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Aula 03 – Transformada de Laplace
Prof. MSc Eng. Anderson Harayashiki Moreira1
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE CONTROLE / TEORIA DE CONTROLE
AULA 03 – TRANSFORMADA DE LAPLACE
Nesta aula iremos apresentar uma breve teoria sobre a Transformada de Laplace. Uma das
principais utilidades da transformada de Laplace é facilitar a resolução de equações diferenciais,
uma vez que estas são transformadas em equações algébricas por meio dessa ferramenta
matemática.
A Transformada de Laplace também nos auxiliará a analisar a estabilidade de sistemas dinâmicos,
sendo possível prever a o desempenho do sistema sem resolver a equação diferencial responsável
pela modelagem do sistema dinâmico.
1. DEFINIÇÃO DA TRANSFORMADA DE LAPLACE
Dada uma função  f t , defini-se:
      
0
st
f t F s e f t dt


  L ( 1 )
onde,   f tL representa a Transformada de Laplace.
EXEMPLO 1: Obtenha a transformada de Laplace de   at
f t e
 para 0t  :
      
 
0 0 0
1
s a t
s a tst at e
f t F s e e dt e dt
s a s a

   
  
     
  L
No estudo de sistemas de controle, algumas funções normalmente aparecem frequentemente, na
Tabela 1 as funções mais usuais são apresentadas com o objetivo de se tornar um material de
consulta e referência rápida. Obs.: Em nossos exercícios apenas utilizaremos as Tabelas 1 e 2.
Tabela 1 : Pares de Transformada de Laplace
Função  f t Função  F s Função  f t Função  F s
 t 1  1 2n at
t e n , ,

  1n
n !
s a


 1 t
1
s
sen t 2 2
s


t 2
1
s
cos t 2 2
s
s 
Aula 03 – Transformada de Laplace
Prof. MSc Eng. Anderson Harayashiki Moreira2
 
 
1
1 2
1
n
t
n , ,
n !



1
n
s
senh t 2 2
s


 1 2n
t n , , 1n
n !
s 
cosh t 2 2
s
s 
at
e 1
s a
 1
1 at
e
a


 
1
s s a
at
t e
 2
1
s a
 1 at bt
e e
b a
 

   
1
s a s b 
 
 
1
1 2
1
n at
t e
n , ,
n !
 

  
1
n
s a  1 bt at
be ae
b a
 

   
s
s a s b 
 1 1
1 at bt
be ae
ab a b
  
      
1
s s a s b 
t sen t 
 
3
2 2 2
s s


 2
1
1 at at
e ate
a
 
 
 2
1
s s a
sen t t cos t  
 
3
22 2
2
s


 2
1
1 at
at e
a

 
 2
1
s s a
1
2
t sen t
  
22 2
s
s 
at
e sen t
 2 2
s a

 
t cos t
 
2 2
22 2
s
s




at
e cos t
 2 2
s a
s a 

 
 2 21 2
1 22 2
2 1
cos t cos t 
 
 


   2 2 2 2
1 2
s
s s  
1 cos t
 
2
2 2
s s


 
1
2
sen t t cos t  


 
2
22 2
s
s 
 2
2
1
1
1
n t
n ne sen t
  




 0 1 
2
2 2
2
n
n ns s

  
 2
2
1
1
1
n t
ne sen t
  

    
  
2
1
arctg




  0 1 0 2,     
2 2
2 n n
s
s s  
 2
2
1
1 1
1
n t
ne sen t
  

    
  
2
1
arctg




  0 1 0 2,     
 
2
2 2
2
n
n ns s s

  
Aula 03 – Transformada de Laplace
Prof. MSc Eng. Anderson Harayashiki Moreira3
Além dos pares de Transformada de Laplace também é de grande importância conhecer as
propriedades da Transformada de Laplace que são apresenttadas na Tabela 2.
Tabela 2: Propriedades da Transformada de Laplace
    L A f t A F s         1 2 1 2L f t f t F s F s  
     0
d
L f t s F s f
dt

 
   
 
       
2
2
2
0 0
d
L f t s F s s f f
dt

 
     
 
     
 1
1
0
n n
kn n k
n
k
d
L f t s F s s f
dt



 
   
 
 com  
   
1
1
1
k
k
k
d
f t f t
dt




    
  0
1
t
F s
L f t dt f t dt
s s

 
     
    
  1
01
1n
k
n n k
tk
F s
L f t dt f t dt
s s
  
 
  
    
 
 
0
t
F s
L f t dt
s
  
 
  
    0
0
s
f t dt lim F s


 se existir  
0
f t dt


    at
L e f t F s a
        1 0as
L f t t e F s ,  
   
  
 dF s
L t f t
ds
      
2
2
2
d
L t f t F s
ds
 
        1 1 2
n
nn
n
d
L t f t F s n , ,
ds
      
1
s
L f t F s ds
t

 
 
 
 se existir  0
1
t
lim f t
t
 
1
L f a F as
a
  
  
  
         1 1 22
0
t
sL f t f F s F s 
  
  
  

        
1
2
c j
c j
L f t g t F p G s p dp
j
 
 
 
2. TRANSFORMADA INVERSA DE LAPLACE
A Transformada Inversa de Laplace é dada por:
      1 1
2
c j
st
c j
t F s F s e ds
j



 f = L ( 2 )
porém, analogamente ao processo do cálculo da Transformada de Laplace, utilizaremos as Tabelas
1 e 2 para se obter a Transformada Inversa de Laplace. Entretanto em algumas situações faz-se
necessário decompor as funções mais complexas em soma de funções mais simples, esse
procedimento denominado Expansão em frações parciais é apresentado na sequência.
Aula 03 – Transformada de Laplace
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2.1. Expansão em frações parciais
Uma função  F s dada por:
 
 
      
1
1 1 0
1 2
m m
m m
n
B s a s a s a s a
F s
A s s p s p s p

   
 
  
( 3 )
pode ser escrita na forma:
 
 
       
1 2
1 2
n
n
B s r r r
F s
A s s p s p s p
    
  
( 4 )
onde 1 nr r são chamados de resíduos e 1 np p são chamados de polos (os polos fornecem
informações importantes sobre a dinâmica de sistemas de controle e serão estudados em detalhes
em aulas futuras).
Caso 1: Polos distintos
Quando uma função apresenta apenas polos distintos podemos calcular os resíduos a partir da
seguinte expressão:
 
 
  k
k k
s p
B s
r s p
A s 
 
  
 
( 5 )
EXEMPLO 2: Obtenha a Transformada Inversa de Laplace de   2
2 1
3 2
s
F s
s s


 
.
Primeiramente faz-se necessário fatorar o polinômio do denominador. Na maneira fatorada os polos
são mais facilmente identificados.
 
      
1 22 1
1 2 1 2
s r r
F s
s s s s

  
   
Deseja-se determinar o valor de 1r e 2r , para tal utilizaremos a Equação 5:
 
  
 1
1
2 1
1 1
1 2 s
s
r s s
s s 
 
    
    
2 1
1
s
s

  
 
 
1
2 1 1
1
1 22
s
s

   
    
   
 
  
 2
2
2 1
2 2
1 2 s
s
r s s
s s 
 
    
      
2 1
1 2
s
s s

 
 
 
2
2 2 1
3
2 1
s
   
   
   
Portanto  
1 3
1 2
F s
s s
  
 
, e a Transformada Inversa de Laplace, por meio da Tabela 1, é dada
por:
  2
3t t
f t e e 
  
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Caso 2: Polos múltiplos
Quando uma função apresenta polos múltiplos podemos calcular os resíduos a partir da seguinte
expressão:
 
 
 
 
1
1 11
1
1 !
k
k
m
k k
s p
B sd
r s p
k ds A s



 
  
 
( 6 )
EXEMPLO 3: Obtenha a Transformada Inversa de Laplace de  
 
2
3
2 3
1
s s
F s
s
 


.
Deseja-se obter a função  F s na forma expandida:
 
     
2
1 2 3
3 3 2
2 3
11 1 1
s s r r r
F s
ss s s
 
   
  
Deseja-se determinar o valor de 1r e 2r , para tal utilizaremos a Equação 5:
 
 
 
2
3 3
1 3
1
2 3
1 1
1 s
s s
r s s
s 
  
    
    
2
3
2 3
1
s s
s
 

   
2
1
1 2 1 3 2
s
 
       
 
 
 
 
 
2
3 3
2 3
1
2 3
1 1
1
s
d s s d
r s s
ds dss

   
     
      
2
3
2 3
1
s s
s
 

   1
1
2 2 2 1 2 0s
s
s 

  
        
  
   
 
 
 
2 2 2
3 3
3 32 2
1
1 2 3 1
1 1
2! 21
s
d s s d
r s s
ds dss

   
     
      
2
3
2 3
1
s s
s
 

  1
1
1
2 1
2 s
s


  
    
  
   
Portanto  
   
2
3 3
2 3 2 1
11 1
s s
F s
ss s
 
  
 
, e a Transformada Inversa de Laplace, por meio da
Tabela 1, é dada por:
  2t t
f t e t e 
 
3. FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA
Um sistema linear invariante no tempo (LIT) que possui uma entrada e uma saída pode ser
representado por uma Função de Transferência. A Função de Transferência de um sistema
geralmente é expressa por:
 
 
 
Y s
G s
U s
 ( 7 )
onde,  Y s é a saída do sistema dinâmico e  U s é a entrada do sistema.
Aula 03 – Transformada de Laplace
Prof. MSc Eng. Anderson Harayashiki Moreira6
A Função de Transferência é uma maneira muito útil de se obter a resposta (saída) de um sistema a
um estímulo de entrada, quando a entrada e a saída são expressos no domínio da frequência.
Para se obter uma Função de Transferência deve-se calcular a Transformada de Laplace da equação
diferencial que descreve a dinâmica do sistema e então isolar a relação
 
 
Y s
U s
.
EXEMPLO 3: Obtenha a Função de Transferência que fornece a relação entre a posição da massa M
com relação a força F.
Figura 1 : Sistema Massa-Mola-Amortecedor
Do processo de modelagem sabemos que a
equação diferencial que descreve o movimento
da massa é dada por:
       f t mx t bx t kx t  
Calculando a Transformada de Laplace, por
meio das Tabelas 1 e 2, da expressão acima
temos:
       2
F s ms X s bsX s kX s  
Definindo como entrada    U s F s e saída    Y s X s , temos:
 
 
  2
1Y s
G s
U s ms bs k
 
 
que é a Função de Transferência que descreve o sistema Massa-Mola-Amortecedor.
4. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. Determine a Transformada de Laplace, para 0t  , das funções a seguir:
a)   5 t
f t e
 b)   0,5
2 t
f t e
 c)   11 t
f t e
d)    0,2 3
6 t
f t e 
 e)   2t t
f t e e 
  f)   2t
f t te

g)   2
f t t h)   2 2t
f t t e
 i)    sen 3t
f t e t

j)    cos 3t
f t e t

k)   sen 3
2
f t t
 
  
 
l)    2 3
2 2 t t
f t e e 
 
2. Determine a Transformada Inversa de Laplace das funções a seguir:
a)  
 
5
2
F s
s s


b)   2
12
7 12
F s
s s

 
c)  
  
12
3 4
F s
s s s

 
d)  
 2
45
11 18
F s
s s s

 
e)  
 
  
10 3
2 4
s
F s
s s


 
f)  
  
2
5
1 2
F s
s s

 
m
k
b
x
f

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  • 1. Aula 03 – Transformada de Laplace Prof. MSc Eng. Anderson Harayashiki Moreira1 INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE CONTROLE / TEORIA DE CONTROLE AULA 03 – TRANSFORMADA DE LAPLACE Nesta aula iremos apresentar uma breve teoria sobre a Transformada de Laplace. Uma das principais utilidades da transformada de Laplace é facilitar a resolução de equações diferenciais, uma vez que estas são transformadas em equações algébricas por meio dessa ferramenta matemática. A Transformada de Laplace também nos auxiliará a analisar a estabilidade de sistemas dinâmicos, sendo possível prever a o desempenho do sistema sem resolver a equação diferencial responsável pela modelagem do sistema dinâmico. 1. DEFINIÇÃO DA TRANSFORMADA DE LAPLACE Dada uma função  f t , defini-se:        0 st f t F s e f t dt     L ( 1 ) onde,   f tL representa a Transformada de Laplace. EXEMPLO 1: Obtenha a transformada de Laplace de   at f t e  para 0t  :          0 0 0 1 s a t s a tst at e f t F s e e dt e dt s a s a                 L No estudo de sistemas de controle, algumas funções normalmente aparecem frequentemente, na Tabela 1 as funções mais usuais são apresentadas com o objetivo de se tornar um material de consulta e referência rápida. Obs.: Em nossos exercícios apenas utilizaremos as Tabelas 1 e 2. Tabela 1 : Pares de Transformada de Laplace Função  f t Função  F s Função  f t Função  F s  t 1  1 2n at t e n , ,    1n n ! s a    1 t 1 s sen t 2 2 s   t 2 1 s cos t 2 2 s s 
  • 2. Aula 03 – Transformada de Laplace Prof. MSc Eng. Anderson Harayashiki Moreira2     1 1 2 1 n t n , , n !    1 n s senh t 2 2 s    1 2n t n , , 1n n ! s  cosh t 2 2 s s  at e 1 s a  1 1 at e a     1 s s a at t e  2 1 s a  1 at bt e e b a        1 s a s b      1 1 2 1 n at t e n , , n !       1 n s a  1 bt at be ae b a        s s a s b   1 1 1 at bt be ae ab a b           1 s s a s b  t sen t    3 2 2 2 s s    2 1 1 at at e ate a      2 1 s s a sen t t cos t     3 22 2 2 s    2 1 1 at at e a     2 1 s s a 1 2 t sen t    22 2 s s  at e sen t  2 2 s a    t cos t   2 2 22 2 s s     at e cos t  2 2 s a s a      2 21 2 1 22 2 2 1 cos t cos t           2 2 2 2 1 2 s s s   1 cos t   2 2 2 s s     1 2 sen t t cos t       2 22 2 s s   2 2 1 1 1 n t n ne sen t         0 1  2 2 2 2 n n ns s      2 2 1 1 1 n t ne sen t             2 1 arctg       0 1 0 2,      2 2 2 n n s s s    2 2 1 1 1 1 n t ne sen t             2 1 arctg       0 1 0 2,        2 2 2 2 n n ns s s    
  • 3. Aula 03 – Transformada de Laplace Prof. MSc Eng. Anderson Harayashiki Moreira3 Além dos pares de Transformada de Laplace também é de grande importância conhecer as propriedades da Transformada de Laplace que são apresenttadas na Tabela 2. Tabela 2: Propriedades da Transformada de Laplace     L A f t A F s         1 2 1 2L f t f t F s F s        0 d L f t s F s f dt                  2 2 2 0 0 d L f t s F s s f f dt                   1 1 0 n n kn n k n k d L f t s F s s f dt             com       1 1 1 k k k d f t f t dt            0 1 t F s L f t dt f t dt s s                 1 01 1n k n n k tk F s L f t dt f t dt s s                  0 t F s L f t dt s             0 0 s f t dt lim F s    se existir   0 f t dt       at L e f t F s a         1 0as L f t t e F s ,           dF s L t f t ds        2 2 2 d L t f t F s ds           1 1 2 n nn n d L t f t F s n , , ds        1 s L f t F s ds t         se existir  0 1 t lim f t t   1 L f a F as a                   1 1 22 0 t sL f t f F s F s                     1 2 c j c j L f t g t F p G s p dp j       2. TRANSFORMADA INVERSA DE LAPLACE A Transformada Inversa de Laplace é dada por:       1 1 2 c j st c j t F s F s e ds j     f = L ( 2 ) porém, analogamente ao processo do cálculo da Transformada de Laplace, utilizaremos as Tabelas 1 e 2 para se obter a Transformada Inversa de Laplace. Entretanto em algumas situações faz-se necessário decompor as funções mais complexas em soma de funções mais simples, esse procedimento denominado Expansão em frações parciais é apresentado na sequência.
  • 4. Aula 03 – Transformada de Laplace Prof. MSc Eng. Anderson Harayashiki Moreira4 2.1. Expansão em frações parciais Uma função  F s dada por:            1 1 1 0 1 2 m m m m n B s a s a s a s a F s A s s p s p s p           ( 3 ) pode ser escrita na forma:             1 2 1 2 n n B s r r r F s A s s p s p s p         ( 4 ) onde 1 nr r são chamados de resíduos e 1 np p são chamados de polos (os polos fornecem informações importantes sobre a dinâmica de sistemas de controle e serão estudados em detalhes em aulas futuras). Caso 1: Polos distintos Quando uma função apresenta apenas polos distintos podemos calcular os resíduos a partir da seguinte expressão:       k k k s p B s r s p A s         ( 5 ) EXEMPLO 2: Obtenha a Transformada Inversa de Laplace de   2 2 1 3 2 s F s s s     . Primeiramente faz-se necessário fatorar o polinômio do denominador. Na maneira fatorada os polos são mais facilmente identificados.          1 22 1 1 2 1 2 s r r F s s s s s         Deseja-se determinar o valor de 1r e 2r , para tal utilizaremos a Equação 5:       1 1 2 1 1 1 1 2 s s r s s s s              2 1 1 s s         1 2 1 1 1 1 22 s s                     2 2 2 1 2 2 1 2 s s r s s s s                2 1 1 2 s s s        2 2 2 1 3 2 1 s             Portanto   1 3 1 2 F s s s      , e a Transformada Inversa de Laplace, por meio da Tabela 1, é dada por:   2 3t t f t e e    
  • 5. Aula 03 – Transformada de Laplace Prof. MSc Eng. Anderson Harayashiki Moreira5 Caso 2: Polos múltiplos Quando uma função apresenta polos múltiplos podemos calcular os resíduos a partir da seguinte expressão:         1 1 11 1 1 ! k k m k k s p B sd r s p k ds A s           ( 6 ) EXEMPLO 3: Obtenha a Transformada Inversa de Laplace de     2 3 2 3 1 s s F s s     . Deseja-se obter a função  F s na forma expandida:         2 1 2 3 3 3 2 2 3 11 1 1 s s r r r F s ss s s          Deseja-se determinar o valor de 1r e 2r , para tal utilizaremos a Equação 5:       2 3 3 1 3 1 2 3 1 1 1 s s s r s s s               2 3 2 3 1 s s s        2 1 1 2 1 3 2 s                     2 3 3 2 3 1 2 3 1 1 1 s d s s d r s s ds dss                   2 3 2 3 1 s s s       1 1 2 2 2 1 2 0s s s                            2 2 2 3 3 3 32 2 1 1 2 3 1 1 1 2! 21 s d s s d r s s ds dss                   2 3 2 3 1 s s s      1 1 1 2 1 2 s s                  Portanto       2 3 3 2 3 2 1 11 1 s s F s ss s        , e a Transformada Inversa de Laplace, por meio da Tabela 1, é dada por:   2t t f t e t e    3. FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA Um sistema linear invariante no tempo (LIT) que possui uma entrada e uma saída pode ser representado por uma Função de Transferência. A Função de Transferência de um sistema geralmente é expressa por:       Y s G s U s  ( 7 ) onde,  Y s é a saída do sistema dinâmico e  U s é a entrada do sistema.
  • 6. Aula 03 – Transformada de Laplace Prof. MSc Eng. Anderson Harayashiki Moreira6 A Função de Transferência é uma maneira muito útil de se obter a resposta (saída) de um sistema a um estímulo de entrada, quando a entrada e a saída são expressos no domínio da frequência. Para se obter uma Função de Transferência deve-se calcular a Transformada de Laplace da equação diferencial que descreve a dinâmica do sistema e então isolar a relação     Y s U s . EXEMPLO 3: Obtenha a Função de Transferência que fornece a relação entre a posição da massa M com relação a força F. Figura 1 : Sistema Massa-Mola-Amortecedor Do processo de modelagem sabemos que a equação diferencial que descreve o movimento da massa é dada por:        f t mx t bx t kx t   Calculando a Transformada de Laplace, por meio das Tabelas 1 e 2, da expressão acima temos:        2 F s ms X s bsX s kX s   Definindo como entrada    U s F s e saída    Y s X s , temos:       2 1Y s G s U s ms bs k     que é a Função de Transferência que descreve o sistema Massa-Mola-Amortecedor. 4. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1. Determine a Transformada de Laplace, para 0t  , das funções a seguir: a)   5 t f t e  b)   0,5 2 t f t e  c)   11 t f t e d)    0,2 3 6 t f t e   e)   2t t f t e e    f)   2t f t te  g)   2 f t t h)   2 2t f t t e  i)    sen 3t f t e t  j)    cos 3t f t e t  k)   sen 3 2 f t t        l)    2 3 2 2 t t f t e e    2. Determine a Transformada Inversa de Laplace das funções a seguir: a)     5 2 F s s s   b)   2 12 7 12 F s s s    c)      12 3 4 F s s s s    d)    2 45 11 18 F s s s s    e)        10 3 2 4 s F s s s     f)      2 5 1 2 F s s s    m k b x f