UCM-FCS-Enfermagem I ano-Palestra de determinação e diferenciação. sexual.pptx
1. Universidade Católica de Moçambique
Faculdade de Ciências de Saúde
Curso de licenciatura em Enfermagem
Palestra: Determinação e diferenciação sexual
Elaborado por: Filipe Gustavo, Enf.
Agosto
2023
2. Tópicos
1. Conceitos gerais :
• Cromossomo ou cromossoma.
• Genes.
• Genótipo.
• Fenótipo.
2. Determinação genética do sexo.
• Teorias de Shetlles.
3. Diferenciação sexual na vida embrionária.
4. Diferenciação sexual ao nascer.
5. Diferenciação sexual na puberdade.
• Genótipo.
• Fenótipo.
• Características sexuais secundarias.
3. Conceitos Gerais
Os cromossomos são estruturas filamentosas localizadas no interior do núcleo das células. A palavra
cromossomo é derivada do grego (chromos -cor; soma -corpo).
Os cromossomos contêm os genes que são os transmissores das características hereditárias. São
formados de DNA e proteínas.
4. Conceitos gerais.
Quando falamos no Genótipo (do grego genos, “originar”, “provir”, e typos, “característico”),
estamos falando propriamente dos genes, do “código” que irá determinar o comportamento de
determinada característica no indivíduo. Contudo, todo par de genes produzirá um efeito no
indivíduo. Esse efeito chamamos de fenótipo (do grego pheno, “evidente”, “brilhante”,
e typos, “característico”). Ou seja: há genes específicos que determinam o tamanho da boca de
um ser humano. Esse conjunto de genes corresponde ao genótipo da boca. A forma da boca e a
manifestação do “código” presente nesses genes é o fenótipo.
Dessa forma, podemos observar diretamente o fenótipo de um indivíduo, ao passo que o
genótipo deve ser inferido pela análise e pelo sequenciamento de seu genoma.
5. Diferenciação e determinação sexual
Processo sequencial, lento e que consiste em etapas/estágios.
Estágios de determinação e diferenciação sexual
• Sexo genético: Genótipo
• Sexo Gonadal: Ovário ou testículo- regulado por cerca de 30 genes específicos.
• Sexo fenótipo: Determinado pelo sexo gonadal, diferenciando as genitálias
interna e externa em feminina e masculina.
• Sexo: Psicológico: Adquirido depois do nascimento através do desenvolvimento
social da personalidade, conjuntamente com influencias hormonais, pré natais e
identificação sexual pós natal. Este tipo de sexo não é abordado nos livros de
embriologia, portanto não e considerado parte das fases ou classificação
sexual.
6. Determinação sexual genetica
Determinação sexual genética é o processo na qual o nosso organismo determina a sua sexualidade com base no
pareamento de cromossomos na fertilização .
O sexo do indivíduo é determinado no momento da fertilização. Nos seres humanos os homens tem gametas com
cromossomos diferentes ( O cromossomo X e o cromossomo Y) e por isso são chamados de heterogaméticos .
E as as mulheres produzem gametas com cromossomos iguais ( O cromossomo X e o cromossomo X ) e por isso são
chamadas de homogameticas.
Assim, a determinação do sexo cromossómico genético depende de um espermatozoide contendo cromossomo Y ou um
espermatozoide contendo um cromossomo X fecundar um oocito que contem um cromossomo X.
7. Teorias de Shettles
Na década de 1970, Dr. Shettles descobriu que o espermatozoide “fêmea” e o espermatozoide “macho” têm características
diferentes. Ele acreditava que identificar tais diferenças poderia ajudar os casais a tentar conceber um menino ou uma
menina.
Quando ter relações sexuais
Shettles descobriu que o espermatozoide que contém um cromossomo Y é menor, desloca-se com mais rapidez e tem
um período de vida mais curto que o espermatozoide que contém um cromossomo X. Ele acreditava que, se um casal
tivesse relações sexuais no período da ovulação, seria mais provável que o espermatozoide “macho” chegasse ao óvulo
antes do espermatozoide “fêmea”. Se o óvulo fosse fertilizado, era mais provável que o casal tivesse um menino
Posições sexuais
Shettles também sugeriu que a posição sexual na qual há penetração profunda, como na posição de quatro apoios, por
exemplo, daria a oportunidade de o espermatozoide “macho” começar a sua corrida mais próximo do colo do útero e,
por se deslocar com maior rapidez, chegar ao óvulo primeiro, resultando em um menino.
Ingerir determinados alimentos
Shettles sugeriu que tornar a vagina mais ácida aumentaria a probabilidade de o espermatozoide “fêmea” sobreviver,
por ser mais robusto, o que resultaria em uma menina. Um ambiente mais alcalino seria melhor para o rápido
espermatozoide “macho”, concebendo um menino.
8. Diferenciação sexual durante a vida embrionaria
O sexo do indivíduo é determinado no momento da fertilização. Porém, o processo de diferenciação sexual
ocorrerá apenas algum tempo depois. E para tal existem mais de cinco genes relacionados ao começo da
diferenciação sexual do sexo dentre esses se destacam:
• Nas mulheres: WNT4, WT1, RESPO1?
• Nos homens: SOX9 e SRY.
No braco curto do cromossomo Y, fora das regioes pseudoautossomicas encontramos o gene SRY.
O gene SRY (Sex-Determining Region of Y Chromossome- Região determinante sexual do cromosssomo Y)
também denominado TDF (Testis Determining Factor- Factor determinandor dos testículos ) é implicado na
formação do testículo, isto ocorre no final do período embrionário, na oitava semana de desenvolvimento. os
testículos consistem nos cordões seminíferos, com as células germinativas primordiais (ou gonócitos) e as células
de Sertoli, também denominadas células de sustentação por realizarem essa função.
As células de Sertoli secretam o hormônio antimülleriano (antimüllerian hormone – AMH), que suprime o
desenvolvimento dos ductos de Müller, precursores do trato reprodutor feminino.
Por influência da gonadotrofina coriônica humana (human chorionic gonadotropin – hCG), hormônio proteico
produzido pela placenta, semelhante ao hormônio luteinizante (luteinizing hormone – LH), surgem, entre os
cordões seminíferos, as células de Leydig (ou células intersticiais), as quais secretam testosterona, indutora da
formação do sistema reprodutor masculino.
9. Formação dos órgãos genitais internos a partir dos dutos de Wolff no macho e dos dutos de Müller na fêmea.
Fonte: Segundo ZARCO, 2018, apud SILVA 2021,.
10. Formação dos órgãos genitais internos a partir dos genes femeninos e masculinos localizados nos cromossomos.
Fonte: Segundo ZARCO, 2018, apud SILVA 2021,.
11. A respeito dos órgãos genitais externos , nos embriões de ambos os sexos existem estruturas precursoras chamadas
de tubérculo genital e pregas vestibulares. Na mulher o tubérculo genital da origem ao clitóris e as pregas
vestibulares dão origem aos lábios vulvares sem a necessidade da atuação de hormônios ovarianos, já que o padrão
“por via pré-estabelecida” é feminino.
Em contrapartida, no macho, tanto o tubérculo genital quanto as pregas vestibulares respondem ao hormônio 5α-
dehidro-testosterona (DHT), ao qual se formam as células da pele da zona genital a partir da testosterona que é
secretada pelos testículos. Para isso existem nas células a enzima 5α-reductasa, que transforma a testosterona em
DHT. Uma vez formada, a DHT atua sobre as pregas vestibulares do embrião macho para que se fusionem e
formem o escroto (em lugar dos lábios vulvares), e sobre o tubérculo genital para formar o pênis (em lugar do
clitóris).
Diferenciação sexual durante a vida embrionária- Orgaos externos
12. Estruturas que se desenvolvem nos embriões de cada sexo a partir do seio urogenital, o tubérculo genital e as pregas
vestibulares. A cor do né de cada estrutura final corresponde com a cor do nome da estrutura a partir da qual se originou.
Fonte: ZARCO, 2018. Apud Silva, 2021.
13. Diferenciação sexual ao nascer.
Ao nascer, o recém-nascido se encontra normalmente em total equilíbrio nutricional, desde que a
mãe tenha adotado uma dieta adequada. A diferencicao sexual ao nascer se da apritr da obcercao
da genitalia externa, na qual se apresentar o canl vaginal e denomidado menina e se nascer com o
penis e denominado homem.
14. Diferenciação sexual na puberdade - Homem
Os testículos secretam muitos hormônios sexuais masculinos, chamados, coletivamente, androgênios,
incluindo a testosterona, di-hidrotestosterona e androstenediona. Esses hormônios são importantes
para atribuir características sexuais secundarias para poder se diferenciar a mulher do homem.
Efeitos da testosterona nos homens como parte da diferenciação sexual.
• Aumento dos órgãos : O pênis, o saco escrotal e os testículos aumentam de tamanho, em aproximadamente oito
vezes antes dos 20 anos de idade.
• Distribuição dos Pelos Corporais: A testosterona induz o crescimento de pelos (1) no púbis; (2) para cima ao
longo da linha alba do abdome, algumas vezes até o umbigo ou acima; (3) na face; (4) geralmente no tórax; e
(5), menos frequentemente, em outras regiões do corpo, como as costas.
• Efeito na Voz: A testosterona secretada pelos testículos ou injetada no corpo produz hipertrofia da mucosa
laríngea e alargamento da laringe. Inicialmente, esses efeitos causam voz relativamente dissonante, “rachada” e
posterior ajustavel
• Aumento da a espessura da pele e pode contribuir para o desenvolvimento de Acne: A secreção excessiva
pelas glândulas sebáceas do rosto é de especial importância, porque pode ter como resultado a acne.
• A testosterona aumenta a formação de proteínas e o desenvolvimento muscular.
• A testosterona Aumenta a Matriz Óssea e Induz a Retenção de Cálcio: o aumento na matriz óssea seja
resultado da função geral da testosterona, no anabolismo proteico, e da deposição aumentada de sais de cálcio.
• Aumento da produção de hemácias.
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16. Os dois tipos de hormônios sexuais ovarianos são os estrogênios e as progestinas. Sem dúvida, o
mais importante dos estrogênios é o hormônio estradiol, e a mais importante das progestinas é a
progesterona.
Diferenciação sexual na puberdade - Mulher
Efeitos dos estrogenios
• Aumento dos orgaos : Os ovários, as trompas de Falópio, o útero e a vagina aumentam de tamanho várias vezes.
Além do mais, a genitália externa aumenta, com depósito de gordura no monte pubiano e nos grandes lábios,
além de aumento dos pequenos lábios.
• Proliferação do tecido das tubas uterinas: A proliferação induz o surgimentos de cílios .
• Os Estrogênios Aumentam Ligeiramente o Depósito de Proteínas.
• Os Estrogênios Têm Pouco Efeito na Distribuição dos Pelos.
• Os Estrogênios Aumentam o Metabolismo Corporal e o Depósito de Gordura.
• Estrogênios no Esqueleto: Os estrogênios inibem a atividade osteoclástica nos ossos e, portanto, estimulam o
crescimento ósseo.
• Efeito dos Estrogênios nas Mamas: Os estrogênios causam (1) desenvolvimento dos tecidos estromais das
• mamas; (2) crescimento de um vasto sistema de ductos; e (3) depósito de
• gordura nas mamas.
• Efeito dos Estrogênios na Pele: Os estrogênios fazem com que a pele desenvolva textura macia e normalmente
. Além disso, os estrogênios fazem com que a pele se torne mais vascularizada.
17. Diferenciação sexual na puberdade -
Mulher
Efeitos da progesterona
• A Progesterona Promove Alterações Secretoras no Útero. Uma função importante da progesterona é
promover alterações secretoras no endométrio uterino.
• Efeito da Progesterona nas Trompas de Falópio. A progesterona promove também aumento da secreção
pelo revestimento mucoso das trompas de Falópio. Essas secreções são necessárias para nutrir o óvulo
• Progesterona Promove o Desenvolvimento das Mamas. A progesterona promove o desenvolvimento dos
lóbulos e alvéolos das mamas, fazendo com que as células alveolares proliferem, aumentem e adquiram
natureza secretora.
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19. Referencias Bibliográficas
• GRIFFITHS, A.J.F. et al. Introdução à Genética. Ed. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2010.
• SNUSTAD, D.P.; SIMMONS, M.J. Fundamentos de Genética. Ed. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro,
2018.
• MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 8 ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
• HALL, John E.; HALL, Michael E. Guyton & Hall. Tratado de fisiologia médica. 13ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2021.
• -SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª. Edição, Artmed, 2017.
• TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14ª. ed. RIo de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2016