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Léa Maria Marzagão Beringhs
Psicóloga – CRP 07/01033
 Transtorno Global do Desenvolvimento –
TGD (CID 10)
 Transtorno Invasivo do Desenvolvimento
– TID (DSM IV – até maio/2013)
 Transtorno do Espectro Autista – TEA
(DSM V - atual)
Conjunto heterogêneo de síndromes
clínicas, tendo em comum a tríade de
comprometimentos da interação social
recíproca, comunicação verbal e não
verbal e comportamentos repetitivos e
estereotipados, variando num continuum,
desde as formas mais severas até as
mais brandas.
Habilidades de interação social recíproca;
Habilidades de comunicação;
Presença de comportamentos, interesses
e atividades estereotipadas.
Isso significa que...
 Os comportamentos são comuns entre
todos os indivíduos do TEA.
 O que muda é a intensidade das
manifestações e a gravidade do
acometimento.
Continuum
Transtorno Autista
Razão entre os sexos:
 Afeta 3 a 5 vezes mais os meninos do
que as meninas, mas as meninas
autistas tendem a ser mais seriamente
afetadas.
Os estudos ainda não são conclusivos, porém
existem vários relatos de anormalidades
orgânicas, neurológicas, biológicas, além de
fatores genéticos, imunológicos e perinatais,
achados bioquímicos e neuro-anatômicos
relacionados ao autismo.
Os objetivos do tratamento consistem
em diminuir os sintomas comportamentais e
auxiliar no desenvolvimento de funções
atrasadas, rudimentares e inexistentes, tais
como linguagem e habilidades de
autonomia.
O ambiente estruturado em sala de aula
parece ser o mais eficaz para crianças
autistas, obtendo-se progressos nas áreas
de linguagem e cognição, bem como uma
redução dos comportamentos inadequados.
Medicamentos são utilizados, embora não
exista nenhum específico para a síndrome.
Os pais precisam de apoio e
aconselhamento.
SOCIALIZAÇÃO
TEA
 Isolamento em graus variados;
 Não utiliza o relacionamento como fonte de
segurança, conforto e alívio para a ansiedade;
 Não apresenta movimento antecipatório;
 Dificuldade de contato olho a olho;
 Pode apresentar rosto inexpressivo, dificultando
a apreensão de suas emoções;
 Deficiência na capacidade de perceber
sentimentos e respostas sociais dos outros,
interpretando de maneira inadequada o tom de
voz e a expressão facial;
 Dificuldade de criar vínculos de amizade e
cooperação em brincadeiras de grupo;
Às vezes age como se fosse surdo;
 Não busca aprovação do adulto;
 Déficit na compreensão da linguagem
falada;
 Fala pouco, e a fala não tem qualidade
social e reciprocidade;
 Às vezes fala sem conversar;
 Pode ter fala ininteligível;
 Às vezes a fala tem uma forma
estereotipada com ecolalia e inversão dos
pronomes “eu-você”;
 Às vezes fala de forma incessante, mas
com tom de voz constante, monótono ou
“cantado”;
 Freqüentemente imita com perfeição as
frases no mesmo tom de voz e ritmo de
quem as pronunciou;
 Alguns aprendem a ler precocemente,
sem a ajuda dos outros. Contudo
demonstram pouca compreensão do que
foi lido e não sabem utilizar essas
informações para a comunicação com
outras pessoas.
 Hiperatividade / Passividade;
 Rotinas e estereotipias (mãos, balanceio do
corpo) e às vezes auto-mutilação;
 Brincadeiras repetitivas, pouco imaginativas e
sem variedade;
 Os brinquedos são usados de forma pobre, sem
simbolismos e sem criatividade;
 São raras as brincadeiras de faz-de-conta;
 A imitação é prejudicada (bater palminha, dar
tchau, cumprimentos de forma geral);
 Não utiliza objetos de acordo com sua função;
 Pode desenvolver apego exagerado a alguns
objetos;
 Resistência a mudanças de rotina ou de
ambiente (necessidade de organização e
previsibilidade dos acontecimentos);
 Preocupação com itinerários, horários, datas,
números;
 É comum ter fases de preferência por
determinados alimentos;
 Fascinação por movimento;
 Pode demonstrar preferência por sabores
muito fortes que desagradam a maioria das
crianças (caldo Knorr, tempero Arisco, etc.);
 Tendência a tocar e cheirar pessoas e
objetos;
 Pode prender-se a detalhes, tornando-se
classificadores e colecionadores de objetos
(pedras, tampinhas de garrafa, etc);
 Preocupação com
partes de objetos;
 Pode estudar um
tema único até
saber tudo a
respeito, falando
incessantemente
sobre o assunto.
 Pensamento concreto e literal (não
entende brincadeiras, ironias, metáforas,
piadas...);
 Dificuldade em organização e seqüência;
 Dificuldade em generalizar;
 Não tem noção de perigo;
 Identifica o ambiente pelos seus detalhes.
 O comprometimento destas áreas deve estar
presente até os 3 anos de idade.
 Muitas das características observadas no
autismo também são vistas em outros distúrbios de
desenvolvimento e em certas doenças
psiquiátricas. O que distingue o autismo são o
número, a gravidade, a combinação e a interação
de problemas, os quais resultam em danos
funcionais importantes.
 O autismo é um conjunto de déficits, e não uma
ou outra característica.
Muitas vezes é considerado como um
autista de bom funcionamento.
Prevalência:
 É mais comum do que inicialmente se
pensava, muitas pessoas não foram ainda
diagnosticadas ou foram diagnosticadas
erroneamente.
 Acredita-se que seja mais comum do que o
autismo clássico.
 Ocorre na proporção de 4 homens para 1
mulher.
 Ainda é desconhecida, porém existem
evidências claras de um componente genético
(geralmente o pai também tem SA ou alguns
traços);
 Parece que, como no autismo, o quadro
clínico seja provavelmente influenciado por
muitos fatores, inclusive genéticos, de modo
que não há uma causa única identificável na
maioria dos casos.
 Atraso na linguagem é mínimo ou
inexistente;
Não apresenta atraso cognitivo
significativo (alguns podem ter inteligência
acima do normal);
Tendência ao isolamento;
Interesses focados em coisas como:
mecânica, eletrônica e não em gente;
 Podem apresentar habilidades extraordinárias
em áreas específicas (música, cálculos,...)
 Normalmente são estabanados;
 Movimentos – tendem a ser “desajeitados”;
 Apresentam dificuldade na escrita;
 Gostam de falar apenas de assuntos de seu
interesse específico (geralmente matemática,
ciências, mapas, carros, foguetes, trens,
astronomia...);
 Linguagem “pedante”;
 Pouca habilidade para iniciar e sustentar
conversas;
 Dificuldade de compreensão das regras
sociais (cumprimentos de forma geral, por
favor, com licença...);
 Dificuldade de expressar seus sentimentos e
emoções;
 Capacidade prejudicada para colocar-se no
lugar do outro;
 São ingênuos - são facilmente passados para
trás (não percebem que os outros às vezes os
roubam ou enganam);
 Dificuldade de compreender piadas, metáforas,
ironias;
 Dificuldade de lidar com mudanças de rotina ou
de ambiente
 Preferem trabalhar sozinhos a trabalhar em
grupo;
 Percepção de que é diferente dos colegas e
irmãos (a partir da pré-adolescência);
 Costumam ser muito auto-críticos e
geralmente apresentam dificuldade para tolerar
seus próprios erros, com tendência à
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 Memória muito boa.
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  • 1. Léa Maria Marzagão Beringhs Psicóloga – CRP 07/01033
  • 2.  Transtorno Global do Desenvolvimento – TGD (CID 10)  Transtorno Invasivo do Desenvolvimento – TID (DSM IV – até maio/2013)  Transtorno do Espectro Autista – TEA (DSM V - atual)
  • 3. Conjunto heterogêneo de síndromes clínicas, tendo em comum a tríade de comprometimentos da interação social recíproca, comunicação verbal e não verbal e comportamentos repetitivos e estereotipados, variando num continuum, desde as formas mais severas até as mais brandas.
  • 4. Habilidades de interação social recíproca; Habilidades de comunicação; Presença de comportamentos, interesses e atividades estereotipadas.
  • 5. Isso significa que...  Os comportamentos são comuns entre todos os indivíduos do TEA.  O que muda é a intensidade das manifestações e a gravidade do acometimento.
  • 7. Transtorno Autista Razão entre os sexos:  Afeta 3 a 5 vezes mais os meninos do que as meninas, mas as meninas autistas tendem a ser mais seriamente afetadas.
  • 8.
  • 9. Os estudos ainda não são conclusivos, porém existem vários relatos de anormalidades orgânicas, neurológicas, biológicas, além de fatores genéticos, imunológicos e perinatais, achados bioquímicos e neuro-anatômicos relacionados ao autismo.
  • 10. Os objetivos do tratamento consistem em diminuir os sintomas comportamentais e auxiliar no desenvolvimento de funções atrasadas, rudimentares e inexistentes, tais como linguagem e habilidades de autonomia.
  • 11. O ambiente estruturado em sala de aula parece ser o mais eficaz para crianças autistas, obtendo-se progressos nas áreas de linguagem e cognição, bem como uma redução dos comportamentos inadequados. Medicamentos são utilizados, embora não exista nenhum específico para a síndrome. Os pais precisam de apoio e aconselhamento.
  • 13.  Isolamento em graus variados;  Não utiliza o relacionamento como fonte de segurança, conforto e alívio para a ansiedade;  Não apresenta movimento antecipatório;  Dificuldade de contato olho a olho;  Pode apresentar rosto inexpressivo, dificultando a apreensão de suas emoções;
  • 14.  Deficiência na capacidade de perceber sentimentos e respostas sociais dos outros, interpretando de maneira inadequada o tom de voz e a expressão facial;  Dificuldade de criar vínculos de amizade e cooperação em brincadeiras de grupo; Às vezes age como se fosse surdo;  Não busca aprovação do adulto;
  • 15.  Déficit na compreensão da linguagem falada;  Fala pouco, e a fala não tem qualidade social e reciprocidade;  Às vezes fala sem conversar;  Pode ter fala ininteligível;
  • 16.  Às vezes a fala tem uma forma estereotipada com ecolalia e inversão dos pronomes “eu-você”;  Às vezes fala de forma incessante, mas com tom de voz constante, monótono ou “cantado”;  Freqüentemente imita com perfeição as frases no mesmo tom de voz e ritmo de quem as pronunciou;
  • 17.  Alguns aprendem a ler precocemente, sem a ajuda dos outros. Contudo demonstram pouca compreensão do que foi lido e não sabem utilizar essas informações para a comunicação com outras pessoas.
  • 18.  Hiperatividade / Passividade;  Rotinas e estereotipias (mãos, balanceio do corpo) e às vezes auto-mutilação;  Brincadeiras repetitivas, pouco imaginativas e sem variedade;  Os brinquedos são usados de forma pobre, sem simbolismos e sem criatividade;  São raras as brincadeiras de faz-de-conta;  A imitação é prejudicada (bater palminha, dar tchau, cumprimentos de forma geral);
  • 19.  Não utiliza objetos de acordo com sua função;  Pode desenvolver apego exagerado a alguns objetos;  Resistência a mudanças de rotina ou de ambiente (necessidade de organização e previsibilidade dos acontecimentos);  Preocupação com itinerários, horários, datas, números;  É comum ter fases de preferência por determinados alimentos;  Fascinação por movimento;
  • 20.  Pode demonstrar preferência por sabores muito fortes que desagradam a maioria das crianças (caldo Knorr, tempero Arisco, etc.);  Tendência a tocar e cheirar pessoas e objetos;  Pode prender-se a detalhes, tornando-se classificadores e colecionadores de objetos (pedras, tampinhas de garrafa, etc);
  • 21.  Preocupação com partes de objetos;  Pode estudar um tema único até saber tudo a respeito, falando incessantemente sobre o assunto.
  • 22.  Pensamento concreto e literal (não entende brincadeiras, ironias, metáforas, piadas...);  Dificuldade em organização e seqüência;  Dificuldade em generalizar;  Não tem noção de perigo;  Identifica o ambiente pelos seus detalhes.
  • 23.  O comprometimento destas áreas deve estar presente até os 3 anos de idade.  Muitas das características observadas no autismo também são vistas em outros distúrbios de desenvolvimento e em certas doenças psiquiátricas. O que distingue o autismo são o número, a gravidade, a combinação e a interação de problemas, os quais resultam em danos funcionais importantes.  O autismo é um conjunto de déficits, e não uma ou outra característica.
  • 24. Muitas vezes é considerado como um autista de bom funcionamento.
  • 25. Prevalência:  É mais comum do que inicialmente se pensava, muitas pessoas não foram ainda diagnosticadas ou foram diagnosticadas erroneamente.  Acredita-se que seja mais comum do que o autismo clássico.  Ocorre na proporção de 4 homens para 1 mulher.
  • 26.  Ainda é desconhecida, porém existem evidências claras de um componente genético (geralmente o pai também tem SA ou alguns traços);  Parece que, como no autismo, o quadro clínico seja provavelmente influenciado por muitos fatores, inclusive genéticos, de modo que não há uma causa única identificável na maioria dos casos.
  • 27.  Atraso na linguagem é mínimo ou inexistente; Não apresenta atraso cognitivo significativo (alguns podem ter inteligência acima do normal); Tendência ao isolamento; Interesses focados em coisas como: mecânica, eletrônica e não em gente;
  • 28.  Podem apresentar habilidades extraordinárias em áreas específicas (música, cálculos,...)  Normalmente são estabanados;  Movimentos – tendem a ser “desajeitados”;  Apresentam dificuldade na escrita;  Gostam de falar apenas de assuntos de seu interesse específico (geralmente matemática, ciências, mapas, carros, foguetes, trens, astronomia...);
  • 29.  Linguagem “pedante”;  Pouca habilidade para iniciar e sustentar conversas;  Dificuldade de compreensão das regras sociais (cumprimentos de forma geral, por favor, com licença...);  Dificuldade de expressar seus sentimentos e emoções;  Capacidade prejudicada para colocar-se no lugar do outro;
  • 30.  São ingênuos - são facilmente passados para trás (não percebem que os outros às vezes os roubam ou enganam);  Dificuldade de compreender piadas, metáforas, ironias;  Dificuldade de lidar com mudanças de rotina ou de ambiente  Preferem trabalhar sozinhos a trabalhar em grupo;
  • 31.  Percepção de que é diferente dos colegas e irmãos (a partir da pré-adolescência);  Costumam ser muito auto-críticos e geralmente apresentam dificuldade para tolerar seus próprios erros, com tendência à depressão;  Memória muito boa.