O documento descreve o contexto político e social repressivo vivido em Portugal sob o regime do Estado Novo entre 1933 e 1974, realçando as restrições à liberdade e direitos individuais. O 25 de Abril de 1974 é apresentado como uma revolução militar que derrubou o regime autoritário e trouxe a liberdade tão necessária ao povo português.
O excerto descreve a história de Pero Novais, um escudeiro pobre que foi cativo dos mouros e conseguiu ser libertado após pagar um resgate. Com cartas de recomendação do rei D. Afonso de Leão, Pero Novais percorreu vários reinos pedindo ajuda, conseguindo reunir fundos suficientes para pagar o resgate e ficando ainda com uma quantia considerável.
Este documento fornece instruções para identificar classes gramaticais de palavras e formas verbais em frases, analisar orações complexas, e identificar funções sintáticas e atos de fala. Inclui exemplos de frases tiradas de obras literárias portuguesas para exercitar estas análises gramaticais.
1) O documento apresenta um resumo de avaliação de uma aula de Língua Portuguesa do 9o ano que aborda a obra Os Lusíadas de Luís de Camões.
2) Os alunos responderam a perguntas sobre o gênero literário da obra, seu autor, estrutura e trechos específicos dos Cantos I e V.
3) No Grupo III, os alunos analisaram um excerto do Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, identificando elementos como a localização, diálogo e caracterização
O poema de Eugénio de Andrade enfatiza a urgência do amor, da destruição de palavras como ódio e solidão, e da invenção da alegria. O poema de Manuel Alegre questiona o vento sobre notícias do país, expressando mágoas sobre os sonhos perdidos e a pátria. O poema de Florbela Espanca descreve ser poeta como ser maior do que os homens, tendo fome de infinito e amando perdidamente, condensando o mundo num grito.
Os regimes fascista e nazi - Resumo - 9ºanoHizqeelMajoka
O documento descreve a ascensão dos regimes fascistas na Itália e na Alemanha após a Primeira Guerra Mundial e a Grande Depressão, quando os movimentos de extrema-direita ofereceram uma alternativa à democracia e ao comunismo. Detalha como Mussolini e Hitler assumiram o poder através da intimidação e da força, estabelecendo regimes totalitários baseados no nacionalismo, no culto à personalidade e na repressão da oposição. Também destaca o antissemitismo do nazismo e sua perseguição aos j
O documento discute como algumas pessoas funcionam como anjos da guarda. Menciona bombeiros, médicos, polícias e professores como exemplos de anjos da guarda que protegem e cuidam das pessoas. Alguns também acreditam que familiares falecidos, como avós, podem funcionar como anjos da guarda.
Este conto descreve a amizade entre Carlinhos e Mestre Finezas, o barbeiro da aldeia. No passado, Carlinhos tinha medo de ir à barbearia, mas agora gosta de passar tempo com Mestre Finezas. Ambos apreciam as artes, especialmente Mestre Finezas, que gosta de violino e teatro. Infelizmente, a aldeia está cada vez mais vazia devido à emigração, deixando Mestre Finezas sozinho com seu violino.
Este documento descreve um trabalho realizado por dois estudantes sobre a Revolução de 25 de Abril em Portugal. O trabalho inclui uma introdução, seções sobre o fim da ditadura, causas e antecedentes da revolução, a guerra colonial, e a transição para a democracia após a revolução. Imagens e citações são usadas para ilustrar as condições difíceis sob a ditadura e os eventos que levaram à queda do regime autoritário em 1974.
O excerto descreve a história de Pero Novais, um escudeiro pobre que foi cativo dos mouros e conseguiu ser libertado após pagar um resgate. Com cartas de recomendação do rei D. Afonso de Leão, Pero Novais percorreu vários reinos pedindo ajuda, conseguindo reunir fundos suficientes para pagar o resgate e ficando ainda com uma quantia considerável.
Este documento fornece instruções para identificar classes gramaticais de palavras e formas verbais em frases, analisar orações complexas, e identificar funções sintáticas e atos de fala. Inclui exemplos de frases tiradas de obras literárias portuguesas para exercitar estas análises gramaticais.
1) O documento apresenta um resumo de avaliação de uma aula de Língua Portuguesa do 9o ano que aborda a obra Os Lusíadas de Luís de Camões.
2) Os alunos responderam a perguntas sobre o gênero literário da obra, seu autor, estrutura e trechos específicos dos Cantos I e V.
3) No Grupo III, os alunos analisaram um excerto do Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, identificando elementos como a localização, diálogo e caracterização
O poema de Eugénio de Andrade enfatiza a urgência do amor, da destruição de palavras como ódio e solidão, e da invenção da alegria. O poema de Manuel Alegre questiona o vento sobre notícias do país, expressando mágoas sobre os sonhos perdidos e a pátria. O poema de Florbela Espanca descreve ser poeta como ser maior do que os homens, tendo fome de infinito e amando perdidamente, condensando o mundo num grito.
Os regimes fascista e nazi - Resumo - 9ºanoHizqeelMajoka
O documento descreve a ascensão dos regimes fascistas na Itália e na Alemanha após a Primeira Guerra Mundial e a Grande Depressão, quando os movimentos de extrema-direita ofereceram uma alternativa à democracia e ao comunismo. Detalha como Mussolini e Hitler assumiram o poder através da intimidação e da força, estabelecendo regimes totalitários baseados no nacionalismo, no culto à personalidade e na repressão da oposição. Também destaca o antissemitismo do nazismo e sua perseguição aos j
O documento discute como algumas pessoas funcionam como anjos da guarda. Menciona bombeiros, médicos, polícias e professores como exemplos de anjos da guarda que protegem e cuidam das pessoas. Alguns também acreditam que familiares falecidos, como avós, podem funcionar como anjos da guarda.
Este conto descreve a amizade entre Carlinhos e Mestre Finezas, o barbeiro da aldeia. No passado, Carlinhos tinha medo de ir à barbearia, mas agora gosta de passar tempo com Mestre Finezas. Ambos apreciam as artes, especialmente Mestre Finezas, que gosta de violino e teatro. Infelizmente, a aldeia está cada vez mais vazia devido à emigração, deixando Mestre Finezas sozinho com seu violino.
Este documento descreve um trabalho realizado por dois estudantes sobre a Revolução de 25 de Abril em Portugal. O trabalho inclui uma introdução, seções sobre o fim da ditadura, causas e antecedentes da revolução, a guerra colonial, e a transição para a democracia após a revolução. Imagens e citações são usadas para ilustrar as condições difíceis sob a ditadura e os eventos que levaram à queda do regime autoritário em 1974.
1) O autor critica a decadência de Portugal e afirma que é necessária uma revolução para criar uma nova pátria portuguesa para o século XX.
2) Ele argumenta que a guerra é a melhor forma de seleção e experiência, intensificando as qualidades dos fortes e salvando os fracos.
3) O autor lista dez razões para a decadência de Portugal, incluindo a saudade, falta de ódios, desnacionalização, amadorismo e falta de um novo significado para palavras como pátria. Uma revolução
Este documento descreve um trabalho escolar sobre a história de Portugal da Primeira República à ditadura militar. Aborda o fim da monarquia, a implantação da república, as principais realizações republicanas e as causas da queda da Primeira República. Também fornece detalhes sobre personagens importantes da época e sobre o hino e a bandeira nacionais portugueses.
1) A peça de teatro "Um Auto de Gil Vicente" de Almeida Garrett retrata a corte de D. Manuel I e as figuras literárias Bernardim Ribeiro e Gil Vicente.
2) A obra tem como objetivo criar um teatro nacional ressuscitando a tradição de Gil Vicente, apresentando uma peça dentro da peça "Cortes de Júpiter".
3) A crítica elogiou a obra por ser um drama original português que marcou uma época na história dramática nacional.
Este documento resume o Canto IV, estrofe 84 do épico "Os Lusíadas", descrevendo a partida da armada de Vasco da Gama de Lisboa rumo à Índia. Detalha os grupos de marinheiros e soldados, além de mencionar elementos do local como a mistura das águas do rio Tejo com o mar. Também afirma que todas as personagens estavam cheias de coragem e dispostas a seguir Vasco da Gama.
Este documento resume um trabalho de pesquisa sobre o 25 de Abril de 1974 realizado por alunos do 6o ano. O trabalho discute os motivos que levaram ao golpe militar, como a repressão das liberdades e a guerra colonial, a liderança de António Spínola após o golpe, e as primeiras medidas do MFA, como a libertação de presos políticos. Também aborda a descolonização e a Constituição de 1976.
O documento descreve os eventos que levaram ao golpe de estado de 25 de Abril de 1974 em Portugal. Detalha como o povo estava descontente com a ditadura de Marcelo Caetano e como os militares planejaram o golpe para restaurar a democracia. Também discute as medidas tomadas após o golpe, como a abolição da censura e a extinção da polícia política opressiva.
O filme "Capitães de Abril" retrata a Revolução dos Cravos em Portugal em 25 de Abril de 1974, liderada pelo capitão Salgueiro Maia e outros oficiais militares. O filme mostra como as tropas insurgidas tomaram os quartéis e marcharam para Lisboa naquela noite, derrubando o regime ditatorial de Estado Novo. Um momento importante é quando Salgueiro Maia envia um ultimato ao governo ameaçando disparos se suas demandas não fossem atendidas.
O documento descreve os principais elementos da estrutura e enredo do romance Os Maias de Eça de Queirós. Resume que a obra conta a história da família Maias ao longo de três gerações, tendo a relação entre Carlos e Maria Eduarda como intriga principal. A narrativa é complementada por episódios que fornecem uma crítica à sociedade burguesa lisboeta da época através da descrição de seus costumes.
Antes de 25 de Abril de 1974 Portugal era uma ditadura sem liberdades civis ou políticas. Após a revolução de 25 de Abril de 1974, Portugal tornou-se uma democracia com liberdade de expressão, associação e eleições livres. Foi também dado fim à guerra colonial e concedida independência às antigas colônias portuguesas.
Sob o ministro Colbert, o Mercantilismo francês procurou desenvolver as manufaturas nacionais, proteger as indústrias francesas da concorrência externa e garantir uma balança comercial favorável para acumular riquezas no Estado.
Este documento descreve a queda da monarquia em Portugal e o estabelecimento da primeira república entre 1890-1926. As razões para a queda da monarquia incluem a pobreza generalizada, dívidas nacionais e humilhação do Ultimato Britânico de 1890. A república foi proclamada em 1910 após anos de agitação do Partido Republicano. A nova república trouxe mudanças como a separação entre igreja e estado e educação obrigatória, mas instabilidade política e econômica levaram ao estabe
A batalha de Aljubarrota é narrada em três momentos: 1) O som da trombeta inicia o confronto entre os exércitos português e castelhano; 2) D. Nuno Álvares Pereira destaca-se na luta, enfrentando mesmo seus irmãos que lutavam pelo lado castelhano; 3) Um discurso de D. João I motiva os portugueses, garantindo a vitória sobre os castelhanos e a independência de Portugal.
O novo ordenamento politico e socioeconomicodiariohistoria
O documento descreve a ação reformadora de Mouzinho da Silveira durante a regência de D. Pedro no Brasil após 1832, quando implementou importantes reformas liberais que modernizaram a administração, justiça e economia portuguesas, abolindo privilégios e foros e centralizando o poder do Estado.
O documento resume as cenas de um auto de Gil Vicente chamado "Um Auto de Gil Vicente". A peça conta a história de amor proibido entre D. Beatriz e Bernardim Ribeiro. No primeiro ato, Bernardim arquiteta um plano para se aproximar de D. Beatriz durante uma peça teatral. No segundo ato, os preparativos da peça são mostrados e Bernardim consegue o papel de uma moura para se declarar. No terceiro ato, Bernardim visita D. Beatriz em um navio e os dois confessam seu amor, mas seu
1) O documento define termos relacionados à organização urbana como aglomeração urbana, área de influência, bens centrais, centralidade e macrocefalia.
2) São descritos conceitos como economia e deseconomia de aglomeração, economia de escala e funções centrais.
3) O texto também apresenta termos como rede urbana, rede urbana monocéntrica e policêntrica.
O documento descreve o regicídio de 1908 em Portugal, no qual D. Carlos I e seu filho D. Luís Filipe foram assassinados. O atentado foi cometido por membros da Carbonária, uma sociedade secreta revolucionária, em meio a crescentes tensões políticas no país. A morte do rei chocou a Europa, mas internamente não gerou a reação esperada, contribuindo para o enfraquecimento da monarquia portuguesa.
Este documento resume 3 capítulos da crônica de D. João I escrita por Fernão Lopes em 1443. O Capítulo 11 descreve como o Mestre de Aviz mobilizou o povo de Lisboa para defender-se de um ataque. O Capítulo 115 detalha os preparativos de defesa da cidade antes da Batalha de Aljubarrota. O Capítulo 148 explora os sofrimentos da população de Lisboa durante o cerco castelhano.
O documento resume os principais acontecimentos políticos e socioeconômicos de Portugal após a Revolução dos Cravos de 1974, incluindo o fim da ditadura do Estado Novo, a descolonização, a crise econômica e a adesão à Comunidade Econômica Europeia.
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcaoAna Barreiros
Este documento fornece um resumo detalhado da história de Portugal entre 1820 e 1834, incluindo a Revolução Liberal de 1820, as invasões francesas, a ida da família real para o Brasil, a luta entre liberais e absolutistas liderada por D. Pedro e D. Miguel respectivamente, e o estabelecimento da monarquia constitucional em Portugal.
O documento descreve o Estado Novo em Portugal sob a liderança de António de Oliveira Salazar entre 1933 e 1974. Resume as características do regime autoritário de Salazar, incluindo a nova constituição de 1933 que concentrou poder no Conselho de Ministros presidido por Salazar, a censura da imprensa e outras mídias, e organizações fascistas como a Legião Portuguesa e a Mocidade Portuguesa.
Este documento apresenta um projeto sobre as florestas e a biodiversidade. É dividido em 9 capítulos que abordam tópicos como os diferentes tipos de florestas, a importância das florestas em Portugal, os fenômenos ecológicos que ocorrem nas florestas, as ameaças às florestas e a necessidade de preservação, e a inspiração artística proveniente das florestas. Links relevantes são fornecidos no final.
Exposição "A floresta não é só paisagem" - ResumoMaria Oliveira
A exposição "A Floresta não é só Paisagem!" foi realizada na Escola Secundária Dr. António Carvalho de Figueiredo de 21 de Março a 2 de Maio de 2011 para assinalar o Ano Internacional das Florestas. A exposição promovida pelo grupo disciplinar de Biologia e Geologia teve como objetivos reconhecer a importância da floresta para a biodiversidade, identificar ameaças aos ecossistemas florestais, e distinguir áreas protegidas em Portugal. A exposição incluiu dez painéis sobre espécies
1) O autor critica a decadência de Portugal e afirma que é necessária uma revolução para criar uma nova pátria portuguesa para o século XX.
2) Ele argumenta que a guerra é a melhor forma de seleção e experiência, intensificando as qualidades dos fortes e salvando os fracos.
3) O autor lista dez razões para a decadência de Portugal, incluindo a saudade, falta de ódios, desnacionalização, amadorismo e falta de um novo significado para palavras como pátria. Uma revolução
Este documento descreve um trabalho escolar sobre a história de Portugal da Primeira República à ditadura militar. Aborda o fim da monarquia, a implantação da república, as principais realizações republicanas e as causas da queda da Primeira República. Também fornece detalhes sobre personagens importantes da época e sobre o hino e a bandeira nacionais portugueses.
1) A peça de teatro "Um Auto de Gil Vicente" de Almeida Garrett retrata a corte de D. Manuel I e as figuras literárias Bernardim Ribeiro e Gil Vicente.
2) A obra tem como objetivo criar um teatro nacional ressuscitando a tradição de Gil Vicente, apresentando uma peça dentro da peça "Cortes de Júpiter".
3) A crítica elogiou a obra por ser um drama original português que marcou uma época na história dramática nacional.
Este documento resume o Canto IV, estrofe 84 do épico "Os Lusíadas", descrevendo a partida da armada de Vasco da Gama de Lisboa rumo à Índia. Detalha os grupos de marinheiros e soldados, além de mencionar elementos do local como a mistura das águas do rio Tejo com o mar. Também afirma que todas as personagens estavam cheias de coragem e dispostas a seguir Vasco da Gama.
Este documento resume um trabalho de pesquisa sobre o 25 de Abril de 1974 realizado por alunos do 6o ano. O trabalho discute os motivos que levaram ao golpe militar, como a repressão das liberdades e a guerra colonial, a liderança de António Spínola após o golpe, e as primeiras medidas do MFA, como a libertação de presos políticos. Também aborda a descolonização e a Constituição de 1976.
O documento descreve os eventos que levaram ao golpe de estado de 25 de Abril de 1974 em Portugal. Detalha como o povo estava descontente com a ditadura de Marcelo Caetano e como os militares planejaram o golpe para restaurar a democracia. Também discute as medidas tomadas após o golpe, como a abolição da censura e a extinção da polícia política opressiva.
O filme "Capitães de Abril" retrata a Revolução dos Cravos em Portugal em 25 de Abril de 1974, liderada pelo capitão Salgueiro Maia e outros oficiais militares. O filme mostra como as tropas insurgidas tomaram os quartéis e marcharam para Lisboa naquela noite, derrubando o regime ditatorial de Estado Novo. Um momento importante é quando Salgueiro Maia envia um ultimato ao governo ameaçando disparos se suas demandas não fossem atendidas.
O documento descreve os principais elementos da estrutura e enredo do romance Os Maias de Eça de Queirós. Resume que a obra conta a história da família Maias ao longo de três gerações, tendo a relação entre Carlos e Maria Eduarda como intriga principal. A narrativa é complementada por episódios que fornecem uma crítica à sociedade burguesa lisboeta da época através da descrição de seus costumes.
Antes de 25 de Abril de 1974 Portugal era uma ditadura sem liberdades civis ou políticas. Após a revolução de 25 de Abril de 1974, Portugal tornou-se uma democracia com liberdade de expressão, associação e eleições livres. Foi também dado fim à guerra colonial e concedida independência às antigas colônias portuguesas.
Sob o ministro Colbert, o Mercantilismo francês procurou desenvolver as manufaturas nacionais, proteger as indústrias francesas da concorrência externa e garantir uma balança comercial favorável para acumular riquezas no Estado.
Este documento descreve a queda da monarquia em Portugal e o estabelecimento da primeira república entre 1890-1926. As razões para a queda da monarquia incluem a pobreza generalizada, dívidas nacionais e humilhação do Ultimato Britânico de 1890. A república foi proclamada em 1910 após anos de agitação do Partido Republicano. A nova república trouxe mudanças como a separação entre igreja e estado e educação obrigatória, mas instabilidade política e econômica levaram ao estabe
A batalha de Aljubarrota é narrada em três momentos: 1) O som da trombeta inicia o confronto entre os exércitos português e castelhano; 2) D. Nuno Álvares Pereira destaca-se na luta, enfrentando mesmo seus irmãos que lutavam pelo lado castelhano; 3) Um discurso de D. João I motiva os portugueses, garantindo a vitória sobre os castelhanos e a independência de Portugal.
O novo ordenamento politico e socioeconomicodiariohistoria
O documento descreve a ação reformadora de Mouzinho da Silveira durante a regência de D. Pedro no Brasil após 1832, quando implementou importantes reformas liberais que modernizaram a administração, justiça e economia portuguesas, abolindo privilégios e foros e centralizando o poder do Estado.
O documento resume as cenas de um auto de Gil Vicente chamado "Um Auto de Gil Vicente". A peça conta a história de amor proibido entre D. Beatriz e Bernardim Ribeiro. No primeiro ato, Bernardim arquiteta um plano para se aproximar de D. Beatriz durante uma peça teatral. No segundo ato, os preparativos da peça são mostrados e Bernardim consegue o papel de uma moura para se declarar. No terceiro ato, Bernardim visita D. Beatriz em um navio e os dois confessam seu amor, mas seu
1) O documento define termos relacionados à organização urbana como aglomeração urbana, área de influência, bens centrais, centralidade e macrocefalia.
2) São descritos conceitos como economia e deseconomia de aglomeração, economia de escala e funções centrais.
3) O texto também apresenta termos como rede urbana, rede urbana monocéntrica e policêntrica.
O documento descreve o regicídio de 1908 em Portugal, no qual D. Carlos I e seu filho D. Luís Filipe foram assassinados. O atentado foi cometido por membros da Carbonária, uma sociedade secreta revolucionária, em meio a crescentes tensões políticas no país. A morte do rei chocou a Europa, mas internamente não gerou a reação esperada, contribuindo para o enfraquecimento da monarquia portuguesa.
Este documento resume 3 capítulos da crônica de D. João I escrita por Fernão Lopes em 1443. O Capítulo 11 descreve como o Mestre de Aviz mobilizou o povo de Lisboa para defender-se de um ataque. O Capítulo 115 detalha os preparativos de defesa da cidade antes da Batalha de Aljubarrota. O Capítulo 148 explora os sofrimentos da população de Lisboa durante o cerco castelhano.
O documento resume os principais acontecimentos políticos e socioeconômicos de Portugal após a Revolução dos Cravos de 1974, incluindo o fim da ditadura do Estado Novo, a descolonização, a crise econômica e a adesão à Comunidade Econômica Europeia.
Ficha formativa 1820 e o liberalismo correcaoAna Barreiros
Este documento fornece um resumo detalhado da história de Portugal entre 1820 e 1834, incluindo a Revolução Liberal de 1820, as invasões francesas, a ida da família real para o Brasil, a luta entre liberais e absolutistas liderada por D. Pedro e D. Miguel respectivamente, e o estabelecimento da monarquia constitucional em Portugal.
O documento descreve o Estado Novo em Portugal sob a liderança de António de Oliveira Salazar entre 1933 e 1974. Resume as características do regime autoritário de Salazar, incluindo a nova constituição de 1933 que concentrou poder no Conselho de Ministros presidido por Salazar, a censura da imprensa e outras mídias, e organizações fascistas como a Legião Portuguesa e a Mocidade Portuguesa.
Este documento apresenta um projeto sobre as florestas e a biodiversidade. É dividido em 9 capítulos que abordam tópicos como os diferentes tipos de florestas, a importância das florestas em Portugal, os fenômenos ecológicos que ocorrem nas florestas, as ameaças às florestas e a necessidade de preservação, e a inspiração artística proveniente das florestas. Links relevantes são fornecidos no final.
Exposição "A floresta não é só paisagem" - ResumoMaria Oliveira
A exposição "A Floresta não é só Paisagem!" foi realizada na Escola Secundária Dr. António Carvalho de Figueiredo de 21 de Março a 2 de Maio de 2011 para assinalar o Ano Internacional das Florestas. A exposição promovida pelo grupo disciplinar de Biologia e Geologia teve como objetivos reconhecer a importância da floresta para a biodiversidade, identificar ameaças aos ecossistemas florestais, e distinguir áreas protegidas em Portugal. A exposição incluiu dez painéis sobre espécies
O documento descreve a queda do regime do Estado Novo em Portugal em 25 de Abril de 1974 através de um golpe militar liderado pelo Movimento das Forças Armadas. Detalha os acontecimentos da revolução, incluindo a ocupação de locais estratégicos em Lisboa sem resistência significativa e a rendição gradual das forças leais ao governo ao longo do dia.
Este documento discute (1) os direitos fundamentais estabelecidos para os portugueses após o 25 de Abril de 1974, (2) os novos órgãos de poder criados na constituição de 1976, (3) o peso da economia europeia na economia portuguesa, e (4) a integração de Portugal na União Europeia após a adesão em 1986.
Antes da Revolução de Abril de 1974, Portugal era uma ditadura sem liberdades ou direitos democráticos. Em 25 de Abril, militares derrubaram o regime opressivo sem violência durante a "Revolução dos Cravos", colocando fim à ditadura e trazendo liberdade ao país. A revolução teve grandes consequências como a primeira constituição democrática e a independência das colônias africanas.
A Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974 pôs fim à ditadura de Salazar e Marcelo Caetano em Portugal, dando início à democracia. Os militares liderados por Otelo Saraiva de Carvalho e Salgueiro Maia derrubaram o governo e libertaram presos políticos. Portugal descolonizou e cinco novos países africanos conquistaram a independência.
O documento descreve a história de Portugal antes e depois da Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974, que pôs fim à ditadura do Estado Novo. Antes de 1974, Portugal era conhecido como o "País das Pessoas Tristes" devido à opressão e privação de liberdades sob o regime autoritário. Em 1974, oficiais militares derrubaram o governo em um golpe sem derramamento de sangue, devolvendo a liberdade ao povo português.
O documento descreve os acontecimentos da Revolução dos Cravos em Portugal em 25 de Abril de 1974, quando militares derrubaram o regime autoritário de Estado Novo através de um golpe sem derramamento de sangue. Grupos de militares ocuparam alvos estratégicos em Lisboa e no Porto durante a noite e no dia seguinte, forçando a renúncia do primeiro-ministro Marcelo Caetano. Este evento pôs fim a décadas de ditadura e abriu caminho para a democracia em Portugal.
No dia 25 de Abril de 1974, militares portugueses liderados pelo Movimento das Forças Armadas derrubaram o regime ditatorial de Marcelo Caetano através de um golpe de estado sem violência, pondo fim à guerra colonial e inaugurando uma nova era de democracia e liberdade para Portugal.
O documento resume a Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974 em Portugal, que pôs fim a décadas de regime ditatorial. A revolução foi liderada pelo Movimento das Forças Armadas e resultou na queda do governo de Marcelo Caetano sem derramamento de sangue. A revolução estabeleceu as bases para a democracia e liberdade em Portugal.
O documento descreve a Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974 em Portugal, quando militares derrubaram o regime ditatorial de 48 anos de Salazar e Marcelo Caetano. O povo recebeu bem a revolução sem violência, oferecendo flores aos militares. A ditadura restringia liberdades e atrasava o desenvolvimento do país.
O documento descreve o regime autoritário do Estado Novo em Portugal entre 1933 e 1974, quando foi derrubado pela Revolução do 25 de Abril. O Estado Novo concentrou o poder no governo e limitou as liberdades civis. A revolução foi liderada por militares insatisfeitos com a guerra colonial e a falta de liberdade, derrubando o regime em um dia sem grandes resistências.
De como uma cassete com frases comprometedoras de militares portugueses condi...Do outro lado da barricada
Este documento descreve como uma gravação de militares portugueses se rendendo à FRELIMO em Moçambique influenciou as negociações sobre a descolonização e enfraqueceu a posição portuguesa. A gravação, apresentada em uma reunião crucial em Dar es Salaam, deixou a delegação portuguesa sem argumentos e efetivamente reconheceu a FRELIMO como o único interlocutor válido no processo. Isto ilustra como pequenos eventos podem ter grandes consequências geopolíticas.
O documento resume o 25 de Abril de 1974, quando militares derrubaram o regime ditatorial de Marcelo Caetano em Portugal. Detalha os eventos que levaram à revolução, como a transmissão das músicas "Grândola Vila Morena" e "E Depois do Adeus" na rádio, e a cronologia dos acontecimentos em 24 e 25 de Abril, incluindo a prisão de Marcelo Caetano. Após a revolução, o poder foi entregue a uma junta militar que dissolveu a assembleia e extinguiu a polí
Este documento descreve como a sociedade portuguesa mudou drasticamente nas últimas cinco décadas através dos olhos de alguém com mais de 50 anos. Aponta como conceitos como casamento, família, trabalho, política e justiça se transformaram completamente, para pior, levando a uma sensação de desorientação e falta de certezas nesta geração.
O documento descreve a Revolução dos Cravos de 1974 em Portugal, que pôs fim à ditadura do Estado Novo. O movimento foi liderado por oficiais militares insatisfeitos, especialmente com a guerra colonial, que tomaram o controle do país em 25 de Abril sem derramamento de sangue. Isso levou à democratização de Portugal e ao fim do isolamento internacional.
O documento descreve o período do Estado Novo em Portugal, caracterizado pela falta de liberdades e democracia, até à Revolução de 25 de Abril de 1974, quando forças militares derrubaram o regime autoritário através de um golpe sem derramamento de sangue, marcando o início da transição para a democracia.
O documento descreve a Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974 em Portugal, quando militares cansados da guerra colonial e da ditadura derrubaram o regime autoritário sem violência. O povo ofereceu cravos aos militares em sinal de paz. Após a revolução, acabou-se a censura e libertaram-se presos políticos, dando início a um período de democracia e liberdade no país.
O documento descreve os eventos que levaram à Revolução dos Cravos em Portugal em 1974, quando militares derrubaram o regime autoritário de Marcelo Caetano. Detalha como os militares do Movimento das Forças Armadas tomaram pontos estratégicos em Lisboa e forçaram a rendição de Caetano, encerrando 48 anos de ditadura e abrindo caminho para a democracia.
1) O documento descreve as bases legais e medidas repressivas dos governos militares no Brasil entre 1964-1985, incluindo a Constituição de 1967 que institucionalizou a ditadura, e o Ato Institucional no 5 que deu amplos poderes ao presidente para fechar o Congresso e cassar mandatos.
2) Grupos de esquerda realizaram ataques como o sequestro do embaixador americano em 1969 em resposta à repressão.
3) A ditadura promoveu censura, tortura e exílio de opositores até a re
O documento descreve o regime autoritário do Estado Novo em Portugal entre 1933 e 1974, quando foi derrubado pela Revolução de 25 de Abril. O Estado Novo concentrou o poder no governo e limitou liberdades civis. A revolução foi liderada por militares que puseram fim ao regime e devolveram a liberdade ao povo português.
Este documento resume a Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974 em Portugal. A revolução foi pacífica e liderada por militares cansados da guerra colonial e da ditadura, que distribuíram cravos ao povo. Após a revolução, a censura e a ditadura foram eliminadas e os presos políticos libertados, iniciando um novo período democrático para Portugal.
Portugal estava sob uma ditadura repressiva e isolada internacionalmente. A revolução de 25 de Abril de 1974 trouxe o fim da ditadura e da guerra colonial, levando à democracia e à euforia revolucionária inicial enquanto o país tentava recuperar décadas perdidas sob o regime autoritário.
A Revolução dos Cravos derrubou o regime ditatorial em Portugal em 25 de Abril de 1974 através de um golpe militar liderado por oficiais da baixa patente insatisfeitos com a guerra colonial e a pobreza no país. O capitão Salgueiro Maia desempenhou um papel fundamental ao cercar locais estratégicos em Lisboa sem derramamento de sangue. Após a rendição do governo, o general Spínola liderou a Junta de Salvação Nacional e o MFA implementou reformas democráticas e econômic
Hgp 25 de abril de 1974 6º g ana f, daniela, const. e margaridaRui Pinto
Antes de 25 de abril de 1974, Portugal vivia sob uma ditadura há mais de 40 anos. Em 1974, um grupo de jovens militares formou o Movimento das Forças Armadas e preparou um golpe militar. Nos dias 24 e 25 de abril, os militares ocuparam locais estratégicos em Lisboa e forçaram a rendição do governo ditatorial, encerrando a ditadura e dando início à democracia em Portugal.
O documento descreve os antecedentes e os principais acontecimentos da Revolução Republicana Portuguesa de 1910, que derrubou a Monarquia e estabeleceu a República. Detalha as reuniões preparatórias dos republicanos, os levantes de 4 de outubro em Lisboa, e a proclamação da República no dia 5 de outubro.
This document is a rambling narrative that discusses the human tendency towards lying and hypocrisy. It uses the metaphor of an invisible park to represent the mind. The narrator notes how they lied to someone named Joe, highlighting their own hypocrisy given they were just preaching against lying. The document suggests this hypocrisy is one reason humanity is doomed. It encourages the reader to question how they interact with others and their own mind, which is represented by the invisible park they walked through together.
Este documento discute a poesia e o papel dos poetas através de citações e pensamentos de diversos autores portugueses. A poesia é descrita como uma forma de expressão que diz mais do que as palavras, capaz de captar significados para além do literal. Os poetas são retratados como seres sensíveis e inspirados que usam a escrita para transmitir beleza e visões do infinito.
O documento descreve os principais conceitos de versificação poética, incluindo: 1) as partes que compõem um poema como verso e estrofe; 2) os tipos de estrofes definidos pelo número de versos; 3) os tipos de rima; 4) a métrica e classificação dos versos de acordo com o número de sílabas métricas.
Uma exposição de artes visuais foi realizada na Escola Secundária Dr. António Carvalho Figueiredo. A mostra apresentou trabalhos de alunos e professores da escola nas áreas de pintura, desenho e fotografia. A exposição esteve aberta ao público durante o mês de maio.
A escola realizou uma exposição dos trabalhos dos alunos do 7o ano sobre História para consolidar o que aprenderam no ano letivo, estimular a pesquisa, e fomentar o interesse na História. Os alunos apresentaram trabalhos excelentes.
A poesia visual explora a forma e disposição das palavras na página para comunicar significado. Três exemplos incluem um poema de Mário de Sá Carneiro que forma palavras relacionadas à lua ao longo de linhas sucessivas, um poema de José Luís Luna composto de uma única letra em cada linha, e um poema de Millôr Fernandes sobre os efeitos da embriaguez.
This document appears to list the names of various artists including Salvador Dali, George Tooker, René Magritte, and others. It does not provide any additional context around these names or indicate what the purpose of the list is. The document simply lists the names of these artists in separate lines.
Este resumo em 3 frases:
1) A história descreve o amor entre o Gato Malhado e a Andorinha Sinhá através das estações do ano.
2) Apesar das diferenças sociais entre os dois, eles se apaixonam na primavera e casam no inverno, quando a andorinha parte para a migração e o gato morre de tristeza.
3) A narrativa usa elementos de fábulas e romances para criticar a intolerância e preconceitos sociais.
O poema narra a história de um homem que lê livros em uma noite fria de dezembro quando ouve batidas na porta. Ao abrir, encontra um corvo misterioso que pousa em seu busto e repete a palavra "nunca mais". O homem tenta descobrir o significado por trás desta palavra enquanto o corvo permanece imóvel, aumentando o mistério e a angústia do homem.
A exposição mostrou como Lisboa era abastecida de água através dos chafarizes ao longo dos séculos, desde as nascentes naturais até à construção do Aqueduto das Águas Livres em 1748, que transportava a água da zona de Belas para a cidade. A água era distribuída pela população através de galerias e chafarizes localizados em diferentes pontos de Lisboa. Alunos puderam aprender sobre vários chafarizes importantes e a história do abastecimento de água na cidade.
O documento descreve as regras de um jogo educativo chamado superTmatik, no qual cartas contêm perguntas e respostas e os jogadores competem para formar a palavra "SUPERT" usando letras e estrelas nas cartas ganhas. As cartas possuem perguntas classificadas por nível e uma roleta para determinar qual pergunta responder. O objetivo é adquirir cartas corretamente respondendo perguntas mais rápido que o oponente até completar a palavra-chave.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
1. EDITORIAL
A importância do 25 de Abril de 1974
Em Portugal, todos falam muito do 25 de Abril, uns a favor,
outros contra, muitos apenas quando lhes interessa.
Ao passar o seu 32º aniversário resolvemos relembrar o seu ver-
dadeiro significado e importância.
Foi um grupo de militares, os jovens capitães, a tomar a corajosa
iniciativa de acabar, em Abril de 1974, com o “estado das coisas”
do auto-intitulado Estado Novo, iniciado em 1933, sob a direcção
de Salazar, e depois de 1968, dirigido por Marcello Caetano.
Já imaginaste
... que havia escolas para rapazes e raparigas desde a primei-
ra classe até à universidade? Ou seja, que na tua escola ou
na tua sala de aula estariam apenas rapazes, se fosses
rapaz, ou apenas raparigas, se fosses menina?
... que como aluno duma escola oficial tinhas de pertencer à
Mocidade Portuguesa?
... que, sendo rapaz, tinhas de vir para a escola fardado, de
calções castanhos e camisa verde, com um distintivo ao peito
semelhante às quinas da bandeira nacional e com um cinto
de cabedal com a letra S (de Salazar) na fivela? (Assim ves-
tiam os elementos da Mocidade Portuguesa).
.... que, sendo menina, tinhas de vir para a escola de saia cas-
tanha e blusa verde semelhante à dos rapazes?
... que tinhas de vir todos os dias para a escola assim fardado,
com uma farda igual à de todos os teus colegas, sem poderes
usar o teu boné de marca e as roupas que mais se adaptam
às tuas ideias e feitio?
... que, assim fardado, tinhas de marchar dentro da escola
como os soldados na parada militar?
... que tinhas de saudar os teus chefes com o braço levanta-
do, como os partidários de Hitler?
Imagina também
.. que estavas com quatro ou cinco amigos teus, na rua a
conversar ou a cantar, e aparecia a polícia que te dizia “circu-
lem, circulem”, “são proibidos ajuntamentos de mais de duas
pessoas”;
... ou que estavas a conversar com os teus amigos no jardim ou à
mesa do café e perto se sentava alguém, de gabardina e óculos
escuros, que propositadamente ouvia a conversa. Imagina que
da audição dessa conversa resultava a prisão de um desses
amigos. (O homem da gabardina era um PIDE ou um informador
da mesma, a que vulgarmentese chamava “bufo”);
... que o teu amigo preso era submetido a tortura para denun-
ciar as actividades políticas dos seus companheiros ou mes-
mo o que eles apenas pensavam;
... que as pessoas não podiam sequer pensar livremente;
... que os jornais, a rádio ou a televisão não podiam transmitir
notícias do que estava mal no país e no mundo. Há pouco
tempo todos ficamos a saber que foram presos alguns polí-
cias que se dedicavam à venda ilegal de armamento. Este
tipo de notícias nunca poderia sair nos jornais. Existia a cen-
sura prévia, isto é, as notícias tinham que ser vistas, todos os
dias, antes de saírem, por alguém mandado pelo governo, o
que impedia que as pessoas tomassem conhecimento do que
acontecia;
... que se publicasses um livro com algumas ideias com que o
governo não concordasse, mesmo um romance, a PIDE e a
censura o apreendiam e proibiam de circular e o seu autor era
multado e perseguido como inimigo do governo e da pátria;
... que até cenas ousadas dos filmes eram cortadas antes de
serem exibidos nos cinemas;
... que viverias num país com apenas dois canais de televisão:
um que transmitia do meio-dia à meia-noite e outro das vinte
às vinte e três horas e meia?
Imagina ainda
... que quando os trabalhadores duma fábrica ou empresa esta-
vam descontentes não podiam fazer greve porque era proibido;
... que se apesar disso se manifestassem, podiam ser massa-
crados pela polícia ou presos;
... que os estudantes descontentes com o ensino não podiam
manifestar-se, discutir, apresentar propostas, nem tão pouco
convocar semanas ou dias de luta sem se arriscarem a que a
polícia invadisse a sua escola e os “metesse a todos na
ordem”, espancando, prendendo ou mesmo matando alguns;
... que sempre que se via um grupo de jovens a correr nas
ruas de Lisboa, se esperava que logo atrás viesse a polícia;
... que quando chegasses aos dezoito anos tu e os teus pais e
irmãos se começavam a preocupar com a ida para a tropa e
para a guerra colonial, serviço que duraria cerca de 36 meses
e do qual nunca se podia ter a certeza de voltar vivo ou mes-
mo morto.
Imagina finalmente
... que estava escrito nos manuais da escola primária que o
lugar da mulher era em casa a cuidar dos filhos e a esperar
que o marido viesse do trabalho;
... que quando a mulher casada queria tirar um passaporte
para sair do país tinha que ter autorização do marido;
... que só podiam votar as mulheres que fossem chefes de
família ou tivessem cursos médios e superiores; ou seja, uma
minoria, pois a maior parte era analfabeta ou só estudara até
à quarta classe;
... que uma mulher não podia montar um negócio ou mesmo
abrir uma conta bancária sem autorização do marido.
(...).
Foi para acabar com muitas destas “coisas” que se fez o 25 de
Abril. Beneficiamos, hoje, tão naturalmente dos seus resultados,
como do ar que respiramos. De todas as coisas boas que o 25 de
Abril nos trouxe a que assume maior importância é a liberdade.
Vamos aos factos e demos a palavra aos que neles participaram.
Texto de Diamantino Q. Rodrigues
Escola Secundária Dr. António Carvalho de Figueiredo número 7 Abril.2006
Boletim Informativo BE/CRE
2. O 25 de Abril de 1974: Cronologia duma jornada gloriosa
24 de Abril de 1974
22:00 Está reunido, no Regimento de Engenharia n.º 1, na Pontinha – Lisboa, o Posto de Comando do Movimento das Forças
Armadas (MFA), com a presença do major Otelo Saraiva de Carvalho, do comandante Vítor 5Crespo, e dos majores Sanches
Osório, Garcia dos Santos e Hugo dos Santos.
22:55 É transmitido, pelos Emissores Associados de Lisboa, o primeiro sinal combinado para desencadear a acção. O locutor anun-
cia “Faltam cinco minutos para as onze horas” e ouve-se a canção "E depois do Adeus", de Paulo de Carvalho.
E depois do Adeus é o título da canção que ganhara o festival da canção da RTP, grande concurso nacional a que concor-
riam grandes poetas e compositores. Muitos faziam-no por motivos políticos, pois era uma óptima oportunidade para aparecer
e transmitir uma mensagem.
23:00 Começam os preparativos em várias unidades, que passam a ser comandadas por elementos do MFA.
25 de Abril de 1974
00:20 É lido aos microfones da Rádio Renascença a primeira quadra do poema "Grândola Vila Morena" de José (Zeca) Afonso, passando
a seguir a canção.
Grândola, vila morena / Terra da fraternidade / O povo é quem mais ordena / Dentro de ti, ó cidade.
Dentro de ti, ó cidade / O povo é quem mais ordena / Terra da fraternidade / Grândola, vila morena.
Era a confirmação do início das operações.
00:30 Aceleram-se os preparativos nas unidades militares sob o controlo do MFA.
03:00 Hora H do Plano de Operações. Senha "Coragem", contra-senha "Pela Vitória".
São consideradas "Forças Inimigas": Guarda Nacional Republicana (GNR), Polícia de Segurança Pública (PSP), Direcção Geral
de Segurança (PIDE/DGS), Legião Portuguesa (LP), Regimento de Cavalaria n.º 7 (RC 7) e Regimento de Lanceiros n.º 2 (RL 2).
São forças do MFA em2 Lisboa: a Escola Prática de Administração Militar (EPAM), o Batalhão de Caçadores n.º 5 (BC5), o
Regimento de Artilharia Ligeira n.º 1 (RAL 1), o Regimento de Engenharia n.º 1 (RE 1), a Carreira de Tiro da Serra da Carre-
gueira (CTSC), o Regimento de Infantaria n.º 1 (RI 1), o Centro de Instrução de Artilharia Antiaérea e de Costa (CIAAC), o
Regimento de Artilharia Antiaérea Fixa (RAAF), o 10º Grupo de Comandos; fora de Lisboa a Escola Prática de Infantaria
(EPI), a Escola Prática de Cavalaria (EPC), a Escola Prática de Artilharia (EPA), o Regimento de Cavalaria n.º 3 (RC 3), o
Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE) e o Agrupamento Norte, além de outras unidades.
03:00
até
às
04:00
Realizam-se vários movimentos de tropas que colocam em poder do MFA a Emissora Nacional (CTSC), o Rádio Clube Por-
tuguês (BC 5), a Radiotelevisão Portuguesa (EPAM) e os QG das Regiões Militares de Lisboa (BC 5) e do Porto. A EPA, de
Vendas Novas, envia uma Bateria de Artilharia para Almada. A EPC, de Santarém, faz sair uma força com destino ao Terreiro
do Paço. A EPI, de Mafra, envia uma força para o Aeroporto de Lisboa. As Companhias de Caçadores 4271 e 4246 (prontas
para embarcar para África) saem do Campo de Santa Margarida para ocupar as antenas do RCP em Porto Alto. De Tomar
sai o 5º Grupo de Comandos para neutralizar o 2º Comandante do RC 7. Do RI 14, de Viseu, sai uma força que se junta às
da Figueira da Foz. Da EPE, Tancos, sai uma força com munições. O CIOE, de Lamego, envia uma companhia para ocupar a
sede da PIDE/DGS no Porto.
04:00 O BC 5 destaca um pelotão para garantir a segurança da residência do General Spínola.
04:20 A EPI ocupa o Aeroporto de Lisboa. Pela voz de Joaquim Furtado é transmitido, pelo RCP, o primeiro
comunicado do MFA: «Aqui Posto de Comando do Movimento das Forças Armadas. As Forças Armadas Portuguesas
apelam para todos os habitantes da cidade de Lisboa no sentido de recolherem a sua casas nas quais se devem conservar
com a máxima calma. Esperamos sinceramente que a gravidade da hora que vivemos não seja tristemente assinalada por
qualquer acidente pessoal para o que apelamos para o bom-senso dos comandos das forças militarizadas no sentido de
serem evitados quaisquer confrontos com as Forças Armadas. Tal confronto, além de desnecessário, só poderá conduzir a
sérios prejuízos individuais que enlutariam e criariam divisões entre os portugueses, o que há que evitar a todo o custo. Não
obstante a expressa preocupação de não fazer correr a mínima gota de sangue de qualquer português, apelamos para o
espírito cívico e profissional da classe médica esperando a sua acorrência aos hospitais, a fim de prestar a sua eventual
colaboração que se deseja, sinceramente, desnecessário».
04:45 É transmitido o segundo comunicado do MFA, apelando à adesão ao Movimento.
05:15 O CIAAC ocupa o aeródromo de Tires. É transmitido o terceiro comunicado do MFA.
1974
22.Fev
Publicação do livro Portugal e o Futuro do General António de Spínola, em que este
defende que a solução para a guerra colonial deverá ser política e não militar. «Eu a comandar um
esquadrão de carros de
combate pela Avenida
da Liberdade abaixo...
havia de ser bonito».
Salgueiro Maia para Baptista da Silva,
ambos oficiais da 9.ª companhia de
comandos «Os Fantasmas», estacio-
nada em Montepuez, Norte de
Moçambique, 1968.
1974
5. Mar
Mais uma reunião da Comissão Coordenadora do MFA. É lido e decidido pôr a circular no
seio do Movimento dos Capitães o primeiro documento do Movimento contra o regime e
a Guerra Colonial: intitulava-se "Os Militares, as Forças Armadas e a Nação" e foi elabo-
rado por Melo Antunes
1974
14.Mar
O Governo demite os Generais Spínola e Costa Gomes dos cargos de Chefe e Vice-
Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas, alegando falta de comparência na
cerimónia de solidariedade com o regime, levada a cabo pelos três ramos das Forças Ar-
madas. Essa cerimónia de solidariedade será ironicamente baptizada nos meios ligados
à oposição ao regime como "Brigada do Reumático", nome pelo qual ainda hoje é muitas
vezes referenciada. A demissão dos dois generais virá a ser determinante na aceleração
das operações militares contra o regime.
1974
16.Mar
Tentativa de golpe militar contra o regime. Só o Regimento de Infantaria 5 das Caldas da
Rainha marcha sobre Lisboa. O golpe falhou. São presos 200 militares.
1974
23.Abr
Otelo Saraiva de Carvalho entrega, a capitães mensageiros, sobrescritos fechados con-
tendo as instruções para as acções a desencadear na noite de 24 para 25 e um exemplar
do jornal a Época, como identificação, destinada às unidades participantes.
3. Terreiro do Paço (Praça do Comércio) – das 5.30 às 11.00
05:30 A força da EPC ocupa o
Terreiro do Paço e contro-
la o Banco de Portugal e a
Rádio Marconi.
A palavra dos participantes
«Com o despertar da manhã, são centenas as pessoas que observam boquiabertas o
desfile da coluna em direcção ao Terreiro do Paço. Também os agentes da autoridade
que estão de serviço na via pública hesitam entre facilitar a passagem da coluna ou inter-
ceptá-la a ordens do comando. O mesmo comando que ignorara, às três da madrugada,
um alerta da polícia de Santarém, informando que saíra da Escola Prática um significativo
contingente militar. A resposta de Lisboa é tranquilizadora: «Não se preocupem com isso.
São manobras, não é nada connosco».
António de Sousa Duarte, «Salgueiro Maia - Um Homem da Liberdade», Edições ASA
«Pouco depois de ocupar posições na zona, apresentou-se-me às ordens o comandante da
1.ª divisão da PSP, capitão Maltez Soares, a quem ordenei que o pessoal da referida corpora-
ção não se devia manifestar mas sim contribuir para descongestionar o trânsito na zona».
Capitão Salgueiro Maia, Relatório da Operação «Fim de Regime»
O grupo (de oficiais, alguns dos quais vestidos à civil, saídos da Pontinha com a missão
de prender os ministros que se encontram no Terreiro do Paço) vai à porta do Ministério
(do Exército) e não tem qualquer dificuldade em lá entrar. E o próprio pessoal da PM
quem lhes facilita, de dentro, o acesso. Sobem ao gabinete do ministro e dão voz de pri-
são a Fontoura e ao chefe de gabinete de Viana de Lemos. O ministro e o subsecretário
já ali não se encontram. O buraco (numa parede que dá para o Ministério da Marinha) é
descoberto.
O telefone retine no PC. É (o capitão de engenharia) Macedo quem me chama.
- Alô TIGRE? Daqui DRAGÃO. Ouve lá, tu imaginas donde te estou a falar?
- Não faço ideia. Conta lá.
- Eh! pá, é do gabinete do ministro do Exército.
Otelo Saraiva de Carvalho, Alvorada em Abril». Livraria Berrrand. 1977
«Nervoso, liguei o rádio e ouvi a voz, creio que do Joaquim Furtado, entrecortada por mar-
chas militares.
Hesitei (...) sobre a natureza do que se estava a passar. Ao fim de dois ou três comuni-
cados percebi que não era a extrema-direita a querer conquistar o poder e que «aquilo»
nada tinha a ver com o Kaúlza de Arriaga. Chegara, finalmente, o dia tão paciente, e às
vezes angustiadamente, aguardado.
Como poderia eu ficar em casa, eu que sonhara exactamente o que estava a acontecer,
apesar dos pedidos do Movimento para que os portugueses aguardassem em suas casas
o desenrolar dos acontecimentos?»
César Oliveira, «Portugal 1962-1985, um testemunho», Editorial Presença, 1993.
- Quem está a comandar isto?
- O nosso capitão Salgueiro Maia, da EPC. ,
- Isto tem alguma coisa a ver com os comunistas?
- Não.
- Então, Cavalaria não ataca Cavalaria!
Versões (quase coincidentes) do tenente Assunção e do alferes miliciano David e Silva sobre o diálogo que prece-
deu a rendição do 2.º comandante do RC- 7, tenente-coronel Ferrand de Almeida, recolhidas pelo autor.
«A conversa eternizava-se. Pedi a pistola a Salgueiro Maia e dirigi-me a Pato Anselmo:
«Deste lado estão o povo português, o nosso general Spínola e as forças da EPC. Agora
decide – ou passas para este lado e aderes, ou rendes-te, ou dou-te um tiro».
Brito e Cunha, ex-alferes miliciano, hoje director numa empresa multinacional, ao autor.
«É a altura de me interrogar sobre qual a minha atitude. Tenho poder de fogo para arra-
sar o Terreiro do Paço. O Marquês de Pombal nunca mais me perdoaria. Entro para den-
tro do carro. Ouço a voz do brigadeiro (Junqueira dos Reis): 'Faça fogo. Arrase o Terreiro
do Paço. ‘ Entre carros de combate, quem fizer fogo primeiro ganha. Olho pelos apare-
lhos ópticos. Vejo os edifícios e para aí duas mil pessoas junto dos cacilheiros, no Cais
das Colunas. Mais os militares do lado de lá que eu sempre conheci e me habituei a ver
como amigos. 'Mato esta gente, se faço fogo'. O brigadeiro insiste. Desvio a peça para o
lado do rio, procurando um alvo, sem conseguir, um alvo sem importância. Vejo um petro-
leiro. 'Não é para o rio. É em frente', repreende-me o brigadeiro. Decididamente, não pos-
so fazer fogo. O brigadeiro dá-me ordem de prisão. 'Saia já do carro'. Tentará depois que
o meu apontador cumpra as ordens, mas ele responde: 'Sem o nosso alferes a gente não
faz nada'. O brigadeiro ainda deu ordens ao outro carro, mas esse não tinha percutor».
Ex-alferes miliciano Fernando Sottomayor, em declarações ao «Público», 25.4.1994.
3
05:45 É transmitido o quarto
comunicado do MFA.
07:00 O Agrupamento Norte, con-
centrado na Figueira da Foz
e constituído por forças doa
RAP 3 (F. Foz), do RI 10
(Aveiro) do RI 14 (Viseu)
prepara-se para alcançar o
Forte de Peniche, prisão
política sob controlo da
PIDE/DGS. Uma força do
RAP 2, de Gaia, toma posi-
ção junto à ponte da Arrábi-
da. A força da EPA toma
posição junto ao Cristo Rei,
em Almada.
07:30 Novo comunicado do MFA
sobre as intenções do
Movimento.
08:00 Uma força do RL 2, contrá-
ria ao MFA, toma posições
na Ribeira das Naus.
Depois de algumas hesita-
ções e recusas junta-se às
forças de Salgueiro Maia.
08:30 É lido, pela primeira vez na
Emissora Nacional, um
comunicado do MFA.
11:00 Uma coluna militar sai do
Terreiro do Paço para o
Comando Geral da Legião
Portuguesa, na Penha de
França. Salgueiro Maia, que
comanda as forças da EPC,
sai do Terreiro do Paço em
direcção ao Largo do Car-
mo, sede do Comando
Geral da GNR; é acompa-
nhado por uma enorme mul-
tidão que grita "Vitória, Vitó-
ria".
11:45 O MFA, através do RCP,
anuncia que domina a
situação do País de Norte
a Sul.
4. 25 de Abril de 1974: “O minuto em que o regime caiu”
Seriam umas 10h30 da manhã daquela quinta-feira de céu
pouco nublado quando os soldados saltaram para os camiões da
Escola Prática de Cavalaria (EPC), desfazendo o cordão que
impedia as pessoas de se aproximarem do centro da Praça do
Comércio. Jovens em euforia correram em direcção à coluna,
agitando braços com os dedos em sinal de vitória e gritando pri-
meiras palavras de ordem do novo tempo.
Os militares, poucos o saberiam, apenas deixavam um
objectivo e partiam para outros dois - o Quartel Carmo, onde
se presumia estar refugiado o chefe do Governo, Marcelo
Caetano; e a Legião Portuguesa, à Penha de França, pela
qual os revoltosos julgavam ter optado o Presidente da Repú-
blica, Américo Thomaz. Só a primeira suspeita se confirma-
ria. Thomaz ficou, pacatamente, na sua residência no Restelo
até ser conduzido para o exílio, no dia seguinte.
Mas para as centenas de primeiras testemunhas do golpe
de estado - milhares, não tardaria, em toda a baixa lisboeta,
contrariando os pedidos dos comunicados radiofónicos do
Movimento das Forças Armadas -, o destino do regime de
ditadura ficara traçado naquele preciso momento em que,
como nos velhos filmes de cowboys, Salgueiro Maia, o
comandante dos revoltosos, virou as costas, confiante, ao Ter-
reiro do Paço, símbolo maior do poder em Portugal.
Desfeiteado pelos seus homens, o brigadeiro comandante
dos poucos carros de combate que saíram do RC7 para se
oporem à EPC ainda tentou reorganizar forças, Restavam-lhe,
porém, duas viaturas blindadas cuja progressão pela Rua do
Alecrim só estava a ser possível, explicará ele numa conversa
patética, via rádio, porque os populares as julgavam "amigas".
Salgueiro Maia ainda teve que se desenvencilhar de uma
companhia de infantaria mandada de Mafra para lhe atrapa-
lhar a progressão, nos Restauradores. E precisou de várias
horas para vencer a resistência passiva da GNR, que fechou
as portas do seu quartel-general, mandou avançar as unida-
des disponíveis com a intenção de cercar os sitiantes. As
ameaças de um helicanhão e de atiradores da PIDE escondi-
dos em telhados de algum prédio vizinho desafiaram também
o seu sangue frio e emprestaram forte emoção àquelas horas
inesquecíveis (entre o meio-dia e as seis da tarde) em que
uma multidão de lisboetas encheu o Largo do Carmo e as
ruas e becos em volta, ocupou janelas e varandas e se enca-
valitou nos ramos das árvores, incitando os soldados à acção,
apupando a GNR e dando vivas à liberdade.
No íntimo, porém, Maia sabia-se já vencedor. Era capaz,
até, de apontar o minuto exacto em que a sorte das armas se
decidira em seu favor.
Foi a meio da manhã, avançava pela Rua do Arsenal um pelo-
tão de carros de combate M47, mais poderosos do que as suas
apenas parcialmente municiadas autometralhadoras EBR.
O capitão (29 anos, uma comissão em Moçambique, outra
na Guiné) vai até meio caminho, só, braços cruzados. A certa
altura pára. Ouve o brigadeiro dar ordem de fogo. As tripula-
ções não obedecem. O brigadeiro manda prender o coman-
dante do pelotão, alferes miliciano Fernando Sottomayor; e gri-
ta para o cabo apontador: "dispara!". Silêncio. "Dispara! ", insiste
o oficial general. O cabo apontador continua a não disparar.
Salgueiro Maia testemunha então a cena que considera a
mais bela daquele dia 25 de Abril de 1974: o cabo sai da via-
tura e vai juntar-se aos revoltosos. Os atiradores que progre-
diam atrás dos carros do brigadeiro imitam-no. "Se há uma
insubordinação, uma sublevação, essa sublevação e essa
destruição de uma estrutura é o cabo que as faz", considerará
Maia depois. E revela o que ninguém sabia até então: que a
célebre fotografia de Eduardo Gageiro em que ele regressa
para junto dos seus homens que levantam os braços em sinal
de vitória soube captar-lhe não apenas o gesto mas também
a alma: "Venho a morder os lábios porque não tenho dúvidas
de que o 25 de Abril está ganho, é imparável".
Uma semana depois, nas ruas e praças de todas as cida-
des, milhões de portugueses confirmaram a intuição do anó-
nimo cabo apontador que arriscou a liberdade ao recusar
obediência ao brigadeiro: o futuro estava do outro lado da rua,
com o capitão que prenderia Caetano, pondo fim a 48 anos
de ditadura.
Adelino Gomes, "O minuto em que o regime caiu”, em Século
XX, fasc. 24, Ed. Público / El Pais
4
5. Largo do Carmo – das 12.30 às 18.00
12:30 As forças da EPC ( Salgueiro Maia ) cercam
o Comando Geral da GNR, no Carmo. A palavra dos participantes
Tendo-se constatado a fuga dos ministros e a não existência na zona
ocupada de objectivos remuneradores, o coronel Correia de Campos pro-
pôs ao PC a escolha de outros objectivos operacionais, no que foi atendido.
Salgueiro Maia, Relatório da Operação «Fim-Regime».
«A preocupação principal era o facto de a Força Aérea e a Marinha não
estarem do nosso lado. Não estavam contra, mas havia o facto de um heli
estar a sobrevoar a zona, e poder ser um heli-canhão. A não reacção do
Quartel definia a sua pouca vontade de defender o regime. Mas enquanto
este não fosse derrubado formalmente, tudo podia acontecer.
Para os obrigar a renderem-se tínhamos doze granadas explosivas de
auto-metralhadoras EBR, com um raio de morte de cerca de 250 metros,
que rebentavam ao contacto inclusive dos vidros das janelas. Depois, o lar-
go tinha aí uns 70 metros de largura e estava apinhado de gente. Surgia o
problema: disparar para os obrigar a render, mas qualquer disparo faria
umas centenas largas de mortos e feridos, o que seria um mau antecedente
para a Revolução, que se queria limpa».
<Salgueiro Maia, Capitão de Abril, Histórias da Guerra do Ultramar e do 25
de Abril», Editorial Notícias, 1994.
«(...) Alguns minutos depois de termos ouvido as primeiras rajadas
através da rádio, aguardamos ansiosos no PC a chegada da informação
de Salgueiro Maia sobre a rendição de Coelho (Marcelo Caetano). Mas
ela não vem. A situação iria prolongar-se ainda, dramaticamente, duran-
te mais três horas.»
Otelo Saraiva de Carvalho, Alvorada em Abril, Livraria Bertrand. 1977.
«Quando já tinha perdido as esperanças de resolver o problema sem
utilização de armas pesadas, surgiram dois civis com credencial do
general António Spínola que entraram no quartel para dialogarem com o
presidente do Conselho. Demoram cerca de 15 minutos e saíram dizen-
do-me que se tinham de deslocar à residência do referido oficial general.
Em face da situação, ordenei ao ten. Cav. Assunção para se deslocar no
meu jipe e transportar os referidos civis. Entretanto desloquei-me ao
quartel, onde verifiquei que a disposição do pessoal era de se render.
Falei cerca de 15 minutos com o general comandante do QG da GNR e
outros oficiais superiores. Pedi audiência ao prof. Marcelo Caetano, no
que fui atendido. A conversa decorreu a sós e com grande dignidade;
nela o professor Caetano solicitou que um oficial general fosse receber a
transmissão de poderes para que o Governo não caísse na rua.»
Salgueiro Maia, Relatório da Operação «Fim de Regime»,
«O general Spínola chegou com Dias de Lima, não respondeu sequer
ao meu cumprimento militar e assumiu o ar de quem tinha ali sido cha-
mado para resolver uma situação crítica com a qual pouco tinha a ver.
Perguntou como podia garantir a segurança de Marcelo e dos ministros.
Declarei que numa Chaimite. Respondeu que também iria na Chaimite.
Foi falar a sós com Marcelo e veio de lá com ar de dono da guerra!»
<Salgueiro Maia, Capitão de Abril, Histórias da Guerra do Ultramar e do 25 de Abril>"
Editorial Notícias. 1994.
«(O capitão Andrade Moura) consegue finalmente, com muito custo, colocar
a EBR na António Maria Cardoso, junto do Teatro S. Luís, de canhão apon-
tado à sede da DGS.
Milhares de bocas exigem que se ataque o edifício. (...) Do PC não chega a
ordem para o ataque. Negoceia-se a rendição. Andrade Moura vê-se em
dificuldades para explicar à população a posição do MFA no assunto. Acaba
por conseguir. Mas a multidão não abandona o local e pede ao capitão que
«não os deixe fugir».
Estas forças irão manter-se em assédio à DGS até ao meio-dia do dia
seguinte. (...) 0 cenário da Rua António Maria Cardoso fora o único, em toda
a cidade, onde as ambulâncias das corporações de bombeiros e as auto-
macas (...) haviam tido a necessidade de actuar, a fim de transportar qua-
renta e cinco feridos e quatro mortos ao Hospital Militar e ao de S. José».
Otelo Saraiva de Carvalho, Alvorada em Abril, Livraria Bertrand. 1977
12:45 Forças hostis da GNR ocupam posições à
retaguarda do dispositivo de Salgueiro Maia.
13:00 As forças do RC 3 chegam à ponte sobre o
Tejo, e recebem ordem para se juntarem às
forças do Largo do Carmo.
13:15 Centenas de pessoas, cantando o Hino
Nacional, dirigem-se para a sede da
PIDE/DGS, na rua António Maria Cardoso.
13:40 As forças do MFA ocupam o CG da Legião.
14:00 Iniciam-se as conversações entre o General
Spínola e Marcelo Caetano, através de
intermediários.
14:30 Novo comunicado do MFA, anunciando que
tudo se passava como o previsto, estando os
objectivos principais ocupados.
15:00 Ultimatum às forças do interior do CG da
GNR, no Carmo, para se renderem dentro de
15 minutos. Iniciam-se conversações sob
grande tensão.
15:00 Novo aviso das forças sitiantes, dizendo que
"as conversações estão muito demoradas”.
15:10 Disparos de aviso com armas ligeiras, para a
parte superior do edifício. Prepara-se o assal-
to ao quartel do Carmo, interrompido pela
chegada de emissários do General Spínola.
São retomadas as conversações. As forças
da EPA, postadas no Cristo Rei, recebem
ordem para libertar os militares presos no
Forte da Trafaria desde o 16 de Março.
16:30 Contacto telefónico entre Spínola e Marcelo
Caetano. Seguem-se contactos entre o PC
do MFA, Spínola e o Carmo.
17:00 O Posto de Comando do MFA solicita a Spínola
a ida ao Quartel do Carmo para receber a ren-
dição de Marcelo Caetano e de alguns dos
seus ministros.
18:00 Spínola entra no Quartel do Carmo.
18:20 Novo comunicado do MFA.
18:40 Declaração do MFA na Televisão.
19:30 A viatura blindada "Bula" encosta ao portão
do quartel para receber Marcelo Caetano e
alguns dos seus ministros. As forças de Sal-
gueiro Maia levantam o cerco e dirigem-se
para a Pontinha. A Baixa de Lisboa é invadi-
da por grandes multidões que vitoriam as
Forças Armadas e a Liberdade. É lido um
comunicado do MFA sobre a queda do
governo.
20:00 É transmitida, através do RCP, a proclama-
ção do MFA.
21:00 Sede da PIDE-DGS - Elementos da
PIDE/DGS disparam sobre os populares que
cercam o edifício da sede, causando 4 mor-
tos e vários feridos. Forças da Marinha jun-
tam-se ao Movimento, contribuindo decisi-
vamente para a rendição da PIDE/DGS.
22:00 Forças de paraquedistas chegam à prisão de
Caxias, onde a PIDE/DGS continua a resistir.
5
6. 26 de Abril
01:30 A Junta de Salvação Nacional, nomeada pelo MFA, apresenta-se na Televisão. Durante a madrugada, no PC da Ponti-
nha discute-se o conteúdo do programa do MFA, entre a Junta e elementos do Movimento.
07:00 Américo Tomás, Marcelo Caetano e alguns acompanhantes são embarcados num avião militar com destino à Madeira.
07:30 O Major Vítor Alves lê, perante a comunicação social, a versão definitiva do Programa do MFA, com as alterações de
última hora negociadas no PC da Pontinha.
09:30 Rendição da PIDE-DGS.
10:30 Caxias rende-se e os funcionários da PIDE-DGS são presos.
Cronologia baseada na do Centro de Documentação do 25 de Abril, da Universidade de Coimbra -
http://www.uc.pt/cd25a/index.html.
Os textos deste discurso directo foram retirados do livro O Dia 25 de Abril de 1974 – 76 Fotografias
e um Retrato, Contexto Editora, Lisboa, 1999, com fotografias de Alfredo Cunha e textos e legendas
de Adelino Gomes.
Foto de Alfredo Cunha
Claro que os objectivos do 25 de Abril não se alcançaram no dia 26.
O que se seguiu foi um exemplo para a humanidade. Serviu de modelo para a transição de regimes autoritários para
regimes democráticos em vários países, como Espanha, Checoslováquia… Elogiou-se a revolução por ter sido a pri-
meira revolução da história sem derramamento de sangue. De facto, em vez de servirem para disparar tiros, as espin-
gardas serviram de suporte à flor que na época abundava: o cravo. Por isso, ficou conhecida como a revolução dos
cravos.
O mais difícil ainda estava para vir.
Faltava o PREC (Processo Revolucionário em Curso) de 1974 e 1975, faltava o 25 de Novembro de 1974, faltava o 11
de Março de 1975, faltava o “verão quente” de 1975, faltava a Constituição da República Portuguesa de Abril de
1976...
Mas o balanço é muito positivo. Foi o 25 de Abril que trouxe o tal ar da liberdade que hoje se respira.
Antes de 25 de Abril não havia liberdade para discordar e pensar ou ser diferente. Hoje até os inimigos da democracia
podem falar publicamente sem serem perseguidos, presos e muito menos torturados.
Mas, afinal, o que foi o 25 de Abril?
Hoje discute-se se foi ou não uma revolução. Mesmo que cada um possa ter a sua opinião, entrou na linguagem quo-
tidiana a noção de que o 25 de Abril desencadeou uma revolução em Portugal. Sobre o assunto, demos a palavra a
um historiador.
6
d
Miguel, Histórias de Amor in Público de 24.04.1994, simplificado
7. Revolução ou era?...
Eis-me de novo lançado na aventura de escrever sobre
a história de Portugal decorrente do 25 de Abril de 1974.
A primeira vez data de 1979. [...]
Não recuei perante o emprego do termo «revolução»
para caracterizar aquele período, desde que iniciei o tra-
balho em 1979 e até que ele foi publicado em 1983. Já
em 1985 utilizei o conceito de «revolução imperfeita». E
justificava-o da seguinte forma: «Julgo
assim ficar ao abrigo de qualquer
mudança, que se venha a verificar, na
natureza da revolução implicando novas
interpretações. Não será pertinente
recordar que a revolução liberal de 1820
só pode ser bem entendida pelos even-
tos da guerra civil subsequente e pela
vitória de 1834?» O título «uma revolu-
ção imperfeita» destinava-se a cobrir a
falta de perspectiva temporal mas também
indicava um movimento incompleto.
O próprio conceito de revolução em
história tem vindo a perder adeptos na
proporção quase directa do abandono
da história política a favor da história
económica, social e das mentalidades,
onde as estruturas e as tendências
pesadas da economia e da sociedade
raramente se precipitam em rupturas
abruptas ou em movimentos rápidos. As
constantes geográficas, as séries de
preços, as estatísticas da produção eco-
nómica ou a análise quantitativa dos
grandes actos sociais são geralmente
refractárias ao conceito de revolução. De
certa maneira, quando se
opta pela história estrutural opta-se pela observação da con-
tinuidade e abandona-se aquele ritmo de tempo onde as
revoluções são assinaláveis. A própria «revolução indus-
trial», para se revelar, necessitou de muito tempo, entre os
séculos XVIII e XIX.
[...] Hoje, emprega-se o termo «revolução» para desig-
nar outros movimentos noutros campos.
Temos, por exemplo, a
«revolução tecnológica», a
«revolução das telecomunica-
ções» ou a «revolução infor-
mática». Enquanto isto acon-
tece, os historiadores tornam-
se cada vez mais parcimonio-
sos na utilização do conceito,
que, sem saída no seu meio
mais familiar, emigra para
saberes mais sensíveis às
transformações contemporâ-
neas.
O facto de a maior parte da
produção científica sobre a
sociedade portuguesa con-
temporânea ter sido obra de
juristas, sociólogos, econo-
mistas e politólogos ajuda
também, em muitos casos, ao
abandono da perspectiva
revolucionária.
[...]
O conceito de revolução
está assim presente em qua-
se todos os pensadores deste
período, seja para caracteri-
zar um momento, evocar uma
possibilidade, medir a sua
insuficiência, ou para indagar
sobre o passado de Portugal.
Assim, ao voltar agora ao assunto, mantenho a ideia de
se ter operado um movimento brusco na sociedade portu-
guesa, desencadeado pela acção do 25 de Abril de 1974.
E não me refiro apenas à sociedade política, onde foram
manifestas as modificações introduzidas. O 25 de Abril
desencadeou profundas alterações nos valores e na vida
social nacional. Ele marca uma «era», tantas são as oca-
siões em que é tomado por referência: «Antes do 25 de
Abril…», «só com o 25 de Abril», «depois do 25 de Abril»
são expressões coloquiais quotidianas que se impuseram
nos últimos vinte anos.
A data de 25 de Abril de 1974 marca, pois, o século XX
e divide a sociedade em «antes» e «depois». Será isso
uma revolução? É certamente uma era.
José Medeiros Ferreira, «Prefácio», Portugal em Transe (1974-1985),
História de Portugal, vol. VIII, D. Quixote, 1993, pp. 7-11.
Quadro de Vieira da Silva
7
Publicado in Visão, nº 581
8. Para saber mais sobre o 25 de Abril
O 25 de Abril na Internet
http://purl.pt/94/1/ – O 25 de Abril na Biblioteca Nacional, com os seguintes temas: Cronologia, Desmantelamento do Regime,
Movimentos de Intervenção, Autocolantes Comemorativos.
http://www.cd25a.uc.pt/index.php – Centro de Documentação do 25 de Abril, da Universidade de Coimbra, onde se pode
consultar muita informação, de que se destaca o Arquivo Electrónico da Democracia Portuguesa, com fotografias, cartoons,
imagens, documentos originais, como “Os Planos de Operações de Otelo”, manuscritos, sons da época...
http://www.uc.pt/cd25a/media/Exposicoes/m2.pdf – Colectânea de textos sobre o Estado Novo e o 25 de Abril, com o título
25 DE ABRIL. UMA AVENTURA PARA A DEMOCRACIA. TEXTOS CIENTÍFICOS.
http://www.portugal-linha.pt/literatura/25Abril/index.html – A Poesia e o 25 de Abril.
Marius70 – Cantores de intervenção
Alguns materiais existentes na Biblioteca / Centro de Recursos sobre o 25 de Abril
Livros
ANDRADE, John, Dicionário do 25 de Abril: verde fauna, rubra flora,
Nova Arrancada, Lisboa, 2002.
CORBEL, Alain e Outros, 25 de Abril aos quadradinhos, Diário de
Notícias, Lisboa, 1999.
FERREIRA, José Medeiros, Portugal em Transe (1974-1985), Histó-
ria de Portugal, vol. VIII, Lisboa, D. Quixote, 1993
MAGALHAES, Ana Maria e ALÇADA, Isabel, 25 de Abril, Assem-
bleia da República - Divisão de Edições, Lisboa, 2004.
MEDINA, João, dir. de, História de Portugal, Ediclube, Amadora,
1996, (sobretudo os volumes XII e XIII sobre O Estado Novo, e o XIV
sobre Portugal Democrático).
RODRIGUES, Avelino e Outros, Abril nos quartéis de Novembro,
Livraria Bertrand, Lisboa, 1979.
SANTOS, João Ramalho e Outros, A revolução interior: à procura do
25 de Abril, Afrontamento, Porto, 2000.
TORRES, Eduardo Cintra e MARINHO, Luís, O século do povo por-
tuguês, Ediclube, Alfragide, 2002 (sobretudo volume de 1974-2000).
VIEIRA, Joaquim, Portugal século XX: crónica em imagens, Círculo
de Leitores, Lisboa, 1999 da década de 1970-1980).
Cartoon Publicado in Sempre Fixe de 25-05-1974
Filmes
Capitães de Abril (2000), realização de Maria de Medeiros.
CD-Rom
25 de Abril 1974, Roteiro da Revolução, patrocínio da Biblioteca
Museu República e Resistência, 1999.
Prisões e presos políticos portugueses durante o fascismo (1926-
1974) – Algumas Fontes para a sua História, Camara Municipal de
Loures
Música em CDs e na Internet
VÁRIOS, Canções com História, CD duplo, Movieplay/Euroclube –
2001;
AFONSO, José, José Afonso - Best Of, CD duplo, Moviplay, 2001;
…
Cartoon Publicado in A Bola
de 20-06-1974
8