprovados por legislação;
• Métodos preventivos e de
combate.
15
Controle de Moscas e
Baratas
• Medidas Preventivas:
• Impedimento do ciclo de
reprodução e/ou do acesso ao
estabelecimento :
16
das instalações
internas e
• Higiene
(áreas
externas);
• Armazenamento
adequado de resíduos ;
• Uso de barreiras (telas,
cortina de ar).
Controle de
Moscas e
Baratas
• Medidas de Combate:
• Moscas:
descarga
• Armadilhas de luzes atrativas e
elétrica;
• armadilhas com hormônio atrativo.
• Moscas e baratas:
• Inseticidas .
17
Controle de
Roedores
• Medidas Preventivas:
• Impedimento do acesso dos roedores;
• Armazenamento adequado de alimentos ;
• Destruição de possíveis refúgios e abrigos.
• Medidas de Combate:
• Rodenticidas químicos:
• Uso direto ou em armadilhas:
• Estricnina;
• Compostos fluorados;
• Anticoagulantes.
18
Controle dos
Roedores
• Métodos de Desratização:
• Uso de iscas envenenadas;
• Uso de pós de contato;
• Uso de caixas PEP (Pontos
19
de Envenenamento
Permanente);
• Uso de polvilhamento (semelhante a formicidas);
• Uso de armadilhas (ratoeiras).
Fatores de
proliferação
de pragas
Resíduo de
alimentos
Materiais
amontoados
Frestas em pisos,
tetos e paredes
Desordem de
material em uso
ou fora de uso
Bueiros, ralos e
acessos abertos
Má sanitização das
áreas de lixo
20
Aspectos
Gerais
Importantes
Obrigatório:
• Instalações livres de cães, gatos ou qualquer outro
animal.
Proibido:
21
(usar
• Usar veneno contra ratos em áreas internas
ratoeiras com iscas ou armadilhas físicas);
• Inseticidas clorados;
• Aplicar inseticidas residuais (fosforados) sobre
equipamentos, utensílios, insumos e produtos.
Controle da
Saúde do
Manipulador
Não deve manipular
alimentos:
Feridas e cortes nas
mãos, braços e
antebraços;
Infecções nos olhos;
Diarreias;
Resfriados e gripes;
Infecções na garganta.
“Check up” de saúde
22
Admissional;
Periódicos;
Demissional.
Higiene,
Vestimentas e
Comportamento
pessoal
Capacitação dos manipuladores;
Uniforme limpo e claro, sem
bolsos, inteiriços e com velcros;
Bom estado de
conservação, sem
rasgos, furos ou
qualquer outra
abertura.
Áreas úmidas e frias;
Material
impermeável;
Uso de blusas de lã
– quando
permitido e
necessário – por
baixo do uniforme;
Luvas – não dispensa a
lavagem correta e frequente
das mãos;
23
Calçados fechados, limpos e
em bom estado.
Higiene,
Vestimentas e
comportamento
pessoal
Unhas:
• Curtas e limpas;
• Sem unhas postiças;
• Sem esmalte.
Barba e Bigodes:
• Barba – Não é permitida;
• Bigodes – tolerado, bem aparados e uso de máscara.
Cabelos:
• Limpos, aparados, presos e protegidos por toucas, redes
e/ou gorros.
Adornos, uso de loções de barba, desodorantes, maquiagem
e perfumes:
• Proibidos!
24
Higiene,
vestimentas e
Comportame
nto pessoal
Antes de tossir, espirrar e assoar o nariz:
• afastar do produto que esteja manipulando
• cobrir a boca e o nariz com lenço de papel descartável
• lavar as mãos antes de entrar em contato com o alimento
novamente
Evitar falar sobre os alimentos;
Proibido fumar no local de preparo dos alimentos.
25
Lavagem das mãos e
antebraços:
• Umedecer as mãos e antebraços com água ;
• Lavá-los com sabonete líquido, neutro e
inodoro, massageando-os por 15 a 20 seg;
• Enxaguar bem ;
• Secar bem com toalha descartável ou ar
quente;
• Aplicar sanitizante (álcool a 70%), gel ou outra
solução antisséptica;
• Pode ser aplicado solução antisséptica com as
mãos úmidas, deixando secar naturalmente ao
ar livre.
26
Quando se
deve lavar as
mãos?
Ao chegar ao trabalho e entrar no setor de produção;
Ao iniciar ou trocar de serviço;
Depois de utilizar o sanitário;
Após tossir e espirrar, coçar ou colocar as mãos no rosto;
Após recolher e dispensar lixos;
Depois de trabalhos de limpeza;
Sempre que necessário.....
27
Higienização
de superfícies
• Fator importante para assegurar
a inocuidade dos alimentos;
• Parte essencial da produção de
alimentos.
Higienização
• Instalações;
• Equipamentos;
• Móveis e utensílios.
Planos de
Higienização:
• Limpeza (remoção
sujidades)
das
+
Desinfecção/Sanitização
(redução do nº de
microrganismos).
Higiniezação ≠
Limpeza
28
Higienização de
Superfícies
• Prevenção da “contaminação cruzada”
• Transferência de microrganismos de
um alimento contaminado para outro
alimento, por meio de utensílios,
móveis, equipamentos,
manipuladores ou quaisquer objetos
ou superfícies contaminadas.
Higienização
de superfícies
Deve seguir um fluxograma;
Deve haver instalações adequadas para higienização
de utensílios e equipamentos;
Produtos de higienização:
• Uso aprovado, identificados e guardados em locais adequados.
Lavagem de utensílios:
30
• Manual:
• Limpeza→ Lavagem com água e sabão → Enxague (água 430
C) → Desinfecção → Secagem;
• Máquina de lavar:
• Lavagem: 55 a 65ºC → Enxágue: 80 a 90ºC.
Equipamentos
e Utensílios
Fácil
desmontagem
Aço inoxidável ou
materiais inertes
(corrosões e
impactos)
Superfícies lisas e
as soldas polidas
Plásticos
(cuidados com
altas
temperaturas)
31
Equipamentos
e Utensílios
• possuir cantos ou bordas,
parafusos, porcas, rebites ou
partes móveis;
32
• uso de madeira, amianto ou
materiais rugosos e porosos.
Lixo
• Remoção diária e de acordo com a
necessidade;
• Ensacados;
• Recipientes apropriados:
• Dimensões corretas;
• Tampas;
• Plástico;
• Com pedal ou acionamento automático.
33
Controle das
Matérias-
primas
Todos os insumos:
• Datas ou códigos de identificação;
• Transporte em condições adequadas de higiene e
conservação.
Qualidade:
• Procedência conhecida;
• Fornecedor qualificado;
• Embalagens adequadas e não violadas.
Nenhum produto:
• Utilizado e/ou consumido após vencimento de vida útil.
34
Armazenamento
e Distribuição
Manutenção de produtos e ingredientes:
• Armazenamento e transporte adequados.
Monitoramento da Temperatura:
• Prevenção de contaminações e deteriorações.
Evitar danos físicos (rasgos, rupturas, quebras).
Armazenamento:
• Sobre estrados limpos.
Veículo de transporte:
• LIMPO;
• Próprios para cada produto.
35
Considerações
finais
• Elaboração – simples e objetiva;
• Disponível para todos;
• Matéria-prima até o distribuidor;
• Programa de Pré-requisito junto
com PPHO/POPs.
Manual de BPF
36
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO
(POPs)
37
Definição
Procedimento escrito de forma objetiva que estabelece
instruções sequenciais para a realização de operações rotineiras
e específicas na manipulação de alimentos.
É o documento que expressa o planejamento do trabalho
repetitivo que deve ser executado para o alcance da meta
padrão.
É uma descrição detalhada de todas as operações necessárias
para a realização de uma atividade.
É um roteiro padronizado para realizar uma atividade.
Abrangência
O Pop destaca
• As etapas da tarefa;
• Os responsáveis por fazê-la;
• Os materiais necessários e a frequência em
que deve ser feita.
Objetivos
• Garantir a uniformidade na execução dos diversos
procedimentos, facilitando o monitoramento e as
ações corretivas.
• Contribuir para melhorar as condições higiênico
sanitárias dos estabelecimentos.
Como e quem
deve elaborar
um POP?
Nunca copie procedimentos de livros ou de outras
organizações, existem particularidades que só o nosso
estabelecimento tem e isso é de fácil percepção por parte do
responsável do estabelecimento ou ainda por ação de
auditores
.A pessoa que executa a tarefa é quem deve colaborar com o
desenvolvimento do procedimento, ele é o dono do processo.
O funcionário tem que ser treinado, habilitado e qualificado
para a execução de sua tarefa. Sendo assim, escreva o que
você faz e faça o que está escrito.
Transcrever as tarefas rotineiras que todos fazemos
mecanicamente para uma folha de papel nem sempre é
uma tarefa fácil, talvez seja um pouco cansativa, mas
devemos tomar alguns cuidados:
 A linguagem utilizada no POP deverá estar em consonância com o grau de
instrução das pessoas envolvidas nas tarefas, dê preferência para uma
linguagem simples e objetiva.
 O conteúdo do POP, assim como sua aplicação, deverá ter o completo
entendimento e familiarização por parte dos funcionários que tenham
participação direta e/ou indireta na qualidade final daquele procedimento.
Como deve ser
elaborado um POP?
1. Nome do POP (Rotina para Limpeza, Desinfecção e Esterilização
de materiais, Rotina para limpeza e desinfecção de superfícies).
2. Objetivo do POP (A quê ele se destina, qual a razão da sua
existência e importância).
3. Documentos de referência (Quais documentos poderão ser
usados ou consultados quando alguém for usar ou seguir o POP?
Podem ser Manuais, outros Pops, Códigos, etc.).
4. Local de aplicação (Aonde se aplica aquele POP? Por exemplo,
na CME, se for um POP de Rotina para Limpeza, desinfecção e
esterilização de materiais).
Os principais passos para se
elaborar um POP, são:
5. Siglas (Caso siglas sejam usadas no POP, dar a explicação de
todas: CME = Central de Material Esterilizado; DML = Depósito de
Material de Limpeza, etc.).
6. Descrição das etapas da tarefa com os executantes e responsáveis.
7. Se existir algum fluxograma relativo a essa tarefa, como um todo,
ele pode ser agregado nessa etapa.
8. Informar o local de guarda do documento, e o responsável pela
guarda e atualização.
Os principais passos para se
elaborar um POP, são:
Os principais passos
para se elaborar um
POP, são:
9. Informar frequência de atualização (Digamos de
12 em 12 meses).
10. Informar em quais meios ele será guardado
(Eletrônico ou computador ou em papel).
11. Gestor do POP (Quem o elaborou).
12. Responsável por ele.
1 – Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios.
2 – Controle da potabilidade da água.
3 – Higiene e saúde dos manipuladores.
4 – Manejo dos resíduos.
5 – Manutenção preventiva e calibração dos equipamentos.
6 – Controle integrado de vetores e pragas urbanas.
7 – Seleção das matérias primas, ingredientes e embalagens.
8 – Programa de recolhimento de alimentos.
Constituintes dos
POPs:
NÃO É PERMITIDO NAS
ÁREAS DE MANIPULAÇÃO
 Varrer com a vassoura.
 Usar panos para secar utensílios e equipamentos.
 Usar escovas de metal, palha de aço ou madeira.
 Reaproveitar embalagens.
 Usar os mesmos panos de limpeza nos banheiros e
áreas de manipulação.
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO
PARA HIGIENIZAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS
 Lavar os equipamentos com água, esponja e
detergente líquido neutro.
 Enxaguar com bastante água.
 Nos equipamentos de inox, passar álcool 70.
 Nos equipamentos plásticos, usar água sanitária.
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO
PARA RECEBIMENTO DE
PRODUTOS
 Observar data de validade.
 Observar condições do produto.
 Conferir rótulo.
 Observar condições do entregador.
 Observar condições do veículo de transporte da
mercadoria.
 Medir temperatura dos alimentos perecíveis
(carne) e transcrever em planilha específica
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO
PARA UTILIZAÇÃO DE
OVOS
 Lave bem as mãos com sabão comum antes de
manusear os ovos.
 Lavar os ovos em água corrente um a um
especialmente, os que estão sujos com fezes e/ou
sangue.
 Não utilizar ovos com a casca rachada.
 Evitar misturar a casca com o conteúdo do ovo.
 Não reutilizar as embalagens de ovos, nem
utilizá-las para outras finalidades.
PROCEDIMENTO
OPERACIONAL PADRÃO
PARA CARNES
 Lavar as mãos conforme a Técnica.
 Retirar a carne congelada e manter em câmara de
resfriamento com 48 h de antecedência.
 Retirar da Câmara fria para o pré-preparo.
 Enxaguar em água corrente.
 Cortar e temperar nas porções indicadas.
 Cada porção não poderá ultrapassar 30 minutos
fora da geladeira.
 Colocar em bandejas e cobrir com filme plástico.
 Acondicionar na parte superior da geladeira até o
uso.
Dúvidas????
Perguntem...
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  • 1. BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) Profª MsC. Alessandra Felix 1
  • 2. Programas de Controle Gerenciar e Proporcionar a Segurança dos Alimentos Boas Práticas de Fabricação (BPF) 2 Procedimento Operacional Padrão (POP)
  • 3. OBJETIVO Estabelecer os requisitos essenciais de higiene e de boas práticas de fabricação para alimentos produzidos / fabricados para o consumo humano.
  • 4. Boas Práticas de Fabricação (BPF) Conjunto de medidas de higiene e controle para produzir alimentos seguros A quem se aplica as BPF? 4 • Pessoa física ou possua pelo estabelecimento no qual jurídica que menos um se realizem algumas das seguintes atividades: • Elaboração/Industrialização; • Fracionamento; • Armazenamento e transporte de alimentos.
  • 5. Legislações Brasileiras 5 da Saúde (MS) – Portaria • 1993 • Ministério 1.428/1993; • 1997- Duas portarias obrigatórias • MS- 326/97; Pecuária e • Ministério da Agricultura, Abastecimento/MAPA- 368/97; • 2002 • Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA- RDC 275 – BPF específica, Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) e check-list. • “Regulamento técnico sobre as condições higiênico sanitárias e Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos elaboradores/industrializadores de alimentos de Produtos de Origem Animal” (368/97-MAPA)
  • 6. Principais Itens Relacionados as BPF Estrutura física Controle da água Controle de pragas Controle da saúde do manipulador Higiene, vestimentas e comportamento pessoal Higienização de superfícies Lixo Controles de fornecedores Armazenamento e Distribuição 6
  • 7. Estrutura física Prédios e instalações: • Evitar construções provisórias; • Dimensionamento físico adequado para realizar e facilitar a inspeção da higiene dos alimentos. Design dos edifícios e materiais usados: 7 • Facilitar operações de manutenção e limpeza; • Evitar contaminação; • Evitar entrada de pragas (roedores, pássaros, insetos).
  • 8. Estrutura Física • Material impermeável ; • Cores claras; • Boas condições – sem rachaduras e frestas. Parede e teto: • Antiderrapante, resistente a impactos e materiais de fácil higienização. Piso: • Azulejada - mínima 2 m acima do nível do piso. Parede: 8
  • 9. Estrutura Física Janelas: • Permitir ventilação e iluminação; • Telas (fácil limpeza e boa conservação); • Evitar acúmulo de sujidades. Portas: 9 • Material não absorvente e de fácil limpeza; • Dispositivo de fechamento automático: • Banheiros e vestiários. • Cortinas de ar: • Abertas e/ou áreas de trânsito constante.
  • 10. Estrutura Física 10 • Instalações sanitárias: • Separadas das áreas de manipulação de alimentos; • Chuveiros; • Vasos sanitários: • Proporção de 1 para 20 funcionários. • Pias: • Sabão bactericida ou sabão líquido+ álcool; • Papel toalha ou ar quente; • Torneiras de acionamento automático. • Lixeiras: • Tampadas e com acionamento automático.
  • 11. Vestiários Armário para cada funcionário: 11 • impermeabilizado de preferência; • Divisões – separar roupas limpas de sujas; sapatos de roupas; mochilas de sapatos...
  • 12. Depósito de matéria-prima Paredes revestidas com material cerâmico vidrado Piso de material cerâmico ou equivalente Aberturas teladas Portas com mola e com proteção inferior à entrada de roedores 12
  • 13. Cozinha Piso, Paredes, Portas e Janelas; Dispositivos para retenção de gorduras em suspensão; Mesas de manipulação: • Revestimento liso, impermeável e resistente; • Evitar o uso de madeiras ou outro material que dificulte a higienização. Pias: • Água corrente fervente; • higienização de utensílios. • Despejos em caixa de gordura. 13
  • 14. Abastecimento da água das instalações, dos utensílios e 14 • Água Potável : • Higienização equipamentos; • Produção dos alimentos - componente; • Produção de gelo; • Uso de modo geral. • Controle frequente da qualidade da água; • Higienização apropriada dos reservatórios.
  • 15. Controle de Pragas • Realizar periodicamente; • Empresas autorizadas; • Produtos e concentrações aprovados por legislação; • Métodos preventivos e de combate. 15
  • 16. Controle de Moscas e Baratas • Medidas Preventivas: • Impedimento do ciclo de reprodução e/ou do acesso ao estabelecimento : 16 das instalações internas e • Higiene (áreas externas); • Armazenamento adequado de resíduos ; • Uso de barreiras (telas, cortina de ar).
  • 17. Controle de Moscas e Baratas • Medidas de Combate: • Moscas: descarga • Armadilhas de luzes atrativas e elétrica; • armadilhas com hormônio atrativo. • Moscas e baratas: • Inseticidas . 17
  • 18. Controle de Roedores • Medidas Preventivas: • Impedimento do acesso dos roedores; • Armazenamento adequado de alimentos ; • Destruição de possíveis refúgios e abrigos. • Medidas de Combate: • Rodenticidas químicos: • Uso direto ou em armadilhas: • Estricnina; • Compostos fluorados; • Anticoagulantes. 18
  • 19. Controle dos Roedores • Métodos de Desratização: • Uso de iscas envenenadas; • Uso de pós de contato; • Uso de caixas PEP (Pontos 19 de Envenenamento Permanente); • Uso de polvilhamento (semelhante a formicidas); • Uso de armadilhas (ratoeiras).
  • 20. Fatores de proliferação de pragas Resíduo de alimentos Materiais amontoados Frestas em pisos, tetos e paredes Desordem de material em uso ou fora de uso Bueiros, ralos e acessos abertos Má sanitização das áreas de lixo 20
  • 21. Aspectos Gerais Importantes Obrigatório: • Instalações livres de cães, gatos ou qualquer outro animal. Proibido: 21 (usar • Usar veneno contra ratos em áreas internas ratoeiras com iscas ou armadilhas físicas); • Inseticidas clorados; • Aplicar inseticidas residuais (fosforados) sobre equipamentos, utensílios, insumos e produtos.
  • 22. Controle da Saúde do Manipulador Não deve manipular alimentos: Feridas e cortes nas mãos, braços e antebraços; Infecções nos olhos; Diarreias; Resfriados e gripes; Infecções na garganta. “Check up” de saúde 22 Admissional; Periódicos; Demissional.
  • 23. Higiene, Vestimentas e Comportamento pessoal Capacitação dos manipuladores; Uniforme limpo e claro, sem bolsos, inteiriços e com velcros; Bom estado de conservação, sem rasgos, furos ou qualquer outra abertura. Áreas úmidas e frias; Material impermeável; Uso de blusas de lã – quando permitido e necessário – por baixo do uniforme; Luvas – não dispensa a lavagem correta e frequente das mãos; 23 Calçados fechados, limpos e em bom estado.
  • 24. Higiene, Vestimentas e comportamento pessoal Unhas: • Curtas e limpas; • Sem unhas postiças; • Sem esmalte. Barba e Bigodes: • Barba – Não é permitida; • Bigodes – tolerado, bem aparados e uso de máscara. Cabelos: • Limpos, aparados, presos e protegidos por toucas, redes e/ou gorros. Adornos, uso de loções de barba, desodorantes, maquiagem e perfumes: • Proibidos! 24
  • 25. Higiene, vestimentas e Comportame nto pessoal Antes de tossir, espirrar e assoar o nariz: • afastar do produto que esteja manipulando • cobrir a boca e o nariz com lenço de papel descartável • lavar as mãos antes de entrar em contato com o alimento novamente Evitar falar sobre os alimentos; Proibido fumar no local de preparo dos alimentos. 25
  • 26. Lavagem das mãos e antebraços: • Umedecer as mãos e antebraços com água ; • Lavá-los com sabonete líquido, neutro e inodoro, massageando-os por 15 a 20 seg; • Enxaguar bem ; • Secar bem com toalha descartável ou ar quente; • Aplicar sanitizante (álcool a 70%), gel ou outra solução antisséptica; • Pode ser aplicado solução antisséptica com as mãos úmidas, deixando secar naturalmente ao ar livre. 26
  • 27. Quando se deve lavar as mãos? Ao chegar ao trabalho e entrar no setor de produção; Ao iniciar ou trocar de serviço; Depois de utilizar o sanitário; Após tossir e espirrar, coçar ou colocar as mãos no rosto; Após recolher e dispensar lixos; Depois de trabalhos de limpeza; Sempre que necessário..... 27
  • 28. Higienização de superfícies • Fator importante para assegurar a inocuidade dos alimentos; • Parte essencial da produção de alimentos. Higienização • Instalações; • Equipamentos; • Móveis e utensílios. Planos de Higienização: • Limpeza (remoção sujidades) das + Desinfecção/Sanitização (redução do nº de microrganismos). Higiniezação ≠ Limpeza 28
  • 29. Higienização de Superfícies • Prevenção da “contaminação cruzada” • Transferência de microrganismos de um alimento contaminado para outro alimento, por meio de utensílios, móveis, equipamentos, manipuladores ou quaisquer objetos ou superfícies contaminadas.
  • 30. Higienização de superfícies Deve seguir um fluxograma; Deve haver instalações adequadas para higienização de utensílios e equipamentos; Produtos de higienização: • Uso aprovado, identificados e guardados em locais adequados. Lavagem de utensílios: 30 • Manual: • Limpeza→ Lavagem com água e sabão → Enxague (água 430 C) → Desinfecção → Secagem; • Máquina de lavar: • Lavagem: 55 a 65ºC → Enxágue: 80 a 90ºC.
  • 31. Equipamentos e Utensílios Fácil desmontagem Aço inoxidável ou materiais inertes (corrosões e impactos) Superfícies lisas e as soldas polidas Plásticos (cuidados com altas temperaturas) 31
  • 32. Equipamentos e Utensílios • possuir cantos ou bordas, parafusos, porcas, rebites ou partes móveis; 32 • uso de madeira, amianto ou materiais rugosos e porosos.
  • 33. Lixo • Remoção diária e de acordo com a necessidade; • Ensacados; • Recipientes apropriados: • Dimensões corretas; • Tampas; • Plástico; • Com pedal ou acionamento automático. 33
  • 34. Controle das Matérias- primas Todos os insumos: • Datas ou códigos de identificação; • Transporte em condições adequadas de higiene e conservação. Qualidade: • Procedência conhecida; • Fornecedor qualificado; • Embalagens adequadas e não violadas. Nenhum produto: • Utilizado e/ou consumido após vencimento de vida útil. 34
  • 35. Armazenamento e Distribuição Manutenção de produtos e ingredientes: • Armazenamento e transporte adequados. Monitoramento da Temperatura: • Prevenção de contaminações e deteriorações. Evitar danos físicos (rasgos, rupturas, quebras). Armazenamento: • Sobre estrados limpos. Veículo de transporte: • LIMPO; • Próprios para cada produto. 35
  • 36. Considerações finais • Elaboração – simples e objetiva; • Disponível para todos; • Matéria-prima até o distribuidor; • Programa de Pré-requisito junto com PPHO/POPs. Manual de BPF 36
  • 38. Definição Procedimento escrito de forma objetiva que estabelece instruções sequenciais para a realização de operações rotineiras e específicas na manipulação de alimentos. É o documento que expressa o planejamento do trabalho repetitivo que deve ser executado para o alcance da meta padrão. É uma descrição detalhada de todas as operações necessárias para a realização de uma atividade. É um roteiro padronizado para realizar uma atividade.
  • 39. Abrangência O Pop destaca • As etapas da tarefa; • Os responsáveis por fazê-la; • Os materiais necessários e a frequência em que deve ser feita.
  • 40. Objetivos • Garantir a uniformidade na execução dos diversos procedimentos, facilitando o monitoramento e as ações corretivas. • Contribuir para melhorar as condições higiênico sanitárias dos estabelecimentos.
  • 41. Como e quem deve elaborar um POP? Nunca copie procedimentos de livros ou de outras organizações, existem particularidades que só o nosso estabelecimento tem e isso é de fácil percepção por parte do responsável do estabelecimento ou ainda por ação de auditores .A pessoa que executa a tarefa é quem deve colaborar com o desenvolvimento do procedimento, ele é o dono do processo. O funcionário tem que ser treinado, habilitado e qualificado para a execução de sua tarefa. Sendo assim, escreva o que você faz e faça o que está escrito. Transcrever as tarefas rotineiras que todos fazemos mecanicamente para uma folha de papel nem sempre é uma tarefa fácil, talvez seja um pouco cansativa, mas devemos tomar alguns cuidados:
  • 42.  A linguagem utilizada no POP deverá estar em consonância com o grau de instrução das pessoas envolvidas nas tarefas, dê preferência para uma linguagem simples e objetiva.  O conteúdo do POP, assim como sua aplicação, deverá ter o completo entendimento e familiarização por parte dos funcionários que tenham participação direta e/ou indireta na qualidade final daquele procedimento. Como deve ser elaborado um POP?
  • 43. 1. Nome do POP (Rotina para Limpeza, Desinfecção e Esterilização de materiais, Rotina para limpeza e desinfecção de superfícies). 2. Objetivo do POP (A quê ele se destina, qual a razão da sua existência e importância). 3. Documentos de referência (Quais documentos poderão ser usados ou consultados quando alguém for usar ou seguir o POP? Podem ser Manuais, outros Pops, Códigos, etc.). 4. Local de aplicação (Aonde se aplica aquele POP? Por exemplo, na CME, se for um POP de Rotina para Limpeza, desinfecção e esterilização de materiais). Os principais passos para se elaborar um POP, são:
  • 44. 5. Siglas (Caso siglas sejam usadas no POP, dar a explicação de todas: CME = Central de Material Esterilizado; DML = Depósito de Material de Limpeza, etc.). 6. Descrição das etapas da tarefa com os executantes e responsáveis. 7. Se existir algum fluxograma relativo a essa tarefa, como um todo, ele pode ser agregado nessa etapa. 8. Informar o local de guarda do documento, e o responsável pela guarda e atualização. Os principais passos para se elaborar um POP, são:
  • 45. Os principais passos para se elaborar um POP, são: 9. Informar frequência de atualização (Digamos de 12 em 12 meses). 10. Informar em quais meios ele será guardado (Eletrônico ou computador ou em papel). 11. Gestor do POP (Quem o elaborou). 12. Responsável por ele.
  • 46. 1 – Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios. 2 – Controle da potabilidade da água. 3 – Higiene e saúde dos manipuladores. 4 – Manejo dos resíduos. 5 – Manutenção preventiva e calibração dos equipamentos. 6 – Controle integrado de vetores e pragas urbanas. 7 – Seleção das matérias primas, ingredientes e embalagens. 8 – Programa de recolhimento de alimentos. Constituintes dos POPs:
  • 47. NÃO É PERMITIDO NAS ÁREAS DE MANIPULAÇÃO  Varrer com a vassoura.  Usar panos para secar utensílios e equipamentos.  Usar escovas de metal, palha de aço ou madeira.  Reaproveitar embalagens.  Usar os mesmos panos de limpeza nos banheiros e áreas de manipulação.
  • 48. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA HIGIENIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS  Lavar os equipamentos com água, esponja e detergente líquido neutro.  Enxaguar com bastante água.  Nos equipamentos de inox, passar álcool 70.  Nos equipamentos plásticos, usar água sanitária.
  • 49. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA RECEBIMENTO DE PRODUTOS  Observar data de validade.  Observar condições do produto.  Conferir rótulo.  Observar condições do entregador.  Observar condições do veículo de transporte da mercadoria.  Medir temperatura dos alimentos perecíveis (carne) e transcrever em planilha específica
  • 50. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA UTILIZAÇÃO DE OVOS  Lave bem as mãos com sabão comum antes de manusear os ovos.  Lavar os ovos em água corrente um a um especialmente, os que estão sujos com fezes e/ou sangue.  Não utilizar ovos com a casca rachada.  Evitar misturar a casca com o conteúdo do ovo.  Não reutilizar as embalagens de ovos, nem utilizá-las para outras finalidades.
  • 51. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA CARNES  Lavar as mãos conforme a Técnica.  Retirar a carne congelada e manter em câmara de resfriamento com 48 h de antecedência.  Retirar da Câmara fria para o pré-preparo.  Enxaguar em água corrente.  Cortar e temperar nas porções indicadas.  Cada porção não poderá ultrapassar 30 minutos fora da geladeira.  Colocar em bandejas e cobrir com filme plástico.  Acondicionar na parte superior da geladeira até o uso.