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MÉTODOS PEDAGÓGICOS CONTEMPORÂNEOS
ATELIÊ DE PROJETO DE ARQUITETURA DE INTERIORES E ERGONOMIA (5º SEMESTRE)
MÉTODOS PEDAGÓGICOS
Há seis métodos principais em uso
atualmente:
 Tradicional;
 Freiriano;
 Construtivismo;
 Montessori;
 Waldorf;
 Pikler.
MÉTODO TRADICIONAL
 A educação (1.0) no seu início, com
forte base instalada na Igreja, era
focada no professor, que ensinava
todas as disciplinas para um único
aluno no espaço em que este vivia.
Era a época dos preceptores, com a
educação voltada somente para
uma pequena parcela da
sociedade, normalmente nobres,
intelectuais e filósofos. Esta talvez
seja a primeira e mais longa etapa
da história da educação.
MÉTODO TRADICIONAL
 A partir da Revolução Industrial, as exigências do mercado de trabalho
induziu o reconhecimento da educação como direito de todo cidadão e foi
preciso criar um novo sistema. O mundo passava por um drástico processo
de transformação, exigindo uma nova escola, capaz de introduzir o
ensino técnico e profissional, de modo a garantir a mão de obra
qualificada para atuar em favor do crescimento da indústria. A partir daí
surgiu a educação 2.0, que trouxe modelos teóricos de educação, centrada
na possibilidade de um único professor ensinar dezenas de alunos ao mesmo
tempo e que trouxe as mesmas características observadas na produção
industrial: tarefas repetitivas e mecânicas.
MÉTODO TRADICIONAL
 A linha tradicional de ensino teve a sua origem no
século XVIII, a partir do Iluminismo. O objetivo
principal era universalizar o acesso do indivíduo ao
conhecimento.
 Possui um modelo firmado e certa resistência em
aceitar inovações, e por isso foi considerada
ultrapassada nas décadas de 1960 e 1970.
 As escolas que adotam a linha tradicional acreditam
que a formação de um aluno crítico e criativo depende
justamente da bagagem de informação adquirida e do
domínio dos conhecimentos consolidados.
 Não há lugar para o aluno atuar, agir ou reagir de
forma individual. Não existem atividades práticas que
permitem aos alunos inquirir, criar e construir.
Geralmente, as aulas são expositivas, com muita teoria
e exercícios sistematizados para a memorização.
MÉTODO TRADICIONAL
 Baseia-se em uma relação geralmente rígida entre os professores e
alunos. De modo que se entenda o docente como figura central do
conhecimento, responsável por garantir a aprendizagem dos
estudantes.
 No método tradicional, o conteúdo ganha especial atenção, e a avaliação
é uma grande preocupação das escolas e dos professores. Isso porque as
provas e exercícios são utilizados para dar a nota e verificar o sucesso na
aprendizagem da turma.
 Esse é um método em que se utiliza pouco de estratégias variadas, ou
métodos ativos. Por esse motivo, a visão tradicional de educação tem
sido bastante questionada nos últimos anos, embora ainda seja a opção
escolhida por vários profissionais e instituições.
MÉTODO TRADICIONAL
 A partir dos anos 90, começa-se a introduzir novas mídias na educação,
como o computador e o quadro digital, além de iniciar-se uma relação
diferente do aluno com a informação.
 O conceito de protagonismo do aluno é o alicerce da educação 3.0, que
abre caminho para uma mudança do paradigma educacional vigente. Nesse
cenário, o estudante passa a protagonizar seu processo de aprendizagem, o
que lhe permite participar de projetos que realmente despertem o seu
interesse e fortaleçam a sua formação. Já o professor, muito mais do que
detentor do conhecimento (que agora está disponível a um clique do mouse
ou a um toque na tela), passa a ter a função de mediador desse
conhecimento, auxiliando os alunos a saber buscá-lo, apreendê-lo e utilizá-
lo. Quebra-se, com isso, a verticalidade do ensino em favor da
horizontalidade, criando-se oportunidade para que o conhecimento
possa ser construído coletivamente.
MÉTODO TRADICIONAL
 No Brasil, ainda permeia esses três modelos educacionais. O termo educação
4.0,, novo, remete a uma nova era de aprendizagem baseada na inovação e
no embasamento socioemocional e para cuja apropriação é preciso atitude
e comprometimento por parte dos gestores.
 O desenvolvimento da inteligência artificial, da realidade virtual, entre outras
(que, seguramente, modificarão a maneira como se aprende), o grande
desafio do setor educacional é de preparar-se para os novos tempos e saber
que será preciso mudar suas velhas práticas, agregar processos novos para o
que faz.
INSTALAÇÕES DA ESCOLA TRADICONAL (BRASIL)
 Espaços monofuncionais (sala de aula, biblioteca, laboratório de
informática, laboratório de química...) – não permitem atividades variadas;
 Pouco preparadas para métodos ativos de ensino e aprendizagem;
 Foco no conteúdo e avaliação;
 Professor como responsável pelo processo como um todo e resultados;
 Faltam recursos tecnológicos;
 Estrutura curricular não flexível;
 Estrutura de turmas não flexível;
 Lazer e atividades de interação tidas como “extras”;
MÉTODO CONSTRUTIVISTA
 O construtivismo é outro dos principais métodos pedagógicos que
surgiram como alternativa à educação tradicional. Assim como a teoria de
Paulo Freire, é a favor de que os alunos sejam autônomos e produzam
conhecimento de maneira contextualizada, sem depender apenas da
transmissão feita pelo professor.
 O método construtivista tem como base autores internacionais, como os
psicólogos Jean Piaget e Lev Vygotsky, que desenvolveram teorias que
são muito úteis para a compreensão do desenvolvimento humano e da
aprendizagem.
 Uma ideia com a qual ambos concordam é que o conhecimento é
adquirido na relação com as outras pessoas e com o mundo. Por isso,
pedagogos e escolas que se guiam pelo construtivismo buscam estimular
a interação entre os alunos e a realização de atividades em que eles são
ativos na construção da própria aprendizagem.
MÉTODO CONSTRUTIVISTA
MÉTODO FREIRIANO (CONSTRUTIVISMO CRÍTICO)
 Paulo Freire foi um educador brasileiro que desenvolveu muitas críticas ao
método tradicional de ensino. Sem dúvida, ele é uma das personalidades
mais estudadas nos cursos de Pedagogia brasileiros.
 Freire desenvolveu sua metodologia de ensino especificamente na
alfabetização de adultos — tarefa que realizou na década de 1960,
alcançando ótimos resultados. Alguns dos princípios de sua teoria são a
autonomia e a priorização do senso crítico. Ele acreditava no ensino
que partia da realidade das pessoas.
 Freire a chamava a educação tradicional de “educação bancária”, por
funcionar como um depósito de conhecimento que o professor do ensino
básico fazia nos alunos. Ele, ao contrário, defendia que os saberes
trazidos pelo estudante precisam ser valorizados.
MÉTODO MONTESSORI
 A teoria foi desenvolvida na Itália, pela médica Maria Montessori e
também tem a autonomia como um dos elementos mais importantes da
educação. Para ela, o objetivo dos adultos deve ser o de incentivar as
crianças a aprenderem coisas por conta própria, desenvolvendo a
criatividade e a independência.
 O método defende que as crianças, desde bebês, tenham acesso ao
mundo. Inclusive, as ideias da teoria têm sido utilizadas por muitos pais
na criação de seus filhos. Um exemplo é colocar os objetos do quarto em
alturas mais baixas, para que a criança consiga explorar o ambiente
sozinha e fazer suas escolhas.
 Na escola o método funciona de maneira semelhante. A orientação é que
os ambientes sejam organizados de maneira segura e com materiais
diversos, para que os alunos os explorem. O professor é um guia na
construção de conhecimento, acompanhando as crianças e propondo
desafios.
Escola Imagine Montessori / Gradolí & Sanz
Escola Imagine Montessori / Gradolí & Sanz
Escola Imagine Montessori / Gradolí & Sanz
Escola Montessoriana Waalsdorp / De Zwarte Hond, Holanda
Escola Montessoriana Waalsdorp / De Zwarte Hond, Holanda
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MÉTODO WALDORF
 O ponto central para a metodologia Waldorf é o desenvolvimento integral.
Rudolf Steiner, o criador do método, considerou estudos da Antroposofia
para defender conhecimentos pedagógicos que fossem além da visão limitada
ao intelectual.
 A proposta desse método é bastante diferente do ensino tradicional, até
mesmo em relação ao currículo. A Pedagogia Waldorf questiona a organização
das matérias em um currículo rígido e focado apenas nos conteúdos
científicos. Em escolas guiadas por essa teoria, os componentes corporais,
artísticos e filosóficos são igualmente importantes.
 O currículo Waldorf inclui muitas atividades práticas e variados tipos de artes.
O ensino da leitura e da escrita não é um dos focos desse método durante a
pré-escola e os primeiros anos do ensino fundamental, pois se entende que a
criança não está desenvolvendo apenas o cognitivo nessa fase.
 O período escolar é pensado em ciclos de 7 anos, e os professores
acompanham seus alunos por todo um ciclo. A avaliação é feita de maneira
subjetiva, sem provas específicas, a partir do acompanhamento cotidiano
realizado pelo docente.
Escola Waldorf Casa das Estrelas / Salagnac Arquitectos, Costa Rica
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MÉTODO PIKLER
 O método ou abordagem Pikler é uma teoria pedagógica específica
para o desenvolvimento de bebês — especialmente de zero aos três
anos de idade. A responsável por desenvolver essa teoria foi Emmi Pikler,
uma médica húngara que trabalhou em instituições de cuidado a bebês
carentes.
 Os pontos essenciais da teoria desenvolvida por Pikler foi a importância
dos cuidados físicos e afetivos às crianças. Para ela, momentos como a
troca de fraldas ou o banho são oportunidades importantes de vínculo
com o adulto e também de aprendizagem.
 Além disso, o método Pikler defende a autonomia desde bebês. Para a
médica, os adultos tendem a fazer as coisas pelo bebê, mas deveriam
fazer com ele. Ou seja, envolvê-los nas atividades, conversar sobre o que
está sendo feito e incentivar a participação e a independência sempre.
LEITURAS COMPLEMENTARES
 Artigo - Espaço e experiência no ambiente escolar:
https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/21.244/7876
 Artigo - Como a arquitetura pode contribuir com o ensino?
https://www.archdaily.com.br/br/984095/como-a-arquitetura-pode-contribuir-com-o-
ensino
 Artigo - Projeto de escolas: a arquitetura como ferramenta educacional:
https://www.archdaily.com.br/br/900627/projeto-de-escolas-a-arquitetura-como-
ferramenta-educacional
 Artigo - Escola Montessoriana Waalsdorp / De Zwarte Hond:
https://www.archdaily.com.br/br/759921/escola-montessoriana-waalsdorp-de-zwarte-
hond
 Artigo - Escola Imagine Montessori / Gradolí & Sanz:
https://www.archdaily.com.br/br/975299/escola-imagine-montessori-gradoli-and-
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  • 1. MÉTODOS PEDAGÓGICOS CONTEMPORÂNEOS ATELIÊ DE PROJETO DE ARQUITETURA DE INTERIORES E ERGONOMIA (5º SEMESTRE)
  • 2. MÉTODOS PEDAGÓGICOS Há seis métodos principais em uso atualmente:  Tradicional;  Freiriano;  Construtivismo;  Montessori;  Waldorf;  Pikler.
  • 3. MÉTODO TRADICIONAL  A educação (1.0) no seu início, com forte base instalada na Igreja, era focada no professor, que ensinava todas as disciplinas para um único aluno no espaço em que este vivia. Era a época dos preceptores, com a educação voltada somente para uma pequena parcela da sociedade, normalmente nobres, intelectuais e filósofos. Esta talvez seja a primeira e mais longa etapa da história da educação.
  • 4. MÉTODO TRADICIONAL  A partir da Revolução Industrial, as exigências do mercado de trabalho induziu o reconhecimento da educação como direito de todo cidadão e foi preciso criar um novo sistema. O mundo passava por um drástico processo de transformação, exigindo uma nova escola, capaz de introduzir o ensino técnico e profissional, de modo a garantir a mão de obra qualificada para atuar em favor do crescimento da indústria. A partir daí surgiu a educação 2.0, que trouxe modelos teóricos de educação, centrada na possibilidade de um único professor ensinar dezenas de alunos ao mesmo tempo e que trouxe as mesmas características observadas na produção industrial: tarefas repetitivas e mecânicas.
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  • 7. MÉTODO TRADICIONAL  A linha tradicional de ensino teve a sua origem no século XVIII, a partir do Iluminismo. O objetivo principal era universalizar o acesso do indivíduo ao conhecimento.  Possui um modelo firmado e certa resistência em aceitar inovações, e por isso foi considerada ultrapassada nas décadas de 1960 e 1970.  As escolas que adotam a linha tradicional acreditam que a formação de um aluno crítico e criativo depende justamente da bagagem de informação adquirida e do domínio dos conhecimentos consolidados.  Não há lugar para o aluno atuar, agir ou reagir de forma individual. Não existem atividades práticas que permitem aos alunos inquirir, criar e construir. Geralmente, as aulas são expositivas, com muita teoria e exercícios sistematizados para a memorização.
  • 8. MÉTODO TRADICIONAL  Baseia-se em uma relação geralmente rígida entre os professores e alunos. De modo que se entenda o docente como figura central do conhecimento, responsável por garantir a aprendizagem dos estudantes.  No método tradicional, o conteúdo ganha especial atenção, e a avaliação é uma grande preocupação das escolas e dos professores. Isso porque as provas e exercícios são utilizados para dar a nota e verificar o sucesso na aprendizagem da turma.  Esse é um método em que se utiliza pouco de estratégias variadas, ou métodos ativos. Por esse motivo, a visão tradicional de educação tem sido bastante questionada nos últimos anos, embora ainda seja a opção escolhida por vários profissionais e instituições.
  • 9. MÉTODO TRADICIONAL  A partir dos anos 90, começa-se a introduzir novas mídias na educação, como o computador e o quadro digital, além de iniciar-se uma relação diferente do aluno com a informação.  O conceito de protagonismo do aluno é o alicerce da educação 3.0, que abre caminho para uma mudança do paradigma educacional vigente. Nesse cenário, o estudante passa a protagonizar seu processo de aprendizagem, o que lhe permite participar de projetos que realmente despertem o seu interesse e fortaleçam a sua formação. Já o professor, muito mais do que detentor do conhecimento (que agora está disponível a um clique do mouse ou a um toque na tela), passa a ter a função de mediador desse conhecimento, auxiliando os alunos a saber buscá-lo, apreendê-lo e utilizá- lo. Quebra-se, com isso, a verticalidade do ensino em favor da horizontalidade, criando-se oportunidade para que o conhecimento possa ser construído coletivamente.
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  • 13. MÉTODO TRADICIONAL  No Brasil, ainda permeia esses três modelos educacionais. O termo educação 4.0,, novo, remete a uma nova era de aprendizagem baseada na inovação e no embasamento socioemocional e para cuja apropriação é preciso atitude e comprometimento por parte dos gestores.  O desenvolvimento da inteligência artificial, da realidade virtual, entre outras (que, seguramente, modificarão a maneira como se aprende), o grande desafio do setor educacional é de preparar-se para os novos tempos e saber que será preciso mudar suas velhas práticas, agregar processos novos para o que faz.
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  • 15. INSTALAÇÕES DA ESCOLA TRADICONAL (BRASIL)  Espaços monofuncionais (sala de aula, biblioteca, laboratório de informática, laboratório de química...) – não permitem atividades variadas;  Pouco preparadas para métodos ativos de ensino e aprendizagem;  Foco no conteúdo e avaliação;  Professor como responsável pelo processo como um todo e resultados;  Faltam recursos tecnológicos;  Estrutura curricular não flexível;  Estrutura de turmas não flexível;  Lazer e atividades de interação tidas como “extras”;
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  • 20. MÉTODO CONSTRUTIVISTA  O construtivismo é outro dos principais métodos pedagógicos que surgiram como alternativa à educação tradicional. Assim como a teoria de Paulo Freire, é a favor de que os alunos sejam autônomos e produzam conhecimento de maneira contextualizada, sem depender apenas da transmissão feita pelo professor.  O método construtivista tem como base autores internacionais, como os psicólogos Jean Piaget e Lev Vygotsky, que desenvolveram teorias que são muito úteis para a compreensão do desenvolvimento humano e da aprendizagem.  Uma ideia com a qual ambos concordam é que o conhecimento é adquirido na relação com as outras pessoas e com o mundo. Por isso, pedagogos e escolas que se guiam pelo construtivismo buscam estimular a interação entre os alunos e a realização de atividades em que eles são ativos na construção da própria aprendizagem.
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  • 25. MÉTODO FREIRIANO (CONSTRUTIVISMO CRÍTICO)  Paulo Freire foi um educador brasileiro que desenvolveu muitas críticas ao método tradicional de ensino. Sem dúvida, ele é uma das personalidades mais estudadas nos cursos de Pedagogia brasileiros.  Freire desenvolveu sua metodologia de ensino especificamente na alfabetização de adultos — tarefa que realizou na década de 1960, alcançando ótimos resultados. Alguns dos princípios de sua teoria são a autonomia e a priorização do senso crítico. Ele acreditava no ensino que partia da realidade das pessoas.  Freire a chamava a educação tradicional de “educação bancária”, por funcionar como um depósito de conhecimento que o professor do ensino básico fazia nos alunos. Ele, ao contrário, defendia que os saberes trazidos pelo estudante precisam ser valorizados.
  • 26. MÉTODO MONTESSORI  A teoria foi desenvolvida na Itália, pela médica Maria Montessori e também tem a autonomia como um dos elementos mais importantes da educação. Para ela, o objetivo dos adultos deve ser o de incentivar as crianças a aprenderem coisas por conta própria, desenvolvendo a criatividade e a independência.  O método defende que as crianças, desde bebês, tenham acesso ao mundo. Inclusive, as ideias da teoria têm sido utilizadas por muitos pais na criação de seus filhos. Um exemplo é colocar os objetos do quarto em alturas mais baixas, para que a criança consiga explorar o ambiente sozinha e fazer suas escolhas.  Na escola o método funciona de maneira semelhante. A orientação é que os ambientes sejam organizados de maneira segura e com materiais diversos, para que os alunos os explorem. O professor é um guia na construção de conhecimento, acompanhando as crianças e propondo desafios.
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  • 31. Escola Imagine Montessori / Gradolí & Sanz
  • 32. Escola Imagine Montessori / Gradolí & Sanz
  • 33. Escola Imagine Montessori / Gradolí & Sanz
  • 34. Escola Montessoriana Waalsdorp / De Zwarte Hond, Holanda
  • 35. Escola Montessoriana Waalsdorp / De Zwarte Hond, Holanda
  • 36. Escola Montessoriana Waalsdorp / De Zwarte Hond, Holanda
  • 37. MÉTODO WALDORF  O ponto central para a metodologia Waldorf é o desenvolvimento integral. Rudolf Steiner, o criador do método, considerou estudos da Antroposofia para defender conhecimentos pedagógicos que fossem além da visão limitada ao intelectual.  A proposta desse método é bastante diferente do ensino tradicional, até mesmo em relação ao currículo. A Pedagogia Waldorf questiona a organização das matérias em um currículo rígido e focado apenas nos conteúdos científicos. Em escolas guiadas por essa teoria, os componentes corporais, artísticos e filosóficos são igualmente importantes.  O currículo Waldorf inclui muitas atividades práticas e variados tipos de artes. O ensino da leitura e da escrita não é um dos focos desse método durante a pré-escola e os primeiros anos do ensino fundamental, pois se entende que a criança não está desenvolvendo apenas o cognitivo nessa fase.  O período escolar é pensado em ciclos de 7 anos, e os professores acompanham seus alunos por todo um ciclo. A avaliação é feita de maneira subjetiva, sem provas específicas, a partir do acompanhamento cotidiano realizado pelo docente.
  • 38. Escola Waldorf Casa das Estrelas / Salagnac Arquitectos, Costa Rica
  • 39. Escola Waldorf Casa das Estrelas / Salagnac Arquitectos, Costa Rica
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  • 43. MÉTODO PIKLER  O método ou abordagem Pikler é uma teoria pedagógica específica para o desenvolvimento de bebês — especialmente de zero aos três anos de idade. A responsável por desenvolver essa teoria foi Emmi Pikler, uma médica húngara que trabalhou em instituições de cuidado a bebês carentes.  Os pontos essenciais da teoria desenvolvida por Pikler foi a importância dos cuidados físicos e afetivos às crianças. Para ela, momentos como a troca de fraldas ou o banho são oportunidades importantes de vínculo com o adulto e também de aprendizagem.  Além disso, o método Pikler defende a autonomia desde bebês. Para a médica, os adultos tendem a fazer as coisas pelo bebê, mas deveriam fazer com ele. Ou seja, envolvê-los nas atividades, conversar sobre o que está sendo feito e incentivar a participação e a independência sempre.
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  • 46. LEITURAS COMPLEMENTARES  Artigo - Espaço e experiência no ambiente escolar: https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/21.244/7876  Artigo - Como a arquitetura pode contribuir com o ensino? https://www.archdaily.com.br/br/984095/como-a-arquitetura-pode-contribuir-com-o- ensino  Artigo - Projeto de escolas: a arquitetura como ferramenta educacional: https://www.archdaily.com.br/br/900627/projeto-de-escolas-a-arquitetura-como- ferramenta-educacional  Artigo - Escola Montessoriana Waalsdorp / De Zwarte Hond: https://www.archdaily.com.br/br/759921/escola-montessoriana-waalsdorp-de-zwarte- hond  Artigo - Escola Imagine Montessori / Gradolí & Sanz: https://www.archdaily.com.br/br/975299/escola-imagine-montessori-gradoli-and- sanz?ad_source=search&ad_medium=projects_tab