O documento discute técnicas histopatológicas utilizadas para análise de amostras biológicas, incluindo exames citológicos, anatomopatológicos e biópsias. Detalha procedimentos como biópsia incisional, excisional e punção por agulha grossa, assim como preparação e análise de amostras para diagnóstico.
1. Técnica Histopatológica II
Técnica Histopatológica II
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA E MEDICINA LEGAL
DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA E MEDICINA LEGAL
PATOLOGIA I E GERAL
PATOLOGIA I E GERAL
Prof. Jeconia Camara
Prof. Jeconia Camara
Cintia L. Ferreira
Cintia L. Ferreira
Carla guimaraes
Carla guimaraes
Michella Lima
Michella Lima
4. Exames Citológicos
Exames Citológicos
Meio de diagnóstico de muitas doenças.
Meio de diagnóstico de muitas doenças.
Indicação:
Indicação:
Diagnóstico de lesões neoplásicas
Diagnóstico de lesões neoplásicas
Detecção de agentes infecciosos
Detecção de agentes infecciosos
Detecção de agentes parasitários
Detecção de agentes parasitários
(Filho, Barbosa e Miranda ,2000)
5. Exames Citológicos
Exames Citológicos
Material para Análise Citológica:
Material para Análise Citológica:
1.
1. Raspados
Raspados da pele ou mucosa (ex. cervicovaginal) com
da pele ou mucosa (ex. cervicovaginal) com
espátulas ou escovas
espátulas ou escovas
2.
2. Secreções (árvore traqueobrônquica, conteúdo de cistos,
Secreções (árvore traqueobrônquica, conteúdo de cistos,
expressão mamilar, tubo gastrintestinal)
expressão mamilar, tubo gastrintestinal)
3.
3. Líquidos (serosas, urina, líquido amniótico, etc)
Líquidos (serosas, urina, líquido amniótico, etc)
4.
4. Punção Aspirativa [PAAF]. Lesões nodulares de diversos
Punção Aspirativa [PAAF]. Lesões nodulares de diversos
órgãos (tireóide, mama, linfonodos, etc), sólidas ou císticas.
órgãos (tireóide, mama, linfonodos, etc), sólidas ou císticas.
(Filho, Barbosa e Miranda ,2000)
6. Exames Citológicos
Exames Citológicos
Aspectos importantes!
Aspectos importantes!
- Fixação imediata (álcool etílico 95%) ainda úmida.
- Fixação imediata (álcool etílico 95%) ainda úmida.
- Esfregaços secos (colorações hematológicas).
- Esfregaços secos (colorações hematológicas).
-Secreções ricas em muco (escarro, material do tubo
-Secreções ricas em muco (escarro, material do tubo
gastrintestinal) ou em proteínas (líquidos serosos)
gastrintestinal) ou em proteínas (líquidos serosos) ⇒
⇒ guardadas
guardadas
em geladeira por até um dia antes de serem encaminhadas ao
em geladeira por até um dia antes de serem encaminhadas ao
laboratório
laboratório ⇒
⇒ muco protege as céls., e as proteínas servem
muco protege as céls., e as proteínas servem
como nutrientes.
como nutrientes.
(Filho, Barbosa e Miranda ,2000)
7. Exames Citológicos
Exames Citológicos
Aspectos importantes!
Aspectos importantes!
-
- Líquidos pobres em proteínas ou em muco (liquor, urina)
Líquidos pobres em proteínas ou em muco (liquor, urina) ⇒
⇒
poucas horas na geladeira
poucas horas na geladeira ⇒
⇒ não puder ir ao lab.
não puder ir ao lab. ⇒
⇒ fixá-lo em
fixá-lo em
igual volume de etanol a 50%.
igual volume de etanol a 50%.
- Coloração universal dos esfregaços celulares é Papanicolau.
- Coloração universal dos esfregaços celulares é Papanicolau.
(Filho, Barbosa e Miranda ,2000)
Citologia
HPV
8. Técnica para Exames
Técnica para Exames
Citológicos
Citológicos
Swabs Kit de coleta ginecológico
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
9. Técnica para Exames
Técnica para Exames
Citológicos
Citológicos
Espátulas cervicais de Ayre Escovas cervicais
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
10. Técnica para Exames
Técnica para Exames
Citológicos
Citológicos
Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF)
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
11.
12. Técnica para Exames
Técnica para Exames
Citológicos
Citológicos
Frascos para lâminas fixadas em álcool
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
Spray de Fixação
13. Técnica para Exames
Técnica para Exames
Citológicos
Citológicos
Citocentrifugadora
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
Tubo de citocentrifugadora
14. Exames Citológicos
Exames Citológicos
Resultado de Exame Citológico:
Resultado de Exame Citológico:
Diagnóstico morfológico das doenças e complementados
Diagnóstico morfológico das doenças e complementados
quando possível, com outros dados de interesse clínico.
quando possível, com outros dados de interesse clínico.
Rastreamento de lesões pré-cancerosas ou para
Rastreamento de lesões pré-cancerosas ou para
diagnóstico de doenças malignas
diagnóstico de doenças malignas
(Filho, Barbosa e Miranda ,2000)
15. Exames Citológicos
Exames Citológicos
- Classificação de Papanicolau:
Classificação de Papanicolau:
Classe 0
Classe 0 ⇒
⇒ material inadequado ou insuficiente para
material inadequado ou insuficiente para
diagnóstico (repetir colheita);
diagnóstico (repetir colheita);
Classe I
Classe I ⇒
⇒ normal;
normal;
Classe II
Classe II ⇒
⇒ presença de atipias celulares, porém não
presença de atipias celulares, porém não
associadas a malignidades. Refere-se em geral a
associadas a malignidades. Refere-se em geral a
processos inflamatórios;
processos inflamatórios;
Classe III
Classe III ⇒
⇒ esfregaço duvidoso para malignidade;
esfregaço duvidoso para malignidade;
Classe IV
Classe IV ⇒
⇒ esfregaço sugestivo mas não conclusivo de
esfregaço sugestivo mas não conclusivo de
malignidade;
malignidade;
Classe V
Classe V ⇒
⇒ esfregaço positivo para malignidade.
esfregaço positivo para malignidade.
(Filho, Barbosa e Miranda ,2000)
16. Exames Anatomopatológicos
Exames Anatomopatológicos
A patologia cirúrgica é o estudo anatomopatológico
A patologia cirúrgica é o estudo anatomopatológico
de órgãos ou suas partes retirados cirurgicamente
de órgãos ou suas partes retirados cirurgicamente
(biópsias ou peças cirúrgicas).
(biópsias ou peças cirúrgicas).
Tem como objetivo principal fornecer o diagnóstico
Tem como objetivo principal fornecer o diagnóstico
da lesão, orientando o tratamento e o prognóstico
da lesão, orientando o tratamento e o prognóstico
do paciente.
do paciente.
Existem duas modalidades principais de exame - o
Existem duas modalidades principais de exame - o
exame do material incluído em blocos de parafina e
exame do material incluído em blocos de parafina e
a biópsia por congelação.
a biópsia por congelação.
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
17. Anatomopatologia
Anatomopatologia
O exame anatomopatológico + freqüente ⇒
⇒ histopatologia com
inclusão em parafina de pequenos fragmentos para confecção de
um preparado histológico padrão ⇒
⇒ hematoxilina-eosina.
O exame histopatológico ⇒
⇒ precedido de um procedimento
cirúrgico:
biópsia incisional
biópsia excisional
retirada parcial ou total de um órgão
biópsia por agulha grossa ("core biopsy").
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
18. Biópsia Incisional
Biópsia Incisional
Retira-se parte da lesão,
Retira-se parte da lesão,
bem como pequena área
bem como pequena área
marginal de tecido normal
marginal de tecido normal
para comparação.
para comparação.
A maior parte da lesão
A maior parte da lesão
continua no paciente,
continua no paciente,
aguardando o resultado do
aguardando o resultado do
exame histopatológico para
exame histopatológico para
definir a forma de tratamento
definir a forma de tratamento
mais adequada.
mais adequada.
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
19.
20. Biópsia Incisional
Biópsia Incisional
Biópsia endoscópica:
Biópsia endoscópica:
endoscopia digestiva alta,
endoscopia digestiva alta,
colonoscopia,
colonoscopia,
mediastinoscopia,
mediastinoscopia,
broncoscopia
broncoscopia
Costuma ser do tipo
Costuma ser do tipo
incisional, uma vez que
incisional, uma vez que
não permite a retirada
não permite a retirada
de lesões maiores que
de lesões maiores que
alguns milímetros.
alguns milímetros.
21. Biópsia Excisional
Biópsia Excisional
Numa biópsia excisional retira-se toda a lesão, com
Numa biópsia excisional retira-se toda a lesão, com
pequena margem de tecido normal, como segurança.
pequena margem de tecido normal, como segurança.
Muito utilizada em lesões pigmentadas ou tumorais da
Muito utilizada em lesões pigmentadas ou tumorais da
pele
pele ⇒
⇒ Diagnóstico e Tratamento
Diagnóstico e Tratamento.
.
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
22.
23. Peça Cirúrgica
Peça Cirúrgica
A retirada total ou parcial de qualquer órgão costuma ser
A retirada total ou parcial de qualquer órgão costuma ser
feita após uma primeira biópsia ou exame citopatológico ter
feita após uma primeira biópsia ou exame citopatológico ter
diagnosticado a natureza da lesão e que esse tipo de
diagnosticado a natureza da lesão e que esse tipo de
procedimento radical é o mais indicado.
procedimento radical é o mais indicado.
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
24. Peça Cirúrgica
Peça Cirúrgica
Constitui-se tratamento cirúrgico de doenças variadas,
Constitui-se tratamento cirúrgico de doenças variadas,
neoplásicas ou não.
neoplásicas ou não.
Podem ser simples (vesícula biliar) ou compostas ou
Podem ser simples (vesícula biliar) ou compostas ou
radicais (mama + linfonodos axilares + músculo).
radicais (mama + linfonodos axilares + músculo).
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
26. Punção Agulha Grossa
Punção Agulha Grossa
Procedimento que vem crescendo nos últimos anos.
Procedimento que vem crescendo nos últimos anos.
A técnica baseia-se na introdução de uma agulha grossa (2 a 5
A técnica baseia-se na introdução de uma agulha grossa (2 a 5
mm) no órgão afetado, até alcançar a lesão.
mm) no órgão afetado, até alcançar a lesão.
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
27. Punção Agulha Grossa
Punção Agulha Grossa
Com isso obtém-se um cilindro
Com isso obtém-se um cilindro
de tecido para ser estudado.
de tecido para ser estudado.
Deve ser acompanhada de
Deve ser acompanhada de
método radiológico para
método radiológico para
assegurar o posicionamento da
assegurar o posicionamento da
agulha em caso de lesões
agulha em caso de lesões
focais.
focais.
Vantagens:
Vantagens:
Rápida, fácil de realizar,
Rápida, fácil de realizar,
utiliza anestesia local,
utiliza anestesia local,
dispensa internação e
dispensa internação e
diminui os custos.
diminui os custos.
Muito utilizada em tumores da
Muito utilizada em tumores da
mama e próstata e em doenças
mama e próstata e em doenças
hematológicas onde uma
hematológicas onde uma
biópsia da medula óssea é
biópsia da medula óssea é
necessária.
necessária. Fonte: http://www.anticorpos.com.br
28. Anatomopatologia
Anatomopatologia
Após a retirada cirúrgica do material, segue-se um importante
Após a retirada cirúrgica do material, segue-se um importante
procedimento - a fixação do material em solução de formol a 10% (6 a
procedimento - a fixação do material em solução de formol a 10% (6 a
10 vezes o volume do espécime).
10 vezes o volume do espécime).
Solução de formol tamponado a 10%:
Solução de formol tamponado a 10%:
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
29. Formol a 10%
Formol a 10%
Água
Formaldeido a 40%
90%
10%
•Mais utilizado
•Rápida penetração nos tecidos
•Boa penetração nas organelas
•Limita o encolhimento e o
endurecimento dos tecidos
•Utilizado para maioria dos
estudos imuno-histíquimica e
moleculares
30. Fixação
Fixação
Objetivos:
Objetivos:
Interromper a autólise e limitar a difusão dos
Interromper a autólise e limitar a difusão dos
componentes celulares
componentes celulares
Prevenir alterações relacionadas á ação bacteriana
Prevenir alterações relacionadas á ação bacteriana
(putrefação)
(putrefação)
Facilitar as reações subseqüentes de coloração
Facilitar as reações subseqüentes de coloração
31. Anatomopatologia
Anatomopatologia
A fixação ideal é obtida com solução de formol tamponado a 10%
A fixação ideal é obtida com solução de formol tamponado a 10%
por 24-48 horas.
por 24-48 horas.
Uma fixação mais prolongada não interfere com a qualidade do
Uma fixação mais prolongada não interfere com a qualidade do
exame histopatológico, porém pode diminuir a imuno-reatividade do
exame histopatológico, porém pode diminuir a imuno-reatividade do
material e até causar resultado falso-negativo.
material e até causar resultado falso-negativo.
Demora na fixação
Demora na fixação ⇒
⇒ pode prejudicar a histopatologia devido à
pode prejudicar a histopatologia devido à
autólise, também pode ter o mesmo efeito negativo na imuno-
autólise, também pode ter o mesmo efeito negativo na imuno-
histoquímica.
histoquímica.
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
32. Anatomopatologia
Anatomopatologia
Dicas importantes!!!
Dicas importantes!!!
Fixador universal
Fixador universal ⇒
⇒ Formaldeído 40%
Formaldeído 40%
9 parte de água e 1 de formol comercial (formol a 10%)
9 parte de água e 1 de formol comercial (formol a 10%)
Relação de volume de formol em relação a peça cirúrgica é de
Relação de volume de formol em relação a peça cirúrgica é de
6 – 10 vezes o volume da peça.
6 – 10 vezes o volume da peça.
Dependendo do caso ou necessidade de técnicas especiais
Dependendo do caso ou necessidade de técnicas especiais ⇒
⇒
álcool 95%, Zenker, Bouin, glutaraldeído etc).
álcool 95%, Zenker, Bouin, glutaraldeído etc).
Amostras para Imunofluorescência
Amostras para Imunofluorescência ⇒
⇒ Solução salina
Solução salina
tamponada em frasco imerso em gelo triturado ou em
tamponada em frasco imerso em gelo triturado ou em
álcool 70% resfriado
álcool 70% resfriado ⇒
⇒ preservação por maior tempo.
preservação por maior tempo.
(Filho, Barbosa e Miranda ,2000)
33. Anatomopatologia
Anatomopatologia
Dicas importantes!!!
Dicas importantes!!!
Dúvida em relação ao fixador antes da cirurgia
Dúvida em relação ao fixador antes da cirurgia ⇒
⇒
CONSULTE UM PATOLOGISTA PREVIAMENTE!!!
CONSULTE UM PATOLOGISTA PREVIAMENTE!!!
O material cirúrgico coletado preferencialmente só
O material cirúrgico coletado preferencialmente só
deverá ser clivado ou esvaziado pelo patologista.
deverá ser clivado ou esvaziado pelo patologista.
Todo material para exame cito ou anatomopatológico
Todo material para exame cito ou anatomopatológico
deve ser acompanhado de requisição onde constem
deve ser acompanhado de requisição onde constem
dados de identificação do paciente, informes clínicos
dados de identificação do paciente, informes clínicos
relevantes, resultados de exames complementares e
relevantes, resultados de exames complementares e
hipóteses diagnósticas.
hipóteses diagnósticas.
(Filho, Barbosa e Miranda ,2000)
34. REQUISIÇÃO DE EXAME DE BIÓPSIA
REQUISIÇÃO DE EXAME DE BIÓPSIA
Hospital Universitário Getúlio Vargas
Hospital Universitário Getúlio Vargas
Faculdade de Ciências da Saúde – DPML
Faculdade de Ciências da Saúde – DPML
N. Registro:........................
N. Registro:........................
Nome:...............................................RG:...............Sexo:.......Idade:........cor:..............Est. Civil:................
Nome:...............................................RG:...............Sexo:.......Idade:........cor:..............Est. Civil:................
End:................................................Naturalidade:.....................Nac:....................Profissão:.......................
End:................................................Naturalidade:.....................Nac:....................Profissão:.......................
Serviço:.......................................Obteção do especime:...............................................................................
Serviço:.......................................Obteção do especime:...............................................................................
Historico:
Historico:
Achado operatorio:
Achado operatorio:
Hipótese diagnóstica.........................................................................................................
Hipótese diagnóstica.........................................................................................................
Local e data.....................................Assinatura e CRM
Local e data.....................................Assinatura e CRM/
/CRO...........................................
CRO...........................................
35. REQUISIÇÃO DE EXAME DE BIÓPSIA
REQUISIÇÃO DE EXAME DE BIÓPSIA
Hospital Universitário Getúlio Vargas
Hospital Universitário Getúlio Vargas
Faculdade de Ciências da Saúde – DPML
Faculdade de Ciências da Saúde – DPML
N. Registro:........................
N. Registro:........................
Nome:...............................................RG:...............Sexo:.......Idade:........cor:..............Est. Civil:................
Nome:...............................................RG:...............Sexo:.......Idade:........cor:..............Est. Civil:................
End:................................................Naturalidade:.....................Nac:....................Profissão:.......................
End:................................................Naturalidade:.....................Nac:....................Profissão:.......................
Serviço:.......................................Obtenção do espécime:...............................................................................
Serviço:.......................................Obtenção do espécime:...............................................................................
Histórico:
Histórico:
Achado operatório:
Achado operatório:
Hipótese diagnóstica.........................................................................................................
Hipótese diagnóstica.........................................................................................................
Local e data.....................................Assinatura e CRM
Local e data.....................................Assinatura e CRM/
/CRO...........................................
CRO...........................................
PC 078-06
João Brasil 85439 M 53 negro casado
Rua Lua, 123 - Centro amazon. brasil. comerciante
odontologia biopsia excisional
Placa branca, irregular, não ulcerada, não removível pela
raspagem, medindo 3 x 5 cm, na borda lateral esquerda da
língua, estendendo-se para o dorso e em direção ao assoalho da
boca. O material foi fixado em formol 10%.
Paciente apresentou-se com história de placa branca assintomática, na
borda lateral esquerda da língua. O paciente não sabe há quanto tempo
a lesão está presente. A última vez que consultou um dentista foi a 5 anos.
O mesmo afirma ser tabagista e etilista. Não se recorda de qualquer
episódio traumático ou de dor oral.
Leucoplasia
Mao, 28.05.06 67493
36. Etapas da Técnica Histopatológica
Etapas da Técnica Histopatológica
Padrão
Padrão
Recepção
Recepção
Análise Macroscópica
Análise Macroscópica
Clivagem
Clivagem
Processamento laboratorial (manual ou automático)
Processamento laboratorial (manual ou automático)
Desidratação
Desidratação ⇒
⇒ gradativa em álcoois (70%, 80%, 90% e 100%)
gradativa em álcoois (70%, 80%, 90% e 100%)
Diafanização (Clareamento)
Diafanização (Clareamento) ⇒
⇒ xilol
xilol
Impregnação
Impregnação
Inclusão em parafina
Inclusão em parafina
Microtomia
Microtomia
Desparafinização
Desparafinização
Coloração
Coloração
Análise Microscópica (Microscópio óptico + comum)
Análise Microscópica (Microscópio óptico + comum)
Resultado
Resultado
(Filho, Barbosa e Miranda ,2000)
37. Etapas da Técnica Histopatológica
Etapas da Técnica Histopatológica
Padrão
Padrão
Para uma correta identificação o
material deve vir acompanhado de:
• Requisição preenchida com letra
legível, informando o nome,
prontuário, sexo, idade e cor do
paciente;
• Identificação da peça enviada;
• Breve resumo da sua história,
suspeita clínica, data e assinatura
com CRM/CRO do MÉDICO ou
CIRURGIÃO-DENTISTA solicitante.
http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/HISTHTML/HISTOTCH/TECH001.html
38. Etapas da Técnica Histopatológica
Etapas da Técnica Histopatológica
Padrão
Padrão
Estação de Clivagem Ideal
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
Material p/ clivagem - bisturis e lâminas
39. Etapas da Técnica Histopatológica
Etapas da Técnica Histopatológica
Padrão
Padrão
Análise e clivagem do material
Fonte: http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/HISTHTML/HISTOTCH/TECH003.html
Pequenos fragmentos da área de lesão e de outras, pré-estabelecidas por
um protocolo de clivagem. O número de fragmentos clivados varia de acordo
com a peça e com o tipo de lesão.
40. Etapas da Técnica Histopatológica
Etapas da Técnica Histopatológica
Padrão
Padrão
Frascos p/ acondicionar o material
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
Cassetes
41. Etapas da Técnica Histopatológica
Etapas da Técnica Histopatológica
Padrão
Padrão
Cassete com fragmento
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
42. Etapas da Técnica Histopatológica
Etapas da Técnica Histopatológica
Padrão
Padrão
Auto-técnico
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
43. Etapas da Técnica Histopatológica
Etapas da Técnica Histopatológica
Padrão
Padrão
Moldes p/ inclusão
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
Parafina histológica
Material deverá ser incluído em parafina para proporcionar firmeza e maciez
suficientes para a realização de cortes finos (5 micra) o bastante para serem
distendidos sobre uma lâmina de vidro.
44. Etapas da Técnica Histopatológica
Etapas da Técnica Histopatológica
Padrão
Padrão
Auto-inclusor
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
45. Etapas da Técnica Histopatológica
Etapas da Técnica Histopatológica
Padrão
Padrão
Moldes p/ inclusão
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
46. Etapas da Técnica Histopatológica
Etapas da Técnica Histopatológica
Padrão
Padrão
Micrótomo
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
Navalhas descartáveis p/ micrótomo
47. Etapas da Técnica Histopatológica
Etapas da Técnica Histopatológica
Padrão
Padrão
Fonte: http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/HISTHTML/HISTOTCH/TECH008.html
48. Etapas da Técnica Histopatológica
Etapas da Técnica Histopatológica
Padrão
Padrão
Banho-maria histológico
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
49. Etapas da Técnica Convencional
Etapas da Técnica Convencional
Lâminas histológicas
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
50. Etapas da Técnica Histopatológica
Etapas da Técnica Histopatológica
Padrão
Padrão
Banho-maria histológico (40ºC) e captura em lâmina
Fonte: http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/HISTHTML/HISTOTCH/TECH009.html
51. Etapas da Técnica Convencional
Etapas da Técnica Convencional
As lâminas com os cortes
parafinizados são
colocadas na estufa à 60o
para aumentar a aderência
do corte à lâmina e para
eliminar a parafina
Fonte:http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/HISTHTML/HISTOTCH/TECH011.html
52. Etapas da Técnica Convencional
Etapas da Técnica Convencional
Auto-corador
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
53. Etapas da Técnica Convencional
Etapas da Técnica Convencional
Auto-corador
http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/HISTHTML/HISTOTCH/TECH014.html
54. Etapas da Técnica Convencional
Etapas da Técnica Convencional
Colorações mais comuns e principais estruturas e substâncias
coradas:
• Hematoxilina-eosina (HE) ⇒ coloração histológica universal;
•Método de Papanicolau ⇒ coloração citológica universal;
•Tricômicos (Gomori, Masson e Mallory) ⇒ fibras colágenas,
músculo;
•Verhoeff-van Gieson ⇒ fibras elásticas, colágeno, músculo;
•Impregnação pela prata ⇒ fibras reticulares, melanina, axônio,
placas neuríticas, emaranhados neurofibrilares;
(Filho, Barbosa e Miranda ,2000)
55. Etapas da Técnica Convencional
Etapas da Técnica Convencional
Colorações mais comuns e principais estruturas e substâncias
coradas:
• Prata (método de Grocott) ⇒ fungos, bacilos diversos;
•Ácido periódico-Schiff (PAS) ⇒ glicogênio, glicosaminoglicanos,
membrana basal, fungos, parasitas;
•Giemsa ⇒ células sanguíneas, bacilos espiralados, leishmânias;
•Wade e Ziehl Neelsen ⇒ BAAR;
•Vermelho-Congo ⇒ Amilóide;
•Sudan ⇒ Lipídeos
(Filho, Barbosa e Miranda ,2000)
56. Etapas da Técnica Convencional
Etapas da Técnica Convencional
http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/CINJHTML/CINJ009.html
Coloração por HE
58. Etapas da Técnica Convencional
Etapas da Técnica Convencional
Lamínulas
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
Após a coloração, as lâminas são cobertas por lamínula com
bálsamo do Canadá ou outro meio de montagem, que serve para
aderir a lamínula à lâmina, aprisionando definitivamente o corte
corado, e a identificação é transcrita para uma etiqueta, que identifica
a lâmina.
59. Etapas da Técnica Convencional
Etapas da Técnica Convencional
Análise Microscópica
Fonte: http://www.zoneumidetoscane.it/eventi/microscopio.jpg
60. Etapas da Técnica Convencional
Etapas da Técnica Convencional
Arquivo de lâminas
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
61. Etapas da Técnica Convencional
Etapas da Técnica Convencional
Arquivo de blocos de parafina
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
62. Anatomopatologia
Anatomopatologia
Biópsia por congelação ⇒
⇒
realizada
realizada durante o ato cirúrgico
durante o ato cirúrgico
⇒
⇒ cirurgião retira um pequeno
cirurgião retira um pequeno
fragmento de tecido
fragmento de tecido ⇒
⇒ analisado e
analisado e
diagnosticado pelo patologista em
diagnosticado pelo patologista em
poucos minutos.
poucos minutos.
Utilizado para se determinar a
Utilizado para se determinar a
natureza de uma lesão - tumor
natureza de uma lesão - tumor
benigno, maligno ou processo
benigno, maligno ou processo
inflamatório, ou para se definir se a
inflamatório, ou para se definir se a
margem cirúrgica está livre da
margem cirúrgica está livre da
lesão.
lesão.
O resultado da biópsia de
O resultado da biópsia de
congelação vai determinar a
congelação vai determinar a
conduta a ser seguida pelo
conduta a ser seguida pelo
cirurgião.
cirurgião.
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
gel para congelação
spray para congelação
64. Biópsia por congelação -
Biópsia por congelação -
Coloração
Coloração
Fonte: http://www-medlib.med.utah.edu/WebPath/HISTHTML/HISTOTCH/TECH015.html
65. Imuno-Histoquímica
Imuno-Histoquímica
As técnicas de imuno-histoquímica (IHQ) detectam moléculas
As técnicas de imuno-histoquímica (IHQ) detectam moléculas
(antígenos) teciduais
(antígenos) teciduais ⇒
⇒ diagnósticos anatomopatológicos e na
diagnósticos anatomopatológicos e na
investigação científica.
investigação científica.
Mecanismo básico da imuno-histoquímica (IHQ)
Mecanismo básico da imuno-histoquímica (IHQ) ⇒
⇒
reconhecimento do antígeno por um anticorpo (Ac primário),
reconhecimento do antígeno por um anticorpo (Ac primário),
que pode ser de forma:
que pode ser de forma:
direta
direta: o anticorpo primário é diretamente marcado,
: o anticorpo primário é diretamente marcado,
geralmente por substância fluorescente ou enzima;
geralmente por substância fluorescente ou enzima;
indireta
indireta: o Ac primário serve como antígeno para um
: o Ac primário serve como antígeno para um
segundo anticorpo (Ac secundário) de outra espécie animal
segundo anticorpo (Ac secundário) de outra espécie animal
marcado.
marcado.
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
72. Imuno-Histoquímica
Imuno-Histoquímica
As principais indicações para a IHQ são:
As principais indicações para a IHQ são:
Definição da histogênese de neoplasias
Definição da histogênese de neoplasias
morfologicamente indiferenciadas.
morfologicamente indiferenciadas. Ex: carcinoma X
Ex: carcinoma X
linfoma X sarcoma
linfoma X sarcoma
Imunofenotipagem de neoplasias já classificadas pela
Imunofenotipagem de neoplasias já classificadas pela
morfologia.
morfologia.Ex: linfomas B ou T.
Ex: linfomas B ou T.
Identificar produtos de síntese das células neoplásicas,
Identificar produtos de síntese das células neoplásicas,
especialmente tumores endócrinos.
especialmente tumores endócrinos.Ex: tumor carcinóide,
Ex: tumor carcinóide,
adenoma hipofisário.
adenoma hipofisário.
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
73. Imuno-Histoquímica
Imuno-Histoquímica
As principais indicações para a IHQ são:
As principais indicações para a IHQ são:
Pesquisa de marcadores prognósticos.
Pesquisa de marcadores prognósticos.Ex: Ag de
Ex: Ag de
proliferação celular (PCNA, Ki67...), receptores hormonais...
proliferação celular (PCNA, Ki67...), receptores hormonais...
Auxílio na diferenciação entre neoplasias e estados
Auxílio na diferenciação entre neoplasias e estados
reacionais.
reacionais.Ex: linfomas X linfadenopatias reacionais
Ex: linfomas X linfadenopatias reacionais
Detecção de antígenos de agentes infecciosos.
Detecção de antígenos de agentes infecciosos.Ex: vírus,
Ex: vírus,
bactérias...
bactérias...
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
74. Patologia Molecular
Patologia Molecular
•Subdivisão da Anatomia Patológica que lida com o diagnóstico
a partir da análise de moléculas, freqüentemente o DNA ou
RNA. Pode-se detectar a presença de genoma / proteínas
viróticas, outros agentes infecciosos, mutações genéticas,
superexpressão de gens, ploidia do DNA etc.
•As técnicas mais utilizadas são:
•Hibridização in situ
•Captura híbrida
•Reação em cadeia da polimerase - PCR
•Citometria
•Citogenética
Fonte: http://www.anticorpos.com.br
PESQUISAR
75. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FILHO, G.B.; BARBOSA, A.J.A.; MIRANDA D. Métodos de Estudo
em Patologia. In: FILHO, G.B. Bogliolo. Patologia. 6ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, p.6-18, 2000.
LABORATÓRIO ANTICORPOS. Disponível no endereço
eletrônico: http://www.anticorpos.com.br em 20/01/05.
WEBPATH. Disponível no endereço eletrônico: http://www-
medlib.med.utah.edu/WebPath/webpath.html em 21/02/05.
ZONEUMIDESTOCANE. Disponível no endereço eletrônico:
http://www.zoneumidetoscane.it/eventi/microscopio.jpg em
28/02/2005.