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GRUPOS
SANGUÍNEOS A-B-O
E TIPOS DE RH
Júlia Ferreira Faleiros da Silva
Mariana Akemi Tanimoto
Mariana O. dos Santos Remiro
Matheus Ferreira Faleiros da Silva
Matheus Vernilo Cardassi
INTRODUÇÃO
• Na superfície de todas as células do corpo
encontram-se moléculas denominadas antígenos
 linfócitos secretam anticorpos que se ligam de
maneira específica aos antígenos;
• Em termos de antígenos presentes na superfície
dos eritrócitos, uma pessoa pode ser tipo A, tipo
B, tipo AB ou tipo O;
• O sistema imunológico apresenta tolerância a
seus próprios antígenos eritrocitários;
• Tipo A  Anticorpos contra B;
• Tipo B  Anticorpos contra A;
• Tipo AB  Sem anticorpos;
• Tipo O  Anticorpos contra A e B.
2
3
INTRODUÇÃO
▪ Um outro grupo de antígenos encontrados nos
eritrócitos da maioria das células é o fator Rh;
▪ Esse grupo inclui vários antígenos diferentes, mas
o mais importante clinicamente é o fator D,
indicado com frequência Rho (D);
▪ Quando esse antígeno Rh está presente nos
eritrócitos de uma pessoa, esta é Rh positivo;
▪ Quando ele está ausente, a pessoa é Rh negativo;
4
OBJETIVOS
• Estudar o papel dos aglutinogênios e das
aglutininas na determinação dos principais
grupos sanguíneos.
• Analisar a importância da compatibilidade
dos grupos sanguíneos doadores e
receptores para a transfusão de sangue.
5
CASUÍTICA E
MÉTODOS
1. Lancetas descartáveis
2. Lâminas
3. Algodão
4. Álcool
5. Microscópio
6. Palito
7. Sangue
8. Soro Anti-A
9. Soro Anti-B
10. Soro Anti-Rh (D)
6
CASUÍTICA E
MÉTODOS
1. O primeiro passo do experimento foi a
realização da assepsia da polpa digital de um
dos dedos da mão;
2. Foi puncionado o dedo com a lanceta
descartável, e uma pequena ferida foi
provocada, com saída de sangue;
3. Imediatamente foram colocadas sobre a lâmina
três gotas de sangue, duas na extremidade e
uma no meio;
4. Sobre a primeira gota foi colocado soro Anti-A,
na do meio Anti-Rh e na última Anti-B;
5. O sangue foi misturado com o soro pelo palito;
7
CASUÍTICA E
MÉTODOS
6. Passados alguns minutos da preparação
sangue/soro, foi feita a leitura do resultado. Os tipos
de sangue de todos do grupo foram anotados.
7. As misturas sangue/soro foram colocadas no
microscópio, e as reações de aglutinação foram
observadas;
8. As tipagens sanguíneas de todos os membros do
grupo foram realizadas.
8
9
1
2
10
3 4
11
RESULTADOS
12
ALUNO TIPO SANGUÍNEO
Júlia Ferreira B+
Mariana Tanimoto A+
Mariana Remiro A+
Matheus Ferreira B+
Matheus Cardassi A+
13
Júlia Ferreira B+
Soro Anti-A = Não aglutinou Soro Anti-Rh = Aglutinou
Soro Anti-B = Aglutinou
14
Mariana Tanimoto A+
Soro Anti-A = Aglutinou Soro Anti-Rh = Aglutinou
Soro Anti-B = Não Aglutinou
15
Mariana Remiro A+
Soro Anti-A = Aglutinou Soro Anti-Rh = Aglutinou
Soro Anti-B = Não Aglutinou
16
Matheus Ferreira B+
Soro Anti-A = Não aglutinou Soro Anti-Rh = Aglutinou
Soro Anti-B = Aglutinou
17
Matheus Cardassi A+
Soro Anti-A = Aglutinou Soro Anti-Rh = Aglutinou
Soro Anti-B = Não Aglutinou
DISCUSSÃO
• Segundo Batissoco et al. (2003), o sistema de
grupo sangüíneo ABO, descoberto por Karl
Landsteiner no começo do século XX, é, até hoje,
considerado o mais importante sistema de grupos
sangüíneos na medicina clínica transfusional.
• Como já mencionado anteriormente:
18
DISCUSSÃO
• Existem dois tipos de anticorpos no sistema
sangüíneo ABO: os de ocorrência natural e os
imunes.
• Os anticorpos anti-A e anti-B dos indivíduos B e
A, respectivamente, são em sua maioria de
classe IgM e, em pequena quantidade, da classe
IgG. Os anticorpos anti-A e anti-B de indivíduos
de grupo O são da classe IgG e podem estar
presentes em altos títulos. 19
Começam a aparecer no soro
cerca de três a seis meses
após o nascimento. Mistura de
IgM (maior quantidade) com
IgG.
DISCUSSÃO
• A hereditariedade dos grupos sanguíneos do
sistema ABO representa um exemplo da
transmissão de caracteres hereditários
determinados por três alelos diferentes, em que
estão envolvidos três alelos designados por IA, IB
e i.;
• O alelo IA determina a existência na membrana
das hemácias, do aglutinogénio A; O alelo IB
condiciona a presença do aglutinogénio B e o
alelo i é responsável pela ausência de
aglutinogénios.
20
21
B
B
A
A
A
B
AB
AB O
DISCUSSÃO
• Outro sistema importante é o sistema ou fator Rh;
• Existem seis tipos comuns de antígenos Rh,
designados por C,D,E,c,d,e. Um indivíduo que
tem o antígeno C, não terá o antígeno c; e o
mesmo ocorre ao contrário. A mesma relação
ocorre com os antígenos D-d e E-e.
• Os indivíduos que possuem um dos três
antígenos, C,D ou E são chamados de Rh(+). Os
demais indivíduos, que possuem os antígenos c,
d, e, são chamados de Rh(-).
22
23
DISCUSSÃO
• Segundo Pereira (2012), a Eritroblastose Fetal, ou
Doença Hemolítica do Recém-Nascido (DHRN) é uma
alteração que ocorre durante a gravidez nas situações
em que o sangue da mãe é Rh- e o do bebê é Rh+. Essa
ocorrência gera uma incompatibilidade entre o feto e a
mãe.
• Essa alteração pode ocorrer se na primeira gestação, a
mãe (Rh-) gera um feto Rh+. Dessa maneira o
organismo da mãe produz anticorpos que vão combater
as hemácias do bebê de uma segunda gravidez.
• Para gestantes Rh-, há o advento da imunoglobulina
anti–D, a ser administrada na mãe em, no máximo, 3
dias após o nascimento do bebê, se este for Rh+.
24
25
DISCUSSÃO
• A transfusão de sangue entre diferentes indivíduos
é possível, respeitando-se a presença dos
antígenos e anticorpos, o que significa a
determinação da compatibilidade entre o sangue
doador e o sangue do indivíduo receptor.
• Grupo O não tem antígenos  pode ser doado a
qualquer indivíduo de todos os grupos. Mas tem os
anticorpos anti-A e o anti-B e, dessa forma, o
indivíduo do grupo O somente receberá sangue do
mesmo grupo.  Doadores universais
26
DISCUSSÃO
• O sangue do grupo A poderá doar ao receptor A; o grupo
B, poderá doar ao receptor B;
• As pessoas que tem sangue do grupo AB, podem
receber doação de qualquer tipo de sangue, porque o
tipo de sangue AB, não possui anticorpos 
Receptores universais.
• Contudo, só podem doar ao receptor AB pois apenas
esses não possuem anticorpos contra seus antígenos IA
e IB.
• As pessoas com Rh positivo, só podem doar e receber
sangue de outro Rh positivo. Quem tem Rh negativo,
pode doar para um Rh positivo, mas só pode receber Rh
negativo.
27
28
O- : DOADOR
UNIVERSAL
AB+ : RECEPTOR
UNIVERSAL
CONCLUSÃO
• O papel dos aglutinogênios e das aglutininas na
determinação dos principais grupos sanguíneos
foram estudados através do experimento.
• A importância da compatibilidade dos grupos
sanguíneos doadores e receptores para a
transfusão de sangue foi analisada com sucesso.
29
APROVEITAMENTO
E JUSTIFICATIVA
• ( ) Excelente (X) Bom ( ) Ruim ( ) Péssimo
• O sangue tem como função a manutenção da vida do
organismo no que tange ao transporte de nutrientes,
excretas metabólicas, oxigênio e gás carbônico,
hormônios, anticorpos, e demais substâncias ou
corpúsculos cujos transportes se façam essenciais entre
os mais diversos e mesmo remotos tecidos e órgãos do
organismo. Qualquer alteração, pode provocar alterações
nestas funções. Neste sentido é importante saber o tipo
sanguíneo e seus constituintes visto que no tratamento
cirúrgico muitas vezes pode haver perda excessiva desse
elemento e a necessidade de repor esse sangue.
30
REFERÊNCIAS
31
▪ Batissoco AC, Novaretti MCZ. Aspectos moleculares
do sistema sanguíneo ABO. Rev. bras. hematol.
hemoter 2003; 25 (1): 47-58.
▪Fox SI. Fisiologia Humana. 7 ed. Barueri: Manole;
2007.
▪Peralta CC, Cabrera MA, Rosa RAC, Vuolo RAC.
Fisiologia: base para diagnóstico clínico e laboriatorial.
Birigui: Boreal; 2007.
▪Pereira PCM. Isoimunização Rh materna. Proxilaxia,
diagnóstico e tratamentos: aspectos atuais
[monografia]. Salvador: Faculdade de Medicina da
Universidade Federal da Bahia; 2002.
▪Pschisky A. Grupos sanguíneos humanos nos livros
didáticos de biologia: análise de conteúdo [tese].
Florianópolis: Centro de ciências da educação com
linha de investigação em educação e ciência da
Universidade Federal de Santa Catarina; 2003.

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Sistema ABO e fator Rh

  • 1. GRUPOS SANGUÍNEOS A-B-O E TIPOS DE RH Júlia Ferreira Faleiros da Silva Mariana Akemi Tanimoto Mariana O. dos Santos Remiro Matheus Ferreira Faleiros da Silva Matheus Vernilo Cardassi
  • 2. INTRODUÇÃO • Na superfície de todas as células do corpo encontram-se moléculas denominadas antígenos  linfócitos secretam anticorpos que se ligam de maneira específica aos antígenos; • Em termos de antígenos presentes na superfície dos eritrócitos, uma pessoa pode ser tipo A, tipo B, tipo AB ou tipo O; • O sistema imunológico apresenta tolerância a seus próprios antígenos eritrocitários; • Tipo A  Anticorpos contra B; • Tipo B  Anticorpos contra A; • Tipo AB  Sem anticorpos; • Tipo O  Anticorpos contra A e B. 2
  • 3. 3
  • 4. INTRODUÇÃO ▪ Um outro grupo de antígenos encontrados nos eritrócitos da maioria das células é o fator Rh; ▪ Esse grupo inclui vários antígenos diferentes, mas o mais importante clinicamente é o fator D, indicado com frequência Rho (D); ▪ Quando esse antígeno Rh está presente nos eritrócitos de uma pessoa, esta é Rh positivo; ▪ Quando ele está ausente, a pessoa é Rh negativo; 4
  • 5. OBJETIVOS • Estudar o papel dos aglutinogênios e das aglutininas na determinação dos principais grupos sanguíneos. • Analisar a importância da compatibilidade dos grupos sanguíneos doadores e receptores para a transfusão de sangue. 5
  • 6. CASUÍTICA E MÉTODOS 1. Lancetas descartáveis 2. Lâminas 3. Algodão 4. Álcool 5. Microscópio 6. Palito 7. Sangue 8. Soro Anti-A 9. Soro Anti-B 10. Soro Anti-Rh (D) 6
  • 7. CASUÍTICA E MÉTODOS 1. O primeiro passo do experimento foi a realização da assepsia da polpa digital de um dos dedos da mão; 2. Foi puncionado o dedo com a lanceta descartável, e uma pequena ferida foi provocada, com saída de sangue; 3. Imediatamente foram colocadas sobre a lâmina três gotas de sangue, duas na extremidade e uma no meio; 4. Sobre a primeira gota foi colocado soro Anti-A, na do meio Anti-Rh e na última Anti-B; 5. O sangue foi misturado com o soro pelo palito; 7
  • 8. CASUÍTICA E MÉTODOS 6. Passados alguns minutos da preparação sangue/soro, foi feita a leitura do resultado. Os tipos de sangue de todos do grupo foram anotados. 7. As misturas sangue/soro foram colocadas no microscópio, e as reações de aglutinação foram observadas; 8. As tipagens sanguíneas de todos os membros do grupo foram realizadas. 8
  • 11. 11
  • 12. RESULTADOS 12 ALUNO TIPO SANGUÍNEO Júlia Ferreira B+ Mariana Tanimoto A+ Mariana Remiro A+ Matheus Ferreira B+ Matheus Cardassi A+
  • 13. 13 Júlia Ferreira B+ Soro Anti-A = Não aglutinou Soro Anti-Rh = Aglutinou Soro Anti-B = Aglutinou
  • 14. 14 Mariana Tanimoto A+ Soro Anti-A = Aglutinou Soro Anti-Rh = Aglutinou Soro Anti-B = Não Aglutinou
  • 15. 15 Mariana Remiro A+ Soro Anti-A = Aglutinou Soro Anti-Rh = Aglutinou Soro Anti-B = Não Aglutinou
  • 16. 16 Matheus Ferreira B+ Soro Anti-A = Não aglutinou Soro Anti-Rh = Aglutinou Soro Anti-B = Aglutinou
  • 17. 17 Matheus Cardassi A+ Soro Anti-A = Aglutinou Soro Anti-Rh = Aglutinou Soro Anti-B = Não Aglutinou
  • 18. DISCUSSÃO • Segundo Batissoco et al. (2003), o sistema de grupo sangüíneo ABO, descoberto por Karl Landsteiner no começo do século XX, é, até hoje, considerado o mais importante sistema de grupos sangüíneos na medicina clínica transfusional. • Como já mencionado anteriormente: 18
  • 19. DISCUSSÃO • Existem dois tipos de anticorpos no sistema sangüíneo ABO: os de ocorrência natural e os imunes. • Os anticorpos anti-A e anti-B dos indivíduos B e A, respectivamente, são em sua maioria de classe IgM e, em pequena quantidade, da classe IgG. Os anticorpos anti-A e anti-B de indivíduos de grupo O são da classe IgG e podem estar presentes em altos títulos. 19 Começam a aparecer no soro cerca de três a seis meses após o nascimento. Mistura de IgM (maior quantidade) com IgG.
  • 20. DISCUSSÃO • A hereditariedade dos grupos sanguíneos do sistema ABO representa um exemplo da transmissão de caracteres hereditários determinados por três alelos diferentes, em que estão envolvidos três alelos designados por IA, IB e i.; • O alelo IA determina a existência na membrana das hemácias, do aglutinogénio A; O alelo IB condiciona a presença do aglutinogénio B e o alelo i é responsável pela ausência de aglutinogénios. 20
  • 22. DISCUSSÃO • Outro sistema importante é o sistema ou fator Rh; • Existem seis tipos comuns de antígenos Rh, designados por C,D,E,c,d,e. Um indivíduo que tem o antígeno C, não terá o antígeno c; e o mesmo ocorre ao contrário. A mesma relação ocorre com os antígenos D-d e E-e. • Os indivíduos que possuem um dos três antígenos, C,D ou E são chamados de Rh(+). Os demais indivíduos, que possuem os antígenos c, d, e, são chamados de Rh(-). 22
  • 23. 23
  • 24. DISCUSSÃO • Segundo Pereira (2012), a Eritroblastose Fetal, ou Doença Hemolítica do Recém-Nascido (DHRN) é uma alteração que ocorre durante a gravidez nas situações em que o sangue da mãe é Rh- e o do bebê é Rh+. Essa ocorrência gera uma incompatibilidade entre o feto e a mãe. • Essa alteração pode ocorrer se na primeira gestação, a mãe (Rh-) gera um feto Rh+. Dessa maneira o organismo da mãe produz anticorpos que vão combater as hemácias do bebê de uma segunda gravidez. • Para gestantes Rh-, há o advento da imunoglobulina anti–D, a ser administrada na mãe em, no máximo, 3 dias após o nascimento do bebê, se este for Rh+. 24
  • 25. 25
  • 26. DISCUSSÃO • A transfusão de sangue entre diferentes indivíduos é possível, respeitando-se a presença dos antígenos e anticorpos, o que significa a determinação da compatibilidade entre o sangue doador e o sangue do indivíduo receptor. • Grupo O não tem antígenos  pode ser doado a qualquer indivíduo de todos os grupos. Mas tem os anticorpos anti-A e o anti-B e, dessa forma, o indivíduo do grupo O somente receberá sangue do mesmo grupo.  Doadores universais 26
  • 27. DISCUSSÃO • O sangue do grupo A poderá doar ao receptor A; o grupo B, poderá doar ao receptor B; • As pessoas que tem sangue do grupo AB, podem receber doação de qualquer tipo de sangue, porque o tipo de sangue AB, não possui anticorpos  Receptores universais. • Contudo, só podem doar ao receptor AB pois apenas esses não possuem anticorpos contra seus antígenos IA e IB. • As pessoas com Rh positivo, só podem doar e receber sangue de outro Rh positivo. Quem tem Rh negativo, pode doar para um Rh positivo, mas só pode receber Rh negativo. 27
  • 28. 28 O- : DOADOR UNIVERSAL AB+ : RECEPTOR UNIVERSAL
  • 29. CONCLUSÃO • O papel dos aglutinogênios e das aglutininas na determinação dos principais grupos sanguíneos foram estudados através do experimento. • A importância da compatibilidade dos grupos sanguíneos doadores e receptores para a transfusão de sangue foi analisada com sucesso. 29
  • 30. APROVEITAMENTO E JUSTIFICATIVA • ( ) Excelente (X) Bom ( ) Ruim ( ) Péssimo • O sangue tem como função a manutenção da vida do organismo no que tange ao transporte de nutrientes, excretas metabólicas, oxigênio e gás carbônico, hormônios, anticorpos, e demais substâncias ou corpúsculos cujos transportes se façam essenciais entre os mais diversos e mesmo remotos tecidos e órgãos do organismo. Qualquer alteração, pode provocar alterações nestas funções. Neste sentido é importante saber o tipo sanguíneo e seus constituintes visto que no tratamento cirúrgico muitas vezes pode haver perda excessiva desse elemento e a necessidade de repor esse sangue. 30
  • 31. REFERÊNCIAS 31 ▪ Batissoco AC, Novaretti MCZ. Aspectos moleculares do sistema sanguíneo ABO. Rev. bras. hematol. hemoter 2003; 25 (1): 47-58. ▪Fox SI. Fisiologia Humana. 7 ed. Barueri: Manole; 2007. ▪Peralta CC, Cabrera MA, Rosa RAC, Vuolo RAC. Fisiologia: base para diagnóstico clínico e laboriatorial. Birigui: Boreal; 2007. ▪Pereira PCM. Isoimunização Rh materna. Proxilaxia, diagnóstico e tratamentos: aspectos atuais [monografia]. Salvador: Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia; 2002. ▪Pschisky A. Grupos sanguíneos humanos nos livros didáticos de biologia: análise de conteúdo [tese]. Florianópolis: Centro de ciências da educação com linha de investigação em educação e ciência da Universidade Federal de Santa Catarina; 2003.