1. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
GESTÃO
DE
DOCUMENTOS
DE
ARQUIVO
Arquivo
e
descrição
arquivís0ca:
os
instrumentos
de
pesquisa.
A
correlação
entre
descrição
e
classificação/arranjo
arquivís0co.
As
a0vidades
de
descrição:
iden0ficar
conceitos,
gerenciar
informações,
estabelecer
controle
intelectual,
localizar,
explicar
o
acervo
arquivís0co
e
promover
o
acesso.
2. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Agenda
da
Aula:
• Um
pouco
sobre
descrição;
• As
a0vidades
de
descrição;
• Arquivo
e
descrição
arquivís0ca:
os
instrumentos
de
pesquisa.
• A
correlação
entre
descrição
e
classificação/
arranjo
arquivís0co.
Biblioteca
e
Arquivo.
atenção
3. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Propósito
da
Descrição
Segundo
a
Society
of
American
Archivists
(2002),
seu
propósito
é
o
de
Iden&ficar,
Gerenciar,
Estabelecer
controle
intelectual,
Localizar,
Explicar
o
acervo
arquivís0co
e
Promover
o
acesso.
5. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
"Normas
de
descrição
arquivís0ca
são
baseadas
em
princípios
teóricos
aceitos.
Por
exemplo,
o
princípio
de
que
a
descrição
arquivísHca
procede
do
geral
para
o
parHcular
é
uma
conseqüência
práHca
do
princípio
de
respeito
aos
fundos.
Este
princípio
deve
ser
claramente
enunciado
caso
se
deseje
construir
uma
estrutura
de
aplicação
geral
e
um
sistema
de
descrição
arquivís0ca,
manual
ou
automá0co,
não
dependente
de
instrumentos
de
pesquisa..."
(ISAD
(G),
2001,
p.
2).
6. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
O
que
é?
Quais
competências
são
exigidas?
A
descrição
arquivís0ca
é
o
processo
em
que
o
arquivista
cria
representações
de
um
determinado
acervo
arquivís0co,
explicitando
o
contexto
e
conteúdo
deste
acervo.
AHvidade
intelectual
que
demanda:
• competências
de
interpretação
e
redação
de
texto,
• conhecimento
histórico
acerca
do
produtor
e
de
sua
época,
• habilidade
com
a
língua
em
que
estão
sendo
produzidas
as
informações
descri0vas
7. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Há
quatro
regras
fundamentais
que
devem
ser
aplicadas
para
estabelecer
a
relação
hierárquica
entre
as
descrições:
– Descrição
do
geral
ao
parHcular:
apresenta
uma
relação
hierárquica
entre
as
partes
e
o
todo.
– Informação
relevante
para
o
nível
de
descrição:
as
informações
devem
ser
apropriadas
para
o
nível
que
está
sendo
descrito.
– Relação
entre
descrições:
iden0fica
o
nível
de
descrição.
– Não
repeHção
de
informação:
não
repe0r
as
informações
em
níveis
diferentes
de
descrição.
8. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Deve-‐se
considerar:
a)
o
caráter
único
dos
arquivos;
b)
a
influência
do
usuário/pesquisador;
c)
a
existência
de
diferentes
realidades
históricas,
culturais,
de
formação,
de
organização
e
de
funcionamento;
d)
o
isolamento
e
a
independência
dos
arquivistas;
e)
a
carência
de
recursos.
9. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Instrumentos
de
Pesquisa
Instrumentos
arquivís0cos
de
referência
são
os
produtos
do
processo
de
descrição
arquivís0ca.
10. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Fundo
Seção1 Seção3
Seção2
Série1 Série2 Série3
Sub-série1 Sub-série2
Sub-série2.3
Documento/ Sub-série2.2 Documento/
Documento/
Processo Sub-série2.1 Processo
Processo
Documento subordinado /
Ato informacional
11. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Quando
começou?
Semi0c
Museum
at
Harvard
University
Os
mais
an0gos
registros
que
remetem
à
descrição
arquivís0ca
são
os
repertórios
de
documentos
registrados
em
tabletes
de
argila,
encontrados
na
cidade
de
Nuzi,
atualmente
conhecida
como
Yorgan
Tepe,
na
região
da
ObjeHvo:
controle
do
acervo
Mesopotâmia,
datados
de
1500
a.C.
(DURANTI,
1993).
12. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Um
instrumento
é
uma
escolha
• instrumentos
arquivís0cos
de
referência
não
são
ferramentas
neutras
e
sim
textos
culturais,
historicamente
situados
em
um
determinado
tempo
e
espaço,
envoltos
por
intencionalidades
e
ideologias
que
incluem
e
excluem
o
que
se
enfa0za
e
o
que
se
ignora.
• Essa
linha
de
ques0onamento
poderia
nos
levar
a
repensar
ou,
pelo
menos,
ampliar
o
entendimento
acerca
da
estabilidade
de
um
determinado
instrumento
arquivís0co
de
referência
em
diferentes
tempo
e
lugar.
14. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Os
instrumentos
de
Pesquisa
• Bellojo
(2004)
apresenta
as
formas
tradicionais
dos
instrumentos
arquivís0cos
de
referências:
– a)
o
“guia”,
de
acesso
fácil
para
o
grande
público
por
ter
linguagem
abrangente
e
popular.
O
guia
é
apresentado
como
o
primeiro
instrumento
que
deve
ser
consultado
pelo
pesquisador;
18. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Inventário
– b)
o
“inventário”,
aquele
que
detêm
representações
de
conjuntos
documentais
ou
parcelas
do
fundo
com
descrições
sumárias,
permi0ndo
um
prévio
conhecimento
do
conteúdo
do
documento,
antes
de
se
ter
acesso
a
uma
descrição
mais
detalhada;
23. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Catálogo
– c)
o
“catálogo”
é
aquele
instrumento
que
possui
descrições
de
cada
peça
documental
em
uma
ou
mais
séries,
ou
de
uma
parcela
da
documentação
que
tenha
sido
escolhida,
respeitando
ou
não
a
ordem
de
classificação;
25. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
índices
• e)
os
“índices”,
que
apontam
nomes,
lugares
ou
assuntos,
organizados
alfabe0camente
e
indicando
notações
de
localização
dos
documentos
correspondentes;
27. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Outros
instrumentos
de
Pesquisa
– d)
o
“catálogo
sele0vo”,
que
traz
uma
"relação
sele0va
de
documentos
pertencentes
a
um
ou
mais
fundos
e
no
qual
cada
unidade
documental
integrante
de
uma
unidade
de
arquivamento
é
descrita
minuciosamente“
ou
seja,
documentos
são
escolhidos
dentre
um
ou
mais
conjuntos
documentais
para
serem
descritos;
– f)
a
“edição
de
fontes”,
uma
reprodução
de
documentos,
possivelmente
acompanhada
de
estudos
de
introdução
e
fontes
paralelas.
E
online?
28. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
GUIA
DO
ARQUIVO
PÚBLICO
E
HISTÓRICO
DE
RIBEIRÃO
PRETO
hjp://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/scultura/arqpublico/instrumento/i14guiaarquivo1996.pdf
O
acervo
do
Arquivo
Público
do
Paraná
Guia
hjp://www.arquivopublico.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=77
Guia
do
Arquivo
Público
Municipal
Olímpio
Michael
Gonzaga
hjp://www.slideshare.net/culturarquivo/guia-‐do-‐arquivo-‐pblico-‐municipal-‐olmpio-‐michael-‐gonzaga
Inventário
ARQUIVO
MACHADO
DE
ASSIS
Inventário
hjp://www.academia.org.br/abl/media/inventario_machado_assis.pdf
Inventário
do
Arquivo
Antônio
Sales
hjp://www.casaruibarbosa.gov.br/dados/DOC/edicoes_online/inventarios/Inventario_ArquivoAntonioSales.pdf
Évora
hjp://digitarq.adevr.dgarq.gov.pt/catalog
Catálogo
Tombo
hjp://digitarq.dgarq.gov.pt/results?sd=False&s=CompleteUnitId&p=0&lg=Fonds
Apesp
hjp://www.arquivoestado.sp.gov.br/a_autocrimescapital.php
Índice
dos
Anais
do
Arquivo
Público
do
Estado
da
Bahia
hjp://pt.scribd.com/doc/12418080/Indice-‐dos-‐Anais-‐do-‐Arquivo-‐Publico-‐do-‐Estado-‐da-‐Bahia
Índice
índice
dos
Livros
de
Contrato
hjp://www.prefeituradeouropreto.com.br/upload_fckeditor/Indice_dos_Livros_Contrato_CMOP_PMOP_2.pdf
e
este?
hjp://www.an.gov.br/mr/Seguranca/Principal.asp
Analise:
o
0po
de
informacão,
o
nível
de
descrição,
a
qualidade
do
texto
30. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Princípios
da
descrição
arquivís0ca
• Primeiro
princípio:
a
descrição
depende
da
classificação.
Ela
é
feita
a
par0r
das
unidades
de
descrição
definidas
pela
classificação
que
descreve
um
conjunto
de
documentos
que
mantém
ligações
orgânicas
entre
si
(fundo,
série,
subsérie,
dossiê,
item
documental;
e
dos
fundos
entre
si).
• Segundo
princípio:
o
de
respeito
aos
fundos
(respect
des
fonds)
já
adotado
na
classificação.
Na
descrição,
isso
deve
estar
representado
na
hierarquia
que
se
estabelece
entre
os
diversos
níveis
de
um
mesmo
fundo.
• Terceiro
princípio:
a
descrição
deve
ser
feita
do
geral
para
o
parHcular.
Deve-‐se
produzir,
primeiro,
um
conjunto
de
informações
que
forneça
uma
visão
global,
que
permita
estabelecer
(ou
restabelecer)
os
elos
entre
todas
as
partes,
ou
níveis,
do
fundo.
• Quarto
princípio:
a
descrição
evolui
durante
os
"ciclos
de
vida"
dos
documentos.
Da
fase
corrente
à
fase
permanente,
a
descrição
pode
variar
com
o
tempo,
pois
novos
elementos
informa0vos
podem
ser
acrescentados.
A
descrição
evolui
no
ritmo
do
tratamento
dos
documentos,
num
"processo
integrado".
• Quinto
princípio:
em
termos
hierárquicos,
o
fundo
é
a
unidade
de
descrição
mais
abrangente.
31. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Relação
Hierarquia
/
Instrumento
Fundo
Guia
Seção
Inventário
Subseção
Catálogo
Série
Índices
Subséries
31
33. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Tendências
em
Descrição
• Por
certo,
a
inclusão
do
contexto
nos
instrumentos
de
referência,
segundo
Yakel
(2003),
demonstram
duas
tendências:
•
A
primeira
é
o
aumento
das
descrições
mais
gerais,
dos
níveis
mais
abrangentes
do
arranjo,
como
o
fundo,
os
grupos
e
as
séries.
• A
segunda
tendência
é
a
diminuição
da
granularidade,
ou
seja,
das
descrições
dos
itens
documentais.
Assim,
os
instrumentos
deixam
de
ser
extremamente
específicos,
demandando
mais
recursos
para
a
finalização
do
processo,
para
serem
cada
vez
mais
gerais
e
com
maior
disponibilidade
descriHva
das
partes
que
compõem
o
todo.
34. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
• A
correlação
entre
descrição
e
classificação/
arranjo
arquivís0co.
O
princípio
de
respeito
aos
fundos
-‐
princípio
da
proveniência,
destaca-‐se
como
fundamento
básico
para
classificar
e
ordenar
fisicamente
as
informações
arquivís0cas,
independente
do
suporte
onde
estejam
registradas
(LOPES,
2000).
Sua
aplicação
é
fundamental
em
qualquer
uma
das
idades
do
ciclo
vital
dos
documentos,
não
restringindo
o
problema
apenas
aos
arquivos
permanentes
como
se
refere
Schellenberg
(1974),
ao
tratar
do
arranjo
dos
documentos
históricos.
35. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
• O
arranjo
definido
a
par0r
da
classificação
adotada
nos
arquivos
correntes
possibilita
um
tratamento
integrado
dos
documentos,
com
os
devidos
ajustes,
nas
diferentes
idades
dos
mesmos
(CASTANHO
et
al.
2001).
• Neste
sen0do,
a
descrição
torna-‐se
uma
conseqüência
lógica
da
classificação,
como
resultante
de
um
processo
que
tem
início
no
diagnós0co
e
con0nua
no
decorrer
do
ciclo
vital,
tornando-‐se
mais
complexo
e
detalhado
na
documentação
de
caráter
permanente
(LOPES,
2000).
36. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
• Sob
a
perspec0va
da
arquivís0ca
integrada,
um
programa
descriHvo
inicia-‐se
com
a
classificação,
que
alcança
o
primeiro
nível
do
processo
(planos
ou
esquemas
de
classificação).
O
segundo
acontece
com
a
avaliação
(tabela
de
temporalidade);
e
o
terceiro
e
mais
detalhado
ocorre
nos
arquivos
permanentes
(guias,
inventários,
etc.)
(LOPES,
2000).
37. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
• Hagem
(2003)
e
Lopes
(1996)
argumentam
que
todas
as
operações
intelectuais
(classificação,
avaliação
e
descrição)
são
de
natureza
descri0va,
acreditando
ser
necessário
dis0nguir
o
0po
de
descrição
num
arquivo
corrente
e
num
arquivo
permanente,
considerando
o
objeHvo
da
operação
e
o
Hpo
de
público
em
cada
arquivo.
• Charlley
(2013)
diz:
qual
a
uHlidade
do
arquivo?
Apoio
administração
ou
pesquisa?
42. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Semelhanças
controle
bibliográfico
e
arquivís0co
Por
conta
da
proximidade
das
áreas,
o
controle
bibliográfico
e
arquivís0co
guardam
semelhanças
e
diferenças,
as
quais
HAGEN
(1998)
apresentou.
As
semelhanças
seriam:
• a)
a
permissão
da
exploração
da
documentação
por
parte
tanto
de
catálogos
bibliográficos
quanto
de
instrumentos
arquivís0cos
de
referência;
• b)
a
consciência
da
necessidade
de
descrever
tanto
os
elementos
€sicos
quanto
os
intelectuais;
• c)
o
“dilema
comum
da
busca
de
informação”,
onde
quem
faz
o
instrumento
está
em
vantagem
em
relação
ao
pesquisador
quanto
à
disponibilidade
dos
dados
acerca
do
material
descrito.
43. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Diferenças
controle
bibliográfico
e
arquivís0co
• a)
as
caracterísHcas
dsicas
e
intelectuais
entre
livros
e
documentos
de
arquivo,
pois
livros
são
preparados
para
serem
descritos
e
divulgados,
sendo
unidades
com
etulo,
autor
e
assunto
definidos,
enquanto
os
arquivos
são
o
resultado
de
uma
aHvidade,
sendo
conjuntos
de
documentos
que
não
podem
ser
definidos
por
um
assunto
ou
autor;
• b)
os
pesquisadores
desses
acervos
apresentam
necessidades
informacionais
dis0ntas.
A
busca
de
informação
bibliográfica
é
em
geral
mais
específica
do
que
a
arquivís0ca,
baseada
principalmente
em
informações
contextuais.
44. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Documentos Não Arquivísticos
Informação não orgânica
• Documentação promocional não solicitada e sem
interesse para o destinatário;
• Legislação de interesse geral;
• Manuais de procedimentos para o cumprimento de
preceitos legais;
• Normas de redação;
• Recortes de periódicos sobre assuntos de interesses
diversos;
• Modelos de preenchimento de formulários;
• Textos usados.
46. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
• As
a0vidades
de
descrição:
idenHficar
conceitos,
gerenciar
informações,
estabelecer
controle
intelectual,
localizar,
explicar
o
acervo
arquivís0co
e
promover
o
acesso.
47. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Iden0ficação
de
Conceitos
• numa
apresentação
das
caracterís0cas
€sicas
(inclusive
diplomá0cas)
de
um
ou
vários
documentos;
• na
análise
do
conteúdo
desses
mesmos
documentos;
• na
iden0ficação
do
contexto
de
criação
e
u0lização
dos
arquivos.
Este
úl0mo
aspecto
varia
em
função
da
unidade
de
descrição
que
está
sendo
descrita.
48. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Gerenciar
Informações
• Ter
a
informação
organizada
• Escolher
Norma0zação
para
descrição
• Escolher
sistema
de
gerenciamento
de
informação
53. Descrição
Arquivís0ca
–
Aula
2
Aula
que
vem:
prova
individual
Formas
de
descrição
de
documentos
e
acervos.
Os
instrumentos
de
pesquisa.
O
perfil
de
metadados.
Aplicando
os
instrumentos
de
pesquisa:
divulgação,
programas
educa0vos
e
projetos
etc.