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A Transformada Z
Cássio Santos, Daniel Andrade e Victor Oliveira
1
Roteiro
● Introdução
● Exponenciais complexas como autofunções de sistemas
● A Transformada Z
● Relação com a transformada de Fourier
● Convergência
● Propriedades
● Aplicações práticas
2
Introdução
3
Introdução
- A transformada de Fourier não converge para todas as sequências
- Não converge para todas as sequências (ex: função degrau)
- Limitada a sinais absolutamente integráveis
- Contrapartida da Transformada de Laplace para sinais discretos no tempo
- Representação de diversos sinais para os quais não existe DTFT
- Para resolução analítica, é mais conveniente usar a representação Z
- Pode ser utilizada para a análise de sinais instáveis
4
Exponenciais complexas como autofunções de SLIT
● Em tempo contínuo, uma exponencial complexa aplicada a um SLIT resulta
em na convolução da mesma pelo sistema:
Entrada
Figura 3: Representação da aplicação de uma
exponencial complexa ao sistema LTI.
5
Exponenciais complexas como autofunções de SLIT
● Analogamente em um sistema de tempo discreto temos:
○ Entrada:
6
Figura 4: Representação da aplicação de uma
exponencial complexa ao sistema LTI.
Definição
- A transformada Z de um sinal arbitrário x[n] é definida como:
- Onde z é uma variável complexa e contínua.
- A relação de correspondência entre a sequência e sua transformada Z é
denotada por:
7
Definição
- A equação anterior é conhecida como transformada Z bilateral, ou
transformada Z de dois lados;
- A transformada Z unilateral ou de um lado é definida por:
- A equivalência entre ambas transformadas acontece quando x[n] = 0 para
n < 0.
8
Relação entre T. Laplace e a FT
9
Relação entre T. Laplace e a FT
- A FT é um caso especial da Transformada de Laplace
10
,
Relação entre T. Laplace e a FT
- A FT é um caso especial da Transformada de Laplace
comparando
FT
11
Relação entre T. Laplace e a FT
- A FT é um caso especial da Transformada de Laplace
12
,
Relação entre T. Laplace e a FT
13
Plano S Figura 5: Relação entre T. Laplace e a FT no
plano S
Relação entre Transformada Z e a DTFT
14
Relação entre Transformada Z e a DTFT
15
,
Relação entre Transformada Z e a DTFT
comparando
DTFT
16
O Plano Z
17
● A DTFT é um caso especial da
Transformada Z
○ No perímetro do círculo unitário (r = 1), a
Transformada Z é igual a DTFT
Figura 1: Equivalêcia da Transformada Z e da
DTFT no plano Z
Região de Convergência
18
- A transformada Z não converge para todas as sequências
- A transformada deve ser absolutamente somável
- A TZ pode convergir mesmo se a FT não convergir
- Devido a exponencial real r-n
(ex: r>1)
Região de Convergência (RDC ou ROC)
19
Região de Convergência (RDC ou ROC)
- A convergência pode ser visualizada através do
plano complexo.
- A região de convergência é muito importante,
pois dois sinais podem ter a mesma
transformada Z.
- A região de convergência da soma de
exponenciais é a intersecção das RDCs de
cada exponencial individual.
20
Figura 1: Representação da aplicação de uma
exponencial complexa ao sistema LTI.
- Já a função possui o mesmo
valor de transformada.
Região de Convergência (RDC ou ROC)
- A função possui a transformada Z
de:
21
Transformada Z Inversa
22
Transformada Z Inversa
- Mudando a variável de integração de ɷ para z
- Portanto,
23
Transformada Z Inversa
- Integral em um caminho fechado no plano complexo
24
Pares comuns da Transformada Z
25
Propriedades
26
Propriedades
27
- Linearidade:
- Deslocamento no tempo:
- Multiplicação por Exponencial:
- Diferenciação:
- Convolução:
Aplicações práticas
28
Aplicações
29
- Utilizada principalmente para analizar e processar dados digitais
- Imagens, áudio, vídeo
- Extensivamente utilizada no Processamento Digital de Sinais
- Projeto de Sistemas
- Análise da estabilidade do sistema
- Calcular a resposta em frequência de um sistema
- Resolução de equações de diferenças
Análise de sistemas
- Sistemas podem ser representados por equações a diferenças.
- Com a aplicação das propriedades sobre a equação do sistema no tempo discreto, a função
de transferência pode ser determinada pela função de polinômios.
- G(z) é conhecida como função de transferência e sua transformada inversa é
g[n] é a resposta ao impulso unitário.
30
Resolução de equações de diferenças
Exemplo:
31
substitui as C.I.
Propriedade
Análise e caracterização de sistemas LTI
● Estabilidade
○ Para uma sistema ser estável a região de convergência da sua função deve conter o círculo
unitário
● Causalidade
○ O sistema deve ter uma resposta ao impulso igual a zero para n < 0
○ Para um sistema ser causal a sua região de convergência deve estar fora do polo mais
externo (Lateral direita)
○ Na função de transferência, a ordem do numerador não é maior que a do denominador
32
Análise e caracterização de sistemas LTI
Exemplo:
Considerando o sistema LTI para o qual x[n] e y[n] satisfazem a equação de
diferenças linear de coeficiente constante:
33
Aplicando a transformada Z dos dois lados da equação, usando a propriedade de
deslocamento no tempo:
Análise e caracterização de sistemas LTI
Organizando a equação:
34
Encontrando a função de transferência:
Análise e caracterização de sistemas LTI
Analisando a função de transferência podem existir duas regiões de convergência
possíveis para a expressão. Uma considerando |z| > ½ e outra considerando |z| <
½
35
Considerando inicialmente a ROC para |z| > 1 e escrevendo a função de
transferência como:
Resposta ao impulso unitário:
Análise e caracterização de sistemas LTI
Considerando a ROC para |z| < 1 e escrevendo a função de transferência como:
36
Neste caso o sistema é anti-causal e instável
Resposta ao impulso unitário:
Referências
[1] Alan V. Oppenheim at al. 1975. Digital Signal Processing (1nd Ed.).
Prentice-Hall, Inc.
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[Pds] Transformada Z

  • 1. A Transformada Z Cássio Santos, Daniel Andrade e Victor Oliveira 1
  • 2. Roteiro ● Introdução ● Exponenciais complexas como autofunções de sistemas ● A Transformada Z ● Relação com a transformada de Fourier ● Convergência ● Propriedades ● Aplicações práticas 2
  • 4. Introdução - A transformada de Fourier não converge para todas as sequências - Não converge para todas as sequências (ex: função degrau) - Limitada a sinais absolutamente integráveis - Contrapartida da Transformada de Laplace para sinais discretos no tempo - Representação de diversos sinais para os quais não existe DTFT - Para resolução analítica, é mais conveniente usar a representação Z - Pode ser utilizada para a análise de sinais instáveis 4
  • 5. Exponenciais complexas como autofunções de SLIT ● Em tempo contínuo, uma exponencial complexa aplicada a um SLIT resulta em na convolução da mesma pelo sistema: Entrada Figura 3: Representação da aplicação de uma exponencial complexa ao sistema LTI. 5
  • 6. Exponenciais complexas como autofunções de SLIT ● Analogamente em um sistema de tempo discreto temos: ○ Entrada: 6 Figura 4: Representação da aplicação de uma exponencial complexa ao sistema LTI.
  • 7. Definição - A transformada Z de um sinal arbitrário x[n] é definida como: - Onde z é uma variável complexa e contínua. - A relação de correspondência entre a sequência e sua transformada Z é denotada por: 7
  • 8. Definição - A equação anterior é conhecida como transformada Z bilateral, ou transformada Z de dois lados; - A transformada Z unilateral ou de um lado é definida por: - A equivalência entre ambas transformadas acontece quando x[n] = 0 para n < 0. 8
  • 9. Relação entre T. Laplace e a FT 9
  • 10. Relação entre T. Laplace e a FT - A FT é um caso especial da Transformada de Laplace 10 ,
  • 11. Relação entre T. Laplace e a FT - A FT é um caso especial da Transformada de Laplace comparando FT 11
  • 12. Relação entre T. Laplace e a FT - A FT é um caso especial da Transformada de Laplace 12 ,
  • 13. Relação entre T. Laplace e a FT 13 Plano S Figura 5: Relação entre T. Laplace e a FT no plano S
  • 15. Relação entre Transformada Z e a DTFT 15 ,
  • 16. Relação entre Transformada Z e a DTFT comparando DTFT 16
  • 17. O Plano Z 17 ● A DTFT é um caso especial da Transformada Z ○ No perímetro do círculo unitário (r = 1), a Transformada Z é igual a DTFT Figura 1: Equivalêcia da Transformada Z e da DTFT no plano Z
  • 19. - A transformada Z não converge para todas as sequências - A transformada deve ser absolutamente somável - A TZ pode convergir mesmo se a FT não convergir - Devido a exponencial real r-n (ex: r>1) Região de Convergência (RDC ou ROC) 19
  • 20. Região de Convergência (RDC ou ROC) - A convergência pode ser visualizada através do plano complexo. - A região de convergência é muito importante, pois dois sinais podem ter a mesma transformada Z. - A região de convergência da soma de exponenciais é a intersecção das RDCs de cada exponencial individual. 20 Figura 1: Representação da aplicação de uma exponencial complexa ao sistema LTI.
  • 21. - Já a função possui o mesmo valor de transformada. Região de Convergência (RDC ou ROC) - A função possui a transformada Z de: 21
  • 23. Transformada Z Inversa - Mudando a variável de integração de ɷ para z - Portanto, 23
  • 24. Transformada Z Inversa - Integral em um caminho fechado no plano complexo 24
  • 25. Pares comuns da Transformada Z 25
  • 27. Propriedades 27 - Linearidade: - Deslocamento no tempo: - Multiplicação por Exponencial: - Diferenciação: - Convolução:
  • 29. Aplicações 29 - Utilizada principalmente para analizar e processar dados digitais - Imagens, áudio, vídeo - Extensivamente utilizada no Processamento Digital de Sinais - Projeto de Sistemas - Análise da estabilidade do sistema - Calcular a resposta em frequência de um sistema - Resolução de equações de diferenças
  • 30. Análise de sistemas - Sistemas podem ser representados por equações a diferenças. - Com a aplicação das propriedades sobre a equação do sistema no tempo discreto, a função de transferência pode ser determinada pela função de polinômios. - G(z) é conhecida como função de transferência e sua transformada inversa é g[n] é a resposta ao impulso unitário. 30
  • 31. Resolução de equações de diferenças Exemplo: 31 substitui as C.I. Propriedade
  • 32. Análise e caracterização de sistemas LTI ● Estabilidade ○ Para uma sistema ser estável a região de convergência da sua função deve conter o círculo unitário ● Causalidade ○ O sistema deve ter uma resposta ao impulso igual a zero para n < 0 ○ Para um sistema ser causal a sua região de convergência deve estar fora do polo mais externo (Lateral direita) ○ Na função de transferência, a ordem do numerador não é maior que a do denominador 32
  • 33. Análise e caracterização de sistemas LTI Exemplo: Considerando o sistema LTI para o qual x[n] e y[n] satisfazem a equação de diferenças linear de coeficiente constante: 33 Aplicando a transformada Z dos dois lados da equação, usando a propriedade de deslocamento no tempo:
  • 34. Análise e caracterização de sistemas LTI Organizando a equação: 34 Encontrando a função de transferência:
  • 35. Análise e caracterização de sistemas LTI Analisando a função de transferência podem existir duas regiões de convergência possíveis para a expressão. Uma considerando |z| > ½ e outra considerando |z| < ½ 35 Considerando inicialmente a ROC para |z| > 1 e escrevendo a função de transferência como: Resposta ao impulso unitário:
  • 36. Análise e caracterização de sistemas LTI Considerando a ROC para |z| < 1 e escrevendo a função de transferência como: 36 Neste caso o sistema é anti-causal e instável Resposta ao impulso unitário:
  • 37. Referências [1] Alan V. Oppenheim at al. 1975. Digital Signal Processing (1nd Ed.). Prentice-Hall, Inc. 37