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ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM UNIDADES MATERNO INFANTIL: UNIDADE
NEONATAL
Danielle de Oliveira Carneiro
l- INTRODUÇÃO
A Unidade Neonatal é um espaço reservado para tratamento de prematuros e
de bebês que apresentam algum tipo de problema ao nascer. Nem sempre os bebês
internados nas Unidades neonatais estão doentes. Algumas vezes eles estão
apenas crescendo e se tornando aptos para respirar, sugar e deglutir. Este fato
necessita de um amadurecimento que só acontece por volta das 34-35 semanas de
idade gestacional.
O tratamento intensivo é, na maioria das vezes, indicado para bebês
prematuros – nascidos antes de 9 meses de gestação – ou de baixo peso – com
menos de 2,5 kg. Entretanto, qualquer recém-nascido pode precisar da UTI
Neonatal. Grande parte dos casos é de bebês com dificuldade respiratória.
Problemas cardíacos, icterícia ou cirurgias também podem exigir cuidados
intensivos.
O momento da alta depende de algumas condições fundamentais para o
bebê. As principais são: ter um peso em torno de 2 kg a 2,2 kg; idade gestacional
maior que 34 semanas; conseguir sugar toda a dieta; não estar dependente de
oxigênio; estar respirando sem dificuldade e estar há uma semana sem apneia.
A participação da mamãe é muito importante para o bebê! Nessa fase tão
delicada, o bebê precisa de todo carinho. A presença dos pais na UTI Neonatal é
fundamental. Cada vez que visitam o filho, conversam com ele ou trocam a sua
roupinha, estão contribuindo para que ele se recupere mais rápido.
Il- APARELHOS E EQUIPAMENTOS DA UNIDADE NEONATAL
Incubadora: É um aparelho que tenta imitar o útero materno, com temperatura
regulável, protegendo-o de infecções e ruídos.
Monitor: É um aparelho que monitoriza através de sensores, principalmente a
frequência cardíaca e a saturação do sangue.
Oxímetro de Pulso: Através de um pequeno sensor luminoso colocado
normalmente no pezinho, mede continuamente a oxigenação do sangue e assim
saber que a criança está precisando de oxigênio.
Ventilação Mecânica: É um aparelho complexo, que permite controlar várias
modalidades de respiração mecânica, necessitando para isso, de um tubo chamado
tubo oro traqueal, que é um tubo colocado na boca até a traqueia (TOT).
Tubo Oro Traqueal (TOT): É um tubo que é introduzido pela boca até a
traqueia, para criança que não tem condições de respirar sozinha.
Cpap Nasal: É um tipo de modalidade de ventilação mecânica, usado em
criança que conseguem respirar sozinha, mas ainda apresenta um pouco de
dificuldade.
Hood: É um tipo de capacete, onde a criança está respirando sozinha, porém
com necessidade de baixa concentração de oxigênio.
Sonda Nasogástrico ou Orogastrica: É uma sonda que é colocado no nariz ou
na boca, e que vai até o estômago, e que serve para verificar o conteúdo do
estômago do bebe, e para iniciar de maneira lenta a dieta.
Acessos Venosos: Podem ser periféricas (veias superficiais) e profundas (picc
cateter central de inserção periférica e dissecção venosa).
Bomba de Infusão Continua: É um aparelho que serve para administrar
medicação em um tempo e volume controlado.
III- ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NA UNIDADE NEONATAL
Supervisionar e coordenar a equipe de enfermagem; Assistir diretamente o
paciente grave e com risco de vida; Elaborar escala diária de trabalho; Elaborar
escala mensal; Supervisionar direta do cuidado de enfermagem; Coordenar a equipe
multidisciplinar; Planejar e executar a assistência ao recém-nascido.
Capacitar a equipe de enfermagem; Realizar passagem de plantão; Realizar o
histórico de enfermagem, evolução diária do paciente, diagnóstico e prescrição de
enfermagem de todos os pacientes; Garantir a implementação do SAE na unidade
através de supervisão direta; Assistir a família do paciente; Avaliar a assistência de
enfermagem; Avaliar periodicamente a equipe de enfermagem; Liderar equipe.
Realizar admissão e alta de pacientes; Promover a integração da família com
a equipe multidisciplinar; Estimular o vínculo mãe-filho/pai-filho; Estimular método
canguru para recém-nascidos; Estimular a mãe a realizar ordenha de leite durante o
período de internação; Orientar família e visitantes sobre a rotina da Unidade
Neonatal.
Passar cateter percutâneo; Passar sonda nasoenteral; Controlar
psicotrópicos; Controlar o carro de reanimação; Promover o auxílio em
procedimentos realizados em pacientes graves; Ter preparo e conhecimento para o
enfrentamento de intercorrências durante o plantão; Prever e prover materiais
necessários; Montar de circuito de ventilação mecânica; Acompanhar pacientes
graves, na remoção para a realização de exames dentro e fora do ambiente
hospitalar; Utilizar recursos disponíveis na unidade para prover assistência de
enfermagem completa, eficiente, rápida e humanizada a todos os pacientes e
familiares; Realizar coleta de exames, quando necessário; Prover cuidados de
enfermagem de maior complexidade técnica; Tomar decisão de forma rápida.
IV- PROCEDIMENTO DE ENFERMAGEM NA UNIDADE NEONATAL
Admissão na Unidade Neonatal: Consiste em receber o RN que apresentar
dificuldades para adaptar se à vida extrauterina ou patologias que interfiram em sua
sobrevida no primeiro mês. O trabalho em equipe é de extrema importância devido
aos cuidados e às intervenções que levam à estabilidade do RN. Material:
incubadora ou berço aquecido, balança, fonte de oxigênio, fonte de aspiração,
monitor cardíaco e oxímetro de pulso, eletrodos, respirador, bomba infusora, fita
métrica, termômetro, estetoscópio, material para intubação orotraqueal, material
para sondagem gástrica, material para punção venosa e fita de teste para glicose
periférica.
Verificação dos Sinais Vitais: Os sinais vitais correspondem à verificação da
temperatura, respiração, pressão arterial (PA) e frequência cardíaca. Na unidade de
alto risco, a verificação dos sinais vitais deve ser feita a cada 4 h, e a PA a cada 6
horas ou de acordo com a necessidade do RN. Na unidade intermediária, deverão
ser verificados a cada 6 horas. Os sinais vitais devem ser checados mesmo nos RNs
monitorizados, e de preferências sincronizadas com outros procedimentos
necessários, evitando o manuseio excessivo do bebê. Adotar a política do mínimo
toque traz conforto para o bebê, melhorando seu padrão de sono e seu prognóstico.
Objetivo: possibilita a detecção de qualquer alteração do quadro. Material: deve ser
de uso individualizado. Quando não for possível, antes de utilizar o material em outro
RN, devemos fazer uma desinfecção com álcool a 70%, friccionando com algodão
por três vezes ou utilizando álcool iodado a 1%.
Higiene do Recém-Nascido: Consiste em promover a higiene e a proteção da
pele, a profilaxia das infecções, ativar a circulação, proporcionar conforto e bem-
estar ao RN. Devemos considerar o estado clínico do bebê antes de um manuseio
de higiene, que pode ser excessivo. Devemos evitar a retirada do vérnix do bebê
logo no primeiro dia. Estudos recentes demonstram que, embora o banho com
esponja não modifique os sinais vitais de prematuros estáveis, exceto pelo aumento
da frequência cardíaca, também não protege a pele do prematuro contra infecções.
Portanto, banhos frequentes não trazem benefícios bem estabelecidos para os
prematuros. Material: bolas de algodão, dois lençóis, luvas de procedimento,
cotonete, sabonete neutro, água morna, papel toalha, uma fralda descartável, uma
fralda de pano e roupas para o bebê. No caso de bebês filhos de portadoras de
hepatite ou Aids, todo o sangue deve ser retirado da pele o mais rapidamente
possível.
Aspiração de Cânula Endotraqueal: Tem por finalidade favorecer a adequada
oxigenação de RNs intubados, mantendo a cânula pérvia sem traumatizar a mucosa
traqueal. O executor deve ser habilidoso no procedimento devido ao potencial de
complicações que podem advir e que podem ser fatais ao RN e/ou aumentar a
morbidade neonatal. A avaliação da necessidade de aspiração do tubo deve ser
individualizada e pode ser determinada por alterações da ausculta pulmonar,
flutuações na oxigenação (saturação de hemoglobina) ou aumento dos níveis de
PaC02. Em geral, são necessárias duas pessoas para realizar esse procedimento.
Material: cateter de aspiração, estetoscópio neonatal, luva estéril, seringa de 1 ml,
ampola de soro fisiológico 0,9% e borracha de extensão com orifício na extremidade.
Punção Venosa: Visa a proporcionar um acesso venoso para a administração
de fluidos e medicamentos. Material: bolas de algodão, álcool a 70% ou PVPI,
dispositivo intravascular, seringa de 1 ou 3 ml, água destilada e curativo transparente
(de preferência).Obs.: Medidas de alívio de dor devem ser utilizadas durante
punções venosas.
Inserção do Cateter Epicutâneo: Consiste na inserção, por um profissional
habilitado, de um cateter epicutâneo em veia central por acesso periférico. O cateter
deve ser preferencialmente de silicone, radiopaco, com ou sem guia. Indicado para
RNs prematuros extremos, RNs em uso de NFT ou HV por tempo prolongado e com
manuseio restrito. Objetivo: evitar a prática de dissecção venosa e punções venosas
de repetição. Veias Utilizadas: basílica, cefálica, safena, jugular externa e temporal.
Contra-Indicação: infecção de pele. Material: cateter epicutâneo, bandeja de
procedimento (duas cubas redondas para soluções, uma pinça anatômica, uma
tesoura pequena, gaze, um campo simples, um campo fenestrado, palitos cobertos),
gorro e máscara, dois capotes estéreis, três pares de luvas estéreis, álcool 70% +
PVPI tópico 1 % , soro fisiológico, curativo transparente, fita métrica (pode estar
incluída no kit do cateter), uma seringa 10 ml e duas escovas com degermante.
Preparo e Administração de Medicação: Antes do preparo de qualquer
medicamento, o nome do RN, a dose prescrita, a via de administração, o prazo de
validade do medicamento e a estabilidade após reconstituição deverão ser checados
na prescrição do dia. O executor deverá estar paramentado adequadamente com
gorro, máscara e luvas estéreis. As medicações devem ser preparadas em local
previamente desinfetado e específico para tal fim; utilizar técnica asséptica e
material estéril para evitar riscos desnecessários para o bebê.
Métodos de Administração de Medicação:
Via oral: a absorção é intestinal. Os medicamentos podem ser administrados
através da boca em bebês com boa sucção e deglutição, ou via sonda gástrica.
Deve ser evitada quando o bebê não tolera alimentação, regurgita ou requer
aspiração gástrica intermitente. É preciso estar atento, pois algumas medicações
devem ser administradas com o estômago vazio enquanto outras podem ser
misturadas ao leite. É importante evitar medicações com sabor desagradável, pelo
risco de regurgitação e broncoaspiração.
Via endovenosa: introdução direta na corrente sanguínea para ação imediata.
Observar, pois algumas medicações precisam ser diluídas para serem infundidas,
como é o caso da Vancomicina, da Amicacina endovenosa e outras.
Via intramuscular: a absorção é mais lenta que a endovenosa. O músculo
utilizado para esse fim é o vasto lateral da coxa. É importante alternar o local de
administração. O volume não deverá ultrapassar 0,25 ml em RN < 1.000 g e 0,5 ml
em RN > 1.000 g.
Via retal: utilizada para a administração de supositórios, a fim de favorecer a
evacuação, ou com fim terapêutico, para introduzir medicamentos específicos.
Via subcutânea: a solução injetada deve ser isotônica e o volume máximo não
pode ultrapassar 0,1 ml. Os locais adequados são a face externa lateral da coxa e a
parede abdominal. Antes de administrar qualquer medicação, devemos verificar a
regra básica: nome do medicamento; validade do medicamento; dose prescrita; via
de administração; horário; identificação do RN.
Administração de Hemoderivados: Consiste na instalação de sangue e
derivados, com a finalidade de: repor perdas hemorrágicas concomitantemente ao
aumento da volemia; aumentar a capacidade carregadora de oxigênio como na
correção da anemia; repor fatores de coagulação; manter o nível hemostático nas
trombocitopenias. Material: bolas de algodão, álcool a 70%, dispositivo intravascular,
seringa de 1 ou 3 ml, água destilada, micropore ou esparadrapo e hemoderivado
fracionado conforme prescrição. Obs.: Os hemoderivados devem ser instalados
imediatamente após a chegada no setor, para não ocorrer prejuízo de seus
componentes. Para melhor aproveitamento do hemoderivado, recomendamos que a
infusão dure no máximo quatro horas.
Sondagem Gástrica: Consiste na passagem de um cateter de material
plástico, passado por via oral ou nasal, sendo posicionado na parte superior do
estômago. Objetivo: esvaziamento de gases ou resíduos do estômago. Também é
utilizada na alimentação do RN impossibilitado de ser amamentado por via oral,
devido à imaturidade ou incapacidade de sucção ou deglutição. Material: sonda
gástrica curta (número 6 ou 8), seringa de 3 ml, esparadrapo, luva de procedimento
e linha ou fio de sutura.
Administração de Dietas: Visa a suprir as necessidades alimentares do RN
impossibilitado de ser amamentado devido à imaturidade ou incapacidade de sucção
ou deglutição.
Alimentação por Sonda Gástrica (GAVAGEM): Técnica de administração de
dieta utilizando a força da gravidade. Material: seringa de 10 ml ou 20 ml para
oferecer a dieta, leite à temperatura ambiente, luva de procedimento e seringa de 3
ml com 1 ml de água destilada para lavar a sonda após a gavagem.
Gastróclise: Refere-se à introdução de alimentos em um tempo maior ou igual
a uma hora, através de bomba infusora ou gota a gota por equipo. Objetivo: utilizada
somente em casos especiais, quando os RNs não toleram a gavagem simples, em
RNs em ventilação mecânica, RNs muito pequenos com peso inferior a 1 kg que não
toleram grandes volumes ou RNs que apresentam refluxo gastroesofágico. É
considerado um método não-fisiológico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tendo o recém-nascido como foco do cuidado, as necessidades da família,
muitas vezes, permanecem desconhecidas e pouco assistidas pela enfermagem.
Esse paradigma dominante pode ser modificado baseado na realização de um
cuidado holístico, trazendo mudanças no enfoque assistencial à saúde.
A equipe de enfermagem deve estar preparada e sensibilizada para realizar
um contato primário que possa oferecer apoio, minimizando o medo e a ansiedade
da família.
Partindo desse princípio, a enfermagem poderá criar vínculo de confiança e
aproximação para poder conhecer suas necessidades e também atendê-las no
decorrer da internação. As ações devem ser planejadas e sistematizadas,
envolvendo a família no cuidado à criança, discutindo a melhor forma de se prestar a
assistência, motivando e incentivando a interação mãe e RN.
Nesse contexto, cabe lembrar que a família tem amparo legal de ser
informada das condições de saúde de seu filho, como também de participar e
acompanhar ativamente o processo.
Por isso, acredita-se que a conscientização dos profissionais de saúde
referente às necessidades da família do neonato seja um passo importante para a
realização de futuros projetos, pois a família também é foco do cuidado.
REFERÊNCIAS
http://www.hospitalviladaserra.com.br/uti-neonatal-principais-duvidas
http://utiinfantil.com.br/utineonatal/aparelhos
http://enfermagememevidencia.com.br/atribuicoes-da-enfermeira-em-uti-
neonatal/
http://books.scielo.org/id/wcgvd/pdf/moreira-9788575412374-04.pdf
https://sobep.org.br/revista/component/zine/article/108-assistencia-de-
enfermagem-famlia-em-unidade-de-tratamento-intensivo-neonatal-um-estudo-
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Atuação do enfermeiro em unidade neonatal

  • 1. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM UNIDADES MATERNO INFANTIL: UNIDADE NEONATAL Danielle de Oliveira Carneiro l- INTRODUÇÃO A Unidade Neonatal é um espaço reservado para tratamento de prematuros e de bebês que apresentam algum tipo de problema ao nascer. Nem sempre os bebês internados nas Unidades neonatais estão doentes. Algumas vezes eles estão apenas crescendo e se tornando aptos para respirar, sugar e deglutir. Este fato necessita de um amadurecimento que só acontece por volta das 34-35 semanas de idade gestacional. O tratamento intensivo é, na maioria das vezes, indicado para bebês prematuros – nascidos antes de 9 meses de gestação – ou de baixo peso – com menos de 2,5 kg. Entretanto, qualquer recém-nascido pode precisar da UTI Neonatal. Grande parte dos casos é de bebês com dificuldade respiratória. Problemas cardíacos, icterícia ou cirurgias também podem exigir cuidados intensivos. O momento da alta depende de algumas condições fundamentais para o bebê. As principais são: ter um peso em torno de 2 kg a 2,2 kg; idade gestacional maior que 34 semanas; conseguir sugar toda a dieta; não estar dependente de oxigênio; estar respirando sem dificuldade e estar há uma semana sem apneia. A participação da mamãe é muito importante para o bebê! Nessa fase tão delicada, o bebê precisa de todo carinho. A presença dos pais na UTI Neonatal é fundamental. Cada vez que visitam o filho, conversam com ele ou trocam a sua roupinha, estão contribuindo para que ele se recupere mais rápido. Il- APARELHOS E EQUIPAMENTOS DA UNIDADE NEONATAL Incubadora: É um aparelho que tenta imitar o útero materno, com temperatura regulável, protegendo-o de infecções e ruídos. Monitor: É um aparelho que monitoriza através de sensores, principalmente a frequência cardíaca e a saturação do sangue. Oxímetro de Pulso: Através de um pequeno sensor luminoso colocado normalmente no pezinho, mede continuamente a oxigenação do sangue e assim saber que a criança está precisando de oxigênio.
  • 2. Ventilação Mecânica: É um aparelho complexo, que permite controlar várias modalidades de respiração mecânica, necessitando para isso, de um tubo chamado tubo oro traqueal, que é um tubo colocado na boca até a traqueia (TOT). Tubo Oro Traqueal (TOT): É um tubo que é introduzido pela boca até a traqueia, para criança que não tem condições de respirar sozinha. Cpap Nasal: É um tipo de modalidade de ventilação mecânica, usado em criança que conseguem respirar sozinha, mas ainda apresenta um pouco de dificuldade. Hood: É um tipo de capacete, onde a criança está respirando sozinha, porém com necessidade de baixa concentração de oxigênio. Sonda Nasogástrico ou Orogastrica: É uma sonda que é colocado no nariz ou na boca, e que vai até o estômago, e que serve para verificar o conteúdo do estômago do bebe, e para iniciar de maneira lenta a dieta. Acessos Venosos: Podem ser periféricas (veias superficiais) e profundas (picc cateter central de inserção periférica e dissecção venosa). Bomba de Infusão Continua: É um aparelho que serve para administrar medicação em um tempo e volume controlado. III- ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NA UNIDADE NEONATAL Supervisionar e coordenar a equipe de enfermagem; Assistir diretamente o paciente grave e com risco de vida; Elaborar escala diária de trabalho; Elaborar escala mensal; Supervisionar direta do cuidado de enfermagem; Coordenar a equipe multidisciplinar; Planejar e executar a assistência ao recém-nascido. Capacitar a equipe de enfermagem; Realizar passagem de plantão; Realizar o histórico de enfermagem, evolução diária do paciente, diagnóstico e prescrição de enfermagem de todos os pacientes; Garantir a implementação do SAE na unidade através de supervisão direta; Assistir a família do paciente; Avaliar a assistência de enfermagem; Avaliar periodicamente a equipe de enfermagem; Liderar equipe. Realizar admissão e alta de pacientes; Promover a integração da família com a equipe multidisciplinar; Estimular o vínculo mãe-filho/pai-filho; Estimular método canguru para recém-nascidos; Estimular a mãe a realizar ordenha de leite durante o período de internação; Orientar família e visitantes sobre a rotina da Unidade Neonatal. Passar cateter percutâneo; Passar sonda nasoenteral; Controlar psicotrópicos; Controlar o carro de reanimação; Promover o auxílio em procedimentos realizados em pacientes graves; Ter preparo e conhecimento para o
  • 3. enfrentamento de intercorrências durante o plantão; Prever e prover materiais necessários; Montar de circuito de ventilação mecânica; Acompanhar pacientes graves, na remoção para a realização de exames dentro e fora do ambiente hospitalar; Utilizar recursos disponíveis na unidade para prover assistência de enfermagem completa, eficiente, rápida e humanizada a todos os pacientes e familiares; Realizar coleta de exames, quando necessário; Prover cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica; Tomar decisão de forma rápida. IV- PROCEDIMENTO DE ENFERMAGEM NA UNIDADE NEONATAL Admissão na Unidade Neonatal: Consiste em receber o RN que apresentar dificuldades para adaptar se à vida extrauterina ou patologias que interfiram em sua sobrevida no primeiro mês. O trabalho em equipe é de extrema importância devido aos cuidados e às intervenções que levam à estabilidade do RN. Material: incubadora ou berço aquecido, balança, fonte de oxigênio, fonte de aspiração, monitor cardíaco e oxímetro de pulso, eletrodos, respirador, bomba infusora, fita métrica, termômetro, estetoscópio, material para intubação orotraqueal, material para sondagem gástrica, material para punção venosa e fita de teste para glicose periférica. Verificação dos Sinais Vitais: Os sinais vitais correspondem à verificação da temperatura, respiração, pressão arterial (PA) e frequência cardíaca. Na unidade de alto risco, a verificação dos sinais vitais deve ser feita a cada 4 h, e a PA a cada 6 horas ou de acordo com a necessidade do RN. Na unidade intermediária, deverão ser verificados a cada 6 horas. Os sinais vitais devem ser checados mesmo nos RNs monitorizados, e de preferências sincronizadas com outros procedimentos necessários, evitando o manuseio excessivo do bebê. Adotar a política do mínimo toque traz conforto para o bebê, melhorando seu padrão de sono e seu prognóstico. Objetivo: possibilita a detecção de qualquer alteração do quadro. Material: deve ser de uso individualizado. Quando não for possível, antes de utilizar o material em outro RN, devemos fazer uma desinfecção com álcool a 70%, friccionando com algodão por três vezes ou utilizando álcool iodado a 1%. Higiene do Recém-Nascido: Consiste em promover a higiene e a proteção da pele, a profilaxia das infecções, ativar a circulação, proporcionar conforto e bem- estar ao RN. Devemos considerar o estado clínico do bebê antes de um manuseio de higiene, que pode ser excessivo. Devemos evitar a retirada do vérnix do bebê logo no primeiro dia. Estudos recentes demonstram que, embora o banho com esponja não modifique os sinais vitais de prematuros estáveis, exceto pelo aumento
  • 4. da frequência cardíaca, também não protege a pele do prematuro contra infecções. Portanto, banhos frequentes não trazem benefícios bem estabelecidos para os prematuros. Material: bolas de algodão, dois lençóis, luvas de procedimento, cotonete, sabonete neutro, água morna, papel toalha, uma fralda descartável, uma fralda de pano e roupas para o bebê. No caso de bebês filhos de portadoras de hepatite ou Aids, todo o sangue deve ser retirado da pele o mais rapidamente possível. Aspiração de Cânula Endotraqueal: Tem por finalidade favorecer a adequada oxigenação de RNs intubados, mantendo a cânula pérvia sem traumatizar a mucosa traqueal. O executor deve ser habilidoso no procedimento devido ao potencial de complicações que podem advir e que podem ser fatais ao RN e/ou aumentar a morbidade neonatal. A avaliação da necessidade de aspiração do tubo deve ser individualizada e pode ser determinada por alterações da ausculta pulmonar, flutuações na oxigenação (saturação de hemoglobina) ou aumento dos níveis de PaC02. Em geral, são necessárias duas pessoas para realizar esse procedimento. Material: cateter de aspiração, estetoscópio neonatal, luva estéril, seringa de 1 ml, ampola de soro fisiológico 0,9% e borracha de extensão com orifício na extremidade. Punção Venosa: Visa a proporcionar um acesso venoso para a administração de fluidos e medicamentos. Material: bolas de algodão, álcool a 70% ou PVPI, dispositivo intravascular, seringa de 1 ou 3 ml, água destilada e curativo transparente (de preferência).Obs.: Medidas de alívio de dor devem ser utilizadas durante punções venosas. Inserção do Cateter Epicutâneo: Consiste na inserção, por um profissional habilitado, de um cateter epicutâneo em veia central por acesso periférico. O cateter deve ser preferencialmente de silicone, radiopaco, com ou sem guia. Indicado para RNs prematuros extremos, RNs em uso de NFT ou HV por tempo prolongado e com manuseio restrito. Objetivo: evitar a prática de dissecção venosa e punções venosas de repetição. Veias Utilizadas: basílica, cefálica, safena, jugular externa e temporal. Contra-Indicação: infecção de pele. Material: cateter epicutâneo, bandeja de procedimento (duas cubas redondas para soluções, uma pinça anatômica, uma tesoura pequena, gaze, um campo simples, um campo fenestrado, palitos cobertos), gorro e máscara, dois capotes estéreis, três pares de luvas estéreis, álcool 70% + PVPI tópico 1 % , soro fisiológico, curativo transparente, fita métrica (pode estar incluída no kit do cateter), uma seringa 10 ml e duas escovas com degermante.
  • 5. Preparo e Administração de Medicação: Antes do preparo de qualquer medicamento, o nome do RN, a dose prescrita, a via de administração, o prazo de validade do medicamento e a estabilidade após reconstituição deverão ser checados na prescrição do dia. O executor deverá estar paramentado adequadamente com gorro, máscara e luvas estéreis. As medicações devem ser preparadas em local previamente desinfetado e específico para tal fim; utilizar técnica asséptica e material estéril para evitar riscos desnecessários para o bebê. Métodos de Administração de Medicação: Via oral: a absorção é intestinal. Os medicamentos podem ser administrados através da boca em bebês com boa sucção e deglutição, ou via sonda gástrica. Deve ser evitada quando o bebê não tolera alimentação, regurgita ou requer aspiração gástrica intermitente. É preciso estar atento, pois algumas medicações devem ser administradas com o estômago vazio enquanto outras podem ser misturadas ao leite. É importante evitar medicações com sabor desagradável, pelo risco de regurgitação e broncoaspiração. Via endovenosa: introdução direta na corrente sanguínea para ação imediata. Observar, pois algumas medicações precisam ser diluídas para serem infundidas, como é o caso da Vancomicina, da Amicacina endovenosa e outras. Via intramuscular: a absorção é mais lenta que a endovenosa. O músculo utilizado para esse fim é o vasto lateral da coxa. É importante alternar o local de administração. O volume não deverá ultrapassar 0,25 ml em RN < 1.000 g e 0,5 ml em RN > 1.000 g. Via retal: utilizada para a administração de supositórios, a fim de favorecer a evacuação, ou com fim terapêutico, para introduzir medicamentos específicos. Via subcutânea: a solução injetada deve ser isotônica e o volume máximo não pode ultrapassar 0,1 ml. Os locais adequados são a face externa lateral da coxa e a parede abdominal. Antes de administrar qualquer medicação, devemos verificar a regra básica: nome do medicamento; validade do medicamento; dose prescrita; via de administração; horário; identificação do RN. Administração de Hemoderivados: Consiste na instalação de sangue e derivados, com a finalidade de: repor perdas hemorrágicas concomitantemente ao aumento da volemia; aumentar a capacidade carregadora de oxigênio como na correção da anemia; repor fatores de coagulação; manter o nível hemostático nas trombocitopenias. Material: bolas de algodão, álcool a 70%, dispositivo intravascular, seringa de 1 ou 3 ml, água destilada, micropore ou esparadrapo e hemoderivado
  • 6. fracionado conforme prescrição. Obs.: Os hemoderivados devem ser instalados imediatamente após a chegada no setor, para não ocorrer prejuízo de seus componentes. Para melhor aproveitamento do hemoderivado, recomendamos que a infusão dure no máximo quatro horas. Sondagem Gástrica: Consiste na passagem de um cateter de material plástico, passado por via oral ou nasal, sendo posicionado na parte superior do estômago. Objetivo: esvaziamento de gases ou resíduos do estômago. Também é utilizada na alimentação do RN impossibilitado de ser amamentado por via oral, devido à imaturidade ou incapacidade de sucção ou deglutição. Material: sonda gástrica curta (número 6 ou 8), seringa de 3 ml, esparadrapo, luva de procedimento e linha ou fio de sutura. Administração de Dietas: Visa a suprir as necessidades alimentares do RN impossibilitado de ser amamentado devido à imaturidade ou incapacidade de sucção ou deglutição. Alimentação por Sonda Gástrica (GAVAGEM): Técnica de administração de dieta utilizando a força da gravidade. Material: seringa de 10 ml ou 20 ml para oferecer a dieta, leite à temperatura ambiente, luva de procedimento e seringa de 3 ml com 1 ml de água destilada para lavar a sonda após a gavagem. Gastróclise: Refere-se à introdução de alimentos em um tempo maior ou igual a uma hora, através de bomba infusora ou gota a gota por equipo. Objetivo: utilizada somente em casos especiais, quando os RNs não toleram a gavagem simples, em RNs em ventilação mecânica, RNs muito pequenos com peso inferior a 1 kg que não toleram grandes volumes ou RNs que apresentam refluxo gastroesofágico. É considerado um método não-fisiológico. CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendo o recém-nascido como foco do cuidado, as necessidades da família, muitas vezes, permanecem desconhecidas e pouco assistidas pela enfermagem. Esse paradigma dominante pode ser modificado baseado na realização de um cuidado holístico, trazendo mudanças no enfoque assistencial à saúde. A equipe de enfermagem deve estar preparada e sensibilizada para realizar um contato primário que possa oferecer apoio, minimizando o medo e a ansiedade da família. Partindo desse princípio, a enfermagem poderá criar vínculo de confiança e aproximação para poder conhecer suas necessidades e também atendê-las no decorrer da internação. As ações devem ser planejadas e sistematizadas,
  • 7. envolvendo a família no cuidado à criança, discutindo a melhor forma de se prestar a assistência, motivando e incentivando a interação mãe e RN. Nesse contexto, cabe lembrar que a família tem amparo legal de ser informada das condições de saúde de seu filho, como também de participar e acompanhar ativamente o processo. Por isso, acredita-se que a conscientização dos profissionais de saúde referente às necessidades da família do neonato seja um passo importante para a realização de futuros projetos, pois a família também é foco do cuidado. REFERÊNCIAS http://www.hospitalviladaserra.com.br/uti-neonatal-principais-duvidas http://utiinfantil.com.br/utineonatal/aparelhos http://enfermagememevidencia.com.br/atribuicoes-da-enfermeira-em-uti- neonatal/ http://books.scielo.org/id/wcgvd/pdf/moreira-9788575412374-04.pdf https://sobep.org.br/revista/component/zine/article/108-assistencia-de- enfermagem-famlia-em-unidade-de-tratamento-intensivo-neonatal-um-estudo- de-revisao-da-literatura.html