SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 128
Baixar para ler offline
Lepra
• Lepra é uma doença infecciosa, contagiosa
e crónica do homem.
• É causada pelo Mycobacterium leprae.
• Afecta principalmente a pele e segmentos
dos nervos periféricos, embora por vezes o
dano neural não seja clinicamente
detectado.
• Pode afectar qualquer tecido no corpo
EXCEPTO o cérebro e a medula espinhal.
Lepra
A Lepra é um problema de saúde pública
por causa da sua capacidade de causar
graves deformidades físicas permanentes
com consequências sociais de
discriminação e estigma.
Lepra – o Bacilo
O Bacilo, descoberto em 1873, apesar de
intensos trabalhos durante mais de 100
anos, nunca se conseguiu cultivá-lo in
vitro.
Lepra – o Bacilo
• É: alcoól-ácido resistente, gram positivo,
forma de bastonete e intracelular.
• É o mais lento microorganismo conhecido a
multiplicar-se, divide-se a cada 12-14 dias.
• Em 1960 conseguiu-se o crescimento
selectivo do bacilo na pata do ratinho. O
bacilo cresce bem a temperaturas baixas.
• A infecção pelo bacilo pode ser intensa sem
que o doente se sinta doente.
Acid-fast bacilli in skin smear
Alguns factos na lepra:
• Doença de progressão lenta
• Causeda por Mycobacterium leprae
• Altamente infeccioso
• Baixa patogenicidade e virulência
• Longo período de incubação
Lepra – a transmissão
•Acredita-se que o Homem seja o mais
importante reservatório da infecção.
•É sobretudo de Homem→Homem.
•Antigamente pensava-se em contacto pele
→ pele.
•Actualmente pensa-se que a infecção é
transmitida através da inalação de
aerossóis contendo M. leprae.
•O modo de transmissão é ainda tema de
debate.
Lepra – a transmissão
•A maior parte dos casos acontecem
provavelmente quando pessoas
susceptíveis são expostas a um grande
risco, tal como a inalação de inúmeros
bacilos expelidos se um doente
lepromatoso espirra.
•O contacto prolongado não é necessário
para a transmissão, mas provavelmente
aumenta o risco da doença.
Lepra – a transmissão
•Organismos M. Leprae-like
indistinguiveis dos de origem humana,
foram isolados de:
armadillos da Louisiana e Texas
chimpanzé capturado na Serra Leoa
macaco manabey na Nigéria.
•Não é conhecido nenhum vector.
Aproximadamente 83% dos
doentes leprosos :
Vivem em 6 países:
• India, Brasil, Nepal, Madagascar, Myanmar
e Indonesia.
• Moçambique é o país mais afectado da
África Austral.
SITUAÇÃO DA LEPRA EM
MOÇAMBIQUE
2007
MOÇAMBIQUE NO CONTEXTO
AFRICANO
• Moçambique é o país com a mais elevada taxa de
prevalência de Lepra em África e faz parte dos 6 países
mais afectados pela doença, no mundo
• Taxa de prevalência é o número de doentes com Lepra em
cada 10.000 habitantes. A taxa de prevalência actual do
nosso país (final do 2º trimestre de 2007), é de 1,2 por
10.000 habitantes.
• Segundo a OMS , Lepra deixa de ser problema de saúde
pública quando a taxa de prevalência é inferior a 1 caso por
10.000 habitantes, momento em que se considera que o
país “eliminou” a doença.
• Moçambique está trabalhando com os seus
parceiros de cooperação, OMS, ILEP,The
Nippon Foundation.
• Os slides que se seguem mostram a evolução da
situação da Lepra em África, em função das taxas
de prevalência, durante o período de 1999 a 2006.
• Moçambique tem vindo a melhorar a sua situação
face a esta doença, posicionando-se agora entre os
quatro países africanos com as taxas
compreendidas entre 1 e 2 casos de Lepra por cada
10.000 habitantes.
Taxa de Prevalência 1 - 2 cases p.10,000
Taxa de Prevalência < 1 case p.10,000
Não AFRO
Taxa de Prevalência > 2 cases
p.10,000
SITUAÇÃO NA REGIÃO AFRICANA 1999
7
8
31
Taxa de Prevalência 1 - 2 cases p.10,000
Taxa de Prevalência < 1 case p.10,000
Não AFRO
Taxa de Prevalência > 2 cases
p.10,000
SITUAÇÃO NA REGIÃO AFRICANA 2001
5
4
37
Taxa de Prevalência 1 - 2 cases p.10,000
Taxa de Prevalência < 1 case p.10,000
Não AFRO
Taxa de Prevalência > 2 cases
p.10,000
SITUAÇÃO NA REGIÃO AFRICANA 2003
4
3
39
Taxa de Prevalência 1 - 2 cases p.10,000
Taxa de Prevalência < 1 case p.10,000
Não AFRO
Taxa de Prevalência > 2 cases
p.10,000
SITUAÇÃO NA REGIÃO AFRICANA 2005
1
3
42
Taxa de Prevalência 1 - 2 cases p.10,000
Taxa de Prevalência < 1 case p.10,000
Não AFRO
Taxa de Prevalência > 2 cases
p.10,000
SITUAÇÃO NA REGIÃO AFRICANA
2006
0
4
42
A LEPRA EM MOÇAMBIQUE
• Os slides que a seguir são apresentados, mostram
a melhoria da situação epidemiológica da doença
no país, por províncias, ao longo dos 4 últimos
anos (2002-2006)
• De recordar que foi a partir de 2000 que o
MISAU, OMS e ILEP adoptaram uma nova
estratégia com vista a acelerar a eliminação da
doença, tendo sido definido 2005 com o ano -
alvo.
• Moçambique, devido ao elevado número de
pacientes que tem, não eliminou em 2005.
• A tendência actual da doença, tendo como
base os cerca de seis indicadores que são
usados para monitorar a eliminação, (a taxa
de prevalência é um dos
indicadores),mostram que a eliminação A
NÍVEL NACIONAL será dentro em breve
uma realidade. ( TAXA DE
PREVALÊNCIA NACIONAL INFERIOR
A 1 CASO POR 10.000 HABITANTES).
> 5 casos por 10,000
1- 5 casos por 10,000
< 1 caso por 10,000
2002
2004
2003
> 5 casos por 10,000
1- 5 casos por 10,000
< 1 caso por 10,000
Final 2005
Final 2006
OUTROS INDICADORES
EPIDEMIOLÓGICOS
(comparação 2006 / 2007)
• 2ºTrimestre 2006
• Prevalência =4.793 casos
• % MB =69,2
• % PB = 30,8
• % Deformidade G 2 = 8,5
• % Crianças 0-14 = 8,5
• Taxa de detecção = 6,8/100.000
• % Abandonos MB = 0,4
• % Abandonos PB = 0,3
• TAXA DE PREV.=2,4/10.000
• 2ºTrimestre 2007
• Prevalência = 2.488 casos
• % MB =84
• % PB = 16
• % Deformidade G 2 = 13,8
• % Crianças 0-14 = 10,5
• Taxa de detecção = 1,2/100.000
• % Abandonos MB = 1,6
• % Abandonos PB = 1,3
• TAXA DE PREV.=1,2/10.000
ACTUAL TAXA DE
PREVALÊMCIA NACIONAL =
1,2 / 10.000
TAXA DE PREVALÊNCIA NACIONAL
A ATINGIR ATÉ 31/12/2008
0,9 / 10.000
Três objectivos principais no
controlo da lepra:
• Interromper a transmissão
• Tratar e Curar os doentes
• Prevenir o desenvolvimento de
deformidades
Lepra - Classificação:
(Ridley e Jopling 1966)
• TT (Tuberculoide Polar + forte
imunidade celular )
• BT (Borderline tuberculoide)
• BB (Borderline)
• BL (Borderline lepromatosa)
• LL (Lepromatosa Polar - ausência de
imunidade celular)
Lepra - Classificação:
OMS 1998 – Dois tipos:
• Paucibacilar, PB : doentes sem reacções
com cinco (5) ou menos lesões cutâneas.
Estes doentes não devem ter bacilos no
esfregaço.
• Multibacilar, MB: doentes que têm mais
de cinco lesões cutâneas + bacillos no
esfregaço.
lepra Indeterminada
Quadro clinico de TT or PB
• Afecta apenas a pele e nervos periféricos
• Com uma ou poucas placas eritematosas,
infiltrativas e assimétricas.
• As lesões são vermelhas ou castanhas, ovais
ou arredondadas e elevadas.
• Anestéticas e menos pêlos com
descamação.
lepra Tuberculoide
lepra Borderline tuberculoide
lepra Borderline
lepra Borderline
(pigmentação da
clofazimine)
lepra Borderline lepromatosa
lepra Borderline lepromatosa
lepra Lepromatosa
lepra Lepromatosa
com infiltração difusa da
pele da face
LL + Madarose
Lepra PB, doente BT :
A lesão tem cura central,
Bordos bem definidos
e lesões satélites
Doente BT com mais de 5
lesões
deve receber traatmento
MB
Doente BT com mais de
5 lesões
deve receber traatmento
MB
Doente LL Subpolar (MB)
Pequenas pápulas e
infiltração difusa de toda a
pele
LL
LL
Lepra - Diagnóstico I:
O diagnóstico e terapêutica precoces são
muito importantes para:
• o controlo da doença
• o controlo do doente e
• prevenção de deformidades
Lepra - Diagnóstico II:
• Subdiagnósticos promove transmissão e
resulta em desnecessário sofrimento e
deformidades.
Lepra - Diagnóstico III:
• Sobrediagnóstco é responsável por
tratmento desnecessário, stress, estigma e
induz em erro as estatisticas
epidemiológicas.
Lepra - Diagnóstico IV:
• Um caso de lepra é definido como um
indivíduo que não tenha completado um
curso de tratmento e tem um ou mais dos
thês sinais cardinais :
Lepra - Diagnóstico V:
• Três sinais cardinais :
1. Lesões cutâneas hipopigmentadas ou
eritematosas com perda ou alteração da
sensibilidade.
2. Engrossamento de nervos periféricos com
perda da sensibilidade.
3. Esfregaço positivo para bacilos.
Esfragaço I:
• O bordo de 1 lesão da
pele ou lóbulo da
orelha é firmamente
pinçada.
• 1 corte 5 mm longo e
2-3 mm profundo é
feito com a bisturi.
• A incisão é então
raspada com a lâmina.
Esfragaço II:
• A serosidade obtida é espalhada numa
lâmina de vidro e fixada com 1 chama e
• Corada com o método Ziehl-Neelsen.
• Quando positivo: muitos amas ou globias de
bacilos podem ser observados, como na
lepra multibacilar (MB) (lepra lepromatosa)
Esfragaço III:
• A especificidade é quase 100%; contudo,
sua sensibillidade é raramente > 50%,
porque doentes com esfregaço positivo
representam apenas 10-50% dos casos.
Esfragaço IV:
• Os esfregaços identificam aqueles com
doença multibacilar que são os mais
infectantes e também aqueles que tiveram
uma recaída clínica.
Lepra - Diagnóstico VI:
• As lesões hipopigmentadas anestéticas ou
manchas eritematosas podem ser menos
bem definidas e menos anestéticas na lepra
multibacilar.
Lepra - Diagnóstico VII: Alteração
da sensibilidade
• A alteração da sensibilidade é
testada com 1 bola de algodão
• A pele é tocada com ele, não
esfregando,
• Entretanto pede-se ao doente
para fechar os olhos e mostrar o
lugar onde foi tocado com o
algodão.
• Referência errada e certamente
“não sentir” são diagnóstico de
lepra.
Lepra - Diagnóstico VIII:
• Engrossamento dos nervos
periféricos aparecem
geralmente depois das
lesões cutâneas.
• Os nervos mais vezes
envolvidos são o ulnar
(cubital) e o peroneal
comum (popliteio
externo).
• Nervos engrossados são
mais observados na
doença multibacilar.
Lepra - Diagnóstico IX:
• Uma abordagem equilibrada para fazer um
diagnóstico de certeza de lepra é fortemente
recomendado:
• A presença de um nervo engrossado e um outro
sinal cardinal tal como:
• Lesões cutâneas típicas, hipopigmentadas ou
eritematosas, com perda ou alteração da
sensibilidade ou
• Uma diminuição típica da função de um nervo, tal
como a perda da sensibilidade das palmas das
mãos e plantas dos pés.
Lepra - Diagnóstico X Nervos
engrossados:
• Nervos a examinar para engrossamento são
fundamentalmente o grande auricular, o
ulnar e o radial-cutaneo.
• Palpação de nervos engrossados: nenhum
outro teste clínico ou laboratorial tem a
mesma alta sensibilidade e especificidade.
nervo grande auricular engrossado
nervo grande auricular
engrossado
O nervo ulnar é sentido exactamente por trás e acima do epicondilo
Palpando o nervo radial-cutaneo
Aproximadamente setenta por cento de
doentes leprosos podem ser
diagnosticados por manchas cutâneas com
perda ou alteração da sensibilidade
Complicações da lepra: Reacções:
• Reacção Reversa (RR)
• Eritema Nodoso Leproso
(ENL)
• Reacções são o resultado
de 1 súbita alteração no
estado imunológico do
doente
• Elas podem ser
desencadeada por 1
polimedicação, infecções,
gravidez etc.
Complicações da lepra: Reacções:
• Causa dano nervoso, levando a perda da
sensibilidade e perda da força muscular,
com ulceração e deformidade como
consequência.
Reacção Reversa (I):
• Edema aumentado com eritema de lesões
previamente existentes.
• Aparecimento de novas lesões,
engrossamento e fragilidade dos nervos que
pode resultar no aumento da perda
funcional.
• Algumas vezes edema acral.
Reacção Reversa (II):
• Uma resposta imunológica que geralmente
segue a (quimio)terapia
• Ocorre nas formas borderline tuberculoide,
borderline e borderline lepromatosa.
Borderline Tuberculoid Hansen’s
Disease
with Reversal Reaction
Borderline Tuberculoid Hansen’s
Disease
with Reversal Reaction: mão reaccional
Lagoftalmo Bilateral :
•Perda da expressão facial (pode levar
a isolamento social). Os olhos estão
em risco de secagem, eventualmente
conduzindo à cegueira.
Lagoftalmo Bilateral
RR mão reaccional
RR lesão facial
com edema e
superficie seca
RR lesão no ombro com edema, notar cura central, com bordo interno bem definido.
Caso BB na classificação de Ridley e Jopling
RR face, com
Início de lagoftalmo
RR: edema das lesões
RR em regressão,
notar hiperpigmentação
RR com nervo engrossado
RR em lesão facial. Notar lagoftalmo
Post RR:
• Lagoftalmo
• Paralisia Facial
Eritema Nodoso Leproso ENL (I):
• Aparecimento súbito de nódulos
eritematosos e sensíveis. O portador pode
sentir-se doente.
• Nervos podem estar sensíveis. Artrite,
linfadenite, orquite, bem como iridociclite e
glaucoma podem ocorre.
• Orgãos podem ser envolvidos
separadamente ou simultaneamente.
Eritema Nodoso Leproso ENL(II)
• Ocorre em lepra Lepromatosa e alguns
casos BL e é caracterizada por:
• Mal estar, febre, arrepios de frio, mialgia,
artralgia e
• Sintomas neurológicos , viscerais e
cutaneos.
nódulos ENL
ENL placas + edema
ENL iridociclite
ENL: pápulas e nódulos sensíveis, sente-se doente
ENL:
pápulas e nódulos sensíveis, sente-se doente
Reacções levam a:
• Ulceração e
• Deformidade
Ulceração: I
• Secundária a perda da sensbilidade.
• O micro trauma repetido cutâneo não é
sentido e por isso facilmente neglegenciado.
• Risco de dano aumenta quando há perda da
força muscular.
Ulceração: II
• Ulceração podem leva a celulite ou
profundas infecções, osteomielite and
consequentemente a perda dos digitos.
Ulceração: III
• Quando há lagoftalmo, há usualmente
anestesia do e consequentemente não há
pestanejar.
• O olho está em risco de secura e ulceração
com cegueira que pode ser o resultado.
Therapy I:
Why MDT (I)?
• To address dapsone resistance and to
discourage resistance to other drugs to be
used
• To promote compliance and to get away
from long-term monotherapy such as
dapsone
Therapy II:
Why MDT (II)?
• To keep rifampicin in all therapeutic
regimens because of its powerful
bactericidal action and effectiveness
• To promote compliance and cost
effectiveness
Therapy III:
Management of uncomplicated leprosy (I):
• Paucibacillary-leprosy: 600 mg rifampicin
once a month under supervision Plus
dapsone (DDS) 100 mg daily for 6 months
unsupervised.
When compliance is a problem, a 6 month
dose taken within 9 months is acceptable
Therapy IV:
Management of uncomplicated leprosy (II):
• Multibacillary-leprosy: 600 mg rifampicin
and 300 mg clofazimine (Lampren) once a
month under supervision; plus 100 mg
dapsone (DDS) and 50 mg clofazimine
daily for 12 or 24 months, depending on the
policy of the local leprosy control
programme
Therapy V:
Management of uncomplicated leprosy (III):
• Multibacillary-leprosy (cont.):
When compliance is a problem, a full
treatment taken within 18 (for the 12
months programme) resp. 36 months (for
the 24 months programme) is acceptable
The patient we saw before with:
BT + RR
• Followed by pictures after one year of MDT
therapy
After 1 year MDT
After 1 year MDT
Treatment of reactions RR (I):
treatment depends on:
• Severity, the presence of neuritis and facial
involvement
• Pregnancy, drug allergies or adverse drug
reactions
• If severe, with neuritis and facial involvement,
systemic corticosteroids are indicated
• In milder cases NSAID’s may be helpful
Treatment of reactions RR (II):
• Treatment with steroids; use prednisolone
30-40 mg to start with, taper down to 20 mg
daily in two months
• This daily dose should be maintained for
some months: PB 1-2 months. MB 2-4
months or sometimes longer according to
clinical assessments
Treatment of reactions RR (III):
Cont.
• Thereafter the dosage can be further tapered
down to zero in two months
(Check for intercurrent infections!)
Treatment of reactions ENL (I):
With the use of clofazimine the ENL reaction
has been significantly reduced to as low as
5%
• Without neuritis thalidomide is effective
• With neuritis or iritis systemic
corticosteroids are necessary
Treatment of reactions ENL (II):
• Topical steroids and atropine are used for
reactive iritis
• Clofazimine in higher doses can sometimes
permit the use of lower doses of
corticosteroids
Treatment of reactions ENL (III):
• Treat mild ENL (without nerve, eye or
genital involvement) with acetyl
salicylicum 1000 mg three times weekly for
1-2 weeks
Treatment of reactions ENL (IV):
• Treat severe ENL, i.e. a sick person with
nerve, eye or genital involvement with
steroids; 80-100 mg daily for two days and
taper off in 2 weeks. May be necessary to
repeat.
TBC may be a complication, check for
intercurrent infections
Treatment of reactions ENL (V):
• In countries where thalidomide is available
100-400 mg once daily may be given for 1-
2 weeks.
Do not give to pregnant women or to women
who do not have 100% save contraception!!

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a aula de Lepra.Patologias.Dermatologicas2.pdf

Semelhante a aula de Lepra.Patologias.Dermatologicas2.pdf (20)

Escabiose (sarna)
Escabiose (sarna)Escabiose (sarna)
Escabiose (sarna)
 
Lepra lucas henrique 8 b
Lepra lucas henrique 8 bLepra lucas henrique 8 b
Lepra lucas henrique 8 b
 
Simpósio Hanseníase - Tratamento padrão - dermatologista Egon
Simpósio Hanseníase -  Tratamento padrão - dermatologista EgonSimpósio Hanseníase -  Tratamento padrão - dermatologista Egon
Simpósio Hanseníase - Tratamento padrão - dermatologista Egon
 
Campanha tb 2011
Campanha tb 2011Campanha tb 2011
Campanha tb 2011
 
Campanha tb 2011
Campanha tb 2011Campanha tb 2011
Campanha tb 2011
 
Bloco iii texto b
Bloco iii   texto bBloco iii   texto b
Bloco iii texto b
 
Afecções da pele_(equinos)
Afecções da pele_(equinos)Afecções da pele_(equinos)
Afecções da pele_(equinos)
 
Sífilis.ppt
Sífilis.pptSífilis.ppt
Sífilis.ppt
 
Shirley - 20/09/2012
Shirley - 20/09/2012Shirley - 20/09/2012
Shirley - 20/09/2012
 
Dermatoses Eritematodescamativas2UEM21.pdf
Dermatoses Eritematodescamativas2UEM21.pdfDermatoses Eritematodescamativas2UEM21.pdf
Dermatoses Eritematodescamativas2UEM21.pdf
 
Ancilostomideos
AncilostomideosAncilostomideos
Ancilostomideos
 
Lepra
LepraLepra
Lepra
 
micologia Profa. Ana Cristina.pptx
micologia Profa. Ana Cristina.pptxmicologia Profa. Ana Cristina.pptx
micologia Profa. Ana Cristina.pptx
 
micologia Profa. Ana Cristina.pptx
micologia Profa. Ana Cristina.pptxmicologia Profa. Ana Cristina.pptx
micologia Profa. Ana Cristina.pptx
 
Aula de hanseníase
Aula de hanseníaseAula de hanseníase
Aula de hanseníase
 
Ceratite Herpética
Ceratite Herpética Ceratite Herpética
Ceratite Herpética
 
Pediatria SARAMPO
Pediatria SARAMPOPediatria SARAMPO
Pediatria SARAMPO
 
Aula 3 -_doencas_infecciosas
Aula 3 -_doencas_infecciosasAula 3 -_doencas_infecciosas
Aula 3 -_doencas_infecciosas
 
Zika virus
Zika virusZika virus
Zika virus
 
Tumores malignos da pele
Tumores malignos da peleTumores malignos da pele
Tumores malignos da pele
 

Mais de Alberto205764

ACNE UEM2.Diagnostico.TratamentoSem20.pdf
ACNE UEM2.Diagnostico.TratamentoSem20.pdfACNE UEM2.Diagnostico.TratamentoSem20.pdf
ACNE UEM2.Diagnostico.TratamentoSem20.pdfAlberto205764
 
Aula URTICÁRIA.DiagnosticoeTratUEM 21.pdf
Aula URTICÁRIA.DiagnosticoeTratUEM 21.pdfAula URTICÁRIA.DiagnosticoeTratUEM 21.pdf
Aula URTICÁRIA.DiagnosticoeTratUEM 21.pdfAlberto205764
 
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdfDERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdfAlberto205764
 
DERMATOMIOSITE.Dermatologia.Patol2021.pdf
DERMATOMIOSITE.Dermatologia.Patol2021.pdfDERMATOMIOSITE.Dermatologia.Patol2021.pdf
DERMATOMIOSITE.Dermatologia.Patol2021.pdfAlberto205764
 
D. BOLHOSAS.Diagnostico..Tto..UEM 1S21B.pdf
D. BOLHOSAS.Diagnostico..Tto..UEM 1S21B.pdfD. BOLHOSAS.Diagnostico..Tto..UEM 1S21B.pdf
D. BOLHOSAS.Diagnostico..Tto..UEM 1S21B.pdfAlberto205764
 
D. BOLHOSAS.Diagnostico.Trata.UEM 1S21B.pdf
D. BOLHOSAS.Diagnostico.Trata.UEM 1S21B.pdfD. BOLHOSAS.Diagnostico.Trata.UEM 1S21B.pdf
D. BOLHOSAS.Diagnostico.Trata.UEM 1S21B.pdfAlberto205764
 
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdfDERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdfAlberto205764
 
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdfDERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdfAlberto205764
 
DOENÇASDOTECIDO.CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇASDOTECIDO.CONJUNTIVO.UEM21Final.pdfDOENÇASDOTECIDO.CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇASDOTECIDO.CONJUNTIVO.UEM21Final.pdfAlberto205764
 
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdfDOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdfAlberto205764
 
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdfDOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdfAlberto205764
 
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdfDOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdfAlberto205764
 
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdfPrurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdfAlberto205764
 
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdfPrurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdfAlberto205764
 
Prurigo.Diagnostico.Tratamento.UEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.Tratamento.UEM21AA.pdfPrurigo.Diagnostico.Tratamento.UEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.Tratamento.UEM21AA.pdfAlberto205764
 
MELANOMA MALIGNO.Tumordapele UEM2Sem20.pdf
MELANOMA MALIGNO.Tumordapele UEM2Sem20.pdfMELANOMA MALIGNO.Tumordapele UEM2Sem20.pdf
MELANOMA MALIGNO.Tumordapele UEM2Sem20.pdfAlberto205764
 
HIV-GastrointestinalInfeccao....FinaL.ppt
HIV-GastrointestinalInfeccao....FinaL.pptHIV-GastrointestinalInfeccao....FinaL.ppt
HIV-GastrointestinalInfeccao....FinaL.pptAlberto205764
 
HIV-Gastrointestinal.IntestinalI.FinaL.ppt
HIV-Gastrointestinal.IntestinalI.FinaL.pptHIV-Gastrointestinal.IntestinalI.FinaL.ppt
HIV-Gastrointestinal.IntestinalI.FinaL.pptAlberto205764
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptAlberto205764
 
IMCGPOWER......... breve introdução...pptx
IMCGPOWER......... breve introdução...pptxIMCGPOWER......... breve introdução...pptx
IMCGPOWER......... breve introdução...pptxAlberto205764
 

Mais de Alberto205764 (20)

ACNE UEM2.Diagnostico.TratamentoSem20.pdf
ACNE UEM2.Diagnostico.TratamentoSem20.pdfACNE UEM2.Diagnostico.TratamentoSem20.pdf
ACNE UEM2.Diagnostico.TratamentoSem20.pdf
 
Aula URTICÁRIA.DiagnosticoeTratUEM 21.pdf
Aula URTICÁRIA.DiagnosticoeTratUEM 21.pdfAula URTICÁRIA.DiagnosticoeTratUEM 21.pdf
Aula URTICÁRIA.DiagnosticoeTratUEM 21.pdf
 
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdfDERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
 
DERMATOMIOSITE.Dermatologia.Patol2021.pdf
DERMATOMIOSITE.Dermatologia.Patol2021.pdfDERMATOMIOSITE.Dermatologia.Patol2021.pdf
DERMATOMIOSITE.Dermatologia.Patol2021.pdf
 
D. BOLHOSAS.Diagnostico..Tto..UEM 1S21B.pdf
D. BOLHOSAS.Diagnostico..Tto..UEM 1S21B.pdfD. BOLHOSAS.Diagnostico..Tto..UEM 1S21B.pdf
D. BOLHOSAS.Diagnostico..Tto..UEM 1S21B.pdf
 
D. BOLHOSAS.Diagnostico.Trata.UEM 1S21B.pdf
D. BOLHOSAS.Diagnostico.Trata.UEM 1S21B.pdfD. BOLHOSAS.Diagnostico.Trata.UEM 1S21B.pdf
D. BOLHOSAS.Diagnostico.Trata.UEM 1S21B.pdf
 
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdfDERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
 
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdfDERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
DERMATOSES ERITEMETODESCAMATIVAS UEM1S 21.pdf
 
DOENÇASDOTECIDO.CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇASDOTECIDO.CONJUNTIVO.UEM21Final.pdfDOENÇASDOTECIDO.CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇASDOTECIDO.CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
 
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdfDOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
 
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdfDOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
 
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdfDOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO.UEM21Final.pdf
 
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdfPrurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
 
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdfPrurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.TratamentoUEM21AA.pdf
 
Prurigo.Diagnostico.Tratamento.UEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.Tratamento.UEM21AA.pdfPrurigo.Diagnostico.Tratamento.UEM21AA.pdf
Prurigo.Diagnostico.Tratamento.UEM21AA.pdf
 
MELANOMA MALIGNO.Tumordapele UEM2Sem20.pdf
MELANOMA MALIGNO.Tumordapele UEM2Sem20.pdfMELANOMA MALIGNO.Tumordapele UEM2Sem20.pdf
MELANOMA MALIGNO.Tumordapele UEM2Sem20.pdf
 
HIV-GastrointestinalInfeccao....FinaL.ppt
HIV-GastrointestinalInfeccao....FinaL.pptHIV-GastrointestinalInfeccao....FinaL.ppt
HIV-GastrointestinalInfeccao....FinaL.ppt
 
HIV-Gastrointestinal.IntestinalI.FinaL.ppt
HIV-Gastrointestinal.IntestinalI.FinaL.pptHIV-Gastrointestinal.IntestinalI.FinaL.ppt
HIV-Gastrointestinal.IntestinalI.FinaL.ppt
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
IMCGPOWER......... breve introdução...pptx
IMCGPOWER......... breve introdução...pptxIMCGPOWER......... breve introdução...pptx
IMCGPOWER......... breve introdução...pptx
 

Último

aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 

Último (7)

aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 

aula de Lepra.Patologias.Dermatologicas2.pdf

  • 1.
  • 2. Lepra • Lepra é uma doença infecciosa, contagiosa e crónica do homem. • É causada pelo Mycobacterium leprae. • Afecta principalmente a pele e segmentos dos nervos periféricos, embora por vezes o dano neural não seja clinicamente detectado. • Pode afectar qualquer tecido no corpo EXCEPTO o cérebro e a medula espinhal.
  • 3. Lepra A Lepra é um problema de saúde pública por causa da sua capacidade de causar graves deformidades físicas permanentes com consequências sociais de discriminação e estigma.
  • 4. Lepra – o Bacilo O Bacilo, descoberto em 1873, apesar de intensos trabalhos durante mais de 100 anos, nunca se conseguiu cultivá-lo in vitro.
  • 5.
  • 6. Lepra – o Bacilo • É: alcoól-ácido resistente, gram positivo, forma de bastonete e intracelular. • É o mais lento microorganismo conhecido a multiplicar-se, divide-se a cada 12-14 dias. • Em 1960 conseguiu-se o crescimento selectivo do bacilo na pata do ratinho. O bacilo cresce bem a temperaturas baixas. • A infecção pelo bacilo pode ser intensa sem que o doente se sinta doente.
  • 7. Acid-fast bacilli in skin smear
  • 8.
  • 9. Alguns factos na lepra: • Doença de progressão lenta • Causeda por Mycobacterium leprae • Altamente infeccioso • Baixa patogenicidade e virulência • Longo período de incubação
  • 10. Lepra – a transmissão •Acredita-se que o Homem seja o mais importante reservatório da infecção. •É sobretudo de Homem→Homem. •Antigamente pensava-se em contacto pele → pele. •Actualmente pensa-se que a infecção é transmitida através da inalação de aerossóis contendo M. leprae. •O modo de transmissão é ainda tema de debate.
  • 11. Lepra – a transmissão •A maior parte dos casos acontecem provavelmente quando pessoas susceptíveis são expostas a um grande risco, tal como a inalação de inúmeros bacilos expelidos se um doente lepromatoso espirra. •O contacto prolongado não é necessário para a transmissão, mas provavelmente aumenta o risco da doença.
  • 12. Lepra – a transmissão •Organismos M. Leprae-like indistinguiveis dos de origem humana, foram isolados de: armadillos da Louisiana e Texas chimpanzé capturado na Serra Leoa macaco manabey na Nigéria. •Não é conhecido nenhum vector.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. Aproximadamente 83% dos doentes leprosos : Vivem em 6 países: • India, Brasil, Nepal, Madagascar, Myanmar e Indonesia. • Moçambique é o país mais afectado da África Austral.
  • 17. SITUAÇÃO DA LEPRA EM MOÇAMBIQUE 2007
  • 18. MOÇAMBIQUE NO CONTEXTO AFRICANO • Moçambique é o país com a mais elevada taxa de prevalência de Lepra em África e faz parte dos 6 países mais afectados pela doença, no mundo • Taxa de prevalência é o número de doentes com Lepra em cada 10.000 habitantes. A taxa de prevalência actual do nosso país (final do 2º trimestre de 2007), é de 1,2 por 10.000 habitantes. • Segundo a OMS , Lepra deixa de ser problema de saúde pública quando a taxa de prevalência é inferior a 1 caso por 10.000 habitantes, momento em que se considera que o país “eliminou” a doença.
  • 19. • Moçambique está trabalhando com os seus parceiros de cooperação, OMS, ILEP,The Nippon Foundation.
  • 20. • Os slides que se seguem mostram a evolução da situação da Lepra em África, em função das taxas de prevalência, durante o período de 1999 a 2006. • Moçambique tem vindo a melhorar a sua situação face a esta doença, posicionando-se agora entre os quatro países africanos com as taxas compreendidas entre 1 e 2 casos de Lepra por cada 10.000 habitantes.
  • 21. Taxa de Prevalência 1 - 2 cases p.10,000 Taxa de Prevalência < 1 case p.10,000 Não AFRO Taxa de Prevalência > 2 cases p.10,000 SITUAÇÃO NA REGIÃO AFRICANA 1999 7 8 31
  • 22. Taxa de Prevalência 1 - 2 cases p.10,000 Taxa de Prevalência < 1 case p.10,000 Não AFRO Taxa de Prevalência > 2 cases p.10,000 SITUAÇÃO NA REGIÃO AFRICANA 2001 5 4 37
  • 23. Taxa de Prevalência 1 - 2 cases p.10,000 Taxa de Prevalência < 1 case p.10,000 Não AFRO Taxa de Prevalência > 2 cases p.10,000 SITUAÇÃO NA REGIÃO AFRICANA 2003 4 3 39
  • 24. Taxa de Prevalência 1 - 2 cases p.10,000 Taxa de Prevalência < 1 case p.10,000 Não AFRO Taxa de Prevalência > 2 cases p.10,000 SITUAÇÃO NA REGIÃO AFRICANA 2005 1 3 42
  • 25. Taxa de Prevalência 1 - 2 cases p.10,000 Taxa de Prevalência < 1 case p.10,000 Não AFRO Taxa de Prevalência > 2 cases p.10,000 SITUAÇÃO NA REGIÃO AFRICANA 2006 0 4 42
  • 26. A LEPRA EM MOÇAMBIQUE • Os slides que a seguir são apresentados, mostram a melhoria da situação epidemiológica da doença no país, por províncias, ao longo dos 4 últimos anos (2002-2006) • De recordar que foi a partir de 2000 que o MISAU, OMS e ILEP adoptaram uma nova estratégia com vista a acelerar a eliminação da doença, tendo sido definido 2005 com o ano - alvo. • Moçambique, devido ao elevado número de pacientes que tem, não eliminou em 2005.
  • 27. • A tendência actual da doença, tendo como base os cerca de seis indicadores que são usados para monitorar a eliminação, (a taxa de prevalência é um dos indicadores),mostram que a eliminação A NÍVEL NACIONAL será dentro em breve uma realidade. ( TAXA DE PREVALÊNCIA NACIONAL INFERIOR A 1 CASO POR 10.000 HABITANTES).
  • 28. > 5 casos por 10,000 1- 5 casos por 10,000 < 1 caso por 10,000 2002 2004 2003
  • 29. > 5 casos por 10,000 1- 5 casos por 10,000 < 1 caso por 10,000 Final 2005 Final 2006
  • 30. OUTROS INDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS (comparação 2006 / 2007) • 2ºTrimestre 2006 • Prevalência =4.793 casos • % MB =69,2 • % PB = 30,8 • % Deformidade G 2 = 8,5 • % Crianças 0-14 = 8,5 • Taxa de detecção = 6,8/100.000 • % Abandonos MB = 0,4 • % Abandonos PB = 0,3 • TAXA DE PREV.=2,4/10.000 • 2ºTrimestre 2007 • Prevalência = 2.488 casos • % MB =84 • % PB = 16 • % Deformidade G 2 = 13,8 • % Crianças 0-14 = 10,5 • Taxa de detecção = 1,2/100.000 • % Abandonos MB = 1,6 • % Abandonos PB = 1,3 • TAXA DE PREV.=1,2/10.000
  • 31. ACTUAL TAXA DE PREVALÊMCIA NACIONAL = 1,2 / 10.000 TAXA DE PREVALÊNCIA NACIONAL A ATINGIR ATÉ 31/12/2008 0,9 / 10.000
  • 32. Três objectivos principais no controlo da lepra: • Interromper a transmissão • Tratar e Curar os doentes • Prevenir o desenvolvimento de deformidades
  • 33. Lepra - Classificação: (Ridley e Jopling 1966) • TT (Tuberculoide Polar + forte imunidade celular ) • BT (Borderline tuberculoide) • BB (Borderline) • BL (Borderline lepromatosa) • LL (Lepromatosa Polar - ausência de imunidade celular)
  • 34.
  • 35.
  • 36. Lepra - Classificação: OMS 1998 – Dois tipos: • Paucibacilar, PB : doentes sem reacções com cinco (5) ou menos lesões cutâneas. Estes doentes não devem ter bacilos no esfregaço. • Multibacilar, MB: doentes que têm mais de cinco lesões cutâneas + bacillos no esfregaço.
  • 38.
  • 39. Quadro clinico de TT or PB • Afecta apenas a pele e nervos periféricos • Com uma ou poucas placas eritematosas, infiltrativas e assimétricas. • As lesões são vermelhas ou castanhas, ovais ou arredondadas e elevadas. • Anestéticas e menos pêlos com descamação.
  • 41.
  • 43.
  • 45.
  • 49.
  • 51. lepra Lepromatosa com infiltração difusa da pele da face
  • 52.
  • 53.
  • 55. Lepra PB, doente BT : A lesão tem cura central, Bordos bem definidos e lesões satélites
  • 56. Doente BT com mais de 5 lesões deve receber traatmento MB
  • 57. Doente BT com mais de 5 lesões deve receber traatmento MB
  • 58. Doente LL Subpolar (MB) Pequenas pápulas e infiltração difusa de toda a pele
  • 59. LL
  • 60. LL
  • 61. Lepra - Diagnóstico I: O diagnóstico e terapêutica precoces são muito importantes para: • o controlo da doença • o controlo do doente e • prevenção de deformidades
  • 62. Lepra - Diagnóstico II: • Subdiagnósticos promove transmissão e resulta em desnecessário sofrimento e deformidades.
  • 63. Lepra - Diagnóstico III: • Sobrediagnóstco é responsável por tratmento desnecessário, stress, estigma e induz em erro as estatisticas epidemiológicas.
  • 64. Lepra - Diagnóstico IV: • Um caso de lepra é definido como um indivíduo que não tenha completado um curso de tratmento e tem um ou mais dos thês sinais cardinais :
  • 65. Lepra - Diagnóstico V: • Três sinais cardinais : 1. Lesões cutâneas hipopigmentadas ou eritematosas com perda ou alteração da sensibilidade. 2. Engrossamento de nervos periféricos com perda da sensibilidade. 3. Esfregaço positivo para bacilos.
  • 66. Esfragaço I: • O bordo de 1 lesão da pele ou lóbulo da orelha é firmamente pinçada. • 1 corte 5 mm longo e 2-3 mm profundo é feito com a bisturi. • A incisão é então raspada com a lâmina.
  • 67. Esfragaço II: • A serosidade obtida é espalhada numa lâmina de vidro e fixada com 1 chama e • Corada com o método Ziehl-Neelsen. • Quando positivo: muitos amas ou globias de bacilos podem ser observados, como na lepra multibacilar (MB) (lepra lepromatosa)
  • 68. Esfragaço III: • A especificidade é quase 100%; contudo, sua sensibillidade é raramente > 50%, porque doentes com esfregaço positivo representam apenas 10-50% dos casos.
  • 69. Esfragaço IV: • Os esfregaços identificam aqueles com doença multibacilar que são os mais infectantes e também aqueles que tiveram uma recaída clínica.
  • 70. Lepra - Diagnóstico VI: • As lesões hipopigmentadas anestéticas ou manchas eritematosas podem ser menos bem definidas e menos anestéticas na lepra multibacilar.
  • 71. Lepra - Diagnóstico VII: Alteração da sensibilidade • A alteração da sensibilidade é testada com 1 bola de algodão • A pele é tocada com ele, não esfregando, • Entretanto pede-se ao doente para fechar os olhos e mostrar o lugar onde foi tocado com o algodão. • Referência errada e certamente “não sentir” são diagnóstico de lepra.
  • 72. Lepra - Diagnóstico VIII: • Engrossamento dos nervos periféricos aparecem geralmente depois das lesões cutâneas. • Os nervos mais vezes envolvidos são o ulnar (cubital) e o peroneal comum (popliteio externo). • Nervos engrossados são mais observados na doença multibacilar.
  • 73.
  • 74. Lepra - Diagnóstico IX: • Uma abordagem equilibrada para fazer um diagnóstico de certeza de lepra é fortemente recomendado: • A presença de um nervo engrossado e um outro sinal cardinal tal como: • Lesões cutâneas típicas, hipopigmentadas ou eritematosas, com perda ou alteração da sensibilidade ou • Uma diminuição típica da função de um nervo, tal como a perda da sensibilidade das palmas das mãos e plantas dos pés.
  • 75. Lepra - Diagnóstico X Nervos engrossados: • Nervos a examinar para engrossamento são fundamentalmente o grande auricular, o ulnar e o radial-cutaneo. • Palpação de nervos engrossados: nenhum outro teste clínico ou laboratorial tem a mesma alta sensibilidade e especificidade.
  • 78. O nervo ulnar é sentido exactamente por trás e acima do epicondilo
  • 79. Palpando o nervo radial-cutaneo
  • 80. Aproximadamente setenta por cento de doentes leprosos podem ser diagnosticados por manchas cutâneas com perda ou alteração da sensibilidade
  • 81. Complicações da lepra: Reacções: • Reacção Reversa (RR) • Eritema Nodoso Leproso (ENL) • Reacções são o resultado de 1 súbita alteração no estado imunológico do doente • Elas podem ser desencadeada por 1 polimedicação, infecções, gravidez etc.
  • 82. Complicações da lepra: Reacções: • Causa dano nervoso, levando a perda da sensibilidade e perda da força muscular, com ulceração e deformidade como consequência.
  • 83. Reacção Reversa (I): • Edema aumentado com eritema de lesões previamente existentes. • Aparecimento de novas lesões, engrossamento e fragilidade dos nervos que pode resultar no aumento da perda funcional. • Algumas vezes edema acral.
  • 84. Reacção Reversa (II): • Uma resposta imunológica que geralmente segue a (quimio)terapia • Ocorre nas formas borderline tuberculoide, borderline e borderline lepromatosa.
  • 85.
  • 87. Borderline Tuberculoid Hansen’s Disease with Reversal Reaction: mão reaccional
  • 88. Lagoftalmo Bilateral : •Perda da expressão facial (pode levar a isolamento social). Os olhos estão em risco de secagem, eventualmente conduzindo à cegueira.
  • 91. RR lesão facial com edema e superficie seca
  • 92. RR lesão no ombro com edema, notar cura central, com bordo interno bem definido. Caso BB na classificação de Ridley e Jopling
  • 93. RR face, com Início de lagoftalmo
  • 94. RR: edema das lesões
  • 95. RR em regressão, notar hiperpigmentação
  • 96. RR com nervo engrossado
  • 97. RR em lesão facial. Notar lagoftalmo
  • 98. Post RR: • Lagoftalmo • Paralisia Facial
  • 99. Eritema Nodoso Leproso ENL (I): • Aparecimento súbito de nódulos eritematosos e sensíveis. O portador pode sentir-se doente. • Nervos podem estar sensíveis. Artrite, linfadenite, orquite, bem como iridociclite e glaucoma podem ocorre. • Orgãos podem ser envolvidos separadamente ou simultaneamente.
  • 100. Eritema Nodoso Leproso ENL(II) • Ocorre em lepra Lepromatosa e alguns casos BL e é caracterizada por: • Mal estar, febre, arrepios de frio, mialgia, artralgia e • Sintomas neurológicos , viscerais e cutaneos.
  • 102. ENL placas + edema
  • 104. ENL: pápulas e nódulos sensíveis, sente-se doente
  • 105. ENL: pápulas e nódulos sensíveis, sente-se doente
  • 106. Reacções levam a: • Ulceração e • Deformidade
  • 107. Ulceração: I • Secundária a perda da sensbilidade. • O micro trauma repetido cutâneo não é sentido e por isso facilmente neglegenciado. • Risco de dano aumenta quando há perda da força muscular.
  • 108. Ulceração: II • Ulceração podem leva a celulite ou profundas infecções, osteomielite and consequentemente a perda dos digitos.
  • 109. Ulceração: III • Quando há lagoftalmo, há usualmente anestesia do e consequentemente não há pestanejar. • O olho está em risco de secura e ulceração com cegueira que pode ser o resultado.
  • 110.
  • 111. Therapy I: Why MDT (I)? • To address dapsone resistance and to discourage resistance to other drugs to be used • To promote compliance and to get away from long-term monotherapy such as dapsone
  • 112. Therapy II: Why MDT (II)? • To keep rifampicin in all therapeutic regimens because of its powerful bactericidal action and effectiveness • To promote compliance and cost effectiveness
  • 113. Therapy III: Management of uncomplicated leprosy (I): • Paucibacillary-leprosy: 600 mg rifampicin once a month under supervision Plus dapsone (DDS) 100 mg daily for 6 months unsupervised. When compliance is a problem, a 6 month dose taken within 9 months is acceptable
  • 114. Therapy IV: Management of uncomplicated leprosy (II): • Multibacillary-leprosy: 600 mg rifampicin and 300 mg clofazimine (Lampren) once a month under supervision; plus 100 mg dapsone (DDS) and 50 mg clofazimine daily for 12 or 24 months, depending on the policy of the local leprosy control programme
  • 115. Therapy V: Management of uncomplicated leprosy (III): • Multibacillary-leprosy (cont.): When compliance is a problem, a full treatment taken within 18 (for the 12 months programme) resp. 36 months (for the 24 months programme) is acceptable
  • 116. The patient we saw before with: BT + RR • Followed by pictures after one year of MDT therapy
  • 117.
  • 118.
  • 119. After 1 year MDT
  • 120. After 1 year MDT
  • 121. Treatment of reactions RR (I): treatment depends on: • Severity, the presence of neuritis and facial involvement • Pregnancy, drug allergies or adverse drug reactions • If severe, with neuritis and facial involvement, systemic corticosteroids are indicated • In milder cases NSAID’s may be helpful
  • 122. Treatment of reactions RR (II): • Treatment with steroids; use prednisolone 30-40 mg to start with, taper down to 20 mg daily in two months • This daily dose should be maintained for some months: PB 1-2 months. MB 2-4 months or sometimes longer according to clinical assessments
  • 123. Treatment of reactions RR (III): Cont. • Thereafter the dosage can be further tapered down to zero in two months (Check for intercurrent infections!)
  • 124. Treatment of reactions ENL (I): With the use of clofazimine the ENL reaction has been significantly reduced to as low as 5% • Without neuritis thalidomide is effective • With neuritis or iritis systemic corticosteroids are necessary
  • 125. Treatment of reactions ENL (II): • Topical steroids and atropine are used for reactive iritis • Clofazimine in higher doses can sometimes permit the use of lower doses of corticosteroids
  • 126. Treatment of reactions ENL (III): • Treat mild ENL (without nerve, eye or genital involvement) with acetyl salicylicum 1000 mg three times weekly for 1-2 weeks
  • 127. Treatment of reactions ENL (IV): • Treat severe ENL, i.e. a sick person with nerve, eye or genital involvement with steroids; 80-100 mg daily for two days and taper off in 2 weeks. May be necessary to repeat. TBC may be a complication, check for intercurrent infections
  • 128. Treatment of reactions ENL (V): • In countries where thalidomide is available 100-400 mg once daily may be given for 1- 2 weeks. Do not give to pregnant women or to women who do not have 100% save contraception!!